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30-10-925 [Ol[ff ÕU ARAlf II.DONO 75, Rua· d.o Dlsrro de' No tlcf11 1 75 ( Ao la do da anlira f armacia Jara} TELEFONE C. 642 A. NOSSA. INICIATIVA REUNIU na n oss a redacção a da Fe sta dJJ s Mercatl os No cD iario de Lisboa• reuniram as Comis· Centra l e Co missão Executiva das Fes· tes, Eob a presid eoc ia c!o sr. Fernão Pi res, vereado r municipa l e p residente de um• das comissões, tendo assistido g rande oomero dos seus componentes . DIARIO DE LISBOA que ha sobre a renuncia do cltef e d.o Estado ' e quais são o itos d go e no A hora tardia a que acabará a reuo iãii não nos permite dar deseovnlvimeoto de q uanto se passou. Os presentes regosijaram com o Aceotuemo · lo desde já: oÓJ o governo no caso do pedi do de recuncia se nito import an te dos tra ba lhos, ap rovaram neste ponto pela necessidade que temos de ' t ransf r mar em rellliuade? votos de louvor á imprensa, á vereação, ao elucidar e informar os nossos le itores. Já vimoll indicado, e até como firme, o pro · sr. governador civil, áos artistas e elementos Nem, corno se diz em lin2uagem de pro6s - posito do sr. dr. Do mingos Pe reira em se de · que tra balhavam d e1interessadamente pare são, levantamos a lebre, nem temos a mais li· m1tir. Foi esse, na verdade, o seu primeiro que as festas obtivessem o maior brilhantismo, geira sor.:bra de responsabilidade no que, io· pem1ameuto. e confirmar am a resolução tomada ha mês e fel izmente, se está passando. Mas depois vem a a pon der ação, a meio, de ap licar as r eceitu liquidas das fes· Um facto ha, porém, indiscutí vel e gra vis· c1lma. E começou de se considerar toda a tas á bencficeocia da cidade. simo: o sr. Presi dente da Republica mamfes· i mportancia, toda a gravidade que para a vid a T odu as contu serão pub lfoadas, logo que tou, mais uma vez, o propos ito de renunc iar da Repub fica rep resentaria a 1imu ltanc idade estejam liquidadas receitas que ainda ha e ao seu eleva do Tem para isso S . Ex. ª1 das duas crises : a do ministerio e a do Chefe cobrar e despesas que ainda hs a satisfa?e r. pondcrosos motivo s; motivos de ordem mo· do Esta do. A comi;;são central aprovou a resoluç ão de :ral e política, talve1; mas, sobretudo, motivos Procurou· se uma solução legal, coastitucio· realizar, ámaohã, no cD ierio de Lisbo a• a dis· de saude, a que é neces sario atender e qu e é oa l, uma solução capaz, emfim, de corrcspon· tribuição de prcm 1o s. preciso tomar na devida conta . Este o focto. l der á gr avida :J e do momento. Toda a di!cu ssão , mais ou menos fac ci osa, Até que ponto obril!' • , preguntou se, o pe· Arnaldo Garcez mais ou menos impcrtí oent" que á volta dete dido de reaum:ia, que está redigi do e uos se faça não int ere ssa o pa is, não interessa a 1 termos precirns em que o foi a quel e oufro he Republica. Ning uem ha, decerto, desco nhecedor tempo apresentado pelo sr. Te ixeira Gomes? ... dos valiosos dotes qu e concorrem na pe ssoo, Te m·se pos to a correr o boato, .., vimo ·lo do pr imeiro magist rado da nsção, q ue possa até em letr a redonda, de que esse pedido im· consi de rar meno s rszo 11v cis ou injustos os plica a reun