OFÍCIO Nº 30/2003...3 1 APRESENTAÇÃO O presente documento constitui-se no “Relatório do...
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MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE DRENAGEM E TERRAPLANAGEM
POLICLÍNICA PASSARÉ
AGOSTO/2015
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0 10/08/2015 Emissão Inicial
REV DATA DESCRIÇÃO
PROJETO:
POLICLÍNICA PASSARÉ
NOME DO CONTRATANTE
ASSUNTO:
Relatório Técnico de Terraplanagem e Drenagem
ETAPA:
Projeto Executivo
ELABORADO POR:
Nome do resp. técnico: Ricardo Saboia Barbosa
CAU: A28877-2
ARQUIVO:
PE_POLICLÍNICA_PASSARÉ_DRENA_TERRAPLAN_MD.DOCX
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1 APRESENTAÇÃO
O presente documento constitui-se no “Relatório do Projeto” dos “Projetos
de Engenharia Necessários às Obras de Implantação da Policlínica Passaré, no
Município de Fortaleza”.
Neste Volume está sendo apresentado o Volume 01 – Relatório do Projeto
que compreende a abordagem dos seguintes tópicos:
Projeto de Drenagem;
Projeto de Terraplenagem;
Especificações
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ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO .....................................................................................................3
2 INTRODUÇÃO .........................................................................................................5
3 PROJETO DE DRENAGEM ........................................................................................6
3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6
3.2 METODOLOGIA ADOTADA ......................................................................................... 6
3.3 ELEMENTOS DO PROJETO .......................................................................................... 6
3.4 ESTUDO HIDROLÓGICO .............................................................................................. 6
3.4.1 GENERALIDADES ..................................................................................................... 6
3.4.2 INTENSIDADE DAS CHUVAS ........................................................................................ 7
3.4.3 DESCARGAS ........................................................................................................... 8
3.4.4 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO ...................................................................................... 8
3.4.5 TEMPO DE RECORRÊNCIA ......................................................................................... 9
4 PROJETO DE TERRAPLANAGEM ............................................................................ 14
4.1 GENERALIDADES ...................................................................................................... 14
4.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE TERRAPLENAGEM .............................................. 14
5 ESPECIFICAÇÕES ................................................................................................... 15
5.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 15
5.2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS .......................................................................................... 15
5.3 ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES ............................................................................. 16
5.3.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................ 16
5.3.2 CORTE ................................................................................................................ 16
5.3.3 EMPRÉSTIMO ....................................................................................................... 17
5.3.4 ATERROS ............................................................................................................. 18
6 DESENHOS .......................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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2 NTRODUÇÃO
O Projeto de infraestrutura para implantação da Policlínica Passaré, no
município do Fortaleza, Ceará, envolve os estudos de terraplenagem e drenagem
do platô a ser implantada. O desenvolvimento deste projeto é composto de uma
memória descritiva e justificativa, abordando os tópicos a seguir:
Projeto de Drenagem;
Projeto de Terraplanagem;
Especificações.
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3 PROJETO DE DRENAGEM
3.1 INTRODUÇÃO
O projeto de drenagem foi desenvolvido com a finalidade de apresentar os
dispositivos responsáveis pelo escoamento das águas pluviais que atingem a
Policlínica, conduzindo-as a um local de deságue seguro definido.
3.2 METODOLOGIA ADOTADA
No desenvolvimento do projeto foram cumpridas as seguintes etapas principais:
A análise da bacia que contribui para a área a ser drenada, utilizando levantamento
topográfico
Diagnóstico “in loco” das possibilidades de lançamento das águas captadas;
Estudo do traçado da drenagem;
Dimensionamento hidráulico.
3.3 ELEMENTOS DO PROJETO
O Projeto de Drenagem da área é constituído pelos seguintes itens:
A planta Geral da drenagem;
Detalhes do sistema de drenagem;
3.4 ESTUDO HIDROLÓGICO
3.4.1 Generalidades
As precipitações se constituem, na realidade, os insumos básicos para um sistema
de drenagem. A partir do seu conhecimento é que se determinam os volumes de
escoamento e, consequentemente, elaboram-se os dimensionamentos hidráulicos. As
obras são dimensionadas não em função da vazão máxima absoluta, variável em função do
tempo, mas em função de uma “vazão de projeto” para um determinado tempo de
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recorrência, que seria uma solução de compromisso entre os possíveis danos causados pela
falta de capacidade de escoamento e o custo das obras. Assim proporcionamos uma
proteção contra uma dada precipitação que tenha uma probabilidade de ocorrência
predeterminada.
