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Nº 28 / Maio 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA UNEARTHLY: TRAZENDO A ERA DO CAOS ANTES DO FIM DO MUNDO! RAVENLAND: UNINDO O PESO DO METAL A SONORIDADE GÓTICA! RAVENLAND: UNINDO O PESO DO METAL A SONORIDADE GÓTICA! ÁLVARO DE MOYA ESTRÉIA A SUA COLUNA NARRANDO SUAS HISTÓRIAS DENTRO DO MUNDO DAS HQ´s! RESENHAS DE CD´S E ZINES!

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Edição 28 do jornal NFL Zine

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Nº 28 / Maio 2010DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

UNEARTHLY:TRAZENDO A ERA DO CAOSANTES DO FIM DO MUNDO!

RAVENLAND:UNINDO O PESO DO METALA SONORIDADE GÓTICA!

RAVENLAND:UNINDO O PESO DO METALA SONORIDADE GÓTICA!

ÁLVARO DE MOYAESTRÉIA A SUACOLUNA NARRANDOSUAS HISTÓRIASDENTRO DO MUNDODAS HQ´s!

RESENHASDE CD´S EZINES!

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Escreva para: caixa postal 15030 CEP: 01537-970, São Paulo – SP,enviando um envelope selado endereçado a si próprio. Se quiser, coloqueem seu envelope selo de um centavo, escrevendo no rodapé direito “cartasocial” endereçado a Hamilton Tadeu, pois carta social só vale de pessoafísica para pessoa física. Para receber o zine, envie envelope selado comselo de 2º porte e especifique o número do zine que você adquiriu e quenúmeros você gostaria de ter. O NFL ZINE não será mandado como cartasocial, pois excede o peso de 10 gramas estipulado pelo correio.SE VOCÊ NÃO FIZER ISSO NÃO RECEBERÁ RESPOSTA.

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Este zine é escrito por Hamilton Tadeu, com exceção das matériasassinadas. As pessoas estão autorizadas a usar as matérias ounotícias deste zine em suas mídias, contanto que citem a fonte.

Editor e diagramador: Hamilton Tadeu e Hamilton Tadeu, nessa ordem.Revisão: Hamilton Tadeu, que está sem criatividade pra gracinhas!Jornalista responsável: Nem pergunte!Fotos e imagens: cedidas pelos entrevistados ou retiradas da internet.Tiragem: 7.000 exemplares!

AGRADECIMENTOS: aos entrevistados, aos anunciantes, aos leitoresque escrevem pro zine, Álvaro de Moya, Adriano Fiore, bandas Unearthlye Ravenland e a todos que distribuem os zines pelo Brasil afora e que dealguma forma ajudam na divulgação e na construção do mesmo, aos bonsentendedores e finalmente a Deus.

EDITORIAL TOTAL BLACK

Não pense que o “black” se refere somente a temática das bandas dacapa, mas o black (preto) tem a ver com porte e praticamente todos os fãsde Heavy Metal sabem que Ronnie James Dio morreu devido a umcâncer há poucos dias e muitos fãs descobriram isso durante um show doKrisiun em São Paulo, durante a Virada Cultural. Fãs, músicos e fãs-músicos de DIO homenagearam-no em seus sites e shows. Que suapartida alegre a todos como um arco-iris na escuridão, afinal você continualendo, vivo e seguindo a canção, não é? Nesta edição estréia a coluna de Alvaro de Moya, que era para teracontecido na edição anterior, mas foi substituída por uma homenagem aocartunista Glauco, que foi assassinado. É isso, boa leitura e até Julho!

Hamilton Tadeu, sinalizando da escuridão!

NFL NEWSBLOODY começa a preparar o sucessor de Engines of Sins queainda não tem nome definido. O BLOODY está a todo o vaporcompondo o material que deverá ser lançado no segundo semestre de2010. ”A entrada do Augusto na batera, nos deu uma nova perspectivapara compor esse novo material. Suas influências irão marcar bastantea sonoridade desde novo CD. Os bangers irão curtir sua pegada maisrápida e pesada.” comenta o guitarrista Fábio. Mesmo preparando onovo material, a banda não irá parar com os shows. Promotoresinteressados podem entrar em contato através dos e-mails:[email protected] ou [email protected]

O PSYCHOTIC EYES, banda de Death/Thrash de São Paulo, estavaem meio às gravações de seu segundo álbum quando o baixista LeandroAraújo comunicou aos demais integrantes que não poderia participar dasgravações, por compromissos pessoais e profissionais que o impediriamde se dedicar à empreitada. A notícia poderia ter desestruturado todo oplanejamento da banda, mas esta não se fez de rogada. “Acionamos oamigo de longa data, Rodrigo Nunes (PRECEPTOR, ex- DROWNEDe ex-EMINENCE) que se dispôs, gentilmente, a realizar esse trabalho”,declarou o guitarrista e vocalista Dimitri Brandi, que viajou até BeloHorizonte para acompanhar as gravações do instrumento, realizadas noDrowned Estúdio. “Foi sensacional trabalhar com o Rodrigo, e comoestávamos no estúdio do Marcos Amorim, guitarrista e produtor doDROWNED, estávamos todos nos sentindo em casa. O resultado ficouexcelente, o Rodrigo adicionou muito ao som do PSYCHOTIC EYES,com seu estilo pesado e técnico, criando linhas de baixo muito originais ebem trabalhadas!”. As gravações já foram finalizadas, e agora a bandase prepara para iniciar o processo de mixagem.

A banda paulistana BARANGA, formada por Paulão Thomaz (bateria),Deca (guitarra), Xande (vocal e guitarra) e Ricardo Schevano “Soneca”(baixo), irá lançar seu quarto álbum em Junho através da gravadora VoiceMusic, intitulado “...O Céu é o Hell...” e o CD contou com produção doexperiente Heros Trench, do estúdio Mr. Som (SP). “Mais rocker,impossível”, destaca Deca em relação ao título. “A produção é do Heros‘Baranga’ Trench, que é o quinto membro da banda. Quisemos trabalhar

novamente com ele para garantir a marca registrada de um puta som nosouvidos”, completa o guitarrista. “...O Céu é o Hell...” contará com dezfaixas com 3 minutos em média. “Sem rodeios e direto na fuça”, analisaDeca. Uma das músicas tem o título de La Carretera, mas não é emespanhol. “Só tem uma palavrinha ou outra na língua de ‘nuestroshermanos’. Ela conta a aventura do Xande de subir os Andes depois deum show no festival que tocamos em Santiago do Chile, em novembro de2008", explica o guitarrista. “Estrada, cerveja, pisco (pinga de lá) eCarabineros, os ‘gambés’ de lá”. Como diz a letra: “... Conheci o Chile/ o xilindró...”, completa.

