O CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR E A SUA INTEGRAÇÃO SOCIOURBANA PARTE 8

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O CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR E A SUA INTEGRAÇÃO SOCIOURBANA JUAREZ DUATE BOMFIM

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6 CONCLUSÃO

E viva o Pelô Pelourinho, Patrimônio da Humanidade é

Pelourinho, Pelourinho: palco da vida e das negras verdades

Protestos, manifestações faz o Olodum contra o Apartheid

Juntamente com Madagascar evocando igualdade e liberdade a reinar.

Rey Zulu, Madagascar Olodum

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6 CONCLUSÃO

O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA TESE (E DO LIVRO)

Depois de um longo e árduo percurso trilhado — quando da elaboração

da Tese de Doutorado e a posterior transformação em livro — chegamos ao término

deste trabalho. Nele foram tratadas inúmeras questões, apontadas desde o início, lá

na Apresentação, que vieram se avolumando, com alguns assuntos

surpreendentemente ganhando destaque, como se tivessem autonomia e vida

próprias.

Vivenciamos na própria pele que o processo de investigação é

envolvente, passa a fazer parte da vida do pesquisador, diríamos até que por 24

horas diárias, isto é, tanto no estado de vigília — quando estamos lendo e

escrevendo — como também durante o sono, quando a mente se aproveita do

momento de desprendimento corpóreo para, em sonho, solucionar problemas

surgidos no decorrer da elaboração da tese (livro), na luta cotidiana travada em

frente ao computador.

Neste estudo, apresentamos de imediato o espaço geográfico central:

a Cidade do Salvador da Bahia e o seu Centro Histórico, pois esta foi uma das

primeiras e das mais importantes cidades ibero-americanas seiscentistas, tanto por

sua situação política de capital colonial quanto pela rede urbana que constituiu na

região açucareira do Recôncavo baiano, pioneira na América.

A CIDADE DO SALVADOR DA BAHIA

A colonização ibérica no continente americano esteve sustentada por

um processo de ocupação territorial no qual as cidades exerciam um papel

estratégico fundamental, como núcleo permanente de defesa do território, de

administração, evangelização, exploração dos recursos e da continuidade das

conquistas, já se definindo assim as funções que essas cidades teriam.

Inicialmente, o descobrimento de terras no novo continente não

provocou maior interesse a Portugal, pois enquanto nas terras americanas sob

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domínio espanhol foram sendo encontrados metais preciosos, na porção portuguesa

as possibilidades de exploração eram incertas.

Todavia, Portugal decide ocupar o território para não perdê-lo, pois as

potências europeias, como a França, não reconheciam os tratados de partilha do

Novo Mundo, sustentando o principio de que seria possuidor de uma área quem

efetivamente a ocupasse.

O rei de Portugal resolve então fundar a sua capital colonial, seguindo

a norma antiga de localização das cidades nas margens do mar e dos rios, em

pontos elevados, com um porto, numa solução tipo Acrópole. Rapidamente se

elegeu o lugar mais adequado para a fundação da capital da colônia: o cume de

uma colina, que caía em forte declive até a extremidade das margens de uma baía

abrigada, sobre um dos lados que separam a baía de Todos os Santos e o Oceano

Atlântico.

Tomé de Sousa, primeiro governador-geral, chegou à Bahia com a

incumbência de fundar a Cidade do Salvador e organizar administrativamente a

Colônia. Nesse episódio encontramos uma outra especificidade soteropolitana:

dentro dos limites da cidadela de taipa o Estado colonial brasileiro surgiu antes da

sociedade — e a cidade antes do campo, pois ao redor da capital foram sendo

concedidas sesmarias para o plantio de algodão e cana-de-açúcar.

A instituição do Governo Geral e a fundação da Cidade do Salvador

devem ser vistas como consequências do processo de expansão da sociedade

europeia levado a efeito pelo capitalismo mercantil. O início da exploração agrícola

das terras brasileiras, com a produção açucareira, passa a constituir-se parte

integrante da economia reprodutiva europeia, e a economia colonial brasileira se

organiza como a primeira grande empresa colonial agrícola na pós-Idade Média e

início do capitalismo. Assim, o Brasil nasce como empresa.

Capital do país de 1549 até 1763, a Cidade do Salvador foi um centro

administrativo e econômico dos mais notáveis do Brasil da segunda metade do

século XVI até finais do século XIX. Regionalmente estabelece fortes vínculos

econômicos com a economia açucareira do Recôncavo, que lhe dá sustentáculo.

Concomitantemente, destaca-se pela posição estratégica de seu porto, considerado

um dos mais importantes do mundo português e dos países ultramarinos. Era

considerada então a “Rainha do Atlântico Sul”.

