MOTOR dA EcONOM iA - brasilfoods.com · Tem-se ainda a previsão de ex-pansão do conjunto de...

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EXPANSÃO_ Produção no MT será ampliada em 35% – Pág. 3 EMERGENTE_ Desponta o promissor continente africano – Pág. 14 CONSUMO INTERNO DEVE MANTER O CRESCIMENTO DO VAREJO, APESAR DOS SOLAVANCOS INTERNACIONAIS EM 2012 Pág. 6 MOTOR DA ECONOMIA JANEIRO/FEVEREIRO 2012 - Nº - 91

Transcript of MOTOR dA EcONOM iA - brasilfoods.com · Tem-se ainda a previsão de ex-pansão do conjunto de...

EXPANSÃO_ Produção no MT será ampliada em 35% – Pág. 3

EMERGENTE_ Desponta o promissor continente africano – Pág. 14

Consumo interno deve manter o CresCimento do varejo, apesar dos solavanCos

internaCionais em 2012Pág. 6

MOTOR dA EcONOMiA

JANEiRO/FEVEREiRO 2012 - Nº- 91

Projeto Gráfico: Graphic Designers

Direção de Arte: Ronaldo da Silva Rego

Impressão: Pancrom

Tiragem: 8,5 mil exemplares

SAC – BRF:

0800-7017782

6

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03 NEGÓciOSMT é alvo de investimentos

06 cAPAA força do mercado interno

10 SUSTENTABiLidAdE 18 AGRONEGÓciOA BRF no World Climate Summit Setor enriquece cidades

12 ViTRiNE 20 LÁcTEOSComer brincando nas férias Admirável Mundo Batavo

14 iNTERNAciONALiZAÇÃO 22 AcONTEcEO continente africano emerge Ano novo, novas fábricas

20

A REViSTA BRF é uma publicação

periódica, de circulação externa

e distribuição gratuita.

Conselho Editorial: Wilson Mello,

Kristhian Kaminski, Luciana Ueda,

Mauricio Cherobin, Pérsio Pinheiro,

Roberta Morelli

Coordenação: Rosa Baptistella e Miguel Jimenez

Colaboração: Roberta Pavon, Jones Broleze

JBX Conteúdo e Comunicação

Tel.: (11) 2613-5044 | 2533-5044

e-mail: [email protected]

Coordenação Editorial: Antonia Costa

Textos: Rachel Cardoso

MATO GROSSO:MOSAicO dE RiqUEZAS

Cuiabá, capital do MT

BRF investe na Regional paRa ampliaR em 35% o volume total de tudo o que é pRoduzido num dos estados mais

pRomissoRes paRa a companhia este ano

Desde a divisão do território que culminou com a criação de um novo Estado, há pouco

mais de três décadas, Mato Grosso experimenta um desenvolvimento acelerado. E coube à agropecuária –

com índices de produtividade que su-peram a média nacional e alcançam os mesmos níveis da norte-america-na – dar o impulso necessário para a economia regional. Mato Grosso é hoje líder na produção de algodão no

Brasil. Também está entre os maiores produtores de soja. Destaca-se ainda pela estratégica localização geográ-fica. É um importante entreposto co-mercial, porque une corredores que ligam o Atlântico ao Pacífico.

BRF 3

NEGÓciOS

Em 2011, a produção das unidades do MT superou a casa de 400 mil toneladas

A companhia investirá R$ 400 milhõespara ampliar as operações no Estado

BrF no mato Grosso

675.000 aves/dia

2.200 bovinos/dia

4.000 suínos/dia

256,5 t/dia de industrializados

Um cenário perfeito para o surgi-mento de novas cidades, originadas por migrantes da região Sul do Brasil, atraídos pelas promessas de prospe-ridade. Um sinal dessa movimenta-ção está no norte mato-grossense, que em 20 anos viu seus 38 municí-pios saltarem para cerca de 130, se-gundo dados do Arquivo Público do Estado de Mato Grosso.

Trata-se de um potencial na mira da indústria, setor que mais se expandiu na década atual, con-forme indicadores econômicos da Federação das Indústrias no Esta-do de Mato Grosso (Fiemt), e com perspectivas de manter o ritmo de crescimento nos próximos anos.

“A BRF mantém seis regionais para produzir e atender os mais de 2,5 mil clientes no Brasil e no mundo. Entre as mais promissoras da com-panhia está a Regional Mato Gros-so”, corrobora Sidiney Koerich, dire-tor agroindustrial da BRF.