Já está nas lojas o novo disco do HEIDEVOLK, Uit Oude Grond, alémdo debut do MORTEMIA, projeto de Mortem Veland (SIRENIA, ex-TRISTANIA). Confira estes lançamentos imperdíveis!

Faleceu em 14/03, aparentemente vítima de um ataque cardíaco, o atorPeter Graves, ele foi encontrado do lado de fora de sua casa em LosAngeles. Peter completaria 84 anos no dia 18/03. Graves é mundialmenteconhecido pelo seu papel de Jim Phelps, o segundo líder do grupo deespiões do seriado original Missão: Impossível. Ele atuou na série entre1967 e 1973, retornou ao papel na nova versão do seriado, exibida entre1988 e 1990. Outros trabalhos famosos de Graves, incluem Apertem osCintos... O Piloto Sumiu I e II e o programa Biography, no qual atuavacomo apresentador. Graves ainda estava na ativa, sendo que seusúltimos trabalhos foram participando de seriados como House e AmericanDad e fazendo uma participação especial no filme Homens de Preto II.

Durante o festival SXSW, que ocorreu em Março na cidade de Austin,Texas,foi mostrado um novo pôster do filme Esquadrão Classe A (TheA-Team). O filme Esquadrão Classe A foi inspirado em uma série de TVexibida pela NBC de 1983 a 1987, e essa nova versão foi escrita peladupla Brian Bloom e Skip Woods, e conta com Joe Carnahan, deA última cartada, na direção, e com produção de Ridley Scott. Ele terásua estréia no dia 11 de junho nos cinemas dos EUA. Liam Neeson faráo papel de John “Hannibal” Smith, Bradley Cooper será Templeton“Cara de Pau” Peck, Sharlto Copley ficou com o papel do Capitão loucoH.M. Murdock, e o lutador de vale-tudo Quinton “rampage” Jackson seráo B.A. Estão no elenco Jessica Biel e Patrick Wilson.

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UNEARTHLY: OS ARAUTOS DA ERA DO CAOS!A banda carioca Uneartlhy lançou o CD “Age of Chaos” no ano passado que recebeu muitas

críticas positivas. A banda vem há quase dez anos arrebatando fãs e detonando em shows! Naentrevista abaixo, o vocalista e guitarrista Eregion e o baixista M. Mictian falam sobre suas idéias,cenário Heavy e a banda. Renan Ribeiro (guitarra) e Rafael Lobato (bateria) completam a banda!

Por Hamilton Tadeu

NFL – O que significa o nome da banda e porque aescolha desse nome, que segundo já me disseram éde um inglês arcaico, mais antigo?M.Mictian - Exato Unearthly é do inglês arcaico algo comovindo de outro mundo, oculto, sobrenatural.Basicamente isso é também uma alusão ao meunome, Marcelo (vindo de outro mundo, vindo de Marte).No final das contas acabei juntando as duas coisasnuma só.NFL – A banda seguia uma linha mais Black Metal nasonoridade até um tempo atrás e hoje parece quepredomina mais o Death Metal do que o Black Metal.Por que ocorreram essas mudanças e porque vocêsabandonaram o visual antigo com corpse paint?M.Mictian - Já no álbum “Black Metal Commando” ébem visível as influências do Death Metal em nossamúsica, e neste segundo disco procuramos abrangernossa música já que ouvimos todas as vertentes doMetal e não queríamos ficar preso somente a um estilo.Corpse paint não significa nada, não representa nada,tanto que bandas de “White Metal” usam desta forma enão vejo importância em usarmos ou não. Nossafilosofia e ideologia não está baseado no uso do corpsepaint e sim no que pregamos e praticamos. Temosnossa honra intacta.NFL – Além da temática Black Metal que consiste emletras anti-cristãs, com que outros tipos de letras oUneartlhy trabalha?Eregion - Letras que remetem a situações de guerra, noúltimo disco (Age of chaos) desenvolvemos as letrassegundo o título do álbum. Segundo o hinduísmoestamos na era da deusa Kali, a Kali Yuga, a deusa dadestruição e do caos, tecemos as letras abordando otema do caos na Terra e em suas eras. Em outra letraabordei o tema da volta do anticristo, usando aspassagens bíblicas que representam a volta de Cristo,algo como usar a arma do inimigo contra ele próprio.M.Mictian - Falamos sempre de tudo que achamos falsoe hipócrita, e a igreja e as religiões acabam nos dandomuito assunto pra isso. Desta forma usamos bastanteesta temática, mas Eregion é um cara inteligente e sabediversificar bem as nossas letras.NFL – O que vocês acham do famigerado modo dealgumas pessoas se referirem as bandas de Black

Metal como hordas ao invés de bandas? Chega umahora que esse tipo de analogia pode se tornarenfadonha na opinião de vocês ou as novasgerações ainda vão sustentar os clichês de suasgerações anteriores?M.Mictian - Todo estilos de Metal tem suas “tradições” eessa que você citou é do Black Metal. Eu não vejoproblemas em chamar uma banda de horda, pois nóspregamos de certa forma a liberdade. Se alguém chamao Unearthly de banda ou de horda não me incomodaisso. O que incomoda mais é quem está fora da cenaBlack Metal pelo simples fato de não entender e nãovivenciar o Black Metal, mesmo porque aqui no Brasilsão pouquíssimas as pessoas que apóiam de verdadeo Black Metal. O valor é sempre mais dado as bandasgringas. Isso que estou falando é clichê, é repetitivo,mas é a mais pura verdade.NFL – Na pergunta anterior eu mencionei clichês enoto que muitas bandas sempre tem o mesmodiscurso e pregam pelas mesmas atitudes e falamque tem que se ter atitude, sem especificar qualatitude é essa. O que vocês pensam dessa repetiçãono comportamento das bandas que de certa formasão formadoras de opiniões?Eregion - Acredito que muitos citam atitudes e atos demaneira mais enérgica, mas no fundo não passamde adolescentes rebeldes. Acredito que a atitudemesmo seja a rebeldia contra o que lhe incomoda,com os absurdos que vemos cometer aqueles quecomandam o mundo, e isso é algo implícito (pelomenos sob meu ponto de vista) a qualquer um que sejulgue ao menos roqueiro.

