NBR 10898 2013 - Sistema de iluminação de emergência.pdf

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 V álida a partir de  edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 38 páginas 10898 Segunda 14.03.2013 14.04.2013 Sistema de iluminação de emergência Emergency lighting system 29.140.50 04120-7 ABNT NBR 10898:2013

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    ABNT 2013

    ICS ISBN 978-85-07-

    Nmero de referncia

    38 pginas

    10898

    Segunda14.03.2013

    14.04.2013

    Sistema de iluminao de emergnciaEmergency lighting system

    29.140.50 04120-7

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    ABNT 2013Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfi lme, sem permisso por escrito da ABNT.

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    Sumrio Pgina

    Prefcio ...............................................................................................................................................iv1 Escopo ...............................................................................................................................12 Referncias normativas .....................................................................................................13 Termos e defi nies ...........................................................................................................14 Requisitos do sistema de iluminao ..............................................................................34.1 Tipos de sistemas de iluminao .....................................................................................44.1.1 Conjunto de blocos autnomos .......................................................................................44.1.2 Sistema centralizado com baterias recarregveis ..........................................................54.1.3 Sistema centralizado com grupo motogerador ..............................................................64.1.4 Equipamentos portteis com a alimentao compatvel com o tempo de

    funcionamento exigido ......................................................................................................74.2 Localizao da fonte de energia .......................................................................................84.3 Luminrias ..........................................................................................................................84.3.1 Resistncia da luminria tempertura ............................................................................94.3.2 Ausncia de ofuscamento .................................................................................................94.3.3 Proteo contra fumaa ....................................................................................................94.3.4 Material ................................................................................................................................94.3.5 Invlucro da luminria .....................................................................................................104.4 Circuito de alimentao ...................................................................................................104.5 Autonomia .........................................................................................................................125 Funo da iluminao de emergncia ...........................................................................125.1 Para evacuao de pblico .............................................................................................125.1.1 Iluminao de aclaramento .............................................................................................125.1.2 Iluminao para sinalizao ............................................................................................135.2 Iluminao de aclaramento para continuidade de atividade ........................................146 Instalaes especiais .......................................................................................................146.1 Locais onde haja perigo de exploso ............................................................................146.2 Elevadores ........................................................................................................................157 Simbologia ........................................................................................................................158 Projeto e instalao do sistema ......................................................................................158.1 Projeto ...............................................................................................................................158.2 Instalao ..........................................................................................................................199 Manuteno da iluminao de emergncia ...................................................................209.1 Generalidades ...................................................................................................................209.2 Blocos autnomos ...........................................................................................................209.2.1 Controle mensal ...............................................................................................................209.2.2 Controle semestral ...........................................................................................................219.3 Sistemas com baterias centralizadas .............................................................................219.3.1 Controle mensal ...............................................................................................................219.3.2 Controle semestral ...........................................................................................................219.3.3 Controle anual ..................................................................................................................21

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    FigurasFigura A.1 Exemplo de indicao em planta baixa, de instalaes de pontos de luz

    para iluminao de emergncia, em tetos ou paredes .................................................27Figura A.2 Exemplo em vista lateral de instalao de ponto de luz de iluminao

    de emergncia em escada ...............................................................................................27Figura A.3 Variao da intensidade mxima 20:1 ........................................................................28Figura A.4 Variao da intensidade mxima da iluminao sem ofuscamento

    dos olhos ..........................................................................................................................28Figura A.5 Ensaio de visibilidade ................................................................................................29Figura B.1 Exemplo de variao da capacidade em baterias de diversas caractersticas

    construtivas em funo do tempo de descarga a 25 C ...............................................33Figura B.2 Exemplo da variao da corrente fornecida por baterias de diversas

    caractersticas construtivas em funo do tempo de descarga a 25 C ....................33

    AnexosAnexo A (normativo) Abrangncia da iluminao ..........................................................................26A.1 Exemplos de limitaes, sinalizao e visualizao (ver Figuras A.1 e A.2) .............26A.2 Visibilidade e medio (ver Figura A.3) .........................................................................26Anexo B (normativo) Baterias para sistemas de segurana Iluminao de emergncia .........30B.1 Generalidades ...................................................................................................................30B.2 Caractersticas tcnicas ..................................................................................................30B.3 Tipo de bateria de acumuladores eltricos ...................................................................30B.4 Recarga de uma bateria regulada por vlvula, ou selada hermeticamente ................31B.5 Vida til da fonte de alimentao ...................................................................................31B.6 Dimensionamento ............................................................................................................32B.6.1 Capacidade .......................................................................................................................32B.6.1.1 Curva de descarga tpica .................................................................................................32Anexo C (normativo) Quadro para o clculo da capacidade da bateria .......................................35Anexo D (normativo) Lista dos itens para verifi cao prtica do sistema ....................................36Anexo E (informativo) reas ou locais de alto risco de acidentes ................................................38E.1 Adequao do sistema ao olho humano .......................................................................38E.2 Ambientes de risco ..........................................................................................................38

    9.4 Instalaes centralizadas alimentadas com grupo motogerador ...............................219.4.1 Controle quinzenal ...........................................................................................................219.4.2 Controle semestral ...........................................................................................................219.5 Manuteno de equipamentos portteis ........................................................................229.6 Condies gerais de manuteno ..................................................................................2210 Medies e aferies .......................................................................................................2311 Aceitao do sistema .......................................................................................................23

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    TabelaTabela 1 Intensidade mxima para evitar ofuscamento................................................................9

    Figura B.3 Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em funo do tempo de descarga .....................................................................................................34

    Figura B.4 Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em funo do tempo de descarga .....................................................................................................34

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identifi cao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 10898 foi elaborada no Comit Brasileiro de Segurana contra Incndio (ABNT/CB-24), pela Comisso de Estudo de Sistema de Iluminao de Emergncia (CE-24:204.01). O seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 09, de 27.09.2011 a 25.11.2011, com o nmero de Projeto ABNT NBR 10898. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 11, de 29.11.2012 a 02.01.2013, com o nmero de 2 Projeto ABNT NBR 10898.Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 10898:1999), a qual foi tecnicamente revisada.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This Standard specifi es the minimum carateristics for design and instalation of emergency ilumination for buildings and other closed areas in case of no natural ilumination.

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    Sistema de iluminao de emergncia

    1 Escopo Esta Norma especifi ca as caractersticas mnimas para as funes a que se destina o sistema de iluminao de emergncia a ser instalado em edifi caes ou em outras reas fechadas, na falta de iluminao natural ou falha da iluminao normal instalada.

    2 Referncias normativasOs documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso

    ABNT NBR 5413, Iluminncia de interiores

    ABNT NBR 5456, Eletricidade geral Terminologia

    ABNT NBR 7195, Cores para segurana

    ABNT NBR 14100, Proteo contra incndio Smbolos grfi cos para projetosABNT NBR IEC 60529, Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)ABNT NBR NM 207, Elevadores eltricos de passageiros Requisitos de segurana para construo e instalao

    3 Termos e defi niesPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nies.

    3.1 autonomia do sistematempo mnimo em que o sistema de iluminao de emergncia em funcionamento assegura os nveis de iluminao exigidos no piso

    3.2 estado de fl utuaoestado em que a bateria recebe a tenso com a corrente necessria calculada para a manuteno de sua capacidade nominal

    3.3 estado de funcionamento do sistemaestado no qual qual a(s) fonte(s) de energia alternativas alimenta(m) efetivamente os dispositivos para iluminao de emergncia. Estado de carga da bateria para alimentar as luminrias de emergncia no tempo nesessrio indicado pelo fabricante e verifi cado pelo usurio

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    3.4 estado de viglia do sistemaestado em que a fonte de energia de iluminao de emergncia est pronta para entrar em funcionamento no intervalo do tempo garantido, na falta de fornecimento ou na falha da rede eltrica da concessionria ou falta da luz natural

    3.5 estado de repouso do sistemaestado no qual o sistema inibido de iluminar propositadamente, por exemplo, por meio manual e ativa automaticamente a iluminao de emergncia por meio de dispositivo especfi co na falta de iluminao, para manter a bateria com carga para uso em condio sem iluminao pelos meios normais

    3.6 fi ao-ramalfi ao que liga uma ou mais luminrias em uma fi ao-ramal a uma de maior capacidade ou troncal. Em caso de curto-circuito ou queima de luminria, esta fi ao-ramal desligada por fusveis da fi ao troncal. Este sistema no interrompe a alimentao nos demais circuitos com luminrias ligados no circuito troncal

    3.7 fi ao troncalfi ao bsica com capacidade adequada, que interliga todas as fi aes-ramais com menor capacidade fonte de energia de iluminao de emergncia. Esta fi ao troncal pode ser projetada na forma linear ou em forma de anel, com duas ou mais entradas de energia. Em casos de interrupo ou curto-circuito, o defeito pode ser isolado, transformando os circuitos de anel em circuitos individuais

    3.8 fl uxo luminoso nominalfl uxo luminoso medido aps 5 min de funcionamento do sistema

    3.9 fl uxo luminoso residualfl uxo luminoso medido aps passar o tempo de autonomia da iluminao garantida. Este tempo deve ser informado pelo fabricante para garantir o funcionamento de um sistema especfi co com as baterias instaladas

