NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em...

17

Transcript of NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em...

Page 1: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi
Page 2: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

NESTA EDIÇÃOEntrevista. Pedro Paulo Moura fala

sobre J. Macêdo e sua evolu-ção em mais de 50 anos de dedicação à empresa.

12

URN. Conheça o modelo de negó-

cio adotado pela J. Macêdo 100% Consumo, e veja como funciona a Unidade Regional de Negócio.

22

Estrutura. Para ajustar o negócio à

realidade de mercado J. Ma-cêdo passou por uma ade-quação de estrutura. Veja aqui as principais mudanças ocorridas em 1º de setembro.

24

Conselho de Administração: Presidente José Dias de Macêdo Conselheiros Roberto Macêdo, Amarílio Macêdo, Edson Vaz Musa, Georgina Macêdo, Humar Oliveira, Riuiti Kanadani e Marcel Fleischmann Diretoria Executiva: Presidente Amarílio Macêdo Diretores Eiron Pereira, Jacob Cremasco e Marcos Andrade Comitê de Comunicação José Souza, Jumar Pedreira e Flávio Paiva Coordenação Geral Gloria Molinari Jornalista Responsável Débora Cronemberger, MTB DF01749JP Apoio Rodaika Quevedo Projeto Gráfico e Editoração OMNI Editora Associados Impressão Gráfica Halley Tiragem 4.000 exemplares

Setembro/Outubro 2005

Sugestões e comentários: Gloria (85) 4006-6156 Débora (85) 4006-8152 E-mail: [email protected]ço: Rua Benedito Macêdo 79, Vicente Pinzón, Fortaleza-CE, CEP 60180-900www.jmacedo.com.br www.donabenta.com.br www.petybon.com.br

A Revista Diálogo J.Macêdo é uma publicação bimestral dirigida aos colaboradores de J.Macêdo, com o objetivo de intensificar o diálogo, praticar a transparência, fortalecer o trabalho de equipe, divulgar os valores da empresa, informar fatos relevantes acontecidos no período, disponibilizar dados dos produtos e das unidades, aprimorar permanentemente a comunicação interna, aproximar o universo de trabalho de todos os que fazem a J.Macêdo com suas famílias.

Estamos Aqui. CD Barueri, o maior de

J. Macêdo. Você sabe como funciona este gigante?

28

SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | �www.donabenta.com.br

Page 3: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

SatisfaçãoCaros amigos de J.Macêdo,Foi com enorme satisfação que re-cebi a belíssima revista Diálogo J.Macêdo, perfeita como tudo o que J.Macêdo faz. Li com a maior alegria o crescente sucesso e as novidades que fazem de J.Macêdo um orgulho nacional.Parabéns, e muito sucesso!Luiz marinsDiretor da Anthropos Consulting, especialista em comunicação e motivação, palestrante e escritor de sucesso nacional.

Nossa empresaGostei bastante da revista, mostra um pouquinho mais sobre a nossa empresa e também o que está acon-tecendo em outras áreas. Achei legal também ter um espaço sobre o fun-cionário, contar um pouco da vida dele e de sua família. Acho interes-sante incluir também cronogramas de eventos e acontecimentos na em-presa durante o período em que a re-vista é lançada.Grata.Renata Higashi – QualidadeSão Paulo, SP

o meio empresarial tradicional é sen-so-comum de que a frase “manda quem pode e obedece quem tem

juízo” expressa o padrão de relacionamen-to entre as pessoas. Na J. Macêdo, com modelo de gestão baseado em Unidades Regionais de Negócios, essa máxima não faz sentido. Para nós, o princípio que vale é “lidera quem articula e participa quem acre-dita na causa”.

A causa mais relevante para J. Macêdo hoje é trabalhar com orientação para o Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão de Negócio lucrativo. Esta causa só será efetivada se as URNs (Unidades Regionais de Negócios) contarem com lideranças inte-gradoras nas ações do dia-a-dia e se forem servidas com empenho por todas as Áreas de Suporte da Empresa. Por isso, a gestão focada em URN requer multidisciplinarida-de, polivalência e sinergia entre as diversas áreas. O sucesso dessa ação integrada e integradora depende do comprometimento de um conjunto de pessoas determinadas a influir para concretizar vendas, capazes de resolver tudo o que interfere na realização de negócios lucrativos.

Por ser a URN (Unidade Regional de Ne-gócio) uma entidade virtual, mas concreta na produção de resultados, o novo modelo de gestão requer líderes que assegurem o fluxo das ações e da comunicação, na hori-zontal e na vertical, pelo diálogo profissio-nal e de forma não-burocrática. Na J. Ma-cêdo 100% Consumo 100% Brasil, o modo de ser e agir de quem é líder é decisivo para mobilizar emoções, razão e energias afim

EDITORIALbem-vindo a nossa revista

de realizar nossos objetivos comuns. Pres-supõe competência para lidar consigo e com os outros, facilidade de comunicação, capacidade de interagir com a relação de poder, reconhecimento das contribuições dos liderados, disposição para ceder a posicionamentos e opiniões construtivas, capacidade decisória, grandeza de idéias, de ações, espírito prático e objetivo. Tem que ser um articulador da realização de lucro consistente. Na nossa empresa, a liderança deve se configurar no espaço das equipes e deve ser exercida a partir da compreensão da interdependência e da complementaridade.

Esses atributos de liderança, no entanto, não alteram as responsabilidades de cada gestor e nem as suas relações de autorida-de, sejam hierárquicas ou funcionais.

A combinação refinada entre virtualida-de e concretude; liderança e autoridade; iniciativa e responsabilidade, comprometi-mento e dedicação, é a base para a obten-ção do resultado da URN (Unidade Regio-nal de Negócio), observando as políticas específicas de cada área e a estratégia global da empresa. É ela que possibilita a integração do todo pela dinamização das partes; é o que entrelaça o regional com o nacional.

A partir de agora, produzir e olhar o resultado passa a ser responsabilidade de todos na empresa, pois assim cada um estará zelando pelo interesse da organiza-ção e pelo seu próprio interesse, através do Prosperar. Essa é uma estrada de mão-du-pla que nos leva à J. Macêdo competitiva, lucrativa, vencedora, durável e cidadã.

Liderar não é mandar

DIGALÁ!

Diálogo significa conversa, troca, colaboração de duas partes em busca do melhor. E é isto o

que queremos com nossa troca de idéias — o melhor.Por isso, este espaço é destinado a mostrar o que

você tem a nos dizer — opine, critique, sugira, elo-gie... Diga lá!

Mande seu e-mail para [email protected] ou entregue sua carta ao Coordenador de RH de sua unidade, ele se encarregará de fazê-la chegar até a Redação.

Espaço aberto para Cartas, Sugestões e Críticas

www.petybon.com.br

IniciativaAdoramos receber o primeiro exemplar da nossa revista Diálogo J.Macêdo. Esta foi uma excelente iniciativa do grupo.Por favor, parabenize a todos os que es-tão envolvidos.Ana Gurgel – Serviços ao ClienteNiterói, RJ

SugestõesPARABÉNS pelo excelente trabalho da revista Diálogo J.Macêdo, material de boa qualidade, as matérias, a lingua-gem, enfim, ficou muito legal.Adorei a seção Máquina do Tempo. Os funcionários ali lembrados fica-rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi redigido... TUDO DE BOM.Tive algumas idéias, como sugestão (é claro!), para as próximas edições. Seria interessante destacar a regional de ven-das que atingiu as metas do mês; des-tacar também trabalhos de merchandi-sing (este mês, por exemplo, um pro-motor aqui da Bahia ganhou uma moto por ter feito o melhor trabalho junino). Falar também sobre Programas de qua-lidade e segurança no trabalho.A seção Tudo Azul, poderia servir para fazer benchmarking de ações legais, por exemplo (só sugestão): aqui na Unidade se iniciou um projeto elabo-rado pela área de Medicina e Seguran-ça sobre limpeza de silos, por tratar-se de tarefa de risco, o material está mui-to bom, pra começar os funcionários da área irão fazer treinamento de co-mo trabalhar em ambiente confinado. Enfim, é isso... Mais uma vez PARABÉNS! Cleide moura – RHSalvador, BA

Cumprimentos

Parabéns, a revista ficou a cara dos co-laboradores e de J.Macêdo: LINDA.

Josyluce Lima – RHMaceió, AL

A revista está muito legal. Parabéns!Abraços.

Carlos Sérgio mota Silva Projetos

Fortaleza, CE

Parabéns pela edição da revista Diálogo J.Macêdo - boas matérias, conteúdo adequado, muito bom. Podemos e devemos remeter para as regionais direcionarem para clientes.

Wagner Lemos Administração de Vendas

Fortaleza, CE

Gostaria de parabenizar pela revista Diálogo. Gostei muito. Parabéns. Estou ansioso à espera do próximo exemplar. Abraços.

Luciano m. bortoluzziAdministração de Vendas

Fortaleza , CE

N

Amarílio Macêdo – Jacob Cremasco – Eiron Pereira – Marcos AndradeComEX – Comitê Executivo da J.macêdo S/A

4 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 5www.donabenta.com.br

Page 4: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

SEGuRANÇA DA INfORmAÇÃO

Ações integradas para fortalecer a Empresa

Cuidado com as informações na empresa

o patrimônio de uma empresa não é só físico. Além de prédios e equipamentos, toda empresa tem um valioso patrimônio que deve ser bem administrado para gerar o máximo de valor para o negócio: a informação

onscientes disso, corporações do mundo inteiro têm inves-tido na Política de Segurança

da Informação, que estabelece nor-mas e procedimentos para que as informações estejam corretas, com-pletas e disponíveis, sempre que solicitadas, somente para quem delas necessite.

A maneira como as empresas tratam dessa questão faz com que elas tenham mais credibili-dade e mais valor no mercado. A Segurança da Informação é uma das boas práticas previstas na Governança Corporativa, que é o sistema pelo qual as sociedades comerciais são dirigidas e monito-radas, com a finalidade de aumentar o seu valor, seu acesso ao capital e contribuir para a sua con-tinuidade.

Em J.Macêdo, a Política da Segurança da Informação

foi formulada e aprovada no final de 2004. Ela determina regras e ações a serem implementadas até dezembro de 2005 para preservar a integridade, disponibilidade e confidencialidade das informações.