3.4.2 Intensidade das Chuvas
O conhecimento das intensidades das precipitações para diversas durações de
chuva e período de retomo é dado fundamental para dimensionamento de sistemas de
drenagem urbanos.
A equação utilizada para a determinação da chuva de projeto é definida por:
𝑖 =2345,29 ∗ 𝑇𝑟0,173
(𝑡 + 28,31)0,904
Onde:
i - intensidade da chuva em mm/h;
t - duração da chuva em minutos;
Tr – tempo de retorno em anos.
Equação retirada do Arquivo Técnico Equações de Chuvas para Fortaleza-CE com
dados do pluviógrafico da Universidade Federal do Ceará - UFC.
Obs.: A duração da precipitação pluviométrica correspondente ao escoamento
superficial máximo no período de retorno adotado que é igual ao tempo de concentração
da bacia.
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3.4.3 Descargas
Para determinação das obras de drenagem, foram determinadas as descargas de
projeto, utilizando-se o método Racional, conforme apresentado no Memorial de Cálculo,
largamente empregado para projetos de drenagem urbana, recomendada para o
dimensionamento de galerias e avaliação do escoamento superficial, para bacias tributárias
com áreas de drenagem inferiores a 1 km² e que não apresentem complexidade.
O método Racional pode ser colocado sob a seguinte forma:
𝑄 = 0,00278 ∗ 𝐶. 𝐼. 𝐴
Onde:
Q = deflúvio superficial direto de projeto (m³/s);
C = coeficiente de escoamento superficial ou de “Run off”;
i = intensidade da chuva em mm/h para uma duração igual ao tempo de concentração
da bacia;
A = área contribuinte (ha)
O valor do coeficiente de escoamento superficial “runoff” adotado foi de 0,80, valor
bastante utilizado para projetos nas condições semelhantes.
3.4.4 Tempo de concentração
O tempo de concentração corresponde ao intervalo entre o início da chuva até o
momento em que toda a bacia passa a contribuir para a seção considerada.
Ele é composto por duas parcelas:
Onde:
𝑡𝑐 = 𝑡𝑒 + 𝑡𝑝
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tc – tempo de concentração em minutos;
te – tempo de escoamento superficial = tempo gasto pelas águas precipitadas nos pontos mais distantes.
Obtêm-se pela fórmula do Califórnia Highways and Public Roads:
𝑡𝑒 = 57𝑥 (𝐿3
∆𝐻)
0,385
Onde:
L = extensão do talvegue principal (Km);
H = máximo desnível na bacia, medido ao longo de L (m).
tp = tempo de percurso = tempo de escoamento no interior das canalizações desde
a primeira boca de lobo até a seção em estudo. Calculado pela fórmula:
𝑡𝑝 =𝐿
𝑉
Onde:
L = extensão em metros;
V = velocidade (m/min)
A duração(D) da chuva de projeto desta natureza deve igualar ao tempo de
concentração (tc).
D= tc = 15 min.
3.4.5 Tempo de Recorrência
O tempo de recorrência ou de retorno equivale ao número médio, em anos, em que
uma dada precipitação será igualada ou excedida.
Utilizou-se T = 10 anos para microdrenagem.
