O Distritão - Agosto 2011

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ROTARY INTERNATIONAL • Gov. Marco Antônio Cortez (2011/12) • Dist. 4660 • RS/BRASIL ANO 1 • Carta Mensal e Informativo do Distrito 4660 • Nº 2 - Agosto/2011 Pólio em números Área Número de casos - 2011 Total 205 Afeganistão 4 Índia 1 Nigéria 12 Paquistão 49 Países não endêmicos 139 ( Dados de 15 de julho/OMS ) PROGRESSO Totais do Desafio 200 Milhões de Dólares do Rotary* US$ 185 Milhões *Em 20 de julho de 2011 Prezados irmãos e irmãs em Rotary Companheiros (as) em Rotary Assim como o Quadro Social é responsabilidade de cada um de nós em Rotary, as contribuições à Fundação Rotária também o são. A retenção e a ampliação do quadro social do nosso clube e, por consequência, de nosso distrito, é um fator de identificação do êxito da nossa jornada. Acredito que o ser “padrinho” de um companhei- ro é um privilégio e este deve ser cultivado. Que prazer em termos um afilhado de muitos anos em Rotary. Que prazer em termos afilhados cada vez mais novos em Rotary. E isto deve ser dissemina- do entre todos os companheiros de nossos clubes. “Rotariano: Admita um, retenha um” nunca foi tão ver- dadeiro e necessário, e particularmente, não é difícil de aplicá-lo em nosso dia a dia. Assim como convidamos na maioria das vezes pessoas conhe- cidas, familiares, amigos, o ato de convidar um líder da comunidade, um líder em sua área profissional, não tão próximo, é mais gratificante, pois ampliamos nosso círculo de relacionamentos e ganhamos novos amigos. Com relação à nossa Fundação Rotária, como observo a falta de proprie- dade que todos nós temos com relação a ela. Contribuímos ano a ano cada vez mais e nem sempre sabemos como utilizar e solicitar seus recursos, financeiros ou não. Identifiquei já há muito tempo que muitos de nós como pessoa física nos sentimos constrangidos em fazer uma contribuição pessoal à Fundação. Em várias reuniões, em inúmeros eventos, sempre escuto: “as contribuições do nosso clube, o nosso clube foi contemplado com um título Paul Harris, um companheiro recebeu um título PH como reconhecimento de nosso clube”. E todos esquecemos que o reconhecimento é dado pela Fundação, e não pelo clu- be, a doações de 1.000 dólares. O constrangimento de realizar uma doação individual à Fundação Rotária é grande, muitas vezes visto por alguns como sen- do uma compra e não uma doação. A Comenda da Pérola que institu- ímos em nosso Distrito este ano rotá- rio é uma prova concreta disto. Em 45 dias, estamos na fase final do projeto. As maiores contribuições foram sem dúvida de rotarianos e não de clubes. Rotarianos que estão ávidos em con- tribuir, mas muitas vezes, já sendo re- petitivo, se sentem constrangidos, pois muitos acham que quem deve doar e contribuir é o clube como um todo. Você, rotariano(a), por que não faz uma contribuição individual e es- pontânea à Fundação Rotária? Marco Antonio e Elaine Cor- tez - Gov. 2011/12 Distrito-4660. Existe um velho ditado indiano que diz: “Se você ajudar o barco do seu vizinho a cruzar o rio, você verá que também alcançou a outra margem”. Ao ajudar o próximo, muitas vezes acabamos aju- dando a nós mesmos. Cada um de nós se afiliou ao Rotary para servir – e descobrimos a satisfação da amizade e do compa- nheirismo. Em agosto, mês dedicado ao desenvolvi- mento do quadro associativo, nós nos concentramos em promover a mensagem do Rotary. Se servirmos com eficiência, sem esconder nossa luz rotária, nos encontraremos mais perto de nossa meta: um Rotary mais forte e dinâmico para as gerações futuras. A imagem pública e o quadro associativo cami- nham de mãos dadas. Existem muitas pessoas in- teligentes, estudadas e dedicadas que não têm nem ideia do que é o Rotary. E este é um problema que precisamos enfrentar. Em muitas comunidades onde os Rotary Clubs atuam ativamente, há pessoas que não sabem da existência desses clubes. Precisamos mudar isto. Servir bem é o primeiro passo – porém é apenas o começo. Pre- cisamos divulgar os nossos trabalhos usando to- das as ferramentas hoje disponíveis. Precisamos usar as mídias sociais como Twiter e Facebook, e garantir que nossos clubes tenham uma presen- ça on-line. Simplesmente ter um website não é o suficiente. Ele deve estar atualizado, ser atraente, refletir o nosso trabalho e oferecer a associados em potencial a oportunidade de nos conhecer e tomar o próximo passo para se juntar a nós. O Rotary tem muito a oferecer. É nosso dever mostrar aos outros o valor da nossa organização e como podem integrar o Rotary em suas vidas. Servir ao próximo leva tempo e aparentemente hoje em dia ninguém tem tempo disponível. Por- tanto, precisamos assegurar que cada momento com o Rotary valha a pena. Quando conhecermos a nós mesmos e nossos clubes, quando descobrir- mos do que somos capazes e soubermos utilizar esta força, poderemos melhorar nossas comuni- dades e levar o Rotary a novas alturas. Kalyan Banerjee - Presidente, Rotary International.

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Carta Mensal do Rotary Internacional - Distrito 4660

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ROTARY INTERNATIONAL • Gov. Marco Antônio Cortez (2011/12) • Dist. 4660 • RS/BRASILANO 1 • Carta Mensal e Informativo do Distrito 4660 • Nº 2 - Agosto/2011

Pólio em números

Área Número de casos - 2011

Total 205

Afeganistão 4

Índia 1

Nigéria 12

Paquistão 49

Países não endêmicos 139

(Dados de 15 de julho/OMS)

PROGRESSO

Totais do Desafio 200 Milhões de Dólares do Rotary*

US$ 185 Milhões*Em 20 de julho de 2011

Prezados irmãos e irmãs em Rotary

Companheiros (as) em RotaryAssim como o Quadro Social

é responsabilidade de cada um de nós em Rotary, as contribuições à Fundação Rotária também o são.

A retenção e a ampliação do quadro social do nosso clube e, por consequência, de nosso distrito, é um fator de identificação do êxito da nossa jornada. Acredito que o ser “padrinho” de um companhei-ro é um privilégio e este deve ser cultivado. Que prazer em termos um afilhado de muitos anos em Rotary. Que prazer em termos afilhados cada vez mais novos em Rotary. E isto deve ser dissemina-do entre todos os companheiros

de nossos clubes. “Rotariano: Admita um, retenha um” nunca foi tão ver-dadeiro e necessário, e particularmente, não é difícil de aplicá-lo em nosso dia a dia. Assim como convidamos na maioria das vezes pessoas conhe-cidas, familiares, amigos, o ato de convidar um líder da comunidade, um líder em sua área profissional, não tão próximo, é mais gratificante, pois ampliamos nosso círculo de relacionamentos e ganhamos novos amigos.

Com relação à nossa Fundação Rotária, como observo a falta de proprie-dade que todos nós temos com relação a ela. Contribuímos ano a ano cada vez mais e nem sempre sabemos como utilizar e solicitar seus recursos, financeiros

ou não. Identifiquei já há muito tempo que muitos de nós como pessoa física nos sentimos constrangidos em fazer uma contribuição pessoal à Fundação. Em várias reuniões, em inúmeros eventos, sempre escuto: “as contribuições do nosso clube, o nosso clube foi contemplado com um título Paul Harris, um companheiro recebeu um título PH como reconhecimento de nosso clube”. E todos esquecemos que o reconhecimento é dado pela Fundação, e não pelo clu-be, a doações de 1.000 dólares. O constrangimento de realizar uma doação individual à Fundação Rotária é grande, muitas vezes visto por alguns como sen-do uma compra e não uma doação.

