O Mundo Da Usinagem

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57 PUBLICAçãO DA SANDVIK COROMANT DO BRASIL ISSN 1518-6091 RG BN 217-147 TENDêNCIAS E OPORTUNIDADES Medidores eletro-ópticos, grandes aliados no retrofitting MáQUINAS E INVESTIMENTOS Expectativa de recuperação movimenta o setor GERENCIAMENTO ESTRATéGICO Mapeamento racionaliza operações

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Publicação da Sandvik coromant do braSil iSSn 1518-6091 rg bn 217-147

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Para começar...

Não se pode abrir mão da pressão do cansaço quando no fim da linha está o milagre da vida. No vigor do teu braço e na

firmeza do teu propósito repousa teu êxito futuro.

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Índice 57edição 03 / 2009

03paracomeçar04 ÍNDIce/expeDIeNte06machINeINvestmeNtsI:UsINagemcomtecNologIaeqUalIDaDetotal

14gestãoempresarIal:gereNcIameNtoestratégIcoDeferrameNtas20teNDêNcIaseoportUNIDaDesI:meDIDoreseletro-óptIcos26teNDêNcIaseoportUNIDaDesII:qUalIfIcaçãoprofIssIoNalINteNsIfIcaDa32machINeINvestmeNtsII:romIINIcIaoperaçõesDeNovafUNDIção42machINeINvestmeNtsIII:opeNhoUsesapreseNtamteNDêNcIasDomercaDo48NotÍcIasecUrIosIDaDesI:UNIversIDaDeINvesteemmáqUINasDaDeB'maq52NossaparcelaDerespoNsaBIlIDaDe54NotÍcIasecUrIosIDaDesII:tecNologIasamplIamcompetItIvIDaDeINDUstrIal58aNUNcIaNtes/DIstrIBUIDores/falecomeles

Publicação da Sandvik Coromant do BrasilISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

CapaFoto: Divulgação Volvo

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EXPEDIENTE O MUNDO DA USINAGEM éumapublicaçãodasandvikcoromantdoBrasil,

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tendênciaS e oPortunidadeSmedidores eletro-ópticos, grandes aliados no retrofitting

máquinaS e inveStimentoS expectativa de recuperação movimenta o setor

gerenciamento eStratégico mapeamento racionaliza operações

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MAchINE INvESTMENTS I

centros de torneamento série

Puma mX da doosan garantem redução de tempo

nos ciclos de fabricação sem

abrir mão da qualidade

referência no fornecimento de tornos, mandriladoras, retificadoras e centros de

usinagem, a Meggatech iniciou 2009 apostando em tecnologia como forma de redução de custos e aumento de produtividade.

Há nove anos representando a sul-coreana Doosan Infracore, conhecida pela fabricação de má-quinas CNC de alta tecnologia, a empresa oferece ao mercado a funcionalidade do torneamento e

fresamento completos proporcio-nados pela linha MX.

Segundo Ennio Crispino, ge-rente de Vendas para a Améri-ca do Sul da Doosan Infracore, entre os benefícios apresenta-dos na série Puma MX, modelos 1600/2100/2600/3100, está a sig-nificativa redução no tempo total do ciclo de fabricação de peças, não só ao que se refere à usinagem, mas também em tempos de transporte e set-up.

meggatech: usinagem com tecnologia e qualidade total

centro de torneamento multitarefa doosan modelo Puma mX2600St durante usinagem de peça complexa

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A flexibilidade de acessórios é outro diferencial destes equi-pamentos. O segundo fuso de trabalho permite realizar operações complexas, e opcionais como a torre porta-ferramentas inferior garantem ciclos de usinagem com menos paradas.

“Os modelos Puma MX dis-põem de um cabeçote multifuncio-nal com rotações de até 12.000 rpm. Além disso, possuem magazine externo à máquina de 40 posições, podendo estender sua capacidade a 80 ferramentas com um rápido tempo de troca (tool-to-tool) de 1,8 segundo”, explica Crispino. “A possibilidade de diferentes ângulos de posicionamento do ferramental através do cabeçote proporciona maior capacidade de remoção de material e cortes mais pesados em peças com geometrias complexas. Mesmo usinagens difíceis em materiais forjados ou fundidos apresentam ótimos resultados”, destaca o gerente.

Por conta disso, empresas do setor aeroespacial, petrolífero e médico-hospitalar têm encontrado nesta linha a robustez necessária para seus processos de usinagem, além de boas respostas em qualida-de a respeito das geometrias.

A linha conta com o auxílio de um motor integral no fuso

principal e permite traba-lhos a partir de barras com

passagens de 76 mm e 102 mm, dependendo da versão. Dotadas do sistema de fixação Capto C6, as máquinas também proporcio-nam racionalização de estoques e melhor aproveitamento das ferra-mentas de corte.

“Ainda existe a ideia de que estas máquinas só podem ser adquiridas por grandes empresas, o que não condiz com a realidade”, comenta Crispino. De acordo com o ge-rente, todas as empresas querem racionalizar custos, diminuir ciclos, otimizar espaço e melhorar a quali-dade do seu produto. Basta colocar no papel os tempos de usinagem, gastos com manutenção, estoques e logística. “A utilização de multi-

tarefas pode representar uma diminuição significativa destes custos e ainda for-nece como contrapartida acabamentos com quali-dade superior”, ressalta o gerente de Vendas.

centro de torneamento multitarefa doosan modelo Puma mX2100St equipado com sistema exclusivo cPS de proteção contra colisões

centro de torneamento multitarefa doosan modelo Puma mX2100St

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MAchINE INvESTMENTS I

EM bUScA DE vErSATIlIDADEOs modelos Puma MX 1600ST,

Puma MX 2100ST, Puma MX 2600ST e Puma MX 3100ST são indicados para quem procura versatilidade. Estas máquinas são equipadas com fusos esquerdo e direito sincronizados, ambos com motores integrais e mesmo diâme-tro da placa hidráulica (6”, 8”, 10” e 12”, respectivamente), permitindo até operações simultâneas em duas peças. “Além do magazine para ferramentas de torneamento, fresa-mento, furação e rosqueamento, as máquinas versão ST são equipadas com uma torre de ferramentas localizada abaixo dos fusos, per-mitindo utilizar porta-ferramentas motorizados em quaisquer de suas estações”, aponta Crispino.

