LEGADO DE OURO - brasilfoods.com · ma, que perdia em grandeza apenas ao medo do consumidor de...

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SETEMBRO/OUTUBRO 2010 - N o 83 GASTRONOMIA: COMIDA COM SABOR DE BOTECO NEGÓCIOS: O PODER DA ESTRUTURA INTRALOGíSTICA CONSUMO: BANDA VIRTUAL CAI NAS GRAçAS DO TWEENS LEGADO DE OURO ATLETISMO GANHA MUSCULATURA NO PAÍS COM PATROCÍNIO DA BRF

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brasil foods

setembro/outubro 2010 - No 83

• G A S T R O N O M I A : C o m i d a C o m s a b o r d e b o t e C o • N E G Ó C I O S : o p o d e r d a e s t r u t u r a i n t r a l o g í s t i C a • C O N S U M O : b a n d a v i r t u a l C a i n a s g r a ç a s d o t w e e n s

LEGADODE OUROATLETISMO GANhA MUSCULATURA NO PAÍS COM PATROCÍNIO DA BRF

brasil foods - 2

destaquesda edição

3 saúdeDiferentes grãos parauma vida saudável

4 aconteceBRF é a empresa do anono ranking da Dinheiro

6 gastronomiaLeve o happy hourpara dentro de casa

8 negóciosA corrida por trásdas prateleiras do varejo

22 mercadoPesquisas mostram como a comida seduz o cérebro

12 capaPatrocínio aoprojeto Lançar-se parao Futuro formacampeões e cidadãos

BRF BRASIL FOODS é uma publicação periódica, de circulação externa e distribuição gratuita.

Conselho Editorial: José Antonio Fay, Antonio Augusto De

Toni, Gilberto Orsato, Joaquim Goulart Nunes, Leopoldo

Saboya, Luiz Lissoni, Luiz Stábile, Maurício Puliti, Nelson

Vas Hacklauer, Nilvo Mittanck, Wilson Mello

Coordenação: Rosa Baptistella e Miguel Jimenez

Colaboração: Luciana Ueda, Jones Broleze e Edélcio Lopes

Blander & Costa ComunicaçãoTel.: (11) 2533-5044, e-mail: [email protected]

Coordenação Editorial: Antonia Costa

Reportagem: Rachel Cardoso

Direção de Arte e Produção Gráfica: Camarinha Editora

& Comunicação, tel.: (11) 3030-0670

Tiragem: 8,5 mil exemplares

SAC-Brasil Foods: 0800-7017782

Capa: Divulgação

Impressão: Neoband

18 consumoBanda Bat@vito chega para acompanhar os anseiosdo público pré-adolescente

3 - brasil foods

saúde

O consumo regular de grãos

integrais também reduz as

chances de desenvolver o

diabetes tipo 2, que tem cau-

sas relacionadas à má alimen-

tação e à obesidade, além de

ajudar na prevenção de outras

doenças, no aumento da ener-

gia e na perda e manutenção

do peso. É o que atesta A Die-

ta Milagrosa dos Grãos, livro

de autoria dos médicos Lisa

Hark e Darwin Deen, editado

pela Publifolha.

A dupla apresenta no trabalho

a história e a origem dos grãos

com informações nutricionais

de cada um deles e um cardá-

pio para lá de curioso. Como

nem todo mundo possui gran-

des dotes culinários, porém, a

BRF Brasil Foods decidiu ino-

var e uniu receitas saudáveis à

praticidade do preparo. Com

a recém-lançada Linha Grãos

Perdigão, acrescenta à mesa

da família brasileira uma boa

dose de qualidade de vida.

“Trata-se da primeira linha de

produtos 100% carne de peru

com adição de grãos e cereais

integrais do Brasil”, diz Gláucia

Gouveia Gomes, do Polo de

Inovação da BRF Brasil Foods.

São pratos que garantem uma

refeição rica e equilibrada ao

incluir quinua, linhaça, aveia,

centeio, semente de girassol e

trigo integral em opções como

o filé cozido de peru, hambúr-

guer de peru, lasanha verde de

peru e empanadinho de peru.

“Em vez da pré-fritura, o empa-

nadinho é cozido e recoberto

com crosta de grãos”, explica

Gláucia. Tudo sem perder o

sabor, conceito intrínseco de

todos os produtos da marca.