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CALHA_ZONA 01
DADOS DE ENTRADA
Vazão: 0,02 m3/s Profundidade Normal: 0 ,150 m
Declividade: 0,0032 m/m Coeficiente de Rugosidade: 0,0130
Folga: 0,15 m Comprimento do Canal: 72,0 m
Largura da Base: 0,20
RESULTADOS
Área: 0,0300 m2 Perímetro Molhado: 0,500 m
Largura da Superfície: 0,200 m Profundidade Crítica: 0,101 m
Número de Froude: 0,550 Regime de Escoamento: Subcrítico
Velocidade: 0,667 m/s Energia Específica: 0,173 m
Movimentação de Terra: 4,320 m 3
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CALHA_ZONA 02
DADOS DE ENTRADA
Vazão: 0,06 m3/s Profundidade Normal: 0 ,235 m
Declividade: 0,0050 m/m Coeficiente de Rugosidade: 0,0130
Folga: 0,10 m Comprimento do Canal: 156,0 m
Largura da Base: 0,25m
RESULTADOS
Área: 0,0587 m2 Perímetro Molhado: 0 ,719 m Largura da Superfície: 0,250 m Profundidade Crítica: 0 ,180 m
Número de Froude: 0,674 Regime de Escoamento: Subcrítico
Velocidade: 1,023 m/s Energia Específica: 0,288 m Movimentação de Terra: 13,050 m 3
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CALHA_ZONA 03
DADOS DE ENTRADA
Vazão: 0,04 m3/s Profundidade Normal: 0 ,219 m
Declividade: 0,0050 m/m Coeficiente de Rugosidade: 0,0130
Folga: 0,15 m Comprimento do Canal: 7,0 m
Largura da Base: 0,20m
RESULTADOS
Área: 0,0439 m2 Perímetro Molhado: 0,639 m
Largura da Superfície: 0,200 m Profundidade Crítica: 0,160 m
Número de Froude: 0,622 Regime de Escoamento: Subcrítico
Velocidade: 0,912 m/s Energia Específica: 0,262 m
Movimentação de Terra: 0,517 m 3
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CALHA_ZONA 04
DADOS DE ENTRADA
Vazão: 0,08 m3/s Profundidade Normal: 0,224 m
Declividade: 0,0100 m/m Coeficiente de Rugosidade: 0,0130
Folga: 0,15 m Comprimento do Canal: 112,0 m
Largura da Base: 0,25 m
RESULTADOS
Área: 0,0559 m2 Perímetro Molhado: 0,697 m Largura da Superfície: 0,250 m Profundidade Crítica: 0,219 m
Número de Froude: 0,966 Regime de Escoamento: Subcrítico
Velocidade: 1,430 m/s Energia Específica: 0,328 m Movimentação de Terra: 10,464 m 3
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4 PROJETO DE TERRAPLANAGEM
4.1 GENERALIDADES
O projeto de terraplanagem foi elaborado de acordo com as Normas e
Procedimentos para Projetos de Terraplanagem do DNIT, adaptado às condições para
implantação da Poclínica Passaré . Para desenvolvimento desse projeto, foram usadas
como subsídio as seguintes informações:
Elementos dos Estudos Topográficos;
Elementos do Projeto Arquitetônico
Elementos do Projeto Geométrico (Definição do plato);
4.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O projeto de terraplenagem é apresentado no Volume 1 com os desenhos do
projeto executivo, e quadro de cubação.
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5 ESPECIFICAÇÕES
5.1 INTRODUÇÃO
Durante a implantação da obra os serviços deverão obedecer as
Especificações Técnicas apresentadas a seguir.
Os materiais, equipamentos, procedimentos para execução, controle e medição de
todos os serviços previstos deverão atender integralmente as Especificações
Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT, ou quando couberem, particularizações
dessas e finalmente, por especificações complementares para aqueles serviços não
previstos nos documentos anteriores.
Na aplicação destas normas e especificações deverá ser obedecida a seguinte
ordem de precedência:
Especificações Complementares;
Especificações Particulares;
Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.
5.2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS
TERRAPLENAGEM
DNIT-ES 278/97 Serviços Preliminares
DNIT-ES 279/97 Caminhos de Serviço
DNIT-ES 280/97 Cortes
DNIT-ES 281/97 Empréstimos
DNIT-ES 282/97 Aterros
DRENAGEM
DNIT-ES 018/2006 Sarjetas e Valetas de Drenagem
DNIT-ES 020/2006 Meios-fios e Guias
DNIT-ES 030/2004 Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana
OBRAS DE ARTE
DNIT-ES 329/97 Serviços Preliminares
DNIT-ES 330/97 Concretos e Argamassas
DNIT-ES 331/97 Armaduras para Concreto Armado
DNIT-ES 333/97 Formas
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DNIT-ES 335/97 Estruturas de Concreto Armado
5.3 ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES
5.3.1 Serviços Preliminares
O desmatamento e a limpeza compreendem as operações de escavação e
remoção total dos tocos e vegetação, e a remoção da camada de solo orgânico na
profundidade média de 15cm.
