Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense: Experiência ... · APA Guapimirim - Instituto Chico...
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Mosaico da Mata Atlântica
Central Fluminense:
Experiência do Planejamento
Estratégico
Breno HerreraAPA Guapimirim - Instituto Chico Mendes
O que é um mosaico?
• Mosaico ou arte musiva é um embutido de pequenas peças de pedra ou de outros materiais formando determinado desenho (Wikipedia)
Definição de ecologia da paisagem
• “um mosaico heterogêneo formado por unidades interativas, sendo esta heterogeneidade existente para pelo menos um fator, segundo um observador e numa determinada escala de observação” (Metzger, 2001)
Base Legal
• Lei 9985/2000, art. 36:
– Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional.
Decreto 4340/2002• CAPÍTULO III
DO MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO• Art. 8o O mosaico de unidades de conservação será reconhecido em ato do Ministério do Meio
Ambiente, a pedido dos órgãos gestores das unidades de conservação.• Art. 9o O mosaico deverá dispor de um conselho de mosaico, com caráter consultivo e a função de
atuar como instância de gestão integrada das unidades de conservação que o compõem.• § 1o A composição do conselho de mosaico é estabelecida na portaria que institui o mosaico e deverá
obedecer aos mesmos critérios estabelecidos no Capítulo V deste Decreto.• § 2o O conselho de mosaico terá como presidente um dos chefes das unidades de conservação que o
compõem, o qual será escolhido pela maioria simples de seus membros.• Art. 10. Compete ao conselho de cada mosaico:• I - elaborar seu regimento interno, no prazo de noventa dias, contados da sua instituição;• II - propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar:• a) as atividades desenvolvidas em cada unidade de conservação, tendo em vista, especialmente:• 1. os usos na fronteira entre unidades;• 2. o acesso às unidades;• 3. a fiscalização;• 4. o monitoramento e avaliação dos Planos de Manejo;• 5. a pesquisa científica; e• 6. a alocação de recursos advindos da compensação referente ao licenciamento ambiental de
empreendimentos com significativo impacto ambiental;• b) a relação com a população residente na área do mosaico;• III - manifestar-se sobre propostas de solução para a sobreposição de unidades; e• IV - manifestar-se, quando provocado por órgão executor, por conselho de unidade de conservação ou
por outro órgão do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, sobre assunto de interesse para a gestão do mosaico.
• Art. 11. Os corredores ecológicos, reconhecidos em ato do Ministério do Meio Ambiente, integram os mosaicos para fins de sua gestão.
• Parágrafo único. Na ausência de mosaico, o corredor ecológico que interliga unidades de conservação terá o mesmo tratamento da sua zona de amortecimento.
UCs federais UCs estaduais UCs municipais RPPNs
APA Guapimirim
APA Bacia do Macacu
APA Guapi-guapiaçu (Guapimirim) CEC Tinguá
APA Petrópolis APA Macaé de Cima
APA Maravilha (São José VRP) El Nagual
ESEC Guanabara
PARES TrêsPicos
APA Suruí (Magé) Fazenda Suspiro
PARNA Serra dos Órgãos
REBIO Araras ESEC Monte das Flores (São José VRP) Graziela MacielBarroso
REBIO Tinguá MON Pedra do Elefante (Petrópolis) Querência
MON Pedra das Flores (São José VRP)
PNM Araponga (São José VRP)
PNM Serra do Barbosão (Tanguá)
PNM Montanhas de Teresópolis
PNM Taquara (Caxias)
PNM Petrópolis
GESTÃO
• reuniões do conselhogestor a cada quatromeses (CT educaçãoambiental com maiorfrequência)
• adesão de 7 UCs
• acompanhamento de licenciamentosambientais
Conselho Consultivo
Poder Público Sociedade civil
Chefes das UCs 1 representante do conselho
gestor de cada UC
(necessariamente da sociedade
civil)
Associação de RPPNs do Rio de
Janeiro
4 entidades
públicas de
pesquisa
1 representante de cada Comitê
de Bacia: Baía de Guanabara;
CEIVAP; Piabanha, Paquequer e
Preto; e Guandu
CONSELHO DO MOSAICO DA MATA ATLÂNTICA CENTRAL FLUMINENSE
Câmara Técnica de PROTEÇÃO
Câmara Técnica de PESQUISA
Câmara Técnica de EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Mesa Colegiada(federal, estadual, municipal,rppn,terceiro setor)
• ordenamento da pesquisa
• promoção de atividades e projetos de educação ambiental integrados
• operações de fiscalização integradas• acompanhamento de licenças ambientais
secretaria-executiva,escritório técnico
FISCALIZAÇÃO• operações integradas e
bilaterais
• divisão do território em 3 áreas, com coordenações específicas
COMUNICAÇÃOwww.mosaicocentral.org.br
TV Mosaico
Rádios Comunitárias
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
DO
MOSAICO CENTRAL FLUMINENSE
ETAPA 1
- Apresentação e aprovação da proposta pelo conselho do MCF.