    3.10 iluminao auxiliariluminao destinada a permitir a continuao das atividades, em caso de falha do sistema de iluminao normal

    3.11 iluminao de aclaramentoiluminao com intensidade sufi ciente para garantir a sada segura das pessoas do local em caso de uma emergncia

    3.12 iluminao de balizamentoiluminao de sinalizao com smbolos e/ou letras indicando a rota de sada a ser utilizadaIm

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    3.13 iluminao de emergnciailuminao que deve clarear as reas com, pessoas presentes, passagens horizontais e verticais para sadas de emergncia, reas tcnicas de controle de restabelecimento de servios essenciais na edifi cao, na falta ou falha no fornecimento de energia eltrica

    3.14 iluminao permanentena iluminao normal, as lmpadas de iluminao de emergncia so incorporadas s luminrias e normalmente so alimentadas pela rede eltrica da concessionria. Em caso da falta da energia eltrica, estas lmpadas so comutadas automaticamente para uma fonte de alimentao de at 30 Vcc

    3.15 iluminao no permanentelmpadas de iluminao de emergncia que no so alimentadas pela rede eltrica da concessionria. Em caso de falta da fonte de iluminao normal, so alimentadas pela fonte de alimentao de emergncia at 30 Vcc

    3.16 pontos de luzlocal de instalao da iluminao com invlucro adequado ou outro tipo com invlucro especfi co com funo de clarear ou sinalizar no ambiente

    3.17 rede de alimentaoconjunto de condutores eltricos, dutos e demais equipamentos utilizados na transmisso de energia do sistema para as luminrias. Deve conter protees contra curto-circuito e trmica para o caso de incndio

    3.18 redes eltricas da concessionriaredes que fornecem energia eltrica pela concessionria aos usurios. Entenda-se como rede eltrica da concessionria o ponto de conexo do sistema eltrico na empresa distribuidora de eletricidade at a instalao eltrica do usurio fi nal

    3.19 rotas de sadacaminho contnuo, devidamente protegido, isolado por portas corta-fogo, como corredores, halls, passagens externas, escadas, rampas ou outros dispositivos de sada ou combinaes desses, a ser percorrido pelo usurio, em caso de emergncia at a chegada a um local seguro

    3.20 tempo de comutaointervalo, em frao de segundos, entre o obscurecimento da rea pela interrupo da rede eltrica da concessionria e o funcionamento da iluminao do sistema de iluminao de emergncia

    4 Requisitos do sistema de iluminaoA intensidade da iluminao deve ser adequada para evitar acidentes e garantir a evacuao das pessoas em perigo, assim como o controle das reas por equipes de socorro e combate ao incndio. Deve ser levada em conta a possvel penetrao de fumaa nas vias de abandono.

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    A variao da intensidade de iluminao no pode ser superior ao valor de 20:1, de modo a respeitar as limitaes da viso humana, considerando as condies fi siolgicas da viso diurna e noturna, com referncia ao tempo de adaptao dos olhos.

    O sistema de iluminao de emergncia deve:

    a) permitir o controle visual das reas abandonadas para que seja possvel localizar pessoas impedidas de locomoverem-se;

    b) proteger a segurana patrimonial e facilitar a localizao de pessoas indesejadas pelo pessoal da interveno;

    c) sinalizar, de forma inequvoca, as rotas de fuga utilizveis, no momento do abandono de cada local;

    d) sinalizar o topo do prdio para a aviao civil e militar.Em casos especiais, a iluminao de emergncia deve garantir, sem interrupo, os servios de primeiros-socorros, de controle areo, martimo, ferrovirio e servios essenciais instalados no edifcio com falta de iluminao.

    No caso do abandono total do edifcio, o tempo da iluminao deve incluir o tempo previsto para a evacuao e o tempo necessrio para que o pessoal da interveno localize pessoas perdidas ou sem possibilidade de abandonar o local por meios prprios. Esses valores devem estar contidosna documentao de segurana do edifcio, aprovada pelo usurio e pelo poder pblico.

    4.1 Tipos de sistemas de iluminao

    Para os efeitos desta Norma, so contemplados os seguintes tipos de sistemas:

    a) conjunto de blocos autnomos; b) sistema centralizado com baterias recarregveis, com carregadores adequados para o tipo

    de bateria utilizado no projeto e ao tempo necessrio para a recarga; c) sistema centralizado com grupo motogerador com arranque automtico; d) equipamentos de iluminao portteis, compatveis com o tempo de funcionamento exigido.4.1.1 Conjunto de blocos autnomosEquipamentos de iluminao de emergncia constitudos em um nico invlucro, contendo lmpadas incandescentes, fl uorescentes, semicondutores ou fonte de luz instantnea com desempenho lumnico adequado que atenda aos seguintes requisitos:

    a) fonte de energia eltrica, com carregador e controles de superviso da carga da bateria e da fonte luminosa;

    b) sensor que ativa as luminrias na falta de tenso alternada da rede ou da falta de iluminao no ambiente;

    c) as especifi caes desta Norma, incluindo as normas especfi cas para esse tipo de equipamento.

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    No caso de blocos autnomos, podem ser ligadas uma ou vrias lmpadas em paralelo para iluminao do mesmo local.

    No caso de uso de iluminao com LED, a temperatura da cor deve ser superior a 3 000 K e o chaveamento de liga/desliga, no pode interferir na vida til projetada para as fontes de luz.No recomendada a utilizao de equipamentos de chaveamento que possam limitar a vida til projetada das lmpadas fl uorescentes e incandescentes. O circuito de alimentao dos blocos autnomos deve estar permanentemente ligado rede pblica, de modo a carregar e manter as baterias em plena capacidade.

    4.1.2 Sistema centralizado com baterias recarregveis

    O sistema centralizado com baterias recarregveis deve atender aos seguintes requisitos:

    a) circuito carregador com recarga automtica, para garantir a autonomia do sistema de iluminao de emergncia, de acordo com o tipo de bateria utilizada, garantindo a recarga da bateria em 24 h at sua capacidade para atender ao sistema com um tempo especfi co defi nido no projeto (ver Anexo B);

    b) em 12 h de carga deve ser garantido em mais de 50 % o tempo da autonomia exigida para a iluminao de emergncia especfi ca;

    c) o sistema de baterias deve ter superviso permanente de funcionamento; d) no caso do uso de baterias estacionrias ventiladas (com liberao constante de gases H2) deve

    ser considerada uma sobretenso de recarga, seguida de uma tenso de fl utuao. O retifi cador/carregador deve incorporar o controle da recarga e fl utuao da bateria (ver Anexo B);

    e) no caso de baterias estacionrias reguladas por vlvula, onde parte dos gases H2 liberados so recombinados para formar novamente gua, no existe tenso de recarga. A bateria deve ser recarregada, exclusivamente, com a tenso de fl utuao (ver Anexo B);

    f) a alimentao principal dos circuitos de recarga da bateria deve estar ligada ao quadro geral de distribuio de energia eltrica. O sistema de carga deve ser protegido por disjuntores termomagnticos em caso de curtos-circuitos no sistema de recarga das baterias e pulsos de sobretenso vindos da rede pblica;

    g) disjuntores diferenciais s podem ser utilizados na rede de alimentao do carregador da bateria como indicador de fuga terra do sistema de iluminao interna, no interrompendo a alimentao da carga da bateria;

    h) no conjunto de baterias como fonte central para iluminao de emergncia, o disjuntor deve ser o nico meio de desligamento voluntrio da carga da bateria. Este procedimento deve ser utilizado para verifi car o funcionamento do sistema;

    i) a sinalizao no painel de controle do sistema deve mostrar a situao de recarga, fl utuao e o controle das protees das baterias e estar sob permanente superviso humana;

    j) esta superviso permanente deve incluir um sinalizador de falta de energia da concessionria ou a abertura da chave geral que alimenta o circuito da iluminao de emergncia;

