O auto da barca do céu...so leitura
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BIOGRAFIA
C E LS O C ORR ÊA DE FR E IT A S
CC F
Poeta e Articulista, nascido em Itaperuna-RJ, aos 26 de Agosto de 1954.
Presidente da Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande-SP.
Bibliografia: Antologia “Poesia e Liberdade”, Antologia “Poesia e Amor”,
Antologia “São Paulo-450 anos em Prosa e Verso”, Antologia “Poeta-
Profissão Homem!”, Livro solo “Destino em Transição” e o E-BOOK
IN(TER)AÇÕES além dos livretos “Sitio do Campo em Cordel” e “Os
Portais de Mim”, Praia Prado & Poesia e O Guardião do São Lucas.
Participante e Idealizador de Antologias e Prefaciador.
C o n t a t o : C e l s o . c o r r e a d e f r e i t a s @ g m a i l . c o m S i t e : w w w . p o r t a l p o e t i c o c c f . b l o g s p o t . c o m
A d q u i r a e s t e E - B O O K n a : L I V R A R I A N O B E L – B O Q U E I R Ã O - 3 4 7 3 - 1 7 6 0
CELSO CORRÊA DE FREITAS
O
AUTO
DA BARCA
DO CÉU...SO
CORDEL
NOTAS EXPLICATIVAS
Este Cordel foi inspirado na peça
O AUTO DA BARCA DO CÉU, escrita e dirigida pelo teatrólogo Petruccio
Araujo a partir de uma ideia da Professora Lourdes Marszoleck da
Secretaria de Cultura e Turismo, com o apoio do Sr. Carlos Ananias Lobão
– Secretário de Cultura e Turismo da Estância Balneária de Praia grande-
SP.
DADOS TÉCNICOS DA OBRA
Autor do Cordel: O AUTO DA BARCA DO CÉU...SO
Celso Corrêa de Freitas – CCF
Capa/Diagramaçãoo: CCF Revisãoo: CCF e Lita Moniz
ao Arte Final da capa : Cezar DE Melo
Arte agregada no Cordel: Cezar de Melo
Um obrigado especial a todos que compreenderam a ideia deste
Cordel e dele estão participando emprestando a ele seus nomes e
seus talentos. CCF
Pág 2
I
Praia Grande preste atenção Ao que eu vou lhe contar Vou falar das peripécias
De uma Barca a navegar.
Nessa barca cada ator Capricha no seu papel
Tem alguns que vão pro inferno E outros que vão pro céu .
II
Cada um com sua dor Cada um com seu prazer Cada um com sua sina
Ouça o que eu vou lhes dizer.
Aproveite cada cena Pra escolher seu personagem
Depois vá se preparando Pra fazer esta viagem.
Pág 3
III
Então vamos começar Esta apresentação
Que aponta o artista E revela o cidadão.
Você vai admirado
Entender a construção Tudo junto e misturado No Cordel da encenação.
IV
Celso encarna o ceguinho Que é um cara ardiloso Põe na barca a Poesia
Pra dar jeito no tinhoso.
O ceguinho tem um plano Pra cumprir sua missão E levar a nossa barca Para o Reino do Cão.
Pág 4
V
Com seu olhar penetrante À frente da barca vai Sabrina
Quando ela tira a carranca O que se vê é uma menina.
Que enfrenta o ceguinho
Pra chegar ao céu na hora E deixar as boas almas
Nas mãos de Nossa Senhora.
VI
Paulo que também é Pedro Vive um Atormentado
Perde o comando da barca Para o cego encapetado.
Pedro acorda do seu sono No momento derradeiro Recebe as chaves do céu
E dele se torna o seu Porteiro.
Pág 5
VII
O André tem em Thiago Mais um grande aprendizado
Que chega depois do Coroné Que ele fez no passado.
Andressa mostra uma Ofélia
Em busca do seu amado De todos conquista o respeito Por seu trabalho apaixonado.
VIII
Barbara grande Rainha
De um reino abstrato Brilha no convés da barca
E conquista o teatro.
Tem futuro esse Pássaro Que em céu de brigadeiro Vai fazer muito sucesso
No teatro Brasileiro.
Pág 6
IX
Dom Gustavo o Fidalgo Quer o fim das nossas índias
Mas Oscar o Star Feta Só tem olhos para as Ninfas(*).
Que chegaram com a rainha Causando um medo profundo
Mesmo assim o Star Feta Quer conhecer esse mundo.
