Negócio de peso

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PUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. • 2011 • ANO XXV • Nº 122 EQUIPAMENTOS VOLVO: uma nova geração de caminhões articulados e carregadeiras BRT RENOVADO: Curitiba substitui 383 ônibus por novos Volvo VOLVO PENTA: Motor ideal para pesca oceânica dá vitória a consagrado comandante Negócio de peso Líder no segmento de transporte de carga refrigerada no Brasil, Reiter Log faz a maior compra individual de VMs da história EU RODO

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PUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. • 2011 • ANO XXV • Nº 122

EQUIPAMENTOS VOLVO: uma nova geração de caminhões articulados e carregadeiras

BRT RENOVADO: Curitiba substitui 383 ônibus por novos Volvo

VOLVO PENTA: Motor ideal para pesca oceânica dá vitória a consagrado comandante

Negócio de pesoLíder no segmento de transporte de carga refrigerada no Brasil,Reiter Log faz a maior compra individual de VMs da história

EU RODO

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EU RODOPUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. • 2011 • ANO XXV • Nº 122

NEGÓCIO DE PESO: Reiter Log faz a maior compra de VMs da história

EQUIPAMENTOS VOLVO: uma nova geração de caminhões articulados e carregadeiras

VOLVO PENTA: Motor ideal para pesca oceânica dá vitória a consagrado comandante

BRT renovadoSistema de transporte urbano de Curitibaganha 383 novos ônibus Volvo

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EU RODOPUBLICAÇÃO DA VOLVO DO BRASIL VEÍCULOS LTDA. • 2011 • ANO XXV • Nº 122

NEGÓCIO DE PESO: Reiter Log faz a maior compra de VMs da história

BRT RENOVADO: Curitiba substitui 383 ônibus por novos Volvo

VOLVO PENTA:Motor ideal para pesca oceânica dá vitória a consagrado comandante

Tecnologia e economiaNovos caminhões articulados e carregadeiras da Volvo ali am modernidade com consumo de combustível ainda menor

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BAIXA VELOCIDADE,ALTA SENSIBILIDADE

Navegar em baixa velocidade é uma tarefa que exige habilidade e destreza. O “low-speed mode” da Volvo Penta é uma função que reduz a velocidade do barco em até 50%

numa faixa de baixa rotação do motor. Um recurso que permite navegar com suavidade e controle absoluto em locais estreitos como marinas ou canais.

VOLVO PENTA, NAVEGAÇÃO SEGURA E PRECISA

www.volvopenta.com.br

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EDITORIALEDIÇÃO 122

Um universo de opçõesVolvo B340M biarticulado, B340M articulado e B290R. Umaverdadeira repaginação de seu consagrado sistema de trans-porte urbano de passageiros, que traz várias novidades, comoo Ligeirão.

Depois do sucesso do Fest Drive VM e da Caravana daEconomia, este ano a Volvo roda pelo Brasil com outra novi-dade: a Carreta Volvista. Mais uma amostra de seu respeitopelo caminhoneiro. A carreta tem miniauditório com TV,computador com acesso à internet, cozinha com geladeira,cafeteira e microondas, duas cabines de telefone e lavanderia.

A nova série “F” de caminhões articulados da VolvoConstruction Equipment substitui a linha “E” com uma gamade avanços tecnológicos. São caminhões ideais para o serviçopesado e trabalhos difíceis. Ao mesmo tempo em que deixammais fácil o trabalho do operador.

Financiamento e outras opções financeiras são com oBanco Volvo. Entre as vantagens, o transportador financia100% do bem, tem prazo de até sessenta meses, seis meses decarência e taxas de juros fixas. Além da confiança da marca.

Tudo isso está nesta edição da Eu Rodo. Só um resumo dadiversidade de assuntos da revista. Pluralidade que espelha aatuação do Grupo Volvo no Brasil.

Boa leitura! O editor

Logística complexa. Inclui desde o transporte do animal dafazenda para o abatedouro até a entrega do produto final dosclientes.

Mar aberto, a 100 quilômetros da costa. Lancha e motorsilenciosos, ambos de última geração.

Em Curitiba, 383 novos ônibus para renovação da frotado icônico sistema de transporte da cidade.

Em 11 estados, 21 cidades. Pelas estradas e postos decombustíveis do Brasil, um veículo todo equipado para ofere-cer de graça serviços a que os caminhoneiros raramente têmacesso.

Uma nova série de caminhões articulados e carregadeirasque já chega ao mercado com a marca da diferença.

Agilidade, facilidade e opções variadas de financiamentoque conquistam transportadores de Norte ao Sul do país.

O universo Volvo é amplo. Acima, seis exemplos da diver-sidade de produtos e serviços que oferecemos no Brasil.

A logística complexa é inerente à operação da Reiter Log,líder no segmento de transporte de carga refrigerada no país.E a solução passa pela Volvo. A empresa fez a maior compraindividual de VMs no Brasil, 183, além de mais 55 FHs.

A lancha é a Sedna XF 335. E o motor, o Volvo Penta D435 hp. Combinação que deu a um dos mais experientes com-petidores brasileiros, o comandante Maneco, mais um título,o 1º Torneio Interclubes de Pesca Oceânica.

Os 383 novos ônibus para Curitiba estão sob os chassis

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ÍNDICEEDIÇÃO 122

12 Tudo Volvo

Sessenta e dois caminhões FH da PedromarTransportes levam soja, milho e derivados doMato Grosso para vários pontos do Brasil.Frota é 100% Volvo. Garantia de segurança.

28 Marca registrada

O Expresso Tiradentes, em São Paulo, é umdos mais modernos sistemas BRT do Brasil.Operação que conta com os flexíveis e modernos biarticulados Volvo B360S .

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: 10 PEÇAS VOLVO REMANUFATURADAS SÃO COMO NOVAS, MAIS BARATAS E ECOLÓGICAS

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38 Alugar é uma boa opção

Volvo CE, por meio de sua rede de distribuidores,aluga máquinas e equipamentos para todo tipo de operação. Uma alternativa para quem nãoquer imobilizar capital.

42 Precisão e imponência

VMs da Transwago transportam peças para a cadeia de produção da fábrica da Volvo emPederneiras (SP). Operação precisa com caminhões que também impressionam.

16 COM FH, MIORANZA TRANSPORTA VINHO PARA TODO O PAÍS 56 EXPRESSO VOLVO

EU RODORevista editada pela Volvo do Brasil Ltda. u Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2600, CIC, Caixa Postal 7981, CEP 81.260-900,Curitiba, Paraná • Telefone 41 3317-8111 (PABX) • Fax 41 3317-8403 • www.volvo.com.br u Gerente de Comunicação Corporativa:Solange Fusco u Editor: Marco Greiffo u Jornalista responsável: Flávio Arantes (MTB 4715) u Coordenação editorial: Toda Editora u

Revisão: Silmara Vitta u Diagramação e editoração eletrônica: SK Editora Ltda. e Tidningskompaniet u Tratamento de imagem: PauloArazão u Impressão: Gráfica e Editora Serzegraf u Tiragem: 20.000 exemplares u Filiada à Aberje.

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VOZES

Nossa empresa tem 39 anos ehoje é uma das maiores do ramode transporte coletivo da regiãonoroeste do estado de São Paulo.Nosso segmento é o transporteregular em linhas intermunicipais e

interestaduais em São Paulo e Minas Gerais, mas a em-presa atua também com fretamentos contínuos e even-tuais e no ramo de encomendas. A relação com a Volvotem quase duas décadas, mas ficou mais fortalecidanos últimos quatro anos, quando decidimos renovarnossa frota de veículos rodoviários priorizando ônibusda marca. A razão dessa escolha é o sistemaI-Shift. Com o câmbio eletrônico automatizado, temoseconomia de combustível, de pneus e menosmanutenção, sem falar que, pela facilidade, evita que omotorista dirija mal. Hoje nós temos oito novos ônibusrodoviários Volvo, que fazem rotas do interior para SãoPaulo. É uma linha supervip. Todos os veículos foramencarroçados com poltronas-leito, de couro, alguns in-clusive com leito-cama e estão equipados com internetsem fio. Por isso nós os chamamos de Wi-Fi bus.”

O casal Christianne e Márcio Brogna,coordenadora financeira e coordenador jurídico-ad-ministrativo da Viação São Raphael, de São José doRio Preto (SP)

CHRISTIANNE CELICO BROGNA E MARCIO RODRIGO BROGNA:

UMA LINHA SUPER VIP

HUMBERTO MICHALTCHUK

Christianne e Márcio, com a Volvohá quase duas décadas. Na últimarenovação da frota, sistema I-Shiftfoi decisivo para optarem pelosônibus da marca

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Mauro, entre os filhos Pedro eAna Paula. Assim como a Volvo,empresa valoriza segurança. “Osmotoristas gostam da marca, oque faz com que tenham maiscarinho com os caminhões”, explica o empresário

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Aos 17 anos não queria mais estu-dar, mas seguir a profissão do meupai Ermínio, caminhoneiro. Foiassim até os 23 anos, quando co-nheci minha mulher, Lairce. Em1985 fundamos a Tio Carlo

Transportes, homenagem ao avô da minha esposa, pio-neiro em transporte em São Marcos (RS), cidade docaminhoneiro. Meu filho Pedro, que tem o espírito dobisavô, já é meu parceiro na empresa, assim comominha filha Ana Paula, assistente jurídica. Em 1985 tam-bém compramos o primeiro Volvo, um XH Faixa Azul. Aempresa faz transporte na modalidade frigorífico, baú egraneleiro para todo o país. Metade da frota é Volvo. Oscaminhões da marca são econômicos, potentes, con-fortáveis e seguros. Assim como a Volvo, nós e nossosclientes valorizamos muito o fator segurança. E é graças a um permanente empenho da direção efuncionários que, em 30 anos, nunca houve um aci-dente fatal. Os motoristas gostam dos caminhões damarca, seu conforto e dirigibilidade. Adaptam-se rapida-mente à tecnologia embarcada. Isso faz com que te-nham mais carinho pelo veículo, pela empresa, pelosclientes e com a própria vida.”

Mauro FassinaProprietário da Tio Carlo Transportes e seus filhos Pedro e Ana Paula

MAURO FASSINA:

MAIS CARINHO

ITO CORNELSEN

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O sistema à base de troca da Volvo remanufatura peças usadas e as torna tão boas quanto novas. Na verdade, as únicas diferenças são os preços mais baixos e o menor impacto ambiental

Como novas

 6 UM NOVO FROTISTA compra a peça Volvo remanufaturada na

concessionária, entregando sua peça usada. A concessionária envia a peça usada de volta aos fabricantes, e assim o ciclo continua.

TEXTO NIC TOWNSEND

ILUSTRAÇÃO KJELL THORSSON

REMANUFATURADAS COMO NOVASNormalmente comprar algo usado ou de segunda mão sugere que se trate de um produto inferior. Mas não é assim com o sistema à base de troca da Volvo, que, em certos aspectos, uma peça remanufaturada pode ser até melhor. As peças são remanufaturadas para sua condição original nas mesmas fábricas em que foram feitas pela primeira vez e até são atualizadas com as especifi cações mais recentes. As exigências de qualidade e funcionalidade são exatamente as mesmas das peças novas. E têm a mesma garantia.

REDUÇÃO DE CUSTOSNa verdade, a única diferença real entre as peças remanufaturadas e as peças novas é o preço. As remanufaturadas custam aproximadamente 70% do preço de uma peça nova, resultando em economia substancial. Tudo isso sem comprometer a qualidade do seu caminhão.

BOM PARA O MEIO AMBIENTEReciclando peças antigas, o sistema à base de troca da Volvo é melhor para o meio ambiente. Essas peças podem ser adquiridas apenas mediante a entrega de peças usadas. A Volvo remanufatura a peça de volta para a sua condição original, para que ela possa ser revendida como outra unidade à base de troca, continuando o ciclo. Aumentando o ciclo de vida de cada peça, há menos desperdício, o que é bom para a natureza.

 1UM TRANSPORTADOR VAI até uma concessionária Volvo

com a peça usada que precisa ser substituída. A peça é trocada por outra, remanufaturada. Enquanto isso, a peça antiga entra no sistema à base de troca da Volvo para remanufatura.

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 2 A PEÇA É ENVIADA ao fabricante, onde todos os

motores e outras peças usadas são desmontados, antes de serem avaliados quanto a possível reutilização. Cerca de 80% de um motor desmontado será reutilizado, enquanto as peças restantes serão recicladas.

 3 DEPOIS QUE UMA PEÇA é considerada utilizável, ela

será totalmente limpa, consertada e restaurada para sua condição original, recebendo a mais recente atualização das especifi cações.

 4 A PEÇA REMANUFATURADA está

sujeita a testes rigorosos para atender aos mesmos padrões de funcionalidade de uma peça nova.

 5 A PEÇA REMANUFATURADA é enviada para a Volvo Parts,

de onde ela será distribuída para as concessionárias Volvo.

MANTENHA SEU CAMINHÃO 100% VOLVOOs benefícios de longo prazo de manter um caminhão 100% original já são bem conhecidos. Mas, às vezes, disponibilidade e preço podem tentar os frotistas a usar peças que não são genuínas Volvo e, assim, comprometer a qualidade do veículo. Com o sistema de peças à base de troca, encontrar uma peça Volvo original por um bom preço é mais fácil, pois estão disponíveis em toda a Rede Volvo. Peças remanufaturadas proporcionam alta qualidade a um preço bom e fácil instalação.

UMA LINHA COMPLETA COM ALTA DISPONIBILIDADEO sistema à base de troca da Volvo oferece uma linha completa de peças, desde motores completos até componentes individuais. Há uma ampla gama que inclui compressores de ar, unidades de controle, caixas de câmbio, turbocompressores, kits de embreagem e outros componentes. E podem ser encontradas em toda a rede de concessionários Volvo. O sistema está em constante desenvolvimento e expansão, tornando-se cada vez mais acessível.

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A Pedromar Transportes tem 62 caminhões FH.Operam como bitrens de 7 e 9 eixos no transporte de soja, milho e derivados do MT para diversas regiões

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

100%Volvo

TEMOS QUE COMPRAR O CAMINHÃOQUE NOS DÁ O MELHOR RETORNOEM TODOS OS ASPECTOS. E ESSE É O VOLVO

VOLMAR MICHELON, EMPRESÁRIO E DONO DA PEDROMAR

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á 30 anos os irmãos Pedro e Volmardecidiram criar uma transportadora.Nascia a Pedromar Transportes emSão Marcos, no Rio Grande do Sul. Nocomeço tinham um caminhão cada,em sociedade com a empresaRodoviário Michelon Ltda. Depois di-

vidiram a sociedade e formaram a Pedromar TransportesLtda., com carretas carga seca para transportar arroz doRio Grande do Sul para Minas Gerais , voltando combobinas de aço. Ou iam até Belém, no Pará, de ondetraziam madeira para a indústria de móveis.