Composta pelas unidades de Várzea Grande, Campo Verde, Mi-rassol D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Nova Marilândia, a

Regional de Mato Grosso abrange em seu portfólio desde o abate de aves, suínos, bovinos até a produção de industrializados, tais como ham-búrguer, carne cozida e mortadela, entre outros. Emprega mais de 10 mil funcionários e há perspectivas de aumentar esse quadro com os in-vestimentos que serão feitos.

A companhia deverá aplicar cer-ca de R$ 400 milhões para expandir suas operações nos próximos anos. Também está nos planos a constru-ção de mais de 1.000 casas nos con-juntos habitacionais da Regional de Mato Grosso, além de uma creche e um posto de saúde. Já estão cons-truídas 271 casas e uma creche no Habitacional de Nova Mutum.

Em Lucas do Rio Verde são 1.488 casas com posto de saúde e creche construídos, e tem-se previsão de aumentar; para o município de Mi-rassol D’Oeste está prevista mais uma creche.

Espera-se que esse investimen-to resulte na expansão de 35% do volume total de tudo o que é produ-zido nas unidades da regional. Em

2011, a produção superou a casa de 400 mil toneladas.

Para sustentar esse crescimento, será necessário aumentar em mais de 50% o número de bovinos con-finados, além de construir dezenas de aviários em Lucas do Rio Verde, Campo Verde, Nova Mutum e Nova Marilândia e transformar os aviários existentes para o sistema dark house.

Tem-se ainda a previsão de ex-pansão do conjunto de granjas pro-dutoras de suínos nos sistemas de terminação, produtoras de leitões e multiplicadoras. Além dos inves-timentos da companhia, a Regional Mato Grosso também irá contar com financiamentos para as novas parce-rias com os produtores da região. Os recursos virão do Fundo Constitu-cional de Financiamento do Centro--Oeste do Banco do Brasil.

A investida tem justificativa sim-ples: o preço competitivo do grão, principal insumo da alimentação de aves, suínos e bovinos, além das ca-racterísticas favoráveis de clima, to-pografia e perfil das propriedades e dos produtores do Estado.

Time da regional da BRF reúne mais de 10 mil funcionários

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NEGÓciOS

Sem tenSão, Só cautelameRcado doméstico deve gaRantiR expansão do coméRcio BRasileiRo mais uma vez apesaR da cRise inteRnacional

Os tempos são outros. E, mes-mo que mais modestamente, o Brasil deve manter a tra-

jetória de desenvolvimento, apesar dos solavancos da crise internacio-nal, agora na Europa, onde os paí-ses terão de mostrar como fechar as contas resultantes de uma política insustentável, assim como aconte-ceu em 2008, nos Estados Unidos, com os bancos. Naquela ocasião, o País se recompôs rapidamente da avalanche de más notícias que cos-tuma azedar o humor do consumi-dor e revelou ao mundo que nada mais seria como antes. O mercado interno, então, se mostrou não só a tábua de salvação da economia do-méstica como despertou ainda mais a cobiça de investidores internacio-nais. Não deve ser diferente em 2012.

Embora a intenção de compra dos brasileiros esteja menor, trata-se de uma desaceleração esperada. O consumo das famílias – item que con-

tribui com cerca de 60% do Produto Interno Bruto brasileiro – tem arre-fecido em consequência da elevada base de 2010, quando cresceu mais de 10% sobre o ano anterior, como ocorre tradicionalmente em ano de Copa do Mundo de Futebol, além de outros dois acontecimentos que mar-caram 2011: a ameaça da inflação e o índice de endividamento provocado pela menor renda real. Essa combi-nação de fatores leva a crer que a ex-pansão poderá variar entre 5% e 7%, tanto no fechamento do ano passado quanto no deste ano. Ninguém arris-ca cravar um percentual, mas trata-se de um avanço considerável.

“O ambiente externo é instável, mas o Brasil está mais preparado”, diz o professor Claudio Felisoni, co-ordenador do Programa de Admi-nistração de Varejo (Provar/Ibevar) da FIA-USP. “É preciso, porém, ficar atento, pois essa questão política é complexa e deve ir longe”.

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VAREJO

SEM SURPRESAS_ Independen-temente do desfecho da crise que abate, por enquanto, Espanha, Por-tugal, Grécia e Itália (e respinga na Alemanha), o varejo tem demonstra-do bases sólidas nos últimos oitos anos, com crescimento de 3,5 pon-tos percentuais acima do PIB nesse período. “O consumo de massa res-ponde por dois terços do mercado interno e a formalização do empre-go, e o acesso ao crédito, inclusive ao imobiliário, deram vazão a uma demanda de extrema importância”, afirma o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Fernando de Castro. A entidade re-

úne as principais empresas do setor. Na avaliação de Castro, a manu-

tenção de crescimento está garan-tida também pela competência de todo o time por trás das gôndolas.