Desde o início de 2005, a Política da Segurança da Informação tem sido apresentada em palestras aos colaboradores de todas as unidades. Nas palestras, os colaboradores as-sinam um termo de compromisso, garantindo que têm conhecimento e estão de acordo com a Política de Se-gurança da Informação da empresa. Se ainda não houve palestra na sua unidade, procure se informar com o RH sobre a data prevista.

A participação dos colaboradores nas palestras é fun-

damental. Nelas, há o repasse

Ao falar em Segurança da Infor-mação pensamos imediatamente em informática, sistemas, computadores. Contudo, todos nós que trabalhamos temos acesso a informações da em-presa, dados que devem ser mantidos em confidencialidade. Às vezes, uma inocente conversa com um colega, ou contar aquela novidade irresistível a um amigo que não trabalha mais conosco, pode revelar informações confidenciais e gerar algum tipo de prejuízo para a empresa. De acordo com pesquisas recentemente realiza-das, a maior parte dos incidentes de segurança ocorre através dos próprios funcionários das organizações. Assim, de maneira proposital ou não, infor-mações e sistemas são comprometi-dos. Informação compreende qual-quer conteúdo que possa ser armaze-nado ou transferido de algum modo, servindo a determinado propósito e sendo de utilidade ao ser humano. Trata-se de tudo aquilo que permite a aquisição de conhecimento.

O não cumprimento ou desco-nhecimento da Política de Segurança estão entre as prováveis causas para o elevado número de incidentes envol-vendo funcionários. Por isso, procure conhecer a política de Segurança da Informação de J.Macêdo, mesmo que você não trabalhe diretamente com um computador.

Existem várias formas de expor in-formação confidencial da empresa, e devemos estar atentos a todas. Deixe para discutir os assuntos profissionais na empresa, evitando fazê-lo em locais públicos. Não leve trabalho, documentos ou material da empresa para casa. Todos os materiais gera-dos na empresa são de propriedade intelectual de J.Macêdo, e a perda ou extravio destes documentos pode gerar um incidente cuja proporção é impossível prever.

Segurança da Informação é tarefa de todos

C

da síntese da Política de Segurança da Informação, e ao final, há um de-bate para esclarecimento de dúvidas. Exemplos das orientações dadas aos colaboradores: não abrir e-mails de origem desconhecida e não baixar da Internet arquivos executáveis, músicas, jogos, vídeos. Essas práticas podem resultar na disseminação de vírus, por exemplo, causando danos à operação do negócio. Lembre-se que proteger a informação é fazer com que ela cum-pra sua finalidade de gerar valor para o negócio da empresa.

A Política de Segurança da Infor-mação da J.Macêdo está disponível na intranet (digite intranet no navegador e clique no link “normas e procedi-mentos”) e deve ser cumprida por todos. Dúvidas sobre o tema podem ser tira-

das enviando e-mail para [email protected] ou através do ramal 6054 com Humberto Veiga. O que são

projetos

a J.Macêdo 100% consumo tem sido uma constante a presença da palavra projeto. Isso tem sido

sempre posto como algo importan-te. Você já pensou no que significa um projeto? O conceito clássico é o grupo de ações que são relacionados à criação de produtos ou serviços que não exis-tiam antes, ou seja, projeto está essen-cialmente ligado à gestão de mudanças.

Um projeto tem duração limitada e envolve uma equipe provisória, que pode ser formada por profissionais da empresa e/ou pessoas contratadas so-mente para este objetivo. Os profissio-nais da empresa podem ficar exclusivos a um projeto específico ou podem con-ciliar o projeto com sua função original. No projeto, a hierarquia pode ser dife-rente do dia-a-dia da empresa.

J.Macêdo possui dois tipos de pro-jeto: os gerenciais, que são mais locali-zados e geralmente desenvolvidos por profissionais de uma mesma área, e os corporativos, que têm maior amplitude e sempre envolvem profissionais de áre-as diferentes. Em setembro de 2004 foi criado um setor na empresa que geren-cia o andamento dos projetos corpora-tivos: o Escritório de Projetos.

Atualmente, estão sendo desenvol-vidos em J.Macêdo mais de uma deze-na de projetos corporativos, segundo o gerente do Escritório de Projetos, Carlos Sérgio Mota Silva.

“Os projetos podem buscar resul-tados financeiros ou uma maior quali-dade de serviços fundamentais para o fortalecimento da empresa, como a me-lhoria do atendimento ao cliente”, diz.

Para que os projetos tenham suces-

Para mudar, tem de planejar e medir o resultado

N

so, é necessário fazer um planejamen-to, mesmo que a tarefa prevista seja considerada simples. A filosofia que orienta o planejamento dos projetos é chamada de PDCA, que vem dos ver-bos em inglês Plan (Planejar), Do (Fa-zer), Check (Checar) e Act (Agir).

Só a Tecnologia da Informação (TI) já conta com aproximadamente 40 pro-jetos gerenciais, que podem ser de-senvolvidos por qualquer área. Mano-el Ribeiro, gerente de TI da J.Macêdo, considera que mais importante ainda que o planejamento é o acompanha-mento dos projetos. “O acompanha-mento é que garante o cumprimento dos prazos e o gerenciamento dos ris-cos”, explica. Há ainda o aprendizado após o encerramento do projeto, que identifica as mudanças necessárias para aperfeiçoar os resultados.

Uma das funções do Escritório de Projetos é auxiliar as diversas áreas na implementação de seus próprios PD-CAs de Projetos.

>> Para mais informações, entre em contato com Carlos Sérgio no ramal: 6131 ou envie um e-mail para: [email protected]

o que é o Planejamento PDCA

P - PlanejeTrace o plano, verifique as possibilida-des de falhas, identifique os recursos necessários.D - Faça (D, do termo em in-glês “Do”)Execute a tarefa conforme o plano.C - Cheque Verifi-que se o plano está sendo cumprido. Identifique proble-mas de percurso.A - AjaTome ações corretivas.

� | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | �www.donabenta.com.br

Page 5: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

PDVINfOAções integradas para fortalecer a Empresa

esde julho, a J.Macêdo dispõe de um recurso que tornou mui-to mais ágil a ação da empre-

sa nos pontos de venda. Trata-se do PDV Info, ferramenta informatizada e operacionalizada pela equipe do Trade Marketing para a coleta de informa-ções nas lojas dos nossos clientes. O uso desta ferramenta é uma solução inédita e de vanguarda no mercado.

Toda a equipe do Trade Marketing já está automatizada. Os coordenado-res e supervisores dispõem do Pocket, modelo IPAQ 2210 da marca HP, para supervisionar os dados enviados pelos cerca de 360 promotores, que traba-lham com o Palm modelo Zire 21 para o repasse de diversas informações di-retamente do ponto de vendas.

O PDV Info tem dois objetivos principais. O primeiro é a geração de informações. Os promotores de J.Macêdo atuam em aproximadamen-te 1.800 lojas diariamente, de onde podem enviar informações de preços e volumes das nossas categorias, fal-ta de produtos (ruptura), bem como ações promocionais e atuação da con-corrência.

O segundo grande objetivo é o ge-renciamento do trabalho da equipe de promotores. Com o PDV Info, será possível fazer análises mais consisten-tes sobre o desempenho de cada um.

O principal atrativo considerado para a aprovação e a implementação

do PDV Info foi a agilidade no reco-lhimento e repasse de informações. Com essa ferramenta, os problemas no Ponto de Venda são identificados e corrigidos rapidamente. O processo de identificação de oportunidades tam-bém foi acelerado. Um exemplo de oportunidade: se o promotor percebe que a Mistura para Bolo sabor Limão é a mais procurada, essa informação pode influenciar tanto o vendedor de J.Macêdo como a loja em relação à venda.

O PDV Info também vai permitir sa-ber, com clareza, as lojas dos clientes onde há melhor resultado para a em-presa. Isso vai dar mais subsídios para J.Macêdo negociar e investir em ações promocionais nas lojas de cada cliente.

Para tirar o máximo de proveito do PDV Info, todos os promotores foram treinados, totalizando 4.000 horas/aula. O último treinamento aconte-ceu em julho, em Belém (PA), com o acompanhamento direto de Cristia-ne Meneghel, do Trade Marketing, em todas as turmas.

Antes do PDV Info, as informações colhidas no ponto de vendas eram anotadas em planilhas de papel, o que poderia gerar um volume de até 1.000 planilhas diariamente em todo o Brasil. A dificuldade em reunir e avaliar todo esse material fazia com que ocorres-sem atrasos na disponibilização das informações do mês de julho só estives-sem disponíveis em setembro.

Segundo o coorde-nador de sistemas da J.Macêdo, David Zanotelli, que discu-tiu a concepção do PDV Info e implementou a fer-ramenta com a parceria da

Mais agilidade de ação no ponto de vendas

PDV significa Ponto de Vendas. É o local de exposição dos produtos aos consumidores, onde o cliente consolida sua preferência

consultoria paulista Plan & Apply, as informações dos promotores são en-viadas aos servidores na matriz locali-zada em Fortaleza. Elas são reunidas e atualizadas diariamente para consultas gerenciais no portal da J.Macêdo.

Como nasceu o PDV InfoA idéia original era fazer os promo-

tores trabalharem com o PDV Fone, proposta pela consultoria Plan & Ap-ply; a coleta das informações seria feita por telefone. O custo inviabilizou esse caminho. A solução surgiu com a idéia de David Zanotelli, de trabalhar com o Palm Zire 21. A Acácia Consultoria, de Marília (SP), trabalhou no desenvol-vimento da solução (software) de au-tomatização da força de vendas e do PDV Info. Em dezembro de 2004, foi formado um time para realizar o pri-meiro piloto do projeto.

O consultor Newton Correa, da Plan & Apply, diz que a inspiração para o PDV Info surgiu há cerca de três anos, em treinamentos com profissionais de vendas. “Todos sabiam o quanto ven-dem para o seu cliente, mas ninguém sabia responder quanto ele e o cliente deixavam de vender. Se soubéssemos essa resposta, sobre o quanto está-vamos deixando de vender, daríamos um salto de qualidade fantástico. Daí

surgiu a inspiração para o PDV Info”. Esse conhecimento pro-porciona grandes oportuni-

dades de negócio.Newton diz que esse

projeto lida com um as-pecto fundamental: a

motivação dos pro-motores ao usar

uma ferramenta que diferencia o

seu trabalho no mercado.