É antiga a importância dos grãos na culinária mundial. Mas, de uns tempos para cá,

incluir determinado tipo de semente ou misturar todas elas na alimentação diária

está na moda. E não sem razão. As benesses desse hábito são cientificamente

comprovadas. “Meu médico recomendou o consumo diário de linhaça para o melhor

funcionamento do sistema cardiovascular e como coadjuvante na redução de peso”,

conta a paulista Aparecida Caíres de Lima.

de grão em grãoAs sementes sempre estiveram presentes na vida cotidiana, mas a tendência agora junta os diferentes tipos para reforçara forma como cada um atua numa dieta saudável ao corpo

tink

stoc

k

pratos garantem refeição rica e equilibrada ao incluir quinua, linhaça, aveia, centeio, semente de girassol e trigo integral

Foto

s: d

ivul

gaç

ão

brasil foods - 4

aliCerCes sÓlidosA indústria da alimentação faturou

quase R$ 300 bilhões e abriu 15 mil

vagas de trabalho em 2009, segundo

a Associação Brasileira das Indústrias

da Alimentação (Abia). E as expec-

tativas para este ano superam as de

qualquer outro ramo industrial. Nesse

cenário, a BRF Brasil Foods tem se

destacado. Sua contribuição para

a economia é atestada pela edição

2010 de As Melhores da Dinheiro,

publicação em que foi eleita a Em-

presa do Ano entre as 500 principais

corporações instaladas no Brasil. O

prêmio avalia as empresas sob todos

os ângulos: gestão financeira, res-

ponsabilidade social, gestão de re-

cursos humanos, gestão de inovação/

qualidade e governança corporativa.

Com mais de 100 mil funcionários,

60 unidades industr ia is no País e

três no exter ior, a empresa detém

20% do mercado mundial de fran-

gos. Graças à união de marcas, a

receita prat icamente dobrou no ano

passado, para mais de R$ 20 bi lhões.

Por essas e outras, a cr iação da

BRF é apontada no ranking da revista

IstoÉ Dinheiro como uma das maiores

investidas do mercado de capitais.

BRF Brasil Foods está entre as melhores em dois rankings distintos

boas prátiCasA BRF Brasil Foods está também entre as 100 Melhores Empresas

em Índice de Desenvolvimento Humano Organizacional ( IDHO), na

quarta edição da pesquisa elaborada pela revista Gestão & RH.

Para compor o ranking, são avaliadas cinco dimensões: cidadania,

sustentabil idade, governança, capital humano e transparência. “É

o reconhecimento ao trabalho que a empresa realiza ao longo dos

anos para garantir a sustentabil idade dos seus negócios”, diz Gil-

berto Orsato, diretor de RH da BRF Brasil Foods. Uma estratégia

que envolve todos os requisitos acima citados.

o presidente José antônio Fay e os copresidentes do Conselho de administração nildemar secches e luiz Fernando Furlan, na premiação da Dinheiro, em que a brF foi eleita a melhor do ano

5 - brasil foods

EntrE sEtEmbro E outubro, a brF brasil Foods rEaliza uma promoção quE vai tornar mais divErtida a hora dE

comEr. na compra dE um minichickEn da turma da mônica mais qualquEr outro produto da linha, o consumidor

ganha um prato colEcionávEl com a carinha das pErsonagEns dE mauricio dE sousa. para EFEtuar a troca, há um

timE dE promotoras Espalhadas pElas 160 lojas participantEs. conFira!

A Batavo Naturis Soja, única l inha

do gênero na categoria refrigera-

dos, apresenta oito novos produtos

da famíl ia sem lactose, que alia

os benefícios nutricionais da soja

e o sabor do iogurte. É o caso

das versões l íquidas nos sabores

morango, ameixa, ou banana com

maçã; das opções mais cremosas

com pedaços de frutas; e as so-

bremesas inéditas, que seguem o

mesmo conceito, como o flan sa-

bor caramelo. “A linha se consolida

como uma das mais diversif icadas

do segmento, com um cardápio

alternativo e saboroso”, afirma Da-

miano Sanna, gerente de Marketing

Refrigerados Lácteos da Unidade

de Negócios Batavo-Elegê.

FAMÍLIA EXCLUSIVA

A mArcA Perdix gAnhou o

mundo definitivAmente. foi

reconhecidA nA itáliA Por umA

dAs mAiores vArejistAs dAquele

PAís. A metro A inclui num

Anúncio que será veiculAdo

no Próximo livro dA série

strAtegic food nA nutrients,

editAdo em PArceriA com

duAs imPortAntes instituições

gAstronômicAs. o título –

Algo como a Metro escolheu

este frango, o núMero 1 do

Mundo – já diz tudo. mAis umA

ProvA de que reconhecimento

se conquistA com esforço,

tAlento e quAlidAde, receitA

simPles que conduz A mArcA

desde que chegou Ao exterior,

há 15 Anos.

prestígio global

Comer É divertidoColecione pratos da Turma da Mônica

Batavo Naturis Soja amplia opções de alimentos alternativos

Varejista italiana reconhece Perdix como a número 1

os ipribem musse

Aperitivo, belisco, petis-

co, ciscante. Embora

os nomes mudem de

um lugar para outro, o popular

tira-gosto se tornou unanimida-

de da gastronomia nacional e

desculpa frequente para reunir

os amigos numa merecida con-

fraternização. De fato, a alimen-

tação sempre teve um papel

social. O Brasil, fundamental-

mente, possui uma culinária rica

e diversificada, mas os botecos

são um dos estabelecimentos

tipicamente brasileiros mais

democráticos.