“O comércio está capacitado para concorrer globalmente e regional-mente, com tecnologia e segmenta-ção suficientes para atender a clien-tes mais específicos”.

Trata-se de uma realidade que ganha corpo com a redução da in-formalidade no País, conforme des-taca o consultor Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da GS&MD. “A formalização fiscal e trabalhista vai desenhar uma nova estrutura para o setor, principalmente em áreas mais

pulverizadas.” Essa profissionaliza-ção do mercado deve aumentar o número de fusões e aquisições.

Outra tendência apontada por ele é o ingresso mais veloz de recur-sos estrangeiros no Brasil. Com a cri-se lá fora, o apetite de investidores americanos, mexicanos e chilenos, além é claro dos chineses, e tantos outros, se intensifica. Movimentos assim têm fatores positivos, com a geração de emprego e renda, e, con-sequentemente, o aumento do con-sumo. Mas o outro lado da moeda é uma concorrência nem sempre saudável com a indústria brasileira que, por sua vez, procura estreitar as relações diretas com o consumidor – um ser em constante mutação.

O varejo tem crescido 3,5 pontos percentuais

acima do PIB brasileiro nos últimos 8 anos

DÍVIDAS

CRÉDITO

FORMALIDADE

Apesar de recorde, o nível de endividamento no Brasil ainda é relativamente baixo quando comparado com o de outros países.

O volume de recursos destinados a pessoas físicas alcançou R$ 498,8 bilhões no acumulado do ano até outubro e mantém trajetória de crescimento nominal.

Até outubro de 2011 o recolhimento de impostos federais cresceu 12,23%, para R$ 794,3 bilhões, em relação a igual período do ano anterior.

iNTERNET POPULAR_ Mudanças sociodemográficas resultantes do ingresso de 40 milhões de pessoas na classe C nos últimos anos vieram acompanhadas de inclusão digital e bancária, que somadas aos pro-gramas do governo federal, como o Luz para Todos, impulsionaram diversos segmentos, mas fundamen-talmente o de eletroeletrônicos, líder no ranking de vendas do comércio eletrônico. A internet de fato tem atu-ado como coadjuvante de um varejo agora multiformato.

Não se trata de uma evolução do passado, mas de uma revolução so-bre o passado. Isso porque coloca o consumidor no epicentro de todo o processo de transformação de mer-cado, integrando de forma virtuosa

todos os canais de relacionamento, promoção, serviços e vendas.

Para acompanhar esse ritmo fre-nético o varejo precisa identificar o perfil exato de cada público que quer atingir. Segmentação estabelecida, é preciso destacar a marca e encan-tar os clientes com mercadorias e serviços pelos mais diversos canais e formatos. E tão importante quanto oferecer opções é a integração entre eles, além da comunicação bem feita.

Por isso o ano será marcado pela arrumação feita em 2011, que visou a profissionalizar e simplificar a gestão dos maiores grupos do País. Tudo para que a janela de oportuni-dades aberta pelo momento ímpar da economia brasileira se desdobre agora em novos negócios.

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VAREJO

Benefícios ambientais locais Redução de odor na propriedade; Melhoria da qualidade

ambiental da propriedade.

Benefícios econômico-sociais Fixação da população nas

atividades locais; Diminuição da quantidade

de energia utilizada; Diversificação econômica

nas propriedades.

Benefícios da capacidade de geração de renda

Criação de produtos alternativos (biofertilizante, biogás);

Geração do crédito de carbono, viabilizador do projeto.

Benefícios tecnológico--ambientais

Novas tecnologias de tratamento e adequação ambiental que promovem a melhoria da qualidade da propriedade;

Redução das emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera.

RESULTAdOS dO PROGRAMA dE SUiNOcULTURA

SUSTENTÁVEL

de carbono. Todo o processo de validação de registro e comercia-lização desses créditos é realiza-do pela BRF, mas toda a receita com a venda deles é devolvida aos agricultores após pagamento do financiamento.

Muitos foram os desafios para implementação desse projeto. O primeiro deles foi convencer os produtores a se envolver. A maio-ria nunca tinha ouvido falar nada sobre o Protocolo de Kyoto, e me-nos ainda sobre créditos de carbo-no. Anteriormente, alguns tinham dúvidas sobre os benefícios da instalação do biodigestor, o que requer investimento dos agricul-tores, financiados pela empresa. Gradualmente, as vantagens do projeto se espalharam, e a partici-pação dos produtores superou as expectativas. Atualmente, aproxi-madamente 1.200 fazendas estão comprometidas com o programa, o que representa uma redução das emissões no ano de 2011 de cerca de 166.604 toneladas de CO

2.O segundo desafio foi desen-

volver a tecnologia adequada a partir do zero. Não havia diges-tores que atendessem às necessi-dades, e não havia mecanismos

eficazes para medir a quantidade de gás capturado. Por esse mo-tivo, a BRF buscou parceiros e juntos desenvolveram os equipa-mentos necessários.

