OCompanheiro38

download OCompanheiro38

of 10

Transcript of OCompanheiro38

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    1/10

    1

    OO CCOOMMPPAANNHHEEIIRROO

    Boletim da FRATERNALN. 38 Maio / Junho de 2013

    DIRECTOR: Mariano Garcia

    Editado pela Fraternal Escotista de Portugal

    Membro fundador da ISGF International Scout and Guide Fellowship

    NOTA DE BERTURADevoo e responsabilidadeUm verdadeiro sentimento de prazer acompanhou-

    me durante a 52. Conferncia Nacional da AEP. No,seguramente, pelo elevado nmero de horas sentado a

    escutar atentamente as muitas intervenes que interessadamentese fizeram ouvir, mas, isso sim, pelo contedo inteligente epensado da maioria delas e pelo ambiente geral de harmonia erespeito mtuo, pela diversidade de opinies emitidas, com onico objectivo de valorizar o dilogo e contribuir para a possvelperfeio dos documentos produzidos.

    este ambiente alegre, fraternal e livre, onde a clareza deideias e o respeito mtuo se evidenciam no seio de uma assem-bleia com mais de duas centenas de jovens adultos, empenhadosna construo de um mundo melhor e no melhor servio que pos-

    sam prestar s crianas do nosso Pas, numa aco voluntria que,se um dia quantificada, representaria muitos milhares de euros porano, em generosa ddiva, aco essa nem sempre reconhecida pormuitas das entidades responsveis pela educao da nossajuventude.

    Os nossos dirigentes no so seres especiais, vindos deum planeta estranho. So homens e mulheres comuns, que sen-tem na pele as dificuldades por que passam os nossos jovens tra-balhadores. Mas neles existe um sentimento de amor ao prximo euma arreigada conscincia cvica, valores essenciais do Escotismo,que os leva a enfrentar egosmos, incompreenses e a ausncia decidadania com que muitas vezes nos confrontamos.

    Em tempo de acentuadas dificuldades educativas nohesitamos em apontar o Mtodo Escotista como uma verdadeiraEscola de valores, dos quais nos orgulhamos e fazemos questo deapontar como exemplo a seguir.

    Todavia, apesar de toda aquela harmonia e qualidades,no deixa de me invadir uma certa tristeza ao verificar a grandeapatia dos dirigentes escotistas perante os enormes desafios que asociedade actual lhes coloca, a fragilidade dos seus programas deaco e a quase carncia de um firme projecto de futuro para umMovimento j centenrio. Os ideais escotistas e a memria de B-Pmereciam muito mais. MarianoGarcia

    OS ESCOTEIROS DE PORTUGALReuniram emCONFERNCIA NACIONAL

    A Conferncia decorreu no auditrio do Instituto Politcnico de Beja, nosdias 25 e 26 de Maio, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

    1. Eleger os membros para o ConselhoJurisdicional; 2. Deliberar sobre osRelatrios de Actividades e Contas de

    2012; 3. Deliberar sobre a proposta dealterao aos artigos 21., 23., 26., 29. e35. dos Estatutos; 4. Deliberar sobre aadequao do Regulamento Geral alterao realizada aos Estatutos; 5.Deliberar sobre a alterao ao

    Regulamento de hino, uniformes, distintivos, smbolos, bandeiras,cerimnias e outros objetos de identificao coletiva ou individual; 6.Deliberar sobre o Plano de Atividades e Oramento para 2013.

    Antes da abertura da Conferncia foi assinado o Protocolo entre a AEP e a

    Junta de Freguesia da Cabea Gorda para a abertura, provavelmente aindaantes do Vero 2013, do Campo de Atividades Escotistas da CabeaGorda e Salvada, tendo para o efeito estado presentes o Presidente daCmara de Beja, o Presidente da Junta de Freguesia da Cabea Gorda e oSecretrio da Junta da Freguesia da Salvada.

    A Fraternal, no perodo de Antes da O. T. apresentou uma comunicao C.N., onde, em primeiro lugar e com suporte de imagens, lembrou algumasfases da histria dos Escoteiros de Portugal, em segundo informou aConferncia sobre o papel da Fraternal, da sua interaco com as outrasassociaes nacionais e a ISGF e ainda sobre os seus principais projectos eaces, ligados divulgao do escotismo e de apoio AEP, tendo na parte

    final da interveno, dirigido as seguintes palavras:

    Conscientes de que as nossas expectativas para o Movimento escotista emPortugal so algo ambiciosas, ainda que as consideremos ao alcance dedirigentes aplicados e competentes, no nos furtaremos a um aprofundado

    dilogo sobre os caminhos futuros do Escotismo, ou mesmo anlise crticados nossos projectos e opinies, na esperana de que esse dilogo possacontribuir para o progresso e dignificao dos Escoteiros de Portugal.

    No queremos terminar sem manifestar o nosso sincero agrado pela evidenteevoluo quantitativa e qualitativa que temos vindo a observar na vida da

    AEP, ainda que tal resulte de uma anlise externa e pouco documentadacomo a nossa. No entanto, julgamos estar certos quando consideramos quea maioria dos dirigentes associativos tem vindo a adquirir uma slidaconscincia dos reais valores do Escotismo e da importncia pedaggica doMovimento na formao cvica dos nossos jovens, facto a que no ser alheioo bom trabalho que tem vindo a ser realizado pela ENFIM, pedra mestra do

    edifcio centenrio que a AEP.

    Saudamos, por isso, o esforo de todos os dirigentes e desejamos que em cadaum de vs desperte a certeza de que esto trabalhando para uma causa sem

    paralelo e, sem receios nem tibiezas possam, possamos todos, proclamar que

    o Escotismo uma escola de formao de cidados teis e conscientes, aoservio do prximo e do pas, defensores acrrimos da Natureza econstrutores da Paz entre os povos e as naes. Com esta postura deveremoscelebrar com alegria o primeiro centenrio e caminhar seguros na

    construo do segundo.

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    2/10

    2

    CEM ANOSda Associao dosEscoteiros de PortugalLBUM DIGITAL

    _______________________________________________________________________ ________________________________________________ __________

    A INSGNIADOS ESCOTEIROS DE PORTUGALSua imagem e uso ao longo dos anosDesde a constituio da Associao dos Esco-teiros de Portugal, que o seu distintivo, assimcomo o de muitas outras associaes escotis-tas, tem tido por base a flor-de-lis. Foi B-P quem escolheu aflor-de-lis para emblema dos escoteiros.