- Formação do núcleo de coordenação.
- Contratação dos profissionais de SIG e de socioeconomia.
ETAPA 2
Elaboração de mapa físico básico ferrovias, grconsiderando limites preliminares: UCs, uso do solo,
tipologias vegetais, hidrografia, relevo, estradas, au de conservação, dados de biodiversidade,
propostas de uso e ocupação, etc.
ETAPA 3
- Definição do objetivo e da visão de futuro do Mosaico.
- Definição dos limites do mosaico – cenário de ação direta e território de influência
com base no enfoque ecossistêmico.
* Importante garantir a presença dos órgãos gestores
1ª Oficina
com o
conselho
ETAPA 4
- Levantamento e sistematização das informações: projetos de desenvolvimento, planos de manejo,
atores-chave, projeções de mudanças climáticas, legislação, fontes de financiamento; focos de
conservação, etc.
- Análise de conflitos uso do solo.
ETAPA 5
Análise de cenários temporais e espaciais.
Elaboração dos mapas com as proposições do grupo de coordenação para o zoneamento.
ETAPA 6
- Revisão e aprovação do zoneamento proposto.
- Definição das linhas estratégicas e ações.
- Identificação de programas transversais ou projetos.
- Indicação de fontes de financiamento e responsáveis por cada linha
estratégica, indicadores para monitoramento e prazos.
2ª Oficina
com o
conselho
ETAPA 7
- Consolidação e edição do documento.
- Validação do documento final (via digital).
- Publicação e divulgação.
PRINCIPAIS PRODUTOS:
1. Limites e mapas do mosaico
2. Características físicas, biológicas, socioeconômicas
3. Análise sobre tendências de pressão antrópica
4. Missão e Visão
5. Zoneamento (mapas e descrição das zonas)
6. Plano estratégico
7. Mapa de atores
Unidades de Conservação de Proteção Integral
Nome Área (ha) declarada1 Área (ha) polígono Jurisdição Apresentação nos mapas
ESEC Guanabara 1.935 1.906,1 Federal Polígono
ESEC Monte das Flores 212,2 . Municipal Ponto
ESEC Paraíso 4.920 4.749,75 Estadual Polígono
MONA Pedra do Elefante 530 540,5 Estadual Polígono
MONA Pedra das Flores 346,4 . Municipal Ponto
PARNA Serra dos Orgãos 20.024 20.024 Federal Polígono
PE Três Picos 58.800 58.763,4 Estadual Polígono
PNM Araponga 1.376,4 . Municipal Ponto
PNM Montanhas de Teresópolis 4.397 4.397,6 Municipal Polígono
PNM Petrópolis - - Municipal Ponto
PNM Serra do Barbosão 878 878 Municipal Polígono
PNM Taquara 19,4 - Municipal Ponto
REBIO de Araras 3.862 3.837,8 Estadual Polígono
REBIO do Tinguá 26.136 24.840,3 Federal Polígono
Total 123.436 119.937,45
Unidades de Conservação de Uso Sustentável
Nome Área (ha) declarada1 Área (ha) polígono Categoria Apresentação nos mapas
APA da Bacia do Rio dos Frades
7.500 6.885,5
Estadual Polígono
APA da Bacia do Rio Macacu 19.508 19.508,23Estadual Polígono
APA da Floresta do Jacarandá 2.700 3.291,58
Estadual Polígono
APA Guapi-guapiaçu 15.538 15.709,78
Municipal Polígono
APA Guapimirim 13.825 13.926,61
Federal Polígono
APA Macaé de Cima35.037 35.001,16
Estadual Polígono
APA Maravilha1.700 .