Com a iniciativa, a BRF dá um passo importante para incentivar o conceito de sustentabilidade na produção de alimentos, base de seus negócios. “Criamos um gru-po exclusivamente para diagnos-ticar, propor metas e desenvolver projetos de redução de emissões para melhorar a eficiência de todo o processo”, conta o vice-pre-sidente de Assuntos Corporativos da BRF, Wilson Mello.

Segundo o executivo, ainda há muito a ser discutido sobre o futuro do mercado de carbono, fundamentalmente os procedi-mentos para garantir a integri-dade dos projetos. “Existe muita burocracia, o que eleva os cus-tos das iniciativas locais e com maiores apelos à sustentabilida-de”, diz. “Os esforços são para que nosso modelo se torne um exemplo para outros na indústria, demonstrando que o Brasil pode aumentar a produção de uma forma mais limpa dentro de uma economia de baixo carbono”.

A BRF participou do 2º- World Climate Summit realizado du-rante a 17ª- Conferência das

Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 17), em dezembro, em Durban, na África do Sul. Trata-se do maior fórum internacional de negó-cios verdes, quando mais de 400 lí-deres empresariais e governamentais expõem iniciativas privadas inovado-ras, firmam parcerias público-priva-das, trocam experiências e buscam alternativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no planeta.

Além de figurar como uma das patrocinadoras desta edição do evento, a BRF apresentou ao mun-do seu Programa de Suinocultura Sustentável, criado em 2006, com o objetivo de apoiar produtores par-ceiros na adoção de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) justamente para reduzir os impactos da atividade no aquecimento global.

“Para termos práticas mais susten-táveis, precisamos trabalhar muito próximo da nossa cadeia de valor – que no nosso caso envolve milhares de produtores de grãos, aves, suínos e bovinos, além de uma gama de diferentes fornecedores”, afirma a gerente de Sustentabilidade da BRF, Luciana Ueda.

Hoje, a BRF tem mais de 3,5 mil produtores de suínos. O Programa Suinocultura Sustentável consiste na instalação de biodigestores nas granjas onde os resíduos de origem animal são produzidos. O gás meta-no gerado – 21 vezes mais poluente que o CO

2 – é capturado e transfor-mado em biofertilizante de alta qua-lidade. O biogás produzido pode ser usado no aquecimento e geração de energia.

O programa foi moldado na for-ma de MDL, portanto, gera créditos

POLíTicA dO AGORA

Para figurar entre as maiores emPresas globais de alimentos no futuro a brf já começou a construir uma base sustentável de negócios

BRF 1110 BRF

SUSTENTABiLidAdE

GOSTOSURAS &TRAVESSURASNUTRiTiVO_ A linha de produtos da Turma da Mônica tem a cara

das férias, pois com ela é possível alimentar as crianças sem abrir mão da diversão. É o caso do filezinho de frango, desenvolvido especialmente para agradar o paladar infantil, e do mini hambúrguer, fonte de proteína, e que tem tempero suave e menos sódio.

cROcANTE_ As três versões dos Nuggets Sadia são deliciosamente sequinhas e crocantes. É apenas uma questão de preferência optar entre Crocante, Queijo e Legumes, esses últimos preparados com pedacinhos de brócolis, cenoura, couve-flor e grãos de milho selecionados. Vale também experimentar um mix de todos eles. Vai agradar!

diVERTidO_ Ideal para lanches, aperitivos e cafés da manhã, o pão de queijo da Turma da Mônica tem 0% de gordura trans e o tradicional sabor mineiro. Outro sucesso garantido entre o

público infantojuvenil é a batata em formato de letra. O alfabeto é feito de massa de purê de batata pré-frita, o que proporciona

uma textura crocante por fora e macia por dentro.

dELíciAS_ As férias ficam mais doces com as sobremesas Miss Daisy. Quem é louco por chocolate vai se apaixonar pela

combinação perfeita da textura aerada da mousse que derrete na boca, com aquele geladinho do frozen. Essa opção fica ainda mais

gostosa com a cobertura de raspas de chocolate. Experimente também juntar o doce e o azedinho em uma única colherada. Assim é a Torta

Mousse de Limão. E para variar, saboreie também a de maracujá.