D estratégia de gerir uma empresa a partir de Unida-des Regionais de Negócio

pressupõe competências, habilida-des e conhecimentos específicos e diferenciados. É necessário não só conhecer cada mercado, mas também interpretar e adaptar este conhecimento em ações que traduzam e estimulem o desenvolvi-mento dos mercados e da empresa. Assim, treinar e desenvolver pessoas para esta realidade é primordial e decisivo para a consolidação do modelo.

A J. Macêdo entende que mudanças estratégicas encontram suporte em ações de treinamento bem estruturadas e focadas em seu objetivo. A estrutura de URN parte do princípio de que devemos pen-sar globalmente a agir localmente – temos que ter em mente que somos uma empresa de abrangên-cia nacional, com atuações locali-zadas em mercados específicos. O treinamento deve ajudar na leitura e interpretação do mercado, sendo facilitador e veículo de dissemina-ção da cultura de empresa 100% consumo. É foco da atuação de desenvolvimento de RH, através de suas ferramentas, prover as diversas áreas de condições para desen-volvimento dessas competências e habilidades, preparando assim os gestores para conduzir pessoas e negócios em prol do resultado.

Nosso foco é consumo

treinamento focado no desenvolvimento de competências necessárias a uma empresa de consumo

A

O investimento em treinamen-to no bimestre julho/agosto foi expressivo, a exemplo dos meses anteriores – Foram cerca de R$ 380 mil em mais de 17.000 horas de treinamento em todas as unidades, em todo o Brasil. A J.Macêdo vê treinamento como um investimento dos mais importantes. O plano de treinamento para o quarto trimestre de 2005 contempla programas para

A Unidade Fortaleza realizou, no mês de julho, treinamento em altura. Os funcionários envolvidos encontraram uma maneira criativa de fazer as demonstrações neces-sárias – construíram maquetes dos equipamentos utilizados. Na con-

Osvaldo Araújo - Pedreiro da Start / Paulo Pergentino - Técnico em Edificação / Arí Cesídio - Encarregado da Manutenção / Sérgio Ribeiro - Carpinteiro / Cláudio dos Santos - Pintor e Edson Munarim - Funileiro.

treinamento e Criatividade

todas as áreas, como o Gente que Vende (veja matéria à página 10), além de treinamentos gerenciais, técnicos e operacionais. Acom-panhe, converse com seu gestor, identifique pontos em sua função que podem ser otimizados pelo treinamento. Você é nosso melhor parceiro na identificação de necessi-dades e na partilha de conhecimen-to como um valor em J.Macêdo.

fecção do material de apoio conta-mos com a participação especial da equipe de manutenção, que mais uma vez mostrou que o trabalho em equipe engrandece os resulta-dos, concretizando a idéia de que trabalhar em conjunto é o caminho para superarmos os desafios que nos são impostos no dia-a-dia.

Parabéns pela iniciativa!

PLANODE TREINAmENTO

8 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | �www.donabenta.com.br

Page 6: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

GENTE quEVENDE

Ações integradas de treinamento e Desenvolvimento

té Julho de 2005, toda a equi-pe de vendas passou pela primeira fase do treinamento

com foco no segmento de consumo. Foi um momento de unificação das forças de vendas Petybon e Dona Benta, em um programa de desen-volvimento denominado “Forças Aliadas”. Foi também ocasião para discussão de processos, levantamen-to de dados, experiências, conheci-mentos e estratégias para geração do Manual de Treinamento da Força de Vendas: Gente que Vende – Programa de Desenvolvimento de Vendas. O manual qualificará e orientará nossos vendedores como reais agentes de negócio prepara-dos para interagir com a organiza-ção, clientes e mercado. Segundo Juliana Mota, analista de RH que acompanha todo o processo com o consultor Luis Carlos Barbosa, “foi um trabalho desenvolvido com a participação das equipes de vendas em todas as regionais. Formata-mos um trabalho homogêneo mas também com singularidades locais, tornando-o rico em informações e que sempre poderá ser atualizado em sintonia com os movimentos do mercado e do negócio. Utilizamos um jeito inovador de construção: quem melhor, senão nossa força de vendas para informar como está o mercado e como fazer?”

No período de 16 a 18 de agosto de 2005, o RH Corporativo esteve

reunido com a Diretoria de Vendas, Gerentes Regionais de Vendas e com todos os coordenadores regionais de Trade Marketing em Louveira-SP validando o material e dando os retoques finais no conteúdo.

O segundo módulo do treina-mento da área de Vendas terá foco na padronização sendo enfático na qualidade dos processos, mas sem engessamento em sua utilização, aproveitando as oportunidades da cultura de cada região:

o manual tem a seguinte estrutura: >> Conheça sua empresa (História da J. Macêdo, Estrutura J. Macêdo, Missão, Visão e Objetivos Estratégi-cos.)>> Noções de CRM – sigla em inglês Customer Relationship Management, que significa Geren- ciamento das relações com os clientes (Evolução do Mercado, Visão do marketing, Visão de Vendas e Segmen-tação de Clientes)>> Conheça seu cliente (Avaliação de Potencial, Cus-tomização de serviços e Construção de oportunidades de negócio)>> Enfoque Técnico de Clientes – Abordagem de Produtos e momento prático em cozinha experimental. >> Conheça sua rotina (Prepara-ção para Visita, Execução da Visita, Controle de Resultados e Situações Especiais)>> Conheça as ferramentas (Política de Venda, Material Promocional, Técnicas de Vendas, Comuni-cação, Merchandising e

Manual reforça que cada venda é um negócio

material foi desenvolvido com o suporte da Força de Vendas

Planejamento integrado)>> Conheça seus Parceiros.

Além da apresentação do manual, haverá um momento em que serão abordadas as práticas de merchandi-sing de J.Macêdo, com enfoque técni-co de produto e cozinha experimental.

Ao final do treinamento, todas as equipes de vendas passarão por uma avaliação formal onde será emitido certificado para aqueles que tiverem resultado positivo de “Padrão de Ne-gócios J. Macêdo”, e onde nossa for-

ça de vendas capacitada fará toda a diferença na atuação com foco em resultado.

A eriodicamente, J. Macêdo faz um evento denominado COMEX Ampliado, em que as

diversas lideranças da empresa se reúnem para a discussão de temas de interesse geral e definição dos rumos da companhia. O III COMEX Ampliado aconteceu em Pernam-buco de 11 a 13 de agosto e teve como foco a implementação das URN – Unidades Regionais de Ne-gócios (veja matéria à pág.22). O conceito de gestão por URN parte do princípio de que somos uma em-presa nacional com atuações regio-nais, e portanto devemos observar, respeitar e negociar de acordo com as peculiaridades e especificidades de cada região. Esta medida tem por objetivo intensificar o foco no cliente (interno e externo), além de otimizar as negociações, possibili-tando um retorno mais efetivo de vendas e de receita.

Assim, toda a empresa passa a se enxergar com foco voltado para o mercado – nosso objetivo é sempre realizar cada vez mais e melhores vendas. É fundamental o bom conhecimento dos mercados, gerando força e competitividade em cada local de atuação de J. Macêdo. Nossa energia deve estar voltada e orientada para o mercado de con-sumo. Nele, devemos aplicar nosso melhor conhecimento. O objetivo é que toda a equipe trabalhe tendo

P

PROSPERARVocê participando dos resultados

Conselho de Admi-nistração flexibiliza contrato e deixa o PRoSPERAR cada vez mais perto

Em busca do resultado

em mente a satisfação do cliente. Este conceito de interdependência e trabalho em equipe é a base do PROSPERAR. Ele é o caminho para a geração do resultado de que neces-sitamos.

De acordo com o contrato assi-nado no PROSPERAR, temos o indi-cador-chave de EBITDA (lucro antes do Imposto de Renda, da depre-ciação e da amortização). Ou seja, se não atingirmos o mínimo neste indicador, nada será distribuído a tí-tulo de participação nos resultados. Porém, como forma de estímulo e reconhecimento pelo esforço con-junto, o Conselho de Adminis-tração de J.Macêdo decidiu acrescentar um ponto de flexibilização ao contrato do PROSPERAR: mesmo na hipótese do não atingimento mínimo do EBITDA, a empre-sa reverterá 10% do lucro líquido para distribuição a título de PROSPERAR, conforme metas estabelecidas no contrato. Por lucro líquido entende-se o resultado opera-cional soma-do ao re-sultado financeiro líquido e de-duzidos a con-tribuição social e o imposto de renda.

Essa medida traz uma altera-ção expressiva na possibilidade de remuneração variável para nós em 2005. O fato do valor de distribui-ção ser expresso em percentual nos dá um estímulo extra – quanto mais formos capazes de realizar, maior será o tamanho da parcela a ser distribuída. Converse com seu ges-tor, acompanhe as metas, esclareça todas as suas dúvidas.

Precisamos agir já. É um mo-mento de busca de resultados, de

confiança no poder de união e de realização

da equipe, do time que procura vencer e PROSPERAR.

10 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br www.donabenta.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 11

Page 7: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

e continuei trabalhando no balcão de J.Macêdo.

Diálogo. Como o senhor saiu do departamento de peças?moura. Quando terminei a facul-dade, o controller de J.Macêdo, Jorge Paulo Cosatto, veio uma vez à seção de peças. Ele costumava dizer que não tinha encontrado ainda em J.Macêdo ninguém para trabalhar com ele. Eu perguntei a ele o que uma pessoa, que termina o curso

superior, deveria fazer para vencer no Sul do País. Ele perguntou que curso eu tinha terminado, falei que era Ciências Econômicas, e ele me disse que precisava de um certo grau de especialização e experiência, essas coisas. Depois de uma semana, ele me passou um problema do Moinho Fortaleza para que eu desse minha opinião. Levei o assunto para casa, pensei, e depois disse o que achava. No fim, ele perguntou se eu queria trabalhar com ele.