ião imediat a do Congresso da Re· e o primei ro r etrato da Rainha O nosso antigo ca:uarada de impr ensa, fo . tografo·a r tista, primei ro premio da Exposição de Leipzig, em 1914, acluslm e nte est abelecido -e por muito anos seja-na ma Garrett-foi o nosso pr imeiro colabora dor fotogra lico-e desinteressado. Não cobrou um real. O retnto da Rainha, lida Fernand es, foi por ele tira do, de imp revi9to, no Merca do -do Cais da Vis· condessa. E' cheio de n aturalidade. A Rainha de hoje -mal imaginava então a que termos havia de chegar a sua <realesa popular>. Lembrando hoje Arnaldo G arcez, que é t ão quanto desinter - enado, cumprim os um dever de c.s maradas e de amigos. l'monsto Pina Foram, como tenta v ez lemos dit o, da au· to ria do grande a rt is ta sr. A ugus to Pi na as ma ravilhosu decorações e o plano de il umina ções do mercado da Pra ça da Fig ueira. O seu. talento e o seu e sforç o foram mai s uma vez postos á prova, e o Diario de L isbo 11, pela Comissão, regi 1ta o facto, com de sva ne· cimento. SOBRE LISBOA motivo 9 por ele invocados. publica. O que coo ve m, e isso acentua · o toda a im· Não o pensa assim o governo. E p.ra isso prensa é es cl ar ecer o cgacb is• pol!tico ci nge· se á i nterp r eta ção rig orosa do art. 12. 0 tecido á volta da anun ciada vac at ura da pre · do estatuto fuo dameu t1 l, sideocia, organizando e p reparan do as condi· cO Co ngresso poderá ser convocado ex çõ es em que a vida do reg ime tem de co nti· traordinariarr.ente, pela qua rta parte dos seus nuar a fazer·se normalmente, regul a rmente. membros ou Poder E:i.: ec ut i vo .> * * * E só, acr escent emos por qualquer Est e, podemos ass egur á- lo, é tambem o cri· destas eotida dfls. Ora o documento de reouo · te rio do g overno. E', igualment e, o criterio do eia irá c ;i ír nas mãos do presidente do Se· seu ilustre presidente . O sr. dr. Domingos nado. E este -uã-o t em a faculdade de fazer Pe reira, que, sem favor, pode considerar -se reunir o Parlame nto . Não o fará reu nir tam· uma alta figura do tem feito t od os os bem, as nossas informaçõ.es, o go · esforços para at en uar e dim inui r a gra vidade veroo. Resta a solução de caas.egu'r o numero da situação que procura cr iar -se. de as• Ín aturas equivalen te á qua rt a parte do P ar a o ba sta hi st or iar faci:os numero d" que an :l am um pouco fora do conhecime nto . o e nove. E onde estão os publico e que muito <movem soneg ar, até para m_ncoon ta e .no''.ª dep utados e jus t ificação de toe.l os os or gãos joroalist i coP di sp ostos a a ss111ar uma . convoc ato r ta que do assunto se têm ocupa do. a cto , ap enas toma ri am f!' respon- Foi ba ce rca de qu inze dias que surgiram sa b1lrd ad o e& qu e rda e um crs boa tos de crise preeidencial. O nosso jor· ou out ro rndep e nd e ut e ou nm1(l:O d? sr. n1l de 20 tratava o caso com a ma ior largue· d'.: . Ah·aro de E isso iunto s.a e imparcialidade, apontando factos e ind i· n_ au soma, om c ir cuns t ancia n e.nh.u.ma , vai haver viagens aereas para parti• caodo hi poteses. Nessa altura, o presidente crncoenta e no rn nomes. . . culares do miol st-erio fa lou largamente com 0 vene· O s-e o p_efüdo de raodo Chefe do Estado, mostrando lhe todos renuncia, n esse a ve ri fic ar -se, nao reun1- 0 governo · autorisoa 11 Empreza Tecoica na 1 d os inconvenientes, e são muitos, que da re· · . n ustrial e re.aliz:ar, com viagens auneis imediatamente derivariam. E agora pn,rngr afo 2.