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EQUILÍBRIO_ Executivos contam como conciliam carreira e vida pessoal – Pág. 14 CONEXÃO_ Internet aproxima consumidor e empresa – Pág. 18 MARÇO/ABRIL 2012 - Nº - 92 BRF PATROCINA JUDÔ, NATAÇÃO E GINÁSTICA COMO APOIO AOS ATLETAS BRASILEIROS E ESTÍMULO À PRÁTICA DE EXERCÍCIOS Pág. 6 A VIDA MAIS GOSTOSA

Transcript of A v IdA MAI s g Ost OsA - brasilfoods.com · Era apenas prazer. O ... Leandro Guilheiro, 28 anos,...

EQUILÍBRIO_ Executivos contam como conciliam carreira e vida pessoal – Pág. 14

CONEXÃO_ Internet aproxima consumidor e empresa – Pág. 18

MARÇO/ABRIL 2012 - Nº- 92

BRF patRocina judô, natação e ginástica como apoio aos atletas BRasileiRos e estímulo à

pRática de exeRcícios Pág. 6

A vIdA MAIs gOstOsA

Projeto Gráfico: Graphic Designers

Direção de Arte: Ronaldo da Silva Rego

Impressão: Pancrom

Tiragem: 8,5 mil exemplares

SAC – BRF:

0800-7017782

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03 CONsUMOMais status ao queijo prato e à mussarela

06 CAPA 18 tENdÊNCIABRF apoia atletas e incentiva prática de esportes Consumidor vira consultor de empresas

12 vItRINE 20 INtERNACIONALIZAÇÃOMuito mais pizza na mesa Na busca por fornecedores globais

14 COMPORtAMENtO 22 ACONtECEComo equilibrar carreira e qualidade de vida? Carne suína a caminho da China

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A REvIstA BRF é uma publicação

periódica, de circulação externa

e distribuição gratuita.

Conselho Editorial: Wilson Mello,

Kristhian Kaminski, Luciana Ueda,

Mauricio Cherobin, Pérsio Pinheiro,

Roberta Morelli

Coordenação: Rosa Baptistella e Miguel Jimenez

Colaboração: Roberta Pavon, Jones Broleze

JBX Conteúdo e Comunicação

Tel.: (11) 2613-5044 | 2533-5044

e-mail: [email protected]

Coordenação Editorial: Antonia Costa

Textos: Rachel Cardoso e Rosi Rico

Montagem com a mascote da Sadia. Criado em 1970 pelo publicitário Francesc Petit, o franguinho já ganhou vários traços, mas sempre mantém a jovialidade e o humor. Atletas: Leandro Guilheiro (Divulgação/CBJ) e Angélica Kvieczynski (Divulgação/VIPCOMM)

DOSE DUPLA

O maior poder aquisitivo do brasileiro diversificou o car-rinho de compras e provo-

cou impacto positivo na demanda e consumo de derivados lácteos, em especial o queijo. Atenta a esse mo-vimento a BRF apresenta ao merca-do nacional, sob a marca Sadia, as opções de queijos prato e mussarela.

Pesquisa da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil) revela que as vendas de queijo cres-ceram 16% em 2011 na comparação com o ano anterior. Nada mal para um mercado em que o consumo per capita do produto saltou mais de 30% no período de oito anos, segundo dados da Embrapa/Scot Consultoria. Passou de 2,6 quilos/ano em 2000 para 3,4 quilos/ano em 2008.

Sadia inveSte numa dupla deStinada ao SuceSSo e enSina que a marca do queijo é tão importante quanto à do preSunto

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CONsUMO

Embora não exista estatística recente, a estimativa, com base no crescimento médio desse período, é que o consumo brasileiro per ca-pita esteja em torno de 4 quilos de queijo por ano. Um volume irrisório se comparado com o dos grandes consumidores mundiais, como os países europeus. Para se ter ideia, na Grécia e na França a demanda é superior a 25 quilos/habitante/ano, quase sete vezes mais que no Bra-sil. Esse cenário não leva em conta apenas a renda da população, mas questões culturais.

Por isso, a Sadia – referência em frios – não esconde a que veio. “Ao comprar presunto e peito de peru, por exemplo, o consumidor tem o hábito de pedir pela marca. No entanto, observamos que o mes-mo não acontece com os queijos mussarela e prato. Vamos traba-lhar para mudar este costume”, diz Fábio Medeiros, vice-presidente da unidade de lácteos da BRF. “Esse é um produto frequente na mesa dos brasileiros. Todas as classes sociais

o consomem cerca de três vezes por semana.”

Trata-se de uma excelente opor-tunidade de negócios e as investi-das de marketing estão a toda. “É um segmento que apresenta cresci-mento constante. Anualmente são vendidas aproximadamente 700 mil toneladas de queijos no país, com a participação predominante de mus-sarela e prato”, destaca Medeiros.