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O CENTRO DA CIDADE DO SALVADOR

Salvador teve como seu primeiro núcleo de ocupação a atual Praça

Municipal. Este núcleo original da cidade e o seu entorno, a chamada área central,

foi desde a fundação uma aglomeração administrativa, militar, religiosa, portuária e

residencial — e, ao longo do tempo, foi incorporando outras funções como a

industrial, comercial, bancária e turística, de modo que, até a década de 1960, esta

área mantinha-se como o centro quase absoluto da cidade.

Porém, as mudanças já estavam por vir. Nos anos 1950 Salvador

tornou-se um polo industrial de destaque nacional, e assim foi integrada à dinâmica

do moderno capitalismo industrial brasileiro. Isso propicia um intenso processo de

urbanização e transformações sociais e espaciais, o que lhe confere uma

sobreposição de modelos diferenciados de ocupação e de produção do espaço

construído.Novas possibilidades de circulação abertas com a estruturação de um

sistema viário envolvente desempenharam um papel fundamental no processo de

transformações pelas quais Salvador vai passar: o das novas espacializações. A

criação de largas e funcionais avenidas de vale a partir dos anos 1970, interligando

toda a cidade, e a rápida expansão do transporte individual (automóveis)

propiciaram as condições para o fenômeno de descentralização.

O crescimento de Salvador criou novos espaços econômicos e

incorporou novas áreas ao tecido urbano. O desenvolvimento da cidade criou novos

vetores econômicos e espaciais e a área central foi perdendo, gradativamente,

algumas de suas características tradicionais.

As obras de infraestrutura viária realizadas nos anos 1970 alteraram

completamente o padrão de circulação de veículos e pessoas, e o centro antigo foi,

assim, marginalizado dos processos mais dinâmicos de transformação da estrutura

urbana.

Dá-se início então a um processo de esvaziamento da área central,

com a retirada de várias instituições públicas, ao tempo em que uma planejada

política de favorecimento de empreendimentos distantes da área consolidada resulta

na fragmentação da malha urbana da cidade e a instalação de novos centros de

negócio, com áreas residenciais de alto padrão e grandes conjuntos habitacionais

em áreas afastadas. Enquanto isso, os pobres são expulsos para a periferia,

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conquistando lotes de terra na forma de ocupações e realizando autoconstruções

habitacionais.

A partir dos anos 1980 a Cidade do Salvador passa a contar com

vários centros e diversas formas de centralidade. Destacam-se o Centro Velho —

que perdeu a sua condição de centro único, unipolar e monopólico — e o Novo

Centro na região do Vale do Camurugipe, também chamada de Iguatemi. A

metrópole que se tornou a Cidade do Salvador passa a coabitar então com esses

dois centros.

O Centro Antigo é preterido em relação ao novo centro quanto à

destinação de recursos e excluído do novo movimento urbano. Porém, este

processo não é linear. Há, também, investimentos públicos e privados de grande

porte na região, com a consequente requalificação urbana e a refuncionalização que

provocam.

A degradação da área central, termo que passa a ser utilizado, de fato

significa a decadência da qualidade urbana nesta parte da cidade, que acompanha

um processo de transformação do perfil do usuário e dos investimentos nele

realizados. O Centro se transforma em lugar de trânsito e realização de consumo

das classes média-baixa e baixa.

Essa redefinição de funções com a transformação do perfil dos

usuários e da oferta de bens representa um processo de segmentação urbana e de

segregação socioespacial que se consolida na cidade como um todo.

Apesar de todas as perdas pelas quais a área central da cidade

passou nas últimas décadas, ela continua a ser considerada muito dinâmica em

relação à cidade e a sua Região Metropolitana. A Cidade Alta e o bairro do

Comércio abrigam órgãos da administração municipal, funções de comércio,

serviços privados mais populares, bancos e uma população residente de classes

média e baixa que dependem do Centro como local de realização de suas atividades

econômicas.

O Centro é também o espaço de concentração do setor informal, o que

qualifica essa área como locus estratégico de obtenção de renda das camadas

pobres da população. Nessa área se verifica o fenômeno de convergência de uma

multiplicidade de formas de atividades informais, inovadoras e criativas como só se

vêem nas metrópoles terceiro-mundistas.

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Em outros termos, no que pese todo esse movimento de

descentralização pelo qual passa Salvador, não se consegue subtrair do Centro

Antigo a sua identidade como centro de referência cultural e espaço de exercício de

cidadania para a população citadina. Ali continuam a acontecer as mais expressivas

manifestações políticas e culturais da cidade, a exemplo do carnaval.