Os centros de torneamento standard possuem até nove eixos programáveis: X1, Z1, Y e B para o fuso de fresar/tornear do cabeçote multifuncional, X2 e Z2 para a torre de ferramentas com doze estações, eixo A para o fuso oposto ao principal, além de eixos C1, C2

nos fusos principal e oposto.Os equipamentos podem ser

adquiridos por meio de um sistema de financiamento denominado Doosan Global Finance, uma par-ceria entre a empresa sul-coreana e o Banco De Lage Landen (DLL). É possível comprar máquinas em

detalhe da usinagem de um eixo no centro de torneamento multitarefa doosan modelo Puma mX2600St

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moeda local, em até 48 parcelas e com carência de três meses a partir da data de instalação, com taxas de juros competitivas quando com-paradas aos tradicionais bancos de varejo.

cONqUISTANDO NOvOS MErcADOS

Hoje, a Região Sul do País representa 40% dos negócios da Meggatech. Não por acaso, a empresa participa este ano da Intermach, tradicional feira de má-quinas e equipamentos voltados ao setor metalmecânico que ocorrerá em setembro na cidade de Joinville (SC). A feira Mercopar, que acon-tece em outubro na cidade de Ca-xias do Sul (RS), também contará com a presença da empresa.

Já o Estado de São Paulo, maior comprador de máquinas do Brasil, terá atenção especial. “Em maio estaremos na Feimafe”, destaca o diretor Comercial da Meggatech, Eduardo Rodrigues, lembrando que, apesar destas participações, a empresa pretende realizar open houses pelo País ao longo do ano.

grupo megga Há mais de 17 anos no mercado, o grupo megga é formado por cinco

empresas em diferentes áreas de atuação. além da meggatech, que forne-ce máquinas cnc de alta tecnologia, o grupo é composto pelas empresas meggaforming – voltada ao mercado de conformação de aço, com destaque no setor de estamparia; meggaton – fornecedora de produtos para ferra-mentaria, produção seriada e modelação; e meggaplástico – presente no mercado de injetoras e sopradoras. recentemente, o grupo também passou a atuar no ramo de empilhadeiras, formando a meggalog.

a empresa, que em 2008 faturou mais de r$ 200 milhões, se firmou como uma das maiores importadoras de máquinas do País e já possui filiais no rio grande do Sul, Paraná, amazonas e São Paulo, onde também funciona sua matriz.

MAchINE INvESTMENTS I

Fachada de uma das filiais do grupo megga, na cidade de São José dos Pinhais (Pr)

dos planos da empresa. “Neste caso, ainda estamos dependendo de incentivos fiscais por parte do Governo Federal”, avalia o diretor Comercial. “Em 2008 tivemos um crescimento de 30%. Sabemos que este ano o mercado não irá se comportar da mesma forma, mas esperamos taxas semelhantes às registradas em 2007”, finaliza.

Fernando SaccoJornalista

Segundo Rodrigues, “muitos setores estão mantendo níveis consi-deráveis de investimentos. Fabrican-tes de válvulas e equipamentos de perfuração para a indústria petrolí-fera são bons exemplos”. Os aportes programados pela estatal Petrobras continuam animadores, em 2009 devem ser investidos R$ 62 bilhões e para 2010 a estimativa é que mais US$ 35 bilhões sejam injetados.

A linha de implementos agríco-las e rodoviários também faz parte

mesmo usinagens difíceis em materiais forjados ou fundidos apresentam ótimos

resultados com os centros de

torneamento da linha Puma mX

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GESTãO EMPrESArIAl - Planejamento estratégico

melhores resultados podem ser obtidos

com atitudes simples como a padronização

de ferramentas e a definição de indicadores de

desempenho

encerrando nossa série de artigos relacionados ao Ge-renciamento de Ferramentas

– que abordaram até o momento o planejamento tecnológico e o planejamento logístico de ferra-mentas –, nesta última (e não me-nos importante) parte trataremos do planejamento estratégico.

É importante ressaltar que este tema foi citado propositalmente por último por se tratar, de forma geral, da união de um planeja-mento tecnológico e logístico

bem executados. O planejamento estratégico envolve a padroniza-ção das ferramentas, a definição de indicadores de desempenho e metas, o relacionamento com fornecedores, a manutenção do conhecimento e também ques-tões ambientais.

A padronização de ferramen-tas é um exemplo de que, sem a execução correta de um plane-jamento tecnológico e logístico, não será possível se obter resul-tados satisfatórios. Neste caso, o

evite desperdícios aplicando oplanejamento estratégico

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mapeamento do processo com a indicação de informações técni-cas como dados de corte, dados geométricos e vida da ferramenta possibilitará a identificação de itens similares e, consequente-mente, reduzirá a variedade das ferramentas de corte na empresa. Da mesma forma, o planejamen-to logístico apontará itens obso-letos, sugerindo a remoção das peças em questão do estoque.

Outro ponto importante re-lacionado à padronização é que as informações devem estar dis-poníveis para todos os envolvidos no processo, principalmente aos processistas e programadores NC. Isso porque, sem a devida informação dos itens existentes na empresa, estes profissionais farão escolhas que eventualmente pode-rão acarretar novos códigos e, em consequência, custos operacionais adicionais relativos à compra e administração das ferramentas.

Entre as técnicas mais uti-lizadas para a padronização de ferramentas estão a redução de

fornecedores e o mapeamen-to do processo. Neste último, os sistemas especializados no Gerenciamento de Ferramentas atuam como importante aliado para o controle da documen-tação técnica do processo, pois permitem controlar todas as informações relacionadas às ferramentas de corte, tanto téc-nicas quanto logísticas. Assim, os resultados esperados na pa-dronização das ferramentas de corte são maximizados.

cONTrOlANDO DESEMPENhOS

A definição de indicadores de metas é outro ponto crítico no planejamento estratégico de ferramentas. Um estudo realiza-do pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2007, apontou que o índice de quebras de ferramentas é o indicador mais utilizado para controlar o desem-

penho dos processos das empresas que participaram da pesquisa. Tal identificador tem o objetivo de mensurar o desempenho da produção e seu uso pode ser ex-plicado pelo fato de que a quebra de ferramentas é a principal forma de levantamento de anomalias na fábrica. Indicadores como custo geral com ferramentas, também preconizado na pesquisa, ocultam as fontes de maior consumo de ferramentas, prejudicando a iden-tificação das causas de eventuais excessos de consumo.

mapeamento do processo possibilita a

redução do volume de ferramentas

no estoque

definição de indicadores de metas é outro ponto crítico no planejamento estratégico de ferramentas

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Quando nos referimos à pro-dução em série, uma das melhores formas de mensurar o desempe-nho da produção é por meio do custo por peça, pois este indi-cador apresenta as informações relacionadas ao consumo consi-derando juntamente as quebras, que incidem no aumento do custo do produto. Além disso, independentemente do volume produzido, é possível mensurar uma evolução histórica do custo por peça sem oscilações que afe-tariam a análise dos dados.

