NR12 I Gestão dos riscos em máq e equip
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Gestão dos•riscos em, .maquinas e
equipamentos
Veja aqui o conteúdodeste Capítulo
_ Inventário
_ A apreciação do risco
~ A análise do risco
• Determinação dos limites da máquina
• A identificação dos fenômenos perigosos
• A estimativa do risco
~ A avaliação do risco
_ A redução do risco
~ A eliminação do fenômeno perigoso e a redução do risco
~ Protetores e dispositivos de proteção
• Protetores fixos e protetores móveis
• Dispositivos de proteção
• Distâncias de segurança
~ Avisos, sinalização métodos de trabalho e equipamentosde proteção individual
• Formação e informação
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--..•..•...............••.•••••.••..•....................•.•....•..••.. --Alualização da apreciação do risco
-- .•...............················1. .
. --·····DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA
IDENTIFICAÇÃO DOS FENÔMENOS PERIGOSOS .: I~ ~-J . I
·····................ .1········: i1Il....dld D AVALIAÇÃO DO RISCO:: :.---- ~ (a máquina eslá segura)
1. .
FENÔMENO a ~PERIGOSO EVITÁVEL V------ "--'
• •• li!.
. .. .1--............•...............................•.••...•.•.•••......~
o RISCO REDuzíVEL O ••.. ti..-' ----~"---',.
É VIÁVEL o USO DE PROTETORES········································1. .1
SINALIZAÇÕES E ADVERTÊNCIAS
MÉTODOS DE TRABALHO
EQUIPAMENTOS DEPROTEÇÃO INDIVIDUAL
Fonte: Adaptado de Sécurité des machines: phénoménes; situations; événements dangereux et dommagesCSSTjIRSST; Canadá 2006.
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I' !A.•!' ·jÍ:mJURecomenda-se, antes de iniciar o processo de Gestão, fazer o inventário do par-que maquinário. Este deve ser feito conforme o item 12.153.1 da NR-12.
!}preciação e redução do risco ~A gestão de risco comporta duas grandes etapas: A Apreciação do risco e a Re-dução do risco (conforme a Figura 1).
A apreciação do risco é o primeiro passo antes de qualquer decisão e açãoseletivas de meios de redução. O procedimento é iterativo pois, após a seleçãodos meios de redução de risco, uma nova_.c ".._
apreciação deve ser feita. As mudanças 8 NOTAA norma ISO 14.121:1999
adotadas e acrescidas (instaladas) devem segurança de máquinas _ princípiospassar por análise completa a fim de ga- para a avaliação de risco, trata
essencialmente das noções sobrerantir que: apreciação de risco e é composta
da análise e avaliação do risco.A etapa de redução do risco é 1
abordada na norma ISO 12.100. ,',1. Elas não apresentem novos riscos.2. O objetivo de redução seja alcançado.
D fJ W8r.;UDe forma geral, toda melhoria da segurança de uma máquina inicia pela apre-ciação dos riscos. Esta apreciação dos riscos associados às máquinas perigo-sas segue aproximadamente o mesmo caminho em todos os documentos nor-mativos que tratam da segurança das máquinas. Para cada posto e situaçãode trabalho deve ser feito um estudo completo e exaustivo de identificaçãodos fenômenos perigosos, de estimativa e avaliação dos riscos e aplicação doprocedimento de eliminação ou redução destes riscos.
A análise do risco IAnálise de risco é o conjunto das três primeiras etapas da apreciação do risco.Ela é composta de:
A determinação dos limites da máquina ou equipamento.A identificação dos fenômenos perigosos.A estimativa do risco.
I< Determinação dos limites da máquinaO primeiro passo para a abordagem de gerenciamento de risco é aquele ondeo projetista deve determinar os limites da apreciação do risco.
Nesta fase, deve-se ter informações para documentar as condições em quea máquina será usada. É aqui que o projetista deverá determinar quem irá usar
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:
.,
a máquina, por quanto tempo, com que materiais. Ele também irá detalhar asfases da vida da máquina, as utilizações previsíveis e o nível esperado de ex-periência do usuário. Só depois destas condições determinadas é que a identi-ficação dos fenômenos perigosos e a estimativa do risco podem iniciar.