Fábio Medeiros, vice-presidente da unidade de lácteos da BRF

Agora o consumidor brasileiro já pode pedir o queijo pela marca tudo pode

Nove entre 10 pessoas consomem com queijos

As mais populares têm queijo em generosa quantidade

sOPAs

PIZZAs

A finalização que conta com a participação especial do queijo

Praticamente todas as receitas levam queijo

Ficam muito saborosascom queijo ralado

gRAtINAdOs

tORtAs

sALAdAsOcupa lugar de destaque nolanche e enriquece as refeições

Petiscos para acompanhar qualquer tipo de bebida

sANdUÍCHEs

AO NAtURAL

Os queijos Sadia são os primeiros no Brasil a usar

embalagem Easy Open, que evita uso de facas na

abertura da peça

A versatilidade do queijo faz com que ele integre desde o café da manhã, o almoço e o jantar até o aperitivo, o lanche e a ceia, sem conflito de identidade. Por isso, o produto

costuma ser um aliado no dia a dia e está sempre presente na geladeira. Confira!

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CONsUMO

Motive-se coM os caMpeões

ao patrocinar confederaçõeS como aS de judô, deSportoS

aquáticoS e gináStica, a Sadia ajuda no deSenvolvimento

de atletaS braSileiroS e ainda eStimula a população a

praticar exercícioS fíSicoS

O interesse de Gustavo Borges pela natação surgiu na infância, quando ele resolveu acompanhar amigos que já praticavam o esporte. Leandro Guilheiro começou com as aulas de judô

no colégio onde estudava. Nessa época, nenhum dos dois pensava em competir e se tornar campeão olímpico. Era apenas prazer.

O melhor de praticar esportes é isso: poder se exercitar e se divertir ao mesmo tempo, desenvolvendo não apenas a capacidade física, mas também as habilidades sociais. E isso está ao alcance de todos, não apenas de atletas profissionais. “As pessoas às vezes acham que aquilo não é para elas. Mas esporte não é um bicho de sete cabeças. Experimentar é o primeiro passo. Depois os resul-tados sem dúvida são muito gratifi-cantes”, diz Gustavo. “Nosso corpo muda, temos aquela sensação de bem-estar à medida que evoluímos e isso tudo eleva nossa autoestima”, completa Leandro.

O ex-nadador Gustavo Borges, quatro vezes medalhista olímpico, é embaixador da Sadia na área de esportes

Leandro Guilheiro, dono de duas medalhas olímpicas e que este ano assumiu a liderança do ranking mundial de judô

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É também como um convite para que as pessoas experimentem a gos-tosa sensação de melhorar a saúde enquanto se divertem que a Sadia investe no esporte brasileiro. A mar-ca Sadia é patrocinadora principal da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), copatrocinadora da Confede-ração Brasileira de Ginástica (CBG) e apoiadora da Confederação Brasilei-ra de Desportos Aquáticos (CBDA) – organizações que, juntas, reúnem mi-lhares de praticantes. “Para a Sadia, incentivar o esporte é uma forma de estimular pessoas de todas as faixas etárias a adquirir hábitos saudáveis e equilibrados”, diz Eduardo Bernstein, diretor de Marketing da BRF.

O investimento inclui também patrocínios individuais de atletas pro-fissionais, como Leandro Guilheiro – dono de duas medalhas olímpicas e que este ano assumiu a liderança do ranking mundial de judô –, e ex--atletas, como Gustavo Borges, que ganhou quatro medalhas olímpicas

e 19 de jogos pan-americanos. Isso porque a empresa sabe que atletas e seleções com bom desempenho ser-vem como exemplo. O objetivo, por-tanto, não é apenas garantir estrutu-ra para que eles busquem resultados positivos para o país. “É personificar os valores que queremos transmitir aos consumidores Sadia”, explica Bernstein. Por isso, Gustavo é o em-baixador da iniciativa. “Ele inspira comportamentos e orienta atitudes”, diz o executivo. Determinado, dis-ciplinado e com uma imagem que transmite felicidade, Gustavo conti-nua a praticar esportes regularmente mesmo depois de deixar as competi-ções oficiais. E não apenas natação, mas também tênis e corrida.

CORPO, MENtE E EsPÍRItO_ Dentre os valores que a Sadia quer propagar, aqueles ligados ao judô são destaques. A atividade, que surgiu no Japão e chegou ao Brasil na década de 1920, fortalece corpo, mente e es-pírito de forma integrada, um aprendi-zado que serve como educação para

a vida. Muito popular entre crianças e jovens, o judô tem três milhões de praticantes no país, 700 mil atletas federados e é uma das modalidades com mais conquistas olímpicas.

Além de patrocinar a CBJ, o que inclui recursos para as equipes fe-mininas e masculinas de todas as categorias, a Sadia é a fornecedora oficial de alimentos para os judocas da Seleção Brasileira. Também são judocas três dos cinco atletas com patrocínio individual da empresa: Leandro Guilheiro, 28 anos, Sarah Menezes, de 21 anos, e Flávia Gomes, de 17 anos.