O relacionamento com os fornecedores é um dos pontos do planejamento estratégico que, se bem aplicado, também pode trazer benefícios mútuos entre cliente e fornecedor. A mesma pesquisa citada anteriormente mostra que 36% das empresas en-trevistadas tinham o preço como foco principal no momento da aquisição através do fornecedor.

Porém, a adoção de uma polí-tica focada no preço oferece um benefício ilusório no momento da aquisição da ferramenta, pois esta estratégia não leva em consi-deração fatores como produtivi-dade e o apoio técnico oferecido pelo fornecedor. A médio e longo prazo, os problemas ocasionados podem refletir um aumento considerável no consumo de ferramenta e, consequentemente, no custo de produção. Isso sem considerar a perda de atratividade pelos principais fornecedores.

INFOrMAçõES bEM ADMINISTrADAS

O último tópico relacionado ao planejamento estratégico diz respeito à manutenção do conhecimento, que tem como objetivo garantir que parte do conhecimento gerado na em-presa seja mantido. As indústrias do setor metalmecânico geram diariamente uma enorme quan-tidade de informações. Porém, na maioria das vezes, este conhe-cimento não é documentado e armazenado, sendo que, ao lon-go do tempo, estas informações são perdidas.

relacionamento com fornecedores é um dos pontos que, se

bem aplicado, pode garantir melhores

resultados ao cliente

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você sabia?Por meio de uma pesquisa realizada pela universidade Federal de Santa

catarina (uFSc), em 2007, foi possível observar alguns fatores relevantes sobre o planejamento estratégico do gerenciamento de Ferramentas den-tro de uma amostragem de empresas do setor metalmecânico no brasil. veja os resultados coletados: 55% das empresas não apresentam política de padronização das

ferramentas de corte; 80% aplicam alguma técnica para racionalização de ferramentas; 52% não apresentam política de manutenção do conhecimento; 64% apresentam política de relacionamento com fornecedores.

Fonte: UFSC

É comum observar trabalhos de melhoria de processos não se-rem devidamente documentados para que demais profissionais da área tenham acesso a estas infor-mações que, possivelmente, os au-xiliariam na melhoria de processos similares. Este tipo de atitude in-fluencia diretamente na perda de

uma das maneiras mais eficientes para evitar a perda do conhecimento é a criação de um banco de dados

produtividade e competitividade da própria empresa. Um exemplo disso são as indústrias instaladas no Brasil nos anos 50, que nas duas últimas décadas passaram por um esvaziamento do conhecimento técnico devido ao fato de que seus profissionais mais experientes haviam se aposentado.

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GESTãO EMPrESArIAl

E sua empresa? Ela tem obtido indicadores de desempenho ade-quados para as tomadas de deci-sões? Você tem regras bem claras junto aos fornecedores para que sua empresa seja atrativa e, con-sequentemente, se torne mais produtiva? Tem criado também mecanismos para a manutenção do conhecimento gerado em sua empresa? Dedique mais atenção a estes pontos e logo sua empresa sentirá os bons resultados pro-porcionados pelo planejamento estratégico do Gerenciamento de Ferramentas!

Uma das maneiras mais efi-cientes para evitar a perda do conhecimento é a criação de um banco de dados de informações técnicas sobre o processo. É claro que um banco de dados nunca irá substituir a experiência criada ao longo dos anos pelos profissionais mais experientes, mas certamente servirá como um guia para os novos profissionais da área que vierem a executar atividades similares.

Por fim, os três artigos apre-sentados puderam esclarecer a real definição do Gerenciamento de Ferramentas baseado nas três áreas de conhecimento (técnico, logístico e estratégico), e também aclararam que os recursos como terceirização, vending machines e software para Gerenciamento de Ferramentas não devem ser con-fundidos com o Gerenciamento de Ferramentas propriamente dito. Cada uma das soluções deve ser avaliada baseando-se nos objetivos técnicos, logísticos e estratégicos da empresa.

cada solução do gerenciamento de Ferramentas deve ser avaliada com

base nos objetivos técnicos, logísticos

e estratégicos da empresa

M. Eng. Adir Zonta Junioranalistadenegócios

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uma questão de mercadoPrecisão,

medidores eletro-ópticos

garantem a especificação na

linha de produção, ajudam a corrigir

erros de construção e a realizar reforma

de máquinas

a indústria já está habituada a utilizar equipamentos de precisão para verificar

a qualidade de seus produtos. Ao longo do tempo, houve um intenso desenvolvimento neste sentido, fazendo com que pesos, medidas e alinhamentos passas-sem a ter especificações cada vez mais rigorosas.

Entretanto, focar as atenções somente nos produtos não é sufi-ciente. Deve-se também conside-

rar a linha de produção como um todo – do início ao fim da cadeia dos processos –, e neste contexto profissionalizar a manutenção de máquinas é algo fundamental.

A utilização de equipamentos eletro-ópticos se mostra extrema-mente eficaz para visualizar proble-mas no alinhamento e nivelamento das máquinas, possibilitando a eli-minação de vibrações, deslocamen-tos indesejados e irregularidades no dimensionamento.

TENDêNcIAS E OPOrTUNIDADES I

alinhador a laser da taylor Hobson aplicado na verificação de barramentos de máquinas comprovando a variação de posicionamento vertical e horizontal

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“Os fabricantes de máqui-na já utilizam equipamentos eletro-ópticos para comprovar especificações técnicas, porém é cada vez mais frequente a incor-poração deste tipo de produto pelos usuários de máquinas. Não basta fazer o controle da produção sem levar em conta a origem de determinados problemas”, afirma Marcello Bulhões Montagnani, gerente de Vendas e Produtos da

Taylor Hobson do Brasil, empresa especializada no desenvolvimento e fornecimento de instrumentos metrológicos.

Fundada em 1886, na cidade de Leicester (Inglaterra), a empre-sa atua desde 2002 no mercado brasileiro por meio de sua repre-

sentante nacional, fornecendo equipamentos para montadoras de veículos, indústrias de autope-ças, centros de pesquisa, além de oferecer assistência técnica espe-cializada aos seus clientes.

POSSIbIlIDADES E GArANTIASA linha de equipamentos

ópticos é formada por diversos modelos com variados níveis de precisão e especificação técnica, podendo ser aplicada em diferen-tes situações.

Os autocolimadores possibili-tam a verificação de retilineidade de barramento de máquinas em dois eixos por meio de referências angulares. “Estes equipamentos também são usados para verificar o paralelismo de guias lineares com precisão de até 0,01 segundo de grau”, explica Marcello.