~ A identificação dos fenômenos perigososOs fenômenos perigosos estão na origem de todas as situações de risco. Expos-to a um fenômeno perigoso, o trabalhador está em uma situação de risco e aocorrência de um evento perigoso poderá levar a lesões; é o acidente.
Portanto a identificação dos fenômenos perigosos é uma das etapas mais ím-.portantes no processo. Os fenômenos perigosos de todas as origens devem sercuidadosamente listados. Seja de peças em movimento (perigo mecânico), deelemento sob tensão (perigo elétrico), de parte da máquina muito quente (pe-rigo térmico) ou muito fria ou ruidosa ou com presença de radiação a níveis pe-rigosos, ou em condições ergonômicas desfavoráveis, todas as fontes de ener-gia que podem afetar a saúde e a segurança dos trabalhadores expostos devemser identificados com cuidado. Associam-se depois a estes fenômenos perigo-sos as situações de risco a que os trabalhadores estão expostos.
Ressaltamos que este documento tem como foco os perigos mecânicos. De-signa-se assim na NBR NM 213-1 :2000, como sendo o conjunto dos fatores físi-cos que podem estar na origem de um ferimento causado pela ação mecânicade elementos de máquinas, de ferramentas, de peças ou de projeções de mate-riais sólidos ou fluidos.
Este perigo mecânico ou fenômeno perigoso mecânico apresenta-se especí-fica e elementarmente sob as seguintes formas:
• Perigo de esmagamento
• Perigo de corte por cisalhamento
• Perigo de golpe ou decepamento Veja nas páginas seguintesalguns exemplos que
facilitarão a identificaçãodestes perigosos
fenômenos mecânicos.
• Perigo de agarramento, enrolamento
• Perigo de choque ou impacto
• Perigo de perfuração ou de picada
• Perigo de abrasão ou de fricção
• Perigo de ejeção de fluido sob alta pressão
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~~ , . ~~ ~, ~': FENÔMENOS PERIGOSOS '
:;:~- - - -.. "\.
~PQSSJVEI& ÇONSEQUÊNÇIAS
EnrolamentoAgarramentoPuxamento++O$IDEnrolamentoAgarramentoChoque
• EsmagamentoPuxamentoQueimaduraPicada
AgarramentoAbrasão
• Puxamento• Queimadura
Projeção
PuxamentoEsmagamento
• Queimadura
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Continua
F
Continuação
:,., ~~)~"':::~"-:i~\-~~Ç. '1. ~,<>{,'ri \<.~~:..",}~~'-'~~~J?Q~~J~~1,~;,g9,~§k~I,!E:~9~·~~,,::'1 " ' ~ ~ ~~ "" -.,.~'X • '"' ,,,,, >
EsmagamentoCisalhamentoSeccionamentoProjeção
ChoqueEsmagamento
CorteSeccionamentoProjeçãoPuxamento
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Continua
~" ~ ~ '" ~ ~é{ '" ~ < "'-
"':' ", ,~' ~ENé)MENOS,eERIGOSQS ' , '"""'~~ ""~ ~~
eQ~~fMEJ~ ~ONSEIi~fNeIAS
• Puxamento• Esmagamento• Seccionamento
• Enrolamento• Agarramento• Choque• Puxamento• Seccionamento• Cisalhamento
• Puxamento• Esmagamento• Arrancamento• Seccionamento• Choque
• Choque• Esmagamento• Seccionamento• Puxamento
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F
QuedaEscorregamentoDegringolamento
QuedaEscorregamentoTropeçamento
QuedaTropeçamentoEscorregamento
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~J A estimativa do riscoA estimativa do risco consiste em estabelecer uma relação entre as diferentessituações perigosas identificadas. Uma comparação relativa entre estas situa-ções será, em seguida, possível e usada, por exemplo, para estabelecer umaprioridade de ação.
'RISCO . SEVERIDADE PROBABILIDADE DAOCORRÊNCIA DESSE DANO
.Relacionadoao perigoconsiderado
.Frequência e duração daexposição
.Probabilidade de ocorrência deevento perigoso
.Possibilidade de evitar oulimitar o dano
.00 possíveldano parao perigoconsiderado
o risco é definido como sendo a combinação da gravidade (ou severidade) ~de um dano e a probabilidade da ocorrência desse dano. Conforme ilustrado naFigura 4, a norma ISO 14121 divide os elementos da probabilidade de ocorrênciade danos em três partes:
oA frequência e a duração da exposição a este fenômeno perigoso.
fJ A probabilidade da ocorrência de um evento perigoso.