“Transportador não nega frete, vai aonde o clienteprecisa. E nós também íamos da Bahia para Tucuruí.Na volta, trazíamos madeira para as indústrias demóveis da região de Flores da Cunha (RS)”, contaVolmar Michelon. Em 1988 os irmãos criaram outraempresa. A Transportes Pegemar Ltda. nasceu commais um sócio, Gentil A. Renosto. A frota aumentouano a ano e no fim de 2000 foi feita uma divisão.Volmar e Gentil assumiram a Pedromar. E Pedro aPegemar, com sede em São Marcos (RS). Um ano maistarde, a Pedromar foi transferida para Rondonópolis(MT). Os negócios prosperavam naquela região, com otransporte de soja e milho.

“SEGUINDO O VENTO”. A filosofia continua amesma. “Ir para onde o vento sopra”, ou seja, para ondetem frete. A mudança foi concentrar os negócios daPedromar no transporte de grãos. E para isso, frota100% Volvo. São 62 caminhões FH com diversas faixasde potência: 22 6x4 como bitrens graneleiros de 9 eixostransportam 74 toneladas de PBT. Os outros são naversão 6x2 como bitrens graneleiros e bicaçambas ePBT de 57 toneladas. Também possui carretas

Hbobineiras com capacidade variada entre 27 e 54toneladas de carga.

“Compramos o primeiro Volvo modelo NL12/360em 1994”, lembra o empresário. “De lá para cá, aumen-tamos ano a ano, e agora acabamos de completar a re-novação da frota só com caminhões Volvo”, completa.

Todo ano, de janeiro até setembro, os caminhõestrabalham principalmente no transporte de soja paraexportação. Levam o produto do Mato Grosso para ter-minais ferroviários e fluviais da região. De setembro atéjaneiro, a maior demanda é pelo transporte de milho efarelo de soja no mercado interno. Os veículos rodamem média 12 mil a 13 mil quilômetros por mês.

“Volvo é um veículo que praticamente não precisade manutenção. E, em nosso caso, isso é otimizado.Temos uma política de manter a frota com idade dequatro ou no máximo cinco anos. A manutenção, desdeóleo, graxa e peças é 100% original Volvo”, diz Volmar.

O empresário explica que padronizou a frota comos FH porque são os que suportam melhor o dia a dia.Mas tem outro diferencial: cabine mais confortável parao motorista. Importante para a operação da empresa,que roda em trechos de estradas ruins em certas épocasdo ano.

“Por isso os Globetrotter, que já vêm com ar-condi-cionado. É valioso para o motorista nesta região declima quente. Além disso, temos que optar pelo cami-nhão que apresente o melhor resultado em consumo.Ou seja, temos que comprar o caminhão que nos dá omelhor retorno em todos os aspectos. E esse é o Volvo. E por ser uma empresa 100% Volvo, criamos umaunidade de treinamento para o motorista conhecer ocaminhão. Assim, quando o funcionário iniciantecomeça a trabalhar, já conhece todos os recursos doveículo, otimizando a operação”, explica o empresário. n

Os caminhões FHda Pedromar

Transportes emcampo de soja e naestrada. Empresapadronizou frotacom os modelospelas cabines confortáveis e

porque suportammelhor o dia a dia

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esmontar uma fábrica inteira emontá-la em outra cidade. Instalaruma nova fábrica, reformular total-mente as linhas de produção de umamontadora de veículos para dar lugara novas máquinas para a produção denovos modelos de automóveis.

Ainda, substituir componentes gigantescos comocaldeiras, tanques para depósito de combustíveis em re-finarias.

Atividades que passam despercebidas da maioriadas pessoas que se beneficiam do resultado delas.Garantem a oferta, no mercado, de diversos produtosprontos para o consumo. Sejam carros recém-lançados,combustível ou qualquer outro bem que, para existir,precisou da reconstrução ou remodelagem de umafábrica.

Muito trabalho e planejamento antecedem tudo. E aPrimax Transportes Pesados e Remoções Técnicas, deSão Paulo, é especializada no segmento. E tem tradição.Atua há 48 anos em todo o Brasil e em outros países daAmérica do Sul. A empresa possui expertise em cincoespecialidades: transporte, engenharia, remoções técni-cas, guindastes e locação de equipamentos.

Imagine mudar uma fábrica inteira de lugar. O que inclui equipamentos superpesados e outros muito sensíveis. A Primax faz isso comcaminhões Volvo FH e VM

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS HUMBERTO MICHALTCHUK

Do brutoao delicado D

ESCOLHEMOS OS VOLVO PORQUE SÃOEQUIPAMENTOS COM ALTA QUALIDADE EROBUSTEZ, ALÉM DO SUPORTE QUE AMARCA OFERECE EM PÓS-VENDA

ANTONIO LUIZ LEITE, DIRETOR DA PRIMAX

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“Nosso dia a dia envolve sempre novos desafios em planejamento elogística, seja na montagem de uma nova fábrica de fraldas ou no trans-porte da unidade de produção de uma montadora de veículos de um estadopara outro”, resume Antonio Luiz Leite, diretor da empresa, que comandajunto com outros dois sócios: José Carlos Generoso e Sérgio Carbone.

GIGANTES E SENSÍVEIS. São tarefas hercúleas que demandam planeja-mento, equipamentos pesados e grande capacidade de transporte. APrimax transporta elementos gigantescos como caldeiras, reatores de refi-narias, transformadores elétricos. E também componentes hipersensíveis,como robôs e outras máquinas com alto nível de complexidade e tecnolo-gia, usados em indústrias de ponta. Material que exige transporte commuito cuidado e extrema delicadeza.

Os responsáveis pelo transporte desses equipamentos brutos e delicadossão 120 veículos de diversos portes. Incluem utilitários de suporte opera-cional em atividades complementares. Batedores, por exemplo. E 60 cami-nhões, 32 deles Volvo FH 440, FH 520 e VM 260. Os caminhões trans-portam componentes de clientes e equipamentos da própria Primax,usados nas tarefas de remoção ou instalação de indústrias. Entre eles háguindastes e pórticos hidráulicos. “Temos pórticos que totalizam 450toneladas, incluindo todos os acessórios”, explica Leite.

“Escolhemos os Volvo porque são equipamentos com alta qualidade e

robustez, além do suporte que a marca oferece em pós-venda”, afirma o diretor da Primax. A última aquisiçãoforam 10 novos caminhões Volvo: dois VM e oito FHcom potências de 400 cv, 440 cv e 520 cv. Todos comprogramas de manutenção ouro, que inclui manutençãopreventiva completa e reparos.

EXCELÊNCIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL.Com 360 funcionários, a Primax, fundada em 1963,possui matriz em São Paulo e filiais em Hortolândia(SP) e Dias D’Ávila (BA). A meta é sempre superar ex-pectativas. A empresa atende as normas e os requisitosque regem o sistema de gestão de qualidade no mer-cado globalizado. Já obteve certificações como a ISO9001:2008 e está em processo de obtenção das ISO14001:2004 e 18001:200.

Na área de responsabilidade social, é sig-natária do pacto empresarial “Na Mão Certa”.O pacto combate a exploração sexual de cri-anças e adolescentes nas rodoviasbrasileiras. Uma iniciativa coordenada pelaorganização não governamental suecaChildhood Brasil (Instituto WCF). A Volvodo Brasil também faz parte. n

Caminhões Volvo daPrimax transportam

equipamentos pesados em rodoviade São Paulo. São 32FHs e VMs na frota,todos com programade manutenção ouro

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Mioranza produz e transporta vinho paratodo o país. Também óleos e outros líquidospara os maiores embarcadores do Brasil.Confiança conquistada com a ajuda doscaminhões Volvo da linha FH

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Negócio fino

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uando Valdecir Mioranza começou atransportar vinho da região deCaxias do Sul (RS), em 1961, essetipo de transporte era uma especiali-dade dominada por poucos. Em 1966a família iniciou produção própria.Mantém até hoje marcas respeitadas eapreciadas no mercado, como Monte

Reale e ValdeMiz. Vinhos de mesa e finos.A Mioranza transporta o produto já envasado (em

garrafas) e também a granel para todo o Brasil. E con-sagrou-se como uma das mais conceituadas trans-portadoras de vinhos, bebidas e produtos alimentíciosdo país e do Mercosul. Hoje possui mais de uma cen-tena de caminhões equipados com tanques de aço inoxisotérmicos, específicos e dedicados a esse segmento,que garantem a integridade física dos produtos.

“No passado transportávamos vinho em cami-nhões com tanques feitos de madeira, semelhantes aostonéis de carvalho em que o produto repousa nas viní-colas”, lembra Enio Mioranza, filho de Valdecir, quehoje dirige a Transportes Mioranza.

“Temos três vinícolas próprias e, ao transportarnosso produto, garantimos a qualidade, confiabilidadee agilidade na entrega”, conta o diretor da empresa.

A partir de 2007, a empresa ampliou a atuação.Começou a atender também a demanda de outros em-barcadores.

“Hoje é uma atividade bastante competitiva e a tec-nologia disponível permite um controle ainda mais ri-goroso das condições em que os produtos são trans-portados. Usamos apenas tanques isotérmicos comacabamento interno sanitário, específico para produtosalimentícios. Fazemos o transporte de vinhos, sucos,cervejas, óleos vegetais e também álcool neutro, para in-dústrias de bebidas e de alimentos”, explica o empresário.

ORGULHO. Para assegurar o mais elevado padrãodos serviços em todos os processos e segurança, a em-presa mantém um sistema de gestão de qualidade emaprimoramento permanente, com certificação ISO

Q9001/2000 e SASSMAQ. Umdos orgulhos émanter os veículose equipamentosem constante re-novação.

Hoje a frota daempresa garante o transporte de 48 milhões delitros mensais. “São mais de 4 milhões de litrospor viagem, com a frota toda, que faz em média 12viagens por mês”, segundo o empresário.

Além de transportar produtos do Sul paratodo o país, a Mioranza também tem uma clien-tela cativa nas regiões Norte e Nordeste do país.“No começo, levávamos vinho do Sul para oNordeste. Mas com o tempo foi se desenvolvendouma demanda para transporte desse tipo de pro-duto entre os diversos estados do Nordeste e doNorte”, conta Enio Mioranza. “Com isso, mante-mos uma frota dedicada exclusivamente aoatendimento daquela região”, completa.

É o caso dos 42 caminhões Volvo, todos dalinha F. “A maior parte dos Volvo trabalha lá emcima”, diz. A Mioranza adquiriu 13 novos FH 440,todos equipados com transmissão automatizada I-Shift. Assim como outros veículos da marca, jácontam com os programas de manutenção Volvo.“Dá tranquilidade saber que os caminhões estãosempre em condições ideais de operação”, ressaltao diretor da empresa.

Além da matriz, em Caxias do Sul, a Mioranzatem filial em Itupeva (SP), São Gonçalo doAmarante (RN) e Dias D’Ávila (BA).

Hoje Valdecir Mioranza, 76 anos completadosem março, já não precisa se preocupar com a em-presa, administrada pelos filhos Enio e Elisete.Também não se preocupa com os caminhõesVolvo. “Seja em território nacional ou interna-cional, eu tenho sempre a garantia do melhoratendimento para a frota”, conclui. n

Valdecir Mioranza em uma dasvideiras da família: qualidade

DÁ TRAN-QUILIDADESABER QUE

OS CAMINHÕESVOLVO ESTÃO SEMPRE EMCONDIÇÕES IDEAISDE OPERAÇÃO

ENIO MIORANZA, DIRETOR DA TRANSPORTADORA QUE TEM O SOBRENOME DA FAMÍLIA

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epois do sucesso do Fest Drive VM e da Caravana daEconomia, este ano a Volvo levou para a estrada e postosde combustível de 21 cidades e sete estados do Brasil umaoutra novidade: a Carreta Volvista. Um veículo todoequipado para oferecer de graça diversos serviços a queos caminhoneiros normalmente não têm acesso.

Na Carreta o motorista encontra um miniauditóriocom TV e capacidade para acomodar cerca de 25 pessoas. Ainda computa-dor com acesso à internet, cozinha com geladeira, cafeteira e microondas,duas cabines de telefone e lavanderia.

Carreta Volvista roda o Brasil. Com internet, cozinha,TV e lavanderia, é mais uma iniciativa da Volvo queaproxima a empresa dos caminhoneiros

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS HUMBERTO MICHALTCHUK

Serviço e respeito

DNa estrada desde janeiro, a viagem começou pelo

Rio Grande do Sul e só acaba em julho, em Fortaleza(CE). Em cada local, o caminhão fica quatro dias, entrequarta-feira e sábado. Nesse período os caminhoneirospodem lavar e secar suas roupas, utilizar a internet, as-sistir TV e confraternizar na área de jogos do deck.

A lavanderia é o grande atrativo da carreta. “Lavarroupa é uma dificuldade para os caminhoneiros. Elesnão encontram esse serviço nos postos. Na carreta, emuma hora, recebem a roupa de volta, lavada e seca”, ex-

A Carreta Volvista se destacapela apresentação. No interior (fotos na página ao lado), internet, auditório, lavanderia e simpatia, tudo oque os caminhoneiros querem

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plica Felipe Battistella, do setor de pós-vendas da VolvoCaminhões, responsável pela iniciativa. Mas, segundoele, a procura é grande também pelos outros serviços.“O motorista pode entrar, ver televisão bem aco-modado, deixar sua comida na geladeira, tomar umcafé ou conversar com a família pela internet. Tudo gra-tuito”, informa.

A Carreta Volvista nasceu de uma necessidade dasáreas de venda e pós-venda de se aproximarem doscaminhoneiros. “Temos produtos específicos para eles,

tanto de caminhões seminovos Viking – uma linha ex-clusiva da Volvo e diferente do que existe no mercado –,como no pós-venda. E essa foi uma forma que achamospara mostrar nossos produtos”, diz Battistella.

O programa é uma parceria entre a área de pós-venda Volvo Caminhões e concessionárias. Em cadalocal, além da carreta, são expostos dois seminovos.Equipes das concessionárias ficam à disposição paramostrar os veículos e tirar dúvidas dos motoristas.