º aerea11 sobre Lisboa, com o avião comerc ia l 0 rt 38 d C st t O sr. Teixeira Gomes mostrou -se conveo· · a on 1 tuçao : . . &ticco cJuokers•, que está em Madrid qúe cido com as razões -que junto dele foram adu· «N°o caso de Yacat ura da p-res idencia, deve chegar a Portugal em meiados de No· zidas. Eotrdanto, 0 sr . dr. Domingos Pereira por m?rto ou out ra ca usa, ns vembro. .• · . ·- , . adoecia e até ravemeote. O inconveniente du as em Ü?ngresso da Como dissemos, o refer1do·av1ao e pilo-' t d g d t" Republica, por dlr e1 to propr10, pr ocedo- tado1Jefo9 di1ti ntos aviador-es Carlos Gunoar 0 por oeoça es r ão imedia ta mente é, eleição do i:iova Lindner, sueco, e Jo-sé Maria AogaJdo, espa · cl. 1 0 O 8 el .umda pessoa e .si ua abmi· Pr esidento >i . h 1 ia. caso 01 re ega o para um p ano as· l\f d t. ? O d"d o 0 tant d . .At . h d t • as on e es a a nicatu ra . p e 1 o d. e secun ario. e que - 1 e re de re nu nc ia que o Oo11gresso, qua n d:i ,., li ras, . e que nao deixar.ai;n .d e 0 re unido pod e ou não a.c eitar não quore Não conhece !!! referir e.a fora, _ o Ch:_fe do Estado mao1festou dizer ,:acatura. F oi este , res to, o ; a mtenç ao de abandon ar Belem. crit ei: ío cl efendido po1· to.dos aq u. eles que, a Afrlca portuguesa l!! ª ª egendo 0 m?tivos fortes de num g est o que mer eceu a a_pro va çã o ge- .. _ :_ :: pond.o o cnteno de que a sua r a l, insis tir am com 0 Sl'. P res iden te .Ja a Africa ml•teriosa sa1da efectu. ar·1e. antes d.e realisado o He public a para que ele ficasse ha alguns a Africa lenda.ria do sertão'?' acto ele1tcrral. 01 Jornais reflect1ram este de· meses. = ;: _ estado de e vieram até a apon· E e.n\ã.o r esta a plicar a dou t rin a Compre o liv ro de ?lorberto Lopes -- tar o doa de co!11o aquele em que o do paragrnfo 3.º do m esmo a rtigo: - iil::..'" __ -_ gra nde. tel)a logar. ._ «Emq ua n to se não r eali s ar a ele i ção a Mal •s vale Aqu i .e? t !a·se ia no campo. que se r efere o p:i r agrafo anterior , ou · · U dos va ticm1os, dos b?atos ate. N ao de1_ e1 amo.s quando, por qua lq uer moti,· o, houver in- '" - -:- lt enve r:_e c!a r por ele, mas o que fic a escrito act· pedimento tra n sit orio de exeroicio d :B "' no mar a o . i ma nao po de . sofr er um ligeiro de sment ido fu n ções p residenciais , os mi n istros fica r ão , •• se qu!f por mais que se em º. inrnstídos na plen it ude tlo men t ir aqu.e les a quem a p a1.Xa o part1dar1a ex ec ut11•o>J . _ A' ven da em todas as l! vrarias e no l!! cega . Este, e temos como de m uito boa fou- DIAR/O DE LISB OA l!! * * * te a noss a iu for maçãe, o pr incip io q ue Pre ço pelo c orr eio 10 $60 E o go verno? Es te é um p on to in te ress an · o go..,.e rn o ap l icaria no caso ele vi r a dar- l!! tP, e que nos parece de to da a cooveoieocia so o acontecimen to ha tanto t empo a nuu- 11 111111 111 11111 1a1 111 111 111111 1 111r1ri.i1111 111 11 rn111 11 1:11111 111 111:.1 111 111 il lll l'll ll lll ll ll!:1 111 11m1 iii pr o fu ndar um pou co. Sim, o que pen sa fazer ci ado . 