M.Mictian - Todo mundo tem sua maneira de agirindependente do estilo de música que faça, isso não éuma prioridade do Black Metal. Quem faz Thrash age deum jeito, quem faz Death Metal age do seu jeito que éreferente ao estilo, eu acho que há um certo preconceitodentro da própria cena metálica com relação ao BlackMetal. Muita gente não conhece bem o estilo, não estáfamiliarizado com a música e com e as suas atitudes, eacaba tendo preconceito.NFL – Conheço algumas pessoas evangélicas queadoram Metal e até mesmo um deles é pastor e ouviacoisas como Deicide há mais de 10 anos e apesar deserem evangélicos não são chamados de “crenteschatos” devido a um pensamento estabelecido pelasgrandes igrejas do que é de Jesus e do que não é.Essas pessoas dizem ouvir Black Metal, mas não sedeixam levar pelas letras dizendo que é só deixar asletras de lado e curtir a música, mas penso que muitasbandas de Black Metal não querem saber de WhiteMetal por exemplo, ou você acha que seguindo oraciocínio inverso, o apreciador de Black pode ouvirWhite ignorando as letras?M.Mictian - Sinceramente eu nunca vou ouvir uma bandade “White Metal” porque isso irá contra o que eu penso,contra a minha filosofia de vida, seria uma falsidade deminha parte. Não acho que um pastor de igreja deveriaouvir tais coisas que você citou. É uma hipocrisia dele!Eu acho que ele deveria repensar essa atitude porqueele sabe muito bem que o “deus dele” é um deus quepune, é um deus de vingança (risos), vai ter que se vercom Ele no dia suposto “juízo”. Mas quem sou eu! Nãoposso impedí-lo de ouvir o som, mas que ele saiba queé uma hipocrisia da parte dele.Eregion - Realmente não dá nem para cogitar essapossibilidade, é algo que somos totalmente contra. Écomo apoiar alguém que é contra você! O White nãopassa de um plágio cultural, não da para fazer umamúsica extrema ou pesada falando de paz e amor, elouvor aos cordeirinhos.NFL – Vocês conversam sobre ideologia com outrasbandas ao invés de falar somente sobre vida pessoal,cenário e shows, para ter mais subsídio ideológicopara o conceito lírico do Unearthly? Li umas entrevistascom o Morgan do Marduk sobre o que ele pesquisava

Esq para dir: Eregion, M. Mictian, Rafael e Renan.

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sobre a inquisição, latim, etc, e ele é uma cara que nãoparece só querer cantar agressões a Jesus Cristo otempo todo e pelo que notei, há elementos de culturasdiversas no conceito da banda em si, pois Mictian é adeusa asteca da morte e Eregion tem váriossignificados por aí...Eregion - Conversamos sim, mas confesso que pouco,é difícil alguém se abrir assim sobre suas ideologias eideais, a maioria dos que conversam conosco sobreideologia são aqueles fãs que tendem a ser mais “trues”.Mas lembro-me de uma vez conversar com o Alex (Krisiun)sobre o documentário “Zeitgeist” que tem um apelofilosófico/religioso muito forte, com o Hellhammer sobreo que ele pensa sobre essa galera digamos “fanfarrona”;são coisas desse gênero que trocamos idéia.Eregion - De fato também pesquisamos bastante, nãonos restringimos a alguma determinada cultura. Porexemplo, no próximo disco haverá no máximo uma ouduas músicas com críticas diretamente a Cristo ou aocristianismo. Estamos compondo músicas que falamde exús, talvez voltaremos neste tema hindu,pretendemos também escrever algo que tenha umasimbologia forte com os nativos sul-americanos,contando um pouco da sua visão do caos, apocalipse,esse tipo de coisa. No caso da palavra “EREGION”, tireide uma Kabala, que continha a palavra HEREGIS e éuma maneira de homenagear um grande ídolo do BlackMetal, Legion (ex-Marduk). Foi flexionando estas duaspalavras e transformando-as em uma! Depois descobríque esta palavra também significa algo nas históriasde Tolkien, uma coincidência talvez, mas de fato algointeressante e fácil de se fixar. NFL – Falem sobre o último trabalho da bandacomparado com os anteriores. O que vocês destacamde mudanças na evolução da banda, na sonoridade eoutros aspectos que acharem relevantes!M.Mictian - O “Age of Chaos” foi um álbum quetrabalhamos muito em cima dele, tanto na composiçãoquanto na pré-produção e gravação. Acho que foi o únicodisco que tivemos um tempo bom pra trabalhar antes

da gravação. Eu e Eregion combinamos muitas coisaspara esse disco e acho que o fato dele ser tão bom foique trabalhamos num ótimo estúdio e com um excelenteprodutor! NFL – Nas músicas “Age of Chaos” e “Incarnation ofSalvation” há introduções de canções ou hinos hindus- se não for hindu, corrija-me. O que significam?Eregion - Sim são hindus, tirei elas de um ritual a deusaKali. Quando fizemos a turnê sul-americana em 2007,passei todo tempo ouvindo esses ritos, pesquisandosobre o assunto. Os ritos servem como uma introdução,algo como a anunciação da chegada de Maha Kali aorecinto, são os cantos de abertura.M.Mictian - Foi uma maneira de enriquecer a temáticado álbum. O Eregion pensou nisso tudo, pesquisou eficou muito bom mesmo!NFL – Na introdução da música “Incarnation ofSalvation”, quando ouvi pelas primeiras vezes acheique fosse algo relacionado a umbanda ou candomblé.O ritmo da música e sua percussão é essa mesma ouvocês adaptaram?Eregion - Diretamente não há relação ao candoblé ouumbanda. Quanto aos tambores que gravamos por baixodos samples, sim, isso sim tem mais a ver com atemática africana. Mas na verdade foi algo mais comouma experimentação, do que poderemos explorar nospróximos discos.M.Mictian - É a bateria tem um lance bem tribal e queencaixou no restante da música. Achamos interessantecolocar algo tribal para dar um ar melhor a música.NFL – Porque a escolha do cover do Sarcófago paraeste álbum?M.Mictian - Desde o começo da nossa carreiratocávamos essa música e o Sarcófago foi uma grandeinfluência. Passamos um bom tempo sem tocá-la, entãoquando fomos gravar o álbum ”Age Of Chaos” queríamoscolocar um cover e foi bem natural que gravássemosessa música. Fizemos essa homenagem a uma bandanacional que gostamos muito e que representa o BlackMetal pelo mundo.