Os três têm ótimas chances de au-mentar o número de vitórias do Brasil no judô, tanto na Olimpíada de Lon-dres deste ano quanto na do Rio, em 2016. Leandro já conquistou sua vaga nos jogos londrinos. Sarah, bronze no Pan de Guadalajara, realizado no ano passado, e prata no Gram Slam de Pa-ris, disputado em fevereiro deste ano, também deverá estar lá. Flávia, cam-peã do Mundial Júnior na Hungria, em 2009, e ouro no Pan-Americano Sub-20 do Chile, em 2011, é conside-rada uma das promessas brasileiras para a competição no Rio.

O quinto atleta da família Sadia é Bruno Fratus, nadador que ganhou o ouro no revezamento 4x100 metros li-vres e a prata nos 50 metros livres du-rante o Pan de Guadalajara, e também deverá estar presente em Londres.

Sarah Menezes, vencedora do bronze no Pan de

Guadalajara, em ação

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Sadia é a fornecedora oficial

de alimentos para judocas e nadadores da

Seleção Brasileira

PLANEjAMENtO E tRANQUILIdAdE_ Os cinco sabem bem as dificulda-des enfrentadas por um atleta de alto rendimento, que precisa enfrentar a rotina de treinos e a pressão por resultados. “A competitividade é extrema. Por causa dela, o atleta deve planejar cada vez melhor sua temporada, cuidar sempre do corpo e buscar a evolução diariamente”, diz Leandro.

Para que esse planejamento seja bem-sucedido, patrocínios como o da Sa-dia são fundamentais. “O atleta tem a oportunidade de treinar e competir sem se preocupar em obter recursos para custear despesas básicas”, diz Sarah.

“Além da parte financeira, a Sadia me passa a tranquilidade de ter a minha imagem e meu nome associados a uma marca sólida e reconhecida. Assim, preciso apenas focar no meu resultado dentro das piscinas”, completa Bruno.

Comemoração dupla para Bruno Fratus em Guadalajara:

ouro no revezamento 4x100 e prata nos 50 metros livres

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a empresa criou uma escolinha para filhas de funcionários e meni-nas da comunidade de Toledo, no Paraná. Hoje são atendidas cerca de 1.500 meninas.

Desse projeto nasceu a equipe profissional, patrocinada pela Sadia desde 2000, em parceria com o Sesi e a prefeitura. A empresa oferece, atualmente, estrutura completa para o desenvolvimento de atletas de base e também de alto rendimento. Dentre as muitas conquistas estão as duas medalhas de bronze e uma de prata de Angélica Kvieczynski nos Jogos de Guadalajara.

Praticada apenas por mulheres, a ginástica rítmica envolve movi-mentos de corpo e dança com o manejo de fitas, cordas, bolas, arcos e maças, e desenvolve flexibilidade, concentração, coordenação motora e expressão artística. A atividade faz parte das modalidades ligadas à

Confederação Brasileira de Ginásti-ca, também patrocinada pela Sadia, ao lado das ginásticas olímpica, de trampolim e aeróbica.

Todos esses patrocínios são de longo prazo, o que demonstra a preocupação da Sadia no desenvol-vimento contínuo dessas modalida-des, principalmente tendo em vista os Jogos Olímpicos de 2016, que se-rão realizados no Rio de Janeiro. Com isso, além da formação de atletas de ponta, a marca espera multiplicar o número de pessoas que descobrem o prazer nos esportes.

Equipe pré-infantil da Sadia/Prefeitura de Toledo/Sesi, campeã

do Campeonato Brasileiro Infantil e Pré-Infantil de Ginástica

Rítmica de 2011, em Manaus

Além de prazeroso e saudável, o esporte também pode ser um eficaz instrumento para inclusão social. Por acreditar nessa filosofia, a BRF patrocina, desde 2009, o Instituto Lançar-se para o Futuro, que atende cerca de 600 crianças e jovens com idades entre 9 e 20 anos na comunidade carente de Curicica, no Rio de Janeiro.

A iniciativa, idealizada pelo professor Paulo Servo, oferece educação, alimentação, saúde e disciplina por meio do atletismo. A marca Sadia parti-cipa do projeto com o patrocínio de atle-tas como, por exemplo, Rosangela Santos, que no ano passado conquistou medalha de ouro nos 100 metros rasos no Pan de Guadalajara – a primeira medalha de uma brasileira desde o Pan de Caracas, em 1983. “É muito gratificante ofe-recer uma opor-tunidade de vida melhor a centenas de crianças que viviam sem perspecti-vas e que agora poderão con-tar com alimentação adequada, edu-cação e prática esportiva. Nossa satisfação será ainda maior se conseguirmos formar futuros atletas de ponta, alimentando o sonho de um Brasil campeão”, diz José Antonio Fay, presidente da BRF.

POPULAR E COMPLEtO_ Considerado um dos es-portes mais completos, a natação é praticada por 11 milhões de pessoas no Brasil, sendo 100 mil atletas federados. Um dos principais atrativos é o fato de, por ser praticada na água, não causar impac-to nas articulações nem na musculatura, o que diminui consi-deravelmente os riscos de lesões.