Diálogo. O senhor fez especialização em Economia. Deu para conciliar com a empresa?moura. Quando terminei a facul-dade, eu soube do CAEN (Centro de Aperfeiçoamento dos Economistas do Nordeste). Eram 14 vagas para pessoas da Bahia até o Amazonas. O curso tinha duração de 10 meses, com aulas

oucas pessoas conhecem J.Macêdo tão bem como ele. Não é para menos: Pe-dro Paulo Soares de Moura, 66 anos, tem um histórico

de mais de 50 anos na empresa. Ele entrou na J.Macêdo aos 14 anos. De lá para cá, exerceu diversos cargos de liderança. Só em funções de Diretor foram mais de 30 anos.

Conhecido como “dr. Moura”, num tratamento que indica um misto de

P

Uma vida dedicada à J. Macêdo

ENTREVISTA

Pedro Paulo moura fala sobre a sólida parceria com a empresa em que construiu sua carreira

PEDRO PAuLO SOARES DE mOuRA

Débora Cronemberger Assessora de Comunicação da Presidência

Muita gente fala em sorte,

mas ela só exis-te se você estiver preparado para agarrar a opor-tunidade que se apresenta

respeito e carinho, ele fez da obstina-ção por reduzir custos e do prazer de formar novos profissionais duas mar-cas registradas de sua trajetória. Um dos reconhecimentos do forte vínculo que o une à J.Macêdo será a inaugura-ção, em outubro, da Sala de Reuniões Pedro Paulo Soares de Moura, ao lado da sala do Comitê Executivo, na sede da J.Macêdo, em Fortaleza.

Nesta entrevista à Diálogo, dr. Mou-ra fala de suas histórias de superação e luta para realizar seus sonhos. Con-ciliou estudos e trabalho do colegial até a faculdade e aproveitava as férias escolares para estudar com um grupo de amigos e melhorar o rendimento nas matérias.

A aprovação no concorrido exame de admissão do Liceu do Ceará, um dos melhores colégios de Fortaleza na época, foi uma de suas primeiras con-

quistas. “Meu pai ficou tão orgulhoso que me pegou pelo braço e me fez an-dar umas 10 quadras com o uniforme do Liceu, com calça e blusa comprida toda abotoada, ao meio-dia. Fomos de casa até a sua pequena fábrica. Chega-mos lá e voltamos na mesma hora. Era só para ele desfilar e mostrar que tinha um filho no Liceu”, conta.

Casado com dona Maria Alóide há 36 anos, dr. Moura tem quatro filhos. Adora curtir os cinco netos, ler e con-viver com a natureza na fazenda Lo-gradouro, que possui há 20 anos em Jaguaretama.

Do alto de sua vasta experiência na J.Macêdo, ele, que foi um educador de pessoas e formador de gestores, fala na entrevista das qualidades que considera fundamentais para um bom profissional.

Diálogo. O senhor começou a traba-lhar com que idade?moura. Eu comecei a trabalhar com meu pai aos oito anos. Meu pai tinha uma pequena fábrica de vinagre, que a gente vendia e entregava em pen-sões e pequenos hotéis de Fortaleza. Quando estava terminando o 1º ano ginasial, com 14 anos, cheguei à con-clusão de que precisava de um em-prego para ajudar a aumentar a renda da família. Minha mãe se lembrou de falar com o sr. Macêdo (José Dias de Macêdo, fundador da J.Macêdo), que era compadre dos meus pais.

Diálogo. Como eles se conheceram?moura. Eles ficaram amigos na época que meu pai tinha um armazém de estiva, e o sr. Macêdo já trabalhava com representação comercial. A situ-ação financeira da minha família era boa nesse tempo, depois meu pai caiu nos negócios. Tanto é que nasci na rua Sólon Pinheiro, próxima à praça da Igreja do Coração de Jesus. Essa área era tudo de bom em Fortaleza nessa época. Com a crise, minha família foi morar numa casa que ficava num are-al, na rua Padre Antonino de Alencar, perto da Piedade. Quando chovia dava dois palmos de água em casa.

Diálogo. E como foi sua entrada na J.Macêdo?moura. Quando minha mãe lembrou de procurar o sr. Macêdo, ele exigiu que almoçássemos com ele. Lembro que o Amarílio sentou na minha fren-te, o Roberto e a Georgina estavam lá, todos os filhos pequenos. O sr. Macêdo me disse para ir ao escritório da J.Macêdo na rua Floriano Peixoto, 176. Fui lá, e ele chamou o chefe do departamento de peças, Perolino Mo-reira. O Perolino achava que criança não dava certo no trabalho, mas o sr. Macêdo disse: “Se o menino puxou o pai, tenho certeza absoluta que vai dar certo”. Isso foi em janeiro de 1954, nas minhas férias no Liceu do Ceará. Quando as aulas estavam perto de começar, o sr. Macêdo disse para eu fazer o 2º ano ginasial para depois vol-tar para a empresa. Mas eu disse que era importante para minha família que eu continuasse trabalhando e que eu tinha me matriculado para estudar à noite. Ele então concordou. Em março de 1954, minha carteira foi assinada na J.Macêdo.

Diálogo. O que o senhor fazia no trabalho nessa época?moura. Eu abria e fechava porta, armazenava caixas. No depósito de peças, tudo era importado, eram peças para o jipe Willys Overland, que era re-presentado pela J.Macêdo. Depois de um ano, me colocaram para ser balco-nista, que ganhava comissão. Comecei a crescer rápido a partir daí. Muita gente só comprava se fosse comigo. Com 16 anos, eu superava todos os outros balconistas em comissão. Eu só não superava meu chefe imediato, o Bezerra, por vergonha. Eu achava que seria falta de respeito, então eu fazia força para não acontecer isso.

Diálogo. O senhor sempre conci-liou o trabalho na J.Macêdo com os estudos?moura. Sim. Terminei o ginasial e o científico no Liceu do Ceará, fiz o ves-tibular para Ciências Econômicas na UFC e passei. Fiz a faculdade à noite

de manhã e de tarde, com professores do Ceará, Brasília e São Paulo. Os apro-vados teriam uma bolsa, de uns 2,5 salários mínimos, da Fundação Ford. Fiz a prova e passei em quinto lugar. O sr. Benedito Macêdo (então Diretor de J.Macêdo), me disse para fazer o curso, desde que eu voltasse para a empresa. Fiquei como que licenciado, mas sr. Benedito me garantiu o paga-mento do INSS.

Diálogo. E depois o senhor voltou a trabalhar com o controller?moura. Isso. O Jorge foi meu guru, me ensinou muito. Ele sempre dizia que se a J.Macêdo não preparasse gente, não cresceria. Ele falava comigo explicando as coisas e ia rabiscando uns ganchos, depois amassava o pa-pel e jogava fora. Eu pegava o papel, levava para casa e só dormia depois de compreender os rabiscos, lembran-do das coisas que ele havia me dito. Por isso eu digo para o meu pessoal: 30% pode ser ensinado e 70% é auto-aprendizado. Era um esforço tremen-do para aprender. Aprendi muita coisa e comecei a subir. Muita gente fala em sorte, mas ela só existe se você estiver preparado para agarrar a oportunida-de que se apresenta.

Diálogo. Qual foi seu primeiro traba-lho fora de Fortaleza?moura. Em 1969, a J.Macêdo com-prou o Moinho Atlântico, em Niterói. Fui atuar como gerente administrativo-financeiro, mas, na prática, exercia a função de controller. Lá, aos 34 anos, assumi meu primeiro cargo de diretor. Passei 30 anos em cargos de diretoria na J.Macêdo.

Diálogo. Que outros cargos o senhor exerceu?moura. De Niterói, fui para o moi-nho de Salvador para ser diretor-su-perintendente por dois anos e depois voltei para Fortaleza para o mesmo cargo no moinho daqui. Em 1984, o Amarílio (Macêdo, presidente-execu-tivo da J.Macêdo) me convidou para assumir a Cervejaria Astra. Depois, ele

FOTO FlaviO paiva

FO

TO

FlÁviO

paiv

a

www.petybon.com.br12 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.donabenta.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 1�

Page 8: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

Leitura, música, passeios, diversão. Dicas de todo o brasil.

OLHAquELEGALLIVRo “o moNGE E o EXECUtIVo” Indicação de: Cleide Moura – RH Salvador

Serviçotítulo: O monge e o executivoAutor: James C. HunterEditora: Sextante Páginas: 144Preço médio: R$19,90onde encontrar: Nas melhores livrarias

Sinopse: Você está convidado a juntar-se a um grupo que durante uma semana vai estudar com um dos maio-res especialistas em liderança dos Estados Unidos.Leonard Hoffman, um famoso empresário que abando-nou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta en-volvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.

LIVRo “o AmoR QUE ACENDE A LUA” Indicação de: Juliana Mota – RH Fortaleza

Serviçotítulo: O amor que acende a luaAutor: Rubem AlvesEditora: Papirus Páginas: 214Preço médio: R$ 32,00onde encontrar: Nas melhores livrarias

Sinopse: Vinte e nove textos curtos do professor da Unicamp (SP) marcados pela diversidade. “O amor que acende a lua” passeia, entre outros, por temas ecológicos, culinários, líricos e religiosos.

Coletânea que prima pela delicadeza e poesia, pren-dendo a atenção em cada texto.

O livro apresenta conceitos fundamentais para me-lhorar a nossa capacidade de liderança e convívio com os outros.

O monge e o executivo é, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.

VIAGEm - CIDADES HIStÓRICAS DE mINAS

“Nas minhas férias, em julho, eu e minha espo-sa conhecemos várias cidades históricas de Minas Gerais. Recomendo especialmente Tiradentes, Ouro Preto e Monte Verde. Tiradentes é como se fosse uma volta ao passado. É uma cidade que não cresceu e é muito agradável. Ouro Preto tem muitos lugares interessantes. Recomendo o Museu da Inconfidên-cia (foto), a Igreja de Nossa Senhora do Pilar, que é a segunda mais rica em ouro do Brasil. Para quem gosta de história, a mina do Chico Rei também é um bom passeio. Chico Rei recebeu esta mina quando ela não era mais considerada produtiva. Depois que ele passou a trabalhar nela, foi possível tirar mais de 25 mil quilos de ouro. Com esse ouro, ele pagou a própria alforria, da família e dos outros escravos que eram de sua tribo africana. Outra cidade mineira que gostamos muito foi Monte Verde, a cerca de 400 km de Belo Horizonte. É um lugar romântico e também muito bom para quem gosta de ecoturismo.”