“MINHA MULHER NÃO VAI ACREDITAR”.Os cami-nhoneiros estão adorando a ideia. “É uma ótima inicia-tiva. Mostra a atenção da Volvo com os motoristas.Oferece os serviços de graça, independentemente damarca que você dirige”, disse o caminhoneiro FranklinMartins Pereira, de Anápolis (GO), que visitou a carretaem Cubatão (SP). “Além do caminhão ser uma beleza,tem total utilidade para nós, motoristas”, completouJefferson Gonçalves Mendes, de Uberaba (MG), tambémem Cubatão. Jefferson gostou também da oportunidadede conhecer com detalhes os veículos Volvo.

Desacostumados com tanta atenção, em cada localque chega, a Carreta Volvista vira xodó dos motoristas.Quem conta a reação dos caminhoneiros é o coorde-nador da carreta, Graziano Araújo Pontes.

Segundo ele, a reação mais comum é de surpresa,não apenas com a oferta de serviços com qualidade – ede graça –, mas também com a beleza do veículo.“Alguns chegam a falar em tom sonhador: Ah! Se eutivesse uma carreta dessa para pescar no Mato Grosso,ou para estacionar pertinho da praia... eu ficaria aquino deck só vendo o movimento”, diz.

Entre as curiosidades nas paradas da carreta, eleconta que é comum os motoristas usarem todos osserviços. Três caminhoneiros usaram telefone, internet,jogos, cozinha, mas não a lavanderia. “Perguntamos oporquê, já que eles mesmos reclamaram que estavam hádias fora de casa e com as roupas sujas. A resposta:‘Como vou chegar em casa com a roupa limpa? Minhaesposa vai desconfiar que tenho outra mulher! Ela nãovai acreditar que foi a Volvo, já que em 20 anos deestrada nunca vi uma ação com esses serviços e aindatudo grátis”. n

É UMA ÓTIMA INICIATIVA. MOSTRAA ATENÇÃO DAVOLVO COM OS

MOTORISTAS. OFERECE OSSERVIÇOS DE GRAÇA, INDEPENDENTEMENTE DAMARCA QUE VOCÊ DIRIGE

FRANKLIN MARTINS PEREIRA, CAMINHONEIRO DE ANÁPOLIS (GO)

POR ONDE ANDA A CARRETA VOLVISTARoteiro inclui 11 estados e 21 cidades

1. Rio Grande do Sul (Canoas e Caxias do Sul)2. Santa Catarina (Chapecó e Itajaí) 3. Paraná (Curitiba e Maringá)4. Mato Grosso do Sul (Campo Grande)5. São Paulo (Guarulhos, Cubatão, Campinas,Ribeirão Preto e Ourinhos)

6. Minas Gerais (Uberlândia, Contagem eGovernador Valadares)

7. Espírito Santo (Vitória)8. Goiás (Aparecida de Goiânia)9. Bahia (Salvador)

10. Pernambuco (Recife)11. Ceará (Fortaleza)

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Testes realizados pela Volvo mostram que um caminhão pode reduzir o consumo de combustível em até 15% por meio do alinhamento das rodas, uso de pneus corretos e com pressão adequada. Mesmo assim, muitas empresas deixam de adotar medidas simples como essas e gastam muito mais combustível do que precisamTEXTO NIC TOWNSEND

FOTOGRAFIAS CHRISTER EHRLING

Roda da fortunaO ALINHAMENTO DA

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 O combustível representa um terço do custo operacional do caminhão, o que é signi� cativo para qualquer empresa. Ao mesmo tempo, estima-se que dois de cada três caminhões pesados costumam rodar com rodas fora de alinhamento. Sem contar os que também estão com pneus inadequados ou com a pressão incorreta. “É comum constatar a

ocorrência de desgastes desiguais nos pneus dos caminhões e reboques. Esse é um sinal de alinhamento incorreto das rodas”, explica Arne-Helge Andreassen, gerente de pós-venda da Volvo Trucks. Se você acha que a diferença que isso faz no consumo de combustível é insigni� cante, convém repensar esse conceito.

Recentemente foi realizado um teste completo, no Campo de Provas da Volvo em Hällered, na Suécia. O teste envolveu dois caminhões Volvo FH 4x2 idênticos, cada um equipado com um motor Euro 5 de 500 hp e 13 litros com um semirreboque de três eixos totalmente carregado. Cada conjunto pesava cerca de 40 toneladas. Os caminhões passaram por vários testes durante duas semanas. Um deles foi conduzido com várias con� gurações de alinhamento incorreto das rodas, enquanto o outro foi mantido como referência e com as rodas sempre alinhadas de modo ideal. Ambos foram equipados com instrumentos para medir a velocidade exata, o desgaste e pressão dos pneus e a resistência de rolagem. O consumo de energia foi medido até o último mililitro. Mats Lidbeck, do Instituto de Pesquisa Técnica SP da Suécia foi ao local para monitorar e garantir a precisão dos testes.

“Procuramos obter o melhor custo do caminhão durante toda sua vida útil. Não basta criar motores mais econômicos. Na Volvo trabalhamos de

forma consistente, pesquisando todas as alternativas para reduzir o consumo de combustível dos veículos. Mesmo depois, quando eles já estão nas mãos dos frotistas”, a� rma Arne-Helge Andreassen. “O objetivo desses testes é fornecer às transportadoras parâmetros con� áveis do valor que podem economizar.”

O RESULTADO FINAL da grande quantidade de dados coletados em mais de 1.000 km de testes em Hällered é um alerta real para motoristas e frotistas. Ajustar o alinhamento das rodas com as con� gurações ideais reduz o consumo de combustível em até 2,5%. A pressão correta dos pneus reduziu o consumo de combustível em até 1%, enquanto a escolha de pneus apropriados reduziu o consumo de combustível em até 11%. Isso signi� ca que é possível reduzir o consumo de combustível em quase 15%. Em termos � nanceiros, isso se converte em economia signi� cativa, chegando a estimativas de até € 8.000 (R$ 18.000,00) por ano.

“São razões bem fortes para que os transportadores analisem esses dados detalhadamente”, observa Andreassen. “Basta procurar a rede de concessionários Volvo, em qualquer ponto do país. Todos estão preparados para avaliar e fazer os ajustes necessários, a qualquer momento. Vale a pena fazer esse tipo de monitoramento e depois conferir o resultado.”

VEJA QUANTO É POSSÍVEL ECONOMIZAR CUIDANDO DAS RODAS E PNEUS:

TIPO DE PNEU: 11%

ALINHAMENTO DAS RODAS: 2,5%

PRESSÃO DOS PNEUS: 1%

TV: ASSISTA AO FILME QUE MOSTRA O TESTE VOLVO DE ALINHAMENTO DAS RODAS http://magazine.volvotrucks.com

WEB

O combustível representa, em média, 32% dos custos dos transporta-

dores

32 %

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Page 24: Negócio de peso

Embaixo da terra, no topo do mundoA região da Lapônia, no norte da Suécia, é pouco habitada e diferente de qualquer outro lugar do planeta. Adversa e inóspita, embora espetacular e modesta, é inegavelmente um lugar de beleza natural incomum. Seja no inverno árido ou nos intermináveis dias de verão, a transportadora JE Gustafsson Maskin mantém o ritmo na tarefa de atender às minas locais com seus caminhões VolvoTEXTO LORENTZ ÖSTERLING E NIC TOWNSEND

FOTOS KALLE ASSBRING

 L á fora o sol brilha intensamente embora seja quase meia-noite. Aqui, a 615 metros abaixo da superfície, é totalmente escuro. Os faróis do caminhão iluminam a nossa frente, enquanto andamos no interior das minas de Malmberget, no extremo norte da Suécia, além do Círculo Ártico.

Estamos viajando com Raoul “Ralle” Rodén em seu Volvo FH, usado para coletar resíduos de rochas de dentro da mina. A descida pela montanha é íngreme. Com duas pistas, o morro tem uma inclinação de 8% e descemos na 10ª marcha. Ralle aciona o VEB+ usando a haste atrás do volante e quase nunca toca nos freios das rodas na longa descida até as profundezas da mina. “Você precisa saber o que está fazendo”, diz Ralle. “Senão, a frenagem pode dar errado. Quando trazemos novos motoristas para a mina, logo sabemos quais são bons para este trabalho. Se tiver medo, melhor dar meia-volta e procurar um emprego em que não precise dirigir dentro de minas.”

A região da Lapônia possui algumas das maiores reservas de minério de ferro da Europa e a indústria é vital para a economia local. Há mais de cem anos a LKAB extrai minério daqui para exportá-lo para o mundo todo. Lugares como Malmberget, Gällivare, Koskullskulle e Kiruna são todos centros de mineração

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Page 25: Negócio de peso

Vários veículos especiais trabalham no transporte de rochas da mina, para a LKAB. Conhecidos como Vincents, esses veículos constituem-se de semirreboques extralargos com três eixos que levam 90 toneladas, tracionados por um cavalo Volvo FH

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Page 26: Negócio de peso

e a vida gira em torno do minério de ferro existente na região. A JE Gustafsson Maskin é apenas uma das muitas transportadoras independentes que ajudam a LKAB na megatarefa de remover resíduos de rochas das minas.

NO DIA SEGUINTE, ENCONTRAMOS HASSE WENNSTRÖM, um dos motoristas da JE Gustafsson Maskin que também coleta rochas nas minas. O caminhão que ele dirige é um Volvo FH 8x4 com distância entre eixos de 430 cm, direção nos dois eixos dianteiros, que também tem I-Shi� e motor de 520 cv. A plataforma de carga foi criada especi�camente para trabalhos como esse. Nós entramos na cabine e seguimos em direção à estreita entrada da mina. Já escurece assim que a gente entra; então Hasse liga todas a seis luzes auxiliares bem como as “luzes Kiruna” especiais que iluminam tudo ao redor, incluindo as laterais do caminhão.

Há cerca de 250 km de estradas aqui embaixo, por isso é importante não se perder. À medida que nos aventuramos no interior da montanha, a estrada vai �cando mais estreita e logo passa a ter pista única. Os corredores laterais são estreitos e bem apertados; não é um lugar para quem sofre de claustrofobia. As paredes são irregulares, vemos saliências rochosas e também grandes parafusos

que servem para manter as paredes rochosas no lugar. É fácil ralar as laterais do caminhão, mas as “luzes Kiruna” dão uma boa iluminação. Quem rala as laterais do veículo torna-se alvo de gozação dos colegas, ao sair.

Descemos lentamente até conseguirmos avistar os faróis da máquina de carregamento abaixo de nós. Na metade do caminho há um corredor para manobra. Entramos nele, damos a volta e descemos de ré o último trecho. Hasse vai até o local de carregamento; para, recebe a primeira carga na plataforma, continua dirigindo e depois recebe a segunda. Todo o carregamento é operado por controle remoto. Agora totalmente carregado com 36 toneladas de fragmentos de rochas, Hasse vira o caminhão e começa sua viagem de volta à superfície. A superfície da estrada é rochosa e desigual, mas a cabine com suspensão a ar e o banco confortável tornam a viagem mais amena. Assim que

Patrik Olofsson é gerente da oficina de Eriksson Bil, aqui em companhia de Janne Gustafsson

Algumas das principais reservas de minério da Europa encontram-se na Lapônia, no norte da Suécia. É uma região pouco populosa onde os invernos são escuros e frios, com muita neveO minério de ferro é fornecido a granel (à esquerda) e transportado das minas por

longos trens

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chegamos à estrada asfaltada de mão dupla que leva para a superfície, conseguimos atingir 25 km/h e logo estamos de volta à luz do dia. O contraste entre a mina negra como carvão e a luz clara que banha a paisagem da Lapônia é impressionante.

Continuamos subindo a montanha até a estrada e descendo uma ladeira acentuada até o grande poço de Kaptensgropen, uma parte da mina que não é mais utilizada. Colocamos as rochas em um determinado local na superfície e voltamos lá para baixo para carregarmos mais uma vez. “É muito importante manter um ritmo rápido no transporte das rochas de minério, caso contrário o processo de produção inteiro para”, diz Hasse.

JAN “JANNE” GUSTAFSSON FUNDOU SUA EMPRESA, JE Gustafsson Maskin, em 1990, mas sua família trabalha nesse ramo há três gerações.

Janne é presidente da empresa e seu amigo Erik “Eken” Marklund é o gerente de logística e frota. Mas aqui as pessoas não estão muito interessadas em formalidades e Janne muitas vezes é o primeiro a se en�ar embaixo de um caminhão se for necessária uma veri�cação. “Duvido que haja alguma outra atividade que exija tanto da frota de veículos como a nossa, e os serviços pós-venda são tudo para nós”, diz Janne.

JE Gustafsson Maskin tem 37 caminhões – 35 são Volvo. A maioria deles opera nas minas de Malmfälten e há também alguns em Garpenberg, nos arredores de Borlänge, no centro da Suécia. “Atualmente estamos trabalhando sem paradas. O preço do minério de ferro no mercado mundial é alto e tudo o que é produzido está vendido”, conta Erik Marklund. Por essa razão, é fundamental que os caminhões da JE Gustafsson mantenham-se funcionando apesar do cronograma de trabalho pesado, pois qualquer atraso gerará um custo alto e indesejável.

Eriksson Bil trabalhou fora de Gällivare por mais de seis anos, mas a empresa permanece familiar. Eles atendem a frota da JE Gustafsson Maskin e sabem a importância de manter os caminhões rodando. “Os campos de minério de Malmfälten são nossa área”, diz Patrik Olofsson, gerente da o�cina de Eriksson

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Page 28: Negócio de peso

As distâncias são enormes na Lapônia. No extremo norte, há sempre o risco de se deparar com renas e alces nas estradas

Há mais de um século, a LKAB vem extraindo minério da Lapônia para exportá-lo para o mundo todo

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DUVIDO QUE HAJA ALGUMA OUTRA ATIVIDADE QUE EXIJA TANTODA FROTA DE VEÍCULOS COMO ANOSSA, E OS SERVIÇOS PÓS-VENDA

SÃO TUDO PARA NÓSJAN "JANNE" GUSTAFSSON, PRESIDENTE DA JE GUSTAFSSON MASKIN

Page 29: Negócio de peso

Bil. “A área vai de Porjus até Pajala e é bem grande. Só o município de Gällivare tem 350 km de extensão. Mas é relativamente fácil manter as peças certas em estoque, pois a maioria dos caminhões aqui trabalha em mineração e tem especi�cações muito parecidas. E se não tivermos a peça em estoque, podemos consegui-la da noite para o dia.”

“Mas não há dúvidas de que é um desa�o manter os caminhões em funcionamento aqui”, diz Håkan Darehed, um dos vendedores da o�cina. “Temos 10 prestadores de serviço que dão assistência técnica no canteiro de obras, além de um serviço de emergência nos �ns de semana em Gällivare. A o�cina de Kiruna �ca aberta 102 horas por semana, a de Gällivare �ca aberta 70 horas por semana, para garantir que os caminhões continuem funcionando.”