Por sua vez, os telescópios de microalinhamento fornecem informações de deslocamento (verticais e horizontais) também

a linha de equipamentos

ópticos é formada por diversos modelos

com diferentes níveis de precisão e

especificação técnica

autocolimador taylor Hobson modelo da400 sendo utilizado para a medição da retilineidade vertical e horizontal

autocolimador taylor Hobson modelo da400 sendo utilizado para a calibração de uma mesa indexadora tendo um polígono calibrado como referência angular

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no barramento das máquinas. A identificação e correção destes problemas evitam que os erros sejam transferidos para a peça, eliminando gastos de tempo e dinheiro com retrabalhos.

Outro instrumento, o clinô-metro, muito usado na verificação de cabeçotes indexadores, aponta diferenças no nivelamento de ele-mentos mecânicos de pequeno ou grande porte. A título de compara-

podem ser salvas, economizando tempo no cálculo dos erros.

MODErNIZAçãOAtualmente, é cada vez mais

comum indústrias optarem pelo retrofit de máquinas – processo de reforma que moderniza má-quinas antigas, mantendo suas características periféricas, em per-feitas condições de conservação mecânica. As razões pela escolha desta prática são diversas, mas os principais fatores motivadores são a redução de custos e a redução nos prazos de entrega.

Aplicar um novo comando numérico (CNC) ou comando lógico programável (CLP) em má-quinas-ferramenta significa alterar o controle de posicionamento dos eixos lineares ou rotativos, além de conjuntos auxiliares. “Nestes casos, é imprescindível que as modifica-ções sejam realizadas em paralelo à verificação metrológica”, detalha Marcello, que complementa: “desta forma, é possível obter a máxima precisão e ao mesmo tempo elimi-nar erros que já vinham ocorrendo anteriormente e muitas vezes não eram percebidos”.

Garantir a qualidade dos equi-pamentos não se reflete apenas na redução de custos e no aumento da produção, trata-se também de uma questão de mercado. Para exigir o máximo de toda a cadeia é necessário entendê-la. Vale lem-brar, pequenos detalhes fazem toda a diferença.

Fernando SaccoJornalista

TENDêNcIAS E OPOrTUNIDADES I

ção, o clinômetro funciona como um nível tradicional, porém mostra variações de 0o a 360o.

Já o nível de alta precisão tra-balha com tolerâncias mais aper-tadas, sendo utilizado em verifi-cações de barramentos diversos e planicidade de desempeno, uma atividade muito comum em labo-ratórios de calibração.

Ainda é possível utilizar soft-wares especialmente projetados para o cálculo destas informa-ções. Um recurso que facilita a análise, já que fornece gráficos e tabelas das medições que podem, inclusive, ser impressos em forma de certificado de medição, con-tendo informações adicionais do procedimento aplicado, dados da máquina controlada e condições ambientais. As medições também

é cada vez mais frequente a utilização

de equipamentos eletro-ópticos

pelos usuários de máquinas

nível eletrônico de alta precisão taylor Hobson modelo talyvel 5

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modernização tecnológica do Senai vila alpina intensifica a qualificação dos profissionais formados na região leste paulistana

demandas da zona leste de São Paulo, região em que está inserida.

Por se encontrar em uma área de grande densidade demográfica, onde há concentração de micro e pequenas empresas dos setores metalmecânico e eletroeletrônico, tornou-se necessário intensificar a qualificação dos profissionais que, muito provavelmente, irão trabalhar nestes ramos. Por isso, a

TENDêNcIAS E OPOrTUNIDADES II

investimentos e benefícios para o

setor metalmecânico

com o intuito de promo-ver educação profissional, inovação e difusão de co-

nhecimentos sobre tecnologias industriais, há 67 anos a Rede SENAI – composta por 738 unidades distribuídas em todo o País – forma profissionais em 28 áreas de atuação, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira.

Novas tecnologias em equipamentos garantem melhor aprendizado dos alunos iz

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çaPensando no desenvolvimento

industrial e na capacitação de seus alunos, a escola procura adaptar os programas às necessidades das regiões locais onde estão concen-tradas cada uma de suas unidades. E foi exatamente o que a filial “Humberto Reis Costa”, conhecida como SENAI Vila Alpina, realizou recentemente, quando foi reestru-turada para atender as crescentes

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unidade recebeu investimentos de R$ 8 milhões – destinados à cria-ção de novos cursos voltados aos setores mais expressivos da região e à aquisição de equipamentos de tecnologia avançada.

Segundo Nivaldo Silva Braz, diretor do SENAI Vila Alpina, as mudanças socioeconômicas e o crescimento industrial local foram os motivos que fizeram com que a unidade fosse remodelada. “Exis-tem na região diversas empresas que utilizam máquinas de usina-gem de alta tecnologia, ao mesmo tempo em que há carência de mão de obra adequada para operar estes equipamentos”, revela o diretor.

TrANSFOrMAçõES ESSENcIAIS

Para aumentar a oferta de pro-fissionais qualificados na região Vila Alpina, foram criados sete novos cursos de especialização para as áreas de usinagem, solda e eletroerosão, considerados im-prescindíveis para empresas de metais sanitários, autopeças, me-talurgia e mecânica (veja quadro). A unidade oferece também cursos de aprendizagem industrial para jovens entre 14 e 24 anos, com

duração de dois anos.Além da ampliação da grade

curricular, a escola recebeu mais de 200 computadores de última geração e máquinas de usinagem modernas, recursos importantes para aprimorar o desempenho dos alunos. Entre os equipamen-tos estão três centros de usinagem CNC Romi Discovery 560, dois tornos mecânicos Multiplic (30B e 130B) e um Galaxy G240, to-dos ferramentados pela Sandvik Coromant. O diretor acrescenta que as máquinas convencionais

da unidade, como retificadoras e fresadoras, também foram subs-tituídas. “Tudo que temos é novo e agora nossos laboratórios de sis-temas hidráulicos e pneumáticos estão equipados com máquinas importadas da Alemanha”, cele-bra Nivaldo. “As nove fresadoras que acabaram de chegar também estão equipadas com ferramentas de última geração”, acrescenta.

Para o diretor, com a reestru-turação do SENAI Vila Alpina, além de contar com profissionais mais qualificados, as indústrias terão também mais qualidade nos serviços prestados – como a asses-soria técnica, onde são oferecidos treinamentos, cursos e consultoria. “A metodologia de ensino adotada tem o enfoque por competência, assim, os alunos desenvolvem va-lores, conhecimentos, habilidades e atitudes”, destaca Nivaldo. “Além disso, temos Cursos de Aprendi-zagem Industrial que abordam desde as tecnologias básicas até as mais avançadas, com conteúdos suficientes para atender a demanda da região”, conclui.