A natação é um dos esportes mais antigos. Nos Jogos Olímpicos, por exemplo, está desde a primeira edição da era moderna, realizada em Atenas em 1896. Nas suas diver-sas categorias, o Brasil já conquistou várias medalhas com nomes como Ricardo Prado, Gustavo Borges e Cesar Cielo, entre outros.

Mas o apoio da Sadia na CBDA não é direcionado apenas à natação. Abrange também as equipes de nado sincronizado, polo aquático, saltos ornamentais e maratona aquática. A empresa também é fornecedora ex-clusiva de alimentos da confederação, o que garante aos atletas acesso a uma alimentação saudável e gostosa.

PRECIsÃO E LEvEZA_ A relação da Sadia com a ginástica rítmica é longa. Começou em 1996, quando

ESPORTE É PERSPECTIVA

RELAÇÃO dURAdOURAANOs 60 1989 A 1991 1996 Até HOjE 2005 A 2008 2007 Até HOjE 2011 / 2012

Mantém programas esportivos para funcionários e familiares, em uma época em que respon-sabilidade social ainda era um tema distante da maioria das em-presas brasileiras.

Impulsiona o vôlei brasileiro ao formar uma equipe feminina – a primeira do país gerenciada por uma empresa – com joga-doras como Isabel, Ana Moser e Fernanda Venturini.

Cria uma escolinha de ginástica rítmica para as filhas de funcioná-rios e meninas da comunidade de Toledo (PR). Desse projeto nasce a equipe profissional de Ginástica Rítmica Sadia, em 2000.

Nesse período, que incluiu os Jo-gos Pan-americanos do Rio 2007 e a Olimpíada de Pequim de 2008, torna-se uma das seis empresas patrocinadoras do Comitê Olímpi-co Brasileiro (COB).

Implanta o Projeto Atletas do Fu-turo, em parceria com o Sesi, que oferece aulas de ginástica rítmica para mais de seis mil crianças e jovens em cidades de Santa Cata-rina, Paraná e Mato Grosso.

Torna-se patrocinadora da Con-federação Brasileira de Judô, co-patrocinadora da Confederação Brasileira de Ginástica e apoiado-ra da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

Entre os atletas Sadia estão profissionais consagrados, promessas e

esportistas com grandes chances

de conquistas na próxima Olimpíada

Rosangela Santos, a primeira brasileira a ganhar ouro nos 100 metros rasos em um Pan, após mais de 20 anos Fo

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REdONdA & FAMOsAI nspirada nas mais diversas culturas, a pizza evolui constante-

mente. Mas quando os italianos adicionaram o tradicional toma-te na sua confecção, a iguaria ainda era apreciada com recheio,

dobrada ao meio, como sanduíche. O atual disco de massa assa-da com ingredientes a gosto só ganhou fama em Nápoles, graças à habilidade de um padeiro a serviço da rainha Margherita, a quem ele homenageou ao confeccionar uma pizza imitando as cores da bandeira italiana – branco, vermelho e verde –, usando mussarela, tomate e manjericão.

A nova receita deu origem à primeira pizzaria conhecida, a Port’Alba, point onde artistas célebres, como o escritor Alexandre Dumas, se encontravam.

A pizza desembarcou no Brasil com os imigrantes italianos, ce-lebrizando o Brás, bairro da capital paulista. Aliás, a cidade de São Paulo registra o segundo maior consumo de pizzas do mundo, atrás apenas de Nova York, segundo o site Pizza Mídia. Os países em que

mais se come pizza são Estados Unidos e Brasil. Aqui são consumidas por dia 1,5 milhão de unidades.

Inspiração para muitos mundo afora, ela destaca-se na animação “A Fantástica História da Pizza”, de Maurizio Forestieri, e também no famoso jogo Pac-Man: você o acha igualzinho a uma pizza, só que com uma fatia a menos? Foi exatamente essa a inspiração do designer japonês Toru Iwatani, em 1980.

Com a nova linha de pizzas Sadia, é possível experimentar, além da tradicional Marguerita – que tanto fascinou a rainha italiana –, os sa-bores Portuguesa, Pepperoni, Mussarela com Bacon, as versões “meio a meio”, lançadas pela primeira vez pela marca: Meia Mussarela/Meia Calabresa e Meia Mussarela/Meia Frango com Catupiry. E para incre-mentar ainda mais essas opções, a Sadia apresenta também os Sabores da Itália: Formaggi Speciali (queijos gorgonzola, mussarela, emmental e grana padano), Receita do Nonno (queijo Edam, presunto defumado e presunto cru) e La Vera Margherita (mussarela, tomate e manjericão).