8 T.SLU" •• &474 --HOJE-"8 -8-'5-HOJJ!.... ,.__ PARIS A INUNDAÇÃO Uma reviste mundial A. TARDE POLITICA na segunda-feira o da revolta de 19 de Julha Acêrca da eleição de Lisboa, podemos ga• rant i ·lo, ainda se não disse a ultima palavra. O facto de se afigurar como pr ovsvel o triuo· fo dos mooarqui cos pelo circulo oc idental e da esquerda dem ocrat ica pelo circulo or ie ntal, tem feito pensar demorad a mente os pai tida· rios -da lista da conjunção. A lém di sso, ha ainda a complicação que a reunião das comissões nacionalistas, no do ming o. e que é bttstante para considerar. * * :,- Ao que nos informam. o sr. dr. Rodolfo da Silva, que mi litava no gru po da Acçao Republio2na, va i reingres s ar no P. R. P. * * * E' na prnxima segunda-feira, pelas 14 ho :r as, qua se realiza, na Junqueira, o julgamento implicados no mo.-imento re1·oluciona rio de 19 de Julho. * * * Sabemos qul'. o sr. dr. Ribeiro I.ope'l, cr,nd1dato nac10nal1sta por Tomar, tele- grafou.ªº Directorio do P. R . N., expon- do Yanas rnanobr'.ls feitas no bcnlido c1e prejudicar a sua candidatura . O Directorio encarregou o sr. Cunhn. T.eal. de telegrafar ao sr. dr.Ribeiro Lope-;, t'la111festando-lhe toda a sua solidaried::t- de, e autorisando-o a fazer estas afirma- ções jl!nto dos eleitores. * * * Pelo <'irculo de Braganç-a, apre;;enta-,·o como _deputado ir:.dependent ', o sr. dr. Antonw Manuel dos Santos Yila ad1·0- e oficial do EÀ--e r cito, que pro- 1•oe defende r no Pa· rlarnento uma poli- tica r egion alista mais conforme com 09 internsscs da pro,·incia ondo nasceu . * * * Ha quem pense resolver o probl ema qu e o gr. A :va ro de Cagt ro e os se us amigos, por . mer d el e, co nstit ue m, faze n do voltar a Mo· Ç>mbique como Alto Comissar io o an tig o che· fe recons ti tuinte. Boato velho que tem, por e m, uma flag rante actualidade. A situação do sr. Cout inho, ce rto, certi ssimo, é muito di6cil. A crise é pav orosa na prov incia e o act ual A lto Comissar o es• ba rra em di ficu lda des su ce ss ivas e delicadas. Seo sr. dr. r,<\fvaro de Ca stro pe ssoa capaz . de a enfrentar? Eis o que pre g untam rr.u itos da queles que não de ixam t& mbem de evocar a pro po sito, a retirada do sr. dr. Brito Camacho e a recusa poita pelo engenheiro e economista distin tis simo que é o sr. V icente Ferreira, .e m ir soluciooar um problema cuja grav idade nem todos aqui vêem claramente. - de Emitorés e [o m po s itores teatrais Portll!lums Re uniu-se a Asse mbleia Ge ral da Socie- dade de E scr itores e Co.mpo .s it .ores Te a- t rai s, no edlficio do Cons. enat . ori u, sua de s ocial , tratando Ya r ios nssun t os de in te r e.sse gel'al. ,Devi do ao adiantado ' Ja ho. ra, ficou a conclu s ão dos ti-abalhos para a pr o xima quarta fei ra, 4, pel as 4 hora s el a tarde, no mesmo loc al. Escola Academica REABRIU Instrução Primari a: em 7 de ou tubro. lnstr uçi\o Secundaria: em 16 de outubro. A s· matr iculas encerrem- se em novembro. MANUCURE para s e nhoras P erfu m ari a Fl or de tis, Limitada RUA NO VA DO ALMA DA, 38 1 1