NFL – Como foi a produção do clipe da música “Murderthe Messiah” e porque a escolha dessa música. Vocêstinham outras idéias para o roteiro do clipe também?Eregion - Foi uma produção, digamos enxuta. Fizemossomente com o apoio da Chroma Systems, e o resto foina força de vontade mesmo. Pro roteiro, eu e M.Mictian,já há muito tempo vínhamos conversando sobre isso echegamos a montá-lo há bastante tempo atrás, masnão o levamos adiante e eis que surgiu essaoportunidade! Então, M.Mictian que se encarregou depraticamente tudo, desde a escolha do cenário ao roteiro.De fato ele merece todo crédito por termos feito esteexcelente clipe com menos de R$ 500,00 deinvestimento. M.Mictian - Eu acho que tudo foi bem feito porque todosse empenharam. Houve uma mobilização de todos dabanda e isso foi muito importante para que o processode gravação desse certo.NFL – Como andam os shows do Uneartlhy pelo paísafora e como anda a cena underground pela região doRio de Janeiro! Recentemente vocês tocaram com oMarduk em São Paulo e com o Krisiun na região do Riode Janeiro! Pena que o show de Sampa foi curto, masfaz parte do underground esse tipo de coisa, não é?Eregion - No momento estamos numa fase deencerramento da era do “Age of Chaos”, o show querealizaremos agora dia 30/05 será o último da turnê dodisco, estamos preparando um play novo que possasuperar as expectativas do “Age Of Chaos”, por issovamos passar um tempo “fechados para composição”e somente depois de tudo pronto devemos cair naestrada. Talvez mais uma tour fora do país deva rolareste ano, mas só depois do play estar pronto.NFL – Deixem uma mensagem aos leitores do NFLZINE. Valeu aí!Eregion - Agradeço o espaço e a oportunidade, e esperoque todos que possam estar lendo essa matériaentendam o quão importante é trabalharmos e prol doMetal no Brasil, como o NFL ZINE!M.Mictian - Muito obrigado ao NFL ZINE por estaoportunidade e esperamos todos em nossos shows.

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Leia a resenha do “Age of Chaos” naúltima página dessa edição!

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NFL – Dewindson, você já morou em vários estados doBrasil e se estabeleceu há alguns anos na cidade deSão Paulo. As mudanças de estados e condições devida e mudanças de cenário afetaram ou moldaram asonoridade da banda nesses dez anos de carreira?Dewindson Wolfheart - O trabalho de todo artista é o reflexodas suas experiências de vida ou mesmo o que ele estápassando no momento da composição de sua obra,acredito que no momento a nossa sonoridade tenhaadquirido uma forma mais direta e pessoal que antes, eisso realmente ajudou a moldar o som da RAVENLAND, ocenário também influi muito, mas a junção dos elementosconhecidos como Camilla, Dewindson, Albanes, João Cruz,Fermann e Tropz tenha resultado atualmente em um sommais forte. Acredito também que desde que reativamos aRAVENLAND em 2006, já radicados em São Paulo, ocenário local ajudou muito, visto que a cena aqui é bemmais sólida e ativa do que a que existe em outros estadosbrasileiros, não desmerecendo nenhuma cena, pois tantoo Nordeste quanto o Centro-oeste possuem uma cenametal muito forte, mas São Paulo é onde tudo acontece, éonde a cena brasileira realmente flui.NFL – Por que a escolha do nome Ravenland? Antes onome era separado, não é?Dewindson - Desde 2006, quando decidi montar abanda, o que eu tinha em mente é que o som teria queter algo sombrio, uma atmosfera mais KING DIAMOND,e sempre fui fã de Edgar Alan Poe, principalmente deseu poema “The Raven”, após assistir o filme “O Corvo”de James O´Bar, com toda aquela atmosfera gótica dofilme e do poema “The Raven”, eu gostaria de mesclarao Metal, quando escutei a música “Raven Land” dabanda Sueca LAKE OF TEARS, ela transmitia tudo isso,o peso do Doom Metal e uma atmosfera gótica em suamelodia e letra, pensei, “...pôxa, esta música conseguetransmitir o que eu quero para o som da minha banda”,sem falar que não existe outro ser vivo no reino animalcom uma imagem tão gótica quanto a do corvo, tantoque todo filme de terror existe um corvo, mesmo que elenão apareça, você irá escutá-lo. Resolvi então nomeara banda como RAVEN LAND, inicialmente separadocomo no título da música, mas em 2006 após quasetrês anos inativa, a Camilla me convenceu a reativar abanda e desta vez, para marcar uma nova fase, resolvijuntar a grafia deixando RAVENLAND como uma palavrasó. Significa “TERRA CORVO”, uma terra sombria,

mística e onde estes pássaros negros podem viajarentre o mundo dos mortos e dos vivos.NFL – Como a banda define seu som?Dewindson - Nossa música é isso, uma mescla do pesoe energia do Metal em geral, com uma atmosferamelódica e as vezes sombria da música gótica. Nossosom não é totalmente gótico, nem totalmente HeavyMetal, mas possui os principais elementos dos doisestilos, e isso faz com que ela atraia fãs de váriosgêneros do Rock/Metal.NFL – Como foi a concepção desse CD lançadorecentemente, que teve a produção de RicardoConfessori com a participação dele tocando bateria edo ex-guitarrista do Theatre of Tragedy, Tommy Lindal?Dewindson - Nós não tínhamos uma concepção a serseguida, apenas queríamos realmente algo dequalidade. A participação do Confessori rolou semplanejar, pois o nosso baterista na época teve umproblema de saúde que o impediu de continuar na banda,então o Ricardo Confessori como estava trabalhandoconosco na pré-produção do disco, se ofereceu paragravar toda a bateria do álbum, assim não nospreocuparíamos em procurar um baterista fixo para ocargo naquele momento. Foi ótimo ter um baterista comoo Confessori interpretando nossas músicas e até dandosua interpretação a elas, foi uma honra, já que ele gravouum dos maiores clássicos do Metal Nacional que eu acho,o “Holy Land” do ANGRA. Já, a participação do TommyLindal, foi uma idéia da Camilla que eu curti bastante,pois somos muito fãs do trabalho dele no THEATRE OFTRAGEDY como guitarrista, então ele já havia semostrado interessado em nossa música e isso facilitou