DA possibilidade de evitar esse dano. Ela cita e descreve emdetalhes os fatores considerados na ocasião da estimativa do risco.
Para facilitar esta estimativa um índice de risco pode ser definido. Uma vezestabelecido, este índice, uma comparação global e relativa de cada situaçãode risco poderá ser realizada e as ações corretivas poderão ser decididas comuma base objetiva.
Na prática, é importante fixar de início os limites objetivos para os fatoresfi]1j [!]1iJ, baseando-se nas referências existentes.
Exemplo: para o fator de fi] ou pela fixação de referências temporais.Exemplo: para o fator Ij.
O estabelecimento destes limites favorecerá a relação dos resultados da es-timativa das situações perigosas que poderão assim ser comparados, uns aosoutros, de forma mais eficaz.
Combinando o resultado obtido para os quatro parâmetros, o índice de ris-co é definido utilizando o gráfico de risco que permite estabelecer seis índicesde risco com variação de 1 a 6, como mostrado na Figura 5.
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Fonte: Sécurité des machines : phénomênes dangereux, situations dangereuses, événements dangereux, dommages.,Aide-mémoire sur I'analyse du risque, CSST,DC 900-337 [CS-000837].
GiS!ll~·tJ·~~tOA gravidade ou severidade do dano pode ser estimada considerando a gravidadedas lesões ou do dano à saúde. As escolhas propostas são:
mFerimento leve (normalmente reversível)Exemplos: abrasão, lacerações, contusões, pequena lesão que requer, primeiros so-corros etc.
m Ferimento grave (normalmente irreversívelincluindo morte)Exemplos: membro quebrado, arrancado; grave ferimento com pontos, morte e outros.
A exposição pode ser estimada considerando:
A necessidade de acesso à zona perigosa.Exemplo: para o funcionamento normal da máquina, a manutenção ou reparo.A natureza do acesso.Exemplo: alimentação manual de materiais.O tempo de permanência na área de perigo.O número de pessoas com necessidade de acesso a área.A frequência do acesso.
Continua
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Continuação
As opções são:
DI Raro a bastante frequente e/ou exposição de curta duração.
mFrequente a permanente e/ou exposição por longo período.
A probabilidade da ocorrência de um evento perigoso pode ser estimada conside-rando:
Os dados de confiabilidade e outros dados estatísticos.O histórico de acidentes.O histórico de danos à saúde.A comparação com riscos de outra máquina similar (sob certas condições).
As opções são:
mProbabilidade muito baixa: índiceque vai de muito baixo para médioTecnologia estável, com comprovação de aplicação segura e robustez.
I!FJ Probabilidade baixa: índiceque vai de baixo para médioEvento perigoso relacionado a uma falha técnica, ou evento provocado pela ação deuma pessoa qualificada, experiente, treinada, tendo consciência do nível alto de ris-co etc.
mProbabilidade alta: índiceque vai de médio a altoEvento perigoso provocado pela ação de uma pessoa sem experiência ou sem trei-namento especial.
NBR - 1.4009item 7.1..2
I1ml1l!l.M·]J']JiWilJil·I·%J~r.r;!OA possibilidade de evitar permite evitar ou limitar os danos, em função:
Das pessoas que operam a máquina.Da velocidade de aparição do evento perigoso (se é repentina).Da consciência do perigo.Da possibilidade humana de evitar ou limitar os danos.Exemplo: ação do reflexo; agilidade; possibilidade de fuga.
As opções são:
m É possívelsob certas condições.
m Impossível ou raramente possível.
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~ A avaliação do riscoO último passo no processo de apreciação do risco éfazer um julgamento sobreo nível de risco estimado. Deve-se determinar se este risco é tolerável ou into-lerável. Se é intolerável, medidas de redução de risco devem ser selecionadase instaladas. Para garantir que a solução atenda aos objetivos e não gere ne-nhuma nova situação de risco, repete-se o procedimento de apeciação tendoem conta o novo meio de redução instalado.