RESERVA_ A bandeja do queijo petit suisse Batavinho Maxi Morango é sempre uma ótima

pedida para manter na geladeira durante as férias. Saboroso e cheio de nutrientes,

está entre os preferidos da garotada.

SAUdÁVEL_ Os iogurtes são importantes fontes de proteínas,

cálcio, zinco, vitamina A e vitaminas do Complexo B. A Batavo preparou

deliciosas bebidas – a partir de iogurte, polpa de morango, frutas

vermelhas, maçã, banana e cereais – para ajudar a incluir esse alimento

no cotidiano de toda a família.

cORiNGA_ A versatilidade do doce de leite o torna um alimento necessário em qualquer cozinha, principalmente durante o

período de férias das crianças. A Elegê colocou essa delícia em potes de 400 gramas. Aí é só dar asas para a imaginação e

comê-lo puro, com queijo ou usá-lo para rechear bolos e crepes.

SABOROSO_ O Kid’s Bob Esponja Elegê é uma bebida láctea sabor chocolate ou morango obtida por meio de matéria-prima rigorosamente selecionada. O processo consta basicamente da mistura dos ingredientes e da ultrapasteurização pelo processo UHT. Agrada jovens e adultos.

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sobremesa no site www.sadia.com.br

Confira os benefícios deste produto no site www.batavo.com.br

BRF 1312 BRF

ViTRiNE

Quando o Banco Industrial e Comercial da China, um dos mais valiosos do plane-

ta, pagou US$ 5,5 bilhões por uma fatia de 20% do Standard Bank, em 2007, banqueiros se agitaram ao re-dor do mundo. A negociação com a instituição sul-africana mostrou que o continente não era mais uma curiosidade, e sim uma potencial fonte de lucros. “Agora todos olha-rão para a África”, previu Jacko Maree, chefe do Standard Bank, na-quela ocasião. Ele estava certo. O

continente emerge como uma área rica em recursos naturais – como ouro, cobre e petróleo – e as janelas do mercado se abrem para os mais variados negócios.

Ganha ainda destaque como alternativa de blindagem diante da piora do cenário internacional. É que o governo brasileiro vê no comércio exterior um reforço nas apostas já feitas no mercado domés-tico. Por isso, a Apex Brasil, agência de promoção do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comér-

cio, reuniu 55 empresas nacionais numa missão que teve como desti-no Maputo, capital moçambicana. A BRF estava entre elas.

“O continente africano é a últi-ma fronteira de crescimento e de-senvolvimento, com 1 bilhão de pessoas”, afirma o diretor regional para a África da BRF, Luiz Olivei-ra. “Com a saturação e em alguns casos o declínio das economias desenvolvidas, as emergentes tor-nam-se alvos das empresas que almejam o crescimento contínuo”.

continente aFRicano emeRge

com potencial em impoRtantes

setoRes da economia e

peRspectivas de se tRansFoRmaR

numa nova china.

alimentos devem seR pRioRidade

paRa o desenvolvimento da Região

Última Fronteira

14 BRF BRF 15

iNTERNAciONALiZAÇÃO

E alguns países africanos se enquadram perfeitamente nesse cenário. Tanto é assim que apesar do domínio dos países do BRIC, a África começa também a gerar em-presas de classe mundial. “A me-lhora da situação política em paí-ses-chaves como a Nigéria, Angola, Moçambique, Quênia e Tanzânia, aliada ao crescimento da classe média e investimentos em infraes-trutura, impulsionam a economia local”, avalia Oliveira.

Esse quadro dá ao Brasil um enorme potencial frente à crescen-te demanda mundial de alimentos,

pelos motivos já sabidos: terra e água em abundância. Um sinal cla-ro disso vem de números da própria BRF. Hoje, 12% das exportações da companhia são destinados ao conti-nente africano.

Como alimentar uma população ainda carente de quase tudo? Fal-tam por lá investimentos em saúde, educação e infraestrutura energé-tica e logística. O consumo de ali-mentos ainda é básico até pela pre-cariedade de armazenamento e os hábitos variam muito de país para país. Todas essas características são levadas em conta pelo time da BRF

designado para pesquisar e desen-volver produtos exclusivos para os consumidores africanos. Afinal, em todos os cantos do globo há inves-tidores atentos para seus costumes. O continente formado por 53 países tem ativos com preços baixos, cres-cimento econômico e grande po-tencial de consumo. Exibe números invejáveis: possui um terço do urâ-nio mundial, metade do ouro, dois terços dos diamantes e 10% das re-servas estimadas de petróleo, além de ter acesso aos oceanos Atlântico e Índico. E tem tudo para se tornar a próxima China.