o convite, nós adoramos o resultado, era para gravar umamúsica, mas ele selecionou três e no final participou deduas músicas do nosso disco, a “Velvet Dreams” e a“The Crow”. O Tommy é um cara extremamente amigo etemos ele como um irmão, mesmo que distante.NFL – Por que a escolha do título “...and a crow bringsme back”? Esse corvo tem algo a ver com Edgard AllanPoe? O que simboliza a capa? E já que mencionei oAllan Poe, me fale de como se deu o contato com oromancista português José Luis Peixoto que játrabalhou com Moonspell?Dewindson - O título tanto é uma menção ao poema“The Raven” de Edgar Alan Poe quanto ao filme “OCorvo”. Mas ele significa “a volta” da banda a ativa, “...eum corvo me trás de volta”, na capa, uma figura femeninaretorna dos mortos e o vermelho em seu corpo simbolizao sangue voltando a correr em suas veias, e o refrão“She will rise and bleed again” transmite este retornocom energia e garra.Camilla Raven - O Peixoto entrou em contato conoscodepois de conhecer a nossa música e nos disse quehavia gostado muito. Marcamos um encontro dele coma banda no Brasil e assim surgiu uma grande parceria.Já conhecíamos o trabalho dele através do Moonspell ecomecei a ler os outros livros dele. É um granderomancista e é um prazer e honra saber que ele curte aRavenLand e poder ter essa parceria que em breveiremos apresentar os frutos.NFL – Como anda a vendagem do CD, shows e como foia divulgação de um EP que vocês lançaram em 2008?Camilla - O álbum teve uma positiva recepção tanto porparte da mídia como por parte do publico. A vendagemestá ótima, principalmente levando em conta a onda dedownloads. Sobre shows, estamos com datas jáagendadas até o final do ano, em vários lugares não sódo Brasil como exterior. Será para divulgar o nossoálbum, pois em breve já queremos mostrar o trabalhonovo. O EP que lançamos em 2008 foi muito importantepara divulgar o que estava vindo, o álbum. Vendemosbastante nos shows.NFL – Ah, um tempo depois a gente se encontrou depoisde uma apresentação da Elaine Thrash num curso deteatro e você me disse que abririam para o Leaves Eyese Atrocity, mas o show foi cancelado e agora vão tocarcom o Theatre of Tragedy. Esse sobe e desce deemoções atrapalha o músico? Como vocês lidam comisso como pessoa e o que espera do show com o TOT?Camilla - Sinceramente, tudo isso é comum e natural.Estamos preparados para nos deparar com esse tipo desituação. Shows são marcados e cancelados porinúmeros motivos. E outras portas se abrem, como oconvite para abrir para o TOT e fazer um acústico abrindopara Anneke (ex-The Gathering) e Danny Cavanagh

RAVENLAND: E UM CORVO TROUXE UMA BANDA!Dispostos a ter seu lugar ao sol num cenário não muito favorável ao seu tipo de som, a banda

vem se destacando em relação ao público e crítica, conseguindo boas conquistas no ritmo certo,passo a passo. Com um álbum lançado depois de anos de estrada, agora caminham rumo ao

conhecimento que almejam. Confira na entrevista abaixo o que os vocalistas Dewindson eCamila - que também é violinista - falam do atual sexteto que mescla Metal com Gótico!

Por Hamilton Tadeu Esq p/ dir: Dewindson, Tropz (bateria),Camilla, João (baixo) e Albanez (guitarra).

Foto: divulgação

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(Anathema), fomos selecionados para o Roça N’Roll, etem a tour no exterior para o final do ano. O show com oTOT será histórico por ser o primeiro e o ultimo no Brasil efazer parte desse momento será uma grande recordação,pois é uma banda que admiramos há muito tempo.NFL – Voltando ao CD, como anda a divulgação eresenha do mesmo? Vi que vocês chegaram e ter umdestaque no site whiplash.net e anda vendendo bemna Galeria do Rock, por exemplo.Camilla - Estamos divulgando como podemos e ver essaaceitação, realmente, é muito gratificante. As resenhasestão ótimas, fomos bem aceitos pela mídia em geral,algumas resenhas que li até me emocionei. Epercebemos tudo isso também pela vendagem do álbum.NFL – Houve algum tipo de pressão ou orçamentorestrito para fazer o álbum na concepção original ouquase tudo saiu do jeito que tinha que ser?Camilla - Queríamos um álbum que pudesse mostrar onosso trabalho com qualidade e que não devesse nadaaos trabalhos gringos. E acredito que conseguimos,não foi fácil, demorou muito justamente por causa deorçamento, mas preferimos fazer tudo com calma edemorar um pouco mais e poder mostrar algo dequalidade tanto sonoro como visualmente.NFL – Numa das faixas em que você cita um poemafalando de forma cantada, achei estranho na primeiraaudição, mas depois acabei achando adequado. Aintenção do poema era essa mesma, dar mais valor amensagem do que a música ou pensaram em musicaro poema? Afinal, aquilo é um poema ou uma letra demúsica?Dewindson - Então, na verdade escrevi aquelas linhascomo um poema em uma noite que a lua estava cheia ebela a clarear a noite como se fosse dia, com a cabeçacheia de vinho (risos), até fiz outra menção ao Poe nestepoema quando falo “...assim pensavas é só isso e nadamais...” então, pedi para que o nosso antigo guitarristaGeffson Freire fizesse alguns acordes para que eudeclamasse esse poema como uma introdução para amúsica “The Crow”. Quando a gravamos, ela foitotalmente rearranjada. Antes ela possuía um efeito deguitarra flange com delay que ficava bem gótico mesmo.NFL – Me fale do clipe “End of Light” que foi gravadanuma mansão antiga e abandonada que dizem ser mal

assombrada. Ouviram vozes por lá que não eram a devocês? Algum barulho estranho foi ouvido? Umcomentário chato da minha parte, mas real é que noclipe a voz da Camilla some comparada com o CD,ainda mais por ser uma segunda voz ou backing vocal.Por que aconteceu isso?Camilla - Fizemos o clipe da melhor forma comopodíamos, pois foi feito com poucos recursos. Minhavoz realmente está um pouco baixa com relação aoálbum e toda vez que convertíamos o vídeo ficava assime precisávamos colocar logo no álbum para podermandar para a fábrica. Mas parece estar mais baixaainda no YouTube por perder ainda mais a qualidade.Mas é só conferir o álbum (risos). Não ouvimos vozes nocastelinho, e olha que gravamos bastante a noite até,mas saiu algumas figuras estranhas em fotos.NFL – A banda já está compondo material novo?Camilla - Já estamos trabalhando em dois materiais,um conceitual juntamente com o Peixoto e outro maismoderno e pesado. Como são um pouco distintos, dápara separar bem. Estamos muito satisfeitos com oresultado que estamos conseguindo e querendomostrar logo. Mas vamos aguardar um pouco mais parapodermos divulgar melhor o “...and a crow brings meback”. Em breve começaremos a divulgar o titulo donosso novo trabalho.NFL – Quando conheci a banda, me apresentaram aCamilla como tecladista, vocalista e violinista. Ela tocouviolino no CD ou anda tocando violino em algumaorquestra? Ela é uma das compositoras da banda ouvocê também toca alguma coisa pra compor?Dewindson - Bem, o som do violino é algo apaixonante,pena que nem todo show conseguimos deixar o somdele audível, mesmo agora usando um violino elétrico.Principalmente se for festivais envolvendo muitas bandase sem ter como passarmos o som antes. Já no CD, foimais fácil registrar o som do violino, tem algumas músicassim com o som do violino, “Regret”, “Nas asas do Corvo”,“Velvet Dreams”. Mas em shows é sofrível, dependemuito das condições da casa. A Camilla era violinista daorquestra do SESI de Fortaleza, tem grande talento como instrumento, mas a falta de tempo para estudar e estasdificuldade ao vivo estão fazendo com que utilizemosmenos este instrumento nas músicas. Eu não toco nada,