    Recordemos uma pequena passagem escrita pelo prprio, em1937:O emblema uma flor-de-lis, smbolo de paz e pureza. A histria daflor-de-lis enquanto emblema remonta a muitos sculos atrs, senomesmo milhares de anos. Na ndia antiga, simbolizava a vida e aressurreio, enquanto que no Egipto era um atributo do deus Hrus,cerca de 2000 anos antes de Cristo.Alguns anos atrs, enquanto era ajudante de campo no meu Regi-mento, descobri que alguns jovens recrutas eram pouco melhores doque rapazes meio educados. Aps alguns anos, quando comandava umesquadro de cavalaria na Irlanda, treinava os meus homens a seremexploradores, para alm dos seus deveres ordinrios de combater nasfileiras.Ensinei-os a encontrar o seu caminho atravs de territrios desco-nhecidos lendo e desenhando mapas e redigindo relatrios daquilo quetinham visto, cada homem por si, de noite e de dia; a atravessar rioscom os seus cavalos, cozinhar a sua comida, seguir rastos e amanterem-se camuflados enquanto observavam o inimigo. Pensei quealgum mrito lhes era devido e consegui autorizao do Departa-mento de Guerra para conceder a cada homem que se qualificasse

    como explorador, um emblema que o distinguisse.Escolhi a flor-de-lis, que apontava o norte nas bssolas, pois, tal comoo compasso, estes exploradores podiam mostrar o caminho certo paraatravessar um territrio desconhecido.Quando os Escoteiros comearam, anos mais tarde, usei o mesmoemblema para eles, pois, tal como nos exploradores militares, queatravs do desenvolvimento do seu sentido de dever e hombridadepodiam prestar uma ajuda valiosa ao exrcito, assim os Escoteirospodiam prestar um igualmente valioso servio ao seu pas.

    Todavia a imagem da insgnia tem tido alte-raes e adies ao longo dos anos.

    Nos primeiros Estatutos da Associao (de1913), o art. 43. refere, relativamente insgnia, que a Associao escolhe para seu

    distintivo a Flr de Liz.Nos Estatutos de 1932, o art. 5. indicaque: - A insgnia associativa constitudapela flor-de-lis, insgnia internacional dosescoteiros, e listo com a divisa SemprePronto;J nos Estatutos de 1946, o art. 5. refe-re: - A insgnia associativa constitudapela flor-de-lis, tendo sobreposto o escudodas quinas e um listo com a divisaSempre Pronto;Nos Estatutos de 1979, o art. 3. refereainda que - A insgnia associativa constituda pela flor-de-lis, com o escudo

    das quinas e duas estrelas de cinco pontassobrepostas nas ptalas laterais e por umlisto com a divisa Sempre ProntoNota do autor: No entanto a insgnia usada nos anos 50 j continha as duas estrelas

    E por fim nos Estatutos de 1990, o art. 5., n. 2, indica:

    Que a insgnia associativa constituda pela flor-de-lis, com oescudo das quinas e duas estrelas de cinco pontas sobrepostasnas ptalas laterais e por um listo com a divisa "SemprePronto", a pormenorizar em Regulamento Geral.Relativamente ao seu uso e pormenores, referido nos dife-rentes Regulamentos Gerais, que consultmos:

    Regulamento Geral 1925Parte IV Uniformes e distintivosI EscoteirosCadetes Bon Barrete de bivaque em pano azul escuro,tendo frente um pouco esquerda a flor de liz e o listo daA.E.P.Juniores - Chapu Tipo Boy Scout, de feltro castanho claro,com tira de couro em volta da copa, com altura de 3 cm efrancalete. Aba de 6 a 8 cm copa proporcional aba. Na frente do chapu, flor de Liz e listo coma divisa em metal amarelo.1. classe A insgnia da A.E.P. (flor de lis e listo)bordada a verde a meio da manga esquerda.Seniores(cor vermelha).Seniores de 1. classe - A insgnia de 1. classeJnior, tendo por baixo uma estrela branca a meioda manga esquerda.Escoteiros Chefes DistintivosDe categoria Insgnia da A.E.P., de cor verde,assente sobre um losango de pano de uniforme e debruado comum filete verde, colocado a meio do brao esquerdo.Os Escoteiros Chefes diplomados, pela Escola de Chefes, usaroo distintivo especial que lhes conferido, emsubstituio do anterior.De cargo Flr de Lis branca bordada a prata sobreum losango de veludo de cor verde, assente nomacho do bolso esquerdo. No barrete, flr de lisbranca sobre losango verde. O Chefe e o sub-Chefede grupo usaro por cima do distintivo de cargo,respectivamente, duas e uma divisas horizontais decor branca.

    Diviso martima UniformesMartimos Chapu De brim branco, tipo Armada americana,com flr de lis bordada a azul, na frente.Capito - Bon tipo oficial da Armada, de fazenda azul com aflr de Liz bordada a ouro, na frente.De cargo Flr de Liz de parta bordada sobre uma ncora deouro, assente sobre um losango de veludo verde.Comissrios Distintivos (entre outros):De zona Flr de Lis branca bordada a prata, sobre um losan-go de veludo roxo.Da Direco central nacional A insgnia da A.E.P. bordada aprata, sobre veludo roxo, rodeada por uma cercadura depalmas.

    Regulamento Geral

    1932Art. 5. - A insgnia associativa , nos termos do art.5. dos Estatutos, a flor-de-lis e listo com a divisaSempre Pronto. nico. Quando no uniformizados, os sciosefectivos e os auxiliares activos podem usar nalapela a flor-de-lis.

    Servios Centrais disposio Regulamentar n. 1(data ??) - Uniformes e DistintivosLobitos Distintivos:Da Associao A insgnia da A.E.P., bordadasobre o fundo da cr jersey - colocada na camisola altura do mamilo esquerdo bordada a amarelo.Escoteiros Distintivos:

    Da Associao Igual ao dos Lobitos, bordado averde sobre fundo da cor da blusa, usada nomacho da blusa do lado esquerdo.Roteiristas ou Caminheiros Nada refereContinua na pg. 3

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    3/10

    3Continuao da pg. 2

    Regulamento geral 1964 (Ano Jubilar do Escotismo)III Parte Uniformes e distintivos1 DISTINTIVOS ASSOCIATIVOSCom o fim de melhorar a qualidade eos preos do nosso uniforme foimandado executar o distintivoassociativo de que se junta umexemplar.

    Com a adopo desse distintivo e pelasimplicaes que da resultaram,principalmente no que se refere sua localizao, e, aindacom o intuito de simplificar os desenhos e formas dosdistintivos de Chefes e mais Dirigentes, foi resolvido organizar-se um novo plano de distintivos de cargos directivos1.1 Normas de uso1.1.1 O distintivo associativo, agora aprovado, ser usadopor todos os componentes da A.E.P. (Dirigentes, Lobitos,Escoteiros e caminheiros), quando uniformizados, depois deterem prestado o seu Compromisso de honra ou promessa.1.1.2 O distintivo da A.E.P. ser colocado.2.3 Chefes em todos os escales da hierarquia associativaOs seus distintivos so pequenos rectngulos onde se colocamtravincas, quadrados ou estrelas, com forma e nmero deacordo com o que adiante se estipula.

    Insgniade 1. classe esquerda o

    distintivousado nos anos

    50-70E direita ousado a partirdos anos 80 at data daentrada donovo Programade Progresso

    para Jovens.