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30-10-925

[Ol[ff ÕU ~E ARAlf II.DONO

75, Rua·d.o Dlsrro de'Notlcf111 75 ( Ao la do da anlira

f armacia Jara}

TELEFONE C. 642

A. NOSSA. INICIATIVA

REUNIU na nossa redacção

a ~rann~ rnmi~~no ornaniu~ora da Festa dJJs Mercatlos

No cD iario de Lisb oa• reun iram as Comis· ~ões Centra l e Co missão Executiva das Fes· tes, Eob a p resideocia c!o sr. F ernão Pi res, vereador municipal e presidente de um• das comissões, tendo assistido g rande oomero dos seus compon entes.

DIARIO DE LISBOA

que ha sobre a renuncia

do cltef e d.o Estado '

e quais são

o p~opo itos d go e no A hora tardia a que acabará a reuo iãii não nos permite dar deseovnlvimeoto de q uanto s e passou. Os presentes regosijaram com o Aceotuemo· lo desde já: oÓJ só in~istimos o governo no caso do pedido de recuncia se nito importan te dos traba lhos, aprovaram neste ponto pela necessidade que temos de ' t ransf rmar em rellliuade? votos de louvor á imp rensa, á vereação, ao elucidar e informar os nossos le itores. Já vimoll indicado, e até como firme, o p ro · sr. governador civil, áos artistas e elementos Nem, corno se diz em lin2uagem de pro6s- posito do sr. d r. Domingos P ereira em se de · que trabalhavam de1interessadamente pare são, levantamos a lebre, nem temos a mais li· m1tir. Foi esse, na verdade, o seu primeiro que as festas obtivessem o maior brilhantismo, geira sor.:bra de responsabilidade no que, io· pem1ameuto. e confirmaram a resolução tomada ha mês e fel izmente, se es tá passando. Mas depois vem a rdl~x:io , a pon deração, a meio, de ap licar as receitu liquidas das fes· Um facto ha, porém, indiscutí vel e gravis· c1lma. E começo u de se considerar toda a tas á bencficeocia da cidade. simo: o sr. Presi dente da Republica mamfes· importancia, toda a gravidade que para a vida

Todu as contu serão pub lfoadas, logo que tou, mais uma vez, o proposito de renunciar da Repub fica rep resentaria a 1imu ltancidade estejam liquidadas receitas que ainda ha e ao seu el evado ~argo. Tem para isso S . Ex.ª1 das duas crises : a do mini sterio e a do Chefe cobrar e despesas que ainda hs a satisfa?er. pondcrosos motivo s; motivos de ordem mo· do Esta do.

A comi;;são central aprovou a resoluçã o de :ral e pol ítica, talve1; mas, sobretudo, motivos Procurou· se uma solução legal, coastitucio· re alizar, ámaohã, no cD ier io de Lisbo a• a dis· de saude, a que é necessario atender e que é oa l, uma solução capaz, emfim, de corrcspon· tri buição de prcm 1os. preciso tomar na devi da conta. Este o focto. l der á gr avida :Je do momento.

Toda a di!cussão, ma is ou menos facciosa, Até que ponto obril!' • , preguntou se, o pe· Arnaldo Garcez mais ou menos impcr tíoent" que á volta dete dido de reaum:ia, que iá está redigi do e uos se faça não interessa o pais, não interessa a 1 termos precirns em que o foi a quele oufro he Republica. Ninguem ha, decerto, desconhecedor tempo apresentado pelo sr. Te ixeira Gomes? ... dos va liosos dotes que concorrem na pessoo ,Tem·se po sto a co rrer o boato, .., vimo·lo jã do primeiro magis t rado da nsção, que possa até em letra redonda, de que esse pedido im· consi de ra r menos rszo11vcis ou in justos os plica a reun iã o imed iata do Congresso da Re·

e o primeiro retrato da Rainha O nosso antigo ca:uarada de imprensa, fo .

tografo·a rtista, primeiro premio da Exposição de Leipzig, em 1914, acluslm ente estabelecido -e por muito anos seja-na ma Garrett-foi o nosso pr imeiro colaborador fotog ralico-e desinteressado. Não cobrou um real. O retnto da Rai nha, lida Fernandes, foi por ele tira do, de imp revi9to, no Merca do -do Cais da Vis· condessa. E' cheio de naturalidade. A Rai nha de hoje -mal imaginava então a que termos havia de chegar a sua <realesa popular>.