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    k) em caso de falta de energia eltrica da concessionria, deve ser includo um dispositivo de proteo das baterias para evitar a descarga mxima, mantendo o nvel de segurana. Esta tenso de segurana nas baterias especifi cada pelo fabricante e no pode ser superada;

    l) para proteo das baterias, em caso de uma corrente 1,5 vez da corrente nominal em um circuito, os dispositivos devem interromper os circuitos defeituosos;

    m) o chaveamento do estado de viglia (superviso) para o de funcionamento da iluminao de emergncia deve ocorrer com valores de tenso da rede eltrica da concessionria abaixo de 75 % da tenso nominal, com tempo de comutao no superior a 2 s. O estado de funcionamento para o estado de viglia, quando a tenso da rede eltrica da concessionria for superior a 80 % da tenso nominal, sua comutao deve ser instantnea ou, para valores de tenso da rede da concessionria entre 75 % a 95 %, a comutao deve ocorrer em caso de uma variao lenta e linear em um tempo mximo de 1 h;

    n) a passagem do estado de funcionamento ou em estado do desligamento por falta de carga nas baterias para o de viglia no retorno da alimentao da rede pblica deve ser automtico. Em caso de uma nova interrupo, o sistema deve entrar em funcionamento irrestrito, de acordo com a carga existente das baterias;

    o) o sistema centralizado de iluminao de emergncia com bateria no pode ser utilizado para alimentar qualquer outro circuito ou equipamento na edifi cao, de modo a no interferir no tempo da autonomia da iluminao de emergncia defi nida na aceitao do sistema;

    p) no caso de bateria(s) ventilada(s), uma ventilao adequada evitar possveis acmulos de gases, com sada de ar junto ao teto do ambiente. O painel de controle deve ser instalado em local separado da(s) bateria(s). No caso de baterias reguladas por vlvula, tambm recomendada ventilao adequada na sala de baterias, de modo a dissipar eventual acmulo de gases H2 no teto do ambiente. Neste caso o painel de controle pode ser instalado no mesmo local;

    q) a temperatura mdia de operao das baterias estacionria deve ser mantida na faixa de 15 C a 30 C, e nunca ultrapassar 38 C, contribuindo para a garantia da vida til;

    r) o responsvel pela instalao deve tomar as providncias necessrias para garantir que as baterias utilizadas alcancem uma vida til de no mnimo quatro anos de uso com perda mxima de capacidade de 20 % do valor exigido na instalao. Deve ser levada em conta a variao da capacidade das baterias em relao temperatura do local de instalao;

    s) os ensaios de verifi cao dos circuitos e a comutao com proteo devem ser realizados na instalao do sistema de iluminao de emergncia concluda;

    t) as inspees dos circuitos, das baterias, ventilao e condies de temperatura das baterias devem ser realizadas semestralmente no local das instalaes do sistema de iluminao de emergncia.

    4.1.3 Sistema centralizado com grupo motogerador

    O sistema centralizado com grupo motogerador deve atender aos seguintes requisitos:

    a) o acionamento dos dispositivos adicionais que garantam o arranque automtico aps a falta de energia da concessionria, deve ser no mximo em 12 s, garantindo energia estvel na temperatura mnima prevista no local da instalao. Se necessrio, deve ser adicionado dispositivo para preaquecimento do motor em estado de viglia;

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    b) o acesso ao gerador deve ser irrestrito desde a rea externa da edifi cao, sem a passagem por reas onde exista material combustvel;

    c) o sistema deve possuir painis de controle com indicador de quantidade de combustvel, boto de arranque manual, superviso da temperatura da gua de resfriamento do motor em local visvel, dispositivos de proteo eltrico do gerador contra sobrecarga;

    d) deve conter escapamento e silenciador sem perdas, facilidade de acesso manuteno do motogerador e duto de descarga do radiador;

    e) o motogerador deve estar apoiado em base, com isoladores de vibraes, dreno com fi ltro de cascalho para absorver a perda de leo combustvel e lquidos lubrifi cantes e parafuso de dreno no ponto mais baixo;

    f) ser adequadamente ventilado a para o funcionamento com carga mxima, sem limitao de tempo;

    g) se necessrio o local de instalao do gerador deve possuir tratamento acstico no infl amvel para atender legislao vigente com relao emisso de rudos;

    h) a quantidade de combustvel armazenada deve assegurar o funcionamento no tempo garantido de autonomia do sistema do motogerador, incluindo o consumo nos arranques peridicos essenciais e os testes de manuteno preventivos e corretivos, com periodicidade de 30 dias. Deve ser garantida a manuteno de reserva adicional de combustvel para pelo menos 12 h de funcionamento irrestrito do motogerador;

    i) deve haver uma comunicao visual ou sonora distncia, quando for atingido o seu nvel crtico na reserva de combustvel por 2 h de funcionamento;

    j) o conjunto de baterias para partida do motor do gerador deve ser dimensionado de modo a permitir no mnimo dez acionamentos de 10 s, com intervalos a cada 30 s, devendo ser considerada a menor temperatura do ambiente atingvel no decorrer do ano;

    k) os painis de controle, as baterias de arranque e as instalaes de armazenamento de combustvel do sistema do grupo motogerador podem ser compartimentados de forma a evitar a propagao de um eventual incndio entre as partes;

    l) os tanques de armazenamento de combustvel, com volume superior ou igual a 200 L, devem ser montados dentro das bacias de conteno com dreno e fi ltro de cascalho, alm de atender s exigncias da legislao local sobre segurana.

    4.1.4 Equipamentos portteis com a alimentao compatvel com o tempo de funcionamento exigido

    Equipamentos de uso manual, lanternas e outros, situados em local demarcado, mas que podem ser retirados para utilizao em outros locais, no devem ser usados para indicar sadas de emergncia, aclaramento ou balizamento de rotas de fuga.

    A bateria para equipamento porttil deve ser de nquel-cdmio ou chumbo-cido, regulada por vlvula, do tipo que permita a inverso do conjunto sem sada do eletrlito. A bateria deve ser mantida em carga ou em fl utuao constantemente, conforme especifi cao do fabricante. Elementos primrios so permitidos, desde que garantam o funcionamento de trs vezes o tempo especifi cado, cobrindo a perda da capacidade por envelhecimento e data de fabricao menor de trs anos.

    O sistema de iluminao por elementos qumicos sem gerao de calor, deve ser acionado manualmente, ou eletricamente distncia.

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    4.2 Localizao da fonte de energia

    Para defi nio do local de instalao da fonte de energia centralizada para alimentao do sistema de iluminao de emergncia, bem como de seus comandos, devem ser consideradas as seguintes condies:

    a) ambiente exclusivo dentro da edifi cao, que no esteja localizado em local acessvel ao pblico em geral e protegido contra incndio ou aquecimento;

    b) ambiente protegido por paredes que apresentem resistncia ao fogo por 2 h; c) local com ventilao para o exterior da edifi cao, de forma adequada, para cada tipo de fonte

    de energia, e quando necessrio, dotado de dispositivo para sada mecnica do ar. Os gases H2 e de combusto dos motores dos geradores no podem passar por locais ou compartimentos acessveis ao pblico;

    d) local que no oferea riscos de exploso, fogo ou propagao de fumaa, acidentes em funcionamento, obstruo sada da edifi cao ou difi culte a organizao de socorro, possua fcil acesso e espao para movimentao ao pessoal especializado para inspeo e manuteno;

    e) os painis de controle devem estar compartilhados da sala do(s) gerador(es), de modo a facilitar a comunicao entre pessoas com o equipamento em funcionamento e acessveis pela parte externa do edifcio.

    4.3 Luminrias

    Esta Norma defi ne os tipos de luminrias aplicveis ao sistema de iluminao de emergncia:

    a) blocos autnomos de iluminao com fonte de energia prpria; b) luminrias alimentadas por fonte centralizada; c) luminrias com lmpadas incandescentes, fl uorescentes ou outra forma de gerar uma iluminao

    adequada, desde que a iluminao seja conseguida de imediato, sempre assegurando a radiao da luz na intensidade nominal e no espectro da onda aceitvel, durante sua vida til projetada;

    d) projetores ou faris com proteo ou direcionamento na instalao que no causem ofuscamento; e) sinalizao de sada com lmpadas fl ash, com invlucro contendo anteparo leitoso ou translcido

    para aumento de superfcie radiante;

    f) luminrias com lmpadas fl uorescentes; g) luminrias com LED e outros geradores de luz pontual, que devem ser protegidos por lentes

    ou anteparos para o aumento da superfcie radiante, eliminando o ofuscamento de olhos ou danos retina do olho pela intensidade da luz direta;

    h) os projetores com faris no podem ser posicionados nas sadas de emergncia de forma a impedir, por ofuscamento ou iluminao desfavorvel, o deslocamento das pessoas e/ou a inspeo da rea pelas equipes de salvamento;

    i) existem dois tipos de luminrias, um para indicao de vias de abandono, chamado balizamento e outro de iluminao do ambiente, chamado aclaramento.

    As luminrias que compem o sistema de iluminao de emergncia devem atender aos requisitos de 4.3.1 a 4.3.5.

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    4.3.1 Resistncia da luminria tempertura

    Os aparelhos devem ser construdos de forma que, no ensaio de temperatura a 70 C, a luminria funcione no mnimo por 1 h e eles sejam aprovados por organismos nacionais competentes.4.3.2 Ausncia de ofuscamento

    Os pontos de luz no devem ser instalados de modo a causar ofuscamento aos olhos, seja diretamente ou por iluminao refl etida.

    Quando o ponto de luz for ofuscante, deve ser utilizado um anteparo translcido de forma a evitar o ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento. A variao da intensidade de iluminao no pode ser superior ao valor de iluminao de 20:1 (ver Figura A.3).Em funo da diminuio de visivilidade por ofuscamento, devem ser observados os valores de intensidade luminosa da Tabela 1.

    Tabela 1 Intensidade mxima para evitar ofuscamentoAltura do ponto de luz em relao ao nvel do piso

    m

    Intensidade mxima do ponto de luz

    cd

    Iluminncia ao nvel do pisocd/m2

    2,0 100 25

    2,5 400 64

    3,0 900 100

    3,5 1 600 131

    4,0 2 500 156

    4,5 3 500 173

    5,0 5 000 200

    NOTA As unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - SI, conforme a ABNT NBR 5456.

