O DESENVOLVIMENTO AFETIVO DA CRIANÇA

Durante a vida-uterina,desde o momento em que o óvulo é fecundado e se transforma em germe de um novo ser humano, ele começa a dividir-se e subdividir-se com extraordinária rapidez. Envolvido em membranas, banhada pelo líquido amniótico que o afasta da parede do útero, separado e protegido de qualquer estímulo perturbador do meio externo, o feto não possui senão uma vida psicológica muito rudimentar, constituída de algumas sensações difusas e movimentos reflexos muito simples.

Com o processo do nascimento , quando a criança é separada de sua mãe, ocorre uma transformação súbita , brusca e radical nas condições de sua existência . Para muitos autores , como OTO RANK, o “traumatismo do nascimento “ é de grande importância na compreensão de futuros problemas psicológicos.

A primeira experiência que o RN tem no novo ambiente onde vai desenvolver-se é traumatismo do nascimento. Não há como negar sua importância na formação dos novos padrões de comportamento. Ao nascer a criaçã é capaz de distinguir-se do mundo que a rodeia. Passa a maior parte do tempo dormindo.

Segundo SPTIZ nesse período ela não tem a faculdade de percepção nem de representação, não possui ego ou superego.

A mãe ao cuidar do seu bebê às vezes de seu ego , ainda por se desenvolvido.

A criança só no final do 2º mês é que pode reconhecer quando está com fome o sinal do alimento. A partir do 3º mês se observa no bebê o aparecimento da resposta do sorriso em resposta a sua percepção do rosto humano. Desse modo, com a a presença do “sorriso” a criança atinge um nível que SPITZ relaciona ao aparecimento do 1º organizador É o momento muito importante , pois a partir daí ela se capacita a perceber o ambiente externo que a cerca, base de suas relações sociais futuras.

A partir do 6º mês de vida , a criança percebe sua mãe como objeto inteiro. Ela passa a “estranha” outro objeto que não seja a mãe, demonstrando já ser capaz de estabelecer uma verdadeira relação objeto.

FASES DO DESENOLVIMENTO PSISSEXUAL SEGUNDO FREUD

• Fase oral ( do nascimento a 12 – 18 meses)• Fase anal (12 – 18 meses a 3 anos)• Fase fálica ( 3 a 5 – 6 anos) 3ª e última fase pre-

genital– Curiosidades infantis– Angústia de castração– Complexo de Édipo

• Período de Latência

• Puberdade

• Fase Genital– Adolescência– Características

• Concretização da sexualidade genital• Concentração da libido no ap. genital• Ressurgimento quase definido da sexualidade• Surgimento de conflitos.

ESTAGÍOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL

Para ERIK KRIKSON a personalidade se forma á proporção que o indivíduo confronta-se com uma série de conflitos pessoais durante a vida, progredido por estágios psicossociaisestágios psicossociais

Os conflitos estão presentes no nascimento e se destacam em pontos específicos do ciclo da vida. A personalidade do indivíduo é um reflexo da maneira pela qual cada conflito foi resolvido

• Embora Erikson notasse que os conflitos da vida jamais são plenamente resolvidos, ele sugere que a potência máxima de certos conflitos para influenciar o desenvolvimento da personalidade ocorre durante os seguintes período de idade:

AS OITO IDADES DO HOMEM

• IDADE CONFLITOS 0 – 1 anos Confiança x Desconfiança

(posso ou não posso confiar nos outros)

1 - 2 anos Autonomia x Vergonha, dúvida (posso fazer as coisas por mim

mesmo, ou devo envergonhar- me de minha independência

• 3 - 4 anos Iniciativa x Culpa

(posso iniciar papeis para mim mesmo, ou devo fazer somente o que os outros querem que eu faça

Meninice intermediária Diligência x Inferioridade

(posso fazer bem algumas coisas ou sou um fracasso?

Adolescência Identidade x Confusão de papeis

(Sei quem sou, ou estou confuso sobre quem eu deveria ser?

Adulto Jovem Intimidade x Isolamento

(posso partilhar-me intimamente com outros

ou devo permanecer sóAdulto Geratividade x Estagnação

(posso manter minha produtividade criativa , ou

devo aborrecer-me com a vida

• EnvelhecimentoIntegridade x Desespero

(sinto-me bem com a vida

que tive ou me desespero pela vida que deixei de

passar?)

DISTÚBIOS DA PSICOMOTRICIDADE

• Conceito:

Seriam aqueles padrões anormais de comportamento que se situam nos limites da psiquiatria com a neurologia. Não são determinados por lesões evidente no sistema nervoso central

CRIANÇA COM DISFUNÇÃO PSICONEUROLÓGICA

• CONCEITO:

São distúrbios da psicomotricidade com lesões neurológicas

DCM – DISFUNÇÃO CEREBRAL MÍNIMA

• CONCEITO: Distúrbios da psicomotricidade sem

alterações neurológicas, evidenciadas em EEG

• TRATAMENTO CONSISTE NA REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA,

PSICOPEDAGÓGICA, ORTOFONIÁTRICA E MEDICAMENTOSO