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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS II CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA UNEB- ALAGOINHAS RICARDO DA SILVA FIGUERÊDO ALAGOINHAS BA 2012

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Ricardo da Silva Figueredo

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS II

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA UNEB- ALAGOINHAS

RICARDO DA SILVA FIGUERÊDO

ALAGOINHAS – BA 2012

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RICARDO DA SILVA FIGUERÊDO

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA UNEB- ALAGOINHAS

Monografia apresentada, como pré-

requisito de conclusão do Curso de

Licenciatura de Educação Física, da

Universidade do Estado da Bahia,

Alagoinhas- Bahia

Orientador: Prof.Ms. Valter Abrantes Pereira da Silva

ALAGOINHAS-BA 2012

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AGRADECIMENTOS

Se eu não começar a agradecer pela criação que eu tive e pela

oportunidade que meus queridos pais me deram para chegar aonde cheguei

seria clichê da minha parte, por isso que eu agradeço a Deus pela família que

me deu.

Ao meu pai Edmilson que apesar de tantas dificuldades que nós

passamos ele nunca desistiu de nossos ideais, minha amada mãe Floraci

embora termos passarmos por tantas batalhas ela nunca teve capacidade e

petulância de abdicar do nosso futuro e sonhos, aos meus irmãos de sangue

Adri e Vini que mesmo morando longe sempre me apoiaram e me defenderam

em tudo que eu quis para minha vida, mesmo sabendo que a carreira que eu

escolhi seria difícil, aos meus tios (a), primos (a), avô e avó.

Aos amigos? Acredito que não existe isso, apenas amigos por

conveniência, mas sim, irmãos de coração como aqueles que na hora

necessária sempre estiveram do meu lado para me dar conselhos, broncas e

soluções necessárias para minha sobrevivência, exemplos eu tenho alguns,

pois irmãos de coração não te julgam, não te trai, abdica do seu próprio bem

para te ajudar e fazer feliz, por isso que trago no meu coração irmãos como

Nana, que mesmo morando em Santa Luz (ô lugar longe da peste) nunca

esqueceu do pobrezinho careca aqui, Nessa, Naty, Victoria, Leni, as

imaculadas Isadora Resende e Daiane Rios que sempre me aturaram nos dias

mais tristes e desconfortantes que tive,

Aos irmãos de infância que sempre surgem com histórias hilárias para

me fazer sorrir como Neto, Danilo Tiago (amarelo), Thiago e Tacinho, aos

irmãos instantâneos como Vanessa Rodrigues e Mauricio Victor, Marcelão que

no final dessa batalha me fizeram abrir os olhos para realidade da vida que me

espera.

Mas, se eu renegar aos meus professores seria uma indelicadeza da

minha parte, porque todo o meu conhecimento adquirido foi socializado por

eles. Então, meus sinceros agradecimentos vão para Martha Benevides, por

me dar oportunidade na minha iniciação científica, ao professor Valter

Abrantes, por orientar e mostrar em que caminho seguir, e a Paulo César pela

oportunidade de estagiar na área que eu decidi me especializar. Enfim, a todos

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que participaram dessa jornada complicada, cansativa e intensa da minha

formação.

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“Não viva para que a sua presença seja notada,

mas para que a sua falta seja sentida...”

Bob Marley

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RESUMO

Uma das preocupações atuais do mundo é o crescimento do sedentarismo. Por isso, está surgindo várias medidas de políticas públicas ligadas a saúde, para minimizar o avanço deste problema. um crescente interesse da sociedade em termos de pesquisa é o aumento do sedentarismo, pois já está sendo considerada como “mal do século” devido ao grande desenvolvimento de doenças relacionadas à falta de uma atividade física como: problemas cardiovasculares, artrose, osteoporose, obesidade, hipertensão, diabetes, dentre Este estudo tem como finalidade diagnosticar a saúde de universitários do curso de Licenciatura em Educação Física da UNEB, Campus II, Alagoinhas-BA, obtendo o perfil destes alunos no âmbito da atividade física e saúde. A amostra total foi de 43 voluntários, distribuídos nas quatro turmas do curso e os dados foram obtidos na aplicação de questionários, utilizando o IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física), versão longa. Os resultados foram tabulados no software Windows Excel 2010 e pelo programa estatístico SPSS Statistics para Windows® versão 17.0. As informações nos trazem os seguintes aspectos: são em sua maioria ativos fisicamente, formada pelo sexo feminino, de idade entre 19 anos a 24 anos, tendo um maior número de alunos do 2° semestre. Destes, 35% não tem nenhum vínculo empregatício e uma pequena parcela deles classificam em sua auto-avaliação, em relação à saúde, um estado ruim ou regular, passam cerca de 7 horas sentados num dia da semana e de 3 horas sentados num dia do fim de semana. Nesta configuração, o presente estudo não só trás informações sobre o estado físico dos universitários, mas dados para que possam ser comparados com outras realidades, trazendo soluções para que o sedentarismo não seja mais um problema sem saída.

Palavra – chave: Atividade física – Saúde - Sedentarismo

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ABSTRACT

One of the world's current concerns is the growth of sedentary lifestyle. So, is emerging several public policy measures related to health, to minimize the growth of this problem. a growing interest of society in terms of research is the increase in sedentary lifestyle, as is already being regarded as "evil of the century" because of the large development of diseases related to lack of physical activity such as cardiovascular problems, arthritis, osteoporosis, obesity, hypertension, diabetes, among This study aims at diagnosing the health of university students from the Bachelor's Degree in Physical Education UNEB, Campus II, Alagoinhas-BA, obtaining the profile of these students in physical activity and health. The total sample consisted of 43 subjects divided into four classes of the course and the data were obtained from questionnaires, using the IPAQ (International Physical Activity Questionnaire), the long version. The results were tabulated in Excel 2010 and Windows software for the statistical program SPSS version 17.0 for Windows ®. The information brings us the following aspects: they are mostly physically active, formed by the female, ages 19 years to 24 years, with a greater number of students in second semester. Of these, 35% have no formal employment and a small portion of them are classified in their self-assessment in relation to health, a state fair or poor, spend about seven hours sitting on a weekday and three hours a day sitting weekend. In this configuration, the present study not only brings information about the physical state of the university, but data so they can be compared with other realities, bringing solutions to the more sedentary lifestyle is not a dead issue. Key - words: Physical Activity - Health - Physical inactivity

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - Classificação em quanto nível de atividade física. 25

GRÁFICO 2 - Gênero da amostra. 26

GRÁFICO 3 - Nível de Atividade Física x Gênero. 28

GRÁFICO 4 - Horas por semana de trabalho. 29

GRÁFICO 5 - Nível de Atividade Física x Trabalho Remunerado. 30

GRÁFICO 6 - Percepção de saúde dos estudantes. 31

GRÁFICO 7 - Percepção de saúde dos estudantes x Atividade Física. 32

GRÁFICO 8 - Tempo gasto sentado por um dia da semana. 33

GRÁFICO 9 - Tempo gasto sentado por um dia do Fim de Semana. 34

GRÁFICO 10 - Nível de Atividade Física x Tempo gasto sentado 35

por um dia da Semana.