X
Tocando a sua Harpa E cantando uma canção
Vinicius, o belo Nero Causa maior confusão.
As mulheres estão a fim De agarrar o Imperador
Que canta parecendo um Galo Com a candura de uma flor.
(*) Camila - Duda – Dani – Valéria- Rapha
Amanda e Joulieyne
Pág 7
XI
Marilu, Nelza e Lair Dão a Nero uma lição Se navegar é preciso
Cantar bem é obrigação.
Quem canta seus males espanta Mas conforme o repertório
Bem faz a Simone que canta E não espanta o auditório.
XII
Ator não tem que cantar
Sentencia o Petrúccio Ator tem é que atuar
Já proclamava Confúcio.
Mas o Professor Fernando Aposta que vai conseguir
Fazer a Barca cantar E a patuléia aplaudir.
Pág 8
XIII
Dudes Becker e Dhayanne Fazem o Jorge crescer No meio da criançada Segue Judas a sofrer.
Cristina vai dando olé
Em Oswaldo que quer pegar Possuído por Herodes
As ancas da sua Salomé.
XIV
Regina Maura em cena Não quer ter mais dissabor Pra não ver sua Herodias Entrar no céu sem amor.
E como Herodes não passa
Pelo portal do Senhor Ela joga o seu charme
Pra cima do Gladiador.
Pág 9
XV
Olhem que Família linda O Cezar tem na embarcação
Esse “Cabra” é gente fina E protetor de Lampião.
Que na fala do Ricardo Tem saudades do sertão Salve o Rei do Cangaço
Virgulino Ferreira, O Lampião!
XVI
Pra consolar Lampião Tem Nina que é Maria Mulher forte e decidida A mais bonita do sertão.
Faz da alma e do seu corpo
Remanso do Virgulino Advogado do seu coração E capitão do seu destino.
Pág 10
XVII
Corisco seu grande amigo Fiel e bom companheiro
Faz de André que fez Thiago Um artista brasileiro.
A “Dada” da chefe Syllis Dá a ele o seu carinho
Mas é nos braços da Camila Que ele se torna menino passarinho.
XVIII
Aleluia ao bravo Nil
E seu Jesus a nos salvar Quem tem ciência esta vendo Que o bolso pesa pra atuar.
Rafael, Murilo e Victor
Mostram ao mestre o que fazer Quando falta grana pro ônibus Eles chegam no teatro a correr.
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XIX
Nanci, Ó mãe de Jesus Põe ordem nesse cartel
Se não vão pegar o Nero E incendiar esse céu.
Quem entrou no céu entrou E aquele que não conseguiu Estejas certa que o ceguinho
Os levou para o Demo que o Pariu.
XX
Mas antes de terminar Vejam que preciosidade
Alguém que começa a atuar Na sua mais tenra idade.
No colo da sua mãe
É um sinal de esperança Um anjo a nos mostrar
Que o futuro é uma criança.
Pág 12
XXI
A todos peço licença Este Poeta voz diz
Brilha uma luz neste palco A luz de uma nova atriz.
Na procissão estão todos
Chorando em torno da cruz Dhafynne apenas diz “Da Da Da”
E os soldados descem o chicote em Jesus.
XXII
Nilda e Cezar estão felizes Seguem sempre em comunhão
Dhaynne e Dhafynne estão com eles Com amor no coração.
A Família Brasileira
Sempre está na condição De lutar por sua sorte
No meio da bandalheira.
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XXIII
Aqui fica esta homenagem Aos Arcanos da cidade
Que se uniram pela barca Contra as adversidades.
Petrúccio Araujo o Mestre
Foi quem deu a direção Pra fazer no PDA
Uma histórica apresentação.
XXIV
Nossa barca se despede Cumprida a sua parte Obrigado pelo aplauso E apoio à nossa arte.
Obrigado Secretário, obrigado Dona Lourdes Obrigado funcionários que ajudaram também
A todos o nosso abraço E até o ano que vem.
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FOTOS
Ideia inicial para a capa feito por CCF
DO ENSAIO A REALIZAÇÃO COM PETRÚCCIO NA DIREÇÃO.
Veja As fotos: http://www.cidadaopg.sp.gov.br/imprensa/fotos/?p=64886&utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=F
eed%3A+fotospg+%28Banco+de+Imagens+-+Prefeitura+PG%29
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