Fernanda FeresJornalista

modernização tecnológica da unidade

é importante para o desenvolvimento dos alunos e para o bom

desempenho das atividades industriais

alguns dos novos cursos de especialização do Senai vila alpina Programador e operador

de torno cnc Programador e operador de

centro de usinagem cnc Programador e operador de

eletroerosão por penetração por sistema orbital

Programador e operador de eletroerosão por corte a fio

medição tridimensional computadorizada

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MAchINE INvESTMENTS II

com capacidade para fornecer mais

10 mil toneladas de peças de

ferro fundido por ano, a empresa

quer ampliar sua participação de mercado

romi inicia operação de

nova fundição

Desde o início de março está em operação a nova fun-dição das Indústrias Romi

em Santa Bárbara D’Oeste, cidade localizada a 130 quilômetros de São Paulo. Batizada de UF 82, a unidade de 13.700 metros qua-drados totalmente climatizada tem capacidade para produzir peças complexas, de até 35 toneladas aca-badas, em ferro fundido cinzento e nodular. A nova fundição abre espaço para explorar as grandes

demandas do setor de infraestru-tura, atendendo os segmentos de geração de energia (principalmente eólica), gas & oil e indústria naval, além dos setores de bens de capital e automotivo pesado.

Trata-se de um salto, tanto quantitativo quanto qualitativo. “Tínhamos capacidade para pro-duzir peças de até 20 toneladas, mas percebemos uma carência muito grande no mercado de peças pesadas”, avalia Silvestre de An-

vista parcial da nova forjaria da romi, batizada de uF 82

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drade Neto, gerente de Vendas de fundidos e usinados da Romi. “Os negócios relacionados à fundição vêm crescendo com vigor, sendo que em 2008 este crescimento foi de 15%; portanto, nada mais natu-ral do que ampliarmos nossa capa-cidade”, complementa o gerente.

A experiência da Romi neste segmento não é nova. Apenas quatro anos após abrir as portas a

empresa em seus demais segmentos de atuação. Os 67% restantes divi-dem-se entre os setores automotivo (automóveis e caminhões), equi-pamentos para energia, máquinas agrícolas e bens de capital.

cOMPETITIvIDADEA nova unidade possui dois for-

nos por indução, com capacidade para até 27 toneladas de carga e po-

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empresa inaugurava sua primeira fundição – a data era 29 de junho de 1934. Na década de 90 foi criada a Divisão de Negócios de Fundição, com o propósito de ampliar o co-mércio neste segmento, que à época já se mostrava promissor.

A UF 82 ampliará a capacida-de de fornecimento para 50 mil toneladas de fundidos anuais, das quais um terço abastecerá a própria

Panorama da nova planta uF 82.

investimento deve atingir r$ 110 milhões,

ampliando a capacidade de fornecimento para

80 mil toneladas de fundidos por ano Fo

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nova unidade tem capacidade para produzir peças complexas de até 35 toneladas

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tência instalada de 6,1 megawatts. O processo de moldagem é realiza-do por cura a frio, indicado para pe-ças grandes ou muito intrincadas. O método utiliza agentes químicos misturados em areia para produzir os moldes. Após o processo, 98% do material utilizado na produção do molde é reciclado.

Até agora foram investidos R$ 60 milhões na fundição e os aportes previstos para sua ampliação devem somar mais R$ 50 milhões. Isso porque a capacidade de produção da UF 82 passará por três etapas nos próximos anos. A primeira, já em operação, prevê o fornecimento de 10 mil toneladas de peças de ferro fundido por ano. Em 2010 esta capacidade deve dobrar, com um volume de produção na casa das 20 mil toneladas. O terceiro passo, programado para 2011, é no-vamente duplicar o valor, passando a produzir 40 mil toneladas.

Com isso, a empresa quer am-

pliar a participação de mercado de fundidos e usinados, atualmente em 3%. “Os EUA possuem uma capacidade de fundição limitada, fazendo com que o Brasil tenha chances claras de dominar cada vez mais este mercado; temos matéria-prima abundante, energia barata e know-how extremamente competitivo. A China, principal concorrente, tem dificuldade em exportar para a costa leste dos EUA e países da Europa devido à sua localização, ou seja, a produ-ção local é mais barata também em termos de logística”, afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi.

Vale lembrar que o market share da Romi abrange 38% do mercado de máquinas-ferramenta e 35% de máquinas para plástico, divididas entre injetoras e de sopro. O fatura-mento, entretanto, distribui-se di-ferentemente. O fornecimento de máquinas-ferramenta corresponde

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livaldo aguiar dos Santos, diretor

presidente da romi. empresa encerrou

2008 com lucro líquido de

r$ 126,6 milhões

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a 63,2% do faturamento da em-presa. Já o segmento de máquinas para fabricação de peças plásticas representa 18,4% do faturamento, o mesmo percentual do setor de fundidos e usinados.

vAlOr AGrEGADONos próximos anos, a Romi

pretende aumentar a produção e fornecimento de fundidos usi-nados para o mercado. Segundo William dos Reis, diretor indus-trial para máquinas de processa-mento de plástico e máquinas-ferramenta da Romi, “30% da

produção de fundidos passam por processos de usinagem. Nestes casos, o valor agregado é signifi-cativamente maior. Em peças de grande complexidade, o valor pra-ticamente dobra. Trata-se de uma tendência, já que o produto usi-nado reduz lead time e eventuais imperfeições, que somente seriam descobertas posteriormente”.

Desde 2002, a usinagem de fundidos vem crescendo cerca de 10% ao ano, de forma que a

empresa já planeja construir uma extensão da UF 10 apenas para fa-zer rebarbação. A partir de 2010, a usinagem também deve ser alocada para a futura UF 81, cuja produção deverá ser direcionada apenas para terceiros. Para se ter ideia da dimensão da usinagem de fundidos, a empresa mantém 86 colaboradores dedicados apenas a esta atividade.

Nos próximos anos, a Romi pretende diversificar ainda mais suas operações. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) representam 4% de seu faturamento líquido, fazendo com que a empresa detenha mais de 60 patentes de invenção, além de mais de 30 pedidos em análise no Brasil e no mundo.

Fernando SaccoJornalista

início da fabricação de peça no momento

em que o ferro fundido é vazado

no molde

ao lado, macho em processo de

acabamento. um terço da produção

é exportada para os eua e para a europa

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em seus open houses,

dmg, mazak e mitsui motion

apresentam novas

tecnologias que prometem

ser destaque em 2009

o mês de março foi marcado por importantes eventos no setor de usinagem.