GRÁFICO 11 - Semestres da amostra. 36

GRÁFICO 12 - Faixa etária da amostra. 37

GRAFICO 13; Semestres da amostra x Classificação do 38

nível de atividade física.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10

2 OBJETIVOS 13

2.1 Objetivo Geral 13

2.1 Objetivos Específicos. 13

3 REFERENCIAL TEÓRICO 14

3.1 Conceitos: Saúde, Atividade Física, Sedentarismo. 14

3.2 Dados Epidemiológicos de Atividade Física 16

3.3 Doenças relacionadas ao Sedentarismo 19

4 METODOLOGIA 22

4.1Modelos de estudo 22

4.2 População e Amosta 22

4.3 Local do Estudo 23

4.4 Método de Procedimento 23

4.5 Coleta de Dados 23

4.6 Análise de Dados 23

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 25

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 39

REFERÊNCIAS 40

ANEXO A – QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA 47

QUIAF - VERSÃO LONGA.

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1- INTRODUÇÃO

"O sedentarismo é o hábito de não realizar esforço físico ou realizá-lo de

maneira insuficiente para a demanda que o organismo exige, não mantendo o

equilíbrio entre o consumo energético e dispêndio de energia" Domínguez, et

al., (2009).

A partir do século XX, surgiram muitas pesquisas pautadas à atividade

física, sedentarismo e doenças relacionadas à ausência de exercícios físicos

contínuos. Por este motivo o Ministério da Saúde promove frequentes

pesquisas para diagnosticar a saúde da população. Em um estudo divulgado

pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (2007), apenas 14,7% dos

brasileiros praticam atividades físicas com regularidade. De acordo com a

OMS, para ser classificado como ativo fisicamente é preciso que o indivíduo

faça alguma atividade leve ou moderada, por pelo menos 30 minutos por dia,

cinco vezes por semana, ou 20 minutos diários de atividade vigorosa, em três

ou mais dias da semana. Segundo dados do IBGE (Brasil, 2006), cerca de 70%

da população brasileira pratica pouco ou quase nenhuma atividade física

regular, e que hábitos sedentários são responsáveis por 54% do risco de morte

por infarto e 37% por câncer. Esse índice ainda pode ser classificado em

relação ao gênero, pois dos sedentários no Brasil, cerca de 29,5% são homens

e 23,5% mulheres, ultrapassando os 50% a partir dos 65 anos de idade de

ambos os sexos, (VIGITEL, 2008). Assim sendo, o sedentarismo passa

considerado como a “doença do século”.

Um estudo realizado com a população no município de Alagoinhas

(2008) obteve resultados que não se afastam da realidade nacional, pois a

maioria da população encontrava-se sedentária, com 68% indivíduos inativos

fisicamente contra 32% sujeitos ativos. Os fatores demonstrados para a

deficiência da prática de atividade física relacionam-se com a falta de tempo,

de segurança, de espaços públicos, grau de instrução (escolaridade) e estado

civil. (Severo; Jesus; Victória, 2010)

Um dos fatores para que a situação tenha chegado a este nível é o

desenvolvimento tecnológico, pois cria facilidades para a vida da população,

diminuindo assim o gasto calórico para realização das atividades cotidianas.

Citando alguns exemplos presentes em muitos lugares temos: controle remoto,

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escadas rolantes, elevadores, computadores, etc. Segundo o Ministério da

Saúde (2010) mostram que 40% dos adultos passam pelo menos três horas em

frente à TV durante cinco dias da semana ou mais.

Reações políticas positivas em resposta a esta conjuntura foram criadas,

como o manual sobre Política Nacional de Promoção da Saúde, desenvolvido

pelo Ministério da Saúde em 2006. Este documento discute a Divulgação e

Implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, Alimentação

Saudável, Prática Corporal/Atividade Física. Em 2007, realizou-se uma

pesquisa no município de Pelotas/RS com 2096 indivíduos de 10 anos ou mais

de idade. Nesta pesquisa, perguntou-se se acreditam que a mídia influência na

mudança do comportamento em relação à prática de atividade física, obtendo

resultado onde 89,6% afirmaram positivamente de que apenas 22,3%

relataram ter tido mudança de conduta. Seguindo estes dados, as diversas

formas de mídia podem aumentar ainda mais a promoção de saúde nos seus

programas e propagandas, sabendo que são um dos maiores propagadores

das ideias de uma vida saudável para a população. Exemplo disso foi a criação

de alguns programas de televisão que expõem apenas assuntos relacionados à

saúde, exibindo fatores de risco para quem não pratica atividade física, dicas

para ter uma alimentação adequada, mesmo para quem tem um ritmo de vida

acelerado, doenças relacionadas a inatividade física e soluções para que esse

risco diminua.

A educação física escolar contribui para a formação do indivíduo, pois

tem como objetivo a psicomotricidade, conhecimento sobre o corpo, o

coletivismo, entre outros pontos. Contudo, atualmente tem sido proposto que o

aprendizado adquirido pelos alunos nas aulas de educação física consiga

contribuir na sua vida na idade adulta, nos mais variados aspectos. Neste

contexto, conseguir fazer com que o aluno tenha consciência de ser ativo

fisicamente na idade adulta pode ser mais um legado da educação física

escolar. Nesta perspectiva, o comportamento do professor para com a

atividade física e suas orientações de incentivo a ser ativo fisicamente pode

exercer uma maior influência sobre estes alunos, uma vez que o professor é

uma referência para eles.

É censo comum que futuros educadores da área de Educação Física

tenham uma vida mais ativa fisicamente do que os alunos de outros cursos.

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Para tanto, existem estudos na Europa indicando que professores desta área

tem nível de atividade física maior em comparado aos colegas que lecionam

em outras disciplinas (Zamai; Rodrigues; Bankoff; Delgado; Braga; Filocomo;

2007).

Por tudo exposto, para esta pesquisa foram selecionados alunos do

Curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado da

Bahia Campus II – Alagoinhas, para trazer resultados sobre a situação do

corpo discente desta universidade nos quesitos, gênero, idade, frequência por

semestre, se estes alunos trabalham quando estão estudando e quantas horas

diárias exercem em funções empregatícias, quanto tempo é gasto sentado por

um dia no fim de semana e durante a semana. O principal objetivo será definir

como está o nível de atividade física destes estudantes, partindo do

pressuposto que estes acadêmicos serão, no futuro, professores de educação

física escolar no qual serão responsáveis em disseminar as informações da

área, por possuírem maior conhecimento relacionado aos malefícios causados

por uma rotina ausente de atividade física e terão que lidar com esta situação

que se torna cada vez mais um problema de saúde pública.

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2 – OBJETIVOS

2.1 – GERAL

Identificar o nível de atividade física dos discentes do Curso de

Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado da

Bahia/Alagoinhas.