Hoje, inclusive, há concursos

para eleger o melhor prato es-

pecialmente feito para acompa-

nhar uma cerveja estupidamen-

te gelada, uma caipirinha de

frutas ou mesmo uma calorosa

taça de vinho. Esse momento

de descontração agora pode

se repetir dentro de casa, com

a nova linha Petiscos da Perdi-

gão. “Resgatamos toda a sim-

plicidade do boteco ao criar o

cardápio”, diz Ligia Kashiwagi,

do Marketing da Perdigão.

Segundo ela, na formulação dos

produtos houve a preocupação

em preservar o sabor das gulo-

seimas encontradas nas tradi-

cionais mesas de bar, sem abrir

mão da praticidade inerente à

marca Perdigão. Dessa inspira-

ção, chega ao mercado produ-

tos como o bolinho de mortade-

la, um dos destaques da nova

linha. A pitada caseira também

deu origem aos bolinhos de arroz

Nova linha Petiscos leva para dentro de casa o sabor da legítima comida de boteco

gastronomia

thin

ksto

ck

na mesa

do bar

brasil foods - 6

7 - brasil foods

e de batata com queijo, re-

ceitas essas que permitem

degustar o happy hour na

comodidade do lar.

Opções como bolinho de ai-

pim com carne, coxinha de

frango, minikibe e stick de

presunto e queijo completam

o legítimo clima de bar. Só

é preciso eleger qual deles

agrada mais ao paladar e

reunir a galera.

Bolinho de mortadela está no cardápio que resgata a simplicidade da mesa de bar

Leve o happy hour para dentro decasa com as opções da Perdigão

Linha Petiscos foi inspirada em populares concursos gastronômicos

negócios

aarquitetura

do estoquePor trás das prateleiras do varejo e da indústria, estão um arsenal de equipamentos e um exército de profissionais conectados. A missão é desenhar estratégia conjunta para garantir que o alimento chegue à mesa dos brasileiros a tempo de ser consumido

brasil foods - 8

quando a internet trouxe à tona o comércio eletrônico,

os pioneiros tiveram de superar tremendo proble-

ma, que perdia em grandeza apenas ao medo

do consumidor de fechar o pedido e expor os dados

financeiros à rede mundial. Nas prateleiras virtuais, o desafio

da entrega e da reposição, na prática a transferência de

produtos, dimensionada por um simples clique, exigiu

jogo de cintura do varejo on-line para dar conta de

atender aos pedidos e gerir com eficiência os estoques.

Há não menos de uma década havia gente pagando

mais caro à própria concorrência para manter, e a duras

penas, a credibilidade de entregar o produto no prazo

prometido. Com o advento de novas e poderosas

tecnologias, capazes de sincronizar toda a cadeia

de suprimentos, o mesmo desafio rapidamente se

estendeu ao mercado global. “O impacto de sistemas

intel igentes adotados para a movimentação interna de

materiais é brutal”, avalia o consultor Antonio Carlos

Rezende, da IMAM Consultoria. “A intralogíst ica bem

estruturada pode resultar em ganhos de até 80%.”

9 - brasil foods

thinkstock

brasil foods - 10

negócios

Não à toa, a intralogística

adquire cada vez mais rele-

vância no processo produ-

tivo das empresas. “O foco

nos resultados passa a ser

a ponta do iceberg”, expli-

ca em artigo Tales Godoy,

da Neogrid Informática e

Consultoria. “A cadeia de

suprimentos só obtém um

resultado adequado quan-

do o consumidor final é

atendido de acordo com

suas expectativas.”

E para atender esses novos

território brasileiro exige malha de alta capilaridade e plataforma multimodal

thinkstock

Funciona por comando de voz. o operador pergunta qual produto deve coletar. a voz é transFormada em dados, por um decodiFicador acoplado à cintura do proFissional, e estes são enviados por ondas

de rádio a um computador, no qual está instalado um programa. em seguida, o operador ouve uma voz eletrônica comunicando qual é a sua tareFa, com as coordenadas da localização do produto no armazém. ao executar o serviço, ele avisa o sistema, que lhe transmite uma nova ordem. uma das principais vantagens é deixar o trabalhador com as mãos livres para operar maior rapidez e precisão.