Nesse sentido, apesar de todas as transformações socioespaciais, o

Centro da Cidade do Salvador continua a ser o seu Centro Antigo, num fenômeno de

centralidade simbólica. Ele é, por excelência, o espaço público que é patrimônio

coletivo dos habitantes da cidade.

Cabe aqui assinalar dois movimentos que aparentam ser contrários,

mas que se completam: ao tempo em que, orientado pelos agentes públicos, são

realizadas intervenções urbanas que impactam negativamente sobre uma

determinada área, como foi o caso do declínio da qualidade urbana do Centro Antigo

de Salvador, esses mesmos atores urbanos projetam ações que venham a frear o

processo de decadência — paradoxalmente, por eles mesmos criado.

Assim, desde o início dos anos 1990 até a atualidade, a área central

passa a se constituir como objeto de interesse e das ações dos agentes públicos —

e também privados — para intervenções com vistas à sua modernização. Nesse

sentido, associa-se a reabilitação urbana da área com as propostas de intervenção

no Centro Histórico. O objetivo da revitalização deste último passa a ser considerada

como fundamental para o êxito das políticas de modernização do Centro no geral. A

recuperação do espaço mais significativo do Centro — e também o mais degradado

— torna-se estratégico para a requalificação sociourbana da área como um todo.

O CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR

A complexidade da área central possibilita que nela se encontre uma

sobreposição de modelos diferenciados de ocupação e de produção do espaço.

Assim, há que destacar que, nela, se localiza o Centro Histórico, que é a faixa mais

significativa desse espaço urbano.

No ano de 1985 o Centro Histórico de Salvador recebeu a honrosa

distinção de ser declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, por

haver conservado em relativo bom estado e sem alterações significativas a sua

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trama urbana e estrutura física, aquele que é considerado o maior conjunto barroco

colonial da América.

O bairro do Pelourinho, situado dentro da poligonal do Centro Histórico,

concentra parte do conjunto arquitetônico colonial de maior significado patrimonial. E

o nome Pelourinho confunde-se hoje com o próprio Centro Histórico de Salvador,

sendo a sua marca e imagem. Este sítio foi considerado a principal área de

expansão urbana da cidade no século XVIII, período de grande prosperidade

econômica, quando a economia açucareira e tabagista, aliada à sua importância

portuária, fizeram de Salvador um centro de negócios do comércio internacional.

A geração considerável de recursos à época permitiu a construção de

suntuosos casarões, ricas igrejas, grandes conventos e edifícios públicos. A área do

Pelourinho concentrava então o solo urbano mais valorizado da cidade, refletindo a

abundância de riquezas nos luxuosos palacetes, sobrados e na vida social daquele

período.

A redefinição de funções pela qual passa o Centro de Salvador nas

primeiras décadas do século XX faz com que as famílias tradicionais da sociedade

baiana comecem a se transferir para outros locais da cidade, mais ao sul. Modernos

padrões urbanos e habitacionais, assim como a facilidade de deslocamento com o

desenvolvimento do novo sistema viário e a aparição dos transportes coletivos

possibilitam a migração das famílias abastadas para estes novos espaços.

O abandono do Centro Histórico de Salvador pelas elites teve como

resultado a ocupação das casas, sobrados e monumentos pelas classes pobres e os

migrantes, com o consequente retalhamento espacial dos imóveis, o que provoca a

degradação física e o arruinamento do conjunto histórico. Paralelamente a isso

acontece uma degradação social profunda, com o estabelecimento de uma grande

zona de prostituição que acabou afetando a área residencial inteira. Esse quadro

pouco se alterou até os anos 1980, apesar das ações governamentais de

recuperação do Centro Histórico.

POLÍTICAS DE RECUPERAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR

Nos anos 1960 redefine-se a política brasileira de preservação do

patrimônio histórico e cultural. Considera-se que o patrimônio histórico poderia vir a

ser um grande negócio turístico; além disso, desenvolve-se, à época, a ideologia de

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que o patrimônio histórico se constituía um importante elemento na construção da

identidade nacional brasileira.

As intervenções no Centro Histórico de Salvador para a sua

requalificação urbana iniciam-se em 1967, quando se tenta recuperar a área e

convertê-la, prioritariamente, à função turística. Foi com esta pretensão que nas três

últimas décadas do século XX sucederam-se cerca de 20 planos e projetos com a

finalidade de recuperação do conjunto arquitetônico barroco colonial, em

intervenções desenvolvidas tanto por instituições estaduais quanto municipais.