2.2 - ESPECÍFICOS

Correlacionar o nível de atividade física dos alunos do curso de

Educação Física da UNEB-Alagoinhas em relação ao gênero;

Identificar o perfil desses alunos nos domínios: horas de trabalho,

percepção do estado de saúde, semestre e tempo sentado entre os

estudantes classificando-os em ativos e sedentários.

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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Conceitos: Saúde, Atividade Física, Sedentarismo.

Antes de qualquer abordagem mais profunda, devemos identificar os

principais conceitos mais frequentes durante a pesquisa, dentre eles saúde,

atividade física e sedentarismo, segundo Pitanga (2002, p. 49-54):

saúde tem sido definida não apenas como a ausência de doenças. Saúde se identifica como uma multiplicidade de aspectos do comportamento humano voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social.

Sob o olhar da Constituição do Sistema Único de Saúde (SUS), a Saúde

tem que ser levada mais a sério não apenas num conceito superficial, a autora

Lenir Santos (06/2005, p.1) discute que:

saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Pois a saúde não é a penas um evento biológico, mas há por trás

diversas interferências ocorridas no meio em que se vive, podendo ser medida

através da temperatura, pulso, pressão sanguínea, altura, peso, acuidade

visual e auditiva, etc.

Segundo Lira (2010), “saúde pode ser, portanto, a capacidade que o

organismo apresenta de funcionar em completa harmonia com seu ambiente, o

que envolve a aptidão para enfrentar física, emocional e mentalmente as

tensões cotidianas.” Pois se o indivíduo não estiver bem consigo mesmo (físico

e mental), isso será refletido no estado de funcionamento do seu organismo,

tanto para o lado bom quanto para o lado ruim. Porém, também existem outros

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aspectos que podem mudar esse estado de saúde como alimentação

adequada, moradia, saneamento básico, trabalho, educação, transporte, lazer.

Caspersen (1985) define atividade física como “qualquer movimento corporal

produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético maior

do que os níveis de repouso”. Podemos acrescentar ainda que consiste em

qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa,

seja ela um "piscar dos olhos", um deslocamento dos pés e até um movimento

complexo de finta em alguma competição esportiva.

Matsudo e Matsudo (2000) afirmam que os principais benefícios à saúde

respaldada com a prática de atividade física estão ligados aos aspectos

antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos.

Inclusive é relevante comentar que existe diferença entre Atividade

Física e Exercício Físico. Neste sentido, Ribeiro (2009) classifica o exercício

físico como “qualquer atividade física que mantém ou aumenta a aptidão física

em geral e tem o objetivo de alcançar a saúde e também a recreação”. Assim,

pode-se obter o reforço da musculatura e do sistema cardiovascular; o

aperfeiçoamento das habilidades atléticas, entre outras formas. Pitanga (2004,

p.16), define exercício físico como “atividade repetitiva, planejada e

estruturada, que tem como objetivo a manutenção e melhoria de um ou mais

componentes da aptidão física”, em relação à atividade física Pitanga (2004)

afirma que:

A Atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pela musculatura esquelética, que resulta em gasto energético, tendo componentes e determinantes de ordem biopsicosocial, cultural e comportamental. Pitanga (2004, p.16)

De acordo com Montt (2005, p.1):

Atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas.

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Outra nomenclatura que deve ser definida neste tópico pela sua

relevância e crescimento com o passar das décadas é o sedentarismo, porque

o indivíduo que possui tal agravante poderá acarretar algumas doenças

associadas a esse estilo de vida. Segundo Leite (2010,p.1):

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais....o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

Contudo, o sedentarismo não se relaciona necessariamente apenas aos

exercícios físicos como destaca Leite (2010). A pessoa sedentária que realiza

algumas atividades diárias rotineiras como caminhada ao deslocar-se para o

trabalho, maior do que 10 minutos, ou que faça alguma atividade doméstica na

sua residência (lavar prato, varrer a casa, limpar jardim ou quintal), já estará

fora da classificação de sedentário. Tais atividades, mesmo que por pouco

tempo, contém um gasto calórico cujo acúmulo do trabalho ao final do dia

considera-se substancial.

3.2 Dados Epidemiológicos de Atividade Física

É necessário definir a Epidemiologia, discutir seu significado e como

esse estudo pode influenciar na nossa vida. Segundo a Associação

Internacional de Epidemiologia (1973), epidemiologia é o estudo dos fatores

que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades

humanas. Esta ciência originou-se em meados do século XIX, quando John

Snow realizou um estudo sobre o risco de contrair a cólera ao consumir água

proveniente de uma rede de abastecimento em 1954 em Londres.

Porém, a epidemiologia pode ser definida segundo Last (2001) como “o

estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados

à saúde em populações específicas, e sua aplicação na prevenção e controle

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dos problemas de saúde”. Essa ciência aplica-se em qualquer tipo de

população e localidade, seja ela numa cidade, país ou região. No Brasil, o

Sistema de Vigilância Epidemiológica foi instituído pela lei nº 6.259 de 1975

que traz um banco de dados denominado de DATASUS, onde o Ministério da

Saúde o define como “um órgão da Secretaria Executiva do Ministério da

Saúde com a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações

sobre saúde”.

Não somente o Ministério da Saúde possui bancos de dados para

quantificar o índice de sedentarismo no Brasil, mas também a Sociedade

Brasileira de Cardiologia (SBC) realiza pesquisas para determinar a causa do

aumento do risco de morte por infarto, cujo índice alcança 54%, e do risco de

morte por derrame cerebral, com 50%. Assim, descobriu-se que no país a

população já não gasta tantas calorias como se gastava há 100 anos, uma vez

que atualmente o índice de sedentários está em cerca de 70% da população

brasileira.

No Brasil, o Ministério da Saúde mantém um sistema de dados sobre as

principais doenças crônicas que possam interferir na saúde pública. O

VIGITEL (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por

inquérito telefônico), no âmbito da atividade física e saúde, demonstra dados

preocupantes sobre a população do Brasil. Esta pesquisa busca quantificar a

incidência na frequência da prática de atividade física no tempo livre (lazer), no

trabalho, e no deslocamento. Consta no censo realizado pelo Ministério da

Saúde (2009), que a capital com maior índice de sedentarismo é Maceió, entre

adultos maiores de 18 anos, destes 22,8% do sexo masculino e 18,2% do sexo

feminino.