A Comenda da Pérola que institu-ímos em nosso Distrito este ano rotá-rio é uma prova concreta disto. Em 45 dias, estamos na fase final do projeto. As maiores contribuições foram sem dúvida de rotarianos e não de clubes. Rotarianos que estão ávidos em con-tribuir, mas muitas vezes, já sendo re-petitivo, se sentem constrangidos, pois muitos acham que quem deve doar e contribuir é o clube como um todo.

Você, rotariano(a), por que não faz uma contribuição individual e es-pontânea à Fundação Rotária?

Marco Antonio e Elaine Cor-tez - Gov. 2011/12 Distrito-4660.

Existe um velho ditado indiano que diz: “Se você ajudar o barco do seu vizinho a cruzar o rio, você verá que também alcançou a outra margem”. Ao ajudar o próximo, muitas vezes acabamos aju-dando a nós mesmos.

Cada um de nós se afiliou ao Rotary para servir – e descobrimos a satisfação da amizade e do compa-nheirismo. Em agosto, mês dedicado ao desenvolvi-mento do quadro associativo, nós nos concentramos em promover a mensagem do Rotary. Se servirmos com eficiência, sem esconder nossa luz rotária, nos encontraremos mais perto de nossa meta: um Rotary mais forte e dinâmico para as gerações futuras.

A imagem pública e o quadro associativo cami-nham de mãos dadas. Existem muitas pessoas in-teligentes, estudadas e dedicadas que não têm nem ideia do que é o Rotary. E este é um problema que precisamos enfrentar. Em muitas comunidades onde os Rotary Clubs atuam ativamente, há pessoas que não sabem da existência desses clubes. Precisamos mudar isto.

Servir bem é o primeiro passo – porém é apenas o começo. Pre-

cisamos divulgar os nossos trabalhos usando to-das as ferramentas hoje disponíveis. Precisamos usar as mídias sociais como Twiter e Facebook, e garantir que nossos clubes tenham uma presen-ça on-line. Simplesmente ter um website não é o suficiente. Ele deve estar atualizado, ser atraente, refletir o nosso trabalho e oferecer a associados em potencial a oportunidade de nos conhecer e tomar o próximo passo para se juntar a nós.

O Rotary tem muito a oferecer. É nosso dever mostrar aos outros o valor da nossa organização e como podem integrar o Rotary em suas vidas. Servir ao próximo leva tempo e aparentemente hoje em dia ninguém tem tempo disponível. Por-tanto, precisamos assegurar que cada momento com o Rotary valha a pena. Quando conhecermos a nós mesmos e nossos clubes, quando descobrir-mos do que somos capazes e soubermos utilizar esta força, poderemos melhorar nossas comuni-

dades e levar o Rotary a novas alturas. Kalyan Banerjee - Presidente, Rotary International.

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2 Agosto de 2011

Perfil - área 5Editorial AMARAGATOSRenato Lauermann

Responsabilidade: Associação dos Rotarianos do Distrito 4660. Rua Bento Gonçalves, 765 (centro) Santo Ângelo/RS - CEP 98.801-700.CNPJ: 07.636.767/0001-50Contato: (55) 9655-3029 / [email protected] / [email protected]ão: Gráfi ca e Editora Adhara Ltda.(55) 3312-1260 - Av. Brasil, 18 - Stº Ângelo/RSTiragem: 1000 exemplares.Edição: Roque Bergoli, Jonatã Júnior e Rodrigo Ber-gsleithner.Fotos: Divulgação, arquivo e edição.

Expediente

Ao iniciar este editorial, a minha curiosida-de, expectativa e ansiedade sobre a receptividade e aceitação do nosso informativo distrital continua aguçada, insatisfeita e ansiosa por respostas, opi-niões e pareceres dos companheiros. Penso que quando tentamos ser inovadores, sempre aconte-cem erros, equívocos, desajustes ou incompreen-sões, mas como já dissemos anteriormente, vive-mos uma plena democracia e estamos receptivos e abertos a toda e qualquer crítica ou sugestão que venha enriquecer e aprimorar nosso Distritão. Aqueles que se deram ao trabalho de ler na íntegra puderam observar que criamos colunas e espaços abertos para o livre pronunciamento e manifes-tação de qualquer companheiro do distrito, sobre os mais variados assuntos, enfi m, escrevam sobre aquilo que vocês gostariam de ver publicado ou so-bre matérias e artigos onde alguém queira expres-sar seus pontos de vista. Prometo, principalmente ao companheiro Renato Lauermann, que ninguém será processado ou se sentirá ofendido por ele es-crever sobre seus bichanos, claro, desde que ele não faça dos seus gatinhos bodes expiatórios para seus comentários de dupla ou tripla interpretação.......ou como ele mesmo diz : “esta obra é de fi cção e não é mera coincidência com a realidade”. Inclu-sive, é bom que se diga, este rotariano, no sentido mais amplo da palavra, desenvolve um trabalho solitário e abnegado na guarda e acolhimento de gatos de rua e abandonados, chegando a construir na sua própria e magnífi ca cobertura um gatil. Parabéns a este grande amigo de enorme coração mole.......Também, como os “poucos ou loucos” lei-tores do Distritão puderam ver, queremos divulgar ao máximo os projetos e ações realizados e desen-volvidos pelos clubes do 4660, até pra fazer justiça e tornar público o que realmente se faz em Rotary, e conclamar para que todas essas realizações sejam tornadas de conhecimento dos cidadãos e demais setores da comunidade. Tudo isto vem ao encon-tro do nosso projeto, quando idealizamos a edição neste formato da “carta mensal”, dando oportu-nidade a muitos sócios de Rotary em oferecer ao grupo maior suas ideias, proposições e sugestões de ações que surtiram resultados positivos e de su-cesso em seus clubes, que visam melhorar a quali-dade de vida da população, e como exemplo, nesta edição tem um artigo sobre o banco de cadeiras de rodas do RC de São Luiz Gonzaga. Outro destaque que estamos dando é sobre a exposição de fotos e fatos com a cobertura dos acontecimentos nos clubes por ocasião das posses dos novos conse-lhos diretores e posse de novos sócios e membros dando ênfase ao desenvolvimento do quadro social, provando que todos estão envolvidos no crescimento de Rotary em nosso distrito. Espera-mos que para o número 3 do Distritão possamos divulgar inúmeras manifestações de apoio ou de repúdio, de sugestões, de ideias, ou até mesmo, quem sabe, clamando para que nem saia a tercei-ra edição do nosso jornal(eco).

Carlos Miguel Scholl - RC de Santo Ânge-lo - Comissão de Divulgação e Imagem Pública.

Nome completo: Roger Rodrigues Roberto.

Filiação: Olandino e Ma-ria Leda Roberto.

Nome da esposa: Jaqueli-ne S. M. Roberto.

Nome dos fi lhos: Sem fi lhos.

Data e local de nascimen-to: 25 de setembro - Ijuí/RS.

Formação: Bacharel em Comunicação Social em Habi-litação em Relações Públicas.

Atividade profissional (classificação): Coordenador Comercial de Educação a Distancia da UNIJUÍ e Clas-sificação Coordenador de Marketing.

Atividades e envolvimento na comunidade: Interactiano dos 14 aos 18 anos, atuação nos diretórios acadêmicos da Unijuí enquanto aluno, coor-denador da Gincana Ponto Pra Vida em prol do Hospi-tal Bom Pastor de Ijuí, dire-tor social da SOGI na gestão 99/2000 e Rotariano no ano de 2004 no R.C. de Cruz Alta Érico Veríssimo, no ano de 2005 por transferência de cidade no R.C. Santo Ângelo Norte e de 2006 até o presen-te momento no R. C. de Ijuí.