Municipal Ponto
APA Petrópolis 59.618,4 68.223,68
Federal Polígono
APA do Rio São Pedro de Jaceruba
2.474 .
Municipal Ponto
APA Suruí 14.146 14.150,3
Municipal Polígono
RPPN CEC-Tinguá16,5 .
Particular Ponto
RPPN El Nagual17 .
Particular Ponto
RPPN Fazenda Suspiro18 .
Particular Ponto
RPPN Graziela M. Barroso184 .
Particular Ponto
RPPN Querência5 .
Particular Ponto
Total 172.287 176.696,84
Categoria Unidade Área (ha) Jurisdição Município
Pro
teçã
o In
teg
ral
ESEC Guanabara 1.935,0 Federal Guapimirim e São Gonçalo
ESEC Montes das Flores 212,2 Municipal São José do Vale do Rio Preto
ESEC Paraíso 4.920,0 Estadual Guapimirim e Cachoeiras de Macacu
MONA Pedra do Elefante 530,0 Municipal Petrópolis
MONA da Pedra das Flores 346,4 Municipal São José do Vale do Rio Preto
PE dos Três Picos 58.800,0 EstadualCachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva
Jardim, Guapimirim
PARNA Serra dos Órgãos 20.024,0 Federal Petrópolis, Guapimirim, Magé, Teresópolis e São Gonçalo
PNM Araponga 1.376,4 Municipal São José do Vale do Rio Preto
PNM Montanhas de Teresópolis 4.397,0 Municipal Teresópolis
PNM da Taquara 19,4 Municipal Duque de Caxias
PNM de Petrópolis 16,7 Municipal Petrópolis
PNM Serra do Barbosão 878,0 Municipal Tanguá
REBIO de Araras 3.862,0 Estadual Petrópolis
REBIO Tinguá 26.136,0 Federal Miguel Pereira, Petrópolis, Nova Iguaçu e Duque de Caxias
RPPN El Nagal 17,0 Federal Magé
RPPN CEC-Tinguá 16,5 Federal Tinguá
RPPN Graziela Maciel Barroso 184,0 Federal Petrópolis
RPPN Querência 5,0 Federal Magé
RPPN Fazenda Suspiro 18,0 Federal Teresópolis
Uso S
uste
ntá
ve
l
APA Bacia do Rio dos Frades 7.500,0 Estadual Teresópolis
APA Floresta do Jacarandá 2.700,0 Estadual Teresópolis
APA da Bacia do Rio Macacu 19.508,0 Estadual Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí e Magé
APA do Rio São Pedro de Jaceruba 2.474,0 Municipal Nova Iguaçu
APA de Macaé de Cima 35.037,0 Estadual Nova Friburgo e Silva Jardim
APA Maravilha 1.700,0 Municipal São José do Vale do Rio Preto
APA Guapi-Guapiaçu 15.538,0 Municipal Guapimirim
APA Suruí 14.146,0 Municipal Magé
APA Guapimirim 13.825,0 Federal Guapimirim, Itaboraí, Magé e São Gonçalo
APA Petrópolis 59.618,4 Federal Petrópolis, Magé, Duque de Caxias e Guapimirim
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, BIOLÓGICAS E ANTRÓPICAS
DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO PARA O PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO DO MOSAICO CENTRAL FLUMINENSE
VICTOR SERGIO GIL SERPA DA GAMASETEMBRO/ 2010
MISSÃO
Integrar esforços para promover a sustentabilidade
e a conservação da diversidade nos ambientes de
Mata Atlântica, desde os manguezais até os
campos de altitude na Serra do Mar Fluminense,
minimizando os efeitos negativos da expansão
metropolitana e industrial.
VISÃO
Mosaico como referência de gestão integrada, transparente e
participativa, com sustentabilidade política e financeira, UCs
estruturadas, instrumentos de gestão implementados (planos
de manejo e conselho gestor), equipamentos, pessoal
capacitado, e atuando como pólo de geração de
conhecimento, educação, sensibilização ambiental, com o
conceito do mosaico incorporado pelas populações locais.