    Regulamento geral 1983III Parte Uniformes e insgniasLobitos 7.2.1. alnea 3 - A insgnia associativa colocada naalgibeira esquerda da camisa, logo abaixo da ponta da pestana.Escoteiros - 7.2.2. alnea 1) - O distintivo desta diviso constitudo pela Insgnia Associativa, de metal, com aro,colocada na boina.7.2.2. alnea 2) - A Insgnia Associativa de pano, colocada naalgibeira esquerda da camisa, logo abaixo da ponta da pestana.7.2.2. alnea 3) O listel Escoteiros de Portugal colocado do

    lado direito da camisa, imediatamente acima da algibeira.(Nota do autor: O Listel que tinha desaparecido em 64, volta a ser usado)

    7.2.2. alnea 7) - A Insgnia de 1. Classe, constituda pelaInsgnia Associativa e Listel verde com a divisa SemprePronto, bordada a amarelo em fundo verde, colocada nolugar e em substituio da Insgnia de 2. classe.

    Regulamento geral 19908. A utilizao da Insgnia Associativa e a Marca da A.E.P. soreguladas pelas normas grficas definidas pela Chefia Nacionalem Regulamento prprio.

    Regulamento de hino, uniformes, distintivos, smbolos,bandeiras, cerimnias e outros objectos de identificaocolectiva ou individual da Associao dos Escoteiros dePortugal

    P.O.R. (Princpios, Organizao e Regulamentos)Abril de 2004

    Seco III Insgnias e Distintivos do Uniforme29. As insgnias e os distintivos tm o formato definido pelaChefia Nacional garantindo, noentanto, as caractersticas indicadas noRegulamento Geral e noutrosregulamentos.30. Insgnias e distintivos gerais:a) Insgnia Associativa, do Compromissoou promessa, colocada centrada no

    bolso esquerdo da camisa, a distnciaigual entre a ponta da pestana e abase;b) Listel "Escoteiros de Portugal", colocado do lado direitoimediatamente acima do bolso da camisa;c) Insgnia do Escotismo Mundial, colocada centrada no bolso dacamisa do lado direito, ao mesmo nvel da Insgnia Associativa;d) Insgnia Associativa de metal com aro, colocada no chapuou boina, excepto para lobitos;

    Manual de Normas Grficas publicado no BO n. 1 / 2012Em resultado do trabalho da Equipa de Comunicao, a AEPconta desde 2005 com uma imagem para o futuro. O Manual deNormas Grficas, regula a utilizao da Marca AEP, tornando oseu uso uniforme em toda a associao, conferindo aosEscoteiros de Portugal e a todos os seus rgos locais, regio-nais e nacionais uma imagem profissional e actual.

    A Marca AEP Comunicao, surge como uma evoluo naturale necessria da imagem da Associao dos Escoteiros dePortugal, composta por:

    Smbolo AEP Comunicao

    Logtipo AEP Comunicao

    O Manual de Normas Grficas,apresenta tambm o Smbolo AEPTradio. Foi desenhado especifi-camente para a AEP e todos oselementos mantm uma distncia fixaentre si, no podendo nunca ser

    redesenhado, nem adaptado emcircunstncia alguma.O Smbolo AEP Tradio pode apenasser utilizado mediante autorizao daChefia Nacional.

    O Smbolo AEP Clssico, foi tambmdesenhado especificamente para a AEP etodos os elementos mantm umadistncia fixa entre si, no podendonunca ser redesenhado, nem adaptadoem circunstncia alguma.O Smbolo AEP Clssico pode igualmenteapenas ser utilizado medianteautorizao da Chefia Nacional.

    Recolha e texto de Rui Macedo

    UMA VEZ ESCOTEIRO, SEMPRE ESCOTEIRO

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    4/10

    4

    Centenrio do Grupo N. 7

    dos Escoteiros de Portugal

    Mais um Grupo de escoteiros, em plena actividade, quecomemorou o seu centenrio.Desta feita foi o Grupo n. 7, que nasceu em 20 de Maiode 1913. J existente, portanto, quando se fundou a AEPmas, por razes que desconhecemos, no fez parte dosfundadores da Associao dos Escoteiros de Portugal,tendo sido admitido apenasum pouco mais tarde.A Fraternal correspondeu aoconvite que lhe foi endere-ado e esteve presente noPNEC com alguns dos seusdirectores e outros asso-

    ciados, apreciando a ex-celente actividade proporcionada aos mais de 500escoteiros que, de 10 a 12 de Maio, participaram namesma, com organizao da chefia do Grupo n. 7, bemapoiada por alguns dos seus antigos escoteiros, qual foidado o nome curioso deOlho de Jacar.Para descrevermos a nossa satisfao por mais estecentenrio, no podemos dispensar a alegria das pala-vras dos prprios dirigentes do Grupo 7, recorrendo aorespectivo site, de onde respigamos:s vezes a vida traz-nos surpresas! Ao prepararmos a actividade Olhode Jacar no imaginavamos o alcance que a mesma iria ter.Pensmos: Bem, vamos organizar a actividade do centenrio, mas pro-vavelmente viro poucos Grupos. E veteranos do 7 ento nem v-los.

    Mesmo assim avanamos com orgulho de termos a certeza que cum-pramos a misso de comemorar o centenrio do nosso querido Gr. 7.Pouco a pouco as coisas foram acontecendo e fomos comentando entrens: Ep, o pessoal est a aderir. Estiveram mais de 550 escoteiros emcampo, chegando aos 700 com os convidados. De facto, e no forampalavras nossas, a expectativa foi superada muito acima do queprevamos. Um obrigado a todos e ficamos muito felizes por termoscontribudo para um fim-de-semana igual aos outros mas um bocadi-nho diferente.

    Colhida na mesma fonte,acrescentamos a descri-o, dia a dia, dascomemoraes:

    Na 5 feira, o ncleo duro daorganizao deslocou-se para oPNEC a fim de comear amontar o cenrio do Olho deJacar. O ambiente era

    ptimo e as coisas comearam a correr muito bem.Na 6 feira de manh, foi a vez do Papagaio Roncador ir Praa daAlegria falar do nosso centenrio. Estvamos no cu. O nosso grupo nateleviso! Uauuuu! noite, estava tudo preparado para a chegada dos primeiros grupos.Fizeram o check-in e respectiva montagem de campo. O ambiente erade euforia.Sbado era o nosso dia e o Grupo 7 portou-se como um verdadeiroanfitrio da actividade Olho de Jacar. Toda a imagem do acampa-

    mento andava volta do tema. A formatura geral decorreu em ambi-ente descontrado e foi iniciada pelo Chefe Nacional, o nosso amigo