Marca pessoal: Uma pes-soa calma, mesmo nas ho-ras mais difíceis, e um ponto forte, a criatividade e a soli-dariedade.

Qual a vocação: Experiên-cia no convívio com jovens.

Se tivesse mais tempo, como ocuparia: Praticando mais esportes.

Se pudesse escolher, para onde gostaria de viajar: Gos-taria de conhecer todo o lito-ral nordestino.

Um livro que recomenda: 10 Pecados Mortais do Ma-rketing - Philip Kotler.

Um filme que marcou: Homens de Honra, com Ro-bert de Niro.

Na TV o que prefere assis-tir: Telejornalismos e os jo-gos de futebol.

Música, qual gênero de preferencia e qual cantor ou cantora: Pop-Rock, U2 Pride (In The Name Of Love).

Menu, qual prato aprecia-do: Lasanha.

E sobre bebidas, qual preferência: Uma boa cai-pirinha.

A quem voce aplaude: Ao meu pai Olandino.

Qual personalidade você destaca: Paulo Freire.

O que te incomoda ou dá nota zero: Violência com as

crianças.

E aquilo que você aplau-de e apoia: A solidariedade das pessoas.

Se tem, quais teus ídolos: Meus pais.

O que te faz relaxar: O convívio com os meus ami-gos e a família.

Ou o que te deixa “pê”... da vida: Desigualdade social.

O que te emociona: Um sonho realizado.

Signo: Libra.

O que falta na minha ci-dade: Um cinema.

Cometário sobre Brasil: Está melhorando, mas ainda há muita desigualdade entre as pessoas.

Um convite irrecusável: Churrasco com os amigos.

Lembrança da infância: Os jogos de bola no campo de terra próximo de casa.

Mania: Tudo tem que es-tar arrumado.

Defeito: Querer fazer tudo ao mesmo tempo.

O que faz a vida valer a pena: Pequenos gestos de so-lidariedade.

Do que se arrependeu: Não ter convivido mais com meu irmão que faleceu.

O que ou quem marcou: O meu primeiro emprego.

Uma palavra bonita da nossa lingua: Solidariedade.

Pratico esporte: Infeliz-mente pouco.

Time que torce: Sou colo-rado de corpo e alma.

Daqui a dez anos me vejo: Correndo atrás dos filhos e ajudando a comunidade onde moro.

Para finalizar, uma frase: Um sonho que se sonha só é apenas um sonho, porém se sonhado junto é possível tornar-se realidade.

Como tudo começouNunca gostei de gatos. Aquele jeito sorrateiro e dis-

simulado não conseguia me enganar. Sem falar do olhar, que parecia estar sempre escondendo segundas inten-ções. Claro que tudo muda quando você é obrigado a con-viver com uma dessas criaturas em sua própria família. Sim, pois gato que se presta vai logo fazendo de tudo para ganhar a nossa confi ança. Foi o que aconteceu comigo. Aprendi a gostar de gatos após conhecê-los melhor.

Tudo começou com um presente de grego, ou me-lhor, de madrinha. A Marta é madrinha da minha fi lha Fernanda e presenteou-a com um fi lhote de siamês, no Natal de 2004. Ela alegou que foi a pedido da afi lhada. Não acredito. O fato é que a Fernanda resolveu passar o mês de janeiro fazendo o “Caminho Inca”, em Machu Pichu e veraneando nas praias do Peru. Resultado? Após viajar até Pelotas para levar o gato para ela, recebemos a notícia de que teríamos de fi car com o Sushi (nome dado ao bichano) até ela retornar.

No mês de fevereiro, tentamos novamente nos livrar do peste, ou melhor, do Sushi, levando-o para Porto Ale-gre, cidade onde ela estagiava. Como ainda estava “pro-curando um apartamento adequado”, que deve ser tradu-zido por excessivamente caro para os padrões fi nanceiros do pai, ela nos sugeriu fi car com o “lindinho” por mais um ou dois meses, até estar bem habituada ao novo ritmo de vida que o estágio na Santa Casa requeria.

Gato bobo é gato morto. E se tem uma coisa que se destaca no Sushi é a esperteza. Todas as manhãs eu acordava com aquele fi lhotinho lambendo minha orelha. Estava sempre atrás de mim. Um grude. E uma preocu-pação a mais: não pisar naquela bolinha ronronante. Fui me afeiçoando aos poucos. A gente se acostuma até com coisas ruins que nos acontecem, o que dirá com demons-trações explícitas de afeto!

Certa noite, a Marta comentou com minha esposa que havia sonhado que a Fernanda estava pedindo outro gato de presente, pois o pai não queria mais entregar o Sushi. Na hora, eu disse: não foi sonho! Foi premonição. Aquele gato não sai mais lá de casa. A Fernanda que pro-videncie outro. Foi assim que descobrimos que o Sushi tinha um irmão à venda. Comprei para dar a ela. Batiza-mos de Sashimi. Mais esperto do que o irmão, ele pas-sou a assediar a Dona Lúcia. Até hoje ele fi ca observando atentamente, sentado no balcão do banheiro, enquanto ela se maquia. Novo problema a ser resolvido: eu não queria me desfazer do Sushi e nem ela do Sashimi. Re-sultado? A Fernanda adotou o Zulu.

Lendo sobre como criar felinos, descobri que eles “pensam” que são nossos donos e que tudo pertence a eles. É quando surgem alguns confl itos de interesse: a Lúcia tentando convencê-los de que os sofás novos e as cadeiras da varanda não eram para eles afi arem as garras e eu pagando a conta dos estragos. Até agora, o resultado está em dez a zero para os gatos. A Lúcia não desiste. Gas-tou uma tonelada de sprays “espanta gatos” e de bolinhas de naftalina nos locais citados e, para seu desespero, eles fi cam ainda mais ativos. Quando percebem que abusa-ram, eles imediatamente viram a barriga para cima, pe-dindo carinho. Ela ri e atende ao pedido deles. Como sou do tipo observador, dia destes, quando o tempo estava “nublado, sujeito a tempestade com raios e trovões”, rolei no chão e mostrei a “barriguinha” para ela, pensando em ganhar um gesto de carinho. O máximo que consegui foi: “mas que barriga mais feia! Parece um sapo estatelado! Quando é que vai começar o regime que vive prometen-do?”. Saí de fi ninho, antes que desabasse a tormenta.

Hoje, vivemos felizes, observando as diabruras de todos os gatos que vieram depois. Iniciei o regime pro-metido (uma infi nidade de vezes). A Dona Lúcia gostaria que diminuísse, também, a quantidade de gatos que te-mos. Para desespero dela, chegou a Mima, uma minia-tura de gatinha. Ela pensa que é dona de tudo e de todos que moram aqui; exige regalias. E nós atendemos. Pron-to, foi-se o nosso “controle de gatalidade”.

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3Agosto de 2011

Zás-trásRodrigo Bergsleithner - Jornalista

Projetos

Instrução Rotária

INSTRUÇÃO ROTÁRIA Nº 02

ASSEMBLEIAS DE CLUBE - As assembléias de clube reúnem os integrantes do quadro associa-tivo e oferecem oportunidades de discutir os programas e atividades do clube, bem como de orientar os associados. Associados novos devem ser especialmente incen-tivados a comparecer a esses en-contros para aprender sobre o tra-balho realizado pelo Rotary Club.