CDIndicação de: Socorro Santos– Copa 6º Andar Fortaleza“Eu adoro forró e as músi-cas deles são muito boas.”Serviçotítulo: Aviões do Forró Vol. IPreço médio: R$ 12, 00onde encontrar: Nas melhores lojas

me convidou para assumir a Diretoria de Bebidas, quando começou a ser construída a Cervejaria Equatorial, em São Luís (MA), que também abrangia as cervejarias Astra e Miranda Corrêa. No final de 2000, ele me convidou para ser o Diretor Industrial Corpora-tivo da J.Macêdo.

Diálogo. Dentre tantos desafios, qual o senhor considera que foi o maior na sua trajetória?moura. O maior foi quando assumi o Moinho Atlântico. Fui o primei-ro executivo de J.Macêdo fora da família a administrar uma empresa do grupo. Amarílio defendeu meu nome e a responsabilidade foi muito grande, pois, dando certo, abriria caminho para os demais, que foi o que aconteceu. Se não tivesse dado certo, demoraria muito tempo para a família se sentir segura para tentar um passo desses novamente. Outro grande desafio foi quando saí da área de moinho para assumir a cervejaria, que são mercados e atuações total-mente diferentes.

Diálogo. E a maior alegria profissional?

moura. Muitas, mas destaco o con-vite do Amarílio para eu dirigir a área industrial de moagem de trigo no final de 2000. Eu passaria a tomar decisões nas fábricas subordinadas a mim. Na época de bebidas, com a entrada do grupo Garantia na sociedade, não estava na minha mão a decisão opera-cional. Sempre gostei demais do ope-racional, treinar e conduzir pessoas, tomar decisões e correr risco.

Diálogo. Quais são as qualidades mais importantes que um bom profis-sional deve ter, independente da área de atuação?moura. Precisa primeiramente saber lidar com gente. Segundo, é funda-mental preparar pessoas. Também tem de estar preparado com um nível de instrução bom, ser altamente compro-metido com a companhia, ser traba-lhador e ético, saber liderar.

Diálogo. Qual a diferença entre ser líder e ser chefe?moura. Quando se é chefe, as pes-soas só fazem o que ele ordena. Já o líder consegue transmitir muita confiança, sabe conduzir as pessoas,

e elas fazem mais do que ele solicitou. Geralmente, não é só o cara que ensi-na, mas procura aprender com os seus liderados. Sem perder a autoridade, o líder sabe falar com as pessoas.

Diálogo. O senhor conhece a empre-sa a fundo. Quais são as características de J.Macêdo que fazem com que ela se destaque no mercado?moura. Temos produtos, qualidade, diversificação, compromisso. J.Macêdo é vista como uma empresa inovado-ra, pró-ativa, muito ética, com um ambiente de trabalho onde todos se sentem bem.

Diálogo. A sala de reuniões do Comex será batizada com o seu nome. Como o senhor recebe esta homenagem?moura. Com surpresa e muita sa-tisfação. Acho que coroa toda uma carreira na companhia porque é algo que serve de exemplo para as gerações futuras. Com isso, o grupo demonstra carinho e reconheci-mento público por esses 51 anos de J.Macêdo. Essa homenagem eterniza minha participação no Grupo.

Indicação de: Frederico Schlaepfer – Operações Fortaleza

Destaque da data de assinatura da Carteira do dr. Moura

memória visualÀ esquerda, a primeira e única

assinatura da Carteira de Trabalho do dr. Moura. À direita, aos 16 anos, com o uniforme do Liceu do Ceará. Abaixo, dr. Moura e o fun-dador da J. Macêdo, José Dias de Macêdo, nos anos 70.

www.petybon.com.br14 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 15www.donabenta.com.br

Page 9: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

A História do Macarrão

Itália ou China? Pérsia ou Palestina? Nem a história sabe ao certo a verdadeira nacionalidade do macarrão

Nutrição, gastronomia e conhecimento

VISITENOSSA COZINHA

a metade da cebola, o sal e os pães. Modele bolinhas, formando almôndegas e reserve.2. Prepare a massa de sêmola com ovos Dona benta espaguete conforme as instruções da embalagem.�. Enquanto isso, aqueça o azeite de oliva e frite as almôndegas. Acrescente o restante da cebola e refogue. Adicione o molho de tomate, o caldo de carne e cozinhe até ficarem macias.4. Misture a farinha de trigo especial Dona benta com fermento com a água, junte ao molho e deixe até espessar. Acrescente a salsa. 5.Escorra bem a massa, passe para uma travessa e regue com o molho. Sirva em seguida.

tempo de preparo: 1 hora

Rendimento: 8 porções de 300g cada.

>> Dica. Acrescente ao molho durante o cozimento 1 xícara (chá) de água.

Spaghetti ao molho de almôndegas

Lasagna VegetarianaIngredientes

2 colheres (sopa) de margarina1 cebola média ralada1 xícara (chá) de brócolis picados½ xícara (chá) de cogumelos cortados em lâminas2 litros de leitesal a gosto4 colheres (sopa) de farinha de trigo especial Sol1 embalagem de massa para lasagna Petybon300g de mussarela fatiadaQueijo ralado

Modo de preparo

1. Em uma panela, aqueça a margarina em fogo médio, doure a cebola, junte os brócolis e refogue até ficar macio.2. Junte o cogumelo e refogue por 2 minutos.�. Acrescente 1 litro e meio de leite e o sal. Deixe ferver.4. Dissolva a farinha de trigo especial SOL no restante do leite, coloque no creme e mexa até engrossar. Diminua o fogo e mexa por mais 3 minutos.5. Em um refratário grande, coloque no fundo 1 xícara (chá) de molho, 3 folhas de massa para lasagna PEtYboN, deixando um espaço entre elas. Alterne camadas de molho, massa e mussarela, terminando com molho e mussarela.�. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno médio (180ºC), preaquecido, por cerca de 15 minutos, retire o papel e volte ao forno até gratinar.

tempo de preparo: 45 minutos

Rendimento: 8 porções de 300g cada.

mais conhecida, o macarrão teria chegado ao Ocidente pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano que visitou a China no século XIII. Entretanto, na Itália, já em 1279, 16 anos antes do retorno de Marco Polo, foi registrada uma cesta de massas no inventário de bens de um soldado genovês. A palavra “ma-caronis”, usada no inventário, seria derivada do verbo “maccari”, de um antigo dialeto da Sicília e significa achatar que, por sua vez, vem do grego “makar”, que quer dizer sa-grado.

Apesar das confusões, uma coisa é certa: a partir do século XIII, os italianos foram os maiores difusores (e consumidores) do macarrão por todo o mundo, tanto é que inventa-ram mais de 500 variedades de tipos e formatos.

O macarrão chegou ao Brasil no final do século XIX, trazido pelas primeiras famílias de imigrantes italianos. Cada brasileiro consome, em média, 6 quilos de macarrão por ano, enquanto os italianos conso-mem 28 quilos por ano.

verdade é que a massa come-çou a ser preparada quando o homem descobriu que

podia moer alguns cereais, misturar com água e obter uma pasta cozi-da ou assada. Onde e quando isso aconteceu ainda é mistério. Entre-tanto, muitos povos brigam pela invenção que se tornou um dos pra-tos mais populares do mundo.

Textos de civilizações antigas rela-tam que os assírios e babilônios, por volta de 2.500 a.c., já conheciam uma pasta cozida à base de cereais e água, que pode ser considerada a avó do nosso atual macarrão.

A primeira referência ao macarrão cozido e mais próxima ao Ocidente está no Talmud de Jerusalém, o livro que traz as leis judaicas do século V a.c. O “itryiah” dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas. Na Roma antiga, no século VII a.c., co-mia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada “pultes”; com legumes e carne, era chamada de “puls púnica”; com queijo fresco e mel, “puls Júlia”. Porém, na versão

A

>> A palavra macarrão vem do grego “Makària”, caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais;>> Spaghetti quer dizer barbante;>> De acordo com pesquisa rea-lizada pela revista italiana “Salute Naturale”, sete entre dez italia-nos estão dispostos a se privar de tudo, menos do Spaghetti. A pesquisa apresenta ainda a opi-nião de 1.128 entrevistados, com idade entre 21 e 65 anos, na qual a maioria afirma que: “quem não come spaghetti não faz amor e, talvez, esqueça até como se dá um beijo”

TIPOS DE MACARRãOmassas Curtas e Longas>> Sêmola - Apresenta cor amarela clara;>> Sêmola com ovos - Apresenta cor amarela opaca. Maior valor nutritivo devido à presença de ovos;>> Comum ou Semolado - Apresenta cor mais escura que o Sêmola e sabor diferenciado;>> Sêmola de trigo Durum - Produzida com sêmola de trigo duro importado, cor amarela brilhante, com textura diferenciada, mais firme e com menor pegajosidade que as outras massas; maior tempo de cozimento; sabor diferenciado e melhor incorporação de molhos. Não necessita de “fio” de óleo para cozimento.

CURIOSIDADES SOBRE O MACARRãO

Ingredientes

2 pães franceses amanhecidos e picados1 xícara (chá) de leite250g de carne moída2 cebolas médias raladasSal a gosto1 embalagem de massa de sê-mola com ovos Dona benta espaguete3 colheres (sopa) de azeite de oliva1 embalagem de molho de tomate pronto (520g)1 tablete de caldo de carne1 colher (sopa) de farinha de tri-go especial Dona benta com fermentoSalsa a gosto

Modo de preparo

1. Coloque os pães no leite e reserve.Bata no processador a carne moída,

1� | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 1�www.donabenta.com.br

Page 10: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

* “E

ste

anún

cio

é vo

ltado

ao

noss

o cl

ient

e lo

jista

. Obs

erve

com

o a

lingu

agem

é

dife

rent

e da

com

unic

ação

vol

tada

par

a o

cons

umid

or f

inal

.”

* “E

ste

anún

cio

é vo

ltado

ao

noss

o cl

ient

e lo

jista

. Obs

erve

com

o a

lingu

agem

é

dife

rent

e da

com

unic

ação

vol

tada

par

a o

cons

umid

or f

inal

.”

Page 11: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

TuDOAZuLAs nossas datas especiais, aniversários, casamentos.