VOICE PICKING

objetivos, projetos de co-

laboração entre empresas

começaram a ser viabiliza-

dos e tratados como estra-

tégicos, descreve Godoy.

Indústrias ficaram cada vez

mais interessadas na gestão

do sell-out – de informações

de vendas ao consumidor,

na gerência colaborativa dos

estoques e em processos

integrados de venda aos

seus clientes. Varejistas per-

ceberam que a informação

não podia mais ficar restrita

a um único elo da cadeia.

“Compartilhar dados torna as

operações mais eficientes”,

diz Luiz Lissoni, diretor de

Suppy Chain da BRF Brasil

Foods. “Investimos cons-

tantemente em tecnologia

da informação para garantir

essa integração.”

E quando se trata da chamada

11 - brasil foods

cadeia do frio, então, a co-

laboração é essencial para

que os produtos – in natura,

processado e refrigerado –

cheguem ao destino dentro

de condições saudáveis de

consumo, em linha com as

diretrizes do Good Manufac-

turing Practice (GMP). A sigla

nada mais é que um conjunto

de normas obrigatórias que

estabelecem e padronizam

procedimentos e conceitos de

boa qualidade para produtos,

processos e serviços, visando

atender aos padrões mínimos

estabelecidos por órgãos re-

guladores governamentais

nacionais e internacionais.

LucrativoCom o crescimento da eco-

nomia brasileira, puxado pelo

aumento substancial do con-

sumo, as empresas deman-

dam cada vez mais agilidade e

podem obtê-la ao estreitar os

laços entre indústria, comércio

e serviço. O esforço conjunto

dá resultados: estima-se um

aumento de até 30% tanto na

redução do estoque como no

aumento de vendas. Isso sem

contar a queda do índice de

rupturas (falta de produtos nas

prateleiras). Uma receita que

tem trazido lucratividade aos

clientes e fornecedores.

Um sinal claro dessa revo-

lução por trás das prate-

leiras é que o volume de

movimentação interna de

materiais nos centros de

distribuição de produtos

está diretamente ligado

aos gastos das empresas

com tecnologia. No Brasil,

no primeiro semestre deste

ano, o investimento de em-

presas privadas e estatais

em tecnologia – hardware,

software e serviços – chegou

a R$ 24,3 bilhões. O resulta-

do é quase 20% superior

ao do primeiro semestre

de 2009.

Nesse contexto, inclui-se o

aumento na mesma medi-

da do investimento, pelos

centros de distribuição, em

tecnologia e sistemas de au-

tomação de armazenagem e

movimentação. A moderniza-

ção dos processos atende

a normas internacionais de

manuseio e à necessidade

de estarem mais bem pre-

parados para novas deman-

das. Paralelamente, a obri-

gatoriedade da implantação

da Nota Fiscal Eletrônica faz

com que os distribuidores

implantem sistemas de au-

tomação da documentação

de saída de produtos.

Seja para a movimentação

“investimos na infraestrutura para crescer em sintonia com a expansão do consumo mundial”, luiz lissoni, diretor de supply Chain da brF brasil Foods

de documentos, produtos

ou armazenamento de ma-

téria-prima, o segmento de

intralogística tem evoluído.

Evolução comprovada pelos

dados divulgados durante

a 25a edição da Feira de

Logística, Movimentação,

Armazenagem e Embala-

gem de Materiais (MOVI-

MAT), realizada em agosto,

em São Paulo.

Em relação à tecnologia utilizada para trocade informações e colaboração entre empresas,pode-se constatar que as companhias:

54%

Possuem sistemas especí�cos para troca e processamento adequado de informações

Trocam informações por telefone ou em reuniões presenciais

Trocam arquivos com parceiros

por e-mail

18%

27%

No tête-à-tête

brasil foods - 12

esportes

OLIMPÍA DASO maiOr legadO das

BRF Brasil Foods investe na formação de atletas para promover as transformações necessárias ao Brasil

OLIMPÍA DASm

uito se tem falado sobre os in-

vestimentos em infraestrutura

que o Brasil precisa para estar

apto a receber a Copa do Mundo de Fu-

tebol 2014 e os Jogos Olímpicos 2016. O

conjunto de obras é considerado como a

maior herança ao País. Pouca é, porém, a

atenção dada ao legado social e cultural,

particularmente aos recursos destinados aos

potenciais atletas, que não se formam do

dia para a noite. “Não há milagres”, afirma o

professor Paulo Servo Costa, coordenador

do Projeto Lançar-se para o Futuro. “Para

se colher é preciso semear e, mais do que

incutir o gosto pelo atletismo, lutamos

para garantir às crianças condições bá-

sicas para frutificar.”