Assembleias de clube periódicas contribuem para que a comunica-ção seja mais aberta entre asso-ciados, líderes do clube e líderes distritais. Devem ser planejadas pelo presidente do clube a quem cabe presidi-las ou designar outro dirigente que possa fazê-lo.

As assembleias de clube pos-sibilitam aos associados:

• Estabelecer metas e elabo-rar planos de ação;

• Coordenar as atividades das comissões;

• Compreender como os planos de ação do clube são executados;

• Engajar-se em discussões informais que estimulem solu-ções criativas;

• Aprender sobre o Rotary e seus programas;

• Avaliar pontos fortes e fra-cos do clube.

Tópicos relevantes para dis-cussão incluem:

• Metas anuais e de longo prazo;• Projetos de prestação de servi-

ços e atividades do clube;• Estratégias de desenvolvi-

mento do quadro associativo e de retenção de associados;

• Conferências distritais ou ou-tros encontros do distrito e do RI;

• Programas rotários;• Qualquer assunto que tenha

recebido destaque em fórum de discussão.

Cronograma - O ideal é que sejam conduzidas de quatro a seis assembleias por ano, embora alguns clubes prefi ram realizá-las mensalmente. Sugere-se o seguinte cronograma:

1. Imediatamente após a assem-bleia distrital (antes de 1º de julho) para descrever, avaliar e discutir os planos de trabalho desenvolvidos e sugeridos na assembleia distrital e como o lema e as ênfases do RI serão implementados no clube (presidida pelo presidente eleito do clube).

2. Após 19 de julho - discutir e defi nir a programação para o ano.

3. Duas semanas antes da visita ofi cial do governador - preparação para a visita ofi cial.

4. Durante a visita ofi cial - dis-cutir a situação atual do clube com o governador de distrito.

5. Meio do ano rotário (janei-ro/fevereiro) - Avaliar o progres-so do clube em direção a suas metas e defi nir o planejamento para o restante do ano.

6. Abril ou maio - Oferecer oportunidade para discussões abertas (idéias e sugestões podem ser implementadas para auxiliar o clube a atingir suas metas).

Alceu Eberhardt - RC Rio do Sul/SC.

PulgatórioJonatã Ferreira Júnior

Banco de cadeira de rodas Bazar SolidárioO Rotary Clube de São Luiz Gonzaga, por meio da Avenida de Serviços à Comuni-

dade, realizou uma campanha para aquisição de cadeiras de rodas que seriam doadas a pessoas carentes de suas áreas de atuação. Foram então arrecadados fundos que permi-tiram adquirir as unidades, as quais foram entregues, pessoalmente, a pessoas selecio-nadas. Um tempo após o evento, o Rotary fez uma pesquisa junto aos benefi ciários para avaliar o uso das mesmas e o resultado surpreendeu. Cerca de 50% dos contemplados não mais dispunham das cadeiras, as quais estavam, algumas inutilizadas, ou, na maio-ria dos casos, haviam sido vendidas. Surgiu, então, a ideia de que seriam cedidos por empréstimo, visando sempre ao atendimento de pessoas carentes.

Assim nasceu o Banco de Cadeiras de Rodas do Rotary Clube de São Luiz Gonzaga. Atualmente o Banco dispõe de aproximadamente 90 cadeiras emprestadas, compradas com os recursos obtidos pelo seguintes eventos, jantar italiano, Baile do Chope, Almoço sobre Rodas e Baile do Baltazer. Por meio de empréstimos que se renovam, mais de . 150 atendimentos já foram praticados.

Durante solenidade realizada, dia 21 de julho, o auditório da Receita Federal de Santo Ângelo � cou completamente lotado, tendo inúmeras autoridades, diretores de entidades, servidores públicos, pessoas da comunidade e membros dos clubes de servi-ços para acompanhar a entrega dos valores arrecadados durante o “Bazar Solidário”. O evento, que foi organizado pelos Lions Clubes, Rotary Clubes, Rotaract Club de Santo Ângelo em parceria com a Receita Federal, arrecadou R$ 90 mil, que foram distribui-dos proporcionalmente, respeitando a dimensão dos trabalhos realizados pelas intitui-ções do município. Para o Hospital Santo Ângelo, foram destinados R$ 45 mil (50% do valor). O Lar da Menina, APAE, Centro de Acolhimento Martinho Lutero e o Lar da Velhice Isabel Rodrigues receberam R$ 7,5 mil cada. O Lar do Menino, Retiro dos Ido-sos Universina Carreira Machado e o Lar Susana Wesley receberam R$ 5 mil cada um. A paróquia da Catedral Angelopolitana, que cedeu espaço para a realização do bazar, recebeu a doação de artigos de perfumaria que não foram vendidos durante o evento, que somam o valor de aproximadamente R$ 7 mil.

Em todo o mundo, a fi gura do líder é fundamental na condução do grupo e na formação de equipes, desde a mais remota antiguidade o líder aparece como fundamen-tal nos processos de desenvolvimento e aprimoramento.

Segundo Chiavenato (2008), liderança é o proces-so de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e infl uenciar os liderados, de forma ética e po-sitiva, para que contribuam voluntariamente e com en-tusiasmo para alcançarem os objetivos.

Uma das funções dos clubes de serviço é justa-mente estimular que homens de bem, conscientes de seu papel na sociedade se tornem lideres. Estes líderes em geral são aqueles que encorajam toda uma comuni-dade, gerando o progresso, ajudando os demais a tra-balharem, entusiasmaticamente, em direção aos objeti-vos propostos. E sem dúvidas um dos clubes que fazem isto com mestria é o Rotary Club.

Os papeis do líder combinam habilidades hu-manas, técnicas e conceituais aplicadas por eles em diferentes graus e diferentes níveis. Assim, os com-portamentos dos líderes enquanto seguidores de uma fi losofi a são importantes, para não dizer fundamentais para uma ampla camada que necessitam do valioso tra-balho realizado por estes abnegados agentes do servir. Algumas vezes, nem todos os membros da família rotá-ria conseguem visualizar as benesses do trabalho que realizam, mas que ao fi nal fazem toda a diferença para uma família ou até para toda uma comunidade. São es-tes os verdadeiros trabalhadores da seara do bem.

Que mais pessoas com esta consciência solidária engrossem as fi leiras da família rotaria. Que cada vez mais surjam líderes efi cientes e efi cazes no servir. Que o espírito de auxilio tome conta de cada um dos compa-nheiros e que o grande arquiteto do universo ampare a todos que lutam por causas boas e justas.

Ela era conhecida como a cantora ofi cial das tro-pas britânicas na II Guerra Mundial (1939-1945). Pouca conhecida no Brasil, a inglesa Vera Lynn Black, nascida em East Ham no dia 20 de Março de 1917, foi um ícone musical dos ingleses durante a Segunda Guerra, onde os soldados se distraiam com músicas antes do comba-te ouvindo o seu maior sucesso “We’ll meet again”.

Vera Lynn se tornou uma música defensora dos problemas dos soldados veteranos britânicos da II Guerra, sendo reconhecida como uma ativista atra-vés da melodia de suas músicas. Além de contribuir para fundações de caridade para ajudar os remanes-centes da II Guerra Mundial. Em 1975, foi condeco-rada como “A Dama do Império Britânico”.

Em 1979, o líder do Pink Floyd, Roger Waters, o qual perdeu o pai na II Guerra Mundial, Eric Fletcher Waters, compôs a música “Vera” em homenagem a Lynn, na clássica ópera-rock “The Wall” - mais tarde virou fi lme, em 1981, sob produção de Alan Parker -, o álbum duplo mais vendido na história da música. O Pink Floyd já havia homenageado Vera Lynn na capa do disco “Ummagumma” (1970), com a sua imagem num vinil que diz “Lili”, se referindo ao apelido de Lynn.