apesar de ter estudado teoria musical em conservatóriopor dois anos, componho tudo na forma de solfejo, crioalgumas melodias e mostro para o Albanes ou ao Cruz,e eles transformam em um riff, base ou solo...NFL – Recentemente assistia o Programa do Jô na redeGlobo e quando ele foi conversar com um músico, noteique você, Dewindson, estava na fileira de trás pertinhodele e ao lado do senador Demostenes Torres que tinhaido dar uma entrevista lá. Eu queria estar ali no teulugar pra falar de meus projetos pro senador e até teruma boa visão do palco. Como você foi parar lá?Dewindson (risos) – A produtora do programa entrou emcontato com a gente há um tempo para participarmos doprograma, então estive lá para entregar o material queela havia pedido. Também me pediram um texto contandoa história da banda e envolvendo fatos curiosos,inusitados e engraçados para que eles possam elaborara pauta, daí eles ainda irão agendar uma data paragravarmos, mas vai rolar entrevista e tocar ao vivo lá noprograma, só não sei a data certa ainda. Quanto aosenador, ele que puxou conversa e foi muito legal comigo.Sentou ao meu lado e ainda quis comprar o nosso CD/DVD clipe que eu ia entregar para o Jô Soares e para aprodutora do programa. O senador afirmou que gostavae que colecionava CDs de bandas de Rock e Metal. Olegal de eu ter ido ao programa, é que pude ver ao vivo ede perto a apresentação do Johnny Winter.NFL – O espaço é de vocês para as consideraçõesfinais e a gente se vê por aí.Camilla - Obrigada pelo espaço! Quero agradecer emnome de toda a banda a todo o apoio que estamostendo e todas as mensagens que recebemos comcarinho e elogios. Isso nos fortalece ainda mais. E embreve mostraremos as novas músicas! Encontro vocêsnos shows!Dewindson - Muito obrigado, Hamilton! Aos fãs,mantenham-se ligados as nossas novidades em nossosite oficial www.ravenland.net e no nosso myspace oficialwww.myspace.com/ravenland, para quem quiser nosseguir no Twitter e ficar atualizado com que acontececom a banda, www.twitter.com/ravenlandband. Sejambem vindos a Terra do Corvo!

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A bienal de São Paulo trouxea exposição de quadrinhos deBordighera e chamaram a mim,o Reinaldo de Oliveira, o José Júlioe o pessoal de Ribeirão Preto paracolaborar com a parte brasileirada exposição. E paraacompanhar a exposição veio umprofessor da universidade deRoma chamado Romano Calisi,que em contato com osbrasileiros viu que a exposiçãodeles, que era de 1962 ou 1964,foi feita depois da primeiraexposição de quadrinhos doBrasil, que ocorreu em 1951. Eleviu que fomos os pioneiros nessetipo de exposição da qual euparticipei como um dos autorese então, ele convidou brasileirospara irem para Lucca dizendo queele havia convencido o Martinelli,prefeito de Lucca, a transformara cidade na “Cannes dos quadrinhos”. No ano seguinte,em 1966, ao invés da cidade de Bordighera, que tinhaexposição voltada para as charges e que já teve umaexposição de quadrinhos – que veio para a bienal noBrasil –, teria um salão dedicado somente aosquadrinhos e filmes de animação e ele convidou osbrasileiros para irem lá. Eu, o Jayme Cortez e oMauricio de Sousa, fomos então a esse salão deLucca. Não tínhamos experiência nenhuma. Chegueilá num sábado a tarde e na época tinha o horário deverão e estava tudo fechado por lá. Acabei indo dormirna cidade de Pisa e perdi as atividades do sábado esó puder ir no domingo pela manhã quando estavamencerrando o conclave. Mas eles ficaram contentesde ver que o representante do Brasil tinha chegadopara participar do evento e me colocaram como vice-presidente de uma organização internacional, quetinha como presidente o cineasta francês AlainResnais – autor do livro “Ladrões de bicicleta” – ecomo vice-presidentes tinha o Federico Feline, oCesare Zavattini... e eu. Eu mal cheguei lá e por causado respeito que eles tinham pelo Brasil apoiar oprimeiro salão de Lucca, me colocaram como um doshomenageados do salão. O Jayme Cortez e oMauricio de Sousa perderam o avião porque eles nãotinham o passaporte, e chegaram só no dia seguinte.Depois nós três nos encontramos em Roma, fomosa Paris e fizemos nossos contatos. A partir daí nósficamos em contato com o pessoal de Lucca e nãoparticipamos do salão em 1967, mas de 1968 emdiante começamos a frequentar e a participar. Eu, o Cortez e o Enrique Lipszyc – diretor da EscolaPanamericana de Arte – organizamos uma exposiçãodo Mauricio de Sousa no evento seguinte. O Enriqueteve a idéia de fazer uma exposição diferente dasexposições normais dos quadrinhos, colocando todoo merchandising do Mauricio dependurado no teto daexposição. Isso chamou a atenção do públicohabituada a uma exposição de quadrinhos que tinhapraticamente só desenhos para uma que além dedesenhos também tinha merchandising com bonecos,balões e toda aquela parafernália produzida peloMauricio. O Mauricio ganhou um prêmio, pois o anoera 1971 e a editora Abril estava começando a publicara revista da Mônica e o salão de Lucca, que conheciaa família Civita – donos da editora Abril –, achou que