Trazendo os dados para a realidade baiana, segundo Sampaio (2009)

em Salvador no ano de 2009, 14,2% da população são fisicamente inativos e

13,8% dos adultos maiores de 18 anos praticam a atividade física no tempo de

lazer, sendo sua maioria homens. No estudo, observa-se que quanto maior a

idade do indivíduo, menor o nível de atividade física e quanto maior a

escolaridade, melhor a probabilidade de ser ativo fisicamente. Outro quesito

desta pesquisa indica a incidência de adultos maiores de 18 anos que assistem

televisão por mais de 3 horas consecutivas. Salvador possui um dos maiores

índices relacionados a este fato, apresentando mais de 30%, sendo o maior

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índice entre as mulheres (33,3%), mostrando que a tecnologia continua sendo

uma forte rival para o aumento da inatividade física. (VIGITEL, 2009)

Em 2010, realizou-se um estudo com estudantes do curso de

Licenciatura em Educação Física – UNEB/ Alagoinhas, cuja parcela da sua

população reside no município, mostrando que a epidemiologia desta cidade

não há variações dos resultados quando relacionados com os índices

estaduais e nacionais, pois a maioria desta população se encontra sedentária,

com os resultados apontando 30% dos indivíduos ativos fisicamente e 68%

sedentários. Os determinantes deste estudo para a ausência da prática de

atividade física foram: falta de espaço público destinado à prática de atividade

física (39%), deficiência de segurança nos espaços públicos (15%), grau de

instrução (escolaridade) (31%) e estado civil (15%). O referente projeto tenta

viabilizar uma visão geral de como anda a prática de atividade física dos

estudantes de Educação Física da UNEB – Alagoinhas, empregando o mesmo

princípio utilizado pela Universidade Federal da Paraíba em 2007 cujo estudo

encontrou um baixo nível de atividade física entre todos os seus alunos,

apresentando cerca de 31,2%, nos trazendo alguns dados importantes como

as causas para este índice encontrado. Vejamos:

Os estudantes com maior tempo de ingresso na universidade,

os que estudam no período noturno e aqueles que passam

menos tempo na universidade tiveram maior prevalência de

baixo nível de atividade física. Também maior renda e classe

social mostraram-se associados a maior prevalência de baixa

atividade física. (Fontes; Vianna, 2009, p.20-29)

Do mesmo modo, encontra-se no estudo realizado na Universidade

Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD, Portugal, onde Nagem et al. (2007) nos

revelou que: “é elevado o número de acadêmicas do curso de educação física

que não praticam atividade física”. Os índices de atividade neste gênero,

segundo a pesquisa, são ínfimos.

Outra pesquisa realizada em 2004 nos cursos das áreas de

saúde/biológica da Faefid-UFJF em Juiz de Fora - MG demonstra que os

estudantes de Biologia (86,9%) e Educação Física (90%) se mostraram mais

ativos fisicamente que os da Farmácia (56%) e Odontologia (61,1%) cuja

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porcentagem de ativos fisicamente não muda muito em relação ao tempo de

permanência desses alunos nos cursos. Seguindo essa mesma linha de

hipótese sobre estudantes de Educação Física serem, em sua maioria, ativos

em relação à prática de atividade física, existe outra observação publicada em

2010 realizada em uma instituição de ensino com alunos do curso de Educação

Física em Belo Horizonte.

Este estudo demonstra um resultado pouco divergente aos outros

discutidos, pois “a porcentagem de indivíduos que atingem a recomendação

atual de atividade física para saúde entre os estudantes foi de 62,7% e o índice

de sedentarismo foi de 5,4%.”, sendo os índices em relação ao gênero

masculino se sobrepõe ao feminino, uma vez que os homens são menos

sedentários em relação às mulheres.

Não basta apenas que esses alunos de Educação Física façam parte de

alguma rotina de atividade física para não serem classificados como

sedentários, se eles mesmos não possuem competência de repassar essas

informações adequadamente para quem realmente necessite. Por este motivo,

entre 1996 e 1998 elaborou-se um estudo com 653 alunos do curso de

Educação Física das Faculdades da Capital de São Paulo, colhendo dados

para quantificar a qualidade de informação que esses alunos disseminavam

para os seus ouvintes. Observou-se que o nível de conhecimento foi

inadequado entre os alunos, comparado com as especificações do programa

Agita São Paulo (2010). Portanto, sugeriu-se que o “curso superior de

educação física sejam oferecidos maiores conhecimentos sobre a relação

atividade física e promoção da saúde, se possível numa disciplina específica.”

Por acreditarem que é de suma importância um maior conhecimento

destes alunos ao menos sobre a freqüência adequada, modo e intensidade

ideal para a prática de qualquer atividade física.

3.3 – Doenças relacionadas ao Sedentarismo

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2006), a relação entre

exercícios físicos e doenças relacionadas começou a ser discutida em meados

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dos anos 50, quando em Londres ao se pesquisar quais doenças atingiam os

funcionários aposentados da companhia de ônibus (motoristas) comparadas

com os dos correios (carteiros), determinaram que os motoristas possuíam

mais doenças do coração, devido ao esforço físico que os carteiros tinham para

exercer o seu trabalho.

Segundo M. Matsudo (2009), a atividade física trás para as pessoas vários

fatores que venham causar benefícios para a sua saúde, como diminuição da

gordura corporal, melhoria da flexibilidade, manutenção da massa muscular e

densidade óssea, diminuição da frequência cardíaca em repouso, do risco de

depressão, estresse e ansiedade, melhora da auto-estima, força muscular,

volume de sangue. Matsudo (2009) ainda afirma que os benefícios mais

importantes com a prática de atividade física são “diminuição do risco de

doença cardiovascular, acidente vascular cerebral tromboembólico,

hipertensão, diabetes tipo 2, osteoporose, obesidade, câncer de cólon e câncer

de útero”. Devido à preocupação causada pelo aumento das internações por

motivo da falta de exercício físico, a OMS definiu a data de 06 de abril como o

Dia Mundial da Atividade Física, a fim de proporcionar uma maior

conscientização à população. A Folha de São Paulo, em 2003, exibe uma

matéria mostrando os gastos da prefeitura em relação às internações

hospitalares relacionadas com problemas afins à inatividade física, indicando

em 2002 foram investidos R$ 93,7 milhões dos cofres públicos paulistanos em

gastos com internações, sendo 85% deste relacionado às doenças

cardiovasculares. Um valor exorbitante em relação ao gasto que poderiam ter

caso esta verba pública fosse aplicada em projetos para prevenção, pois a

população teria uma saúde melhor.

Para se ter uma ideia sobre a mudança de hábito da população

brasileira durante o passar do tempo, Abade (2008) demonstrou que no ano de

1930 as doenças cardiovasculares eram responsáveis por 12%, pois quase

metade da população morria de doenças infecciosas e parasitárias. Com o

passar dos anos, em 2006 esse resultado ultrapassou os 27%, em 2008

alcançou os 30% de óbitos relacionados a doenças cardiovasculares.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2011), para começar a

ter uma vida mais saudável, o censo comum de atividade física seria,

“exercícios aeróbicos por 4 vezes semanais ao redor de 60 minutos/vez :

Page 21: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

21

corrida ou bicicleta ou natação associados a exercícios de fortalecimento

muscular e de equilíbrio, por duas vezes de 15 a 20 minutos, a mais ou dentro

dos 60 minutos.” Sintomas como falta de ar, dores do peito ou costas, tonturas,

palpitações ou outras manifestações fora do habitual durante ou após a

atividade física, devem ser comunicados ao médico. Contudo, para o programa

“Agita São Paulo”, basta praticar atividade física no mínimo de 30 minutos

diários ou ter um dispêndio calórico semanal acima de 2.200 kcal.