Segundo Waters: “Durante a guerra, quando Vera cantava no rádio, o silêncio era absoluto em nosso lar”. Em 1994, Vera Lynn, com 77 anos, parti-cipou das comemorações do 50° aniversário do Dia D, ocorrido em 6 de Junho de 1944. Vera Lynn atual-mente vive em Londres, aos 94 anos de idade.

A figura do líder Does anybody here remember

Vera Lynn?

Page 4: O Distritão - Agosto 2011

4 Agosto de 2011

CHI...MANGORenato Lauermann

Confissões da meia-idade(Ou, quando compartilhamos sentimentos)

Sei que o homem nasce e morre sozinho. Isto não me as-susta e não me causa maior expectativa. O que realmente me in-teressa é o que ele faz no intervalo entre o nascimento e a morte. Existem homens que nascem mortos e demoram muitos anos para serem enterrados. Não se abrem para a grande aventura que é a vida. Desperdiçam sua passagem pelo mundo com rancores e mau humor. Isso não é bom nem constrói. Bom humor é impres-cindível para saborear o intervalo que denominamos “vida”.

A marcha inexorável da existência não pode parar. Outras coisas povoam nosso cotidiano e memórias. Certo dia, minha fi -lha Fernanda apareceu no consultório e pediu emprestado meu cortador de unhas. Estava atendendo o Valdemar De La Rue. Contei para ele que o meu cortador de unhas é marca “Trim”, fabricado em 1960. Ele confi denciou que possuía um fabricado em 1957 e que estragou há poucos anos. Comprou outro, mas a logomarca está tão mudada que nem parece o mesmo. Para quem não conhece, o “Trim” é um cortador de unhas fabricado nos EUA, pela Bassett. Quase nunca estraga e só perde o fi o se, após cortar as unhas, o usuário soprar as lâminas (oxidam). Por isso, não empresto o meu para ninguém. Enquanto a Fernanda cortava as unhas, fi quei recomendando: não assopre as lâminas.

Meu padrinho, irmão da minha mãe, era um homem elegante. Vestia-se com ternos bem cortados. Com o que so-brava do tecido, mandava confeccionar um para mim. Como eu era criança, o terno era de calças curtas. Vestia mesmo no inverno, com grossas meias de lã. Outro tio, poucos anos mais velho do que eu (minha avó teve 14 fi lhos), já havia pas-sado da fase de usar calças curtas. Tinha doze anos e usa-va calças compridas, razão sufi ciente para infernizar minha vida em função das calças que eu usava.

Lembro que uma vez chegou um circo na cidade. Fui olhar a montagem do mesmo e os animais. À noite, eu queria ir, mas minha mãe não tinha dinheiro. Lembro que fui chorar (tinha 7 anos) na escada que levava até o porão. Ela quis saber o motivo do meu pranto e respondi que era porque estava com saudades do meu pai (que estava trabalhando em Passo Fundo) e porque o tio Fredi não parava de implicar com as calças curtas que eu usava. Minha mãe explicava que estava sem dinheiro para eu ir ao circo, mas eu insistia na história da saudade e das calças. Resultado? Outro tio comprou o ingresso e levou-me ao circo. Na mesma hora, evaporaram-se as saudades e as mágoas que eu dizia sentir. Circo cura todas as dores ou apenas as fi ngidas?

Mas isso não é tudo! No dia seguinte, meu padrinho apa-receu com um terno de calças compridas. Acho que fui a pri-meira criança a usar calças compridas antes da Primeira Comu-nhão. Junto com o presente, deu-me o cortador de unhas, pois, segundo ele, “homens vestem calças compridas e cortam as próprias unhas”. Viram? Não é “apenas um cortador de unhas”. É um símbolo de passagem para a fase adulta. Tenho-o há 50 anos. Quando os netos chegarem, ele será dado a um deles. Te-nho um relógio de ouro comprado em 1985, que será do primei-ro neto, quando ele completar 15 anos (era a idade em que os pais costumavam dar esse tipo de presente para os fi lhos). Usei esse relógio apenas uma vez na vida: no debut da Renata. Vol-tou para o cofre, onde está em companhia de uma caneta Com-pactor, que ganhei do meu avô quando escrevi minha primeira carta para ele. Serão repartidos no momento apropriado.

Parecem besteiras? Concordo! Mas são as minhas rique-zas, pois contam minhas histórias. E, nossas histórias são nos-sas tradições. Devem ser preservadas e repassadas. Observo que nos dias de hoje nada mais emociona. Tudo é descartável. Nada tem importância. Não existe mais o ritual da primeira bola de couro (número 5), da primeira bicicleta, do primeiro cinema, do primeiro canivete. Antigamente, os presentes dados obedeciam a um ritual não escrito, mas compreendido. Hoje, vulgarizamos as coisas, as emoções e, com isso, a própria vida. Não temos mais prazer em presentear e o que recebemos não nos emociona. Queremos comparar as coisas pelos seus valores nominais. Viramos zumbis ocos de emoções. E é nessa droga de vida que entra a droga na vida. Respeito e preservo meus objetos porque amo cada minuto da lembrança que evocam.

Fatos e fotos

Registros de posses e visitas

Rotary’s e Rotaract’s de Santo Ângelo Rotary Club de Catuipe Rotary Club de Tupanciretã

Rotary Club de Julio de Castilhos Rotary Club de São Borja Rotary Club Não Me Toque

Rotary Club de Carazinho Rotary Club de Itaara Governador e companheiros do Rotary Club de Santo Ângelo

Page 5: O Distritão - Agosto 2011

5Agosto de 2011

Espaço abertoFatos e fotosMadhukar e a

diplomacia Tempos atrás li uma entrevista com João

Havelange, o ex-presidente da FIFA que trans-formou o futebol neste esporte multibilionário, sucesso em praticamente todo o mundo.

Havelange era um esportista. Aliás, ainda é, pois mantém uma rotina de nado que deixaria com inveja muito professor de academia. E participou de duas Olimpíadas, sendo que a primeira delas foi a de 1936, em Berlim, quando a Alemanha era go-vernada por ninguém menos do que Adolf Hitler.

Na entrevista que eu li, quando pergunta-do sobre como os atletas acompanharam todo o aspecto ideológico presente naqueles jogos, o brasileiro tranquilamente poderia ter criticado o país sede, seu povo. Não seria questionando por ninguém, talvez até aplaudido.

Mas não, ele apenas respondeu: “Indiscuti-velmente, os Jogos Olímpicos de Berlim foram marcados por uma organização excelente e ins-talações perfeitas”.

Se alguém procurava algum exemplo de diplo-macia, acabou de encontrar. Não é à toa que hoje a FIFA tem um maior número associações fi liadas do que ONU tem de nações. Se o futebol é este sucesso incontestável (no aspecto comercial, para que fi que bem claro), isso tudo se deve a João Havelange e seu talento. Inclusive em relação à diplomacia.

Num tempo em que a informação corre o mun-do numa velocidade nunca antes pensada, fazendo com que todo o mundo queira ter sua opinião a respeito de tudo, quanta falta nos faz a diplomacia! Tantos problemas ou situações desagradáveis se-riam evitados se usássemos um pouco desta “ciên-cia”, como fazia o meu amigo Madhukar.

Madhukar Shyam (foto) é um rotariano da Índia e esteve visitando o nosso país em 2006, no papel de líder de um IGE (Intercâmbio de Grupo de Estudos), junto de mais três conterrâneos. Sempre simpático e solícito, ele manteve a sobriedade e apelou para a diplomacia sempre que as perguntas destinadas a ele cruzavam a linha que separa a curiosidade da dese-legância. Tudo bem que algumas pessoas encontrem incoerências no fato do país de Gandhi possuir armas nucleares, mas a impressão que um questionamento desses pode causar não deixa de ser devastadora.