“A oficina fica próxima das minas e temos uma equipe boa e bem integrada; essa é uma grande vantagem”, continua Patrik. A operação envolve o transporte de cargas pesadas acima e abaixo em ladeiras íngremes, em estradas de terra e no extremo frio do inverno. E a manutenção é importante para manter a frota em bom estado. “Nós fazemos o planejamento de manutenção junto com a Volvo”, diz Janne Gustafsson. “Geralmente renovamos a frota a cada três ou quatro anos. Os caminhões mais antigos são usados como reservas. Atualmente o caminhão mais antigo é um modelo 2007, que remove rochas da mina.”

AQUI EM CIMA A IMENSIDÃO pode ser vasta e abrangente, mas as comunidades locais são pequenas e intimamente ligadas, e tem sido assim por gerações. “Meu pai era transportador, então eu sei o que isso significa. Nossos clientes já viraram amigos”, afirma Håkan. “E é muito bom ser bilingue, pois várias pessoas preferem falar em finlandês de Tornedal em vez de sueco. Os relacionamentos e a confiança são tudo para nós.”

LAPÔNIA

EUROPA

ISLÂNDIA

ÁFRICA

Kiruna

A província, no extremo norte da Suécia, possui quase um quarto de sua área, mas apenas 1% da população do país.População: 94.000.Maior cidade: Kiruna (18.159).Tamanho: 109.702 km2.

Economia: mineração, setor florestal e energia hidroelétrica.

Lapônia é o berço de alguns dos mais antigos parques nacionais da Europa.

A região da Lapônia é uma área declarada patrimônio da humanidade pela Unesco.Lapônia no verão: em julho, as temperaturas podem ser superiores a 25 graus, com luz do sol perpétua. Embora seja frio o suficiente para provocar neve.Lapônia no inverno: em janeiro, a média baixa da temperatura é -22º, com escuridão constante durante todo o mês de dezembro e início de janeiro.

LAPÔNIA

A segurança e o ambiente de trabalho são muito importantes na mina. Todos os veículos com permissão para entrar nela passam por testes de freios e escapamento a cada cinco semanas

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Page 30: Negócio de peso

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m dos mais modernos sistemas BRT(Bus Rapid Transit) brasileiros é oExpresso Tiradentes, de São Paulo.Inaugurado em 2007, tinha dois termi-nais de integração (Sacomã eMercado) e quatro estações: Pedro II,Ana Nery, Clube Atlético Ypiranga eRua do Grito. Uma única linha ligava o

Terminal Sacomã ao Terminal Mercado, área central dacidade. Com 8,5 quilômetros de extensão, funcionavacom uma frota de 18 veículos.

Mas o sistema cresceu e se modernizou. No anopassado incorporou 10 ônibus biarticulados VolvoB360S. O trajeto tem agora 10, 5 quilômetros. São três

BRTcom a marca Volvo

UDez ônibus biarticuladosB360S operam no ExpressoTiradentes, em São Paulo. É um dos mais modernoscorredores de grande capaci-dade de transporte do país

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

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modernos terminais de integração.Além de Sacomã e Mercado, tem agorao Vila Prudente. Opera outras duas li-nhas, do Terminal Vila Prudente aoTerminal Mercado e entre São Mateuse o Mercado. Ganhou mais duas es-tações: a Nossa Senhora Aparecida e aAlberto Lion. Total de seis agora.

ACESSIBILIDADE E GRANDE CA-PACIDADE. O B360S biarticulado éum dos mais avançados e inovadoreschassis urbanos de grande capacidadede transporte. É o único do mercadobrasileiro com 100% de piso baixo.Possui motor de 9 litros e 360 cv depotência e posicionado na lateral entreos eixos do primeiro carro. É, hoje, a

melhor opção para operações que precisam atender aos mais exigentespadrões do transportador em acessibilidade, conforto, segurança e capaci-dade de transporte.

“A Volvo é o primeiro fabricante a oferecer ônibus biarticulados e arti-culados com piso 100% baixo na América Latina e também o que oferece amelhor acessibilidade do mercado”, explica Luis Carlos Pimenta, presidenteda Volvo Bus Latin America. “O B360S é um veículo que reúne toda a ex-periência da Volvo em acessibilidade, capacidade de transporte e perfor-mance. É ideal para sistemas com grande capacidade”, destaca EuclidesCastro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America.

Equipado com a segunda geração da arquitetura eletrônica da marcapara ônibus – a BEA-2 (Bus Electronic Architecture) –, o veículo tem dis-play do computador de bordo com mais de 50 funções. Monitora dezenasde informações vitais da operação de transporte. Também se destaca peloavançado sistema de freios a disco em todas as rodas, controlado por EBS

(Eletronic Brake System – freios eletrônicos). O sis-tema se diferencia pela aplicação conjugada de diver-sas tecnologias para os freios. Incorpora uma série dedispositivos, a começar pelo ABS, que controla a fre-nagem e evita o travamento das rodas. O B360S tem,ainda, o ASR, um controle que iguala a força de traçãonas rodas e freios a disco de grande durabilidade e desempenho.

Sua moderna tecnologia incorpora também outrasvantagens: sensor de desgaste de pastilhas mecânico eeletrônico; frenagem combinada de retarder e freio deserviço.

O BRT TIRADENTES. O sistema foi desenvolvido, emparte, sobre a infraestrutura construída para o projeto“Papa-Fila”, de 1997, depois renomeado “Paulistão”.Passou então por diversas reformulações de conceitoaté chegar à solução atual, o Expresso Tiradentes.

Tudo indica que valeu à pena esperar. A populaçãode São Paulo agora possui um sistema moderno, comcapacidade para transportar 81.000 passageiros ao dia.São veículos e estações de grande capacidade e quefazem a integração com outras formas de transporte. Éa melhor alternativa de deslocamento rápido para osmoradores do extremo leste da cidade. Principalmenteda Cidade Tiradentes, distrito com cerca de 220 milhabitantes.

O sistema é formado por vias exclusivas, o que in-clui longos trechos de vias elevadas. Os novos biarticu-lados Volvo foram escolhidos por serem os veículoscom maior capacidade de transporte. “São bem aceitospela população que usa o sistema”, diz Marco Siqueira,assessor de imprensa da SPTrans, gestora do sistema. n

81mil passageiros são transportados pordia pelo Expresso Tiradentes, sistemacom veículos e estações modernas

Os biarticula-dos Volvo, asestações e o centro decontrole doExpresso

Tiradentes.Qualidade faz

com que modelos

sejam bemaceitos pelosmais de 80 mil

usuários

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Catedral Turismo é hoje uma das mais respeitadas em-presas nos segmentos de turismo e fretamento deBrasília. Há pouco expandiu a atuação. Firmou parceriapara prestar serviço também em linhas regulares detransporte de passageiros.

Dona de uma frota moderna e com uma clientelasatisfeita, a empresa é resultado do trabalho do trans-

portador Altamiro Teixeira, o “Arthur”, como é conhecido. Na década de80, transportava feirantes da capital brasileira para São Paulo. Lá com-pravam confecções e calçados para revenda em Brasília. Em pouco tempo ademanda cresceu. Teixeira passou a atender também pessoas de outrascidades, como Goiânia e Belo Horizonte.

“Aprendemos a entender as necessidades dos passageiros em segmen-tos específicos, como aqueles que deram origem à empresa. Isso nos habili-tou a oferecer serviço de qualidade nos ramos de fretamento e turismo”,conta o empresário Clayton de Freitas Vidal, filho do fundador, hoje no co-mando da empresa fundada em 1985.

“Naquela época, chegamos a usar Kombis e até caminhões para o trans-porte das mercadorias dos feirantes. Logo compramos os primeiros ônibususados. Começamos com um. Depois veio outro, e mais outro, e assim foi”,lembra Vidal.

BRASIL E AMÉRICA DO SUL. A empresa cresceu e se profissionalizou.Tem hoje uma frota moderna e diversificada. Inclui carros executivos, vans,micro-ônibus e ônibus de diversos portes e configurações. “Expandimos parao ramo de turismo, o que permitiu um crescimento considerável de nossafrota”, enfatiza o empresário. A Catedral Turismo hoje é dirigida e admi-nistrada por pessoas experientes. A carteira de clientes é variada: agências deviagem, escolas, igrejas, empresas, associações, governo, times de futebol,artistas e executivos. Atua em congressos, eventos, receptivos, city tours e fre-tamento. No turismo tem público cativo em grupos da terceira idade, masatende todo tipo de excursões. No Brasil e na América do Sul.

Administração moderna e informatizada, manutenção rigorosa da frotae motoristas qualificados são os pontos fortes da Catedral Turismo.“Procuramos investir sempre em capacitação de pessoal e em tecnologias

Catedral Turismo, de Brasília, investe em qualidade e tecnologiade ponta. São 22 ônibus Volvo,entre eles, quatro novos B420R 6x2 e um B340R 4x2

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

“Eu me dei bemcom a marca”

A

mais modernas”, explica Vidal.E a Volvo contribui para isso. Um de seus mais re-

centes investimentos foi a compra de cinco novos ônibuspara a frota. Agora são 22 veículos da marca. “Adquirimosquatro novos B420R 6x2 e um B340R 4x2, com toda a tec-nologia que só existe nesses carros da Volvo, como o pro-grama eletrônico de estabilidade (ESP), que deixa oveículo muito mais seguro”, observa o empresário.

Ônibus Volvo da Catedral

Turismo roda pelaCapital Federal.Investimento emadministração

moderna e informatizada,manutenção

rigorosa da frota e em motoristas

qualificados

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CONSÓRCIO VOLVO COMO ESTRATÉGIA. Um dosseus segredos para manter a frota sempre em dia é oConsórcio Volvo. “Tenho 15 cotas do consórcio, o queme facilita as coisas, pois é uma espécie de renovaçãoprogramada da frota”, explica. Com os novos ônibus, aempresa também reforça sua presença no acordo opera-cional que mantém com a empresa Transbrasil. Pelocontrato, faz linhas regulares de transporte rodoviário

de passageiros ligando São Paulo a Natal (RN).“Com os ônibus Volvo, eu tenho a segurança de

atendimento em qualquer lugar. Sem falar nos motoris-tas. Preferem os Volvo não apenas por causa do con-forto, mas também pela segurança, fundamental paraquem vive na estrada”. E finaliza: “Além disso, o atendi-mento da rede Volvo é muito bom. Eu me dei bem coma marca”. n

Page 34: Negócio de peso

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Sistema de transporte urbano deCuritiba ganha 383 novos ônibusVolvo e novidades como o Ligeirão

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Renovação e inovação

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uritiba, capital do Paraná, comemorou318 anos em março e ganhou um pre-sente especial. Uma verdadeira repagi-nação de seu consagrado sistema detransporte urbano de passageiroscomeça a ser implantada pela prefeiturada cidade, com várias novidades.

Uma boa amostra da reformulação do sistema veioainda em fevereiro. Naquele mês, foi anunciada a com-pra de 383 novos ônibus Volvo para renovação e ampli-ação da frota do sistema. Os ônibus foram adquiridospelos consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro. Os trêsconsórcios congregam 11 empresas que operam o sis-

tema de transporte coletivourbano de Curitiba e decidades da região metropoli-tana.

Os chassis, modelosB340M biarticulado, B340Marticulado e B290R, estãoem produção. As primeirasunidades já foram entreguese continuam ao longo doprimeiro semestre. “A opçãopor adquirir os chassis Volvo

reafirma uma visão moderna por parte dos operadoresde Curitiba e cidades do entorno”, afirma o presidenteda Volvo Bus Latin America, Luís Carlos Pimenta.

“A grande capacidade de transporte em um BRT setraduz em mais lucratividade para os operadores e cus-tos mais baixos por passageiro transportado”, infromaEuclides Castro, gerente de ônibus urbano da Volvo BusLatin America. BRT (Bus Rapid Transit) é a sigla em in-glês para sistemas organizados de transporte coletivourbano.

LIGEIRÃO. Entre as novidades do novo sistema, a cri-ação do Ligeirão, uma nova opção para um corredor de

Cgrande demanda da cidade, entre o bairro Boqueirão eo Centro. A implantação do Ligeirão, que começou em2009 com a Linha Verde, é um novo marco na históriado transporte coletivo de Curitiba. Significa, na prática,uma ampliação da capacidade das canaletas em 50%,mais uma mostra da prática curitibana de buscarsoluções eficientes.

O Ligeirão Boqueirão-Centro reduz de 16 para ape-nas 3 as paradas intermediárias, com ganho significa-tivo de tempo de viagem e aumento da capacidade depassageiros. Para operar, as canaletas (vias exclusivas)dos ônibus foram alargadas em alguns trechos. As es-tações-tubo também foram modificadas. A mudançapermite que os novos ônibus usem as pistas liberadasao lado dos demais ônibus que precisam parar nas es-tações.

AZUL E MAIS VERDES. Os ônibus desse novo sis-tema, Ligeirão Pinheirinho e Ligeirão Boqueirão – queligam esses bairros ao Centro e, juntos, transportamcerca de 50 mil passageiros por dia – serão azul para fa-cilitar a identificação. Terão também sensores de priori-dade nos semáforos. Os Ligeirões são movidos 100% abiocombustível, a exemplo da frota de seis veículos queopera desde 2009, quando foi lançada a primeira etapada Linha Verde em Curitiba. O próximo Ligeirão, entreos bairros Santa Cândida e Capão Raso, também teráessa característica.

As inovações integram o programa de redução deemissão de poluentes do transporte público da cidade.Colocado em prática pela prefeitura nos últimos cincoanos, renova gradualmente a frota, substituída porveículos mais ecológicos. A prefeitura calcula que acidade deixou de emitir 161 toneladas mensais de polu-entes nesse período. Com os ônibus que entraram nafrota neste ano, Curitiba terá chegado a uma renovaçãode mais de 70% no transporte coletivo. Redução aindamais expressiva das emissões. n

MARCAS DO LIGEIRÃO: CONFORTO, SEGURANÇA E ACESSIBILIDADE

Os novos Ligeirões oferecem todo tipo de facilidade para pessoas com necessidades especiais

Novo biarticulado dafrota de ônibus do sistema de transporteurbano de Curitiba rodaem canaleta exclusivado BRT. Para o presidente da Volvo Bus Latin America, LuísCarlos Pimenta, “aopção por adquirir oschassis Volvo reafirmauma visão moderna porparte dos operadores de Curitiba e cidades do entorno”

Com carroceria Neobus, os novos biarticulados Ligeirões têmvidros com película fumê, exaustores e ventiladores para man-ter a temperatura interna mais amena. Ainda, bancos er-gonômicos com estofados, sinal luminoso para indicar a aber-tura das portas (beneficiando especialmente pessoas com

dificuldade de audição). Trazem também, na parte traseira dosencostos dos bancos, plaquetas em braile que indicam onúmero do ônibus. Todos os novos ônibus dispõem de 20%do número de bancos destinados a obesos, gestantes, pes-soas com crianças de colo, idosos e pessoas com deficiência.