    4.3.3 Proteo contra fumaa

    Quando utilizado anteparo em luminrias fechadas, os equipamentos no podem ser projetados de modo que seja permitida a entrada de fumaa, para no prejudicar seu rendimento luminoso atual e futuro.

    4.3.4 Material

    O material utilizado para a fabricao da luminria no pode porpagar chamas, e em caso de sua combusto, os gases txicos no ultrapassem 1 % da fumaa produzida pela carga combustvel existente no ambiente.

    Todas as partes metlicas, em particular os condutores e contatos eltricos, devem ser protegidos contra corroso.Im

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    4.3.5 Invlucro da luminria

    O invlucro deve assegurar no mnimo os seguintes ndices de proteo, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, de forma a resistir ao impacto indireto de gua no caso de combate ao incndio, sem causar danos mecnicos nem o desprendimento da luminria do local da montagem:

    a) IP20, quando instalado em reas onde no seja previsto combate a incndio com gua; b) IP23 ou IP43, quando instalado em reas onde seja previsto combate a incndio com gua,

    ou em instalaes na intemprie.

    4.4 Circuito de alimentao

    Em caso de falta de energia por incndio e no uso de grupo motogerador automtico com circuitos especiais para iluminao de emergncia, todas as reas protegidas para escoamento das pessoas, e livres de materiais combustveis, com separao por porta corta-fogo, podem manter a alimentao em 110/220 Vca de um motogerador automtico.

    Deve ser observado que essas reas e a instalao dos cabos de alimentao no podem ser penetradas por vapores produzidos pelo combate ao fogo para evitar condensao e consequentemente curto-circuito entre os dois polos na fi ao de 110/220 Vca.

    Qualquer passagem dos cabos por reas de risco probe o uso de tenso 110/220 Vca da rede normal ou do gerador.

    Em caso de incndio em qualquer rea fora da proteo para sada de emergncia e com material combustvel, a tenso da alimentao da iluminao de emergncia deve ser no mximo 30 Vcc. Em caso de incndio, em qualquer rea desprotegida usada como sada de emergncia e com material combustvel, a tenso da alimentao da iluminao de emergncia deve ser no mximo 30 Vcc.

    NOTA Em instalaes anteriores a novembro de 1999, que no dispem de um circuito de baixa tenso, uma proteo aceitvel pode ser atingida em tenso alternada de 110/220 Vca - 60 Hz, por meio de disjuntores diferenciais para proteo humana de 2 mA a 5 mA e no s de proteo com 30 mA, ou corrente maior. Por exemplo, prdios histricos, prdios tombados etc.

    4.4.1 Os circuitos de alimentao para iluminao de emergncia em locais de reunies devem ser supervisionados por um sistema de controle contra curto-circuito, interrupo e fuga a terra por meios eletrnicos e protegidos por fusveis adequados. Em circuitos de alta tenso maior que 30 V, a segu-rana deve ser obtida por meio de disjuntores diferenciais, contadores e fusveis supervisionados.A proteo dos condutores de alimentao em baixa tenso deve ser feita com dois fusveis nas imediaes da central, sendo um fusvel na via positiva e outro na via negativa (Vcc) em conjunto com varistores de proteo, em caso de Vca, utilizado como protees entre as fases e o neutro.

    A corrente nos circuitos no pode exceder 60 % da corrente nominal da proteo (fusveis).Os condutores de alimentao devem ter as mesmas bitolas, no podendo ser somados dois condutores em uma das polaridades.

    4.4.2 Os condutores para a alimentao dos pontos de luz devem ser dimensionados para no ultra-passar uma queda de tenso de 6 % no ponto mais desfavorvel, tanto para lmpadas incandescen-tes, fl uorescentes ou similares.

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    Em caso de uma recuperao da tenso no invlucro da lmpada por meios eletrnicos, a queda mxima permitida depende da tenso mnima garantida de funcionamento.

    As bitolas dos fi os rgidos no podem ser inferiores a 1,5 mm, para garantir a resistncia mecnica na montagem.

    4.4.3 No so permitidas ligaes em srie de pontos de luz.

    4.4.4 A isolao dos condutores e suas derivaes devem ser do tipo no propagante de chama.

    A isolao dos fi os deve corresponder ABNT NBR 5410 para suportar temperaturas de no mnimo, 70 C para reas sem material infl amvel e temperatura igual ou maior que 100 C para reas com estoque de material combustvel.

    4.4.5 Os condutores e suas derivaes devem sempre passar em eletrodutos com caixas de passagem.

    4.4.6 No caso de instalao aparente, a tubulao e as caixas de passagem devem ser metlicas.

    Em caso de utilizao de cabos blindados com armadura de ao ou outro tipo de proteo contra calor em reas de risco, deve ser garantido o funcionamento do sistema no tempo exigido por esta Norma, por meio de testes prticos dos cabos em laboratrio e aprovaes por entidades classifi cadoras nacionais.

    No caso de blocos autnomos, os eletrodutos podem ser de plstico sem especifi caes especiais para a recarga das baterias em 110/220 Vca, mas no para luminrias alimentadas por esse bloco autnomo. Cabos com armadura aprovados para o uso sem proteo trmica adicional, na passagem de reas de acesso pblico, devem ser protegidos contra danos mecnicos em altura menor que 2 m do piso.

    4.4.7 No caso de eletrodutos externos passarem por reas de risco, eles devem ser metlicos e isolados contra calor, exceto a alimentao para os blocos autnomos pela rede da concessionria.

    Os eletrodutos utilizados para condutores de iluminao de emergncia no podem ser usados para outros fi ns, salvo instalao de deteco e alarme de incndio ou de comunicao, conforme a ABNT NBR 5410, contanto que as tenses de alimentao estejam abaixo de 30 Vcc e todos os circuitos devidamente protegidos contra curtos-circuitos.

    4.4.8 A corrente por circuito de iluminao de emergncia no pode ser maior que 12 A por fi a-o. Cada circuito no pode alimentar mais de 25 luminrias. A corrente mxima no pode superar 4 A/mm2 de seo do condutor. O aquecimento dos condutores eltricos no pode superar 10 C em relao temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.4.4.9 A soma das correntes dos fusveis de proteo de todos os circuitos dentro de um cabo ml-tiplo ou de uma tubulao com vrios circuitos no pode superar 10 % da corrente de curto-circuito disponvel na fonte, no pior estado da descarga.

    4.4.10 A polaridade dos condutores deve ser identifi cada conforme as cores previstas a seguir:

    a) para Vcc. (corrente contnua): positivo: vermelho ou branco;

    negativo: cinza ou azul;

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    b) para Vca (corrente alternada): ambos os condutores pretos;

    para ligao terra: verde ou verde/amarelo.

    4.4.11 Os dispositivos de proteo utilizados devem ter um poder de interrupo adequado para suportar a corrente de curto-circuito da fonte (Vca ou Vcc) com segurana.

    NOTA A comprovao feita atravs do clculo da corrente, na condio mais desfavorvel.

    4.4.12 Em relao ao cabo de alimentao, o disposto na ABNT NBR 5410:2008, 6.6.3.3, no se aplica a esta Norma, devido ao fato de que em uma instalao o componente mais vulnervel a luminria e no a fi ao exposta ao calor do incndio.

    4.4.13 Em caso de queima da luminria, o ramal da interligao deve ser desligado da fi ao troncal.

    4.4.14 As instalaes da fi ao troncal devem ser devidamente projetadas para suportar o fogo por pelo menos 3 h no prdio, sem comprometimento do funcionamento do sistema de iluminao.

    4.4.15 A proteo dos cabos ramais, alm da proteo contra curto-circuito, deve resistir 30 min em caso de incndio.

    4.4.16 Qualquer anormalidade em um ou vrios circuitos, como tambm nas fontes includas na superviso, deve ser indicada na rea de controle do edifcio.

    4.5 Autonomia

    Para cumprir seu objetivo o sistema de iluminao de emergncia deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira a respeitar os nveis mnimos de iluminao desejados. O sistema no pode ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, incluindo uma perda no maior que 10 % de sua luminosidade inicial.

    Em casos especfi cos, o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos rgos competentes para cumprir as exigncias de segurana.

    NOTA 1 Recomenda-se que em regies com problemas de fornecimento de energia eltrica pela rede local a autonomia mnima seja compatvel com os perodos de falta de energia da concessionria.NOTA 2 Em edifcios superiores a dez andares ou locais com rea superior a 1 000 m2, com grande ocupao ou circulao de pblico, cuidados especiais devem ser tomados para garantir a evacuao no tempo previsto para a iluminao de emergncia.

    Pode ser elaborado um projeto com iluminao parcial para as reas de maior movimento e para outras reas podem ser previstas chaves de acionamento manual e desligamento automtico com temporizador, para diminuir o consumo de energia da bateria centralizada.