Mosaico considerado em planejamentos regionais, com
empreendimentos adequados e redução significativa dos
ilícitos ambientais. Práticas sustentáveis, como o uso de
energias alternativas, produção orgânica e agroflorestal,
indústria criativa, ecoturismo e destinação adequada de
resíduos consolidados e multiplicados. Áreas degradadas
recuperadas com aumento da cobertura vegetal e da
conectividade interna e com outros mosaicos.
Zonas por
CondiçãoObjetivos das zonas Critérios para definição das zonas do MCF
Zonas de Baixa
Intervenção
Conservar o ambiente natural,
sem remoção da cobertura
vegetal, onde se permitem
apenas atividades de baixo
impacto.
UCs de proteção integral.
Manguezais.
Conjunto de fragmentos significativos e/ou
pouco representados nas UCs de proteção
integral.
Zonas de
Moderada
Intervenção
Garantir a conservação da
natureza com o uso sustentável
dos recursos naturais e/ou boas
práticas de produção.
UCs de uso sustentável.
Áreas de uso sustentável dos recursos
naturais (recursos faunísticos, pesqueiros ou
de extrativismo).
Áreas de assentamentos e/ou agricultura
familiar.
Patrimônio histórico/corredores históricos.
Presença de fragmentos que justifiquem ações
de conservação.
Pastagens com baixa produtividade.
Áreas potenciais para sistemas agroflorestais
Zonas de Alta
Intervenção
Diferenciar zonas de intensa
atividade antrópica, onde ações
para conservação são mínimas.
Cidades, vilas e povoados.
Áreas industriais/agroindústria.
Monoculturas/horticultura.
Áreas muito degradadas.
Parcelamento do solo.
Zonas de
Recuperação
Deter a degradação dos
recursos e recuperar a área.
Áreas estratégicas para formação de
corredores, promoção de conectividade.
Áreas com déficit de APP.
Áreas degradadas.
Áreas pré-definidas para reflorestamento.
Zonas de
Conflito
Diferençiar zonas cujas
atividades atuais ou planejadas
são incompatíveis com a
condição que se propõe ou que
apresentem interesses de uso
muito divergentes.
Futura área de captação de água para o
Comperj.
Entorno imediato do Comperj.
Área de expansão de atividades antrópicas
sobre fragmento florestal importante.
Área definida pelo DNIT como “buffer” e
duplicações.
Pavimentação de estradas secundárias.
Zona de
Amortecimento
Minimizar os impactos negativos
das atividades humanas sobre o
território do mosaico.
Limite de influência do mosaico.
Importância para o território do mosaico.
Tabela 1. Critérios adotados para a elaboração da proposta de zoneamento do Mosaico Central Fluminense.
ZONEAMENTO
Zonas Descrição da Zona Justificativas PrincipaisCaracterísticas Conflitantes com a Zona
PropostaObservações para a Gestão
Zonas de
Recuperação
R1 Restante da área da APA Bacia do Rio Macacu
que não foi classificada como Zona de Moderada
Intervenção
Pastagens degradadas com grande déficit de APP
em área de importância hídrica.
Área prioritária para atendimento de
condicionantes do licenciamento do Comperj. Faz
parte da sub-bacia já indicada para formação de
macro-corredores
- Expansão industrial e urbana
descontrolada.
- Resistência dos agricultores.
- Instalação de barragens.
- Mineração (especialmente areia e água).
- Definição precisa das áreas de
reflorestamento das condicionantes.
Fomentar a rápida definição das
novas áreas para reflorestamento
das condicionantes do Comperj.
R2 Fazendas do norte da APA Guapimirim que se
conectam com a Zona R1.
Áreas já definidas para reflorestamento em
condicionantes de licenciamento ambiental
(Comperj).
Resistência do empreendedor.
R3 Fragmentos em torno do Monumento Natural da
Pedra do Colégio, ligando Serra do Barbosão aos
Três Picos
Garantir o corredor entre a Serra do Barbosão e o
PE Três Picos.
Área prioritária para atendimento de
condicionantes do licenciamento do Comperj
(ASV). Faz parte da sub-bacia já indicada para
formação de macro-corredores.