Page 36: Negócio de peso

Com um protótipo do painel de instrumentos montado em um trailer especialmente criado para percorrer diferentes paradas de caminhões, a Volvo vai a campo em busca da opinião do motorista

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Page 37: Negócio de peso

 O desenvolvimento da cabine – do design à tecnologia e à função – é uma atividade essencial para a Volvo Trucks. Seja para atualizar ou para lançar um novo modelo, o processo de melhoria e re�namento do ambiente do motorista mobiliza um enorme time de designers e engenheiros. Mas nem todo o trabalho de desenvolvimento ocorre na prancheta ou no

computador. A partir da década de 1980, a Volvo começou a fazer “clínicas” com os motoristas e proprietários de caminhões para saber o que eles realmente achavam dos veículos. Eles foram convidados a responder perguntas sobre quais eram suas prioridades na cabine e o que gostariam de ver em relação a várias funções e itens de ergonomia. Puderam experimentar protótipos e fazer testes práticos em vários modelos de caminhões.

Hoje essas clínicas constituem uma importante etapa do desenvolvimento dos produtos Volvo. Nos últimos anos, entretanto, essas pesquisas deixaram de ser feitas apenas na Volvo e ganharam as estradas. Agora os técnicos da Volvo vão até as paradas de caminhão mais conhecidas e frequentadas pelos caminhoneiros para encontrar as pessoas que conhecem tudo de caminhão, aquelas que trabalham, dormem e vivem neles.

“Nunca tivemos tantas informações e opiniões sobre o desenvolvimento de nossos produtos das pessoas que passam seu dia a dia na cabine, como estamos tendo agora”, comenta Claes Hillén, gerente da cabine-laboratório.

HILLÉN JÁ COLOCOU EM CAMPO 15 CABINES-LABORATÓRIO para realizar essas clínicas. “Até agora, instalamos essas clínicas nas paradas de caminhão da Europa, por razões logísticas. Temos planos para repetir a experiência em outras partes do mundo, mas para isso é preciso resolver alguns detalhes de logística, primeiro. Mas com o vasto conhecimento que acumulamos com esse trabalho nos últimos seis anos, �cou mais fácil atender ao que os caminhoneiros de todo o mundo querem em suas cabines”, a�rma Claes Hillén. “O ambiente de trabalho do motorista é cada vez mais importante.”

Há uma tendência mundial crescente de se convidar o usuário final para contribuir com o desenvolvimento do produto. É exatamente isso que a Volvo Trucks faz em suas “clínicas”TEXTO SOFIA ERIKSSON

FOTOS CHRISTER EHRLING, VOLVO TRUCKS

Missão: Obter o melhor

em desenvolvimento de cabine

Solução: Perguntar

aos motoristas

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Page 38: Negócio de peso

Nem todos os postos comportam a instalação. Deve haver cerca de 100 locais em toda a Europa com espaço para o estande da Volvo e que sejam frequentados por muitos motoristas de diferentes países. Normalmente a clínica dura entre cinco dias a uma semana e mobiliza uma equipe de 20 pessoas. Eles trazem protótipos de várias cabines, exemplos de futuros projetos e uma longa lista de perguntas. Os entrevistadores falam diversos idiomas e simplesmente batem às portas dos caminhões que param no local para pernoitar.

As pesquisas normalmente são feitas de modo anônimo. E Claes Hillén diz que isso é importante. “Queremos opiniões subjetivas originais”, explica. “É mais fácil para os motoristas falarem o que acham se não tiverem que pensar sobre quem está fazendo as perguntas. Queremos comentários negativos e positivos, porque eles orientam nosso desenvolvimento futuro.”

ATÉ HOJE, A VOLVO CONVERSOU COM 2.200 motoristas sobre suas prioridades em uma cabine. No topo da lista está o conforto para relaxar e dormir, seguido do assento do motorista e da visibilidade. Além do questionário padrão, entrevistas mais aprofundadas são feitas com os motoristas para obter mais detalhes sobre o que querem, para ajudar a orientar o desenvolvimento do produto. Veja, por exemplo, o grupo de motoristas irlandeses que a equipe encontrou em uma parada de caminhões na Holanda, em 2005. Eles tinham opiniões importantes sobre espaço para armazenamento na cabine. Esses motoristas �zeram uma lista de tudo travessão de itens de vestuário até porções de pão que traziam para uma semana de trabalho. Munida dessa lista, a equipe

do laboratório comprou roupas de segunda mão e fez pedaços de pão de espuma para que pudesse desenvolver as soluções de espaço de armazenamento na cabine. Partes dessa pesquisa foram incorporadas à versão 2008 dos caminhões Volvo, que inclui melhor espaço de armazenamento entre os aprimoramentos de�nidos pelo usuário.

“Não foi preciso aumentar a cabine. Usamos melhor o espaço disponível”, a�rma Claes Hillén. O banco giratório e melhores acomodações para dormir foram introduzidas nos Volvo naquela época. “Recebemos reclamações sobre as camas e também notamos que existiam opiniões diferentes sobre o conceito de melhor cama”, lembra. Por isso, hoje existem vários tipos de colchões e diferentes níveis de conforto para escolher.

O ESPAÇO É UM FATOR DE LIMITAÇÃO, É CLARO. O gerente de produtos Ulf Andreasson sabe muito bem disso e se refere à cabine como um “apartamento dirigível de um quarto”. “Existem regras que regulamentam o comprimento, a largura e a altura, portanto sabemos bem quais são as

NUNCA TIVEMOS TANTAS INFORMAÇÕES E OPINIÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE NOSSOS PRODUTOS DAS PESSOAS QUE PASSAM SEUS DIAS DE TRABALHO NA CABINE,

COMO ESTAMOS TENDO AGORACLAES HILLÉN, GERENTE DE LABORATÓRIO - VOLVO TRUCKS

São realizados estudos, no centro de design da Volvo Trucks, sobre a opinião dos motoristas quanto à ergonomia e ao interior da cabine

Estudando o comportamento e a reação dos motoristas, as equipes de teste obtêm informações valiosas sobre como eles querem controlar itens diversos, como a temperatura interna da cabine

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Três homens em uma cabine: o gerente do laboratório, Claes Hillén, o diretor de design, Rikard Orell, e o especialista em cabines, Ulf Andreasson. Todos participam do desenvolvimento das cabines de caminhões da Volvo. As clínicas e testes realizados nas paradas de caminhões nos últimos anos conferiram nova perspectiva ao desenvolvimento dos produtos Volvo

limitações”, observa. “Mas você pode ver isso como um equilíbrio que temos que encontrar - entre a função e espaço de armazenamento de um lado e o espaço limitado do outro. Entre conforto de um lado e o preço de outro. Além disso, nosso objetivo é fornecer o máximo possível de suporte técnico para os motoristas, mas sem sobrecarregá-los com muitas informações.”

Ulf Andreasson vai até uma parada de caminhões sempre que possível para atuar como um elo entre motoristas e a equipe de design e tecnologia, para transmitir informações aos dois lados. Ele notou, por exemplo, um aumento na demanda por tecnologia e eletrônicos, sem ligação direta com o ato de dirigir, como pontos de energia e conectividade sem �o. “Anteriormente não tínhamos pontos de energia na parte de trás e apenas dois na parte da frente”, diz. Desde 2008, existe a disponibilidade de um sistema de áudio no caminhão, com conexões USB, bluetooth e de iPod.”

As cabines da Volvo hoje são cheias de pequenos detalhes que foram desenvolvidos a partir de sugestões dos usuários. Espelho para o assento do motorista

– que ninguém achava que os motoristas gostariam – foi um grande sucesso; porta-copos integrado; pedais que não causam desconforto. São detalhes que não devem ser desprezados. O diretor de design da Volvo Trucks, Rikard Orell, é um profundo defensor de que nos pequenos detalhes é que se constrói o grande cenário. E o design da cabine tornou-se o mais importante argumento de vendas.

“OS MOTORISTAS SE TORNARAM MAIS IMPORTANTES”, a�rma. “Eles querem ser ouvidos e por isso precisamos cuidar deles. E com todo o restante tornando-se cada vez mais padronizado, o design pode ser o diferencial para de�nir a compra de um caminhão ou não. Ou talvez o mais importante seja a experiência do motorista. Quando ouvimos nas clínicas que as cabines eram um ambiente confortável, sabíamos que tínhamos sido bem-sucedidos não apenas na tecnologia e nas funções, mas também na escolha do material e no ambiente da cabine. O desenvolvimento é um processo que nunca termina, independentemente de falarmos de aprimoramentos ou novos modelos. Os motoristas são continuamente convidados para fazer test drive em caminhões existentes ou dar sua contribuição em relação aos protótipos. Mais laboratórios em paradas de caminhões estão sendo planejados.”

Rikard Orell diz que ele e seus colegas nunca aprenderam tanto. “É certo que devemos pedir a opinião das pessoas que dirigem caminhões o dia inteiro.” �

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38Volvo CE, por meio de sua rede de distribuição, oferece locação de equipamentos, uma opção para quem não quer imobilizar capital. Máquinas contam com todo suportetécnico para operar sem parar

Aluga-seum bom negócioTEXTO PATRÍCIA MOSKWYN

FOTOS ITO CORNELSEN / SILVIO AURICHIO

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omprar ou alu-gar? A Volvo CEoferece as duassoluções. “A de-cisão de comprarou alugar é sem-pre do cliente. E

nossos distribuidores devem estarpreparados para oferecer ambas asopções de acesso ao equipamento”,destaca Luciano Suetugo, coorde-nador da área de Rental &Remarketing da Volvo CE naAmérica Latina.

A Volvo CE, com sua marcaVolvo Rents, oferece o aluguel deequipamentos como pás-car-regadeiras, escavadeiras, motonive-ladoras e compactadores, além detoda linha de equipamentos compactos. Uma modali-dade com opções diferenciadas de acordo com a necessi-dade de cada operação. Os prazos de contrato podemvariar de uma semana a anos, conforme a duração doprojeto. Para aqueles que alugam, as vantagens são inú-meras: “O cliente passa a ter melhor controle e previsibi-lidade de seus custos de operação mensais. Não se preo-cupa com reparos emergenciais e não imobiliza capital”,explica Suetugo.

A Linck, distribuidor Volvo com matriz emEldorado do Sul (RS) e filiais no Paraná e em SantaCatarina, tem experiência de 55 anos no mercado demáquinas para construção e movimentação de material.Na carteira de rental da distribuidora Volvo, estão cons-trutoras de grande e pequeno porte, indústrias e órgãospúblicos, para quem locação significa economia. “ALinck Rental é a responsável pelas revisões emanutenções das máquinas. Isso significa que o clientepode focar no crescimento do seu negócio”, diz JoãoFernando Fossi, gerente de Rental da Linck.

TRANQUILIDADE.Desde 2005, a SBS Engenharia eConstruções, com sede em Porto Alegre, trabalha comequipamentos Volvo locados para obras de infraestruturae pavimentação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina eParaná. Hoje entre os equipamentos alugados pela cons-trutora estão rolos compactadores, motoniveladoras eminicarregadeiras. Segundo o gerente de manutenção daSBS, Rogério Gomes Costa Junior, o longo relaciona-mento com a Volvo Rents e a Linck, além da facilidadede negociação, são alguns dos atrativos. “A Volvo Rentsnos transmite tranquilidade na hora da locação.Trabalhamos com equipamentos novos, de alta produ-tividade, confiabilidade e baixa manutenção. Além disso,

há disponibilidade de peças e assistência técnica imediata”, afirma.Nos próximos anos, o ritmo de trabalho de construtoras e empreiteiras

será ainda maior. Para sustentar o crescimento do país, investimentos em in-fraestrutura (estradas, portos e aeroportos, além da Copa de 2014 eOlimpíadas de 2016) farão a demanda por máquinas crescer intensamente. Eboa parte dessa procura será atendida por soluções de aluguel de máquinas eequipamentos.

Um quadro que já se desenha. “Este ano há uma previsão de crescimentode negócios da ordem de 35% em comparação a 2010, saltando de 140 paramais de 190 máquinas vendidas”, ressalta o coordenador de Rental &Remarketing da Volvo CE. Os números têm como base os pedidos dos dis-

SERVIÇO:

O site www.volvoce.com/rentalbr ofereceinformações sobre os modelos de equipa-mentos Volvo para locação, descrição técnica das máquinas, e o contatos dosdistribuidores de cada região.

2008 2009 2010 2011* Estimativa – Fonte: Rental&Remarketing Volvo

O CRESCIMENTO DA VOLVO RENTS

Máquinas adquiridas pelos distribuidores Volvo CE para locação

48

115

140

190*

Motoniveladora da Volvo Rents em obra no Rio Grande do Sul. Crescimento do país nos próximos anos, com investimento em infraestrutura,faz da locação de equipamentos um negócio ainda mais atraente

C

tribuidores para ampliação e renovação da frota de lo-cação. “Outro grande benefício do rental: nele, o clientetem acesso aos modelos mais atuais da Volvo CE, comuma frota que é renovada a cada dois ou três anos, semqualquer custo adicional para quem aluga”, completaSuetugo.

A Linck planeja adquirir 35 novas máquinas esteano, 40% mais do que no ano passado. “Esses equipa-mentos novos irão substituir máquinas com dois anosde uso, que contam com todo o histórico demanutenção realizado pelo distribuidor Volvo CE. Umgrande negócio também para quem quer comprar umaexcelente máquina seminova”, enfatiza o gerente deRental da Linck. n

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elhor desempenho, economia,conforto para o motorista e faci-lidade de operação são algumascaracterísticas dos dois novoslançamentos da VolvoConstruction Equipment nomercado brasileiro: a série “F” de

caminhões articulados e os novos modelos da série“G” de carregadeiras de rodas.

Os caminhões articulados série “F” substituem ageração anterior, da linha “E”. Trazem diversas novi-dades e avanços tecnológicos, tornando mais fácil otrabalho do operador. A nova linha é ainda maiseconômica.