    5 Funo da iluminao de emergncia

    5.1 Para evacuao de pblico

    5.1.1 Iluminao de aclaramento

    5.1.1.1 A iluminao de aclaramento obrigatria para todos os locais que proporcionam uma circulao vertical ou horizontal, de sadas para o exterior da edifi cao, ou seja, rotas de sada

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    e para os ambientes citados no Anexo E, e que garantam um nvel mnimo de iluminamento no piso, de acordo com o Anexo A, de:

    a) 5 lux em locais com desnvel (escadas ou passagens com obstculos); b) 3 lux em locais planos (corredores, halls e locais de refgio sem obstculos).NOTA Os valores acima citados so vlidos para corredores com decorao clara e com piso com boa refl exo de luz. Em corredores com decorao desfavorvel e piso escuro, os valores da intensidade luminosa so aumentados e adequados de acordo com ensaios feitos em total escurido, com a iluminao prevista, conforme o Anexo A.

    5.1.1.2 A iluminao deve permitir o reconhecimento de obstculos que possam difi cultar a circula-o, como grades, sadas, mudanas de direo etc.

    O reconhecimento de obstculos deve ser obtido por aclaramento do ambiente ou por sinalizao luminosa.

    5.1.1.3 A iluminao dos ambientes no pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obst-culos.

    5.1.1.4 Em caso de dvida, o fl uxo luminoso da luminria no local de instalao deve ser atestado por medio adequada (luxmetro) no nvel do piso, conforme o Anexo A.5.1.1.5 Deve ser garantido um tempo mximo de interrupo de 3 s para comutao entre baterias alternativas.

    5.1.2 Iluminao para sinalizao

    5.1.2.1 A iluminao para sinalizao deve assinalar todas as mudanas de direo, obstculos, sadas, escadas etc. e no pode ser obstruda por anteparos ou arranjos decorativos.5.1.2.2 O fl uxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminao de sinalizao, deve ser no mnimo igual a 30 lumens.

    Em reas com possibilidade de incndio ou fumaa, prope-se chamar a ateno para as sadas, utilizando-se adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando, porm, o ofuscamento da vista pela intensidade pontual, por exemplo, quando a lmpada de descarga (xnon) no devidamente encoberta.

    5.1.2.3 A funo da sinalizao deve ser assegurada por textos escritos e/ou smbolos grfi cos, refl exivos ou luminosos/transparentes. A iluminao pode ser externa, por refl exo na superfcie da inscrio ou na forma translcida.

    5.1.2.3.1 Os textos devem ser escritos em portugus com letra tipo Universal 65, conforme a ABNT NBR 14100.

    5.1.2.3.2 Caso seja necessrio acrescentar textos em outro idioma, estes devem atender s carac-tersticas de 5.1.2.3.1.

    5.1.2.3.3 No caso smbolos e textos apostos luminria, o fundo deve ser na cor branca com cris-tais, refl etindo a luz da fonte ou transparente e os smbolos grfi cos ou textos devem ser na cor de verde ou vermelha, com letras refl exivas. Como opo, pode ser utilizado o fundo vermelho ou verde e as letras brancas.

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    5.1.2.3.4 No caso de smbolos e textos no apostos luminria, o fundo deve ser na cor branca e os smbolos e textos na cor verde ou na cor vermelha.

    5.1.2.3.5 As tonalidades da cor verde ou vermelha devem seguir o apresentado na ABNT NBR 7195, exceto quando utilizadas pinturas de alta refl exo ou pinturas luminescentes que no corresponda s tonalidades da ABNT NBR 7195.

    5.1.2.3.6 O contraste das indicaes nas sinalizaes das sadas deve ser adequado, legvel na distncia prevista do ponto instalado, apenas com a iluminao de emergncia acesa, inclusive sendo prevista fumaa nas reas (ver Figura A.4). Em caso de dvida, so obrigatrios os ensaios correspondentes.

    5.1.2.3.7 O material empregado para a sinalizao e a sua fi xao deve ser tal que no possa ser facilmente danifi cado.

    A fi xao dos elementos para sinalizao, como a interligao eltrica, deve ser prevista de modo que suporte um jato de gua indireto sem desprendimento parcial ou total da fi xao ou soltura das peas.5.1.2.4 Os aparelhos autoluminescentes no podem emitir qualquer radiao ionizante.

    Em locais com vrias sadas e grande fl uxo de pessoas, deve ser prevista uma iluminao de sinalizao controlvel distncia, a partir de uma central de comando, situada em local estratgico, para permitir a alterao das rotas de fuga, a fi m de evitar congestionamento.

    5.1.2.5 A alterao da sinalizao de abandono nas sadas de emergncia deve ser controlada perto da rea de acesso dos bombeiros, em conjunto com outros controles essenciais do prdio perten-centes segurana contra incndio, como, por exemplo, controle do sistema de alarme de abandono, ventilao, pressurizao das escadas, fechamento das portas corta-fogo etc.

    5.1.2.6 recomendado o uso de faixas refl exivas ou olho de gato no nvel do piso ou rodap dos corredores e escadas, assim como o uso de faixas antiderrapantes em cores chamativas em escadas e rampas.

    5.2 Iluminao de aclaramento para continuidade de atividade

    Nos locais onde, pela natureza do trabalho, no possa haver interrupo da iluminao, deve-se garantir que o nvel de iluminamento do sistema no seja inferior a 70 % do nvel da iluminao normal (por exemplo, em salas de cirurgia, salas de primeiros-socorros, laboratrios qumicos, controle de trfego em ferrovias e aerovias etc., conforme a ABNT NBR 5413).5.2.1 Recomenda-se que sejam utilizados sistemas do tipo no-break com tempo de funciona-mento adequado ao risco, por exemplo, em salas de cirurgia, centro de trfego, metr, trens, salas de primeiros socorros e outros. Devem ser utilizadas luminrias adequadas para a visualizao das cores.

    6 Instalaes especiais

    6.1 Locais onde haja perigo de exploso6.1.1 Nesses locais as luminrias ou blocos autnomos devem estar aprovados de acordo com exigncias das respectivas normas.

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    6.1.2 No caso de alimentao centralizada, a bateria deve estar localizada em local sem restries, fora da rea perigosa. Os circuitos devem estar em tubulaes blindadas e a movimentao de gases bloqueada por selos dentro e fora da tubulao eltrica.

    6.2 Elevadores

    Alm das exigncias desta Norma, deve ser atendido o apresentado na ABNT NBR NM 207.

    7 SimbologiaPara efeito de representao em peas grfi cas integrantes do projeto do sistema de iluminao de emergncia, recomenda-se a utilizao dos smbolos da ABNT NBR 14100.

    8 Projeto e instalao do sistema8.1 Projeto8.1.1 A fi xao da luminria na instalao do sistema deve ser de forma rgida, para impedir queda acidental, remoo sem auxlio de ferramenta, impedindo-a de ser avariada ou colocada fora de ser-vio.

    Deve-se prever que, em reas com material infl amvel, a luminria suporte um jato de gua de 110 L/min sem o desprendimento parcial ou total do ponto de fi xao.

    8.1.2 Para o projeto do sistema de iluminao de emergncia devem ser avaliados os seguintes dados de lmpadas e luminrias:

    a) o tipo de lmpada e suas limitaes nas instalaes; b) potncia, em watts; c) tenso, em volts; d) fl uxo luminoso nominal, em lumens; e) ngulo da disperso da luz; f) vida til projetada e declarada pelo fabricante.Recomenda-se solicitar ao fabricante das luminrias as curvas de distribuio de intensidade luminosa de seu produto.

    8.1.3 O projeto de sistema de iluminao de emergncia deve prever as duas situaes de emer-gncia, falta ou falha de energia eltrica fornecida pela concessionria ou o desligamento voluntrio, em caso de incndio na rea afetada ou em todas as reas de risco com materiais combustveis.

    NOTA O desligamento voluntrio de todas as tenses acima de 30 V tem a fi nalidade de evitar, em caso de incndio, curto-circuito e choque eltrico nas pessoas envolvidas no combate ao incndio.

    8.1.4 No projeto devem ser previstas as reas bsicas a serem iluminadas, indicando os pontos da instalao dos dispositivos de iluminao, com o tempo mnimo de funcionamento do sistema pre-visto nessas reas (em caso de planejamento da variao da autonomia de iluminao de emergncia em diferentes reas).

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    8.1.5 Deve ser garantida pelo projeto, atravs da intensidade de iluminao prevista e do tempo de funcionamento, a sada fcil e segura de todo o pblico at o exterior, como tambm a execuo das manobras de interesse da segurana e interveno. A base para esses clculos tericos e estima-tivas prticas est ligada s exigncias dos responsveis pela segurana da edifi cao e dos rgos pblicos competentes.

    O projeto deve garantir um tempo que permita a transferncia dos servios para outro local, ou permitir o restabelecimento da iluminao da rede eltrica da concessionria para locais predeterminados onde no possa haver interrupo do trabalho e a iluminao de emergncia em conjunto com a iluminao auxiliar.

    8.1.6 O projeto deve ser constitudo de memoriais e outros documentos, alm das plantas do leiaute, que defi nam as exigncias do projeto da iluminao de emergncia e suas solues, alm de defi nir e facilitar a instalao do sistema.