Porém como a população pode proceder para começar a ter uma vida

saudável sem correr riscos? Basicamente, a primeira coisa que precisa ser

feita é a realização de consulta ao cardiologista a fim de realizar todos os

exames necessários. Mas pode-se começar mudando alguns hábitos básicos

ligados às ações diárias como: subir escadas em vez de elevador, dispensar o

interfone e o controle remoto, estacionar o automóvel intencionalmente num

local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping center. Para

manter a atividade física mais saudável é necessário tomar algumas devidas

precauções para praticar o exercício físico com mais segurança como: utilizar

roupas adequadas, proporcionando um conforto térmico, hidratar-se antes,

durante e após o exercício, a fim de não desenvolver um quadro de

desidratação, escolher um exercício que traz prazer, bem estar físico e mental

regulando sempre a intensidade, ter sempre por perto profissionais qualificados

para avaliar o condicionamento físico elaborando programa de treinamento.

Como afirma Leite (2010) “a atividade física regular e realizada com prazer é

um recurso insubstituível na promoção de saúde e qualidade de vida.”

Page 22: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

22

4 – METODOLOGIA

4.1 Modelo de estudo

A metodologia utilizada neste estudo foi de caráter quantitativo, usando

uma pesquisa descritiva que, segundo (THOMAS; NELSON; SILVERMAN,

2007), “tem por premissa buscar a resolução de problemas melhorando as

práticas por meio da observação, análise e descrições objetivas, através de

entrevistas com peritos para a padronização de técnicas e validação de

conteúdo”.

Para Severino (2002) a pesquisa descritiva procura descobrir, com

precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e

conexão com outros, sua natureza e características.

4.2 População e Amostra

O procedimento utilizado foi o de estudo de campo, tendo como objetivo

analisar a realidade de uma população específica, neste caso os alunos das

quatro turmas do Curso de Licenciatura da Universidade do Estado da Bahia,

Campus –II, Alagoinhas. O critério utilizado para a escolha dos candidatos para

a pesquisa foi de forma universal, voluntariosa, tendo em vista que para a

pesquisa ser válida é preciso no mínimo 10% do total de alunos matriculados e

frequentes.

Avaliou-se 43 estudantes do curso de Educação Física, de ambos os

sexos, variando entre 19 anos a 50 anos de idade. Os indivíduos foram

entrevistados no período de 18 de julho de 2011 a 12 de agosto de 2011, no

turno matutino, horário em que os alunos estão nas dependências da

Universidade. A aplicação dos questionários transcorreu com todos os alunos

na sala de aula, sendo explicado como seria a pesquisa e sua finalidade. Os

alunos não interessados em participar poderiam se retirar da sala de aula,

entregando assim os questionários para os alunos restantes e respondido

seguindo as orientações do aplicador que se manteve no local da coleta dos

dados, para a eventual necessidade de tirar dúvidas que surgissem.

.

Page 23: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

23

4.3. Local do estudo

No último censo do IBGE (2010), o município e Alagoinhas localizado no

Litoral Norte do estado da Bahia, com distância de 119 km da capital Salvador,

tem população estimada em 2010 de 141.949 habitantes, com extensão

territorial de 752Km², com a administração de mais três distritos sendo eles

Araçás, Boa União e Riacho da Guia.

Neste município localiza-se o Campus-II da Universidade do Estado da

Bahia, situado a Rodovia Alagoinhas/Salvador – BR 110, Km 03, numa área de

aproximadamente 50 hectares, a 5 km do centro da cidade de Alagoinhas,

disponibilizando 07(sete) cursos de graduação.

4.4 Análise dos dados

Empregou-se o método Estatístico que segundo Fachin (2001, p. 46),

“se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da

amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da

realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou

mais fenômenos”.

Foi utilizado a estatistica descritiva, os resultados foram apresentados na

forma percentual. O tratamento destes questionários foi realizado no software

Windows Excel 2010 e pelo programa estatístico SPSS Statistics para

Windows® versão 17.0., possibilitando visualizar os resultados em gráficos e

tabelas para um melhor entendimento.

4.5 Coleta de Dados

Critérios de inclusão: ser aluno regular do curso de educação física na

UNEB. O critério utilizado para a escolha dos candidatos para a pesquisa foi de

forma universal, onde foi oportunizado a todos os alunos a possibilidade de

participar da pesquisa e responder o questionário. Sendo, portanto a

participação espontânea.

Page 24: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

24

Empregou-se a técnica de Dados Primários, que não sofreram estudo ou

análise, sendo os dados coletados por meio de questionário, utilizando o

Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (ANEXO A), versão

longa, que foi proposto pela Organização Mundial da Saúde (1998), pois era

necessário, “a mensuração do nível de atividade física em grandes grupos

populacionais requer instrumentos de fácil aplicação, boa precisão e de baixo

custo.” Rev. Bras. Ciên. e Mov. 9 (3): 45-51, 2001.

Traz-nos dados relacionados à duração da atividade, freqüência,

intensidade e tipo de atividade, nos âmbitos do trabalho, transporte, atividade

física em casa e atividade física de recreação, esporte, exercício e de lazer,

possibilitando a classificação desses indivíduos como Muito Ativo, Ativo,

Irregularmente Ativo e Sedentário. O questionário IPAQ também permite a

estimativa do gasto calórico das atividades através da estimativa do

equivalente metabólico (MET), em que segundo Diniz e Meneghelo (2010),

MET “é a unidade que utilizamos para quantificar a intensidade da atividade

física realizada.”, ou classificada de acordo com o tempo de exercício realizado

numa determinada duração e frequência.

Além de classificar os indivíduos em relação ao nível de atividade física,

foi utilizado neste trabalho as respostas do IPAQ relacionadas a horas de

trabalho por dia, percepção do estado de saúde e tempo gasto sentado. A

partir destas respostas foi feito um agrupamento considerando ativos os

classificados como muito ativos e ativos e como sedentários os classificados

como irregularmente ativos e sedentários.

Page 25: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

25

5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como início da descrição dos resultados foi analisado o nível de

atividade física entre os universitários, para uma melhor visualização dos

resultados foi feito um agrupamento dos domínios em: Ativo (Muito ativo

somado ao Ativo), e Sedentário (Irregularmente Ativo somado ao Sedentário),

esses resultados seguem no gráfico 1.

Gráfico – 1; Classificação em quanto nível de atividade física.

A aplicação do questionário IPAQ, versão longa, nos trouxe os seguintes

resultados, do total de estudantes a maioria deles são classificados como Ativo,

estes resultados semelhantes foi encontrado em estudantes de uma

Universidade de Lubango em Angola (2008), onde 86,2% dos estudantes de

Educação Física de lá relataram praticar alguma atividade física.

Outros resultados utilizando o mesmo questionário só que apenas no

domínio lazer traz resultados de inatividade física com percentuais não muito

diferentes do que nesta pesquisa que foi de 18% (irregularmente ativo somado

ao sedentário), estudo realizado na Universidade Federal de Pelotas (2010),

identificou que 15,6% dos universitários eram inativos fisicamente, na

Universidade Estadual de Santa Cruz, Bahia (2008), essa prevalência foi de

Page 26: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

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20,2%. Já em Sergipe na Universidade Federal de Sergipe (2010) com

estudantes do curso de Educação Física e na Universidade Federal da Paraíba

(2009) com todos os estudantes da universidade, o nível de sedentários já foi

um pouco mais alto em relação a esta pesquisa, pois chega à marca dos

45,2% e 31,2% respectivamente.