Dar es Salaam, Tanzânia (à direita),Durban, África do Sul (abaixo) eLagos, Nigéria (à esquerda)

Info

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16 BRF BRF 17

iNTERNAciONALiZAÇÃO

cAMiNhO ABERTORanking do iBgE com os 100 maioREs PiBs municiPais do agRonEgócio lista cidadEs Em quE a BRF Está instalada E mostRa dEsEnvolvimEnto da sociEdadE do EntoRno

Que o desempenho excepcional do agronegócio tem contribuído e muito para o crescimento do Brasil não é novidade. Mas outro fenômeno tem

sido observado com o desenvolvimento do conjunto dessa atividade produtiva: a desconcentração daquelas áreas tradicionalmente industrializadas, com a instala-ção de plantas capazes de mudar também toda a socie-dade do entorno.

É um cenário que abre uma imensa oportunidade de conectar o mercado nacional à comunidade local, segun-do o economista Carlos Roberto Azzoni, professor da Fa-culdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. “É preciso planejar políticas que aproveitem os estímulos do aumento de consumo de determinadas populações para fecundar a indústria regional.”

O PIB do agronegócio brasi-leiro deve crescer em 2011 acima dos 6,12% previstos pela Confede-ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Apesar das in-certezas para 2012, as previsões se mantêm positivas. A estimati-va é de um faturamento bruto da agropecuária de R$ 318 bilhões, com crescimento de quase 8% em relação a 2011. Segundo a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, mesmo com a crise econômica internacional, o agro-negócio deve exportar US$ 92,9 bilhões em 2012, com crescimen-to de 2,22% em relação ao resulta-do deste ano (US$ 90,3 bilhões).

Algo possível mediante o avan-ço da tecnologia essencialmente da informação e de transportes, que encurtou distâncias e tornou o mundo menor, abrindo caminho para a globalização da economia. O setor produtivo então se viu obri-gado a rever processos, investir em inovação e reduzir custos para en-frentar uma colossal concorrência.

No Brasil, o redesenho do mapa de produção teve início na década de 1990, quando as ideias neoliberais emergiram, desenca-deando boa parte das privatiza-

ções das estatais e a abertura ao capital estrangeiro. Essas transfor-mações geográficas têm se acen-tuado, conforme revela estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) das 100 cidades brasileiras com maior Produto In-terno Bruto (PIB) agropecuário.

Entre as listadas no ranking, nove possuem unidades da BRF. E todas elas carregam ainda outro mérito: es-tão entre as cidades com os maiores Índices de Desenvolvimento Huma-no (IDH) do País. Confira um breve histórico desses municípios.

NOVA MUTUM (MT)_ A 7ª- colocada pela listagem do IBGE tem IDH de 0,810 – o IDH varia de 0 a 1, sua taxa máxima – e se des-taca entre as 141 cidades de Mato Grosso pelo crescimento da eco-nomia local, impulsionada pelos investimentos de grupos do agro-negócio e também pelo ritmo acelerado da construção civil. Tem mais de 30 mil habitantes.

Em 2005, a BRF inaugurou uma planta de abate e processa-mento de aves na cidade. No en-torno da unidade estão instaladas moradias do programa habitacio-nal mantido pela companhia, que oferece aos funcionários residên-cias a preços acessíveis.

RiO VERdE (GO)_ É a 12ª- co-locada do IBGE. Com mais de 116 mil habitantes, Rio Verde re-gistra um IDH de 0,807. A cidade conta com uma rica estrutura agroindustrial. É um importante produtor de arroz, soja, milho, algodão, sorgo, feijão, girassol e vem se destacando na cultura de tomate. Mantém ainda um excepcional plantel bovino, aví-cola e suíno.

Desde a década de 1990, a BRF mantém na cidade uma planta de processamento de pe-rus e massas. A mesma unidade também abate e processa aves e suínos.

LUcAS dO RiO VERdE (MT)_Com um IDH de 0,818, a 15ª- co-locada tem população superior a 45 mil habitantes. É considerado município-modelo e experimen-tou um desenvolvimento acelera-do com a mecanização da agri-cultura. Até meados da década de 1990 a cidade não tinha se-quer energia elétrica. Com locali-zação privilegiada, Lucas do Rio Verde desponta agora como um dos principais polos de desenvol-vimento agrícola de Mato Grosso.

A BRF mantém uma planta de produtos industrializados e ração animal em Lucas do Rio Verde. Há também a criação e abate de frangos e suínos.

JATAí (GO)_ A capital dos grãos de Goiás ocupa a 18ª- po-sição no ranking do IBGE. Com quase 90 mil habitantes e um IDH de 0,793, Jataí é o quinto maior produtor de grãos do Bra-sil, com destaque para milho, sorgo e soja. No município, a produtividade dos agricultores já superou a dos Estados Unidos. A BRF instalou uma planta volta-da ao abate e processamento de aves em Jataí em 2007.