Empresas que atuam na co-mercialização e fabricação de máquinas para a indústria como DMG, Mazak e Mitsui Motion realizaram open houses para apre-sentar ao mercado seus princi-pais lançamentos em máquinas e

industrial brasileiro e sulameri-cano, expôs máquinas das marcas Mori Seiki e Fanuc em eventos realizados nas cidades de Caxias do Sul (RS) e São Paulo.

Durante o open house que ocorreu em Caxias do Sul, nos dias 12 e 13 de março, foram apresentados o torno CNC mo-delo NL2500 SY/700 e o centro

centro de usinagem Mori Seiki Duravertical 5100 (open house mitsui motion)

máquinas projetadas para aalta eficiência

as tendências em tecnologia para o ano de 2009. Acompanhe a seguir as novidades que poderão oferecer mais competitividade às empresas do setor.

PrEcISãO E PrODUTIvIDADEA Mitsui Motion, empresa

que fornece soluções de alta tecnologia para todo o mercado

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de usinagem horizontal NH4000 DCG, ambos da Mori Seiki, além de dois centros de usinagem verticais Fanuc Robodrill Alfa T14iFL – um de alta velocidade e outro de torque elevado – e o modelo Fanuc Robocut Alfa 0iD, de eletroerosão a fio.

O destaque mais importante da marca Fanuc foi o centro Robodrill Alfa T14iFL High Torque, que possui 4º eixo DDR e sistema de alimentação auto-mática com Robô Fanuc. De acordo com Vanderlei Bedin, vendedor técnico da Fanuc, o equipamento possui o 4º eixo mais rápido do mercado. “Com o DDR, é possível fazer 180º em 0,3 segundo, proporcionando maior produtividade e alta pre-cisão”, explica o vendedor.

Segundo Silvio Schio, ven-dedor técnico da Mori Seiki, o centro de usinagem horizontal NH4000 foi a máquina da linha Mori Seiki mais procurada pelas empresas. Este produto apre-

senta tecnologia DCG (Driven at the Center of Gravity), que permite às máquinas apresentar elevadas aceleração, velocidade e precisão, além de altas taxas de remoção de cavaco, tudo por meio do acionamento pelo cen-tro de gravidade.

Silvio ressalta que o grande lançamento para 2009 é o 4º eixo modelo DDRT da Mori Seiki. “Dotado da tecnologia DDM, o produto é nove vezes mais rá-pido que os eixos convencionais, o que garante maior velocidade e produtividade às operações”, explica o vendedor. Outra novi-dade da Mori Seiki para este ano é a linha DCG II, evolução da já consagrada tecnologia DCG.

No evento de São Paulo, rea-lizado nos dias 25 e 26 de mar-ço, tiveram destaque o modelo Robocut Alfa 0iD5, com eixo rotativo para corte em PCD, e a demonstração do centro de usina-gem horizontal Fanuc Robodrill Alfa T14iFL High Torque, que

vcN 700D II: centro de usinagem vertical que apresenta alta rigidez e robustez (open house mazak)

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impressionou o público pelo alto desempenho no fresamento.

Da linha Mori Seiki, as má-quinas da série Dura foram as que mais chamaram a atenção dos visitantes, como o centro Dura Vertical 5100 – ideal para fresamento, furação, ros-queamento, mandrilhamento e fabricação de moldes – e o torno horizontal Dura Turn 2550MC, destinado principal-mente à fabricação de peças que necessitam de fresagem, furação e rosqueamento na direção do centro do fuso.

Equipado com ferramenta acionada para até 12 posições, motor built-in de 5.5 kW e ro-tação do fuso de até 6.000 rpm, o modelo Dura Turn oferece ga-nhos de qualidade e maior vida útil das ferramentas, assim como o Dura Vertical que, por utilizar tecnologia built-in, realiza usi-nagens precisas e estáveis.

Osmar Takeuchi, vice-presi-dente da Mitsui Motion, afirma

que os produtos da série Dura tiveram maior realce por conta de sua versatilidade e ótima relação custo–benefício. “Estas máquinas atendem qualquer pla-no de aumento de eficiência de uma linha de produção e é nisso que as empresas estão investindo no momento”, conclui.

lINhA EcOlINEFabricante de máquinas para

usinagem presente em 34 países, a DMG também apresentou seus lançamentos em open house reali-zado nos dias 25 e 26 de março, em sua matriz em São Paulo.

Três principais produtos da linha ECOLINE foram ex-postos com exclusividade no evento: os tornos CTX 310 ECO e CTX 510 ECO, além do centro de usinagem vertical DMC 1035 V ECO – máquinas que têm como diferencial o ex-celente custo–benefício. “Além do preço acessível, são produtos de alta tecnologia alemã com componentes de fornecedores

renomados”, afirma Décio Lima, diretor geral da DMG Brasil.

Apresentados pela primeira vez ao mercado brasileiro, o torno CTX 510 ECO, apropriado para usinagens de peças cilíndricas, e o centro vertical DMC 1035 V ECO, destinado à usinagem de peças cúbicas, foram os destaques do evento. Além de possuir duas opções de comandos numéricos equipados com sistema CAM integrado e simulação 3D, as máquinas apresentam sistemas de medição direta, aumentando a produtividade da operação, e guias lineares em todos os eixos com acionamentos digitais, o que garante a ótima dinâmica dos processos.

Para 2009, a empresa promete a ampliação da linha ECOLINE com o lançamento do centro de usinagem horizontal DMC 55 H ECO, bem como o novo design das máquinas DMG, que tem como objetivo melhorar o aproveitamento do espaço no chão de fábrica, visualização e

Fanuc robodrill Alfa T21iFl high Torque foi destaque nos eventos da mitsui motion

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cTX 510 EcO: torno apropriado para usinagem de peças cilíndricas (open house dmg)

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linha EcOlINE foi exposta com exclusividade durante open house da dmg e despertou o interesse dos engenheiros presentes

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acessibilidade da área de traba-lho, aprimorando a integração na relação homem/máquina.

Durante o open house da DMG foram realizadas pales-tras ministradas por Marcelo Kuroda, engenheiro de aplica-ções da Blaser, Silvio Baucco, supervisor de Processos e Produ-tividade da Sandvik Coromant e Gustavo Marino, responsável pelo suporte aos importadores de máquinas da Siemens.