Economia é também um dos pontos fortes dostrês novos modelos de carregadeiras de rodas (L150G,

Novos caminhões articulados série “F” e carregadeiras série “G”chegam cheios de tecnologia e segurança

TEXTO MAIGUE GUETHS

FOTOS ARQUIVO VOLVO

Surpreendentes

MO acesso fácil para manutenção é uma característica das máquinasVolvo presente também nos novos equipamentos

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CAMINHÕES SÉRIE “F”A série “F” atende as faixas de 24 t (A25F) até 39 toneladas (A40F) de ca-pacidade de carga. Todos os modelos têm excelente capacidade demanobra, locomoção e descarga. “São até 8% mais econômicos que a ge-ração anterior, que já eram as mais econômicas do mercado”, lembra o pre-sidente da Volvo Construction Equipment Latin America, Yoshio Kawakami.

n CONTROLE AUTOMÁTICO DA TRAÇÃOA linha traz de série, agora, o ATC (Controle Automático da Tração), umsistema que faz o caminhão operar sempre com o modo de tração maisadequado às condições do terreno, seja em 6x4 ou em 6x6. O operadornão precisa fazer a mudança e pode se concentrar em produzir mais ecom maior segurança. “Por exemplo, em estradas planas e bem com-pactadas, o modo de tração 6x4, exclusivo da Volvo, é mais que sufi-ciente”, ressalta Boris Sanchez, gerente de engenharia de vendas daVolvo Construction Equipment Latin America.

n QUADROS E CAÇAMBAOs quadros dianteiro e traseiro da série “F” foram projetados para ter longavida útil em operações rigorosas fora de estrada. Seguem a tradição dedurabilidade e resistência dos caminhões articulados Volvo. A caçamba,feita de aço HB400, com elevada altura livre de despejo e grande ângulo debasculamento, favorece uma ejeção rápida do material. Um sistemahidráulico potente, do tipo “centro fechado” sensível à carga, cilindros de elevação de simples estágio e dupla ação, levantam a caçamba mesmo emdeclives pronunciados. Esse sistema permite um descarregamento precisoe controlável, o que encurta os tempos de ciclo e aumenta a segurança.

n MOTORO motor também merece destaque. Turboalimentado, com comandoeletrônico e seis cilindros, desenvolve torque elevado em baixa rotação.“São muito econômicos, com excelente desempenho, resposta muito rá-pida e sofrem menor desgaste. Esses atributos proporcionam uma longavida útil ao motor”, destaca Boris Sanchez.

CARREGADEIRAS DE RODAS SÉRIE “G” Três novos modelos se juntaram à série “G” de carregadeiras de rodas:L150G, L180G e L220G, com potências que variam entre 300 cv e 371cv. “São máquinas que chegam para garantir ainda mais produtividade”,diz Kawakami. Os modelos têm 20% a mais de força hidráulica de ele-vação e uma força de desagregação 10% superior. Permite tempos deciclo menores, principalmente com materiais de difícil escavação como,por exemplo, material detonado no pé de rocha. “Isso foi possível commelhorias no sistema hidráulico”, explica Sanchez.

n NOVO SISTEMA OPTISHIFTOs três modelos consomem até 15% menos combustível que os anteriores. Aeconomia é resultado do novo sistema Optishift, que agora é oferecido desérie. O Optishift é um sistema com um novo conversor de torque e umafunção de reversão de sentido de direção por frenagem, o RBB (Reverse-by-Braking). A economia de combustível é possível porque a função de bloqueio(Lock-up) permite elevar a eficiência do conversor de torque de 85% para100% durante operações de deslocamento. É a eliminação de perdasmecânicas no conversor que reduz o consumo de combustível. A tecnologiapermite ainda mudanças de marchas mais suaves e uma resposta mais rápidana condução do equipamento, garantia de mais conforto para o motorista.

n DIAGNÓSTICO ELETRÔNICOA série “G” também é equipada com sistemas avançados de diagnósticoe monitoramento eletrônico de motor, projetados para prolongar a vida damáquina, aumentar sua disponibilidade e maximizar a produtividade. Tem,ainda, um novo capô do motor rebatível 70 graus, que pode ser abertoeletricamente para trás, garantia de bom acesso para tarefas de limpezaou de manutenção.

L180G e L220G). Consomem até 15% menoscombustível que os modelos anteriores em apli-cações específicas de carregamento e transporte.Os novos modelos ainda trazem inovações noscomandos de basculamento e elevação.

Como todos os equipamentos da Volvo, asmáquinas da série “F” e as carregadeiras da série“G”mantêm a consagrada cabine Care Cab.Garantia de um excelente ambiente para o mo-torista, com proteção ROPS/FOPS também bas-tante aprimorada. A cabine assegura maior visi-bilidade ao redor, ar mais limpo, amplo espaçointerior, um ambiente silencioso e climatizado ecomandos ao alcance das mãos. Tudo paratornar o local de trabalho o menos estressantepossível. n

O caminhão articulado A40F e a carregadeiraL220G, novidades da Volvo em 2011

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fábrica da Volvo Construction Equipment emPederneiras (SP), a 330 quilômetros da capital paulista,é hoje um importante elo do sistema industrial globalda Volvo CE. Fornece equipamentos para o Brasil, todaa América Latina e vários mercados internacionais. É aúnica da corporação a produzir as motoniveladorasVolvo. Abastece todas as outras unidades da compa-

nhia pelo mundo.Desde que começou a operar em 1975, quando ainda funcionava com a

marca Clark Michigan e produzia apenas carregadeiras e empilhadeiras, aplanta não para de evoluir. Conta hoje com o suporte estratégico de umgrupo de fornecedores que provê a produção com os diversos itens para amontagem de cada linha de produto. A fábrica produz carregadeiras, mo-toniveladoras, caminhões articulados, escavadeiras, minicarregadeiras ecompactadores de solo.

Para assegurar o suprimento de componentes às linhas de produção, aVolvo conta com empresas dedicadas exclusivamente a essa logística. Entreelas, uma das mais tradicionais fornecedoras é a transportadora Transwago, dePederneiras, no setor de transportes há 25 anos. “E transportando peças para aVolvo desde o início”, salienta Ademir Berbel, sócio-proprietário da empresa.

FATOR PRECISÃO. Além da frota própria de 42 veículos (22 caminhões,7 cavalos mecânicos, 9 carretas e 4 utilitários), a empresa usa transporta-dores colaboradores, previamente cadastrados e aprovados por uma em-presa de gerenciamento de riscos. Todos os veículos que operam para a em-presa são monitorados eletronicamente. Isso permite localizar com precisãoa posição das cargas a qualquer momento. E mantém integração perma-nente com sistemas de comunicação que interagem via telefonia tradi-cional, telefonia celular e internet.

Depois de experimentar os primeiros caminhões Volvo VM, compradosem 2005, a Transwago não parou de investir em novas aquisições do modelo.Razão: os bons resultados. “Temos um VM 240 de 2005 que já tem mais de500 mil quilômetros rodados. Só trocamos uma bomba d’água”, conta Berbel.“E ele continua na ativa”, completa.

O empresário explica que em sua operação a quilometragem percorrida

VMs da Transwago transportampeças para a fábrica da Volvo CE emPederneiras. Econômicos, garantemainda uma operação precisa e, comoimagem é tudo, impressionam

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS HUMBERTO MICHALTCHUK

Imponentese precisos

A

pelos veículos não é elevada. A exigência maior é de pon-tualidade e confiabilidade. “Nossos caminhões rodamaproximadamente 8 mil quilômetros mensais cada, e alogística da operação é importantíssima. Temos que fazera coleta de componentes em regime de milk-run, nosfornecedores de peças de diversas cidades, e entregar tudoem janelas de horários predefinidas pela fábrica da Volvo.”

Com 84 funcionários, 30 deles motoristas, aTranswago também atende outros clientes. Faz o trans-porte de produtos de alguns dos fornecedores da Volvo

Para a Transwago,VMs garantem

eficiência e dois pontos

fundamentais na operação da

empresa: pontualidade e confiabilidade

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CE para vários destinos. Também movimenta carga fra-cionada entre a região de Pederneiras e a cidade de SãoPaulo, onde tem uma filial.

FATOR IMPONÊNCIA. Sua política é atender o embar-cador com uma frota Volvo sempre renovada. São dezes-seis VM: seis 310 tratores e dez 260 plataforma. Adisponibilidade dos veículos é garantida por meio dosprogramas de manutenção firmados com a própria Volvo.Certeza de confiabilidade e presteza dos serviços da

Transwago. “Os VM são caminhões ágeis, confiáveis,muito confortáveis para o motorista e apresentam umaeconomia fantástica de combustível”, destaca. Seus VolvoVM rodam até 4 quilômetros por litro de diesel.

“E também é um caminhão imponente, que passauma ótima imagem da minha empresa para osclientes”, explica. E reforça sua afinidade com a marca.“Temos uma história antiga. O terreno onde hoje fica afábrica da Volvo aqui em Pederneiras pertencia àminha família.” n

OS VMs SÃO CAMINHÕES ÁGEIS,CONFIÁVEIS, MUITOCONFORTÁVEIS

PARA O MOTORISTA E APRESENTAM UMA ECONOMIAFANTÁSTICA

ADEMIR BERBEL, SÓCIO-PROPRIETÁRIO DA TRANSWAGO

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Reiter Log, de Nova Santa Rita(RS), oferece suporte logístico a al-gumas das grandes indústrias decarnes e derivados do país. A em-presa é líder em transporte de cargarefrigerada no Brasil. Atendegrandes frigoríficos, como

Perdigão, Sadia, Alibem, Seara e Marfrig.Com uma frota de mais de 500 veículos, entre cami-

nhões e carretas, percorre todo o Brasil e tambémpaíses do Mercosul. Opera em todos os ciclos da cadeia.Faz desde a coleta do gado bovino e ovino das fazendaspara os frigoríficos até a distribuição do produto finalpara supermercados, cadeias de lanchonetes e outros.

Em seu Centro de Distribuição próprio em NovaSanta Rita, a 20 quilômetros de Porto Alegre, armazenaprodutos frigorificados com tecnologia de última gera-ção. Controla a temperatura em diferentes gradações.

O tamanho e a complexidade de suas operações seencontraram com a Volvo e a qualidade de seus produ-tos. Ao renovar e ampliar a frota, a Reiter Log comprou,no final de 2010, 238 novos caminhões Volvo, queforam entregues no primeiro trimestre de 2011. Foram55 FHs e 183 VMs. Entrou para a história por realizar amaior compra individual de caminhões Volvo VM,desde que começaram a ser produzidos no Brasil. “Aopção pela marca foi essencialmente técnica”, define odiretor da Reiter Log, Vinicius Pilz.

A Reiter Log lidera o transporte de carga refrigerada no Brasil. A empresa fez a maior compra individual de caminhões VolvoVM da história

TEXTO LUIZ CARLOS BERALDO

FOTOS ITO CORNELSEN

Negócio depeso

AO VEÍCULO TEM BONS RESULTADOSTANTO EM ECONOMIADE COMBUSTÍVEL

QUANTO EM CUSTOS DE MANU-TENÇÃO E DISPONIBILIDADE OPERACIONAL. É TAMBÉM OPREFERIDO DOS MOTORISTAS, POR CAUSA DO NÍVEL SUPERIORDE CONFORTO DA CABINE

VINICIUS PILZ, DIRETOR DA REITER LOG

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Novo VM da Reiter Log. A opção pela marca foi essencialmente técnica, diz o diretor da empresa, Vinicius Pilz

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FROTA MODERNA E DIVERSIFICADA. Os mais de 500 veículos própriostêm idade média inferior a um ano. É a maior frota entre as operadoras dosegmento. E também a mais moderna, informa a empresa, que usa veículosde diversos portes. Predominam os semipesados nas operações de dis-tribuição e pesados nas transferências. Os semipesados também são muitousados no transporte do gado vivo para os frigoríficos.

Nesse caso, a maior parte da frota é empregada no Rio Grande do Sul. AReiter Log faz a coleta do gado nas fazendas e entrega nas unidades indus-triais da Marfrig nos municípios de Mato Leitão, São Gabriel, Alegrete,Bagé e Capão do Leão. Na região Centro-Oeste, da mesma forma, faz a co-

leta do gado nas fazendas e os entrega na unidade in-dustrial da Marfrig, em Pirenópolis (GO).

Uma configuração bastante usada pela Reiter Logno transporte de gado vivo para os frigoríficos é a ver-são conhecida como Romeu e Julieta. O veículo é oVolvo VM 4x2 reboque de dois eixos atrelado. A em-presa também usa o VM na versão 4x2 trator com car-reta boiadeira de dois eixos, além dos VMs 4x2 e 6x2plataforma (trucks refrigerados). Nas operações detransferência, emprega os caminhões FH.

Reiter Log entrega carne em churrascaria de Porto Alegre. Brasil é o maior exportador do mundo

No campo e na cidade, VMs da Reiter Log operam em todos os ciclos da cadeia da indústria de carnes e derivados.Fazem desde a coleta do animal na fazenda para abate até a entrega final do produto

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ECONÔMICO E CONFORTÁVEL. “Testamos o VM eele foi o veículo que apresentou a melhor relação custo-benefício. Apresentou o melhor resultado na análisegeral, mesmo com investimento inicial um poucomaior para a aquisição”, ressalta o diretor da Reiter Log.

De acordo com Pilz, “o veículo tem bons resultadostanto em economia de combustível quanto em custosde manutenção e disponibilidade operacional. É tam-bém o preferido dos motoristas, por causa do nível su-perior de conforto da cabine”. Em relação aos FHs, aempresa também já possuía os modelos. Os bons resul-tados definiram a compra.

O executivo destaca que o transporte é parte funda-mental da atividade por causa do suporte completo emlogística aos clientes. “Grande parte da nossa frota écom contrato de veículo dedicado, por isso, temos queobter o melhor resultado, na ponta do lápis, para ofere-cer a melhor solução ao menor custo possível para nos-sos clientes. O item mais importante é a disponibilidadedos veículos”, afirma.

Na logística da carne, além de oferecer transportepara grandes volumes, é preciso garantir entregas rápi-das e seguras. Isso exige controle pleno das condiçõesem que os produtos são transportados.