PIZZAs sAdIA_ Nos sabores Pepperoni, Mussarela com Bacon, Marguerita e Portuguesa

MEIO A MEIO_ Frango com Catupiry e Mussarela; e Calabresa e Mussarela

sABOREs dA ItÁLIA_ Receita do Nonno,Formaggi Speciali e La Vera Margherita (Edição limitada)

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vItRINE

“Que ou quem se revela hábil para tra-tar situações difíceis, para controlar situações adversas”. Essa é a defini-

ção do dicionário Houaiss para “equilibrista”, no sentido figurado. No cotidiano, a palavra pode muito bem ser aplicada como adjetivo para aqueles que conseguem conciliar bem carreira e vida pessoal. Encontrar a medida ideal é a busca tanto de homens quanto de mulheres, em uma época em que as ambi-ções, bem como a crença de que não basta ter sucesso profissional, não têm mais gêne-ro. É preciso também ter qualidade de vida. E o que é qualidade de vida? Para a maioria é equilibrar-se entre profissão, família, amigos e desejos pessoais.

a aRte do equilíBRioExEcutivos E opErários contam como consEguEm conciliar carrEira E vida pEssoal

Disciplina e paixão_ Filho de imigrantes espanhóis e italianos, Luiz Henrique Lissoni estudou gran-de parte da vida em escolas católi-cas jesuítas, diferentemente de sua mãe não alfabetizada. A disciplina, portanto, esteve presente em seu dia a dia desde muito cedo. “As rotinas eram duras, pois havia hora certa para as orações, para o hino nacio-nal e o uniforme devia estar impecá-vel”, recorda o atual vice-presidente de Supply Chain da BRF.

Além da disciplina, faz parte de sua receita pessoal a paixão. “É pre-ciso ser passional. Sou um eterno apaixonado pelo meu trabalho, pela minha mulher, pelos filhos, pelas coisas que eu me disponho a fazer. Sem paixão a vida é triste, vazia”.

Esses princípios básicos foram importantes na construção de sua carreira, embora a vida hoje seja muito diferente. “Quando comecei o trabalho no ramo de alimentos não tinha sábado livre, e dobrava o turno em épocas em que os demais des-cansavam, como Natal e Ano-Novo”.

Para Luiz Henrique, “o sucesso está no malabarismo de cinco bolas:

trabalho, amigos, família, saúde e o eu espiritual. Algumas delas são de vidro, se caírem quebram de forma irrecuperável, outras são de borra-cha, pulam e voltam. Cabe a cada um de nós entender qual é qual”.

Ter apoio de uma equipe compe-tente também faz diferença. “É impor-tante somar as competências, formar um time forte, equilibrado. Assim conseguimos jantar com a família na hora do jantar de fato, compartilhar os feitos e desafios com a esposa, ou-vir dos filhos as histórias do dia”.

Fora do trabalho, o executivo busca se revigorar no contato com a natureza. Luiz Henrique faz trilhas off-road de moto ou com um 4x4, nas serras da Canastra, Bocaina e Mantiqueira, na África, no Atacama e até no Alasca. “Ou simplesmen-te pego a moto e saio pela rodovia Castelo Branco, em São Paulo, para respirar o ar fresco da noite. Isso me dá forças para tomar decisões difí-ceis como recusar uma promoção no México para ficar mais perto da minha filha mais velha, que não me acompanha-ria”, conta. “Abri mão de um pulo na minha carreira na época e, o que inicialmente pare-

ceu uma perda, foi recompensado, pois nos aproximamos muito e no-vas, e melhores, oportunidades de trabalho apareceram finalmente! A expatriação quebraria o equilíbrio familiar naquele período”.

“Simplesmente quebrar a rotina, ficar quieto por alguns instantes já ajuda. De um jeito ou de outro tudo se resolve. O importante é estar fe-liz fazendo o que dá prazer, junto de quem é importante”.

Tempo para viajar_ Em 2007, Fabricio Pereira Leite, que já havia trancado a faculdade no Rio Grande do Sul para ganhar fluência no inglês em Chicago, nos Estados Unidos, tra-balhava na operação africana da Per-digão a partir de Dubai, nos Emirados Árabes. Três anos depois, foi um dos primeiros da companhia – que, após a fusão com a Sadia, em 2009, passou a se chamar BRF – a desembarcar na África do Sul para a abertura de um escritório em Joanesburgo.

Luiz Henrique Lissoni, vice-presidente de

Supply Chain da BRF

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COMPORtAMENtO

Hoje, Fabricio, 35 anos, traba-lha como gerente regional de ven-das para a África e mora na maior cidade do país com a esposa e dois filhos pequenos – uma menina de dois anos, que nasceu em Dubai, e um garoto de um ano, nascido em solo africano.

Apesar de já ter conhecido e vi-vido em muitos lugares diferentes, o executivo quer mais. Para Fabricio, uma das principais motivações para batalhar e conciliar ascensão profis-sional e qualidade de vida é ter tem-po e dinheiro para viajar e descansar com a família. O executivo se organi-za para tirar férias duas vezes ao ano e poder conhecer novas culturas ou simplesmente relaxar. Procura tam-bém aproveitar os finais de semana para realizar pequenas viagens.

Fabricio também mantém a casa no Brasil, embora não tenha planos de voltar a morar no país, onde cos-tuma passar duas semanas por ano.

Estar fora do país também trou-xe a possibilidade de morar perto do trabalho e almoçar frequente-mente com a mulher. “Sempre mar-camos em algum restaurante próxi-mo ao escritório da BRF”. E ainda sobra tempo para a academia, em que costuma praticar esteira e remo, das 6h30 às 7h30 diariamente. “Não troco esse ritmo por nada”, afirma Fabricio. “O trabalho não pode ser um fardo”.