- Definição precisa das áreas de
reflorestamentos das condicionantes.
- Fomentar a rápida definição das
novas áreas para reflorestamento
das condicionantes do Comperj.
R4 Fragmentos pequenos para conectividade com
Mosaico Bocaina
R5 Condicionante decorrente do licenciamento do
Comperj
Reflorestamento de 2.014 hectares.
Tabela 4. Zonas do Mosaico Central Fluminense (Continuação).
MOSAICO
PM
Nova
Friburgo
PM
Paracambi
PM
Nova Iguaçu
PM
Niterói
Comitê
Baía
Guana.
PM
JaperiPM
Paty
Alferes
PM
Rio
Bonito
PM
Sapucaia
PM
Silva
Jardim
PM
Trajano
Morais
Circuito
Tere-
Fri
Col
Agro
Tere
PM
Vassouras
Bird-
Watcher
OIA
PM
Areal
PM
Paraiba
Sul
PM
Casimiro
Abreu
PM
Paulo
Frontin
PM
Miguel
Pereira
ORBE
Espaço
Compar-
tilharte
Tecno-
arte
Regua
Tereviva
Innatus
Comitê
PPP
Unifeso
Rota
116
Col
Rei
Alberto
Comitê
Guandu
PM
São
Gonçalo
CRT
(+-)
Valor
Natural
AHM
APN
FEMERJ
Inst.
Ipanema
PM
Cach.
Macacu
DRM
RJ
DPRF
Autopista
Fluminense
DNPM
ITPA
PM
Duque
Caxias
Turisrio
Pesagro
RJ
FIRJAN
(-)
Col.
Agrícola
Magé
Inst.
Baía
Guanab.
CEDAE
DNIT
SEBRAE
RJ
PM
Itaborai
IPHAN
PM
Tanguá
PM
SJVRP
PM
Magé
PM
Guapi-
mirim
Polícia
Federal
Minist.
Turismo
IBAMACOMPERJ
(-)
Petrobras
(-)
MMA
INEA
UFF
Fiocruz
CEIVAP
SEA
RJ
IBIOICMBIO
RBMASOS
Mata
Atlântica
AMLD
CI
PM
Petrópolis
PM
Teresó-
polis
UERJ
UFRRJ
UFRJ
EMBRA-
PA
Emater
RJ
TNC
CONCER
INEPAC
Onda
Verde
2o
GSFCB
Defesa
Civil-RJ
Ministerio
Publico
Federal
Ministério
Público
Estadual Capitania
dos
Portos
Jardim
Botânico
O planejamento das ações estratégicas foi feito a partir dos principais temas referenciados na missão e na
visão do Mosaico Central Fluminense. A partir desses temas foram definidos cinco objetivos estratégicos e
os respectivos resultados:
1. Sustentabilidade política e financeira e articulação do Mosaico
- Sustentabilidade econômica
- Fortalecimento político
2. Implementação de unidades de conservação
- Instrumentos de gestão (planos de manejo e conselhos) implementados
- Estruturação inicial de UCs: sede, equipamentos, pessoal (mínimo), veículos, maquinários
- Regularização fundiária das UCs
- Reestruturação: melhorias; avaliação da estruturação
- UCs estruturadas
- Estruturação inicial de UCs: equipe, estrutura de proteção, utilização e monitoramento; sustentabilidade
financeira; novas aquisições
3. Pesquisa, educação, comunicação e práticas sustentáveis
- Práticas sustentáveis, como o uso de energias alternativas, produção orgânica e agroflorestal, indústria
criativa, ecoturismo, e destinação adequada de resíduos consolidadas e multiplicadas
- Conceito do Mosaico incorporado pelas populações locais
- Mosaico atuando como pólo de geração de conhecimento, educação e sensibilização ambiental
4. Recuperação
- Áreas degradadas com aumento da cobertura vegetal e da conectividade interna e com outros mosaicos
5. Proteção e fiscalização
- Planos de manejo das UCs com programas de proteção e fiscalização implementados
- Adequação legal das propriedades rurais (Reserva Legal averbada, recuperação)
- Equipe suficiente e qualificada para fiscalização - Guarda-parques e monitores ambientais nas UCs
- Prevenção e combate a incêndios
- Redução de ilícitos ambientais
- Novas RPPNs criadas
Tabela 5. Plano Estratégico do Mosaico Central Fluminense
Objetivo Estratégico: Proteção e Fiscalização
Resultado: Planos de manejo das UCs com programas de proteção e fiscalização implementados
Ação Responsável / Atores Prazo Indicador Prior.