DIFErENcIAIS DE MErcADOOutra empresa que realizou

open house em março foi a Mazak, fabricante de máquinas-ferramen-ta e máquinas de corte a laser, presente no Brasil desde 1990. No evento, localizado em Santa Bár-bara D’Oeste (SP), os destaques foram o centro de torneamento Integrex i150 e os centros de usi-nagem HCN 8800 (horizontal) e VCN 700D II (vertical).

O centro de usinagem vertical VCN 700D II, equipado com

ferramentas acionadas para até 24 posições, apresenta alta rigidez e robustez e possui como diferencial o excelente poder de remoção de cavaco. Já o centro de torneamen-to Integrex i150, que possui fer-ramenta rotativa de 12.000 rpm, diferencia-se dos demais produtos do mercado pelo sistema de auto-mação de carga e descarga.

Para Giuliano Salin, enge-nheiro de Vendas da Mazak, o open house teve por finalidade atrair novos clientes e apresentar aos visitantes as características e os recursos dos produtos ofe-recidos pela empresa, por meio de exposições, apresentações de casos de sucesso e demonstrações ao vivo. “O evento foi importante porque mostramos a capacidade e eficiência de nossas máquinas, ampliando o contato direto com os profissionais do mercado”, destaca o engenheiro.

Fernanda FeresJornalista

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Um dos principais pré-re-quisitos para a realização de cursos acadêmicos com

exigências práticas é a boa qua-lidade em infraestrutura, prin-cipalmente para cursos voltados à área industrial. Os espaços devidamente preparados para as experimentações estimulam o envolvimento e garantem a transformação dos estudantes em profissionais capacitados para atuar com segurança no mercado de trabalho.

Neste sentido, pensando em

acelerar o contato dos futuros engenheiros com o real ambiente fabril, a Universidade Regional Integrada (URI) de Erechim (RS) realizou, nos meses de março e abril deste ano, um en-contro entre profissionais da área industrial e alunos da instituição para inaugurar seu Laboratório de Usinagem, estruturado para o curso de Engenharia Industrial Mecânica.

Mais do que conhecer a es-trutura física que o laboratório compreende, o evento propiciou

outras atividades aos visitantes. Para apresentar o funcionamento das novas máquinas adquiridas da DEB’MAQ – empresa fabricante de máquinas e peças e provedora de serviços específicos para o setor metalmecânico –, foram realizados cursos, palestras e demonstrações didáticas na Unidade Móvel de Difusão Tecnológica da empresa, um veículo disponibilizado pela DEB’MAQ para oferecer treina-mentos aos seus parceiros.

De acordo com Carlos Alberto Recchia, gerente da Divisão Insti-

curso de engenharia mecânica investe em máquinas da deb’maq para gerar ambiente fabril em universidade

infraestrutura acadêmica, qualidade profissional

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tucional da DEB’MAQ, ao longo dos últimos cinco anos a empresa tem desenvolvido ações para criar parcerias com instituições de ensino técnico com o objetivo de levar tecnologias mais avançadas aos seus laboratórios. “Nosso in-tuito é poder criar um ambien-te fabril tecnológico moderno, contribuindo para que os futuros profissionais do mercado estejam melhor qualificados em todos os níveis”, comenta Recchia.

POTENcIAl DE ENSINO Há dois anos, o corpo docente

da URI decidiu implantar na universidade um laboratório de usinagem de acordo com as carac-terísticas de um chão de fábrica e, para isso, foi necessário construir uma estrutura condizente com o padrão industrial. “Queremos pre-parar os alunos para operar máqui-nas que efetivamente encontrarão no mercado”, explica Cristiano da Silva, coordenador do curso.

Assim, seis equipamentos da

DEB’MAQ foram escolhidos para compor o novo espaço de treinamento acadêmico: centro de usinagem Skybull 600, torno CNC Logic 195 Milenium, torno universal ND 325, torno universal MS 205, fresadora FVF 2000 e ser-ra de fita DPT 180/300. “Exigin-do a mesma qualidade do mercado, estimulamos nossos alunos a gerar uma produção industrial”, justifica o coordenador. “Firmamos parce-ria com a DEB’MAQ pela atenção e apoio que ela nos ofereceu na execução do projeto”, conclui.

AMPlAS PErSPEcTIvAS Manter a qualidade industrial

é o principal objetivo da universi-dade para os próximos anos. Para isso, além da boa infraestrutura de máquinas, a parceria com a DEB’MAQ conta com o apoio da Unidade Móvel de Difusão Tecnológica da empresa. Enquan-to os profissionais da DEB’MAQ oferecem demonstrações sobre os recursos operacionais das má-quinas, o laboratório garante o espaço adequado para que os alunos possam colocar em prática os conceitos adquiridos.

Outro benefício que os cur-sos da Unidade Móvel trazem à URI é que as atividades realiza-das nele são destinadas também aos profissionais do mercado que buscam atualizar seus co-nhecimentos na área. Segundo Cristiano, a presença de empre-sários no campus amplia o nível técnico e o reconhecimento dos cursos, além de abrir possibilida-des para futuras alianças.

Fabíola PerezJornalista

crescimento contínuo mais de dez anos de excelência e uma trajetória de conquistas que se

iniciou em 1997. ao longo destes anos, a deb’maq do brasil concentrou seus esforços no setor metalmecânico, oferecendo máquinas, peças e ser-viços ao mercado industrial. Já em 1999, a empresa ganhou destaque com a marca própria diplomat. os próximos passos também seriam marcantes.

Para comemorar uma década de sucesso, a partir de 2007 a deb’maq consolidou um período de ampliações. a empresa inaugurou a primeira loja em caxias do Sul (rS) e, logo no ano seguinte, um centro de distri-buição em camanducaia (mg) – onde funciona a nova sede administrati-va da companhia. graças a este percurso e à vontade de seguir adiante, a empresa é considerada referência em qualidade tecnológica em seu campo de atuação.

NOTícIAS&cUrIOSIDADES I

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unidade móvel de difusão tecnológica da deb'maq

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hoje, o mundo se encontra em uma profunda crise econômica. Governos, partidos polí-ticos, homens do saber, todos discutem em

busca de uma explicação e de uma saída. Neste momento, ouvir os economistas é escu-

tar incansavelmente a palavra crise. É deparar-se com sucessivas previsões que traçam cenários sempre catastróficos mesmo para fatos opostos.

E todo este cenário de incertezas e crises tam-bém afeta o segmento metalmecânico, levando as empresas a trabalharem para a redução de seus custos de produção. Porém, nem sempre os cami-nhos adotados são os mais indicados e eficazes.