Ferramentas para a estimativa de
risco, como mostrado na Figura 5,muitas vezes são levadas em contana fase de tomada de decisão.Por exemplo, um índice escolhidoservirá de referência paradeterminar o limiar de tolerância de
uma situação.
Para mais detalhesconsulte a Norma ISO
12.100/10/NBR 14009
D o HJS[;[)Uma vez a fase da apreciação do risco concluída e se a avaliação prescrever umaredução do risco (julgado intolerável), o projetista deve determinar os meios quejulgar adequados para atingir os objetivos de redução do risco. A ação propos-ta na norma ISO 12100 (NBR 14009) é mostrado na Figura 1, e orienta sobre osmeios de redução do risco previlegiando ordem hierárquica e eficiência.
, PROCEDIMENTO
o objetivo visado neste processo
é principalmente impedir o
acesso ao operador às áreas ou
zonas de perigo das máquinas,
conforme Figura 6.
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-------~------------~----~
Impedir que o op.eradortenha-acessoà sp artes
em movimento perigosodas máquinas
•••!"••••••••••T
~Controle da velocidade~Limitação de torque.Parada de emergência~Comando de
manutenção de ação
•••T•• Protetores fixos.Protetores móveis
com dispositivosde travamento eintertravamento
..••T
.Células fo.toelétricas
.Tapete ou fitassensíveis etc.
Fonte: Adaptado de Comprendre fes risques associés aux machines en imprimerie INRSST,ASPRIMERIE; Canadá 2006.
IT
IT
IT
MECANISMOS DE PROTEÇÃO COMPLEMENTARESFreio motor; válvula de sobre pressão etc.
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'"". . A eliminação do fenômeno perigoso e a redução do riscoA regra primordial de segurança em um processo de garantia da melhoria dascondições de segurança em máquinas e equipamentos é a eliminação dos fenô-menos perigosos na concepção destes, o que chamamos de prevenção intrínse-ca. De acordo com o item 6.2, da Norma ISO 12.100/2010
Norma internacionalISO 12100:2010 Segurançade Máquinas - Concepção,
Princípios Gerais de Apreciaçãodo Risco e Redução do Risco.
"A prevenção intrínseca é o primeiro e mais importante passo da reduçãodo risco ... é para evitar fenômenos perigosos ou para reduzir o risco pela esco-lha das características de concepção da máquina"
Portanto é na ocasião da concepção da máquina que a segurança do opera-dor é obtida. O designer vai procurar melhorar as características da máquinapor exemplo, o espaçamento entre as peças móveis para eliminar áreas de ar-madilha, removendo bordas cortantes, colocando uma limitação de esforços ourestrições das massas e velocidades das partes móveis.
A Norma que trata das exigências sobre a melhoria da segurança obtida pe-lo bom projeto do sistema de comando é a NBR 14.153/98 (ISO 12100110). Atra-vés da utilização de alguns destes princípios, procurar-se-á evitar por exemplo.as partidas inesperadas (EN 292-2), variações de velocidade descontroladas(ISO 12100110) e situações de impossibilidade de paradas do equipamento. P_Seção 4.11 da norma trata do assunto e aborda os conceitos como: inicializaçãcindesejada, modos de controle, comandos manuais e a automonitoramento desistema de comando. A NBR NM 272 tem 25 recomendações básicas para o pro-jeto de construção de protetores.
Protetores e dispositivos de proteçãoOs protetores, sejam eles fixos ou equipados com dispositivos de travamentcou intertravamento, aparecem logo após a prevenção intrínseca em termos deeficiência na hierarquia dos meios de redução de riscos. Seguido dos dispositi-vos de proteção, tais como barragens imateriais (cortina de luz), tapetes sensí-veis, detectores de presença para áreas e outros comandos bimanuais.
~ Protetores fixos e protetores móveis (NBRNM272/2002)Considera-se impedir ao operador o acesso às zonas perigosas, pela instalaçãde um protetor, uma das melhores maneiras de reduzir a sua exposição aos fe-nômenos perigosos. Idealmente, ele será "fixo"; precisando usar uma ferram e
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as
ta para removê-Ia. Este tipo de proteção, porém, não é válido para muitas situa-ções. Acontece que muitas vezes, necessita-se abrir o protetor periodicamentepara ter acesso à zona de perigo, por exemplo, para fins de alimentação em ma-téria-prima, ajustes ou limpeza.