Além do transporte de cargas vivas em equipamen-tos boiadeiros e cargas frigorificadas para a indústria decarnes e derivados, a Reiter Log também trabalha comcargas secas e graneleiros. Os veículos operam em todoo Brasil, Uruguai, Chile, Paraguai e Argentina. n

NÚMEROS

4.600 cabeças de gado são transportadas por diapela Reiter Log, além de mais de 3.500 toneladas de pro-dutos frigorificados

15 mil toneladas de carga é a capacidade mensal demovimentação do moderno Centro de Distribuição daempresa em Nova Santa Rita, na Grande Porto Alegre

7unidades de apoio dão sustentação às operações daReiter Log. Ficam em São Paulo, Pirenópolis (GO) e nascidades de São Gabriel, Alegrete, Bagé, Mato Leitão,Capão do Leão e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

PARA SABER MAIS SOBRE A CARNE

Maior exportador global e segundo maior produtormundial de carne, atrás apenas dos Estados Unidos, oBrasil produziu 9,4 milhões de toneladas de carne em2010, enquanto os EUA, 12,4 milhões de toneladas. Dototal brasileiro, 7,6 milhões de toneladas ficaram no mer-cado doméstico, o que coloca o país também entre osmaiores consumidores, atrás apenas dos EUA e UniãoEuropeia. No mesmo período, o Brasil exportou 1,8 mi-lhão de toneladas. Os dados são da Abiec (AssociaçãoBrasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).

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esde os anos 1970, os irmãos Airton e Nelson Bertolin trabalham com trans-porte rodoviário de cargas. Primeiro cortando as estradas ao volante de ca-minhões. Depois, como donos do próprio negócio: a Bertolin Transportes,fundada em 1976.

Hoje a transportadora, com sede em Colombo (PR), filiais em São Pauloe no Polo Industrial de Camaçari (BA), tem uma frota própria que inclui car-retas simples, trucados e bitrens. “Em 2004, compramos um Volvo FH 420 e

gostamos muito do caminhão. Com o tempo fomos renovando a frota com veículos da marca.Hoje trabalhamos com o modelo FH 440, com caixa de transmissão I-Shi”, conta o em-presário Airton Bertolin. “Nossa frota tem mais de 40 caminhões, 70% deles Volvo, adquiridosvia Banco Volvo”, explica.

Os negócios entre a Bertolin Transportes e o Banco Volvo têm seis anos. O último contratofoi fechado em abril, por meio do Finame. Por essa modalidade, recursos do BNDES (BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social) são repassados aos transportadores pelaVFS (Volvo Financial Services) para aquisição de caminhões, ônibus, máquinas e equipamen-tos de construção.

UMA FAMÍLIA. São várias as vantagens apontadas pelo empresário: financiamento de 100% dobem, prazo de até 60 meses, 6 meses de carência e taxas de juros fixas, o que permite ao trans-portador planejar os custos operacionais futuros. “O bom prazo de amortização das parcelas vi-abiliza o equilíbrio entre faturamento e desembolso mensal com o financiamento. E o prazo decarência ajusta as parcelas aos fluxos de pagamentos da empresa no início da operação doscaminhões”, analisa Bertolin.

A confiabilidade no Banco Volvo é outro diferencial. “Não há preocupação quando solicita-mos financiamentos. O consultor cuida de tudo, mantém em arquivo a documentação da em-presa. Facilita muito o fechamento do negócio. É como se a Bertolin e o Banco Volvo for-massem uma família”, ressalta.

A qualidade do produto e o tratamento dedicado pelo Banco Volvo também atraíram a em-presa Duplaquímica, Comércio e Transporte de Produtos Químicos, com sede em Caçador(SC), filiais em Jacupiranga (SP) e Fazenda Rio Grande (PR). “No último ano, adquirimos peloBanco Volvo 12 caminhões e 6 semirreboques via Finame”, conta o administrador da empresa,Anibal Padilha, que há quatro anos faz negócios com o Banco Volvo. “A agilidade na liberaçãodos financiamentos é um dos fatores que conta a favor.”

A VFS é uma das seis divisões de negócios do Grupo Volvo. Oferece suporte às vendas damarca em todo o mundo. No Brasil, há mais de 15 anos ajuda os transportadores a comprar osprodutos da marca. A VFS tem três empresas no país: Banco Volvo, Consórcio Volvo e VolvoCorretora de Seguros. “De tudo o que a área de caminhões e máquinas vende, o Banco Volvofinancia 40% a 50%”, conta Valter Viapiana, gerente comercial e de marketing da VFS.

O objetivo é oferecer a opção de financiamento mais adequada ao perfil e às necessidadesde cada transportador. n

Empresas como a Bertolin e a Duplaquímicafazem negócios há anos com o Banco Volvo.Agilidade, facilidade e opções variadas de financiamento fazem a diferença

TEXTO PATRÍCIA MOSKWYN

FOTOS HUMBERTO MICHALTCHUK

Relações duradouras

D

Os irmãos Bertoline sua frota de Volvo

FH. Para os empresários, Banco

Volvo tem váriasvantagens: finan-ciamento de 100%

do valor, até 60meses para pagar e 6 de carência. E ainda taxas de juros fixas

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É COMO SE A BERTOLIN E OBANCO VOLVO FORMASSEMUMA FAMÍLIA

AIRTON BERTOLIN, DA BERTOLIN TRANSPORTES

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Uma lancha Sedna XF 335, com motorVolvo Penta D 435 hp, deu ao comandanteManeco mais um título: o 1º TorneioInterclubes de Pesca Oceânica

TEXTO LILAMAR RIBAS

FOTOS ITO CORNELSEN

Espírito campeão

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climática. Gosto de ter essas informações tanto parauso próprio quanto para compartilhar com os amigos”,conta Maneco, que recentemente deixou São Paulopara viver em Ilhabela, próximo ao mar e suaspescarias.

“Acredito na pesca com responsabilidade, sem per-das para o meio ambiente. Diferentemente dos EstadosUnidos, no Brasil se considera a pesca, em geral, pre-datória. Por isso o esporte ainda não tem o tratamento eo reconhecimento merecidos. Mas espero estar dandominha contribuição para que isso mude em breve.”

A SEDNA E A VOLVO PENTA. Alberto Clark, do es-taleiro Sedna, fabricante da embarcação usada pelo co-mandante Maneco, destaca que “nesse tipo de com-petição é preciso haver um trio bem afinado: aembarcação, o motor e o comandante. Sem dúvida, osegredo do sucesso. E, imagino, o segredo da excelenteperformance da equipe Endurance/Vô Juca”.

A Sedna XF 335 é a vanguarda do barco de pescaesportiva. Prático e compacto, é ágil e de navegabili-dade superior. Seu casco foi projetado especificamentepara as condições oceânicas do Atlântico Sul. Atendetodas as necessidades do praticante de pesca oceânica.

O Sedna e a Volvo Penta são parceiros há cerca desete anos, mais da metade do tempo de vida do es-taleiro. “Optamos pelos motores Volvo por causa da suaqualidade e confiabilidade. Nosso produto se destinaàqueles que buscam desempenho e qualidade superi-ores e, com certeza, um excelente motor faz toda adiferença na qualidade e no desempenho de um pro-duto vencedor”, completa Alberto.

Em Itaquera, São Paulo, o estaleiro produz cerca de20 embarcações por ano, a maioria delas exportada.Além da XF 335, também fabrica a LF 36 e a 415Convertible.

“O motor da Sedna XF 335 é eletrônico, com 6cilindros, tanque de 5.5 litros a diesel, com 3.500 rpm. Eé ideal para pesca oceânica, que exige alta confiabili-dade e segurança. A Sedna é um dos maiores estaleirosbrasileiros no segmento e tê-la como cliente significavisibilidade nesse nicho, que coloca a pesca e o lazerlado a lado”, diz Felipe Abreu, da Volvo Penta. n

equipe do comandante Maneco, a Endurance/Vô Juca,que tem ainda seu irmão, sobrinho e um amigo, con-quistou em janeiro o 1º Torneio Interclubes de PescaOceânica, uma parceria entre o Iate Clube de Barra doUna, Ilhabela e Santos. Participaram da competição 25embarcações e 100 pescadores.

O barco da competição foi o Sedna XF 335, commotor Volvo Penta D 435 hp . Segundo Maneco Carrano, “um motor con-fiável, leve, seguro e silencioso. Este último item muito importante na horada navegação”.

A equipe do comandante somou 6.453 pontos, quase dois mil a maisque o segundo colocado. A embarcação venceu duas etapas, alcançou o 2ºlugar em outra e assegurou o título sem precisar participar da última etapa.“A lancha Sedna com o motor Volvo Penta fez toda a diferença. Trata-se deum superbarco com estabilidade e conforto que não deixam nada a desejarem relação a embarcações maiores. Em uma das etapas, inclusive, só con-seguimos competir graças a esse barco, um verdadeiro guerreiro. Nessaetapa, apenas cinco barcos conseguiram completar a prova”, enfatiza.

O QUE FASCINA. Nesse tipo de competição, as provas são em mar aberto,a cerca de 100 quilômetros da costa. A competição foi na Barra do Una, nolitoral de Ilhabela. A Endurance/Vô Juca também capturou o maior peixeda competição, um dourado com 27,4 quilos, fisgado por iago Carrano,irmão de Manuel.

Para quem não conhece o esporte, na pesca oceânica, na maioria dasvezes, os peixes são apenas tagueados (marcados), fotografados e depoisdevolvidos ao mar. “Só algumas vezes os que podem ser embarcados ficam,

caso do dourado, atum e outros”, explica ele. Com mais de 20 troféus conquistados em com-

petições pelo Brasil afora, Maneco conta que começoua pescar em 1978 com o seu pai. “Era o início dapesca oceânica. Desde então fui cada vez maistomando gosto por esse esporte, que exige conheci-mento e ação rápida. Ao mesmo tempo em que noscoloca frente a uma variedade enorme de peixes e

condições de pesca que dependem da temperatura daágua, da maré, do vento, do clima. Enfim, um número

de variantes que faz com que uma pescaria nunca sejaigual a outra. E é exatamente esse esquema tático que

me fascina. O interessante também é ir compilando asinformações de cada pescaria, obtidas com equipamentos

específicos para entender porque um peixe aparece maisnuma região do que na outra ou em determinada condição

A

Maneco Carrano, a lancha Sedna e o motor Volvo Penta. Trio de sucesso garantiu vitória em torneio disputado. Um motor confiável, leve, seguro e silencioso. “Este último itemmuito importante na hora da navegação”, diz o comandante

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Seu nome tornou-se uma das palavras mais conhecidas e usadas no mundo, mas no início do século XVIII ele era apenas um jovem prodígio em matemática da universidade da cidade de Uppsala, na Suécia.

Anders Celsius será lembrado para sempre por sua escala de temperatura, em que o zero representa o ponto de congelamento da água e 100 seu ponto de ebulição. Mas esse astrônomo, que foi professor da Universidade de Uppsala de 1730 a 1744, contribuiu muito mais com a ciência do que apenas com sua defi nição simples mas inteligente da escala de temperatura. Ele foi a primeira pessoa a perceber que os fenômenos da aurora – as luzes do Norte e do Sul – são causados pelo magnetismo; e deduziu que grande parte da Escandinávia está apenas um pouco acima do nível do mar. Ele também fez uma pesquisa importante que ajudou a provar a teoria de Isaac Newton de que a Terra é um elipsoide, um pouco achatado nos polos.

Celsius nasceu em uma família com um rico passado científi co – seus avôs eram cientistas e professores, como

seu pai. Ele morreu de tuberculose em 1744, com 42 anos, e foi sepultado nas proximidades de Uppsala.

O nome de Celsius integra uma extensa lista de cientistas suecos cujas inovações tiveram grande impacto além das fronteiras de seu país. Entre eles estão Alfred Nobel, do famoso Prêmio Nobel; o botânico Linnaeus, cuja nomenclatura binomial dá a todas as criaturas vivas um nome em latim; e o físico Anders Ångström, que originou a unidade de comprimento Angstrom e deu seu nome a uma cratera da lua.

Essa história sueca de inovação é orgulhosamente transmitida hoje por técnicos e designers na matriz da Volvo em Gotemburgo. Eles lutam constantemente para criar e desenvolver o progresso de seus predecessores ilustres, como o cinto de segurança de três pontos, o turbo, o intercooler e, mais recentemente, o motor híbrido.

O trabalho deles garante a segurança, a efi ciência e o conforto dos motoristas, independentemente de onde estejam no mundo e a quantos graus Celsius estejam trabalhando.

CONTROLE DA TEMPERATURA DE ACORDO COM CELSIUS

INSPIRAÇÃO SUECA

TEXTO: DAVID WILESFOTOGRAFIA: PAUL TESSIER

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fronteiras de seu país. Entre eles estão Alfred Nobel, do famoso Prêmio Nobel; o botânico Linnaeus, cuja nomenclatura binomial dá a todas as criaturas vivas um nome em latim; e o físico Anders Ångström, que originou a unidade de comprimento Angstrom e deu seu nome a uma cratera da lua.

Essa história sueca de inovação é orgulhosamente transmitida hoje por técnicos e designers na matriz da Volvo em Gotemburgo. Eles lutam constantemente para criar e desenvolver o progresso de seus predecessores ilustres, como o cinto de segurança de três pontos, o turbo, o intercooler e, mais recentemente, o motor híbrido.

O trabalho deles garante a segurança, a efi ciência e o conforto dos motoristas, independentemente de onde estejam no mundo e a quantos graus Celsius estejam trabalhando.

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Da ramifi cação de uma fábrica de rolamentos para a empresa que mais tarde venderia sua divisão de automóveis para tornar-se um dos maiores fabricantes mundiais de veículos pesados, um resumo da trajetória da Volvo.TEXTO DAVID WILES

FOTOS VOLVO TRUCKS

A evolução de uma marca ao longo das décadas

Década de 1920A Volvo foi fundada por Assar Gabrielsson e Gustaf Larson como uma subsidiária da SKF, fabricante sueca de rolamentos. Eles escolheram o nome do latim, em que “Volvo” signifi ca “eu rodo”, uma alusão aos rolamentos. O primeiro carro nasceu na fábrica de Hisingen, Gotemburgo, em 14 de abril de 1927. No ano seguinte veio o primeiro caminhão, o Série 1, que rapidamente se tornou um sucesso de vendas

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Década de 1930Os caminhões da série LV71-74 foram os precursores das bem-sucedidas exportações Volvo que se seguiriam, com vendas em todo o mundo. Nessa época a empresa também começa a produzir seu primeiro carro de luxo, o PV654. O portfólio da marca passa a contar com ônibus, com o lançamento do B1, e também com os motores marítimos, para os quais há excelente demanda. A segurança é defi nida como um dos valores essenciais da Volvo, e a empresa passa a ter ações na bolsa.

Década de 1940Com 50.000 veículos entregues, a Volvo expande seus horizontes e torna-se acionista majoritária da Svenska Flygmotor, atual Volvo Aero. A empresa também começa a atuar em uma nova área de produtos: tratores agrícolas. Os tratores começam a ser produzidos em Gotemburgo, junto com os carros, mas o sucesso é tanto que as vendas logo ultrapassam as dos automóveis.