Um estudo realizado com a população no município de Alagoinhas

(2008) obteve os seguintes resultados: com 68% indivíduos inativos fisicamente

contra 32% sujeitos ativos. Por isso que em comparação com outras pesquisas

envolvendo universitários os estudantes de Educação Física da UNEB, não

manifesta resultados muito preocupantes, pois o número de sedentários não

teve um índice muito elevado.

Gráfico – 2; Gênero da amostra.

A amostra foi composta por uma maior quantidade de estudantes do

sexo feminino, na qual 67% dos entrevistados foram do sexo feminino e 33%

do sexo masculino. Este resultado não foge aos padrões em confronto com o

Censo Demográfico realizado em 2010, onde amostras indicam que há no

Nordeste, 95,3 homens para cada 100 mulheres respectivamente, fato esse

decorrente pela razão das correntes migratórias, iniciadas principalmente na

década de 1940.

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Sabendo também que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais (INEP) realizou estudos para saber o perfil dos estudantes das

universidades públicas e particulares, encontrando que, em 2010, dentre os

estudantes matriculados, 57% das vagas foram ocupados pelo sexo feminino e

daqueles que conseguiram concluir o curso, 60,9% são mulheres.

Como podemos notar no Gráfico - 3 observa-se que foi encontrada uma

diferença muito pouca entre os resultados, pois em relação ao gênero a

porcentagem de ativos só teve uma leve diferença de 5% que também pode

ser observado no domínio relativo ao sedentarismo, pois 20,7% das mulheres e

14,3% dos homens são sedentários, podemos observar que os homens são

mais ativos fisicamente do que as mulheres. Estes resultados não se

diferenciam muito em comparado a outros estudos com este mesmo caráter,

como na investigação realizada em uma universidade de Pelotas em 2010, que

homens foram mais ativos que as mulheres com 89,7% e 79,6%

respectivamente, não havendo assim uma diferença muito grande entre os

resultados. Outros estudos apontam para uma maior inatividade física para o

sexo feminino como nos mostra uma pesquisa realizada com a população da

cidade de Lauro de Freitas (2007), trazendo a informação que 39% dos

homens e 40% das mulheres são inativos, dando para perceber que o nível de

sedentários tem uma frequência bem maior do que nossos resultados.

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Gráfico – 3; Nível de Atividade Física x Gênero.

Salles-Costa (2003) reintera que os objetivos e características das

atividades procuradas de ambos os sexos são diferentes, pois, “os homens

procuram atividades físicas coletivas e de caráter competitivo e as mulheres

em atividades individuais, que solicitem menos força física”.

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Gráfico – 4; Horas por semana de trabalho.

Segundo o Gráfico 4, 35% dos estudantes analisados não mantém

nenhum vínculo empregatício sua maioria, cerca de 65% dos estudantes

trabalham variando entre 2 horas a 8 horas diárias, sendo os alunos que

trabalham próximas de 8 horas diárias possuem sua carga horária dividida

entre vespertino e noturno, diferente dos alunos da Universidade Federal da

Paraíba (2009), que aproximadamente 60,5% dos estudantes não realizavam

trabalho remunerado além da universidade. Estes resultados não se diferem

dos estudos realizados pelo INEP durante a aplicação do Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE), revelando que 53,7%, tanto dos alunos

egressos quanto dos que concluem o ensino superior, trabalham ou já

trabalharam em tempo integral.

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Gráfico – 5; Nível de Atividade Física x Trabalho Remunerado.

Observa-se que houve uma contradição nos resultados porque o

número de ativos foi maior na porção dos que trabalham, índice que deveria

ser contrário por eles terem que trabalhar, restando pouco tempo livre durante

o dia. Deveria então criar mais opções de atividade física dentro do campus da

universidade, com a finalidade de ocupar o tempo ocioso destes universitários,

com o objetivo de melhorar este índice de sedentarismos que chega aos 26,7%

dos que não trabalham.

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Gráfico – 6; Percepção de saúde dos estudantes.

Perguntou-se aos estudantes como se sentiam em relação ao seu

estado de saúde. A maioria, 44%, definiu como Boa, 33% como Muito Boa,

16% Excelente e 7% como Regular. Podemos comparar esses resultados com

alguns outros que tiveram os mesmos procedimentos de classificação um deles

foi realizado como na Universidade de Santa Cruz – BA (2008), que

demonstram que a frequência dos sujeitos classificados com nível de saúde

negativa foi de 14,3%, com maior frequência para o sexo feminino (17,8%).

Já na Universidade Federal da Paraíba (2009), a auto-avaliação do

estado de saúde foi descrito como excelente ou bom por 74,9% da amostra, e

apenas 2% dos estudantes se classificaram como tendo estado de saúde ruim.

Trazendo para o contexto dos professores formados em Educação Física do

ensino básico de Pelotas (2011), eles se consideram em termos de saúde

como excelente e muito boa com 62,6%, já com moradores do distrito de

Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo (2010), enquanto sua

percepção de saúde, 55,8% consideraram sua saúde boa ou ótima.

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Gráfico – 7; Percepção de saúde dos estudantes x Atividade Física.

Em termos de saúde, o domínio que houve maior frequência de

universitários foi relatado no estado de saúde relativo Boa com 45,7% sendo

classificado como Ativo. Observando-se, também, que o maior índice de

sedentários foi no domínio Bom, discutindo este resultado de que este índice

poderia diminuir caso estes alunos fossem mais ativos fisicamente, a

percepção de saúde relacionada ao Boa, poderia diminuir entre os sedentários.

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Gráfico –8; Tempo gasto sentado por um dia da semana.

O gráfico – 9, nos mostra que os estudantes, durante o fim de semana,

passam muito tempo sentados ao longo do dia, na qual a maioria permanece

sentada entre 5hs até 12hs, por motivos de estudo, trabalho ou no lazer em

frente ao computador ou assistindo televisão. Bassilio (2010) afirma que ficar

sentado por muito tempo pode acarretar sérios riscos a saúde como

desenvolvimento de hérnia de disco devido à má postura quando sentado,

comprometimento da circulação sanguínea por compressão dos vasos e

redução do gasto metabólico trazendo risco para desenvolver obesidade. Frank

Hu (2011), da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, afirma que para cada

duas horas de televisão diária, o risco de diabetes aumenta 20%, enquanto o

risco de doença cardíaca, 15%, e o risco de morte, 13%.

O educador físico Luciano D´Elia (2010) afirma que “o corpo humano

não foi desenhado para ficar sentado o tempo todo”, e, também, os “músculos

parados perdem elasticidade, flexibilidade, força e resistência; além disso, o

resto do corpo tem de fazer um esforço bem maior, o que leva a uma má

postura e desequilíbrio muscular”.