Estes protetores sendo "móveis"deverão emitir um sinal para parar a máqui-na assim que forem abertos.
Caso o tempo da parada da máquina (por exemplo movimentos por inércia)seja curto o suficiente para que o operador não alcance o fenômeno perigoso,usaremos um dispositivo de travamento. Este dispositivo será instalado paradetectar a posição do protetor e emitir um sinal na sua abertura.
No entanto, caso o tempo do fenômeno perigoso (por exemplo movimentos porinércia) seja longo, um dispositivo de intertravameno será usado, dispositivo que,além de cumprir a função de travamento, bloqueará o protetor e impedirá a suaabertura até que o fenômeno perigoso (inércia) esteja completamente parado.
- >Pd.J Dispositivos de proteçãoA inviabilidade do uso de protetores, fixos ou móveis leva ao uso de outro dis-positivo de proteção; refere-se aos meios de proteção como por exemplo, bar-reiras imateriais de luz, um detetor de presença de área, um comando bimanualou um tapete sensível. Esses dispositivos são especificamente concebidos pa-ra reduzir o risco associado à uma situação perigosa.
É a escolha, a instalação e a utilização destes meios de redução dos riscos querepresentam as proteções e dispositivos de proteção. A segurança do trabalha-dor está baseada no bom funcionamento destes dispositivos; os circuitos de co-mando associados deverão ter propriedades muito específicas e precisas, confor-me propostos em norma (ISO13849-1:1999.)O Anexo (ver página 53 desta carti-lha) apresenta um resumo dos dispositivos mais usados de melhoria da seguran-ça de máquinas e equipamentos nas condições e situações mais frequentes.
~ Distâncias de segurança (Tirado da NR-12 Anexo I)A eliminação da maioria dos riscos de origem mecânica pode ser obtida na con-cepção das máquinas respeitando distâncias mínimas de segurança. O respei-to destas distâncias de segurança permite manter a área de perigo longe do al-cance do corpo humano ou de parte dos membros. Os principais fatores a se-rem considerados para uma proteção eficaz são:
A acessibilidade à área perigosa pelo corpo humano ou partes dos membrosdo corpo humano.
As dimensões antropométricas do corpo humano ou de partes deste.As dimensões das zonas perigosas.
a Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo quando utili-
zada barreira física.
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~5
••'"11 ."".
Ponta
do dedo
> •
I~USTRAÇÃO
"--111IIDISTÂNCIA DE SEÇl!,JRANÇA (dSl .
e:o;4 ~2
~5
6<e:o;8 ~ 20 ~ 15 ~ 15
8 < e :o;10 ~ 80 ~ 25 ~ 20
10<e:o;12 ~ 100 ~ 80 ~ 80
Dedo até a 12 < e s 20 ~ 120 ~ 120 ~ 120
articulação
com a mão
Braço até
a junção
com o
ombro
~ 120
30 < e s 40 ~ 850 ~ 200
~ 850
*Se o comprimento da abertura em forma de fenda é::;;65mm, o polegar da mão atuará como um limitador e, assim,
a distância de segurança poderá ser reduzida para 200mm.
Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores.
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~ 120
~ 120
~ 850
Zona deperigo
Estruturade proteção
c
Zona deperigo
a - Altura da zona de perigo
b - Altura da estrutura de proteçãoc - Distância horizontal da zona de perigo
Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores.
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ba
Para utilização doQuadro 1 observar alegenda da Figura 9.