    Arajo. Muito obrigado por teres vindo de to longe para estaresconnosco.Durante todo o sbado, as actividades e os horrios (apertados) nodeixaram ningum respirar. Montagem de campo, concurso de culi-

    nria, montagem do puzzle, actividade de Diviso, exposio doCentenrio, jantar, Cerimnia Solene, Fogo de Conselho, ufffffff!O ponto alto da Cerimnia Solene foi o discurso das vrias entidadesassociativas e a entrega das placas do Centenrio aos respectivosrepresentantes. Mas foi quando o antigo chefe Miguel Martins colocoua estrela dos 100 anos na bandeira do Grupo que o peso da histria nosemocionou. Grande momento.Seguiu-se o Grande Fogo de Conselho ,onde se mistura-ram as novas tecnologias com o fogo verdadeiro. Foi um momento altoda actividade.No domingo procedeu-se ao tradicional iar de bandeiras e entregados prmios das actividades. Foi muito recompensador para o Grupo 7ver o trabalho de qualidade feito pelos grupos para a actividade docentenrio. Excelentes construes, boa comida e um esprito empre-

    endedor ao mais alto nvel. Parabns a todos.Esperamos que tenham gostado e agradecemos mais uma vez a a pre-sena de todos e empenho para que a actividade Olho de Jacar fiquena memria futura dos participantes. com muita emoo que estamosa comemorar o Centenrio de um dos Grupos mais antigos do

    movimento escotista em Portugal.

    ACAREG 2013da Regio Alm do Tejo

    Nos passados dias 7, 8, 9 e 10 deJunho a Regio Alm do Tejo uniu-separa celebrar, atravs do seu ACAREG,o centenrio do escotismo Portugus.Esta actividade contou com a parti-cipao de 8 dos 9 grupos da Regio

    Alm do Tejo, 103 lobitos, 96 escoteiros, 60exploradores, 20 caminheiros e 43 dirigentes, num totalde 320 escoteiros que regressaram s origens doescotismo, no Forte da 6 Bateria Raposa, doRegimento de Artilharia de Costa, agora desactivada,localizado na Fonte da Telha.Como tema desta actividade foi escolhido origens doescotismo e, segundo informao da equipa organiza-dora, no tema, a alcateia trabalhou a sua primeiraakel, Vera Barclay, a TES (tribo de escoteiros) o

    cerco de Mafking, a TEX (tribo de exploradores) vriosmarcos/histrias ao longo dos 100 anose o Clregressou sua origem.

    http://antigosescoteiros.blogspot.pt/http://antigosescoteiros.blogspot.pt/http://antigosescoteiros.blogspot.pt/http://antigosescoteiros.blogspot.pt/
  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    5/10

    5

    ESCOTISMO ADULTO

    Ncleo de SetbalNo dia 21 de Abril, o ncleo da FRATERNAL Setbal levou a

    cabo mais uma das suas caminhadas. Desta vez, a ino-vao residiu no facto de termos no final da caminhadauma paella nossa espera.Pelas 9:30 horas comeou a concentrao dos participan-tes junto ao Santurio de N S da Atalaia, na Atalaia-Montijo. Pelas 10:00 horas iniciamos a nossa caminhada,numa Herdade em Alcochete, onde pudemos contemplar,para alm da natureza, as vivncias da vida rural, uma vezque andavam a pastar gado bovino e caprino. Nestacaminhada estiveram presentes cerca de 35 pessoas irmos fraternos, familiares, amigos e populao interes-sada.Aps a caminhada eregressados ao pontode inicio, tnhamos oalmoo quase pronto.Uma equipa tinhaestado em campo apreparar a paella e,se o cheirinho eraapetitoso, deixem quevos diga que estavadeliciosa.Antes de almoo ainda se grelharam uns enchidos pararepor os nveis de colesterol. Aps a paella tivemos aoportunidade de provar as diversas doarias que algunsparticipantes tiveram a amabilidade de levar.Na parte da tarde o nmero de participantes alargou-separa os 45, contando a equipa de trabalho e aqueles que

    vieram apreciar o almoo e o convvio.Durante a tarde, o convvio foi animado, havendo aoportunidade do pessoal andar de tractor e ainda, houve aoportunidade de andar de canoa e de gaivota, ou de provara gua da lagoa.Foi um dia bem passado no campo, que levou osparticipantes a perguntar quando haver outra? Talvez parao Outono P.L.

    C O M P A N H E I R I S M OManuel Taco Monteiro

    Dentro do esprito das visitas de cumprimentos aos nossos

    maiores, o presidente e o secretrio da Direco daFraternal estiveram no dia 15 de Maio em casa do queridocompanheiro Manuel Taco Monteiro, valioso elemento daFraternal desde h muitos anos, que foi chefe do Grupo n.60 de V.R. Santo Antnio e subchefe do Grupo n. 94, emLisboa.O chefe Taco teve uma actividade escotista dedicada emuito longa, distinguindo-se nas reas musical e de ani-mao, tendo sido autor de diversos poemas e msicas decanes escotistas, que animaram os nossos Fogos deConselho, nos anos 50, 60 e 70. tambm autor da msi-ca da marcha da Fraternal (que tem letra do rev. EduardoMoreira). Recebidos pela saltitante alegria dos seus 92anos, M. Taco surpreendeu-nos pela sua jovialidade e

    discernimento, dando-nos conta das suas actividadesactuais, onde se conta a pintura, desenho e a escrita,(acaba de lanar um livro de memrias da sua terra, V.R.Santo Antnio, patrocinado pela C.M.). Tambm se dedica a

    actividades ldicas com o seu grupo de idosos na Junta deFreguesia, onde ensina msica e o ensaiador do grupo de

    cantares. Quando lhe perguntmos sorridentes se aindacorre a meia maratona, o que fez at quase aos oitentaanos, respondeu-nos com naturalidade: - o mdicorecomendou-me que no corresse, por isso s fao marcha duas

    vezes por semana. Vou daqui (Linda-a-Velha) ao Estdio Nacional e

    dou por l algumas voltas. Depois de um agradvel ch, ser-vido pelo prprio Manuel Taco, despedimo-nos com sen-tidos abraos de amizade e votos de longa vida

    Manuel Taco sorri para a vida, ladeado por Rui Macedo e Mariano Garcia

    _______________________________________________No eterno Acampamento

    VICTOR DOMINGOS SILVA AGUIAR

    Tommos conhecimento do falecimento em 11 deJunho do companheiro Victor Domingos Silva Aguiar,

    associado n. 1020, que foi dirigente escotista na IlhaTerceira e ajudou a criar, com Fernando Fausto Cristvam e

    Eduardo Costa, a delegao da Fraternal naquela Ilha.Curvando-nos perante a triste realidade, os dirigentes daFraternal apresentam famlia enlutada as mais sincerascondolncias.