Condições essas que envolvem fundamen-

talmente a realização de três refeições

diariamente. “A boa alimentação foi muito

13 - brasil foods

montagem com fotos de thinkstock

brasil foods - 14

esportes

importante para mim”, diz

a atleta Bárbara da Silva

Leôncio, de 18 anos, cam-

peã mundial júnior de 200

metros, escolhida para re-

presentar o Brasil na apre-

sentação da candidatura

Rio, em Copenhague, na

Dinamarca. Ela se recorda

de quando o professor a

encontrou há 9 anos, ain-

da malnutrida e com sérios

problemas respiratórios. De

lá para cá tudo mudou, ga-

rante Bárbara, que recebe

ainda assistência médica e

ajuda de custo. “As viagens

me possibilitaram conhe-

cer outros mundos, outras

culturas”, declara. “Cresci

muito ao receber apoio.”

Treino à vidaO suporte dado à Bárbara

se transformou em vitórias

ao Brasil. Apesar das di-

ficuldades para manter a

iniciativa em Curicica, na

zona norte do Rio de Ja-

neiro, Paulo comemora os

resultados de cinco anos

de esforços para desen-

volver, por meio da edu-

cação esportiva, cidadãos

e campeões. “Comecei em

1982, com a molecada da

Escola Silveira Sampaio”,

conta. Não demorou para

que o projeto vingasse e

ultrapassasse os muros es-

colares. Hoje participam do

Lançar-se para o Futuro 600

crianças e jovens com idade

Anos 60O marketing esportivo começa nos Estados Unidos, onde o esporte profissional foi mais precoce em se associar com a televisão. A Perdigão

sai na frente ao criar a Sociedade Esportiva Perdigão. A missão era estimular o esporte por meio de patrocínios. O Brasil sagra-se bicampeão mundial de futebol.

Anos 70O Brasil é tricampeão na Copa do Mundo do México. Somente grandes eventos, com grande público, atraiam a atenção dos empresários.

E, portanto, o esporte, em outras modalidades que não o futebol, ficava em segundo plano, o que impedia resultados mais significativos. Mas a Sociedade

a brF brasil Foods sempre ajudou a alimentar o sonho de um país campeão

“a boa alimentação foi muito importante para mim”, diz a atleta bárbara leôncio

Hoje participam do lançar-se para o Futuro 600 crianças e jovens com idade entre 9 e 20 anos

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gaçã

o

15 - brasil foods

entre 9 e 20 anos. Todos

matriculados em escolas e

faculdades.

Entre eles, campeões es-

taduais, nacionais, sul-

americanos e mundiais e

nomes conhecidos como

Vicente Lenílson – meda-

lhista olímpico, campeão

brasileiro e ex-aluno do

projeto – e Bárbara Leôn-

cio – primeira brasileira a

conquistar uma medalha

de ouro num campeonato

mundial júnior. “Somos a

equipe brasileira com mais

representantes na catego-

ria colegial, a excelência no

País nas divisões de base.

Nenhuma outra equipe tem

tantos medalhistas nacio-

nais e internacionais como

nós”, garante Paulo.

São mais de 60 meda-

lhas; quase uma dezena

de troféus e títulos; além

de sucessivos recordes

estaduais, nacionais e sul-

americanos conquistados

pelos atletas do projeto,

que contará agora com uma

importante contribuição ao

seu desenvolvimento. A

BRF Brasil Foods anunciou,

no final de agosto, patrocí-

nio de R$ 1 milhão por ano

ao Lançar-se para o Futuro,

além do apoio financeiro à

atleta Bárbara Leôncio.

Aposta no futuroA empresa também contri-

bui com a alimentação dos

jovens atendidos, por meio

Esportiva e Recreativa Perdigão foi campeã brasileira e catarinense de judô. A empresa também iniciou nesse período o patrocínio ao automobilismo, na Fórmula Ford.

Anos 80No Brasil, as empresas começam a despertar para a bilionária indústria de marketing esportivo. Na época, a Perdigão patrocinava diversos pilotos, entre os quais

Maurício Gugelmin. O velocista português Carlos Lopes entra para a história do atletismo, ao conseguir a primeira medalha de ouro em Jogos Olímpicos, em Los Angeles – edição que

também sofreu boicote, mas desta vez dos países do antigo bloco socialista, em retaliação ao boicote liderado pelos norte-americanos aos Jogos de Moscou, realizados quatro anos antes.