Essas intervenções foram pontuais, realizadas no Largo do Pelourinho

e em imóveis dispersos pelas ruas de entorno, porém insuficientes para sensibilizar

os agentes privados a investir na área — como era a expectativa — e assim gerar

uma dinâmica de recuperação capaz de se estender ao conjunto arquitetônico

colonial como um todo.

Mesmo com todas as limitações e dificuldades encontradas, essas

intervenções estatais desenvolvidas naquele tecido urbano possibilitaram a

restauração de vários monumentos, assim como a concentração de um número

expressivo de equipamentos culturais e obras de infraestrutura.

Até então, o Estado ainda não estava disposto a uma intervenção em

massa no Centro Histórico de Salvador, a única maneira capaz de renovar o Centro

Velho, a única passível de êxito. Isso só vai ocorrer a partir de 1991, com o

Programa de Recuperação do Centro Histórico de Salvador, executado pelo governo

da Bahia. O êxito do Programa leva a uma mudança radical da situação anterior: a

recuperação e revitalização da área com a requalificação urbana do Pelourinho para

o turismo e lazer. O Centro Histórico passa, a partir de então, a ser usufruído por baianos

e visitantes, ressignificando a sua imagem e reintegrando de maneira articulada

essa importante parcela do solo urbano ao conjunto das funções que a metrópole

exerce.

A INDÚSTRIA CULTURAL E A TURISTIFICAÇÃO DO PELOURINHO

Considerado por técnicos da Unesco como uma referência mundial

para a recuperação de sítios históricos, a reabilitação urbana do Pelourinho

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aumentou em muito a frequência ao Centro Histórico e o impacto positivo na

atividade turística foi intenso.

Pode-se afirmar que a reintegração sociourbana do Centro Histórico de

Salvador à cidade e ao todo metropolitano aconteceu através do que se caracteriza

como indústria cultural, quer dizer, o fenômeno de mercadorização das condições de

produção, circulação, apropriação e consumo dos bens e serviços culturais.

A requalificação socioespacial do Centro histórico de Salvador para o

desenvolvimento do turismo cultural foi a estratégia usada para a revitalização desse

significativo espaço urbano. Tendo a seu favor o reconhecimento internacional

concedido pela Unesco, a patrimonialização e turistificação do Pelourinho

produziram uma espécie de globalização simbólica do patrimônio histórico edificado,

com efeitos sobre a economia local, a oferta cultural e a paisagem estética do lugar.

O movimento cultural de afirmação da identidade negra surgido em

Salvador nos anos 1980 e que teve como locus privilegiado de manifestação as ruas

e praças do Centro Histórico, vai ser lucrativamente incorporado à industria cultural

emergente da Bahia, através da rentável indústria fonográfica, rádios locais, shows

musicais e o próspero carnaval das organizações empresariais.

Capitalizando essa tendência, o governo do Estado da Bahia iniciou,

em 1991, o Programa de Recuperação do Centro Histórico de Salvador,

refuncionalizando o Pelourinho e potencializando a vocação desse subespaço

urbano com outros subespaços regionais para a constituição de um complexo

turístico urbano-regional.

A ocupação de novos espaços do Pelourinho por atividades de

comércio e serviços para consumo em forma de entretenimento da classe média

local e dos turistas, acompanhada de uma ostensiva vigilância policial pública,

requalifica a área, desfazendo a imagem anterior de zona perigosa e reduto de

delinquentes.

O êxito do Programa de Recuperação do Pelourinho (entre 1991 e

2006) com a mudança funcional que provoca no Centro Antigo afeta toda a região

metropolitana, tanto pelo fato de Salvador assumir novas atividades, como pelo fato

de que a cidade se torna um grande centro turístico. E a atividade turística se

apresenta como um fator extremamente importante na compreensão da

centralidade.

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Assim, as funções dos dois centros da cidade (o Velho e o Novo) se

estabelecem de forma antagônica, porém integrada. Cada um representando um

grupo de funções urbanas que se realizam na economia de mercado e na sua

relação com a cultura: cultura de mercado no Novo Centro — o Iguatemi — e

mercado de cultura no Velho Centro — o Pelourinho. Dessa forma, apesar de

opostos, esses dois espaços se complementam.

INTEGRAÇÃO SOCIOURBANA E TURÍSTICA DO CENTRO HISTÓRICO DE

SALVADOR

A Cidade do Salvador, nas três últimas décadas do século XX, passou

por um processo de reconfiguração socioespacial, com rápida expansão e

consequente descentralização.

São reconfigurações que atendem a significativas transformações

metropolitanas — implantação do Centro Industrial de Aratu, Complexo

Petroquímico de Camaçari, Complexo Ford — num movimento econômico de fortes

relações nacionais e internacionais que possibilitou à região sair de sua anterior

situação de isolamento e estagnação.