Perseverança é Paciência_ A rotina é intensa. Miguel Angel Bermejo, diretor regional de RH do Grand Hyatt São Paulo, começa a responder e-mails que re-cebeu durante a noite, de di-versas partes do mundo onde sua empresa mantém negó-cios, ainda em sua casa, logo cedo. No escritório, seguem-se reuniões, conference calls e en-contros com colegas de trabalho. Mesmo depois do expediente não é raro continuar a trabalhar.

“Acredito que a tecnologia veio para facilitar a nossa vida. Às ve-zes até consigo responder algumas coisas em uma parada da bicicleta.”

Miguel também consegue ga-nhar tempo fazendo as refeições no próprio hotel. “Por sorte, temos um restaurante de colaboradores que serve refeições equilibradas, o que me permite manter uma alimenta-ção saudável”, diz o executivo, que está há 20 anos no Hyatt, com perío-dos em unidades do grupo no Chile e na Espanha.

Nos finais de semana, pratica mountain bike com a Tribo do Pedal Selvagem, em Mairiporã. Quando não consegue ir até lá, pedala pela ciclovia de São Paulo. “Claro que não é a mesma sensação, mas ajuda. Gos-to também muito de ir ao cinema, ao teatro, de ler e de outros esportes de aventura, como o balo-nismo”, conta Miguel. Separado, tem namora-da e é pai de uma garo-ta de 20 anos.

Divisão De tarefas_ Mesmo durante a se-mana, Sandra Maria Pinto, 37, faz questão de reser-var uma hora para seu hobby preferido: caminhar. E sempre que pode leva junto os filhos, Michel, de 7 anos, Leonardo, de 9, e Eduardo, de 18. Também costuma tomar sorvete com os filhos depois do trabalho e ainda organiza festinhas nos finais de semana para reunir os amigos.

Para tanto conta com muita disciplina e a ajuda de Marcos Fumagalli, com quem é casa-da há 20 anos. “Meu marido é muito consciente”. Os dois se conheceram na unidade da BRF em Videira, Santa Catarina, onde trabalham até hoje. Ela, das 7h00 às 17h00, e ele, das 4h00 às 13h48.

Na rotina familiar, os dois filhos mais novos estudam um pela manhã e o

outro à tarde. O mais velho traba-lha na BRF. Desde pequenos, os

meninos foram educados para ser independentes e também para ajudar uns aos outros. Mesmo os menores sabem a hora de tomar banho e se trocar para ir à escola, e também como esquentar a própria comida, cuidadosa-mente arrumada em pratos individuais preparados an-tecipadamente por Sandra.

“Eles sabem que precisa-mos trabalhar e aprende-

ram a tomar decisões sozi-nhos logo cedo”.

As tarefas domésticas são divididas entre ela, o marido e os

filhos. “Claro que às vezes preciso dar um puxão de orelha nos meninos, mas eles sabem que, se não ajudarem, não consi-go vencer e não teremos tempo para lazer.” O fato de morar há 10 minutos do trabalho facilita bastante. Mas o principal, garante Sandra, é a união familiar.

Conciliar todas essas atividades nem sempre é fácil, mas é possível. “An-tigamente, era bem mais difícil porque eu não conseguia dar prioridade às coisas que realmente importam. Hoje, consigo coordenar todas as minhas atividades, e parece que o dia é bem mais longo do que era antes”, diz o executivo, ressaltando que mesmo durante algumas viagens a negócio

consegue prolongar sua estadia para “aprovei-tar um pouco mais com meus entes queridos”. Sua filha, por exemplo, faz faculdade no Chile e se prepara para ir à Espanha terminar os estu-dos, seguindo a mesma trilha do pai.

Mais do que organização, se-gundo Miguel, é essencial paixão pelo trabalho, que ocupa gran-de parte da vida.

“Quando você escolhe como profissão aqui-lo que ama, tem qualidade de vida”, acre-dita o execu-tivo. Mas não só. “Hoje em dia, os jovens acreditam que carreira deve ser seguida de promoções de curto prazo, porém o que te faz mais forte como profissio-nal são as mesmas virtudes das

culturas milenares. Perseverança é paciência. Ao longo dos anos, trabalhando em diversos países, aprendi a esperar pelas oportunidades no momento certo e aprovei-tar a companhia daqueles que cruzam meu caminho. Aprender com esses momentos me tornou um profissional mais completo.”

De cima para baixo, Sandra Maria Pinto, funcionária da BRF

em Videira; Fabricio Pereira Leite, gerente regional de vendas da

BRF para a África; Miguel Angel Bermejo, diretor regional de

RH do Grand Hyatt São Paulo

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COMPORtAMENtO

Se o comentário for sobre algu-ma insatisfação do cliente, o risco para as empresas que não respon-dem prontamente está na pro-porção que aquilo pode adquirir.