Décadas de 1950 e 1960Com a aquisição da Bolinder-Munktell, a Volvo entra no segmento de equipamentos de construção. O engenheiro de segurança da Volvo, Nils Bohlin, cria o cinco de segurança de três pontos, e a empresa libera o projeto para ser usado por outros fabricantes de veículos. O Volvo P1800, dirigido por Roger Moore na série de TV The Saint (O Santo), é apresentado ao público pela primeira vez. A empresa continua sua expansão internacional, tendo os Estados Unidos como seu maior mercado de exportação. Para manter foco distinto em suas diferentes famílias de veículos, são criadas as divisões Volvo Buses (ônibus), Volvo Trucks (caminhões) e Volvo BM (atual Volvo Equipamentos de Construção).

Décadas de 1970 e 1980O lendário Pehr G. Gyllenhammar torna-se presidente e CEO da Volvo, ocupando a posição por quase 22 anos, período marcado pelo extensivo programa de aquisições na Suécia e em outros países. A Volvo Aero une-se ao projeto espacial europeu Ariane como fornecedor de combustores. A fabricante francesa de veículos Renault torna-se acionista da Volvo. São criadas as empresas subsidiárias Volvo Cars, Volvo Trucks, Volvo Buses, Volvo Components, Volvobil, Volvo Penta e Volvo Data. Instala-se uma nova fábrica de ônibus e caminhões em Curitiba.

Década de 1990O Grupo Volvo decide concentrar-se em caminhões, ônibus, equipamentos de construção, motores marítimos, industriais e aeroespaciais. Com isso, em 1999 a Volvo Cars é vendida para a Ford Motor Company. A Volvo Cars deixa de pertencer ao Grupo Volvo e une-se à Jaguar, Aston Martin e Land Rover no principal grupo automotivo da Ford. Embora o Grupo Volvo e a Volvo Cars agora sejam empresas independentes, a marca Volvo e o logotipo “iron mark” são compartilhados por ambas. E as duas empresas mantêm o mesmo compromisso com a qualidade, segurança e cuidado ambiental. Mais tarde, em 2010, a Ford Motor Company vende a Volvo Cars à chinesa Geely.

O Grupo Volvo adquire a Renault Caminhões e sua subsidiária nos EUA, Mack Trucks. A empresa compra a fabricante de caminhões japonesa Nissan Diesel, agora conhecida como UD Trucks, e a Volvo Trucks inicia

produção na Rússia e montagem na China. Na área ambiental, a Volvo apresenta sete caminhões que não emitem CO2 e transforma a fábrica em Ghent, Bélgica, na primeira fábrica de veículos que não emite CO2.

Volvo P1800

Fábrica da Volvo em Gotemburgo no fi nal dos anos 1940

A fábrica de Curitiba

Anos 2000

FOTO

: JARLE VIN

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O time Avesta Cruising Club, da Suécia, foi o grandevencedor do Vista 2011, seguido pela equipe NTC1(Suíça) e pela equipe Montornes 13 (Espanha), segundo eterceiro lugares, respectivamente. A equipe Shalom daconcessionária Dicave, de Araquari, em Santa Catarina,participou com os 30 times do mundo inteiro nessa dis-puta final do Vista 2011, realizada no mês de junho em

Gotembrugo, na Suécia, sede mundial do Grupo Volvo. Eles chegaram até láapós ficar em primeiro lugar entre 12 times brasileiros que concorreram àsvagas para a final global. “Estamos muito orgulhosos da equipe brasileira, quedemonstrou excelente habilidade e competência em nossas oficinas e nos re-presentou com bravura na final mundial”, afirma Roger Alm, presidente da Volvodo Brasil.

O Vista (Volvo International Service Technical Association) é uma maratonaglobal da marca que já tem mais de 50 anos. Atualmente é feita em etapasrealizadas em cinco continentes. Os técnicos e mecânicos participam deprovas para resolver problemas teóricos e práticos e reparar eventuais defeitosque ocorrem nos veículos. É a maior competição mundial de pós-venda daVolvo Trucks e da Volvo Buses.

Um número recorde de 13,7 mil participantes de dezenas de países ondea Volvo está estabelecida se inscreveu este ano. A América Latina concorreucom 1875 participantes em 486 equipes, outra soma recorde. Somente oBrasil teve 1624 participantes e 421 equipes. “O Vista proporciona aos nossosmecânicos, mecatrônicos e funcionários da rede de concessionários uma

OLOF PERSSON SERÁ O NOVO PRESIDENTE E CEO DA VOLVO

O Brasil na grande final Mecânicos da Volvo, de Santa Catarina, foram para a final mundial doVista 2011, na Suécia. Não ganharam o título, mas marcaram presençana grande competição mundial

O executivo Olof Persson será o novo presidente da AB Volvo e CEO do Grupo Volvo,a mais alta posição da corporação sueca. Substituirá Leif Johanson, que se aposentaem setembro. Olof Persson tem 46 anos, é economista pós-graduado pela universi-dade sueca de Karlstad.

O Conselho de Administração da AB Volvo examinou um grande número de can-didatos, tanto internos quando externos. Olof foi escolhido, entre outros fatores, pelasua larga experiência na gestão de grandes organizações globais e seu sucesso comopresidente de duas áreas de negócios do Grupo Volvo (Volvo CE e Volvo Aero).

Em seu lugar, na presidência da Volvo Construction Equipment, a divisão do GrupoVolvo que produz equipamentos de construção, assumirá Patrick Olney. Aos 42 anos,17 deles no setor de equipamentos de construção e 10 em cargos de gerência dentroda Volvo CE, Pat Olney foi CFO da Volvo CE, presidente da Volvo Motor Graders(Motoniveladoras) e também da Volvo Road Machinery.

grande oportunidade para melhorar ainda mais suas com-petências e demonstrá-las em um cenário global. Quemganha com essa disputa, no final, é o transportador, quetem à disposição técnicos cada vez mais atualizados, es-pecializados e eficientes”, destacou Rogério Roa, coorde-nador de desenvolvimento de competências na rede deconcessionários Volvo na América Latina.

Equipe Shalom da concessionária Dicave, emSanta Catarina, comemorando a oportunidade departicipar da grande final na Suécia

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Os chassis de ônibus da marca Volvo ganharam uma nova nomenclaturacomercial. Nada mudou nos produtos, os mais avançados do Brasil para otransporte urbano e rodoviário de passageiros. “São alterações que seguemuma tendência do mercado. Destacam a potência e a aplicação de cadaveículo. Mudanças que reforçam e facilitam a imagem de cada um deles nosclientes e também otimizam o trabalho interno”, explica Luis Carlos Pimenta,

presidente daVolvo BusLatin America.

A tendên-cia atual é deuma faixamaior depotência comum mesmomotor. Todasas lâminastécnicas, ma-

teriais de propaganda, site da internet e emblemas nominando os produtosforam alterados.

NOVOS BIARTICULADOS VOLVO: APROVADOS EM CAMPINAS

Os nomes mudaram Novas nomenclaturas dos ônibus Volvo reforçam a potência de cada modelo

A empresa Itajaí Transportes Coletivos, de Campinas(SP), adquiriu quatro ônibus Volvo biarticulados (trêsB340M e um B360S). A empresa tem agora trezeveículos da marca. Os ônibus atuam no sistema de

transporte urbano Intercampi. No segundo semestre, começam as obraspara a instalação do sistema de BRT em Campinas. “Já planejamos aaquisição de mais veículos quando o BRT começar a operar”, diz um dossócios-diretores da empresa, Joubert Beluomini.

Biarticulados da Itajaí Transportes Coletivos, de Campinas. Sucesso faz empresa já programar novas aquisições

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A Volvo Penta marcou pre-sença no Rio Boat Show,um dos maiores eventosnáuticos da América doSul, entre os dias 27 deabril e 3 de maio, naMarina da Glória, Rio deJaneiro. “No evento desta-camos nossos produtos eo compromisso da marcacom o meio ambiente.Levamos à feira os mo-tores náuticos maiseconômicos e com menosemissões de gases detodo o mercado”, afirma Cristiano Conde, presidente da Volvo Penta Brasil.

A Volvo Penta não só é líder mundial no cuidado com o meio ambiente no segmento comomantém um compromisso nessa área. Batizado de “Green Commitment Volvo Penta”, é, aomesmo tempo, um documento e uma campanha permanente da companhia para garantir quea Volvo Penta será sempre a melhor escolha ambiental. “Trabalhamos para reduzir o impactoambiental em todas as etapas de vida de um produto, desde seu desenvolvimento, passandopela produção, até o seu uso e a reciclagem”, enfatiza Cristiano. “Nossa avaliação do eventofoi bastante positiva, superando as nossas expectativas em um evento que é a maior vitrine dosegmento na América do Sul. Momento ideal para ver e ser visto”, conclui.

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PASSOU DE 1 MILHÃO A paranaense Princesa dos Campos, tradicional empresa de transportede passageiros de Ponta Grossa, tem uma frota de 290 veículos. Mais dametade são ônibus Volvo. Há pouco, três passaram de 1 milhão dequilômetros rodados sem abrir o motor: um B12R 380, ano 2003/2004(mais de 1,2 mil km), um B12R 380, também 2003/2004 (mais de 1,3 milkm), e um B12R 420 2005 (mais de 1,3 mil km).

Os três ônibus rodam até 18 mil km por mês em trechos entreCuritiba e cidades do interior paranaense. Segundo o engenheiromecânico Raphael Diego Collares, responsável pela manutenção da frota,“a manutenção preventiva é o segredo para que os veículos cheguem aessa marca. Usamos apenas peças de reposição e filtros genuínos efazemos as trocas de óleo com a marca recomendada pela fabricante.Tudo isso, aliado aos chassis Volvo de alta confiabilidade, faz toda a dife-rença em durabilidade e alta performance”, afirma.

Volvo Penta no Rio Boat ShowNo evento um dos destaques foi o compromisso da marca com o meio ambiente

A Volvo do Brasil foi a grandevencedora nacional do 14º PrêmioSesi Qualidade no Trabalho, na ca-tegoria Grandes Empresas, no tema“Ambiente de Trabalho Seguro eSustentável”. A empresa foi premi-ada pelo bem-sucedido “ProgramaVolvo de Qualidade de Vida”. A com-panhia conquistou ainda o segundolugar no tema “Educação eDesenvolvimento”. O programa quegarantiu a colocação foi o “AprendizIndustrial – Pessoas comDeficiência”. Concorreram ao prêmio1.476 empresas de todo o país.

A Volvo também foi condecoradapelo Ministério do Trabalho e Empregocom a Ordem do Mérito do TrabalhoGetúlio Vargas. Foi a primeira vez queo governo federal concedeu a ordemaos vencedores do Prêmio SesiQualidade no Trabalho.

A MELHOR EM“AMBIENTE DETRABALHOSEGURO ESUSTENTÁVEL”

Representando todos os funcionários,Rogério Santos, da Comissão de Fábrica, eDante Lago, gerente de saúde, segurança dotrabalho e meio ambiente, da Volvo doBrasil, receberam a premiação

Estande Volvo Penta no Rio Boat Show 2011

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REDE VOLVO CE TAMBÉM CRESCE A Volvo Construction Equipment Latin America também está em francaexpansão por meio de sua rede de distribuidores.

No início do ano, a Tracbel investiu na ampliação de sua estruturano Rio de Janeiro (RJ). A nova área possui 18 mil m2 e faz parte doplano de investimento da empresa, que contempla a aplicação de maisde R$100 milhões em novos equipamentos para venda e locação,inauguração de novas filiais, ampliação de melhoria das unidades jáexistentes, comunicação, marketing, tecnologia e recursos humanos.

Já o distribuidor Dinâmica abriu uma nova casa na cidade deAriquemes, em Rondônia.

Para este segundo semestre, as inaugurações serão da Motiva, emAracaju (SE) e em Teixeira de Freitas (BA), ambas em julho. Já a Linckterá uma nova casa em Palhoça (SC), em agosto. Também em agosto,o Grupo Entreposto inaugura sua nova estrutura em São Luís (MA).

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Em plena expansão A rede de concessionárias Volvo cresce com várias casas inauguradas ou ampliadas

Em fevereiro o Grupo AutoSueco inaugurou sua oitava unidade paulista, emGuarulhos. Com investimento de R$ 16 milhões, a nova concessionária tem20 mil m². A capacidade é para atender 50 veículos por dia. Atua na vendade veículos novos e seminovos, de peças e serviços e assistência técnicacompleta a caminhões e ônibus.

Também em fevereiro, a Dicave abriu sua nova unidade em Mafra, nonorte de Santa Catarina, um investimento de R$ 6 milhões. Na divisa entreo Paraná e Santa Catarina, Mafra fica no entroncamento das BRs 280 e

116, um ponto estratégico. A novafilial tem áreas de vendas de veícu-los, peças e serviços, num terrenode 28 mil m². O grupo Dicave temagora nove concessionárias.

Em março a Lapônia inaugurousuas novas instalações em SãoManuel, região central do estado deSão Paulo. Com isso dobrou sua ca-pacidade de atendimento na região,onde tem forte participação na frotaque atende as usinas de álcool e osetor de madeira reflorestada.

Já no Rio Grande do Sul, foi inaugurada em maio a Dipesul Passo FundoA nova concessionária traz uma série de vantagens para os transportadoresda região, como o aumento da capacidade de atendimento e melhor locali-zação, na rodovia RST 135, ao lado da BR 153. O grupo Dipesul possuisete casas no Rio Grande do Sul.

E, em junho, o Grupo Auto Sueco inaugurou mais duas novas conces-sionárias: uma em Rondonópolis, Mato Grosso, e outra em Porto Velho, ca-

Nova concessionáriaDicave em Mafra

AutoSueco em Guarulhos

pital de Rondônia. Além dessas casas, o Grupo Apaveltambém está trabalhando em ampliações.

A ideia é que se chegue ainda este ano a 10 novascasas da rede Volvo, passando de 79 para 89 conces-sionárias em todo o país. “As inaugurações fazem partedo plano de expansão da marca este ano, elaborado emparceria com a rede de concessionárias para atender ocrescimento das vendas”, explica Carlos Pacheco, ger-ente de pós-venda e desenvolvimento de conces-sionárias da Volvo do Brasil. O mercado brasileiro é omaior da Volvo caminhões.

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Na grandeza do Brasil tem Volvo

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Na grandeza do Brasil tem Volvo

Aeroportos se preparam

para crescimento

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