O diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem UFRN Profa Maria Estela Costa Holanda Campelo 1.
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O diálogo entre O diálogo entre o Ensino e a o Ensino e a
AprendizagemAprendizagem
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UFRNUFRN
Profa Maria Estela Costa Profa Maria Estela Costa Holanda CampeloHolanda Campelo
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O que é Ensinar
O que é Aprender
Ensinar-Aprender
Considerações (in)conclusas
O diálogo entre o Ensino e a O diálogo entre o Ensino e a AprendizagemAprendizagem
– Que abordagens teórico-metodológicas?
– Que (im)possibilidades de diálogo?
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“Ensinar é fazer com que outros Aprendam; não Ensinamos enquanto a
criança não Aprendeu”.
(William Kilpatrick)
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“Haveríamos de ridicularizar um negociante que dissesse ter vendido muitos livros, embora ninguém houvesse comprado nenhum. Entretanto, há professores que pensam ter realizado um bom dia de trabalho docente sem levar em conta o que seus alunos aprenderam. Entre ensino e aprendizagem há a mesma equação exata que entre comprar e vender”.
(John Dewey)
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“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas,
não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores”.
(Jean Piaget)
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“A 2ª meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar,
verificar e não aceitar tudo o que a elas se propõe”.
(Jean Piaget)
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“Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua produção, o que deve
envolver o exercício crítico da capacidade de aprender construção da passagem da
curiosidade ingênua para a curiosidade epistemológica”.
(Paulo Freire)
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Aprender precedeu Ensinar:
“[...] e foi aprendendo socialmente, que homens e mulheres descobriram que era possível ensinar e que era preciso trabalhar maneiras, caminhos, métodos de ensinar”.
(Paulo Freire)
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– Ensinar: verbo transitivo (in)direto
– Inexiste validade no Ensino...
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... de que não resulta um aprendizado;
... em que o aprendiz não se tornou capaz de recriar;
... que não pode ser, realmente, aprendido pelo aluno.
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– Inatista-maturacionista: primado dos Fatores Inatos;
– Ambientalista: primado do Ambiente;
– Piagetiana: primado da Interação Sujeito x Objeto;
– Vygotskyana: primado da Condição de Classe.
Abordagens teórico-metodológicas Abordagens teórico-metodológicas de Desenvolvimento e de de Desenvolvimento e de
AprendizagemAprendizagem
Interacionistas:
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• Homem: produto de fatores inatos.
• Conhecimento: anterior à experiência.
• Aprendizagem: pressupõe prontidão (ligada à maturação da estrutura anatômica).
• Desenvolvimento: predeterminado pelos vínculos hereditários.
Abordagem Abordagem Inatista-maturacionistaInatista-maturacionista
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Ensinar-Aprender: diálogo (?)
• esvaziamento da prática pedagógica;
• ênfase na prontidão do aprendiz;
• gradação do ensino: “do mais simples para o mais complexo”.
Abordagem Abordagem Inatista-maturacionistaInatista-maturacionista
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• Homem: produto do meio.
• Aluno: “tabula rasa”.
• Conhecimento: cópia do real; pode ser incorporado diretamente pelo aluno.
• Aprendizagem: mudança de comportamento em decorrência da experiência.
• Desenvolvimento = Aprendizagem.
Abordagem Abordagem AmbientalistaAmbientalista
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Ensinar-Aprender: diálogo (?)
• mudanças de comportamento devem ser decorrentes do ensino pautado em exercícios repetitivos que favoreçam as associações mecânicas e a fixação de respostas;
• aprendizagem = ensino ministrado.
Abordagem Abordagem AmbientalistaAmbientalista
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• Homem: sujeito epistemológico.
• Conhecimento: construído a partir da transformação do sujeito e do objeto de conhecimento.
• Desenvolvimento: processo de equilibrações sucessivas e progressivas.
• Crítica de Piaget à definição behaviorista de Aprendizagem.
Abordagem Abordagem PiagetianaPiagetiana
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Construção do Conhecimento,Construção do Conhecimento,segundo Piagetsegundo Piaget
assimilaçãoassimilação
acomodaçãoacomodação
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Ensinar-Aprender: diálogo
• professor: sujeito do ensino;
• aluno: sujeito da aprendizagem;
• ensino e aprendizagem: processos distintos;
• conhecimento prévio: base da aprendizagem;
• professor construtor de boas situações de aprendizagem.
Abordagem Abordagem PiagetianaPiagetiana
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• Os alunos põem em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o conteúdo a ser ensinado;
• Os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que produzem;
• A organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação;
• O conteúdo trabalhado mantém características de objetos sócio-culturais reais.
Princípios para a construção de Princípios para a construção de Boas situações de AprendizagemBoas situações de Aprendizagem
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Boa situação de AprendizagemBoa situação de Aprendizagem
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• Homem: sujeito histórico.
• Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem
não são coincidentes.
• Desenvolvimento: impulsionado pelo bom aprendizado, mediado pelo outro e pela cultura.
• Funcionamento psicológico fundamentado em relações histórico-sociais.
Abordagem Abordagem VygotskyanaVygotskyana
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Ensinar-Aprender: diálogo
• Zona de Desenvolvimento Proximal;
• dimensões do processo de internalização (reconstrução interna de uma operação externa);
• mediação: social (outros mais experientes) e simbólica (linguagem);
• planos genéticos devem ser considerados.
Abordagem Abordagem VygotskyanaVygotskyana
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– alguns conhecimentos se constróem, outros não;
– construção do conhecimento dispensa a intervenção pedagógica;
– conhecimento: fora do sujeito;
– ensino-aprendizagem: processo único;
– idéias construídas no processo de aprendizagem são confundidas com conteúdos a serem ensinados.
Considerações (in)conclusas:Considerações (in)conclusas:Alguns Equívocos que dificultam o diálogo no Alguns Equívocos que dificultam o diálogo no
ConstrutivismoConstrutivismo
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– Relações Escola/Sociedade;
– Função social da Escola;
– Limites / Possibilidades do professor;
– Liberdade / Autoridade / Testemunho / Ética nas relações professor-aluno.
Considerações (in)conclusasConsiderações (in)conclusas