25 anos. O mês de setembro de 1980, começou com boas notí-cias para o Brasil – Ouro Preto (MG) recebeu da UNESCO o título de mo-numento histórico mundial. 1980 foi também um ano importante para a política brasileira – O presidente João Figueiredo restabeleceu eleições diretas para governadores. Em J. Macêdo, contratamos o José Bertolino da Silva no dia 5/9 em Maceió, Paulo Braga Albuquerque (23/9) e Pedro Xavier Sobrinho (27/10) em Fortaleza.

20 anos. Este ano, trouxe uma revolução — a Microsoft lançou o sistema operacional Windows. Também em 1985 foi finalmente loca-lizado o navio Titanic, que naufragara em 1912, a cerca de quatro mil metros de profundidade, no Canadá. O Tita-nic, tido como insubmersível, naufra-gou em sua primeira viagem depois de se chocar com um iceberg. Dos dois mil passageiros e tripulantes, 1.503 morreram no acidente. Enquanto isso acontecia no mundo, alguns colabo-radores ingressavam em J. Macêdo. Rosa Maria Nunes Ruiz iniciou conosco dia 5/9, em Londrina. Dia 20/09 foi a admissão de Paulo César Mariano, em São José dos Campos.

15 anos. Setembro de 1990, foi marcado pela Criação do Código de Defesa do Consumidor. Em outubro, Ayrton Senna conquistou por anteci-pação seu segundo título mundial de Fórmula 1. Também em 1990, entrou em vigor a Convenção sobre os Direi-tos da Criança, adotada pela ONU e ratificada por 31 países. Outro fato relevante do período foi a queda do

Muro de Berlim. Dividida desde o fim da segunda guerra mundial, a Ale-manha voltou a ser uma única nação com a queda do famoso muro, que simbolizava a guerra fria entre o bloco socialista e o Ocidente. No Brasil, J. Macêdo contratava refor-ços: Celso de Oliveira no dia 1/9 em Londrina, José Aparecido de Morais dia 17/9 em São José dos Campos e no dia seguinte foi a vez de Sofia de Jesus Silva, em Salvador. Em outubro, dia 1º contratamos o Apolônio Souza Soares em Maceió. Dia 15, o Fernando Meira Lima Ferreira ingressou no Cor-porativo, e dia 16 Cabedelo admitiu o Davi Otávio de Souza.

10 anos. Foi aprovado pelo Sena-do o projeto de lei que proíbe fumar em recintos fechados de uso público. Os pulmões nacionais agradecem! Em 1995, Fernando Henrique Cardoso assumiu seu primeiro mandato como presidente da República. Também em 1995 começou a funcionar o Mer-cosul, com acordos comerciais entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Em 1/09 foram admitidos Maria Ânge-la Viana Marinho em Fortaleza, Paulo Jorge Fernandes Leite em Olaria e o Reginaldo César Sanches em Londrina. No dia 2, foi a vez de José Benedito da Costa em São José dos Campos, e no dia 4, o Moacir Souza Oliveira em São Paulo. Ainda em São Paulo no dia 13 foi contratada a Denise Campagnoli. No dia seguinte, admitimos o José Emanuel Lourenço Gaspar em Olaria. Encerrando setembro, no dia 19 con-tratamos a Ana Maria Gurgel da Silva em Olaria.No dia 2 de outubro, foram contra-

tados Álvaro José Santos do Vale em Salvador, Flávio Silva de Jesus em Ba-rueri, José Evânio Ramos dos Santos em Maceió, Ginaldo Borges Andrade no Corporativo e Maria José Nascimen-to Vanderlei no Recife. Nos dias 4 e 5, foram contratados respectivamente o Milton de Moura Andrade em Jaguaré e o Cláudio Acevedo Taveira em Olaria.

5 anos. Em setembro de 2000, chegava ao auge a primeira edição do programa No Limite, inaugurando uma linha de “reality shows” que dura até hoje. Quem venceu e levou os R$300.000,00 deste programa foi a ca-beleireira paulista Elaine, você lembra? Logo no primeiro dia de setembro houve diversas contratações - Clau-demir Squarsa, Demicio Soares Neto, Robson Geremias Rossete Rosa, Sérgio do Carmo e Wagner Junior Balbino, todos em Londrina, e ainda o Francisco Magno Bastos Neto no Corporativo. Dia 4, admitimos o Francisco Iranildo Oliveira Batista em Salvador e dia 05 o Carlos Alberto Vasque em Londrina. Dia 11 foi a vez da Sandra Francisco em São Paulo e dia 25 o Carlos Al-berto de Lima em Maceió. O final de setembro de 2000 trouxe um fato raro – uma massa de ar polar baixou a temperatura e fez nevar no sul do país em plena primavera! Outubro começou mais quentinho no Nordeste, e com muitas contratações: No dia 2, foram o André Matias dos Santos Ferreira e o Claudionor da Silva Góes em Salvador, além da Elisân-gela Conceição Santana e da Patrícia Santos Fernandes, ambas em Simões Filho. Ainda em Salvador admitimos o Ademir Santos Doria e o Carlos Al-berto Santos O. Filho, ambos no dia 6. Dia 13, contratamos o Evaldo Nunes Silva e o José Pereira de Brito. A Alda Elaine Flores da Cunha foi contratada dia 16/10 no Corporativo. Encerrando outubro, Barueri contratou a Edilene Baptista de Carvalho, no dia 23.

Momentos especiais

Viva a noiva!No dia 30/07 aconteceu o casamento nossa colega do RH de São José dos Campos, Grazielle Valéria Sant’Anna. Vejam como o buquê foi disputado! Muitas felicidades para a Grazielle em sua nova etapa de vida.

Máquina do tempoVeja quem faz aniversário de tempo de empresa em Setembro e outubro — e o que acontecia no brasil e no mundo quando eles foram contratados

www.petybon.com.br www.donabenta.com.br

medalha de ouroO pessoal da Unidade Cabede-lo, na Paraíba, foi com vontade para as competições dos Jogos Industriários 2005. Wilson Almei-da (foto), Gerente da Unidade, mostrou seu talento esportivo e foi medalha de ouro no tênis de quadra.

Jailson Francisco, Operador de Produção, conquistou bronze no jogo de xadrez. Na mesma com-petição, Jurandir Pereira (Analista de Controles) ficou em 6º lugar.

Parabéns aos nossos atletas.

Sonho RealizadoAlbeniza Santos é nossa funcionária desde março de 1980, e atua hoje na área de Administração de Vendas, em Fortaleza. Em julho último, ela reali-zou um grande sonho, e quer compar-tilhar seu sucesso com todos nós. Veja abaixo o que Albeniza nos escreve.

“ Um sonho adormecido por 25 anos finalmente está se realizando, chegou também a minha vez!

No dia 02/07/2005 fiz minha matrí-cula na Faculdade Darci Ribeiro para o curso de Gestão de Marketing.

Um novo ciclo se inicia na minha vida, agora fortalecida pela experiência conquistada em todos esses anos de trabalho, o que com certeza contri-buirá para que esse meu novo desafio tenha o sucesso esperado.

Desde a minha decisão em tentar o vestibular tive total apoio e incentivo da minha família e amigos com os quais pude compartilhar minha alegria antes e depois do resultado. Com isso, pude perceber como sou privilegiada por ter tantas pessoas queridas ao meu lado e que torceram por mim de forma calorosa e sincera.

Meu afetuoso obrigada a todos, pois sozinha eu não teria conseguido.”

Albeniza SantosAdm. de Vendas

www.petybon.com.br20 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.donabenta.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 21

Page 12: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

uNIDADE REGIONAL DE NEGóCIOAções integradas para fortalecer a Empresa

Gestão por URN:Desafios do resultado

Regionalizar esforços para multiplicar resultados. URNs aprofundam a visão do mercado e de oportunidades locais

Macêdo deu um importan-te passo em sua trajetória como empresa 100% volta-

da para o consumo. A reunião do III COMEX Ampliado, entre os dias 11 e 13 de agosto, em Pernambuco, marcou a instalação de um novo for-mato de tratar e dirigir os negócios da empresa: a Unidade Regional de Negócio (URN). Com ela, a empre-sa se aprofunda em cada mercado regional e atua de acordo com as necessidades locais dos clientes e com a realidade do consumo.

O III COMEX Ampliado, que reúne os gestores da empresa, teve como foco de discussão esse novo modelo de negócio. Hoje, J.Macêdo possui 10 regionais de venda. Cada uma cobre um pedaço do Brasil. Um Gerente Regional de Venda vai

responder por uma URN. “Historicamente, nós trabalhamos

a J.Macêdo vendo todo o Brasil, como se o empresa fosse apenas um grande negócio nacional”, diz o presidente-executivo de J.Macêdo, Amarílio Macêdo. “Mas na realidade, cada lugar tem sua cultura e suas peculiaridades locais. Estamos con-vencidos, hoje, de que a J.Macêdo precisa assumir a cara de cada local onde ela atua”, acrescenta.

O Diretor Administrativo-Finan-ceiro, Marcos Andrade, ressalta que a URN não representa uma mudan-ça na organização hierárquica da empresa. O que muda é que o Re-gional de Venda exercerá a função de liderança num novo modelo de atuação da empresa, com foco para a realidade específica do mercado regional. A realidade regional vai influenciar mais ainda o desenvolvi-mento de ações da J.Macêdo, com o objetivo de ajudar a fazer a venda e o resultado acontecerem da me-lhor maneira.

“A visão da URN vai facilitar a tradução das atividades pelo me-lhor resultado. Esse melhor resul-

J.

tado não vem apenas da ação da venda, mas do melhor negócio para a empresa. O melhor frete para a região Sul não quer dizer que seja necessariamente o melhor frete para o Nordeste. Então o entendi-mento dos mercados será amplia-do”, afirma o Diretor de Operações, Eiron Pereira.

Esse afinamento da compre-ensão da realidade de cada área de atuação vai resultar em mais aliados, para cada área da empresa, no sentido de diminuir os custos e ajustar os serviços para a realidade e a demanda local. Por isso, a possi-bilidade de melhoria dos resultados passa necessariamente pela integra-ção e melhoria do relacionamento das áreas operacionais.