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É necessário então que a cada uma hora sentada, o indivíduo faça

alongamentos simples, realize uma leve caminhada, a fim de promover maior

oxigenação no corpo todo. Como explica Raul Santo (2010), "é importante que

a pessoa crie o hábito de alongar-se para reposicionar o corpo, tentando

alcançar o equilíbrio postural”.

Dados mostrando o tempo gasto sentado durante um dia do fim de

semana, distancia-se em relação ao mostrado anteriormente, uma vez que os

dados mostram menos tempo sentados, supondo que esse tempo foi utilizado

para o seu lazer.

Gráfico – 9; Tempo gasto sentado por um dia do Fim de Semana.

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Gráfico – 10; Nível de Atividade Física x Tempo gasto sentado por um dia da

Semana.

Como era de se esperar os alunos que passam 1h até 4h sentados teve

um índice de inatividade física muito baixa, outro resultado que houve uma

diferença elevada foram os alunos que ficam sentados de 12h até 20h por dia

com uma diferença entre eles de 26,2%, sendo que o maior índice foi os dos

inativos, nos outros resultados esta diferença não foi significante. Não basta

apenas ser ativo fisicamente se maior parte do dia esses universitários ficam

sentados, pois segundo MELO (2010) foi realizada uma pesquisa americana

desenvolvida durante 14 anos com adultos pela Sociedade Americana de

Câncer observou que “entre os que praticavam atividades físicas, mas

passavam boa parte do dia sentados, a incidência de doenças também foi

maior, embora não tão grande quanto entre aqueles que, além de

permanecerem sentados, não se exercitavam”, a dica que ele sugere é que

Page 36: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

36

não basta apenas fazer exercícios físicos mas também tem que diminuir o

tempo sentado durante o dia.

Gráfico – 11; Faixa etária da amostra.

Em relação à idade dos universitários analisados, 64% estão entre 19 e

24 anos, 22% entre 25 e 30 anos e 14% entre 31 e 50 anos. Foi realizada na

Universidade de Santa Cruz - BA em 2008 que indicava uma equivalência nos

resultados com esta amostra, pois os estudantes de lá em sua maioria tinha a

idade de 21 a 30 anos (58,0%).

Observa-se a existência de um significativo crescimento em relação aos

estudantes universitários acima dos 25 anos, uma vez que a soma alcança

perto da metade dos estudantes. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais (INEP), esse crescimento vem sendo observado

desde 2000, onde 15,9% dos novos estudantes tinham a idade acima dos 25

anos, atingindo em 2006 o percentual de 39,73%. É provável que este fato

esteja ligado aos efeitos da política de ampliação do acesso à educação

Page 37: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

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superior, empenhada pelo Ministério da Educação, com a ampliação das vagas

nas instituições estaduais e federais, utilizando programas para facilitar esse

acesso, como o Financiamento Estudantil (FIES) e o Programa Universidade

para Todos (PROUNI). Ademais, o aumento da oferta de cursos a distância

pode ser outra causa, pois continua a ser uma das modalidades que mais

absorvem alunos que voltaram há estudar alguns anos após a conclusão do

ensino médio.

De acordo com o Censo 2006, a idade média dos estudantes de EAD é

de pelo menos dois anos a mais do que na presencial, podendo chegar a uma

diferença média de até seis anos para alguns cursos. Vale ressaltar que o fato

da maioria ter até 25 anos é um fato mais natural, considerando o término do

ensino médio e ingresso no ensino superior.

Gráfico – 12; Semestres da amostra.

A pesquisa trouxe resultados de aproximadamente 42% dos estudantes

cursando o 2° semestre, 14% o 4° semestre, 14% dos estudantes do 6°

semestre e por fim 30% dos estudantes do 8° semestre. O curso de

Licenciatura em Educação Física Campos II- UNEB abriga ao mesmo tempo

apenas quatro turmas por vez, por razões de déficit no espaço físico da

instituição e quadro de docentes. A provável justificativa para um maior número

Page 38: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

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de alunos no segundo semestre decorre do fato de haver desistência durante a

vida acadêmica, e devido a alguns alunos de semestres mais avançados

estarem desemestralizados.

Gráfico – 13; Semestres da amostra x Classificação do nível de atividade

física.

Segundo o gráfico-13 existiu uma maior evidência de alunos sedentários nas

turmas do 2° semestre e no 6° semestre com porcentagem que chega a 38,9%

e 16%, enquanto nas turmas do 4° semestre e 8° semestre não houve nenhum

caso. Ao contrário do resultado encontrado aqui na Universidade Federal da

Paraíba (2009), os estudantes de lá com maior tempo de ingresso na

universidade tiveram uma tendência de diminuição da intensidade da atividade

física realizada.

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39

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho monográfico se propôs a diagnosticar o nível de atividade

física dos alunos do curso de Licenciatura em Educação Física da UNEB –

Campus II no âmbito da atividade física, e também traçar o perfil destes alunos

em nível de gênero, idade, semestre, trabalho remunerado, tempo sentado

durante um dia da semana e tempo sentado durante um dia do fim de semana,

percepção de saúde, comparando algum destes resultados com a classificação

do nível de atividade física. Para diagnosticar alguns possíveis problemas que

uma vida agitada de universitários pode trazer exemplo: falta de tempo para a

prática de alguma atividade física. A pesquisa trouxe resultados respondendo

aos objetivos estabelecidos desde o início deste estudo, na qual demostra que

mesmo fazendo um curso ligado à saúde, o índice de sedentários entre os

universitários foi relativamente baixo comparado com outras pesquisas que

tiveram o mesmo caráter, apenas devemos alertar aos universitários que esses

resultados não se alterem somente no âmbito da diminuição do sedentarismo

porque, como foi explicada, uma vida sedentária pode trazer vários malefícios à

saúde.

Este trabalho tem o intuito de contribuir para uma maior conscientização

das pessoas não só deste grupo específico, mas de todos que possam ter

acesso a estes resultados, para que tenham um maior conhecimento dos

problemas causados pelo sedentarismo, assim como conhecer as várias

opções de atividades que possam contribuir para ter uma vida mais saudável.

Mostrar que todos podem reivindicar para uma melhoria das estruturas

físicas da UNEB, oportunizando que todos os cursos desta universidade

poderão utilizar os conhecimentos desses futuros professores em atividades

que possam ajudar a ter uma vida mais saudável. E a partir daí, solicitar

algumas ações de melhoria das políticas públicas ligadas à saúde, de modo

que todos tenham acesso à informação e uma vida mais saudável.

Page 40: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

40

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Page 47: Nível de atividade física entre os alunos do curso de Licenciatura em Educação Física - UNEB - Alagoinhas -BA

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ANEXO A

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA – QUIAF – VERSÃO LONGA

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA.

Nome:_________________________________________________ Data: ___/ ___ / ___ Idade : ____ Sexo: F ( ) M ( ) Você trabalha de forma remunerada: ( ) Sim ( ) Não. Quantas horas você trabalha por dia: __ Quantos anos completos você estudou: ____ De forma geral sua saúde está: ( ) Excelente ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Regular ( )Ruim

Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem

como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está

sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a

entender que tão ativos nós somos em relação as pessoas de outros países. As

perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física em

uma semana ultima semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no

trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como

parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO

importantes. Por favor, responda cada questão mesmo que considere que não seja

ativo. Obrigado pela sua participação!