O FESTIVAL DEQUADRINHOS DE LUCCA se dessem um prêmio para o Mauricio, incentivariam

o Brasil a editar várias revistas em quadrinhos deautores brasileiros. O Mauricio,então, foi o primeiro brasileiropremiado em Lucca. A partir daíeles me nomearam o chefe dadelegação brasileira e todo ano euescolhia os artistas, filmes,desenhos animados, exposições,revistas, gibis, trabalhos econferencistas brasileiros queiriam para lá e começamos aparticipar de uma forma bastanteagressiva todo o ano com umaforte delegação brasileira. Nósfazíamos exposições, palestras,escrevíamos artigos, mandávamosdesenhos animados, levávamosartistas brasileiros e eles pagavamas estadias de todos eles lá. Osartistas só pagavam a despesa dapassagem aérea e depoisaproveitavam para ir para aFrança, Espanha e outros paísese tentar fazer negócios. A partir daí então, eu passei a

fazer parte do júri internacional e o Brasil ganhoudiversos prêmios internacionais. O Jayme Cortezganhou prêmio em Lucca por uma vida dedicada aosquadrinhos, o Adolfo Aizen – dono da editora EBAL ecriador do Suplemente Juvenil – também ganhouprêmio, a Sonia Luyten também ganhou um prêmiopela pesquisa que ela fez sobre os mangás e o Ziraldofoi o último premiado em Lucca, pois os diretores dosalão de Lucca romperam com a prefeitura de Lucca– que não era mais administrada pelo Martinelli –afirmando que a cidade era muito mesquinha e quenão estavam apoiando o Salão como deveria ser. Ogrupo então mudou-se para Roma e outro grupo ficouem Lucca. Esse de Lucca ficou restrito a fazer algobem menor do que era antigamente e o de Roma nãovingou e acabou terminando. Porém a participaçãobrasileira com a apresentação do Ângelo Agostini ede diversos trabalhos brasileiros de animação e detrabalhos de muita gente como os do Rodolfo Zalla eClaudia Levay tiveram destaques. O Zélio – irmão doZiraldo – também esteve lá, assim como o Franco deRosa e o Primaggio Mantovi. Foi um período rico dointercâmbio do quadrinho brasileiro com osintelectuais europeus, que infelizmente parou.

Quando eu fui nomeado chefe da delegaçãobrasileira, eu devia dar uma relação de artistas, deprodutores e editores que deveriam ser convidados,para eles saberem quem deveria fazer exposição,quem deveria fazer palestra, quais os trabalhos quedeveriam ser apresentados, sempre defendendo acultura brasileira, o quadrinho brasileiro e a animaçãobrasileira nesses eventos. Teve um período que o salãode Lucca estava no auge e vinha gente do mundointeiro, como dos Estados Unidos, da União Soviética,da Cortina de Ferro, do Japão, do Canadá, enfim, doMundo Inteiro vinham delegações enormes e semprecom gente de muito prestígio. Graças ao salão deLucca surgiam os novos autores europeus como MiloManara e o Vittorio Giardino, e alguns brasileiros queconseguiram brilhar nesse período por lá, masinfelizmente essa fase passou.

Moya, durante o Ângelo Agostini em2009, evento de quadrinhos queacontece anualmente em São Paulo.

Mundo Moderno

Por Chico Anysio

Mundo moderno, marco malévolo, mesclandomentiras, modificando maneiras, mascarandomaracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogomostra mentiras, mazelas, misérias, massacres,miscigenação, morticínio – maior maldade mundial. Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastigamédia morna. Monta matungo malhado munindomachado, martelo, mochila murcha, margeia matamaior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira,mandioca. Meio-dia mata marreco, manjarmelhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa,Maria morena, momento maravilha, motivação mútua,mas monocórdia mesmice. Muitos migram,macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente,malocas metropolitanas, mocambos miseráveis.Menos moral, menos mantimentos, maismenosprezo. Metade morre. Mundo maligno, misturando mendigos maltratados,menores metralhados, militares mandões,meretrizes, maratonas, mocinhas, meras meninas,mariposas mortificando-se moralmente, modestasmoças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.Mundo medíocre. Milionários montam mansõesmagníficas: melhor mármore, mobília mirabolante,máxima megalomania, mordomo, Mercedes,motorista, mãos… Magnatas manobrando milhões,mas maioria morre minguando. Moradia meia-água,menos, marquise. Mundo maluco, máquina mortífera. Mundomoderno, melhore. Melhore mais, melhore muito,melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundomoderno, mundinho merda.

Curiosidades da língua portuguesa. A letra “M”

Histórias que o Moya conta... Por Álvaro de Moya

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ZONA INDEPENDENTE: CD - DDDDDVD VD VD VD VD - demo/single - PUBLICAÇÕES - sites

CD/demo

Por Hamilton Tadeu

UNEARTLHY – Age of chaos – Últimotrabalho dessa banda carioca de Black Metalque colocou muitos elementos de Death Metalnesse álbum tornando-o bem interessante.Abandonaram a maquiagem corpse paint a láMarduk, por exemplo, e estão de cara limpae o som limpo do mesmo jeito dentro do estilo.Para quem já conhecia a qualidade sonorada bandas de outros álbuns, agora vai deixarde ouvir mais agudos da guitarra base a lá Black Metal e notar um pesopuxado pro Death com riffs interessantes e marcantes, sem muitosclichês além da ótima sonoridade ainda presente. As letras ainda soamBlack Metal, mas mais voltadas para os dogmas do cristianismo do queadoradores de Satanás, como faz parte do estilo. As letras são curtas ea duração do CD não chega a 40 minutos. Alguns fãs mais antigos oumais chiitas de Black Metal, podem não gostar dos elementos Deathincorporados ao som e não curtir o CD, mas os que gostam de ambos,vão achar a mistura bem interessante, afinal a banda já está vendendoa segunda prensagem do CD e a gravadora relançou há algum tempoos primeiros trabalhos da banda. O álbum ainda tráz um cover da bandaSarcófago, a música “Orgy of the flies” que tem as participações deMarcus D´Angelo (Claustrofobia) e Panda (Oligarquia). Conheça-osem wwww.myspace.com/unearthlycommando

ACID SPEECH – Corrosive Riot – Quarteto de Brasília que mandaum Thrash oitentista com influências deKreator, Slayer, Possessed e Vio-lence entreoutros. A pegada é boa e estão vindo nessalevada de bandas que seguem esse estilo,mas nada de novo sob o sol ao ouvir o CD.Um probleminha é a altura do volume dossolos de guitarra que se sobressaem emralação aos outros instrumentos, mas nãoencobrem. A banda tem um pique legal e umaagressividade precisa e necessária com umaboa diversidade sonora. A capa do CD é simples, mostrando um desenhoum pouco tosco - sem nenhum rebuscamento - de um político ou pastorprestes a ser corroído por algum ácido ou chuva ácida pós guerranuclear. A mensagem é fácil de se entender. Você pode conhecer abanda em wwww.myspace.com/acidspeech