• r. • G
ALTURA DA ESTRUTURA DE PROTEÇÃO b1
2.7003
2.600 900 800 700 600 600 500 400 300 100
1.100 1.100 900 800 700 600 400 300 100
1.300 1.200 1.000 900 800 600 400
1.400 1.300 1.100 900 800 600 400
1.500 1.400 1.100 900 800 600
1.500 1.400 1.100 900 800 500
1.500 1.400 1.100 900 800
1.500 1.400 1.100 900 700
1.500 1.400 1.100 800
1.500 1.300 900 600
1.400
1.400 1.200 400
1.200 900
1.100 500
2.400
2.200
2.000
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
o
1. Estruturas de proteção com altura inferior que 1.000mm (mil milímetros) nãoestão incluídas por não restrigirem suficientemente o acesso do corpo.2. Estruturas de proteção com altura menor que 1.400mm (mil e quatrocentosmilímetros), não devem ser usadas sem medidas adicionais de segurança.3. Para zonas de perigo com altura superior a 2.700mm (dois mil e setecentosmilímetros) ver Figura 9.Não devem ser feitas interpolações dos valores desse quadro; consequentemente,quando os valores conhecidos de a, b, ou C estiverem entre dois valores do quadro,os valores a serem utilizados serão os que propiciarem maior segurança.
Fonte: ABNT NBR NM-ISO 13852:2003 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acessoa zonas de perigo pelos membros superiores.
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Se a zona de perigo oferecebaixo risco, deve-se situar a umaaltura h igualou superior a2.500mm (dois mil e quinhentosmilimetros), para que nãonecessite proteções.Se existe um alto risco na zonade perigo:
A altura h da zona deperigo deve ser, no mínimo,de 2.700mm (dois mil esetecentos milimetros)..; Devem ser utilizadas outrasmedidas de segurança.
h
Lzon.adepengo
Fonte: ABNT NBR NM·ISO 13852:2003 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acessoa zonas de perigo pelos membros superiores.
Plano deI referência
~~~~~~~~~~~~
h
Zona de"--_perigo
Para risco graveh> 2.700mm
Para risco baixoh> 2.500mm
h - Altura da zona de perigo
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LIMITAÇÃO QQ MO!lIMENTQ
limitação do movimentoapenas no ombro e axila ~ 850
Braço apoiadoaté o cotovelo ~ 550
Braço apoiadoaté o punho ~ 230
Braço e mão apoiadosaté a articulação
dos dedos~ 130
A - Faixa de movimento do braço *Diâmetro de uma abertura circular,lado de uma abertura quadrada ou largurade uma abertura em forma de fenda
Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores.
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40
«
rnCálculo das distâncias mínimas de segurança para instalação de detectores de
presença optoeletrônicos - ESPSusando cortina de luz - AOPD.
1. A distância mínima na qual ESPS usando cortina de luz - AOPD deve ser po-sicionada em relação à zona de perigo, observará o cálculo de acordo com a nor-ma ISO 13855. Para uma aproximação perpendicular, a distância pode ser calcu-lada de acordo com a fórmula geral apresentada na seção 5 da ISO 13855, a saber:
S ::;(K x T) .•. C-- -----
Onde:
5 - e a mínima distância em milímetros, da zona de perigo até oponto, linha ou plano de detecção.
K - e um parâmetro em milímetros por segundo, derivado dos dadosde velocidade de aproximação do corpo ou partes do corpo.
T - e a performance de parada de todo o sistema - tempo de respostatotal em segundos.
C - e a distância adicional em milimetros, baseada na intrusão contraa zona de perigo antes da atuação do dispositivo de proteção.
A fim de determinar K, uma velocidade de aproximacao de 1.600mm/s (mile seiscentos milímetros por segundo) deve ser usada para cortinas de luz dis-postas horizontalmente. Para cortinas dispostas verticalmente, deve ser usadauma velocidade de aproximação de 2.000mmls (dois mil milimetros por segun-do) se a distância mínima for igualou menor que 500mm (quinhentos milime-tros). Uma velocidade de aproximação de 1.600mmls (mil e seiscentos milime-tros por segundo) pode ser usada se a distância mínima for maior que 500mm(quinhentos milímetros).
As cortinas devem ser instaladas de forma que sua área de detecção cubrao acesso à zona de risco, com o cuidado de não se oferecer espaços de zona mor-ta, ou seja, espaço entre a cortina e o corpo da máquina onde pode permanecerum trabalhador sem ser detectado.
Em respeito à capacidade de detecção da cortina de luz, deve ser usada pe-lo menos a distância adicional C quando se calcula a mínima distância S.Ver Quadro 2, na página a seguir.
Outras características de instalação de cortina de luz, tais como aproxima-ção paralela, aproximação em ângulo e equipamentos de dupla posição, devematender as condições específicas previstas na norma ISO 13855. A aplicação decortina de luz em dobradeiras hidraúlicas deve atender a norma EN 12622.