Lembrando hoje Arnaldo G arcez, que é t ão mod~sto quan to desinter-enado, cumprimos um dever de c.s maradas e de amigos.

l'monsto Pina Foram, como tenta v ez lemos dito, da au·

to ria do grande a rt is ta sr. Augusto Pina as ma ravilhosu decorações e o plano de il umina ções do mercad o da Praça da Figueira .

O se u .talento e o seu esforço foram mais uma vez postos á prova, e o Diario de L isbo11, pela Comissão, regi1ta o fa cto, com desvane· cimento.

SOBRE LISBOA

motivo9 por e le invocados. publica. O que coovem, e isso acentua· o toda a im· Não o pensa assim o governo. E p.ra isso

prensa hoj ~, é esclarecer o cgacbis• pol!tico cinge· se á interp retação rigorosa do art. 12.0

tecido á vo lta da anun ciada vacatura da pre· do estatuto fuo dameut1 l, sideocia, organiz ando e p reparan do as condi· cO C ongresso poderá ser convocado ex çõ es em que a vida do regime tem de co nti· traordinariarr.ente, pe la quarta parte dos seus nu ar a faz er·se normalme nte, regul armente. membros ou Poder E:i.:ecut ivo.> * * * E só, acrescentemos n ó~ , po r qu alquer

Este, podemos ass egurá- lo, é tambem o cri· destas eotida dfls. Ora o documento de reouo· te rio do governo. E', igualmente, o criterio do eia ir á c ;i ír nas mãos do presidente do Se· seu ilustre presidente. O sr. dr. Domingos nado. E este -uã-o tem a facu ldade de fazer Pe reira, que, sem favor, pode considerar-se reunir o Parlame nto. Não o fará reu nir tam· uma a lta fig ura do r~gi m e, t em feito todos os bem, s~gundo as nossas informaçõ.es, o go· esforços para aten uar e dim inui r a gravidade vero o. R esta a solução de caas.egu 'r o numero da situação que p rocura cr iar-se. de as• Ína tu ras equiva lente á quarta parte do

P ara o demons ~rar basta historia r faci:os numero d" legi •la ~ or es . que an :lam um pouco fora do conh ecime nto . São cincoent~ e nove. E onde estão os publi co e que muito <movem soneg ar, até para m_ncoon ta e .no''.ª dep utados e senadora~ jus t ificação de toe.los os orgãos joroalisticoP disp ostos a ass111ar uma . convocator ta ~ que do assunto se têm ocupado. l>es_s~ a cto, apenas t oma riam f!' respon­

Foi ba cerca de quinze dias que surgiram sab1lrdado .ª e&querda democra~1ca e um crs boatos de crise preeidencial. O nosso jor· ou out ro rndepe nde ute ou nm1(l:O d? s r . n1l de 20 tratava o caso com a maior largue· d'.: . Ah·aro de Cu~tro. E t~do isso iunto s.a e imparcia lidade, apontando factos e indi· n_au soma, om circunst ancia n e.nh.u.ma ,

vai haver viagens aereas para parti• caodo hipoteses. Nessa altura, o presidente c rncoenta e norn nomes. . . culares do miol st-erio fa lou largamente com 0 vene· O C~ngre~>o, porta~t?, s-e o p_efüdo de

raodo Chefe do Estado, mostrando lhe todos r enuncia, n esse a verif icar-se, n ao r eun1-0 governo · autorisoa 11 Empreza Tecoica na

1 d os inconvenientes, e são muitos, que da re· · . n ustrial e re.aliz:ar, com pusageiro~. viagens auneis imediatamente derivariam. E agora cons 1de.re~no~ ~ pn,rngr afo 2.º

aerea11 sobre Lisboa, com o avião comercia l dú 0 rt 38 d C st t O sr. Teixeira Gomes mostrou-se conveo· ~ · a on 1 tuçao : . . &ticco cJuokers•, que está em Madrid e ·qúe cido com as r azões -que junto dele foram adu· «N°o caso de Yacatura da p-residencia, deve chegar a Portugal em meiados de No· zidas. Eotrdanto, 0 sr. dr. Domingos Pereira por m?rto ou qunl~uer outra causa, ns vembro. .• · . ·- , . adoecia e até ravemeote. O inconveniente duas C~mara; ret~m~as em Ü?n gresso da