O material proveniente do desmatamento e limpeza será transportado para local
definido pela fiscalização, com DMT 1.000m, podendo ainda, ser queimado em
ocasião oportuna e de modo apropriado, a fim de evitar a propagação do fogo.
A medição destes serviços será da seguinte forma:
O serviço de desmatamento, destocamento e limpeza será medido em
função da área efetivamente trabalhada e prevista no projeto;
Expurgo para retirada do solo vegetal será medido em volume, em função
da altura média de 15cm sobre a área efetivamente trabalhada e previsto
no projeto.
Quando existir solos moles na área em execução, estes deverão ser removidos e
substituídos por material provenientes de empréstimos, ou da própria área com
suporte compatível com o indicado no projeto.
5.3.2 Corte
5.3.2.1 Generalidades
As operações de corte compreendem a operação de rebaixo do atual terreno
natural nos locais necessários para atingir as cotas do projeto.
A escavação dos materiais constituintes do terreno natural, quando ocorrer rocha
ou rocha em decomposição, ao nível do greide de terraplanagem ou acima dele, ou
com menos de 40cm, o mesmo deverá ser rebaixado até completar 40cm.
5.3.2.2 Material
I - MATERIAL DE 1ª CATEGORIA
Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados, ou não, com
diâmetro máximo inferior a 0,15 metros, qualquer que seja o teor de umidade que
apresentem.
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II - MATERIAL DE 2ª CATEGORIA
São materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não
alterada, cuja extração se processa por combinação de métodos que obriguem a
utilização de maior equipamento de escarificação. A extração eventualmente
poderá envolver o uso de explosivos ou processos manuais adequados.
III - MATERIAL DE 3ª CATEGORIA
Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equ ivalente à
da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio inferior a 1,00m; ou
volume igual ou superior a 2m3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o
carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de explosivos.
5.3.2.3 Execução
Na execução dos aterros, apenas serão transportados os materiais que pela
classificação e caracterização efetivadas nos cortes, sejam compatíveis com as
especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto;
As massas em excesso, que resultarem em bota foras, poderão ser integradas aos
aterros, desde que atenda ao projeto e, desde que técnica e economicamente,
aconselhável, a juízo da fiscalização;
As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado no parágrafo
anterior serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça de
estabilidade e nem prejudicarem o aspecto paisagístico da região.
5.3.3 Empréstimo
5.3.3.1 Condições Gerais
A área de empréstimo, inicialmente, deverá ser a indicada no projeto. Caso a
empresa queira trocar o material, deverá apresentar um material com qualidade
igual ou superior ao indicado e com uma distância de transporte compatível com a
apresentada. Caso haja alteração, este local deverá ser recebido e aceito pela
fiscalização como o local que deverá ser explorado.
5.3.3.2 Condições Específicas
O material a ser selecionado no empréstimo deverá ser de 1ª categoria, com Índice
de Suporte Califórnia 10%, não podendo ter plasticidade elevada, atendendo à
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qualidade e a destinação prevista no projeto e as especificações DNIT -ES 281/97 -
Empréstimos.
5.3.4 Aterros
5.3.4.1 Condições Específicas
I – MATERIAL
Os solos para o aterro serão provenientes dos cortes no interior da área de
terraplanagem, materiais de 1ª categoria, ou das áreas de empréstimo, quando
necessário, e qualificados para utilização como aterro e subleito, tendo CBR
compatível com os dos solos indicados no projeto provenientes de empréstimos.
5.3.4.2 Inspeção
I – CONTROLE DE EXECUÇÃO
Os aterros com até um metro de altura o grau de compactação deverá ser de
GC100%. Para os aterros com altura superior a um metro, a camada excedente
inferior poderá ser compactada com grau de compactação de GC98%.
Os ensaios para controle deverão ser feitos, preferencialmente, em fai xas de no
máximo 20,00m de largura, no platô, com extensão de 50,00m e espessura de cada
camada com 0,25m, solta. Os ensaios deverão ser feitos desde as primeiras
camadas.
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Engo Antonio Américo Farias Lima
RN 0601902041