    8.1.7 Devem constar no projeto as seguintes informaes: a) descrio do edifcio e seu uso previsto, como os riscos em caso de incndio e no abandono

    do pessoal, assim como na interveno, incluindo as providncias existentes para pessoas com difi culdades de locomoo;

    b) especifi cao dos aparelhos e as plantas, preferencialmente em escala de 1:50 e 1:100 (admitindo-se at 1:500), devidamente convencionadas, conforme a Seo 7, identifi cando as reas percorridas pelos cabos dos circuitos de iluminao de emergncia, localizao das fontes de energia, posio dos pontos de luz e demais componentes e protees do sistema e da montagem;

    c) detalhes tcnicos necessrios de montagens e as protees em escala compatvel; d) nota em um projeto com referncia a:

    1) bitola mnima dos condutores com a cor do isolamento; 2) queda mxima de tenso na ltima luminria; 3) tipo de bateria; 4) autonomia do sistema na temperatura mais baixa possvel de ser atingida pela bateria no local da instalao;

    5) proteo dos condutores contra riscos de incndio ou danos fsicos e agresso por produtos qumicos;

    6) tempo de comutao do sistema; e) memorial descritivo do projeto em referncia ao local de instalao, especifi caes dos produtos,

    montagem e funcionamento para uma vida til defi nida de acordo com o tipo de obra;

    f) identifi cao e assinatura do proprietrio ou possuidor, a qualquer ttulo, do estabelecimento e do profi ssional responsvel pelo projeto.

    8.1.8 Devem ser projetadas instalaes de iluminao de emergncia para reas j delimitadas anteriormente, procurando-se classifi car as reas em funo do risco de acidentes que oferecem, considerando que, sendo maior o risco, maior ser o nvel exigido de iluminao.

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    8.1.9 A base para iniciar o projeto do sistema de iluminao de emergncia o conhecimento dos seguintes dados sobre as baterias e luminrias previstas para serem instaladas e sua documen-tao, assim como as aprovaes nacionais existentes:

    consumo, curvas de iluminao, tenso de alimentao, protees, vida til especifi cada, resistncia mecnica e proteo contra umidade e gases corrosivos.

    8.1.10 O fabricante das luminrias deve fornecer as caractersticas tcnicas, os tipos de lmpadas, as curvas de distribuio da luminosidade, a intensidade luminosa, a distribuio no piso, e a colora-o do espectro da lmpada.

    8.1.11 A tenso de alimentao das luminrias instaladas em reas onde seja previsto combate a incndio no pode ultrapassar 30 V, para evitar choques eltricos pela umidade e condensao da fumaa cida nas paredes.

    8.1.12 A tenso de alimentao das luminrias instaladas em reas onde no seja previsto combate a incndio pode ser de 110/220 Vca, desde que sejam garantidas as seguintes condies: a) que os condutores de alimentao no passem por reas sujeitas elevao de temperatura

    por incndio;

    b) que a alimentao dos circuitos seja atravs da alimentao da rede eltrica da concessionria, em paralelo com as bombas de incndio, ou atravs da fonte alternativa do sistema de iluminao de emergncia;

    c) devem ser previstos pelo menos dois circuitos independentes, ou um circuito em classe A com dispositivo para eliminar cabos em curto-circuito, para formar dois circuitos comuns alimentados individualmente.

    NOTA Recomenda-se a instalao de uma tomada externa e independente, somente para iluminao de emergncia edifi cao, compatvel com a potncia da iluminao, para ligao de um gerador mvel. Esta tomada ser acessvel, protegida adequadamente contra intempries e devidamente identifi cada coma tenso e a corrente de consumo.

    8.1.13 O projeto do sistema de iluminao deve prever uma distribuio de pontos de luz, de forma que haja uma uniformidade de iluminao em todos os ambientes, com as luminrias intercaladas de tal modo que uma falha da rede eltrica ou em uma luminria no comprometa a iluminao parcial ou totalmente em um ambiente.

    8.1.14 A proporo mdia do nvel de iluminncia entre reas claras e escuras deve ser de no mximo 20:1.

    8.1.15 Para o clculo do nvel de iluminncia do local, deve-se utilizar o mtodo ponto por ponto. No caso em que as cores da decorao sejam desfavorveis iluminao, pode ser executado um teste para verifi cao da iluminao de emergncia e sua intensidade proposta. Deve ser visualizado um corpo slido na mesma cor ou cor parecida do piso, na distncia de 5 m, defi nindo a frente como plano ou como canto vivo, conforme o Anexo A.

    8.1.16 Em qualquer caso, mesmo havendo obstculos, curva ou escada, os pontos de iluminao de sinalizao devem ser dispostos de forma que, na direo de sada de cada ponto, seja possvel visualizar o ponto seguinte, com uma distncia mxima de 15 m.

    NOTA Em grandes ambientes, como auditrios, salas de espetculos, estdios, galpes de fbrica etc., para atender a 5.1.2.2, os pontos podem ser instalados no piso, indicando as rotas de sada. Neste caso, com piso plano, a distncia entre os pontos de balizamento no mximo de 4 m.

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    8.1.17 Um ponto de luz de ambiente no pode iluminar uma rea superior quela determinada por sua altura em relao ao piso, como ilustrado na Figura A.2.

    8.1.18 A distncia mxima entre dois pontos de iluminao de ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura da instalao destes em relao ao nvel do piso, conforme demonstrado na Figura A.1.

    8.1.19 Nas reas onde exista a possibilidade de penetrao ou gerao de fumaa, podem ser insta-lados dois sistemas superpostos, um para o caso da falta de energia da rede eltrica da concession-ria e outro para o caso de incndio. Os pontos de iluminao de emergncia para o caso de incndio devem ser instalados abaixo da posio superior da sada/exausto da fumaa (por exemplo, abertu-ras elevadas, altura das portas etc.).8.1.20 Em reas onde no exista a possibilidade de penetrao ou gerao de fumaa, a altura da instalao das luminrias livre, como tambm a sua construo, mas devendo atender s exi-gncias mnimas de intensidade e nvel de iluminamento previstas no piso para cada caso especfi co.

    8.1.21 recomendado, por motivos de segurana, que a iluminao de ambiente seja instalada usando-se em cada ambiente pelo menos duas luminrias e dois circuitos de alimentao, e que estes sejam projetados seguindo os trajetos mais seguros e diferentes possveis.8.1.22 Quando utilizando lmpadas com fi lamento, recomenda-se que sejam instaladas pelo menos duas unidades por ponto de luz:

    a) se no houver dispositivo que garanta a vida til especifi cada da lmpada com fi lamento, em face da sobre-excitao, quando a bateria estiver com sobretenso ou em plena carga, os pontos de iluminao previstos no garantem o nvel de iluminamento total quando uma lmpada estiver queimada;

    b) pode-se utilizar somente uma nica fonte de luz no caso em que se gerar luz sem necessidade de usar fi lamento ou garantindo uma vida til do projeto especifi cada de 8 000 h, ou ainda quando o sistema diminuir gradualmente seu rendimento ao longo de semanas ou meses.

    NOTA As duas fontes de luz citadas na alnea a) no necessitam estar no mesmo invlucro, especialmente quando forem alimentadas por dois circuitos individuais.

    8.1.23 A interligao dos pontos de iluminao de emergncia deve ser feita atravs dos circuitos de alimentao descritos em 4.5.

    8.1.24 Quanto fonte de energia ser de baterias, estas podem estar centralizadas em uma nica fonte, ou estar setorizadas em pequenas fontes centrais com baterias individuais nas diferentes reas do prdio.

    8.1.25 Quando utilizada uma nica bateria, aconselhvel utilizar equipamentos com tenses entre 90 Vca e 240 Vca, para a recarga.

    Na escolha de 24 Vcc e baterias como fonte de energia, a distribuio da fi ao deve ser equilibrada em funo das distncias e da quantidade das luminrias alimentadas, para no exceder as quedas mximas de tenso.

    8.1.26 Em locais com tenso de 220 Vca, aconselhvel adaptar um transformador na entrada do sistema, para dividir a tenso em 2 110 Vca com disjuntor diferencial, em referncia terra. No permitida, na iluminao de emergncia, a utilizao de 110 Vcc ou 220 Vcc com a montagem de baterias em srie ou de outras fontes de tenso maior que 30 V, devido ao risco de choques eltri-cos fatais.

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    8.1.27 No dimensionamento de grupos motogeradores, recomenda-se um sobredimensionamento de 20 %, a fi m de compensar pequenas defi cincias do motor, provocadas por manuteno defi ciente, resultando da diminuio da capacidade de admisso do fi ltro, restrio dos injetores, defi cincias no combustvel, etc.

    8.1.28 A alimentao da energia eltrica deve proporcionar a iluminao adequada no tempo necessrio, na tenso aceitvel, para as funes previstas, como defi nido em projeto, especialmente no caso de abandono da edifi cao por incndio.

    8.1.29 Todos os eletrodutos e cabos que atravessam reas protegidas, ou passam por separaes de reas compartimentadas, devem ter selos internos e externos (entre a tubulao e a alvenaria), prova de passagem de gases e de fumaa. Os selos devem ser de materiais adequados para tal fi m e colocados de maneira que suportem a ao do calor do fogo, no mesmo tempo previsto para a parede onde esto colocados.

    8.1.30 Os dispositivos de proteo eltrica dos circuitos de iluminao de emergncia devem ser identifi cados e, quando no ventilados adequadamente, necessariamente devem ser separados fi si-camente dos outros componentes do sistema, para evitar exploses.