Sorte que do outro lado estava Madhukar. Calma e pacientemente nos explicou (inúmeras vezes) que a tecnologia nuclear indiana tem como objetivo for-necer a energia elétrica tão importante para este país que não para de crescer e, em caso de necessidade ou quando a soberania do país estiver ameaçada, possi-bilitar a construção de armamentos atômicos.

Pode não ser verdade. Eu, sinceramente, não acredito. Mas talvez os brasileiros pensassem dife-rente se, ao invés de Bolívia e Suriname, tivéssemos Paquistão ou China como vizinhos.

Os indianos estavam aqui tão somente para co-nhecer o nosso país e para deixar uma boa impressão do seu, e parece que conseguiram (por mais difícil que seja este segundo). Madhukar foi um diplomata. Por isso que foi escolhido para liderar o grupo.

Germano Jaeschke Schneider - Rotary Club de Cerro Largo.

Registros de posses e visitas

Rotary’s e Rotaract’s de Santo Ângelo Rotary Club de Catuipe Rotary Club de Tupanciretã

Rotary Club de Julio de Castilhos Rotary Club de São Borja Rotary Club Não Me Toque

Rotary Club de Carazinho Rotary Club de Itaara Governador e companheiros do Rotary Club de Santo Ângelo

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6 Agosto de 2011

Rotaract / Interact

Paul HarrisPor que serPaul Harris?

Alguns defi nem como comenda, honraria, distin-ção, homenagem, destaque, enfi m, podem denominar com vários nomes ou determinar para diversas fun-ções e outras tantas defi nições.

Consiste em um diploma e um botão de lapela (bó-ton), com a esfi nge do mentor, idealizador e fundador da organização e é uma distinção concedida pela “FUNDA-ÇÃO ROTÁRIA INTERNACIONAL” a todos os rotaria-nos ou a qualquer pessoa ou personalidade que se desta-car em prestação de serviços à sociedade ou ao Rotary.

Para que isso aconteça, obrigatoriamente deve ser realizado e depositado para a Fundação o valor de U$ 1.000,00 e somente assim é que a distinção será entrega ao escolhido ou detentor da homenagem.

Podem perguntar do porquê de estar dando esta ex-plicação. A razão é de “DEMISTIFICAR” a condição para ser portador de titulo Paul Harris. Antes de mais nada, de-vemos ter a consciência e o entendimento de que esta dis-tinção foi criada pela própria fundação com a fi nalidade de estimular e recompensar todos aqueles que efetuarem doações e depósitos para a captação de fundos e recursos que são aplicados nos projetos de nível internacional e nacional, como exemplo de subsídios equivalentes.

A proposta sobre esta questão é de fazer com mui-tos companheiros tenham outra ideia ou mesmo den-tro do contexto, interpretem essa homenagem como sendo sua participação real e especifi camente fi nancei-ra para com os propósitos da fundação rotária.

RC Stº Ângelo Centro NorteMaria de Lourdes Nascimento, Maria do

Carmo dos Santos Morais e Celi Teresinha Lo-zekan Mousquer.

RC São Miguel das MissõesItamar José Alegranzzi, Elson Luiz Everling,

Evandro Varaschini Dalla Roza.

RC Stº Ângelo Cruz de LorenaMarlene Bernardi Rigo, Elaine Aparecida Oli-

veira Cortez, Ione Maria Maso Benvenutti, Maria Lúcia de Mello Ottaño, Maria Elena Martins Pires, Maria Cristina Geraldi Basso.

RC Santo ÂngeloLuiz Carlos Sabo, Roberto Hochheim, Ar-

mindo Aloísio Terhorst, Wilson Luiz Pippi, José Nowicki Mustafá, Edson Roberto Silva da Fon-toura (5 safiras), Nelson Burkard, Moacir Rigo, Luiz Elias Costa, Edson Moreira Rodrigues, Mar-co Antonio Cortez (1 rubi), João Carlos Ghellar, Luís Fabiano Ciotti, Carlos Miguel Scholl (1 safi-ra), Luis Carlos Antunes Cavalheiro, Jorge Alber-to Alerico, Wilmar Aramis Kaercher.

RC Stº Ângelo NorteAmérico Benito Moretto (1 safi ra), Conrado

Rodolpho Rogowski (1 safi ra), Gilberto Ganzer (1 safi ra), Elpídio Sidnei Tosatto, Américo Benito Moretto, Conrado Rodolpho Rogowski, Dari Antô-nio Fontana, Derci Da Silva Moraes, Ernani Silvio Minetto, Gilmar Rodrigues Martin, José Mauro Zimmermann, Luís Carlos Lucca, Odorico Bessa Almeida, Paulo Roberto Vieira Dos Santos, Pedro Everling, Rene Jagielski, Waldemar Trevizan, Darcy Fontana, José Antenor Casagrande Zucco, Rober-val Sebastião da Silva, Geslaine Guarany.

Comenda da pérolaEsta honraria ou homenagem foi criada no Dis-

trito de Rotary International 4660 para condecorar e reconhecer as contribuições, ações e atividades desenvolvidas pelas rotarianas, esposas de rotaria-nos e por mulheres da comunidade que se destacam nas mais diversas atuações em prol do servir, ou que fosse possível serem agraciadas por rotarianos pelas mais variadas justifi cativas de acordo com critérios meritórios ou mesmo por agradecimento e gratidão de parte do propositor á homenageada.

Esta condecoração veio ao encontro para fazer justas e merecidas homenagens, até porque há bem pouco tempo Rotary era exclusividade masculina, e as esposas dos sócios ou mulheres da comunidade que se destacavam em suas profi ssões, projetos, ações e be-nemerências não tinham por parte de Rotary nenhum reconhecimento e respeito merecido e justifi cado.

No ano desta governadoria, instituímos esta co-menda, denominada de “Comenda da Pérola”, que serão em número de 140 condecorações, distribuídas para as 10 áreas do distrito, sob a responsabilidade dos Governadores Assistentes, e que serão entregues prefe-rencialmente quando das visitas do Governador.

Cada comenda terá uma contrapartida do valor de R$ 85,00, que serão revertidos à Fundação Rotá-ria. A intenção desta governadoria em desenvolver

Entrega de comendas em Palmeira das Missões

este projeto tem primeiro o objetivo de enaltecer, reconhecer, incentivar e aumentar a participação feminina em Rotary, e como segunda fi nalidade, angariar recursos e fundos para a Fundação Rotá-ria, com o intuito de incrementar as doações e, por conseguinte, ter direito a títulos Paul Harris para entrega durante a conferência distrital.

A sigla Interact signifi ca “International Action”, ou Ação Internacional. O Interact é programa que consiste de clubes para jovens de 12 a 18 anos, patrocinados por um Rotary Club, oferecendo aos jovens oportunidades de participar em projetos relevantes, em que o princi-pal objetivo é tentar ajudar a sociedade de uma forma simples, com campanhas, doações, visitas a creches e hospitais, entre outras coisas para melhorar do meio ambiente à saúde da população carente.

Interact Clubs são autoadministrados e responsáveis por sua própria manutenção, o que facilita ao sócio o de-senvolvimento de suas qualidades de liderança e o reco-nhecimento da importância do trabalho em equipe com as novas amizades que faz ao decorrer do tempo.