“Pode virar uma bola de neve e causar um estrago grande na

[imagem] marca”, diz a consultora. Além de rapidez, é preciso

transparência e clareza nas respostas. “As empresas estão cada vez mais expostas por meio das redes sociais, blogs e vários outros novos meios de comunicação. Não podemos mais ter aquela respostinha padrão. Preci-samos dar uma resposta mais quali-ficada, até porque agora ela vai por escrito e é vista por muito mais gen-te”, diz Eduardo Bernstein, diretor de Marketing de Carnes da BRF. Segun-do o executivo, as menções em sites e redes sociais sobre as marcas da companhia cresceram de 14 mil para 21 mil na comparação entre janeiro do ano passado e deste ano.

NOvAs OPÇõEs_ Para as com-panhias que estiverem preparadas, as mudanças podem ser muito úteis, afinal o consumidor, agora, pode

atuar como um consultor. “Já é fato. Há consumidores fazendo escolhas para as empresas e até mesmo par-ticipando como cocriadores de pro-dutos ou ajudando no desenvolvi-mento de conceitos”, conta Furtado.

É o que aconteceu na ação de Hot Pocket. “Sem a colaboração dos consumidores, teríamos de fa-zer pesquisas de mercado e o lan-çamento seria só no fim do ano”, diz Bernstein. Outra iniciativa da BRF para ampliar sua relação com os internautas foi a criação, no ano passado, do site www.meulivrode-receitas.com.br. Nele, cada pessoa pode, por meio de cadastro no Facebook, criar seu próprio livro de receitas com informações sobre seus pratos favoritos, e comparti-lhá-las com amigos.

Ao criar uma experiência positi-va, a empresa se aproxima do con-sumidor, que espalha para seus con-tatos como foi bem-sucedida aquela relação. “Antigamente quem tinha força eram as empresas, agora são os consumidores, que descobriram que não estão sozinhos, mas em rede”, completa Furtado.

Quando a BRF lançou os sanduí-ches Hot Pocket, da marca Sa-dia, vários consumidores co-

mentaram na internet que o produto ficaria ainda melhor se fosse acom-panhado por um molho. Atenta a es-sas opiniões, a empresa resolveu criar uma campanha para que os próprios consumidores escolhessem quais sabo-res deveria colocar no mercado. A ação foi feita por meio de jogos no Facebook e no Twitter, e também na Campus Party, evento tecnológico realizado em São Paulo em fevereiro. Os dois sabores mais votados serão lançados em abril.

A iniciativa ilustra bem como a rela-ção entre empresas e consumidores mudou após a popularização da inter-net, principalmente com o sucesso de redes sociais e blogs. Antes os consu-midores entravam em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Con-sumidor) das empresas e precisavam es-perar alguns dias para receber uma res-posta. Agora, essa dinâmica é diferente. A velocidade da internet exige prontidão. “No Twitter, por exemplo, o consumidor espera ser respondido em, no máximo, uma hora”, diz Beth Furtado, sócia-dire-tora da Alia Consultoria e Marketing.

INtERNEt APROXIMA CONsUMIdOREs E EMPREsAscontato direto permite a clienteS opinar Sobre produtoS e até meSmo ajudar a deSenvolvê-loS

Dois novos lanches de Hot Pocket

serão definidos por votação on-line

Campus Party, evento tecnológico realizado

em São Paulo

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tENdÊNCIA

Alinhada à estratégia da BRF para se tornar uma multinacio-nal brasileira, a área de Supri-

mentos estruturou-se para buscar for-necedores globais que atendam aos padrões corporativos relacionados às especificações técnicas, à qualida-de de produtos e ao nível de serviço exigidos por uma empresa com essa vocação e que já é uma das maiores exportadoras do país. Somam-se ao leque custos competitivos e respei-to aos conceitos de sustentabilidade adotados pela empresa.

O início do processo, em outu-bro de 2010, foi marcado por road

show na China, seguido de visitas a fornecedores no sudeste asiático e na Índia. “Contando com o suporte do escritório comercial da BRF em Xangai (China), em maio de 2011 es-tabelecemos uma equipe local, fo-cada na prospecção e homologação de fornecedores asiáticos. Foi o pas-so fundamental da longa jornada de internacionalização, que culminará com a consolidação de uma plata-forma global de abastecimento”, diz o gerente de Suprimentos da BRF, Fabio Battaglia. “A novidade é que agora não trabalhamos mais para uma empresa exportadora e sim para uma

multinacional brasileira de alimentos, o que requer uma série de mudanças”.

Entre elas destacam-se licenças e especificações técnicas em diversos idiomas, importação de amostras de mercados até então desconhecidos e, além de tudo, flexibilidade para se relacionar com culturas comple-tamente diferentes. “Ainda é preci-so polir as pedras, pois estamos no início do processo e o trabalho é longo”, afirma o executivo. “Apren-der a trabalhar com outras culturas e adaptar processos internos em vá-rias áreas requer paciência, persis-tência e resiliência”.