    8.1.31 A comutao entre baterias alternativas em um mesmo sistema de iluminao de emergn-cia deve atuar automaticamente, mas com possibilidade de controle manual, atravs de uma chave adequada para a potncia.

    8.1.32 O sistema centralizado deve prever a perda de funcionamento de uma ou mais luminrias de emergncia, por interrupo do fi o, por problemas mecnicos ou curto-circuito, pela ao do calor, sem perder o funcionamento de todas as lmpadas de um circuito troncal ou um colapso total do sistema.

    NOTA O cumprimento dessa exigncia comprovado em clculo de corrente de curto-circuito, verifi cando-se os condutores e o sistema de proteo de iluminao de emergncia, ou atravs de ensaios prticos em sistemas de baixa tenso.

    8.1.33 Em caso de falha de uma lmpada ou uma luminria de iluminao de emergncia, a ilumina-o restante no pode ser menor que a intensidade da iluminao garantida por esta Norma (mnimo de 3 lux/piso ou 5 lux/piso).8.1.34 Para o grupo motogerador automtico, o painel de controle dos geradores deve estar prximo ao acesso, para garantir comunicao entre o operador e as pessoas de interveno, considerando o nvel de rudo esperado nesta rea.

    NOTA Em casos especfi cos com alta rotao de pessoas no familiarizadas com o prdio, a instalao do motogerador deve ser em nvel trreo, como em aeroportos, estaes de trens etc.

    8.2 Instalao

    8.2.1 de responsabilidade total do instalador a execuo do sistema de iluminao de emergncia, respeitando o projeto elaborado.8.2.2 Aps a concluso da instalao do sistema, os resultados devem ser verifi cados pelo profi ssio-nal responsvel pelo projeto e pelo proprietrio do estabelecimento.8.2.3 A fi xao dos pontos de luz e da sinalizao deve ser rgida, de forma a impedir queda aci-dental, remoo desautorizada e que no possa ser facilmente avariada ou colocada fora de servio, alm de respeitar o descrito em 5.1.2.3.7 e 8.1.1, quando existir a possibilidade de combate com gua na rea da instalao.

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    8.2.4 Quando forem usados projetores ou faris, deve-se direcionar o feixe luminoso do aparelho, de forma a no causar ofuscamento devido alta concentrao de luminosidade em uma rea muito reduzida.

    8.2.5 A fi ao deve ser executada com fi os rgidos, com isolao de pelo menos 600 Vca de 70 C, em reas sem possibilidade de incndio, e mais de 100 C em reas com possibilidade de incndio, dependendo do risco e da possibilidade de proteo externa contra calor.

    8.2.6 No so permitidos remendos de fi os dentro de tubulaes, como tambm no permitida a interligao de dois ou vrios fi os sem terminais apropriados para os dimetros e as correntes dos fi os utilizados para ligamento em bornes.

    8.2.7 A polaridade dos fi os deve ser identifi cada pela cor utilizada na isolao. Em caso de vrios circuitos em uma tubulao, os fi os devem ser tranados em pares e com cores diferenciadas para facilitar a identifi cao na montagem, como tambm na manuteno do sistema. O cdigo das cores deve estar de acordo com 4.4.10.

    8.2.8 Luminrias tipo faris podem ser utilizadas somente em caso especfi cos, sem a possibilidade de se utilizar outro tipo de luminria, porm nunca podem ser utilizadas em escadas ou reas em des-nvel, onde sombra ou ofuscamento podem ocasionar acidentes.

    8.2.9 Lmpadas de alto rendimento e ofuscantes devem ter anteparos translcidos ou leitosos. Em caso de uso de faris como anteparo transparente da luz, deve ser incorporado um difusor que impea a focalizao da fonte de luz.

    9 Manuteno da iluminao de emergncia

    9.1 Generalidades

    9.1.1 A instalao e o correto funcionamento do sistema devem atender s especifi caes do manu-al de instalao e manuteno fornecido pelo fabricante. Qualquer alterao no sistema de iluminao de emergncia deve ser realizada por profi ssional habilitado e com materiais que atendam s especi-fi caes de todo o sistema.

    9.1.2 Cada projeto de sistema de iluminao de emergncia deve estar acompanhado de memorial descritivo, como tambm cada equipamento deve ter seu manual de instrues e procedimentos que estabeleam os pontos bsicos de uso, ensaios e assistncia tcnica.

    9.1.3 Em lugar visvel, no aparelho instalado, deve existir um resumo dos principais itens de manu-teno que podem ser executados pelo prprio usurio, como a verifi cao das baterias, dos fusveis ou disjuntores, nvel de eletrlito e garantia das baterias a partir da data de fabricao.9.1.4 Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de segurana da edifi cao e consertados dentro de um perodo de 48 h de sua anotao.

    9.1.5 Em quaisquer das situaes descritas na seo 9, o controle de manuteno existente deve indicar a periodicidade das verifi caes e prever os reparos ou trocas dos equipamentos falhos. A existncia desse contrato de manuteno deve ser anotada no caderno de controle de segurana.

    9.2 Blocos autnomos

    9.2.1 Controle mensal

    Verifi car a passagem do estado de viglia para a iluminao e funcionamento de todas as luminrias.

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    Verifi car o funcionamento do telecomando. Se existente, ele deve ativar os blocos autnomos distncia por um determinado tempo e retornar ao estado de viglia.

    9.2.2 Controle semestral

    Testar o estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o sistema por no mnimo 1 h. Quando o tempo garantido for superior a 2 h, deve ser testado por no mnimo metade do perodo determinado. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condio de risco no perodo de 24 h de recarga completa das baterias, com preveno escrita aos benefi ciados.

    9.3 Sistemas com baterias centralizadas

    9.3.1 Controle mensal

    Desligar o disjuntor de alimentao do sistema de recarga verifi cando o funcionamento de todo o sistema de iluminao de emergncia.

    9.3.2 Controle semestral

    Testar o estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o sistema por no mnimo 1 h. Quando o tempo garantido for superior a 2 h, deve ser testado por no mnimo metade do tempo determinado. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condio de risco no perodo de 24 h de recarga completa das baterias, com preveno escrita aos benefi ciados.

    9.3.2.1 Verifi car o nvel de eletrlito das baterias com eletrlito lquido visvel (baterias ventiladas chumbo-cida e chumbo-clcio).9.3.2.2 Verifi car as tenses individualmente de cada clula da bateria, carregadas e aps o ensaio de funcionamento. Em caso de variaes das tenses das baterias, devem ser consultadas as espe-cifi caes do fabricante e, eventualmente, substitudas as baterias defeituosas.

    9.3.3 Controle anual

    Verifi car a capacidade de armazenamento de energia eltrica de todos os tipos de baterias utilizadas, com a descarga total at a tenso mnima permissvel, medindo-se a tenso de desligamento e o tempo de funcionamento, com todas as lmpadas ligadas. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condio de risco no perodo de 24 h de recarga completa das baterias, com preveno escrita aos benefi ciados.

    9.4 Instalaes centralizadas alimentadas com grupo motogerador

    9.4.1 Controle quinzenal

    Acionar e verifi car o correto funcionamento do motogerador com a alimentao das luminrias em todos os ramais do sistema.

    Inspeo visual do nvel de combustvel e nvel de leo lubrifi cante do crter e eventuais perdas de leos ou combustvel embaixo do motor.

    9.4.2 Controle semestral

    Ligar o motogerador do sistema pelo menos por 1 h, a plena carga, com todas as lmpadas acessas, avaliando os seguintes pontos:

    sistema de lubrifi cao com presso adequada;

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    perda no sistema de alimentao (combustvel/ar) e escapamento; regulador de voltagem atuando com tolerncia adequada da voltagem entre baixa e alta

    rotaes do gerador;

    sistema de resfriamento mantendo a temperatura constante;

    sistema de comutao eltrica funcionando e desgastes dos contatos de comutao sem falhas;

    gerador sem p nas bobinas e na comutao ou indicao de aquecimento pontual;

    controle de superviso da velocidade do motor e do gerador com o campo devidamente energizado;

    drenagem da gua acumulada nos tanques de armazenamento de combustvel;

    verifi car a bacia de conteno abaixo do motor e se necessrio efetuar drenagem e limpeza das pedras;

    verifi car vibraes produzidas pelo motor e evitar o escapamento de gases dentro da edifi cao, coletando-os por dutos adequados para fora da edifi cao.

    9.5 Manuteno de equipamentos portteis

    9.5.1 Os equipamentos portteis devem ser mantidos em condies de funcionamento, sem marcas de oxidao nos contatos e nas chaves liga/desliga, e em local de fcil acesso por pessoas encarre-gadas de us-los.

    9.5.2 As verifi caes e manutenes necessrias peridicas a cada ms devem ser realizadas pelo usurio da unidade autnoma ou responsvel legal pela edifi cao nas reas comuns, mensalmente.

    9.5.3 Deve ser prevista uma reserva de componentes de vida limitada, sobressalentes, como lmpadas, fusveis, etc., em quantidade igual a 10 % do nmero de peas, de cada modelo utilizado, com um mnimo de duas unidades por modelo.