A expectativa com esse novo for-mato, segundo o Diretor Comercial, Jacob Cremasco, é a mais positiva possível. “Vamos saber onde os cus-tos e preços estão comprometendo o resultado. Estamos abrindo a ava-liação por URN e canal de distribui-ção e vamos abrir por cliente, quan-do for o caso. É uma forma diferente de enxergar o mercado.”

Cobre o interior do Estado e também o Triângulo Mineiro e o Sul de Minas

Pernambuco e os outros Estados do NE que estão fora das Regionais Salvador e Goiânia

Grito de Guerra e área de atuação de cada URN — Os gritos de guerra foram elaborados pelos participantes do III COMEX Ampliado, e de forma muito bem-humorada ilustrados a pedido do Marketing.

Além do mercado baiano, atende Sergipe

Cobre 11 Estados: todos os do Centro-Oeste, do Norte, e Maranhão

Abrange Minas e Espírito Santo

Exclusiva para o Estado do Rio

Cobre a capital e os municípios da Região Metropolitana

Atende, em São Paulo, as grandes cadeias de supermercados que têm abrangência nacional

Atua no Paraná e Santa Catarina

Exclusiva para o Rio Grande do Sul

ada Unidade Regional de Ne-gócio (URN) será administrada por um Comitê Gestor, que

tem por missão coordenar e integrar as ações das áreas operacionais e de suporte para assegurar os resultados planejados. A liderança do Comitê cabe ao GRV (Gerente Regional de Vendas), que responderá pelo seu resultado perante a diretoria da em-presa. Jacob Cremasco diz que essa é uma das mudanças mais importantes que surgem com a URN: “A Regional de Vendas passa a ser vista efetiva-mente como um centro de resultado da companhia, de forma aberta e transparente.”

O Comitê Gestor é composto pelo Gerente Regional de Vendas – Líder da URN, pelos Distritais de Vendas e representantes de logística, marke-ting, finanças e áreas de suporte. O suporte é assegurado pela Indústria, RH, TI, Controladoria, Finanças, Tri-butário, Jurídico e Assessorias, sob a direção do COMEX.

As primeiras reuniões dos Comitês Gestores das 10 URNs aconteceram no dia 19 de agosto. As reuniões dos Comitês Gestores, de freqüência

C >> Gestão baseada em liderança >> Compreensão plena do Con-ceito URN e adoção dos novos comportamentos requeridos por ele>> Ferramentas de gestão que incorporem o conceito URN por categoria e por canal>> Patrocínio do COMEX>> Ação baseada em processos com visão de negócio>> Orientação para o cliente, para o consumidor e para o resultado>> Definição clara dos papéis e das pessoas: autoridade e responsabilidade sobre cada atividade>> Gerenciamentos de conse-qüências>> Treinamento técnico e com-portamental para apoiar a mu-dança>> Trabalho em equipe, no for-mato de time>> Comunicação horizontal e vertical>> Ação polivalente dos inte-grantes do Comitê Gestor da URN

Fatores críticos para o sucesso do novo modelo

Como funcionará a URN

semanal, vão subsidiar o Comitê de Planejamento. Na segunda quinzena do mês, o Comitê de Planejamento se reunirá, em Fortaleza, para discutir as ações e pendências, bem como enca-minhar soluções operacionais que se fizerem necessárias.

O Comitê de Planejamento é formado pelo COMEX, pelos GRVs, distritais de Vendas, gerente financei-ro, gerentes de categoria, gerente de planejamento operacional e gerentes regionais de logística.

Para Marcos Andrade, o grande be-nefício da URN é que a empresa pas-sará a ter muito mais flexibilidade de operações e redução de custos. “Em alguns locais, o mercado pode preferir algo mais simples e econômico. Posso aumentar o nível de serviço quando o mercado pagar por isso”, diz.

Amarílio Macêdo afirma que a URN é um avanço no sentido da em-presa se ajustar à realidade do mer-cado. O negócio de J.Macêdo será o resultado da soma das URNs e esse resultado será tanto melhor quanto maior for a capacidade da empresa de vender diminuindo custos, desper-dícios e despesas.

22 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 2�www.donabenta.com.br

Page 13: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

DESAfIOS DORESuLTADO

Ações integradas para fortalecer a Empresa

nova estrutura da J. Macêdo 100% Consumo 100% Brasil foi anunciada e debatida

com os funcionários lotados no Escritório Central em evento rea-lizado no dia 1º de setembro, no auditório do 4º andar do Edifício sede. Os funcionários debate-ram com o Presidente-Executivo, Amarilio Macêdo, as razões das mudanças, e os impactos positivos que produzirão no negócio e as perspectivas de ganhos que elas

Adequação da estrutura da J. Macêdo

A

Diante da necessidade de ade-quar a nossa Organização aos de-safios do mercado e, considerando que J. Macêdo opera num ambien-te extremamente competitivo, o Comex (Comitê Executivo da J. Ma-cêdo), com suporte do Conselho de Administração e levando em conta as sugestões do III COMEX AMPLIA-DO, decidiu reajustar a Estrutura Organizacional, para torná-la me-nos pesada, mais ágil, eficiente e lucrativa.

Para tanto, a partir de hoje, 1º de setembro de 2005, passaremos a trabalhar de forma mais simpli-ficada, a fim de reduzir despesas e aumentar a eficácia operacional, alcançando ganhos para a Organi-zação e para todos nós que inte-gramos a empresa.

Assim, comunicamos a fusão das diretorias de Marketing e Vendas – que passam a ser uma Diretoria Co-mercial sob a responsabilidade do

Diretor Jacob Dalvanil Cremasco – e das diretorias Industrial e Logística – que passam a ser uma Diretoria de Operações, sob a responsabilidade do Diretor Eiron Pereira da Silva. A Diretoria Administrativa e Financeira permanece inalterada com o Diretor Marcos Tadeu de Oliveira Andrade. A Diretoria de Relações Institucionais está sendo extinta e suas funções serão acumuladas pelo Presidente-Executivo, Amarilio Proença de Ma-cêdo (organograma acima).

Com esse alinhamento e as mu-danças decorrentes da nova estrutu-ra reduzida, nos posicionamos para ampliar e aumentar a rentabilidade da nossa participação de mercado e consolidar nossa estratégia de atenção às particularidades de cada região onde atuamos, através das URNs (Unidades Regionais de Negó-cios).

Contamos com sua garra neste momento em que estamos dirigin-

do todo o foco da empresa para o mercado das categorias que ope-ramos consistentemente (Farinha Doméstica, Massas e Mistura para Bolo). Estamos nos fortalecendo como time para aproveitar as opor-tunidades criadas pelo modelo de gestão fundamentado nas URNs. A força das nossas marcas, líderes nacionais, tem uma história sólida, construída com ética, inovação e determinação.

Estaremos juntos, o mais breve possível, por ocasião das reuniões que faremos em todas as unida-des para conversar sobre os novos desafios colocados para a nossa empresa e para cada um de nós. Estamos confiantes nas excelentes oportunidades de consolidação da construção da J. Macêdo 100% Consumo, lucrativa, vencedora, durável e cidadã.

Fortaleza, 1º de setembro de 2005

Comunicado

proporcionarão para a empresa e para todos que a integram. Essa discussão será levada pelos dire-

tores a toda a organização. Após o encontro de Fortaleza, o Comex distribuiu o seguinte comunicado:

PresidenteAmarílio macêdo

Dir. Comercial

Jacob Cremasco Dir. de operações

Eiron Pereira Dir. Adm-Financeira

marcos AndradeGer. Corp. RH

José Souza

Amarílio Macêdo – Jacob Cremasco – Eiron Pereira – Marcos AndradeComEX – Comitê Executivo da J.macêdo S/A

12 de Outubro Dia das Crianças

Dia da Criança foi oficializado no Brasil no dia 5 de novembro de 1924 para ser comemorado

todo dia 12 de outubro. Essa data foi escolhida no 3º Congresso Americano da Criança e, está ligada ao dia do Descobrimento da América, talvez pelo fato de a América ter sido chamada de “Continente Criança” na época de seu descobrimento.

Em 1955, o diretor de uma fábrica de brinquedos, querendo aumentar as vendas, lançou a Semana da Criança. Mais tarde, as lojas passaram a festejar o Dia da Criança - época de muitas vendas de brinquedos.

O dia 12 de outubro é também feriado nacional porque é o dia da Pa-droeira do Brasil - Nossa Senhora Apa-recida - e, por isso, as crianças, além de ganharem presentes, ainda podem aproveitar para brincar e passear.

Mas esse dia não é importante só pelos presentes, é importante darmos atenção e carinho às crianças. Não podemos nos esquecer de que toda criança tem direitos garantidos por lei. Em 20 de novembro de 1959, foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos da Criança, com a intenção de garantir à criança uma infância feliz.

Todos os anos, no segundo do-mingo de dezembro, mais de 2 mil emissoras de rádio e de TV de 170 países abrem espaço para crianças

Um dia para comemorar a infância e suas conquistas

o

Declaração Universal dos Direitos da Criança (resumida)>> Toda criança tem seus direitos garantidos, independente de raça, cor, sexo, religião, etc. >> Toda criança tem direito à proteção especial e ao desenvol-vimento físico, mental, moral, espiritual e social >> Toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade desde seu nascimento >> Toda criança tem direito a crescer e viver com saúde

>> Toda criança que tiver alguma incapacidade física ou mental tem direito a tratamento e cuidados especiais >> Toda criança deverá ser criada em um ambiente de amor e com-preensão >> Toda criança tem direito à edu-cação gratuita >> Toda criança tem direito a ser socorrida em primeiro lugar >> Toda criança tem direito à pro-teção contra violência e exploração >> Toda criança tem direito à pro-teção contra atos de discriminação racial, religiosa ou de outra forma Defenda os direitos das crianças!

participarem da criação de programas e dizerem o que pensam. O Dia In-ternacional da Criança no Rádio e na TV é uma parceria do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e do Conselho Internacional da Academia de Televisão, Artes e Ciências. Dia da Criança no mundo. O Dia da Criança no Brasil é 12 de outubro. Em Portugal, comemora-se em 1º de junho, na Índia, em 15 de novembro. Já na China e Japão, as crianças fes-tejam no dia 5 de maio. Além disso, em 20 de novembro é celebrado o Dia Universal da Criança - data es-colhida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

>> tati Vitsic www.criancafazarte.com.br Visite este site e aprenda como arte, conhecimento e diversão caminham juntos.

mENINOS&mENINASInformação e diversão para os pequenos

24 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br www.donabenta.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 25

Page 14: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

LINHADE BISCOITOS

Estratégias para a conquista de mercado

ano de 2005 está sendo im-portante para a Águia, que produz a linha de biscoitos

da J.Macêdo. É o ano que marca uma expressiva recuperação de mercado e a decisão de novos in-vestimentos para aumentar a pro-dução da linha Salt Cracker, hoje considerado o produto da Águia com maior potencial de cresci-mento de vendas. O afinamento do trabalho em equipe tem sido fundamental para orientar essa nova fase.