Um comércio moderno se expandiu para novos bairros, as zonas

habitacionais cresceram para o Miolo do município, foi construído o novo Centro

Administrativo, distante do Velho Centro; parte da atividade portuária foi transferida

para o Porto de Aratu, nos fundos da Baía de Todos os Santos, e um novo sistema

viário foi construído para ter maior capacidade de tráfego.

O Velho Centro de Salvador, que até a década de 1960 concentrava

praticamente todas as atividades administrativas, comerciais, financeiras e

portuárias e onde se realizavam as manifestações socioculturais, institucionais e

cívicas da cidade foi atingido por um processo de sucateamento relativo, perdendo

as suas funções anteriores de principal zona de concentração de atividades

terciárias, com impactos em todo o Estado da Bahia. Dessa maneira, o centro antigo

alterou o seu perfil: passou a concentrar um comércio voltado para o consumo

popular, conservando uma estrutura significativa de escritórios e serviços,

principalmente no bairro do Comércio, contíguo à zona portuária da cidade.

Esse processo de expansão-descentralização adquire uma

abrangência metropolitana nos anos 1990, com o crescimento orientado na direção

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do litoral norte da Bahia, incorporando novos municípios à área urbana, formando

uma mancha contínua conurbada, onde ocorrem novas concentrações de atividades

terciárias, devidamente articuladas e com funções diferenciadas no suporte da vida

urbana da metrópole. A nova configuração urbana é formada pela articulação de

movimentos econômicos de escalas e setores diferenciados, com ênfase nos

investimentos industriais de uma Macrorregião que incorpora os municípios de Lauro

de Freitas e Camaçari, dentre outros, chegando até à cidade de Feira de Santana.

Os investimentos turísticos recentes (século XXI) vieram a consolidar

Salvador como principal porta de entrada das zonas turísticas que se organizam em

torno da capital e da Baía de Todos os Santos, tanto na direção das regiões do

litoral norte como no sentido do Baixo Sul do Estado da Bahia.

O Programa de Recuperação do Centro Histórico de Salvador,

reconstituindo e propiciando um novo uso ao patrimônio cultural da cidade, ampliou

a infraestrutura turística e elevou a sua atratividade, possibilitando a conquista de

maiores fatias do mercado turístico nacional e internacional.

Na atual configuração histórica e geográfica das cidades do mundo,

Salvador, como cidade global intermediária, passa a ser tratada então como um

produto de marketing e exportação, exercendo um papel estratégico na circulação

do capital. O fomento ao turismo na capital da Bahia é associado a um projeto maior:

a criação de infra-estrutura de serviços direcionada a atrair grandes corporações

para a Região Metropolitana de Salvador – um indicador concreto do processo de

globalização da cidade.

Convém lembrar que, simultaneamente ao processo de transformação

da capital da Bahia em um produto de consumo e de metrópole competitiva no

mundo globalizado, erige-se uma cidade que combina altas taxas de crescimento

demográfico, extrema desigualdade social, desequilíbrio espacial de padrões de

urbanização e ocupação do solo, deterioração física dos espaços públicos,

deficiência na oferta de serviços urbanos e elevados índices de pobreza urbana.

As intervenções no Pelourinho, com os vultosos investimentos

realizados na área, resultaram na redefinição da relação centro-cidade-região,

sinalizando para Salvador um papel voltado para o turismo e o lazer na nova divisão

socioespacial do trabalho.

A revitalização do Pelourinho não pretendia retornar ao modelo anterior

de única centralidade, nem tampouco de reverter a tendência de descentralização.

Ela corresponde a uma estratégia metropolitana de requalificar a Cidade do

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Salvador para atividades terciárias. Trata-se de um processo onde cada parte é

articulada e indissociável às demais — e conformam uma só cidade. O subespaço

denominado Centro Histórico passa a integrar a nova dinâmica de integração

metropolitana e regional através da função turística, de lazer e entretenimento.

Todavia, a sua extensão geográfica e heterogeneidade favorecem

também a permanência e realização de outras funções, como a administrativa, a

religiosa, a habitacional, o comércio especializado, os serviços voltados para a

população local... A formidável complexidade urbana do Centro Histórico de

Salvador permite e possibilita que nele se agreguem novas funções conservando as

demais, historicamente realizadas nas singulares praças, ruas e becos desse

conjunto arquitetônico barroco colonial, único no mundo, numa paisagem sempre

renovada e enriquecida pela população citadina, que lhe empresta uma peculiar

singularidade.

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