    S M U D A F R A T E R N A LDistin tivo da Fraternalp/ plo e blaser -2,00

    Leno da Fraternal8,00

    An ilha de leno

    4,00

    Pin2,50

    Travessop/ gravata10,00

    Nota - Os valores no incluem portes de correio

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    6/10

    6

    Fraternal do Reino Unidorene-se em local emblemtico

    Apoio Associao Nacional do Bangladeshaps a tragdia que assolou aquele pas

    A Fraternal de Escoteiros e Guias doReino Unido teve recentemente asua primeira reunio anual. Duranteum fim-de-semana, os membroselaboraram planos para o futuro ediscutiram como podemdesenvolver os objectivos e ideias dasua organizao.A reunio tambm incluiu algum tempo de debate, dandooportunidade a todos de contribuir com ideias de desenvolvimentos.Os eventos futuros incluem encontros nacionais e internacionais,estando em preparao tambm uma reunio no prximo ano.O Centro de Conferncias de Elim, na bela cidade de Malvern Hills, emWorcestershire, o local escolhido para realizar a reunio acabou pormostrar tratar-se de um interessante a apropriado local, j quealbergava no passado a escola feminina de St. James, onde ambas asfilhas de Lorde e Lady Baden-Powell fizeram os seus estudos.Nos belos jardins existe uma casa de Vero de dois andaresdenominada o Abrigo do Chefe onde B.P. costumava ficar a partir de1928 quando ia visitar as suas filhas, existindo uma placa na extenso

    do edifcio principal assinalando o lanamentoda primeira pedra por Baden-Powel em 1934.Existe um tnel escavado em pedra slida, porbaixo da estrada, ligando as duas partes daescola original, o que permitia s raparigasatravessar em segurana de um lado paraoutro.

    De cada lado, sobre as respectivas entradasvem-se as assinaturas Olave Baden-Powell 1930, no lado Poente, eBaden-Powell of Gillwell 1930, no lado Nascente.

    Cabo Verde d passos para formaruma Fraternal ligada ISGFA Fraternal de Santo Antnio, de CaboVerde convidou a Presidente da ISGF,Mida Rodrigues, para assistir s cele-braes do 40 aniversrio dos Escotei-ros de S. Domingo e encontrar-se comos membros da Fraternal.O aniversrio incluiu um espectculo cultural, uma cerimnia oficialcom representantes do governo e celebraes do dia de S. Jorge, com

    um grande grupo de rapazes e raparigas muito orgulhosos por seremmembros do 1 grupo da Associao de Escuteiros de Cabo Verde.A Fraternal de Santo Antnio foi criada na cidade de S. Domingo em2011 e conta com cerca de 130 membros apenas na ilha de Santia-go,sendo Cabo Verde composto por 9 ilhas habitadas. A reunio com osmembros da Fraternal foi muito frutuosa, com troca de in-formaode ambos os lados, do lado da associao cabo-verdiana e da ISGF.Houve canes, grupos de trabalho e um excelente jantar comespecialidades locais.A jovem Fraternal est a trabalhar para redigir a sua constituio epretende organizar a sua Sede de modo a construir e abrir um lar paraidosos. Muito em breve iro candidatar-se para se tornarem membrosefectivos da ISGF.

    A Presidente da Fraternal de Santo Antnio, Olvia Lima, recebeu umleno da ISGF e a bandeira da ISGF das mos de Mida Rodrigues e osmembros receberam insgnias e distintivos. Foi oferecida ISGF umapequena bandeira nacional que ir ficar guardada no Bureau Mun-dial. Esta Fraternal teve incio com o apoio da Fraternidade NunoAlvares.

    O Bangladesh sofreu recentemente de cheias, um ciclone e um ter-ramoto, mas o desastre mais recente teve lugar em 24 de Abril de2013, 8.45 da manh. Um bloco de nove andares pertencente a umafbrica de txteis ruiu em Savar, a cerca de 30 km da cidade de Dhaka.Quase 3.400 pessoas estavam atrabalhar no edifcio quando esteruiu, sendo apenas o incio datragdia. Foram resgatados naaltura 1.400 trabalhadoresferidos e transportados aohospital, muitos dos quais comferimentos fatais e mais de 400corpos retirados dos escombrosencontrando-se muitos ainda por descobrir o seu paradeiro.Em 25 de Abril a Fraternal Nacional de Escoteiros e Guias do Bangla-desh criou uma equipa e dirigiu-se na manh do dia 27 a trs doslocais afectados de modo a dar o apoio necessrio. Procederam dis-tribuio de alimentos, gua potvel e leite. No hospital distriburamainda pacotes de leite aos doentes, fornecendo ainda alimentos sforas militares, paramilitares, mdicos, enfermeiros e outros civisenvolvidos nas equipas de resgate.Centenas de pessoas do Bangladesh choraram a morte dos seus entesqueridos mortos nesta tragdia, enquanto outros esperavam ansiosospor notcias dos que continuavam desaparecidos. Os nossos coraesesto com eles neste momento de luto.

    AMIZADE SOB OS CUS DO HEMISFRIO SULA 27 Conferncia Mundial da ISGF ir ter lugar entre osdias 10 e 16 de Outubro de 2014 em Sidney, Austrlia.A menos de um ano e cinco meses da Conferncia, o comit organi-zador est a trabalhar afincadamente para concluir a elaborao doprograma, que ir ficar disponvel em breve.A organizao lanou uma segunda Newsletteronde se confirma quej reservou o Southee Complex, no Parque Olmpico de Sidney, para aconferncia. Tambm as quatro excurses opcionais j estoprogramadas, bem como as diversas possibilidades de entreteni-mento e respectivas instalaes durante a Conferncia.As excurses ps-Conferncia sero organizadas mais tarde e seroapresentadas nos formulrios de inscrio que ficaro disponveis no

    final do ano.

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    7/10

    7

    TEMas Tcnicospor Rui Macedo

    CONHECIMENTODA NATUREZA

    Espcies Invasoras Segundo informao da Conveno da Biodiversidade,por espcie invasora entende-se aquela que oriunda decerta regio, penetra e se adapta noutra, onde no eraencontrada anteriormente, prolifera sem controlo e

    passa a representar ameaa para as espcies nativas epara o equilbrio dos ecossistemas que vai ocupando etransformando a seu favor.

    Ainda que as invases possam acontecer de maneira natural, e

    tm acontecido inmeras vezes, as actividades e movimenta-es humanas vm desempenhando, desde os tempos remotos,o maior papel na introduo de espcies exticas que setornaram invasoras, em praticamente todas as regies domundo, um processo que recentemente se vem acelerandotanto que, em alguns locais, assume dimenses criticas, geran-do vastas repercusses negativas no equilbrio ecolgico, naeconomia, na sociedade e na cultura. A invaso de relativamentepoucas espcies muito adaptveis e competitivas sobre vastasreas do globo tende a empobrecer e a homogeneizar osecossistemas e um dos principais factores, em aco naactualidade, para a crescente e acelerada perda dabiodiversidade mundial, cujo impacto continua a sersubestimado.

    Alm do declnio ou extino de espcies nativas, as espciesinvasoras acarretam prejuzos em colheitas, degradao dereas florestais, solos e pastagens e favorecem a disseminaode doenas e pragas, perturbando os ciclos fsicos, qumicos,biolgicos e climticos, afectando todos os benefcios que aspessoas possam retirar dos ecossistemas oferecidos pela natu-reza, que so fundamentais para a vida humana. Com acrescente interferncia do homem nos ambientes, calcula-se queas invases se multipliquem no futuro e, com elas, os seusimpactos indesejveis.As espcies invasoras representam umdos maiores desafios ambientais que o mundo enfrentaactualmente, embora este facto no seja muito conhecido dopblico em geral.