METALWAR – Burning heart – Banda baiana que apresenta um Power/Heavy Metal com uma pegadainteressante, mas que precisa seraprimorada. As composições sãointeressantes e o que parece destoar umpouco é a voz rouca do vocalista FernandoValverde – que por sinal canta bem – emalguns momentos. Na hora do refrão a vozcai com uma luva, mas é uma pena queainda há muito de Metal Nacional dentro dabanda, não conseguindo atingir umasonoridade mundial por assim dizer comobandas como Angra e Hibria fazem. Eles tem uma disposição boa parase disporem a tocar o estilo, mas como pulam um pouco pro melódicoparecem fazer algo já saturado em certos momentos. A banda precisariade uma produção melhor ainda mais para o vocal que precisaria de umdestaque maior, pois a voz do vocalista sempre dá a cara da banda para

PUBLICAÇÕES

SPELL WORK – Nº 6 – Fanzine produzido pelaThina Curtis e que aborda em suas 44 páginasassuntos como literatura, poesia, quadrinhos emúsicas alternativa e eletrônicas pelo mundoafora. O fanzine é bem diagramado e organizado,mas tem poucos exemplares disponíveis. Porser aparentemente xerocado, algumas fotossaíram acinzentadas e escuras, mas pra umfanzine esse tipo de coisa é aceitável e esperado,mas fica ruim para um fanzine com uma cara tãointeressante e cheio de conteúdo como esse.Sim, muito conteúdo, muita leitura e muita informação. A edição aindadivulga espaços culturais e underground, além de cursos, lançamentose um conto escrito por Edson F. Para conhecer o trabalho na internetacesse o site http://spellwork.wordpress.com ou escreva [email protected]

QI – Nº 94 a 97 – (a capa ao lado é da edição94, uma homenagem a personagem Velta, criadapor Emir Ribeiro há mais de 30 anos) Fanzinelongevo editado por Edgard Guimarães que éuma guia para centenas de leitores, editores eapreciadores de fanzines e quadrinhos nacionais.Ele divulga sempre dezenas de publicaçõesvoltadas aos quadrinhos, mas também temespaço para publicar qualquer tipo de temáticacomo música, poesia, teatro, contos e osassuntos vão do infantil ao erótico, passandopor terror, ficção, super-seres, etc. Nas edições sempre há a sessão decarta com assuntos interessantes e até polêmicos onde leitores eprofissionais do quadrinhos debatem abertamente e sinceramente seuspontos de vista, gerando ótimos conteúdos. Ao longo dessas ediçõesEdgard vem publicando uma história que começou há alguns númerose sempre na última capa de cada edição há uma HQ curta abordandoaspectos das histórias em quadrinhos ou fatos relacionados a estas.Uma ou outra HQ de autor e tirinhas é publicada em suas edições, masé material pago para ser publicado, o que ajuda nos custos do fanzine.As edições também trazem artigos de autores diversos. Caso queirareceber o zine (enviando R$1,00 em dinheiro ou em selo) ou divulgar oseu zine, escreva para: Edgard Guimarães, Rua Capitão Gomes, 168– Brasópolis – MG – CEP: 37530-000 ou escreva para [email protected]

o público. O encarte bem simples e trás a tradução em português dasletras, um ponto pra banda. E ainda há um vídeo-clipe de uma dasmúsicas para se assistir no micro ou no DVD. O som não é ruim, maspodem e devem e vão melhorar. Confira em www.myspace.com/metalwarmw

OVERKILL – Feel the fire – Primeiro CDdessa banda tradicional de Thrash Metal quefoi relançado no Mercado brasileiro hápoucos meses. Fãs do Overkill e dosprimórdios dos Thrash Metal a lá Bay Areaou NY devem ter esse CD. Nem tudo sãoflores e tem hora que algumas composiçõesou passagem soam chatas e comuns. Temriffs de guitarra que lembram o Slayer daépoca do álbum “Show no mercy” e toda apegada e ânimo que aquela época injetava na nova geração de fãs vindasdo Heavy Metal britânico. Thrash oitentista da melhor qualidade saindonovamente do forno e emplacando como se fosse mais uma novidade daépoca. Imagine o cenário mineiro com a Cogumelo Records lançandouma banda nova a cada mês (ou semana), que ficaria para sempre nahistória do Metal Nacional e pense nesse CD como um a mais na leva deboas e marcantes bandas Thrash que surgiram no começo dos anos 80,e é esse espírito e pique que tem esse álbum. O lançamento é da DieHard Records e você acha nas melhores lojas por aí ou no sitewwww.diehard.com.br

BLAZE BAYLEY – The man who wouldnot die – O ex-vocalista do Iron Maiden,segue em carreira solo com músicas atémais interessantes do que em sua épocacom o Maiden, chegando algumas a soarcomo Thrash Metal. As músicas seguem alinha das músicas dos álbuns anteriores eembora muitos critícam Blaze por ter umavoz limitada e não muito poderosa, nesseálbum ele a usa muito bem. Músicas maispesadas e cadenciadas do que um álbum totalmente rápido seguindo alinha da música título é o que ouvimos aqui. Tem uma boa pegada do IronMaiden e em certos momentos você fica imaginando como seria isso aovivo se a música fosse no show do Maiden. A produção sonora e gráficaestá ótima e o “messiah” prova que é um homem que não morre econtinua arrebatando fãs para sua carreira solo. Blaze não se adequou aoIron Maiden, mas sua breve passagem na legendária banda lhe deu umaexposição maior e amadurecimento para chegar até este CD. Por via dasdúvidas confira parte das músicas dele em wwww.myspace.com/blazebayley

CHAOS SYNOPSIS – Kvlt ovdementia – A tradução do título é “Cult ofdementia” (Culto a demência) e devo dizerque esse CD está bem mais produzido doque a demo “Gardens of forgottenshadows”, mas a pegada não é mais amesma. Se você curte um Thrash/Deathde boa qualidade sonora que te faz lembrarboas bandas e bons momentos e tenhaouvido essa demo da banda, vai saber doque falo, mas nesse CD o punch da demo não está tão presente. O CDnão é ruim, apenas mais elaborado nos arranjos e mais evoluídomusicalmente. Digamos que tem mais detalhes e a banda ao vivo é muitoboa. Fãs de Death com pitadas Thrash, vão curtir esse CD lançado pelaFreemind Records, gravadora que tem investido em bandas de boa

expressividade como Andralls, Ravenland e Unearthly. Chaos Synopsistem uma levada Death Metal com o baixo a frente e os vocais lembrammuito o Nergal do Behemoth. Aliás, muito da banda lembra o Behemoth.Confira alguns trabalhos da banda em www.myspace.com/chaossynopsisbr

siteswww.rockonstage.org

Site dedicado ao Rock em várias de suas vertentes, desde o Rockpesado voltado pro pop até o mais brutal Metal Extremo. O site fica ocenário Hard´n´Heavy dando boa atenção para as bandas e apresentanotícias, entrevistas e resenhas, muitas delas bem longas.

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