Para responder as questões lembre que:

Atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço

físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal Atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço

físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal

SEÇÃO 1- ATIVIDADE FÍSICA NO TRABALHO

Esta seção inclui as atividades que você faz no seu serviço, que incluem trabalho remunerado ou voluntário, as atividades na escola ou faculdade e outro tipo de trabalho não remunerado fora da sua casa. NÃO incluir trabalho não remunerado que

você faz na sua casa como tarefas domésticas, cuidar do jardim e da casa ou tomar conta da sua família. Estas serão incluídas na seção 3.

1a. Atualmente você trabalha ou faz trabalho voluntário fora de sua casa?

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( ) Sim ( ) Não – Caso você responda não Vá para seção 2: Transporte As próximas questões são em relação a toda a atividade física que você fez na última semana como parte do seu trabalho remunerado ou não remunerado. NÃO inclua o transporte para o trabalho. Pense unicamente nas atividades que você faz por pelo menos 10 minutos contínuos:

1b. Em quantos dias de uma semana normal você anda, durante pelo menos 10

minutos contínuos, como parte do seu trabalho?Por favor, NÃO inclua o andar como forma de transporte para ir ou voltar do trabalho. _______dias por SEMANA ( ) nenhum - Vá para a seção 2 - Transporte.

1c. Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA caminhando como parte do seu trabalho ?

____ horas ______ minutos

1d. Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades moderadas, por pelo menos 10 minutos contínuos, como carregar pesos leves como parte do seu trabalho?

_______dias por SEMANA ( ) nenhum - Vá para a questão 1f

1e. Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA fazendo atividades

moderadas como parte do seu trabalho?

_____ horas ______ minutos

1f. Em quantos dias de uma semana normal você gasta fazendo atividades vigorosas, por pelo menos 10 minutos contínuos, como trabalho de

construção pesada, carregar grandes pesos, trabalhar com enxada, escavar ou subir escadas como parte do seu trabalho: _______dias por SEMANA ( ) nenhum - Vá para a questão 2a.

1g. Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA fazendo atividades

físicas vigorosas como parte do seu trabalho?

_____ horas ______ minutos

SEÇÃO 2 - ATIVIDADE FÍSICA COMO MEIO DE TRANSPORTE Estas questões se referem à forma típica como você se desloca de um lugar para outro, incluindo seu trabalho, escola, cinema, lojas e outros. 2a. O quanto você andou na ultima semana de carro, ônibus, metrô ou trem?

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________dias por SEMANA ( ) nenhum - Vá para questão 2c

2b. Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA andando de carro, ônibus, metrô ou trem?

_____horas _____minutos Agora pense somente em relação a caminhar ou pedalar para ir de um lugar a outro

na última semana. 2c. Em quantos dias da última semana você andou de bicicleta por pelo menos 10

minutos contínuos para ir de um lugar para outro? (NÃO inclua o pedalar por

lazer ou exercício) _____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para a questão 2e.

2d. Nos dias que você pedala quanto tempo no total você pedala POR DIA para ir

de um lugar para outro? _______ horas _____ minutos

2e. Em quantos dias da última semana você caminhou por pelo menos 10

minutos contínuos para ir de um lugar para outro? (NÃO inclua as

caminhadas por lazer ou exercício) _____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para a Seção 3.

2f. Quando você caminha para ir de um lugar para outro quanto tempo POR DIA

você gasta? (NÃO inclua as caminhadas por lazer ou exercício) _______ horas _____ minutos

SEÇÃO 3 – ATIVIDADE FÍSICA EM CASA: TRABALHO, TAREFAS DOMÉSTICAS E CUIDAR DA FAMÍLIA.

Esta parte inclui as atividades físicas que você fez na última semana na sua casa e ao redor da sua casa, por exemplo, trabalho em casa, cuidar do jardim, cuidar do quintal, trabalho de manutenção da casa ou para cuidar da sua família. Novamente pense somente naquelas atividades físicas que você faz por pelo menos 10 minutos contínuos.

3a. Em quantos dias da última semana você fez atividades moderadas por pelo menos 10 minutos como carregar pesos leves, limpar vidros, varrer, rastelar no jardim ou quintal.

________dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para questão 3b.

3b. Nos dias que você faz este tipo de atividades quanto tempo no total você gasta

POR DIA fazendo essas atividades moderadas no jardim ou no quintal?

_______ horas _____ minutos

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3c. Em quantos dias da última semana você fez atividades moderadas por pelo

menos 10 minutos como carregar pesos leves, limpar vidros, varrer ou limpar o chão dentro da sua casa.

_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para questão 3d.

3d. Nos dias que você faz este tipo de atividades moderadas dentro da sua casa

quanto tempo no total você gasta POR DIA?

_______ horas _____ minutos

3e. Em quantos dias da última semana você fez atividades físicas vigorosas no jardim ou quintal por pelo menos 10 minutos como carpir, lavar o quintal,

esfregar o chão: _____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para a seção 4.

3f. Nos dias que você faz este tipo de atividades vigorosas no quintal ou jardim quanto tempo no total você gasta POR DIA?

_______ horas _____ minutos

SEÇÃO 4- ATIVIDADES FÍSICAS DE RECREAÇÃO, ESPORTE, EXERCÍCIO E DE

LAZER.

Esta seção se refere às atividades físicas que você fez na última semana unicamente por recreação, esporte, exercício ou lazer. Novamente pense somente nas atividades físicas que faz por pelo menos 10 minutos contínuos. Por favor, NÃO inclua

atividades que você já tenha citado. 4a. Sem contar qualquer caminhada que você tenha citado anteriormente, em quantos dias da última semana você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos no seu tempo livre?

_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para questão 4b 4b. Nos dias em que você caminha no seu tempo livre, quanto tempo no total você gasta POR DIA?

_______ horas _____ minutos 4c. Em quantos dias da última semana você fez atividades moderadas no seu tempo livre

por pelo menos 10 minutos, como pedalar ou nadar a velocidade regular, jogar bola, vôlei, basquete, tênis : _____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para questão 4d.

4d. Nos dias em que você faz estas atividades moderadas no seu tempo livre quanto tempo no total você gasta POR DIA?

_______ horas _____ minutos

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4e. Em quantos dias da última semana você fez atividades vigorosas no seu tempo livre

por pelo menos 10 minutos, como correr, fazer aeróbicos, nadar rápido, pedalar rápido ou fazer Jogging: _____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para seção 5. 4f. Nos dias em que você faz estas atividades vigorosas no seu tempo livre quanto tempo no total você gasta POR DIA?

_______ horas _____ minutos

SEÇÃO 5 - TEMPO GASTO SENTADO

Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV. Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem, metrô ou carro.

5a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?

______horas ____minutos 5b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana?

______horas ____minutos

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