    Ao contrrio de outros problemas ambientais que se podemdiluir e amenizar com o tempo, as espcies invasoras tornam-semuitas vezes as espcies dominantes e as consequnciasnegativas tendem a agravar-se medida que a sua adaptaose completa. O combate s espcies invasoras nem sempre possvel e, quando realizado, na generalidade dos casosrevela-se um procedimento altamente complexo, dispendioso eque nem sempre garante os melhores resultados, podendo atocorrerem efeitos adversos e imprevistos.

    Mesmo assim, a Conveno da Biodiversidadeconsidera a pre-veno como a melhor forma de combate s espcies invaso-ras. Mas se ela no for possvel, a erradicao a medida indi-cada, devendo ser iniciada preferencialmente assim que forem

    notados os primeiros sinais da invaso, em virtude de, maistarde, a propagao da espcie poder ficar inteiramente fora decontrolo. Muitas aces de erradicao j foram empreendidas,tendo-se tornado rotineiras em muitos pases. De qualquermodo, esse trabalho extremamente difcil, envolvendo sempre

    altos custos e altos riscos, e grande parte das vezes comresultados incertos. Existe tambm alguma controvrsia arespeito do combate das espcies invasoras.

    Diversas espcies tm elevado valor econmico em vriasregies e, por isso mesmo, foram nelas introduzidasintencionalmente.

    Mas, observa-se j um consenso entre os especialistas e asinstituies internacionais, como a ONU e os seus organismos,

    referindo que preciso lembrar que a proliferao de espciesinvasoras um fenmeno que interage com outros problemasambientais de origem humana, como a poluio, o aquecimentoglobal, a desflorestao, os quais se reforam mutuamente eque, juntos, esto actualmente levando o mundo a um perigosoestado crtico, sendo previstas consequncias catastrficas escala global, se continuar inalterada a tendncia egoista,imediatista e irreflectida do homem de sobre explorar, destruir eperturbar o ambiente.

    Algumas espcies invasoras existentes em Portugal

    Jacinto-de-gua -Eichhornia crassipesReproduz-se facilmente,tanto por semente comovegetativamente, porrizomas ou pequenosfragmentos. Tem cres-cimento muitssimorpido, formando tape-tes que podem cobrirtotalmente grandessuperfcies de gua.Pode tambm sobreviverem terra, se o solo tivermuita gua O seucrescimento reduz a

    biodiversidade, a luz disponvel e a quantidade de gua, alterando oecossistema aqutico. considerada uma das piores espcies invasorasdo mundo. O seu controlo pode ser por meios fsicos remoo-, ou pormeios qumicos e biolgicos, sendo no entanto os qumicosdesaconselhados e os biolgicos de resultados muito falveis.

    Accia-negra -Acacia mearnsii uma rvoreornamental cujo frutoem forma de vagemtorcida possui sementespretas. Ela pode crescerat aos seis metros dealtura e possuir quatrometros de dimetro nasua copa, cujas folhasso pequenas e lineares.

    Choro-das-praias -Carpobrotus edulis

    Choro-das-praias o nome comum da espcie Carpobrotus edulis, uma

    planta suculenta, rastejante, nativa da regio do Cabo, na frica doSul.Invade principalmente dunas costeiras, cabos e reas adjacentes ataludes onde foi plantada. O enrgico crescimento leva formao detapetes contnuos e extensos, que impedem o desenvolvimento davegetao nativa.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Eichhornia_crassipeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eichhornia_crassipeshttp://invasoras.uc.pt/gallery/acacia-mearnsii/http://invasoras.uc.pt/gallery/acacia-mearnsii/http://invasoras.uc.pt/gallery/carpobrotus-edulis/http://invasoras.uc.pt/gallery/carpobrotus-edulis/http://invasoras.uc.pt/gallery/carpobrotus-edulis/http://invasoras.uc.pt/gallery/carpobrotus-edulis/http://invasoras.uc.pt/gallery/acacia-mearnsii/http://pt.wikipedia.org/wiki/Eichhornia_crassipes
  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    8/10

    8Falsa accia - Robinia pseudoacacia

    endmica nos EstadosUnidos e estnaturalizada,biologicamente, em outrasregies da Amrica doNorte, Europa, frica doSul e sia. Em algumas

    reas, considerada, umaespcie invasora.

    Espanta lobos -Ailanthus altissima

    Invadeprincipalmentereas degradadas,como margens devias decomunicao, reasagrcolasabandonadas eespaos urbanos. uma espcie decrescimento muitorpido (at 3cm por

    dia) formando matas cerradas. Produz muitas sementes que podemdispersar por grandes distncias. Rebenta vigorosamente de raiz e detora aps o corte.

    Bons-dias -Ipomoea indica

    proveniente da zona tropi-cal da Amrica do Sul e dasia. Foi introduzida naEuropa para fins ornamen-tais. O rpido crescimentoorigina tapetes impenetr-veis que tapam completa-mente as rvores e os

    arbustos, provocando a suamorte. O controlo daespcie fsico e qumicoaps o corte.

    Lagostim-vermelho- Procambarus clarkii

    O lagostim-verme-lho-do-Louisiana foi inicialmente introduzido emBadojoz (Espanha) nos anos 70 para fins alimentares mas depressa sedispersou pelas bacias hidrogrficas da Pennsula Ibrica. Trata-se deuma espcie oportunista, que vive cerca de 2 anos, e que possui uma

    alimentao muitovariada que incluidesde matriavegetal como algas eplantas (herbvoro),detritos variados(detritvoro) atmacroinvertebradoscrustceos, peixes,ovos, larvas e adultosde anfbios(predador).Por vezes alimenta-se de indivduos damesma espcie. O

    lagostim-vermelho-do-Louisiana causa graves impactes negativos navida animal e vegetal nos habitats que invade e passa rapidamente aser a espcie principal. Compete ferozmente por habitat, alimento epor predao com espcies nativas de lagostins (em Portugal com olagostim-de-patas-brancas), contribui para a reduo de invertebrados,anfbios e peixes e causa alteraes na cadeia alimentar dos habitatsaquticos. Em suma, diminui a biodiversidade dos habitats. Devido actividade escavadora, causa alteraes na hidrologia e nos solos,incluindo a perda de gua em arrozais, reservatrios, etc., comimplicaes negativas para as culturas produzidas.

    Carpa -Cypr inus carpio

    um de peixe de gua doce muito popular. originria da Prsia e dasia Menor. A Carpa foi introduzida na Europa pelos Romanos que a

    aclimataram em Itlia. Devido ssuas notveis qualidades deproliferao e de resistncia aguas desoxigenadas, alastroupelo continente europeu. NaPennsula Ibrica deve ter

    aparecido durante a idade Mdiacomo peixe decorativo nostanques e lagos dos palcios reais, donde se escapou acidentalmentepara os rios, porventura em poca de cheias.