Não é raro vermos clientes tentando reduzir seus custos de produção por meio da diminuição da aquisição de ferramentas de corte, por exemplo, quando em muitos casos uma das razões de seus custos elevados é a produção ineficiente que é causada por processos de usinagem já obsoletos e algumas vezes inadequados.

Por esta razão, propomos constantemente aos nossos clientes soluções realmente econômicas que podem ser obtidas com a adoção do Programa de Incremento da Produtividade (PIP). Por meio deste serviço, apresentamos soluções técnicas inovadoras a partir da otimização dos processos de usinagem e introdução de novos produtos – lançados no mercado mundial duas vezes ao ano durante os eventos globais promovidos pela Sandvik Coromant, denominados CoroPaks.

Entre muitas de suas vantagens, o PIP aumenta a eficiência nas usinagens, reduzindo seus custos e ampliando a lucratividade dos processos, inclusive com redução de desperdícios tanto de matéria-prima quanto de tempos de corte.

No entanto, pensar apenas no aumento da produtividade não é suficiente, pois as deman-das dos clientes estão cada vez mais reduzidas. Contudo, estes mesmos clientes, no papel de fornecedores, não podem se arriscar a perder o reduzido número de pedidos – precisam ser

cada vez mais competitivos para sobreviver no mercado atual.

É exatamente neste ponto que nossos clientes necessitam mais que um fornecedor de ferramen-tas de corte. Requerem um verdadeiro parceiro como a Sandvik que, por meio de serviços como o PIP, aliado ao conhecimento de experientes enge-nheiros de usinagem, trabalha para a diminuição dos custos de produção de seus clientes.

Alcançaremos as economias tão desejadas a partir da eliminação de gargalos nas usinagens, redução nos tempos de corte e aumento da vida das ferramentas com a introdução de produtos mais modernos.

Estamos certos de que com estas ações ajuda-remos nossos clientes a serem mais competitivos, pois as estratégias contribuirão para um melhor aproveitamento do parque industrial, prorrogan-do investimentos em novos equipamentos em um momento econômico crítico, além da redução de turnos de trabalho e de eventuais horas extras.

Para concluir, gostaria de enfatizar que este tra-balho de verdadeira parceria com nossos clientes sempre foi e continuará sendo nossa parcela de responsabilidade!

José Gamarra gerentetécnico

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Soluções em um mundo de incertezas

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para empresas que desejam conquistar aspectos diferen-ciais em um mercado com-

petitivo, a principal recomenda-ção é ampliar seus investimentos em soluções tecnológicas capazes de garantir a alta qualidade dos produtos. Assim, a utilização das novas tecnologias deve ser observada como uma postura estratégica e eficiente para elevar a produtividade industrial das organizações.

Seguindo estas tendências, em março de 2009 o evento Autodesk Global Launch 2010 – São Paulo (organizado pela Autodesk, empre-sa que atua no desenvolvimento de

softwares de projeto 2D e 3D) dis-cutiu a relevância do design no setor automotivo e de infraestrutura, construção, manufatura e engenha-ria, além de pontuar perspectivas para o mercado industrial em todo o País. Na ocasião, a Autodesk também lançou sua nova linha de produtos, entre eles o Autodesk Inventor 2010, que oferece mais eficiência e produtividade para projetos que envolvem a tecnologia 3D, simulação, criação de peças plásticas e intercâmbio de dados.

De acordo com Robert Kross, vice-presidente sênior do Grupo de Manufatura da Autodesk, a oferta de softwares 2D e 3D bem

elaborados permite que empresas de todos os portes enfrentem a concorrência global. “Com o lançamento de novas ferramentas, as empresas podem conseguir um nível de colaboração inédito entre suas equipes de desenho indus-trial, engenharia, manufatura e marketing”, explica.

chAvE PArA O AvANçOComo diferencial de mercado,

o Inventor 2010 oferece aos fabri-cantes a capacidade de projetar, ver e simular digitalmente um projeto em execução sob condições reais, antes mesmo de se iniciar a fabri-cação do produto. Além disso,

linha de produtos da autodesk traz importante software com base de prototipagem digital

tecnologias aumentam competitividade

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a prototipagem digital reduz a dependência dos chamados pro-tótipos físicos e, como vantagem, o processo permite a diminuição de custos de produção.

O novo software Autodesk Inventor 2010 oferece aos pro-jetistas ferramentas necessárias para aumentar a produtividade e melhorar a competitividade dos processos. Para melhor atender o mercado de usinagem virtual, as novidades se dividem em quatro grupos específicos: ênfase na cria-ção de peças plásticas, simulação e projeto de layouts, interopera-bilidade e intercâmbio de dados e usabilidade e produtividade.

Fabíola Perez

Jornalista

NOTícIAS&cUrIOSIDADES II

da esq. para a dir.: ricardo vieira Santos, Stefan buchner e dr. Heinrich reidelbach (mercedes-benz), mário nogherotto (Sandvik coromant), ronald linsmayer (mercedes-benz), claudio camacho (Sandvik coromant) e gerd Hartleb (mercedes-benz)

cOrrEçãONa reportagem “Consciência ambiental vencedora”, publicada na pág. 48 da Revista

O Mundo da Usinagem 56, a legenda da foto de abertura descreveu equivocadamente os nomes dos executivos que aparecem na imagem. Segue abaixo a foto com a legenda correta:

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SANDVIK COROMANT - DISTRIBUIDORES

ANUNcIANTES NESTA EDIçãOO Mundo da Usinagem 57

Alvex . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Arwi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Atlas Máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . 21Blaser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Betamacchine . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Casa do Metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49Deb´Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30/31Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11Dynamach . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Efep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Ergomat . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Feimafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40/41Grob . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3ª capaHaas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Hanna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46HDT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55Hexagon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Intertech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Kone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Marubeni . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27Mazak . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Mitutoyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9Mori Seiki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51Okuma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Ricavi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8ROMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18/19Sanches Blanes . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Sandvik . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4ª capaSandvik Local . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Selltis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2ª capaStamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Taylor Hobson . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Turrettini . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12/13

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KAYMÃ Tel: 67 3321 3593Campo Grande - MS

MACHFER Tel: 21 3882-9600Rio de Janeiro - RJ

MAXVALE Tel: 12 3941 2902São José dos Campos - SP

MSC Tel: 92 3613 9117Manaus - AM

NEOPAQ Tel: 51 3527 1111Novo Hamburgo - RS

PRODUS Tel: 15 3225 3496Sorocaba - SP

PS Tel: 14 3312-3312Bauru - SP

PS Tel: 44 3265 1600Maringá - PR

PÉRSICO Tel: 19 3421 2182 Piracicaba - SP

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