Como Jª dissemos, o refer1do· av1ao e pilo-' t d g d t" R e p ub lica, por dlre1to propr10, p r ocedo-tado1Jefo9 di1tintos aviador-es Carlos Gunoar r~~res;n ~ 0 por ~ssa oeoça es ª~g ora afere~ - r ão imedi atamente é, eleição do i:iova Lindner, sueco, e Jo-sé Maria AogaJdo, espa· cl.1 0 O 8 oeofç~ el .umda pessoa e .si ua abmi· Presidento >i.

h 1 ia. caso 01 re ega o para um p ano as· l\f d t. ? O d "d o 0 • tant d . .At . h • d t • as on e es a a nicatura . p e 1 o .ii 111 111 11 1u 1 111 111 11 1 11 111 1 11 1 11 1 1 11 11 111 1 111 11 1 11~1 1 u1u 1 111111 11 1 n1 111 1 11 111 11 1 u 1 11 ~ 1111 1111u1u1 11 1 1~11111 d. e secun ario. e que - 1 c~rca e re • de r e nu nc ia que o Oo11gresso, quan d:i ,., li ras, . e "!'ª~ª pessoa~ que nao deixar.ai;n .de 0 r eunido poderá ou não a.ceitar não quore ~ Não conhece !!! referir e.a fora, _ o Ch:_fe do Estado mao1festou dize r ,:acatura. F oi este, ·d~ r esto, o ~ ; J.::~~me~te a mtençao de abandonar Belem. critei:ío clefendido po1· to.dos aq u.eles que, ~ a Afrlca portuguesa l!! ª ª egendo 0 • mumo~ m?tivos fortes de num gesto que m ereceu a a_provação ge-~ .. _:_:: sa~de; -a1~da pond.o o cnteno de que a sua r a l, insis tiram com 0 Sl'. P residente .Ja

a Africa ml•teriosa sa1da d~v1a efectu.ar·1e. antes d.e realisado o H epublica para que ele f icasse ha alguns a Africa lenda.ria do sertão'?' ~ acto ele1tcrral. 01 Jornais refl ect1ram este de· meses .

=;: __ ~ li ca ~o estado de cois~s ; e vieram até a apon· E e.n\ã.o só r esta a plicar a dout rina

~ Compre o liv ro de ?lorberto Lopes -- tar o doa de ~manha co!11o aquele em que o do paragrnfo 3.º do m esmo a rtigo :

-

iil::..'" __ -_ ~ grande. acontecu~~nto tel)a logar. ._ «Emquan to se n ã o r ealisar a eleição a

Mal•s vale and~r ~ Aqui .e? t!a·se ia no campo . da ~ pre s u~,oes, que se r efere o p:i r agrafo anterior, ou ~ · · U ---~ dos va ticm1os, dos b? a tos ate. Nao de1_e1 amo.s quando, por qu a lquer m oti,·o, houver in-'"--:- lt enver:_e c!a r por ele, mas o que fica escrito act· pedimento transitorio de exe roicio d :B "' no mar a o . i ma nao po de . sofrer um ligeiro desmentido fu n ções presidenciais , os min istros ficar ão, ~ •• ~ sequ!f por mais que se emp en~e~ em º . de ~ · conj un.~amente inrnstídos n a p len itude tlo ::;:=~ ~ men t ir aqu.e les a quem a p a1.Xa o p art1dar1a execut11•o>J . _ A' venda em todas a s l! vrarias e no l!! cega. Este, e temos como de m uito boa fou-~-~-- DIAR/O DE LISBOA l!! * * * te a nossa iuformaçãe, o principio que

Preço p el o c orreio 10$60 ~ E o govern o ? Es te é um ponto in te ressan · o go..,.erno aplicaria no caso ele vir a d a r-~ l!! tP, e que nos p arece de to da a cooveoieocia so o a conteci men to ha tanto t empo anuu-11111111111111111a1111111111111'·1111r1ri.i111111111 rn11111 1:11111111111:.1111111illll l'll lllllllll!:111111m1iii pr ofu ndar um pou co. S im, o que p ensa faze r ciado.