Para garantir os padrões BRF, a equipe mantém contínua interação com outras áreas. Equipes de Con-trole de Qualidade, Agropecuária e Pesquisa & Desenvolvimento atu-am em conjunto para conquistar novos mercados. Auditorias são fundamentais e frequentes, garan-tindo a qualidade dos materiais em seu país de origem e assegurando a continuidade das operações nas plantas da companhia.

Até agora, centenas de empresas foram avaliadas e dezenas auditadas. Inúmeros testes foram conduzidos em amostras e lotes piloto. Os pri-meiros resultados começam a apare-cer. Hoje a BRF já conta com alguns fornecedores chineses homologados e os primeiros embarques começam a chegar ao Brasil.

O mesmo movimento que garan-te atualmente a competitividade da empresa no Brasil será a base para o crescimento sustentável das opera-ções de produção em todo o mundo, como, por exemplo, a nova planta nos Emirados, que deverá iniciar as atividades em 2013.

Centenas de empresas foram

avaliadas e dezenas auditadas

Aldo Leme, coordenador de Suprimentos (à esquerda)e Fabio Battaglia, gerente de Suprimentos

time internacional da área de SuprimentoS deSenvolve carteira de fornecedoreS globaiS

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INtERNACIONALIZAÇÃO

Os chineses deverão conhe-cer o sabor da carne suína brasileira em breve. No

início de março, a BRF faz o pri-meiro embarque de sobrepaleta suína congelada sem osso para aquele país. Processado na unida-de da empresa em Rio Verde (GO), uma das três plantas brasileiras de carnes habilitadas a exportar para a China, o produto será vendido pela recém-criada joint venture entre a BRF e a chinesa Dah Chong Hong Limited (DCH).

Pela iniciativa, firmada em maio do ano passado, a BRF deve ficar responsável pela produção, suporte técnico e marketing dos produtos vendidos pela joint venture. À DCH caberá a atuação na cadeia de suprimentos e dis-tribuição das operações, proces-samento, embalagem e serviços gerais de suporte. Para a empresa brasileira é uma forma também de desenvolver a marca Sadia e atuar na China Continental, em Hong Kong e Macau, regiões onde a DCH está presente. No primei-ro ano, a expectativa é de que o

negócio represente volume de exportação acima de 140 mil tone-ladas e receitas de US$ 450 milhões, com investimentos em capital de giro.

Por enquanto, a BRF está au-torizada a exportar apenas carne suína desossada para aquele país, mas a empresa já trabalha para habilitar plantas instaladas em Santa Catarina, de onde é permi-tido também o embarque de car-ne suína com osso, uma vez que o Estado é considerado livre de febre aftosa sem vacinação.

Criada em 1949, a DCH é um dos maiores distribuidores de au-tomóveis, alimentos e produtos de consumo na China, com estru-tura para a distribuição de resfria-dos e congelados. Nos últimos três meses, a produção de queijo mussarela na fábrica

da BRF em Terenos (MS) cresceu 300% e hoje chega a 20 toneladas/dia. O resultado foi conquistado com o treinamento de 170 colabora-

dores e a revisão de algumas operações internas na planta, que pertencia à Heloísa Lácteos, comprada pela BRF em novembro de 2011. Sob as marcas Sadia e Santa Rosa, os queijos produzidos em Terenos são comercializa-dos nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Cerca de 3.400 produ-tores asseguram o fornecimento de leite à unidade – número que deve ser ampliado ainda neste semestre. Para tanto, a empresa estuda a implanta-ção, no Estado, do Clube do Produtor de Leite, programa de fidelização de produtores da BRF.

A prefeitura de Nova Mutum (MT) repassou à BRF terreno de 12 hectares, onde a empre-

sa vai construir mais 250 moradias em continuidade ao Programa Habi-tacional da companhia (PROHAB) no município, que já entregou 271 uni-dades a funcionários. A cidade, com mais de 30 mil habitantes, está entre os destaques em Índice de Desenvol-vimento Humano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Seu IDH é 0,801 numa escala de 0 a 1 e não 0,810 como foi publica-do na edição anterior.

MERCAdO EXtERNObrf chega à china

AMPLIAÇÃOmaiS queijo no mS

PROHAB nova mutum

Donos de lanchonetes, bares e restau-rantes já podem ampliar a oferta de salgados Sadia para seus clientes. Chega

ao mercado uma nova linha de produtos com oito tipos de aperitivos, com sabor caseiro e a garantia de segurança alimentar. São eles: Coxinha de Frango, Coxinha de Frango com Requeijão, Esfiha de Carne, Esfiha de Frango, Pão de Queijo, Kibe, Enroladinho de Salsicha e Enroladinho de Presunto e Queijo. Todos são semiprontos, pré-fritos ou pré-assados, o que facilita o preparo.

sABOR CAsEIROSalgadoS Sob medida

Acesse a revista BRF no www.revistabrf.com.br

Da esquerda para a direita: Antonio Augusto De Toni,

VP de Mercado Externo da BRF; José Antonio Fay, presidente da BRF;

Donald Yip, CEO da DCH; Arthur Tsoi, diretor executivo da DCH Fo

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