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CAPACIDADE DE DETECÇÃO(mm)
o
80130
240
> 40 850Fonte: ISO 13855 - Safety of machinery - lhe positioningof protective equipment in respect of approach speeds ofparts of the human body.
[!l Requisitos para uso de detectores de presença optoeletrônicos laser - AOPD em
dobradeiras hidráulicas.
1. As dobradeiras hidráulicas podem possuir AOPD laser de múltiplos feixes des-de que acompanhado de procedimento de trabalho detalhado que atenda as re-comendações do fabricante, a EN12622 e os testes previstos neste Anexo.
Os testes devem ser realizados pelo trabalhador encarregado da manuten-ção ou pela troca de ferramenta e repetidos pelo próprio operador a cada trocade ferramenta ou qualquer manutenção, e ser realizados pelo operador a cadainício de turno de trabalho e afastamento prolongado da máquina.
Os testes devem ser realizados com um gabarito de teste fornecido pelo fa-bricante do dispositivo AOPD laser, que consiste em uma peça de plástico comseções de dimensões determinadas para esta finalidade, conforme Figura 11.
Sistema de testes em dobradeiras hidráulicas providas de detector de pre-sença opto eletrônico laser:
fi] Teste 1Verificar a capacidade de deteção entre a ponta da ferramenta e o feixe de Ia-ser - o mais próximo da ferramenta. O espaco deve ser ~ 14mm (menor que qua-torze milímetros) por toda a área da ferramenta. O teste deve ser realizado coma alça - parte cilíndrica com 14mm (quatorze milímetros) de diâmetro do gaba-rito de teste, conforme Figura 11.
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42
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rn Teste 2A seção de 10mm (dez milímetros) de espessura do gabarito de teste colocadosobre a matriz - parte inferior da ferramenta - não deve ser tacada durante ocurso de descida da ferramenta. Em adição, a seção de 15mm (quinze milíme-tros) de espessura do gabarito de teste deve passar entre as ferramentas.
[!J Teste 3A seção de 35mm (trinta e cinco milímetros) de espessura do gabarito de testecolocado sobre a matriz - parte inferior da ferramenta - não deve ser tacada du-rante o curso de alta velocidade de descida do martelo.
Alça140
120
I ...~ _-=5-=..0_ ..••1 ...~ _-=5-=..0_ ..••1 ...~ _-=5-=..0_ ..•
Nas dobradeiras hidráulicas providas de AOPDlaser que utilizem pedal para acionamento dedescida, este deve ser de segurança e possuir asseguintes posições:
Primeira posição - Parar
Segunda posição - Operar
Terceira posição - Parar em caso de emergência
A abertura da ferramenta pode ser ativada, desde quecontrolado o risco de queda do produto em processo, como acionamento do pedal para a terceira posição ouliberando-o para a primeira posição.
Após o acionamento do atuador até a terceira posição,o reinício somente será possível com seu retorno para aprimeira posição. A terceira posição só pode ser acionadapassando por um ponto de pressão; a força requerida nãodeve exceder 350N (trezentos e cinquenta Newtons).
Fonte: EN12622 - Safety of machine tools - Hydraulic press brakes.
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:' G , ~ Avisos, sinalização, métodos detrabalho e equipamentos de proteção individualOs meios usados nos procedimentos, os avisos, as sinalizações, os métodos detrabalho e os equipamentos de proteção individual aparecem hierarquicamen-te em escalões inferiores no ranking de escolha dos sistemas de proteção (item12.4 da NR-12). Embora essenciais em muitas situações onde nenhuma outrasolução parece fornecer resultados adequados, seus impactos sobre a melhoriada segurança são considerados de menor importância. Porém eles são frequen-temente utilizados em conjunto com outros meios de redução de riscos.
~J..JFormação e informaçãoEm todos os casos onde o fenômeno perigoso não puder ser removido ou se aredução de risco não for suficiente para torná-Ia tolerável, capacitações, treina-mentos e qualificação devem ser oferecidos aos trabalhadores para torná-Iascientes e informá-Ias sobre a natureza dos riscos a que estão expostos e sobreos meios de redução selecionados e instalados.
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