PREViSõES OTiMiSTAS

UBERLÂNdiA (MG)_ Em 20º- lugar no ranking dos 100 maiores PIBs do agronegócio está Uber-lândia, com quase 612 mil habi-tantes e IDH de 0,83. Vale desta-car que os números ainda são do Atlas de Desenvolvimento Hu-mano/PNUD (2000) e é provável que de lá para cá esse indicador tenha subido. As estatísticas atu-alizadas, porém, ainda não estão disponíveis. Na cidade, a BRF in-vestiu numa planta de produtos industrializados e ração animal. Há também a criação e abate de frangos, suínos e perus.

cAMPOS NOVOS (Sc)_ Com IDH de 0,794 e população esti-mada de quase 29 mil habitan-tes, Campos Novos é conhecido como o Celeiro Catarinense por ser considerado o maior produ-tor de grãos do Estado, sendo o terceiro maior município em área, atrás apenas de Lages e São Joaquim.

Projetada para atender aos principais mercados mundiais, a unidade da BRF em Campos Novos, inaugurada em 2011, tem capacidade de produção de 151 mil toneladas de carne suína por ano.

TOLEdO (PR)_ Na 55ª- posição está Toledo. Localiza-se na re-gião oeste, próximo a Cascavel, formando com este um eixo de desenvolvimento ligado ao agro-negócio, impulsionado pelo seu solo fértil e plano, que faz con-centrar cooperativas e outras empresas do ramo, tornando-o um dos maiores produtores de grãos do estado. Sua população é superior a 120 mil habitantes e tem IDH de 0,827.

Em Toledo, a BRF mantém uma planta de produtos indus-trializados, ração animal e óleo de soja. Há também a criação e abate de frangos e suínos.

MiNEiROS (GO)_ Em 58º- lu-gar, a atividade econômica pre-dominante é a agricultura, so-bretudo voltada para o plantio de soja e trigo. Também se des-tacam a pecuária de corte e de leite, e desde a década de 2000 a avicultura, quando um polo da Perdigão chegou ao local. Nesse período também houve a instalação de uma usina sucro-alcooleira da Brenco. Tem mais de 52 mil habitantes e IDH de 0,78. Desde 2007, a BRF mantém na cidade uma planta de abate e processamento de aves espe-ciais – como peru e chester.

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AGRONEGÓciO

SEM dESPERdíciO

Um mundo real feito de em-balagens. Um mundo ecolo-gicamente sustentável. Um

mundo sem desperdícios. O Mundo Batavo. Essa é a nova diretriz da marca, que acaba de apresentar ao mercado uma inovadora caixinha de leite certificada pelo FSC (Conse-lho de Manejo Florestal). Um impor-tante sinal da estratégia ambiental adotada para o futuro.

“Esse é apenas o primeiro pas-so frente a um longo caminho a ser percorrido para o reposicionamento da Batavo”, diz o vice-presidente de Lácteos da BRF, Fábio Medeiros. “O consumidor vai conferir muitas novi-dades daqui para frente”.

Os detalhes serão divulgados ao longo deste ano, mas de antemão é possível destacar que as estratégias englobam toda a linha de produtos. Um sinal do que vem por aí é a parti-cipação da marca na edição 2012 do

Big Brother Brasil, transmitido pela Rede Globo, com uma geladeira adesivada e recheada com diversos itens Batavo. Também estão previs-tas outras ações no programa.

A criação do Mundo Batavo é assinada pela artista plástica Nani Brisque, que coordenou 106 profis-sionais, durante 13 dias. O resultado do trabalho é uma maquete gigante de 45 metros quadrados, feita com 20 mil embalagens de leite Batavo. Com personagens, ruas e prédios, o proje-to serviu de cenário para o filme pu-blicitário 3D e também para o hotsite www.mundobatavo.com.br.

Nele, o internauta pôde, inclusi-ve, realizar doações de leite para ins-tituições públicas enquanto ajudou a construir partes do Mundo Batavo. Até o momento, as contribuições so-maram 8,4 mil litros do alimento.

A campanha online incluiu tam-bém banners animados em sites com os personagens do filme. Ações nas redes sociais e em blogs também chamaram para o hotsite e tiveram grande força na divulgação, que con-tou com a veiculação de filme em TV aberta em São Paulo e Paraná. Ape-nas na produção televisiva o investi-mento foi de R$ 1 milhão.