5 mil cr ianças serão beneficiadas e 50 at letas prof issionais serão formados

brasil foods - 16

esportes

Anos 90Patrocinado pela Perdigão, o piloto Ingo Hoffmann foi campeão de Stock Car. Enrique Bernoldi, outro piloto apoiado, subiu ao pódio brasileiro de Kart. Ainda

se destacava na década o futebol de salão, cujas equipes de Videira (SC) e Marau (RS) conquistaram dezenas de títulos. Morre o piloto Ayrton Senna, no circuito de Imola.

Anos 2000Brasil é pentacampeão da Copa do Mundo de Futebol na Coreia/Japão. A delegação brasileira faz bonito nos Jogos Olímpicos da Grécia e volta

com dez medalhas – quatro de ouro, três de prata e três de bronze. O Brasi l leva a Pequim uma série de at letas, mas a maior glória foi conquistada

da doação de produtos.

“É uma aposta de longo

prazo”, diz Wilson Mello

Neto, vice-presidente de

Assuntos Corporativos. “A

ideia é ampliar os inves-

timentos para estimular o

atletismo, tendo em vista

tanto os jogos de Lon-

dres, em 2012, como os

de 2016 no Brasil.” Esti-

ma-se que em seis anos

brF brasil Foods vai investir r$ 1 milhão por ano nas crianças e adolescentes atendidos pelo projeto

educação esportiva promove inclusão social e abre oportunidades para a comunidade de Curicica

cerca de 5 mil crianças

poderão ser beneficiadas

e 50 atletas profissionais

serão formados.

O executivo destaca os

dois grandes objetivos do

apoio ao Projeto Lançar-se

para o Futuro. O primeiro

deles é identif icar, treinar

e capacitar potenciais ta-

lentos para o esporte. O

segundo é criar oportuni-

dades para crianças de

comunidades carentes,

ao tirá-las da ociosidade

por meio do gosto pelo

esporte. “Dos 600 atletas

patrocinados, uma peque-

na parte já se destacou

e hoje pratica esporte de

alta performance. A maior

parte, porém, foi incluída

socialmente e terá, com

certeza, um futuro melhor”,

avalia Wilson.

TransformaçõesO atleta e estudante de

Educação Física Jeffer-

son Liberato Lucindo, de

19 anos, que o diga. De-

pois de sofrer uma lesão

Foto

s: d

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gaçã

o

17 - brasil foods

pela paul ista Maurren Maggi, que surpreendeu o mundo ao f icar em primeiro lugar no salto em distância, depois da suspensão por doping.

Anos 10A Batavo assina contrato de patrocínio com o Corinthians e com o Flamengo e investe para formar os futuros atletas que competirão nos Jogos

Olímpicos, mediante apoio ao Projeto Lançar-se para o Futuro. Primeira Copa do Mundo de Futebol é realizada em continente africano. A seleção espanhola leva a taça.

nos treinos de salto em

distância teve de se de-

dicar somente à corrida.

Como velocista, está entre

as promessas brasileiras

para Londres. A rotina não

é mole. Toma o café da

manhã, treina horas se-

guidas, almoça e estuda

para garantir boas notas

na faculdade, que cursa à

noite, após jantar no pro-

jeto. “É muito mais do que

sonhei”, avalia. “Foram oito

anos de treinamentos que

transformaram minha vida.”

Diante dessas perspecti-

vas, Wilson explica que a

BRF Brasil Foods preten-

de replicar, futuramente, o

projeto a outras comunida-

des carentes. “Queremos

promover o envolvimento

direto de funcionários das

diversas unidades em que

a empresa atua”, afirma.

“O investimento em es-

portes está extremamen-

te alinhado com a política

de saúde e qualidade de

vida que norteia a nossa

estratégia.”

o Cardápio dos atletas brFPara melhorar a qualidade de vida da comunidade atendida, o Projeto Lançar-se para o Futuro dá acesso à educação, saúde e alimentação. “O apoio da BRF acrescentou ao cardápio itens aos quais eles nunca tiveram acesso”, afirma o professor Paulo Servo Costa. “É incrível a diferença que um prato de comida faz ao desempenho dos atletas.”