Elaborar e implementar os planos de manejo das UCsUCs municipais: prefeituras, legislativo;
UCs estaduais e federais: CCA *fontes diversas $$Curto Planos de manejo publicados 5
Resultado: Adequação legal das propriedades rurais (Reserva Legal averbada, recuperação)
Ação Responsável / Atores Prazo Indicador Prior.
Promover análise integrada do licenciamento de grandes
empreendimentos com base no zoneamentoINEA; Empreendedores; Ibama; Firjan; CREA
Sem
prazo6
Determinar zonas prioritárias para ações de fiscalização Câmara técnica de proteção Curto Mapa de áreas críticas 7
Treinar brigadas e funcionários públicos locais Poder público municipal; Sociedade civil voluntária Médio No de brigadas e funcionários treinados -
Organizar sistema de disque-denúncia Rádio; TV; INEA; ICMBio; Prefeituras; IBAMA Médio Sistema organizado / Nº denúncias -
Normatizar e sistematizar os ilícitos de forma centralizadaIbama; PF; PM; DNPM; INEA; Prefeituras; Polícia
Rodoviária; CICCAMédio
Banco de dados georeferenciado
atualizado-
Monitorar e sensibilizar Empreendedores; Emater; Cartórios; Poder público Longo Área (ha) averbada como reserva legal -
Resultado: Equipe suficiente e qualificada para fiscalização - Guarda-parques e monitores ambientais nas UCs
Ação Responsável / Atores Prazo Indicador Prior.
Contratar e treinar fiscais Poder público; CCA+MP - TCA CurtoEquipe para atender 100% das
demandas das UCs7
Aparelhar (carros, GPS, computador, armas) Poder público; CCA+MP - TCA CurtoEquipe para atender 100% das
demandas das UCs7
Resultado: Prevenção e combate a incêndios
Ação Responsável / Atores Prazo Indicador Prior.
Contratar, formar e equipar brigadistas (e/ou voluntários) – fazer
cadastroPopulação local; Poder público Curto Tempo de resposta (reduzido) 8
Sensibilizar e mobilizar comunidades População local; Poder público MédioRedução efetiva e drástica das
ocorrências de incêndios florestais8
Resultado: Redução de ilícitos ambientais
Ação Responsável / Atores Prazo Indicador Prior.
Intensificar ações integradas de fiscalizaçãoPoder público integrado (fiscais/polícia/MP);
PrefeiturasCurto
Aumento do número de autuações
(embargo) e posterior diminuição-
Resultado: Novas RPPNs criadas
Ação Responsável / Atores Prazo Indicador Prior.
Implantar programa de incentivo as RPPN do MCF ONGs, fundos públicos e privados CurtoEdital para captação de $ para criação
de RPPN no MCF-
Sensibilizar e mobilizar proprietários potenciais para criação de RPPN Sindicatos rurais; Emater, ONGs Médio Área protegida por criação de RPPN -
Prioridades gerais
• Criar rede e banco de sementes do mosaico e articulação com redes já existentes
• Manutenção da assessoria de comunicação/ Site: criação de um fórum no site/ Jornal/ TV Mosaico
• Estimular poderes públicos locais para ampliação da cobertura de saneamento urbano
Sugestões• Quanto ao tamanho
– grande o suficiente para justificar a ampliação da escala de conservação, mas pequeno o suficiente para garantir a operacionalidade
• Quanto aos passos de implementação:– “do a few things, but do them well”
– integração de equipes
– operações integradas de fiscalização
– intercâmbio entre conselhos gestores
• Quanto ao reconhecimento legal– vontade das equipes de base. A instituição do mosaico não pode ser um
fardo
– experimentação prévia dos passos acima
– instituições engajadas no conselho do mosaico. O conselho é a base do mosaico legalmente reconhecido.