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PARIS A INUNDAÇÃO

Uma reviste mundial

A. TARDE POLITICA

na segunda-feira o iul~amento ~a~ penoa ~ imolirn~a~

da revolta de 19 de Julha Acêrca da eleição de Lisb oa, podemos ga•

ranti·lo, ainda s e não disse a ultima palavra. O facto de se afigurar como pr ovsvel o tr iuo· fo dos mooarqui cos pelo circulo ocidental e da esquerda dem ocrat ica pelo circu lo or ie ntal, tem feito pensar demoradamente os pai tida· rios -da lista da conjunção. A lém disso, ha ainda a complicação que ~epre seata a reunião das comissões nacionalistas, no do mingo. e que é bttstante para considerar.

* * :,-Ao que nos in formam. o sr. dr. Rodolfo

Xav~er da Silva, que mi litava no grupo da A cçao Republio2na, va i reingres sar no P. R. P.

* * * E' na prnxima segunda-feira, pelas 14 ho:ras, qua se realiza, na Codo~ria ~;a­?ion~I, :í Junqueira, o julgamento do~ implicados no mo.-imento re1·oluciona rio de 19 de Julho.

* * * Sabemos qul'. o sr. dr. Ribeiro I.ope'l, cr,nd1dato nac10nal1sta por Tomar, tele­grafou.ªº Directorio do P. R . N., expon­do Yanas rnanobr'.ls feitas no bcnlido c1e prejudicar a sua candidatura .

O Directorio encarregou o sr. Cunhn. T.eal.de telegrafar ao sr. dr.Ribeiro Lope-;, t'la111festando-lhe toda a sua solidaried::t­de, e autorisando-o a fazer estas afirma­ções jl!nto dos eleitores.

* * * Pelo <'irculo de Braganç-a, apre;;enta-,·o como _deputado ir:.dependent ', o sr. dr. Antonw Manuel dos Santos Yila ad1·0-g~do e oficial do EÀ--e rcito, que ~e pro-1•oe defender no Pa·rlarnento uma poli­tica region alista mais conforme com 09 internsscs da pro,·incia ondo nasceu .

* * * H a quem pens e resolve r o probl ema qu e o

gr. A :varo de Cagtro e os se us amigos, por . mer rê dele, constituem, faze n do voltar a Mo· Ç>mbique como Alto Comissa r io o an tigo che· fe reconstitui nte. Boa to velho que tem, porem, uma fla g rante ac tua lidade.

A s it uação do sr. Az~vedo Coutinho, ce rto, certissimo, é muito d i6cil. A cr ise é pav orosa na provincia e o actual A lto Comissaro es• barra em di ficu ldades sucess ivas e del ica das. S erá o sr. dr. r,<\fvaro de Castro p essoa capaz . de a enfrentar?

Eis o que preguntam rr.u itos daqueles que não de ixam t& mbem de evocar a propo sito, a retirada do sr. dr. Brito Camacho e a recusa poita pelo engenheiro e economis ta di stin tis• simo que é o sr. V icente Ferreira, .e m ir solu• ciooar um problema cuja gravidade nem todos aqui vêem claramente.

~otiedade -de Emitorés e [ompositores teatrais Portll!lums

R e uniu-se a Assembleia Geral da Socie­dade de E scr itores e Co.mpo.sit.o res T ea­t rais, no edlficio do Cons.en•at.oriu, sua séde social, tratando Yar ios nssunt os de intere.sse gel'al. ,Devido ao adiantado 'Ja ho.ra, f icou a conclusão dos ti-abalhos para a proxima quarta fe ira, 4 , pelas 4 h oras ela tarde, no mesmo local.

Escola Academica REABRIU

Instrução Primaria: em 7 de outubro. lnstruçi\o Secundaria: em 16 de outubro. A s· matriculas encerrem-se em novembro.

MANUCURE só para s e nhoras

Perfumaria Flor de tis, Limitada RUA N OVA DO ALMADA, 38

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