Ao café da manhã foram adicionados: Doriana (c/ sal)

Leite Longa Vida Integral Batavo

Iorgurte Batavo

Queijo Prato Lanche Batavo

Requeijão Cremoso Batavo

O almoço e o jantar ganharam:

Hambúrguer de Frango Perdigão

Hambúrguer Bovino Perdigão

Linguiça Calabresa Curada Perdigão

Filé de Peito sem Osso e sem Pele Perdigão

Coxa e Sobrecoxa Perdigão

Creme de Leite Batavo (para molhos)

consumo

sob medidaPara acompanhar anseios dos pré-adolescentes a BRF Brasil Foods dá vida aos personagensvirtuais Bat, Amy e Vito e faz do trio um canal direto de comunicação com a geração do futuro

O álbum de estreia da Banda Bat@vito pode ser inteira-mente baixado pelo site da

Trama – gravadora brasileira que inovou ao disponibilizar todo o seu catálogo na internet. No portal, o hit Tudo Agora está no ranking dos dez mais executados por semanas. Os integrantes Bat, Amy e Vito nun-ca imaginaram tamanho sucesso. Bat decidiu compor as letras das músicas como forma de se expressar e, junto com a Amy e o Vito, músicos e ami-gos inseparáveis, produziu a canção que fez do grupo de pré-adolescentes um estouro na cena tween.Para esclarecer, o termo tween é ori-ginário da palavra between (do inglês, entre), ou seja, os tweens estão entre uma geração e outra – caracterizada por meninos e meninas com idade en-tre 8 e 14 anos. Bat, Amy e Vito são personagens criados para interagir com esse público numa campanha da BRF Brasil Foods.

brasil foods - 18

os pré-adolescentes movimentam um

mercado deus$ 6 bilhões nos eua; e, no brasil, não é muito diferente

19 - brasil foods

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ção

brasil foods - 20

consumo

“Essa turma entre a infância

e a puberdade cresce num

mundo bem diferente daquele

que conhecemos – as fotos

do nascimento, por exemplo,

não estão reunidas em ál-

buns, mas em sites e blogs”,

destaca a psicóloga Flávia

Leão Fernandes. “É uma ge-

ração única, que tem mais

acesso à informação que os

pais, é exigente e sabe o que

quer consumir.”

Por isso, embora essa tur-

ma ainda não tenha muita

altura, está entre os maiores

interesses da indústria. Nos

Estados Unidos, os pré-ado-

lescentes movimentam mais

US$ 6 bilhões. Por aqui, não

é muito diferente. E o merca-

do continua em expansão.

“Ampliamos o segmento de

leite fermentado, com sabo-

res e padrões exclusivos,

ao criar um conceito que

atende os anseios dessa

geração de consumidores”,

diz Damiano Sanna, gerente

de Marketing Refrigerados

Lácteos da Unidade de Ne-

gócios Batavo-Elegê

Uma geração que, segun-

do a Pesquisa Nacional por

Amostras de Domicílios do

Instituto Brasileiro de Geo-

grafia e Estatísticas (IBGE),

forma uma contingente de

mais de 27 milhões de pes-

soas, fatia de quase 15%

da população brasileira. É

para esse público que o Ba-

tavito chega às prateleiras

do varejo em todo o País.

“É o único leite fermentado

com versões de 80 e 160

gramas e em embalagens

cartonadas, que conferem

um prazo maior de validade

à linha: 60 dias contra 35

ConHeça a banda bat@vitoBAT

Baterista, 15 anos, é o alternativo da turma. Tem um jei-

to esquisitão de se vestir, porém, é sensível e intelectual.

Escreve todas as letras da banda, adora ler e desenha

muito bem. Nutre uma paixão secreta por Amy, mas fica na

sua por ela ser irmã do melhor amigo, o Vito. Tudo que ele

escreve é inspirado na garota.

leite fermentado da batavo criado exclusivamente para os prés-adolescentes

21 - brasil foods

dias das garrafinhas tradi-

cionais”, destaca Damiano.

Mais seguras e higiênicas,

as embalagens cartonadas

trazem estampado o trio da

Banda Bat@vito, como se o

sucesso tivesse levado aos

negócios do licenciamento.

Todo o processo de criação

do grupo tween pôde ser

acompanhado pelas novas

tecnologias da comunicação,

como as redes sociais. “Tra-

ta-se de uma geração que

consegue se concentrar de

fato em várias atividades ao

mesmo tempo, como estu-

dar, ver TV e usar internet”,

afirma Damiano. “Eles gostam

de consumir leite fermentado,

mas ficam inibidos por consi-

derar os produtos disponíveis

muito infantis.”

Isso porque meninos e meni-

nas de 8 a 14 anos se con-

sideram muito velhos para

serem crianças e muito jo-

vens para serem adolescen-

tes. Não é apenas um rótulo,

mas um fenômeno cultural.