    9.5.4 As lmpadas ou outros dispositivos com fi lamento (incandescentes) devem ser substitudos por novos, na metade da vida til garantida pelo fabricante em horas de funcionamento ou na metade do tempo em que o fabricante garantir o funcionamento irrestrito para o material estocado e sem uso.

    9.6 Condies gerais de manuteno

    9.6.1 Quando forem executadas alteraes em reas iluminadas da construo, a iluminao de emergncia deve ser adaptada s novas exigncias no tempo mximo de dois meses aps a concluso das alteraes. Em caso de no serem executadas as alteraes aps duas verifi caes mensais, o livro de controle do sistema deve conter as justifi cativas da falta de adaptao, assinadas pelo responsvel da manuteno e pelo responsvel pela segurana da edifi cao.

    9.6.2 A manuteno preventiva e corretiva deve garantir o funcionamento do sistema at a prxima manuteno preventiva, prevista com um fator de segurana de pelo menos dois meses para cobrir atrasos na execuo dos servios.

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    9.6.3 O manual de manuteno deve conter:

    a) descrio completa do funcionamento do sistema e seus componentes, que deve permitir a localizao de qualquer defeito;

    b) todos os valores tericos para baterias e tenses da(s) fonte(s) de luz, no comeo e no fi nal de cada circuito;

    c) as medies eltricas efetuadas para a aceitao do sistema, queda de tenso e corrente por circuito;

    d) defi nies de seus componentes e as protees no local da instalao; e) defi nies das protees contra curto-circuito para todos os circuitos de iluminao de emergncia.

    10 Medies e aferies10.1 As medies de nveis de iluminncia, em recinto com pontos de iluminao de emergncia, devem ser feitas na ausncia de outras fontes de iluminao.

    10.2 Estas medies devem ser executadas com o ambiente ocupado pelo mobilirio normal, mquinas e utenslios.

    10.3 A rea de captao do aparelho de medio deve ser livre da prpria sombra do observador.

    10.4 Os valores luminotcnicos da iluminao de emergncia devem ser periodicamente verifi cados e anotados, pelo menos a cada dois anos, se no houver alterao do ambiente.

    10.5 As exigncias para os aparelhos de medio so as seguintes:

    a) a resposta da clula deve atender curva V (observar o padro C.I.E.); b) deve dispor de dispositivo corretor de cosseno, sem o qual o nvel de iluminncia medido menor; c) deve possuir escala compatvel com o valor a ser medido, e sua classe de preciso mnima deve

    ter uma tolerncia de 2,5 % do valor de fundo de escala (com escala de at 20 lux).10.6 As medies dos nveis de iluminncia dos pontos de luz do sistema devem ser feitas no nvel do piso, conforme o Anexo A.

    10.7 Os valores dos nveis de iluminncia devem levar em considerao a diminuio da intensida-de da luz em funo da descarga da bateria, assegurando sempre os nveis mnimos exigidos nesta Norma, no fi nal do tempo garantido.

    10.8 Em caso de dvidas, verifi car o nvel de iluminao pelo dispositivo descrito na Figura A.5.

    11 Aceitao do sistema11.1 Para aceitao do sistema de iluminao devem ser apresentados:

    a) as plantas de distribuio de luminrias e dos sinalizadores, quando estes esto incorporados ao sistema;

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    b) tabela da queda de tenso com a corrente nominal para cada distribuio da fi ao (queda mnima da tenso entre o borne da fonte e o primeiro dispositivo, e a queda mxima at o ltimo dispositivo de iluminao);

    c) grfi cos de distribuio de luz, mostrando a perda de tenso medida com a tenso da fonte, garantindo a iluminao prevista pela exigncia do usurio, do arquiteto, dos organismos pblicos competentes e das normas vigentes. Deve ser garantido que a mxima tenso da(s) bateria(s) ou na falta das baterias no danifi que a(s) lmpada(s) ou componente(s) eletrnico(s) da fonte.

    11.2 Para aceitao do sistema de iluminao devem ser garantidos:

    a) bateria com tenso de sada varivel, elementos primrios e baterias recarregveis. Deve ser mostrado que a mnima tenso possvel antes do tempo de funcionamento exigido pelo usurio, ou pela norma vigente, ainda garante a intensidade luminosa requerida no ltimo dispositivo de iluminao ligado na fi ao;

    b) que em corredores sem obstculos destinados, exclusivamente, como sada de emergncia, que no so aceitveis materiais infl amveis. Em reas de trabalho e armazenamento, a possibilidade de materiais infl amveis praticamente inevitvel. Para eliminar curtos-circuitos em geral e choques eltricos para as equipes de combate e salvamento, o projeto, bem como as plantas para execuo da obra, devem prever uma alimentao de baixa tenso (menor que 30 Vcc) para todas as reas com material combustvel. Na impossibilidade de reduzir a tenso de alimentao, pode ser utilizado interruptor diferencial de 3 mA, com disjuntor termomagntico de no mximo 10 A;

    c) que as tenses utilizadas na alimentao das luminrias, estejam de acordo com o projeto, e devem ser comprovadas pela medio da tenso em reas escolhidas aleatoriamente;

    d) que a intensidade da iluminao necessria para impedir acidentes, os valores de iluminao, sem fumaa e agregado a um fator de correo, devido perda da intensidade da luz no piso e na visibilidade de indicadores, em caso da penetrao de fumaa. O fator deve ser defi nido com base nos ndices de fumaa dos materiais contidos nas reas e da colorao e refl etividade das paredes e do piso para diferentes materiais. A luminria deve estar na altura mxima do escape natural da fumaa. A visibilidade de objetos depende:

    da idade da pessoa, da variao e da velocidade da alterao da intensidade da iluminao no deslocamento nas rotas de fuga (20:1);

    do treinamento prtico das pessoas nas reas a serem evacuadas e da assistncia s pessoas com problemas;

    e) que o funcionamento da iluminao de emergncia, deve ser mostrado pelo instalador que, no caso de um curto-circuito em uma lmpada, especialmente dentro de uma rea com possibilidade de incndio, no pode ser afetado o funcionamento das outras luminrias. No teste prtico prev-se fazer curtos-circuitos aleatoriamente nos fi os de interligao ramal de 24 Vcc ou Vca, e o controle de que somente o dispositivo diretamente implicado deixa de funcionar. Os outros devem permanecer iluminando a rea;

    NOTA recomendado que o curto-circuito seja feito por uma impedncia mxima que garanta o desarme da alimentao daquele ponto. Esta medida visa manter os outros dispositivos de proteo em suas condies normais.

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    f) que onde haja sistema com tenso de 110/220 Vca, que os dispositivos de proteo e de duplicao da alimentao devam garantir a mesma segurana. O controle do funcionamento pode ser executado por meio do desligamento dos fusveis individuais de proteo das lmpadas, aleatoriamente. Nesta forma de teste no controlada a abertura dos fusveis por sobrecorrente;

    g) que para evitar a falta de iluminao por defeito nas lmpadas por interrupo do fi lamento, deve ser garantido que as luminrias contenham pelo menos duas lmpadas, ou que a distncia entre as luminrias no prejudique a iluminao na perda de uma lmpada (iluminao mnima garantida);

    h) que na utilizao de baterias ou geradores, o funcionamento da iluminao pelo tempo estipulado de abandono e interveno das equipes de resgate, quando no existirem outras exigncias por parte do usurio ou das instituies competentes para prolongar este tempo de funcionamento. O tempo de funcionamento do sistema deve ser garantido pela proteo da fi ao de interligao e o local da instalao das baterias, levando em conta as variaes das temperaturas normais e as temperaturas possveis no local em caso de incndio. Os valores devem ser apresentados pelo projetista, verifi cados pelo instalador e confi rmados pela inspeo de aceitao.

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    Anexo A(normativo)

    Abrangncia da iluminao

    A.1 Exemplos de limitaes, sinalizao e visualizao (ver Figuras A.1 e A.2)A.1.1 Limitaes para altura da instalao da iluminao, sem fumaa: intensidade de iluminao no cho e visibilidade de obstculos.

    A.1.2 Limitaes para a altura da instalao da iluminao em caso de incndio: as luminrias devem ser instaladas abaixo do ponto mais baixo do colcho de fumaa possvel de se formar no ambiente. Este colcho de fumaa pode baixar at as sadas naturais e de ventilao forada existentes.

    A.1.3 Para sinalizao de sada, os pontos de indicao devem ser instalados abaixo do colcho de fumaa citado em A.1.2.

    A.1.4 Nos casos em que a fumaa tenha a possibilidade de invadir totalmente o ambiente pela falta de ventilao adequada, impedindo a visualizao da rota de fuga, aconselha-se a utilizao de indicaes com pintura autoluminescente na parede ou no cho, devidamente protegida contra o desgaste natural, ou faixas no cho com iluminao prpria. Esta iluminao tambm pode ser instalada nos rodaps, corredores e escadas.

    A.2 Visibilidade e medio (ver Figura A.3)A.2.1 Para garantir a visibilidade com a iluminao mnima de 3 lux e 5 lux, utilizar um dispositivo de acordo com o desenho a seguir, com o mesmo revestimento, na mesma c