    Achig -Micropterus salmoides

    O achig foi introduzido pelaprimeira vez em Portugal em1898, na Lagoa das SeteCidades, nos Aores. Nocontinente foi introduzido em1952 e teve uma excelenteadaptao espalhando-serapidamente por todas as bacias

    hidrogrficas, particularmente asul do Rio Tejo, sendo hojeconsiderado umdos predadores que mais temcontribudo para uma clara diminuio de outras pequenas espcies,nomeadamente nas albufeiras.

    O sucesso da luta contra as espcies invasoras passapor nos sentirmos, cada um de ns, como uminterveniente activo na preveno e na resoluodeste problema!

    Existem vrias formas de intervir:

    1. Aprenda a identificar as espcies invasoras e NUNCA as

    UTILIZE;.2. Crie o seu prprio jardim de plantas nativas;

    3. Opte por ser activo e remova as plantas invasoras quepossam existir no seu jardim/horta ou outro terreno.

    4. Nunca liberte animais de estimao exticos no ambiente.

    5. Viaje / passeie leve

    - Sempre que viajar/ passear certifique-se que limpa os seussapatos, roupas e bagagens sementes, esporos, frutos,insectos, e outras partes de seres vivos (incluindo de espciesinvasoras) podem ser facilmente transportadosinadvertidamente;

    6. No envie ou encomende plantas ou animais exticos

    7. Participe em (ou organize) aces para controlo de espciesinvasoras.

    8. Se detectar espcies invasoras em situaes crticas (e.g., venda, um indivduo isolado de uma espcie muito

    problemtica):

    - tente alertar o responsvel pela rea onde se encontra aespcie sobre a importncia de a remover

    - se no for bem sucedido, ligue para a Linha SOS Ambiente eTerritrio: 808 200 520; ou escreva [email protected]

    Para saber mais consulte os sites:

    www.invasoras.uc.pt/

    pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_espcies_invasoras_em_Portuga

    www.icnf.pt/portal/agir/resource/doc/sab-ma/invasor2012-brev-apont

    http://invasoras.uc.pt/gallery/robinia-pseudoacacia/http://invasoras.uc.pt/gallery/robinia-pseudoacacia/http://invasoras.uc.pt/gallery/ailanthus-altissima/http://invasoras.uc.pt/gallery/ailanthus-altissima/http://invasoras.uc.pt/gallery/ailanthus-altissima/http://invasoras.uc.pt/gallery/ipomoea-indica/http://invasoras.uc.pt/gallery/ipomoea-indica/http://invasoras.uc.pt/gallery/ipomoea-indica/http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagostim-vermelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lagostim-vermelhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cyprinus_carpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cyprinus_carpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cyprinus_carpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Micropterus_salmoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Micropterus_salmoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Micropterus_salmoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Micropterus_salmoidesmailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://pt.wikipedia.org/wiki/Micropterus_salmoideshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cyprinus_carpiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lagostim-vermelhohttp://invasoras.uc.pt/gallery/ipomoea-indica/http://invasoras.uc.pt/gallery/ailanthus-altissima/http://invasoras.uc.pt/gallery/robinia-pseudoacacia/
  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    9/10

    9

    Reflexes de um

    Velho LoboPor Elmer S. Pessoa (DCIM Santos/S. Paulo-Brasil)QUANTO GANHA UM CHEFE ESCOTEIRO?

    Qual o cidado, militante do Movimento Escoteiro, que nuncafoi perguntado sobre o salrio que recebe para exercer afuno de Chefe ou Dirigente Escoteiro?Quem nunca foi perguntado onde e como conseguiu esseemprego permanente, essa mamata que s trabalha nos

    fins de semana, pedindo que o indicasse, mesmo para fazerum bico, acompanhando nas atividades externas?

    Quem nunca reparou a expresso de espanto e at mesmo de

    descrdito quando voc diz que voluntrio e, como tal,trabalha de graa?

    Cuidar dos filhos dosoutros, levarem paraacampamentos, ex-curses, viagens,passeios, reuniestodos os sbados,aturar m criao decrianas, a rebeldiados jovens e muitasvezes, a indiferena

    dos pais? Dormir no mato, no cho duro, s vezes em baixo dechuva e por vezes mal alimentado, levando picadas de insetose quem sabe, de outros animais inerentes da mata. Correrriscos de acidentes, tombos, cortes, calos, queimaduras...No, no verdade! De graa, nunca! Ningum faria isso tudode graa! No querem revelar o empregador... Medo daconcorrncia? Talvez algum setor da municipalidade, Secretariada Cultura, Desporto ou algo semelhante... Ou at o setor deconservacionismo, agora to em moda! Talvez o Exrcito!?Nada disso? Ah! J sei, exclamam os incrdulos! No mnimo,

    vocs descontam como despesas no imposto de renda (IRS).Afirmao esta que j ouvi por mais de uma vez. Voluntrio

    coisa de hospital! Vai l quando possvel, trabalha duas horaspor semana e vem logo embora...Isto ocorre porque incomum, pessoas que se dedicam aovoluntariado nos dias de hoje. A cada ano a vida exige mais doindividuo, subtraindo o tempo que poderia ser dedicado aoprximo, seja a entidade que for. Sem contar que no temos atradio do voluntariado, como existe em outros pases e, umagrande parte dos nossos voluntrios desconhece que servoluntrio tem direitos, porm, tem deveres e obrigaes.Quando falamos que ainda por cima temos que fazer vrioscursos de capacitao e treinamento, comprar literatura,material didtico, material de acampamento individual,

    bssola, GPS, e mais uma srie de equipamentos e que amaioria das viagens so feitas por nossa conta e que, no raro,ajudamos alguns Escoteiros que esto com maioresdificuldades financeiras, somos rotulados de malucos!

    Alis, o desconhecimento dealgumas pessoas to grandeque, s vezes somos chamados deloucos ou de heris, por assumirtal responsabilidade. Porm, nosabem que no somos nem umacoisa, nem outra! Somos apenascidados responsveis.