Mais do que estampar as

pesquisa indica que os tweens ultrapassam 27 milhões de pessoas, uma fatia que corresponde a quase 15% da população brasileira

AMyTem 14 anos, toca baixo e é a vocalista

da banda. Antenada, bonita, emotiva,

um pouco vaidosa e sempre alto astral.

Pratica balé, é fera na internet e sonha

participar de projetos humanitários. Ad-

mira muito o irmão mais velho, apesar de

ele pegar bastante no seu pé. Considera

Bat um grande amigo, sem sequer des-

confiar ser o alvo de sua paixão.

VITOGuitarrista, 15 anos, um cara bacana e popular.

Adora esportes radicais e é viciado em videoga-

me. Sonha com o sucesso da banda, pois quer

seguir carreira como músico. Trata Bat como um

irmão e, apesar de pegar no pé da caçula, está

sempre ao seu lado na hora do aperto.

embalagens da linha Bata-

vito, os personagens Bat,

Amy e Vito estarão presen-

tes em todos os meios de

comunicação com o universo

tween, comprovadamente

composto por consumidores

tecnológicos e multicanais;

sempre em busca de uma

tribo e fissurados por música.

“Os tweens têm um poder

de escolha muito maior do

que as crianças do passa-

do”, completa Damiano.

São eles que definem a

compra de jogos e brin-

quedos, a marca do tênis

e também das roupas que

desejam vestir, além dos

alimentos que consomem.

Aos pais, obviamente, cabe

pagar as contas.

mercado

em breve, aquele prato de baixa caloria pode despertar a mesma sensação de um pedaço de bolo

as emoções deixaram de ser assunto exclusivo do divã

de psicanalista. Hoje elas são alvo de pesquisa de

nutricionistas e neurologistas, além de especialistas

em comportamento. O debate gira em torno dos mecanis-

mos que regulam a caixa preta da máquina humana, um

órgão capaz de criar medos e prazeres. “Começamos a

decifrar esse mistério”, diz o neurologista António Damá-

sio, autor do livro O Mistério da Consciência. “Comparada

com a era da corrida espacial, estamos a meio caminho

de explorar esse universo chamado cérebro.”

E tudo graças a uma grande revolução na captação de

imagens que permitiram identificar quais áreas do cérebro

estão em ação quando se lê, fala ou se assusta. “O mesmo

se aplica aos sinais enviados ao cérebro no processo de

alimentação”, diz a nutricionista Patrícia Oliveira, da Uni-

versidade Federal de São Paulo (Unifesp). “É um assunto

bastante complexo, que abre um leque de possibilidades

à ciência e à indústria.”

Hoje, modernas tomografias revelam aos estudiosos como

a sedução de uma comida pode superar os mecanismos

do corpo que regulam a fome e a satisfação. É a tecnolo-

COMERPesquisas começam a desvendar como a comida seduz o cérebro e abrem oportunidades de inovação para a indústria de alimentos

brasil foods - 22

Com os sentidos

23 - brasil foods

tecnologia ajuda a entender os mecanismos do corpo que regulam a fome

Foto

s: t

hink

stoc

k

gia que permite diferenciar a

alimentação por prazer, cha-

mada hedônica, do comer

por necessidade de fato, a

alimentação homeostática.

Mas poderia a simples visão

de fotos de pratos tentadores

ativar as áreas de prazer nas

pessoas? Ouvir falar em bro-

wnie de chocolate estimula o

circuito cerebral de alguma

forma? Diversas pesquisas

comprovam que sim.

Estudos realizados em di-

versas partes do mundo

mostram que alimentos ten-

tadores estimulam a libera-

ção de dopamina, aquele

neurotransmissor do prazer

e da motivação. Outro im-

portante neurotransmissor é

a serotonina, que tem como

formador o aminoácido tripto-

fano, encontrado nas carnes,

peixes e laticínios. Além de

controlar a saciedade, tem

efeitos no humor e no sono,

explica Patrícia.

Para Ana Thereza Zoéga

Bernhardt, da área de Inteli-

gência de Mercado da BRF

Brasil Foods, os estudos

criam de fato oportunidades

para inovação de produtos

ligados às emoções e aos

estados de espírito (moods)

dos consumidores, como

ocorre com a indústria

cosmética. “Os perfumes

mexem com as emoções

e estimulam o prazer, a

energia ou o relaxamento”,

compara. “Não somente o

aroma, mas o sabor e a

aparência de determina-

dos alimentos podem ser

trabalhados para causar

sentimentos parecidos”.

Uma excelente notícia para

os adeptos, principalmen-

te, das linhas diets e lights.

Com o avanço das pesqui-

sas, espera-se que em breve

aquele prato de baixa caloria

possa despertar a mesma

sensação de um apetitoso

pedaço de bolo.

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