Todo clube conta com um disciplinado Conselho Dire-tor, escolhido pelos próprios jovens em votações. E, com isso, todos os interactianos estão sujeitos e serem escolhi-dos para cargos como: presidente, vice-presidente, secretá-rio, vice-secretário, tesoureiro, vice- tesoureiro, protocolo e avenidas. E um distrito é composto por RDI (Representan-te Distrital de Interact) SDI (Secretário Distrital de Inte-ract) TDI (Tesoureiro Distrital de Interact) e Avenidas.

Como surgiu o Interact ClubHarold T. Thomas, presidente do Rotary Internatio-

nal (Gestão 1959-60), viajando pelo mundo durante seu mandato, percebeu um sentimento profundo e frequente entre os rotarianos: a certeza de que o potencial do Rota-ry para infl uenciar e inspirar a juventude não tinha sido completamente realizado. Em 1960, Thomas nomeou uma comissão de cinco rotarianos para estudar o assun-to. Dois anos depois, em 5 de novembro de 1962, vinte e três estudantes da Melbourne High School, em Melbour-ne, Florida, EUA, formaram o primeiro Interact Club.

Dia do interactianoA Semana Mundial de Interact Clubs é comemorada

na semana do dia 5 de novembro e tem por objetivo co-memorar a fundação do primeiro Interact Club.

No mundoDesde então, o programa Interact espalhou-se

pelo mundo, atingindo atualmente mais de 200.000 sócios distribuídos em 10.700 Interact Clubs, espa-lhados em 109 países e regiões geográficas. No Bra-sil, são mais de 200 Interact Clubs.

Principais objetivos1. Reconhecer e desenvolver uma liderança construti-

va e integridade pessoal;2. Ter considerações e prestar auxílio ao próximo;3. Criar consciência da importância do lar e da família;4. Aprender a respeitar os direitos dos demais basea-

do no reconhecimento do valor de cada indivíduo;5. Dar ênfase à aceitação da responsabilidade indivi-

dual como base do sucesso pessoal, da melhoria da co-munidade e das realizações do grupo;

6. Reconhecer os méritos de todas as ocupações úteis como oportunidade de servir à sociedade;

7. Proporcionar oportunidade para maior conhe-cimento e compreensão de assuntos da comunida-de, nacional e mundial;

8. Abrir avenidas de ação pessoal e de grupos, que conduzam ao desenvolvimento da compreensão e boa vontade internacional a todos os povos.

Eventos distritaisOs Eventos Distritais têm por finalidade estimu-

lar o companheirismo entre os clubes do distrito, por meio da troca de ideias, experiências, projetos e orientações. Os três eventos distritais são os se-guintes: CODIC (Conferência Distrital de Interact Clubs), Fórum Distrital, Interactiadas.

A CODIC (Conferência Distrital de Interact Clubs) com o objetivo de reunir o maior número possível de clubes de Interact de modo a trocarem entre si projetos e experiências.

O Fórum Distrital tem como objetivo a promo-ção de um treinamento para os sócios dos clubes de Interact do Distrito 4660, em especial para aque-les que formarão o Conselho Diretor de seus clubes durante a gestão seguinte, para que possam assim, exercer da melhor forma possível os seus cargos.

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7Agosto de 2011

CLASSIFICADOS

O termo podologia origina-se do grego arcaico tempo pelo prefi xo podos= pés e sufi xo logos=tratado, estudo, conhecimento. Formando então Podologia nome da ciência que trata do estudo dos pés. Podólogo – termo obviamente com as mesmas origens que designa a pessoa que aplica terapia nos pés, com estudo técnico-cientifi co adequado em Podologia, aprofundado na anatomia, fi siologia e podopatias, além do conhecimento biomecânico dos pés.

Decreto lei de 1957: com esse regimento a profi ssão passou a ser regula-mentada e considerada como atividade afi ns da medicina.

A podologia, como ciência, ainda é nova, por isso muitos tabus, mitos e desinformações ainda são comuns. São 3 os profi ssionais da saúde que são obrigados a ter o termo de responsabilidade, médicos, dentistas e podólogos.

OnocomicoseExistem várias doenças que acometem os pés, por isso o podólogo deve

sempre estar bem informado sobre técnicas e tratamentos. Um dos motivos mais frequentes de consultas com podólogos está a onicomicose (doença nas unhas causada por fungo). Existem mais de 230mil tipos de fungos, mas apenas 100 deles causam micose. Como os fungos estão por toda a parte, praticamente todas as pessoas ficam expostas a eles. Quando o fun-go encontra uma condição favorável, como a umidade e calor excessivo, eles se reproduzem e podem desencadear uma infecção. Os fatores de risco incluem antecedentes familiares, idade avançada, condições precárias de saúde, trauma, clima quente e úmido, uso de imunossupressores, banhos comunitários e uso contínuo calçados fechados.

O tratamento da onicomicose necessita de um triângulo podólogo-pacien-te-dermatologista, por que o dermatologista faz o diagnóstico do tipo de fungo e qual a medicação a ser utilizada. O podólogo faz a limpeza do local, com material esterilizado e próprio para este fi m e ainda orienta o paciente quanto a aplicação e retirada da medicação. O Paciente por sua vez além de aplicar a medicação, conforme o caso, deve manter bons hábitos de higiene dos pés e calçados, fi nalizando assim o triângulo.

OnicocriptoseA onicocriptose é o nome científi co dado a unha encravada. São poucas as

pessoas que não sabem o que é, e como dói uma unha encravada. A unha encra-vada tem várias causas, mas as mais comuns são traumatismo, pressão e corte errado das unhas. Um motivo bastante comum para unhas encravadas são abalos emocionais ou hormonais, geralmente em adolescentes e mulheres grávidas.

O tratamento pode ser rápido em torno de 3 meses para os casos mais le-ves ou até 1 ano para casos mais severos. O problema de unhas encravadas não pode ser tratado apenas como estético, pois o paciente que sofre com isto pode ter várias seqüelas se não fi zer um tratamento adequado.

Esterilização e Uso de LuvasUma das maiores fontes de contaminação de fungos e micoses de pele

é a falta de higiene adequada com o instrumental utilizado por manicures e podólogos. Todo o instrumental utilizado deve ser embalado individu-almente, em embalagem própria e passar pelo ciclo de esterilização, seja ela seca (estufa) ou úmida (autoclave). Os ciclos de esterilização dever ser feitos sem interrupção e pelo tempo correto, pois somente assim podemos garantir aos pacientes um tratamento eficaz e seguro.

Outra questão muito importante é o uso de luvas descartáveis. Não apenas para segurança do paciente, mas também para que o podólogo não sofra contaminações.

Dentro dos pilares que norteiam as diretrizes empresariais da Unimed Missões, os valores e princípios de responsabilidade socioambiental ganham reconhecimento pelas diversas ações desenvolvidas pela cooperativa. O traba-lho realizado nas áreas social e ambiental visa ao desenvolvimento de ações para promoção à saúde e proteção ao meio ambiente.

Desta forma, a Unimed Missões mantém três grandes projetos, denomi-nados Cultivando Responsabilidades (responsável pelos encontros de gestan-tes e tabagismo, campanhas de vacinação,palestras e doações); Cantinho da Alegria (ações desenvolvidas na Escola Municipal de Educação Infantil Ludo-vico Rigotti, antiga creche) e Gerenciamento de Resíduos (que visa destinar corretamente os resíduos gerados nos consultórios médicos e comunidade).

O gerenciamento de resíduos de saúde compreende o fornecimento de embalagens e suprimentos para acondicionamento e armazenagem dos resí-duos; coleta pela empresa Ecolog; fornecimento de laudo técnico comprovan-do a destinação fi nal de acordo com a legislação; e fornecimento de certifi cado de responsabilidade ambiental ao cooperado.