Em janeiro, há planos de expor a maquete do Mundo Batavo e fazer oficinas de dobradura com artistas da equipe de Nani Brisque. Aguardem.

mundo Batavo aBriGa uma Cidade sustentável Feita Com 20 mil emBalaGens de leite

Novas embalagens são produzidas em parceria com a Tetra Pak e possuem formato inclinado, com tampa maior. Ainda apresentam referências à natureza e são certificadas pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal).

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LÁcTEOS

ESTRATÉGiAFoRÇa aos lÁcteos

A BRF está mesmo disposta a reforçar a unidade de ne-gócios de Lácteos. Por isso,

anunciou no final de 2011 investi-mentos de quase R$ 200 milhões na área. A primeira iniciativa é a cons-trução de uma fábrica em Barra do Piraí, Rio de Janeiro.

A primeira fase do projeto re-presenta investimento da ordem de R$ 70 milhões e o início das ope-rações está previsto para 2013. A planta, com capacidade de 15 mi-lhões de litros/mês, vai produzir leite UHT para atendimento ao mercado fluminense. No futuro, a unidade deverá ser ampliada para a produção de requeijão e fraciona-mento de leite em pó.

A nova fábrica vai gerar 141 postos

de trabalho diretos e 423 indiretos. E o fornecimento de matéria-prima deverá envolver aproximadamente 1.100 produtores do sul fluminense e regiões próximas. A previsão de cap-tação de leite no Rio de Janeiro é de 8 milhões de litros/mês.

Outra investida importante é a compra da empresa Heloísa Indús-tria e Comércio de Produtos Lácteos, com sede na cidade de Terenos, em Mato Grosso do Sul. O valor total do negócio é de R$ 122,5 milhões, in-cluindo os investimentos na aquisi-ção de 100% do controle e a dívida da companhia. A unidade é direcio-nada para a produção de queijos e outros derivados. A capacidade total de processamento é de 600 mil litros de leite/dia.

iNVESTiMENTOaBastecimento Regional

LUGAR cATiVOBRF estÁ no ise

P elo sétimo ano consecutivo, a BRF integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. O indicador, que passará a vigorar de 2 de

janeiro a 31 de dezembro de 2012, reúne empresas que se desta-cam pelo alto grau de comprometimento com a sustentabilidade dos negócios e do Brasil. Importante destacar que a BRF foi a primeira companhia do setor de alimentos a integrar a carteira, que desta vez reúne 51 ações de 38 companhias. As empresas selecionadas representam 18 setores e somam R$ 961 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 43,72% do total das ações negociadas na bolsa até 23 de novembro de 2011. Essa seleção é realizada com base em critérios estabelecidos pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV).

SUcESSOestRela na Rede

E m menos de um ano, a página no Face-book do Hot Pocket®, da marca Sadia, já conquistou mais de 155 mil fãs, se

tornando a 14ª- com maior audiência no seg-mento Food and Beverages e a 49ª- mais curti-da do Brasil. Um sucesso na rede social, em que chegou em março passado para estreitar relacionamento com os consumidores, além de promover a identificação deles com o novo slogan da marca: “Quem se vira se dá bem”.

A BRF investirá R$ 140 milhões na construção de uma fábrica de mar-garinas em Pernambuco. A planta terá capacidade inicial de 8 mil toneladas/mês e ocupará área de 38 mil metros quadrados no com-

plexo industrial de Vitória de Santo Antão, a 50 quilômetros de Recife. O início das obras está previsto para janeiro de 2012 e o início das operações, para janeiro de 2013.

Quando estiver funcionando com capacidade plena, a planta deverá gerar 150 empregos diretos e 350 indiretos. A expectativa da empresa é que até 2015 o faturamento da unidade atinja R$ 450 milhões/ano.

Desde que entrou em operação em 2009, a unidade fabril já recebeu R$ 300 milhões. No complexo funciona também moderno centro de distri-buição, que ocupa área de 16,5 mil metros quadrados e tem capacidade para armazenar 15 mil toneladas de produtos.

PREMiAÇÃOdupla conveniÊncia

A marca Perdigão ganhou dois prêmios no even-to Prêmio Embalagem Marca 2011 – Grandes Cases. Os produtos contemplados foram o

Chester® Assa Fácil, produzido na Unidade de Rio Verde (GO), e a Linguiça Calabresa 450 g, fabrica-da na Unidade de Salto Veloso (SC). Além de garan-tir menor impacto econômico-ambiental e melhorar a visualização na prateleira, as embalagens criadas atenderam às necessidades e desejos dos consumi-dores que buscam alternativas de alimentos mais convenientes e práticos. A avaliação das embalagens foi realizada no campus de design do Centro Univer-sitário Senac SP por sete especialistas do setor.

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