    Varias pessoas, estranhas aoMovimento, j repetiram asmesmas perguntas e, de certaforma, no deixam de ter razo.Qualquer um que desconhea osprincpios do Escotismo, certa-mente pensar que estamos recebendo salrio para chefiar.No pode acreditar que tantos adultos dediquem o melhor deseus esforos na conduo de jovens que nem sequer osconheciam antes de entrarem para o Escotismo.Efetivamente que estamos ganhando; seno no estaramosnos dedicando tanto... Estamos ganhando e muito bem! O que

    recebemos pelo nosso trabalho, no tem preo e ainda porcima, isento do Imposto de Renda!Estamos ganhando amigos leais, verdadeiros irmos dePromessa. Ganhando a sensao maravilhosa do dever

    cumprido! Ganhando a satisfao de fazer a nossa parte,

    forjando as geraes futuras!Ganhamos o carinho, o respeito e a afeio dessas crianas ejovens que, em alguns casos, somos a ltima esperana de umavida melhor. Sem o desejar, s vezes, somos o modelo do pai,que no tiveram, ou algum em quem eles podem confiar...Isso, no tem preo!Se alguma dessas pessoas se pe a analisar as responsabili-

    dades colocadas sobre os ombros, que assume um dirigenteescoteiro, e as dificuldades de trabalhar com crianas e jovens,logo acabar por desistir. Qualquer pessoa, sem espritoaltrusta, que colocar na balana de seu entendimento asvantagens e desvantagens que o Escotismo oferece muitoprovavelmente, decidir deix-lo ao perceber o quanto difcil trabalhar o carter.Quando eu ainda era Escoteiro, meu chefe, homem vivido eexperiente no Escotismo, costumava dizer com muitaconvico e nunca mais esqueci suas sbias palavras: Ser

    Chefe Escoteiro quase um sacerdcio!.Ento, chegamos concluso que ganhamos muito bem para

    ser Chefe Escoteiro. Salrio bastante alto que, porm, nada secompra com ele!

  • 7/28/2019 OCompanheiro38

    10/10

    10

    FILATELIA ESCOTISTApor Duarte Gil Mendona

    Para vos dar uma ideia do que foi afilatelia escotista neste sculo fizemos uma rpida, elogicamente pouco correcta contagem ao que foiemitido, podendo fazer-lhes a seguinte apresentao:

    selos pasesemitidos emissores

    de 1907 a 1932 (25 anos) 18 5de 1933 a 1957 (50 anos) 126 34de 1958 a 1982 (75 anos) 1583 175de 1983 a 2007 (100 anos) 1262 194

    Por aqui podereis verificar qual foi a evoluo do selopostal escotista e a partir de que altura se deu a grande

    expanso nas emisses deselos.

    Outra comprovao, o quefoi emitido para comemorarSOMENTE cada uma das eta-pas do centenrio, tambmsujeito, obviamente, a erros:

    selos pasesemitidos emissores

    Bodas de Prata (1932) 0 0Bodas de Ouro (1957) 54 18Bodas de Diamante (1982) 347 111Centenrio (2007) 291 126

    A ilao que podemos tirar destes quadros que, noperodo de 1958/1982 e no ano das Bodas de Diaman-te, as sries foram constitudas por maior quantidade deselos, quando, no perodo seguinte e no Centenrio, nasua grande maioria, foram inferiores.

    Para explicar esta situao teremos que destacar o por-menor das emisses dos pases rabes, feitas por voltade 1967/1970, que coment-mos anteriormente e quetodos juntos devem ter supe-rado os 100 selos e algunsoutros pases, poucos, que

    fizeram alarde nalgumas suasemisses, como, por exemploa Libria que em 1979, scom a serie comemorativa de Norman Rockwell emitiu50 selos.Podemos tambm concluir que para o Centenrio houvemaior quantidade de pases a comemorar a efemrideembora, como dissemos, com sries mais reduzidas.

    H perspectivas dum maior aumento futuro consideran-do que, entretanto, vo ocorrer os centenrios das associaes nacionais, em cujos pases as AdministraesPostais se aproveitaro para imprimir selos, engordan-do a temtica escotista. Mas isso ficar para o relato dosegundo centenrio, como bvio. Nessa altura algumse encarregar disso.Por ns, e por agora, ficamos por aqui...Uma nota final para lamentar o facto do mercadofilatlico portugus estar praticamente inoperacional. As

    poucas lojas que existem no importam novidades ededicam-se apenas filatelia nacional e dos pasesafricanos de expresso portuguesa, tornando-se assim,muito difcil adquirir selos e aumentar as nossascoleces.

    Mas desejamos ardentemente que esta situao, por umlado, no desmotive os jcoleccionadores, quepodero sempre arranjarmaneira de os conseguir; poroutro lado, que no obste aoaparecimento de novoscoleccionadores, para quepossam continuar com apaixo dos selos no seio dos escoteiros.

    Uma pergunta, mesmo para finalizar este trabalho:Quando voltaremos a ver Escoteiros com a insgnia deaptido de Filatelista?

    Um escoteiro SEMPRE PRONTO

    Pedro Torres, 13 anos, salva a mecom tcnica aprendida no EscotismoH algumas semanas, Maria Manuel, dirigente da AEP, sofreuum aneurisma cerebral e foi o filho de 13 anos, Escoteiro noGrupo 77 (Faro), quem lhe salvou a vida aplicando a PLS (posi-

    o lateral de segurana) antes da chegadado INEM.Eis o relato na primeira pessoa:Na madrugada de 15 de Abril, aconteceuum imprevisto com a minha me. Depois deo meu pai ter dado pela situao, elechamou-me a mim e minha irm e quan-do cheguei ao p da minha me ela estava a

    sofrer de uma convulso, estava inconsciente. Pensei que podiapor em prtica a PLS (posio lateral de segurana). Quandousei esta tcnica, a minha me abriu os olhos, comeou areclamar comigo a perguntar o que se passava e o que que euestava ali a fazer, ou seja, ficou consciente. Entretanto o meupai pegou no telemvel e ligou para o 112 e os enfermeiros queatenderam, disseram logo que ela estava a sofrer umaconvulso e para a pr nesta posio, o que eu j tinha feito eela j estava consciente. Depois de chegar ao Hospital de Faro eter sido observada por um neurocirurgio foi detectado umaneurisma cerebral e foi imediatamente transferida para oHospital de S. Jos, em Lisboa. Contudo, passado 3 semanas, aminha me j se encontra em casa e a recuperar

    favoravelmente. Por fim, fiquei muito feliz e orgulhoso por terfeito o que fiz e ser um dos elementos que ajudou a minha mea sobreviver. Tenho 13 anos, perteno ao Grupo 77 de Faro eando nos Escoteiros desde os meus 6 anos e foi aqui onde euadquiri estes conhecimentos escotistas que, neste caso,permitiram-me ajudar a minha me. Ela tambm pertence aomesmo grupo que eu onde subchefe da Alcateia.Parabns Pedro pelo teu discernimento e por teres aplicado astcnicas teis no momento certo. (in www.escoteiros.pt)

    FRATERNAL ESCOTISTA DE PORTUGALRua de S. Paulo, 254 1. 1200-430 Lisboa

    Tel. 00 351 213477025

    [email protected]

    http://fraternal1950.blogspot.com (notcias)

    http://antigosescoteiros.blogspot.com (histria)

    facebook fraternal-escotismo adulto

    UMA ASSOCIAO PARA ADULTOS NO ESCOTISMO

    mailto:[email protected]:[email protected]://fraternal1950.blogspot.com/http://antigosescoteiros.blogspot.com/http://antigosescoteiros.blogspot.com/http://fraternal1950.blogspot.com/mailto:[email protected]