Além dos resíduos de saúde gerados nos consultórios médicos e nos serviços próprios, como Laboratório e Pronto Atendimento, a cooperativa também coleta outros resíduos como pilhas, baterias, aparelhos celulares, cartões plásticos, remédios vencidos, seringas, agulhas e blisters. A coopera-tiva também realiza a captação de lâmpadas fl uorescentes domésticas. “Todo esse material pode e deve ser depositado em nossos coletores”, comenta a coordenadora dos projetos, Carlene Brum Traichel.

“A parceria estabelecida com a comunidade é excelente, mas precisamos aumentar a nossa participação em contribuir para um futuro mais limpo, sus-tentável e com mais qualidade de vida”, frisa Carlene.

Cada vez mais a cooperativa busca a associação de sua marca com a rea-lização de projetos junto aos públicos, buscando fortalecê-los e aumentando a presença junto à comunidade. “Desenvolvemos várias ações, mas queremos que os nossos públicos saibam identifi cá-las e associá-las à nossa marca. A Respon-sabilidade Socioambiental é uma prática importante e presente na Unimed Mis-sões”, comenta o presidente da Unimed Missões, Dr. Luis Carlos Cavalheiro.

A comunidade está convidada a se engajar, depositando os resíduos nos coletores ecológicos disponibilizados. Além do coletor na sede da cooperativa, a Unimed Missões mantém mais nove coletores a disposição da comunidade, localizados nos seguinte locais: Medcenter, Secretaria de Saúde de Santo Ân-gelo, Cotrisa, URI, Escritório Regional Cerro Largo, Escritório Regional Giruá, Escritório Regional São Borja, Escritório Regional São Luiz Gonzaga.

Desde 2008, quando iniciou o projeto até o mês de junho de 2011 já foram recolhidos 288.601 litros de resíduos. Somente no primeiro semestre do ano foram 46.329 litros e 1.530 lâmpadas fl uorescentes (domésticas) recolhidas.

O que é podologia? Projetos reforçam ações de responsabilidade socioambiental da Unimed Missões

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ANO 1 • Carta Mensal e Informativo do Distrito 4660 • Nº 2 - Agosto/2011

15/10/2011 - Seminário Distrrital de Capacitação e Imagem Pública - Tupanciretã

Participe!!!

Prestigie!!!

A união faz a diferença

Diferença entre Instrução e Informação Rotária

Postura para execução do Hino

Os Governadores distritais de Rotay International D-4660, Marco Antonio Cortez, e de Lions LD-4, Eugenio Schoffen, reuniram-se no dia onze de agosto para tratar da parceria entre as duas entidades no que se refere às ações sociais realizadas por ambas na cidade de Santo Ângelo e que agora tomam âmbito distrital.

Em cidades que possuem clubes de Rotary e de Lions, os mesmos serão orientados e incentivados a estreitar ainda mais esta parceria, jun-tamente com a Delegacia da Receita Federal em Santo Ângelo, todos os 7 clubes (4 de Rotary e 3 de Lions) uniram-se para a realização do BAZAR SOLIDÁRIO, que arrecadou 97 mil reais em 3 dias destinados para vá-rias instituições da cidade. Gov. Marco Cortez, Santo Ângelo e Gov. Eugenio Schoffen, Cerro Largo

Informação Rotária é o modo de manter os sócios bem informados sobre os mais relevantes assuntos do mundo rotário, como, por exemplo, as resolu-ções das Convenções, dos Comselhos de Legislação e do Conselho Diretor de RI, os feitos da Fundação Rotária, as decisões da governadoria e do próprio Conselho Diretor, do clube. Instrução Rotária é a orientação feita aos sócios, interando-os de assuntos técnicos, do Rotary International, do funcionamento de um Rotary Club e até mesmo do Rotary International. Sempre seguindo o Manual de Procedimentos, o Estatuto e o Regimento Interno do Clube, bem como de Rotary International. O interesse do sócio vai despertar a cada dia, ficando ele com vontade de saber mais sobre nossa centenária instituição, per-manecendo no clube e se interessando por trazer novos sócios.

De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700/71 - Do Respeito Devido à Ban-deira Nacional e ao Hino Nacional, temos as seguintes recomendações: as pes-soas, de pé, deverão se voltar na direção das bandeiras, durante a execução do Hino Nacional somente em seu hasteamento ou arriamento, pois nesses dois momentos a Bandeira é homenageada, entretanto, no caso das bandeiras estarem já hasteadas em mastros, ou até distendidas na parede, o público es-tará voltado em direção das autoridades e estas voltadas ao público, conforme orientação do Comitê Nacional do Cerimonial Público (CNCP - vide www.cncp.org.br). Portanto, como conclusão, não há razão das pessoas se voltarem para a Bandeira Nacional durante a execução do Hino Nacional.

Paschoal Flávio Leardini - EGD 2010/11 - D-4430.

Dê preferência aos pagamentos por meio

de boleto bancário

Intercâmbio da Amizade

O sistema de emissão de boletos permite que os clubes façam paga-mentos ao Rotary International e contribuições à Fundação Rotária de forma prática, segura e econômica.

Acesse o site www.rotary.org.br e clique no link “Emissão de bole-to” na página principal.

Siga as instruções do sistema, preenchendo todos os campos solici-tados, a fim de que o boleto possa ser gerado e impresso, podendo ser pago em qualquer agência bancária, terminais de autoatendimento ou através de internet banking.

Confira sempre todos os dados constantes no boleto bancário, de modo a se certificar que as informações geradas estão corretas.

O sistema de emissão de boletos elimina a necessidade de remessa de fax ou e-mail com a comprovação do pagamento, uma vez que todas as infor-mações passam a ser coletadas diretamente pelo sistema, eliminando toda a burocracia e de modo a agilizar o processamento de pagamentos de per capita, contribuições à Fundação Rotária e compra de publicações e audiovisuais.

Diferentemente de outras formas de pagamento, como DOC, TED e cartão de crédito, o pagamento por meio de boleto bancário não gera nenhum custo adicional para o rotariano.

Dúvidas sobre o sistema de emissão de boleto poderão ser esclareci-das no departamento financeiro do RI Brazil Office, por meio dos e-mails [email protected] ou [email protected].

Boleto bancário: é fácil, rápido e eficiente.

Um grupo de doze casais estiveram em Portugal no período de 15 a 27 de junho, liderada pelo Casal Renato e Noely Dalberto, do Programa de Inter-câmbio Rotário da Amizade. Destes casais, seis do Rotary Club Palmeia das Missões e seis casais do Rotary de Frederico Westphalen.

A comitiva brasileira foi destacada e recebida em audiência pelas autorida-des políticas daquela região de Portugal, pelo Presidente da Câmara Municipal de Estarreja e pelo Presidente da Câmara Municipal de Murtosa (executivos/prefeitos) e também pelo Governo Civil do Distrito (Governador do Estado) com sede na cidade de Aveiro. As autoridades políticas portuguesas em suas mani-festações durante audiência deram ênfase ao intercâmbio dos Rotarys Clubes - é

um gesto que vem pro-mover a integração de comunidades distantes mais unidas pela mes-ma língua, pelos mes-mos sentimentos, vem fortalecendo ainda mais os laços de amizade que unem Brasil e Portugal.

O intercâmbio de Rotário da Amizade é um programa do Rotary Inter-

nacional, que tem, entre os objetivos, aumentar a compreensão e boa vontade interna-cional entre cidadãos de diferentes países; ver como suas profissões são praticadas em outras partes do mundo; observar novos costumes e culturas; possibilitar entendimen-to de projetos humanitários entre clubes, criar laços de amizade aproximando povos e nações, promover a paz e a compreensão mundial.

Distrito 4660 Brasil e Distrito 1970 Portugal