A produção de Salt Cracker vai crescer de 400 toneladas para 650 toneladas por mês a partir de 2006, podendo atingir patamares maiores até o final do ano que vem. “Vejo muito potencial para crescimento futuro da Águia”, diz Aníbal San-tiago, gerente industrial da Águia, que fica em Simões Filho, município vizinho a Salvador (BA).

Aníbal destaca fatores fun-damentais para o crescimento de J.Macêdo na linha de bis-coitos. Um passo decisivo foi a padronização da farinha de trigo. “A fabricação de biscoito exige farinha tipificada. A ti-pificação da farinha possibilita a padronização necessária à fabricação de biscoitos”, afir-ma, explicando que essa medida foi adotada há cerca de quatro anos, por Pedro Paulo Soares de Moura, então Diretor Industrial de J.Macêdo. Outro fator que contribuiu para a melhoria dos resultados, segundo Aníbal, foi a

retomada, em 2004, de cores nas embalagens com as quais o consu-midor já tinha se familiarizado.

Outro ponto decisivo, continua Aníbal, foi o retorno de Antônio Bittencourt para assumir a área comercial da empresa. Bittencourt tem 26 anos de J.Macêdo, a maior parte desse tempo trabalhando na Águia. Quando J.Macêdo adqui-riu as marcas da Divisão Petybon Alimentos da Bunge, no começo de 2004, ele assumiu a Divisão Pe-tybon na Bahia e em Sergipe. Em agosto de 2004, Bittencourt foi convidado pela Diretoria de Vendas para assumir a área comercial da Águia,

o

A força da ÁguiaLinha de biscoitos recupera mercado e terá novos investimentos

que vinha acumulando resultados negativos.

A Bahia representa 70% do mer-cado de biscoitos, e foi trabalhada uma estratégia de parceria com as outras regionais de venda para in-tensificar a venda de Salt Cracker, que tem distribuição nacional. “O aumento da produção e da qua-lidade do Salt Cracker também é

fundamental para nosso resultado. É um produto que não pára de vender e puxa a venda de outros produtos”, afirma Aníbal.

Além do Salt Cracker, a Águia produz biscoitos Cream Cracker, Maria, Maisena, recheados e salgadinhos (Hit nos sabores presunto e queijo). No passado, a Águia chegou a trabalhar com mais de 90 SKUs (Sigla com as iniciais da expressão em inglês “Stock Keeping Unit”. Significa unidade ou item de um produto oferecido pela empresa. Por exemplo, um biscoito recheado sabor chocolate é considerado um SKU. Um biscoito

recheado sabor morango representa outro SKU) e

hoje trabalha com 12. Com isso,

foi dado foco aos

se destacado no período para receber a mesma premiação. Ao ser anunciada sua premiação, Bittencourt avaliou sua equipe e o destaque foi Erivaldo Cer-queira Farias, que trabalha em J.Macêdo desde 2001.

Quando Bittencourt assumiu a área comercial da Águia, Erivaldo deixou de trabalhar com diversas categorias para trabalhar exclu-sivamente com biscoito. “Foi um grande desafio. Esse prêmio motiva, pois a gente percebe que o trabalho está sendo visto pela empresa. Para mim, foi óti-mo porque não tive condições ainda de conhecer Fortaleza e agora vou conhecer o melhor da cidade, que é a parte de lazer”, afirma Erivaldo.

Bittencourt. Passeio em Fortaleza

No III COMEX Ampliado, realiza-do em agosto, em Pernambuco, foi anunciado o coordenador distrital de vendas que mais se destacou por ter ultrapassado as metas de volume e preço médio no bimestre maio/junho. Antônio Bittencourt foi o ganhador do prêmio: um fim de semana em Fortaleza, com di-reito a acompanhante. Ele conhece Fortaleza somente de viagens a trabalho. Agora, vai a passeio.

A campanha pelo prêmio foi lançada na última reunião do Pro-jeto Brasil, em Salvador. Foi acer-tado que o distrital premiado iria eleger o vendedor que mais tivesse

Erivaldo. Foco em biscoitos rendeu resultados.

Prêmio para líderes de vendas

produtos que realmente traziam benefício para o resultado da empresa.

Com a soma desses fatores, foi possível retomar o lucro. “Não é ainda o que queremos, mas esta-mos trabalhando para isso”, diz Bittencourt. Em junho de 2004,

por exemplo a contribuição marginal (soma dos custos de transformação e o lucro líqui-do obtido na comercialização do produto) era de R$ 487 por tonelada. Em junho de 2005, era de R$ 947. Um aumento de quase 100% em um ano.

2� | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.petybon.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 2�www.donabenta.com.br

Page 15: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi

Localizada na zona oeste da região metropolitana da Grande São Paulo, a uma dis-tância de 26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da Sé, Barueri tem uma área de 64 quilômetros qua-drados e uma população fixa de aproximadamente 224 mil habitantes.

A fundação de Barueri re-monta à época das missões jesuíticas, em meados do século XVI. O nome Barueri, segundo alguns estudiosos, significa em língua indígena, Flor Vermelha que Encanta, uma alusão a al-gumas espécies de flores que medravam nas margens do rio.O desenvolvimento econômico de Barueri ganhou força a partir de 1973, quando a Câmara Mu-nicipal aprovou a Lei de Zone-amento Industrial que permitiu o surgimento de pólos empre-sariais como os de Alphaville, Tamboré e Jardim Califórnia e, mais recentemente o Distrito Industrial do Votupóca.

A Cidade de barueri

clientes como Makro, Atacadão, Wal-Mart, dentre outros.

Através deste CD são mensalmente movimentadas 12.000 toneladas de produtos. Transitam por lá 3.200 veí-culos todo mês. São feitas 9.000 entre-gas mensalmente, atendendo direta-mente 2.000 clientes em centenas de municípios paulistas e mineiros.

Já em 2005 o CD Barueri passou por um processo de reestruturação envolvendo consultoria e treinamento dentro do Projeto Planlog. Durante os últimos seis meses, o CD Barueri foi objeto de grandes mudanças ocasionadas pelo Projeto Planlog, cujos pilares foram calcados em três pontos principais: melhoria em processos e adequação da estrutura organizacional; melhoria em estrutura de armazenagem e equipamentos; e implementação de um sistema de gerenciamento de armazéns (WMS). Através do

planejamento e execução desses três pilares, o CD Barueri já obteve ganhos significativos na redução de avarias, com maior controle do FIFO (sigla em inglês para First In First Out, e que simplificadamente significa que o primeiro produto que deu entrada é o primeiro que deve ser expedido) e de vencimento de produtos, maior acuracidade e gestão dos estoques, melhor controle e gestão

das operações, maior rapidez e produtividade operacional. Com essas mudanças ocorridas no CD Barueri, a J.Macêdo tem hoje maiores condições de realizar um melhor atendimento às necessidades de seus clientes, tendo sempre em vista a realização do nível de serviço adequado à satisfação dos mesmos.

Captura de informações por leitura ótica no CD Barueri

Centro de Distribuição de Barueri (CD Barueri) está em funcionamento desde abril de

2004, e é de fundamental importância em nossa operação. Ele armazena e disponibiliza produtos para todo o es-tado de São Paulo, Triângulo Mineiro e Sul de Minas. Atendendo diretamente 3 Unidades Regionais de Negócios – São Paulo Interior, São Paulo Capital e Grandes Contas, o volume movi-mentado pelo CD Barueri corresponde a 25% do volume de distribuição em todo o Brasil.

O CD está instalado em uma área total de 54.000m². O depósito de produtos acabados tem 15.000m², equipado com 14.000 posições paletes (plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de vigas ou blocos, que permitem o arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, estocagem, movimentação e transporte como uma única carga), 20 docas de expedição e 20 docas de recebimento. Em função da complexidade operacional, os controles das movimentações físicas do CD (recebimento, armazenagem e expedição) são executados via sistema WMS (Warehouse Management System, ou em português, sistema de gerenciamento de armazéns) com utilização de coletores de dados via Rádio Freqüência. Em termos simples, um WMS é um sistema de gestão por software que melhora as operações do armazém através do eficiente gerenciamento de informações e

o

conclusão das tarefas, com um alto nível de controle e acuracidade do inventário. As informações gerenciadas são derivadas de transportadoras, fabricantes, sistema de informações de negócios, clientes e fornecedores. O WMS utiliza estas informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir mercadorias da forma mais eficiente. A eficiência é obtida através do planejamento, roteirização e tarefas múltiplas dos diversos processos do armazém. A

CD Barueri

ESTAmOSAquI

o maior CD de J.macêdo funciona de forma integrada e agrega valor ao processo

Conheça mais a empresa em que você trabalha

partir da implementação do WMS, o negócio melhora em duas categorias importantes: redução de custo e serviço ao cliente. A redução de custo é obtida através da melhoria da eficiência da mão-de-obra, resultando num armazém que exige menor carga de trabalho.

No CD Barueri trabalham cerca de 220 colaboradores, entre funcionários e terceiros, contando ainda com uma linha de montagem de embalagens para atacado (shrink) preparando ao todo cerca de 200.000 conjuntos por mês para atendimento de grandes Operação em andamento no CD Barueri.

www.petybon.com.br28 | Diálogo | SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 www.donabenta.com.br SEtEmbRo/oUtUbRo 2005 | Diálogo | 2�

Page 16: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi
Page 17: NESTA EDIÇÃO - jmacedo.com.br · Cliente, para o Consumidor e para o Resul-tado, com base em processos e com gestão ... rão com a auto-estima elevadissíma, e a forma que foi