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    COMRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS

    PROF. MARTA LEMME

    2 SEMESTRE 2010 1

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    2Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Teorias Tradicionais: Comrcio em decorrncia de

    Diferenas na produtividade do trabalho(modelo ricardiano).

    Diferenas nos recursos (modelo dos fatoresespecficos e modelo de Heckscher-Ohlin).

    O modelo-padro do comrcio um modelogeral de comrcio que admite esses modeloscomo casos especiais.

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    3Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Oferta Relativa Mundial e Fronteira dePossibilidade de Produo

    Determinantes da Demanda Relativa Mundial

    Determinao do Preo Relativo Mundial

    Preo Relativo Mundial => Termos de Troca(indicador de bem-estar)

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    4Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Possibilidades de produo e oferta relativa Premissas do modelo:

    Que cada pas produza dois bens, alimento (A) e tecidos(T).

    Que a fronteira de possibilidades de produo de cadapas seja uma curva suave (TT).

    O ponto em que a economia efetivamente produzsobre a fronteira de possibilidades de produodepende do preo dos tecidos em relao ao dosalimentos, PT/PA.

    Linhas de isovalor Linhas ao longo das quais o valor do produto constante

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    5Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-1: Preos relativos determinam o produto da economia

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    6Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-2: Como um aumento no preo relativo de tecidos afeta a ofertarelativa

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    7Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Preos relativos e demanda O valor do consumo de uma economia igual ao

    valor de sua produo:

    PTQT+ PAQA = PTDT+ PADA = V

    A escolha pela economia de um ponto sobre alinha de isovalor depende dos gostos dosconsumidores, que podem ser representadosgraficamente por uma srie de curvas de

    indiferena.

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    8Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-3: Produo, consumo e comrcio no modelo-padro

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    9Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-3: Produo, consumo e comrcio no modelo-padro

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    10Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Se aumenta o preo relativo do tecido, PT/PA , aescolha de consumo da economia tambm sealtera, de D1 para D2.

    O deslocamento de D1 para D2 reflete dois efeitos:

    Efeito-renda; Efeito-substituio.

    Em princpio, possvel que o efeito-renda seja forte aponto de, quando PT/PA aumentar, o consumo de

    ambos os bens efetivamente aumentar, mas a razoentre o consumo de Te deA cair.

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    11Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-4: Efeitos de um aumento no preo relativo de tecidos

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    12Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    O efeito das mudanas nos termos de trocasobre o bem-estar

    Termos de troca

    O preo do bem que um pas inicialmente exportadividido pelo preo do bem que ele inicialmenteimporta.

    Um aumento nos termos de troca aumenta o bem-estarde um pas, enquanto um declnio nos termos de troca

    reduz o bem-estar de um pas.

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    13Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Determinando os preos relativos Suponha que a economia mundial consista em dois

    pases: Local (que exporta tecidos)

    Seus termos de troca so medidos por PT/PA.

    As quantidades de tecidos e alimentos produzidos por ele so QTe QA.

    Estrangeiro (que exporta alimentos)

    Seus termos de troca so medidos porPA/

    PT.

    As quantidades de tecidos e alimentos produzidos por ele so Q*Te Q*A.

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    14Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-5: Oferta relativa mundial e demanda relativa mundial

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    15Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-6: Crescimento viesado

    (b) Crescimento viesado para alimentos

    TT 1TT 1 TT 2 TT 2

    Produo de tecidos, QT

    Produo dealimentos, QA

    (a) Crescimento viesado para tecidos

    Produo de tecidos, QT

    Produo dealimentos, QA

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    16Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Crescimento econmico: a curvaOR

    se desloca O crescimento econmico em outros pases bom ou mau para

    nosso pas?

    Pode ser bom porque significa mercados maiores para nossasexportaes.

    Pode significar o aumento da concorrncia para nossosexportadores.

    Quando uma nao faz parte de uma economia mundial muitointegrada, seu crescimento deve ser visto de maneira positiva ounegativa?

    Deveria ser bem-vindo quando um pas pode vender parte de seuaumento de produo ao mercado mundial.

    menos valioso quando os benefcios do crescimento so repassadosaos estrangeiros em vez de ficarem retidos localmente.

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    17Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-7: Crescimento e oferta relativa

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    18Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Crescimento Viesado NP RM

    Setor Exportador TTNP / TTRM TTNP / TTRM

    Setor Que Concorre com Importado TTNP / TTRM TTNP / TTRM

    Mundo Real Vrios pases=> Por exemplo, crescimento do Setor Exportador do NPpode piorar os TTs de outros pases tambm exportadores

    Mundo Real Efeitos dependem do tamanho do pas

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    19Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Crescimento empobrecedor Situao em que o crescimento viesado para

    exportaes nas naes mais pobres pioraria tanto seustermos de troca que elas ficariam em pior situao do

    que se no tivessem crescido. Pode ocorrer em condies extremas: um crescimento

    fortemente viesado para exportaes deve estarcombinado com curvas OR e DR muito inclinadas.

    A maioria dos economistas o considera mais umaquesto terica do que um problema do mundo real.

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    20Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Transferncias de renda internacionais, comonos casos de reparaes de guerra e auxlioexterno, podem afetar os termos de comrciode um pas deslocando a curva de demanda

    relativa mundial. A demanda relativa mundial por bens pode

    deslocar-se devido a: mudanas no gosto;

    transferncias de renda internacionais.

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    21Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-8: Efeitos de uma transferncia sobre os termos de troca

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    22Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Efeito das Transferncias sobre TTs somente sepases alocam suas rendas de forma distinta(preferncia pelo produto local)

    Evento Efeito sobre Termosde Troca

    Transferncia de Renda do NP p/ RM TTNP / TTRM

    Transferncia de Renda do RM p/ NP TTNP / TTRM

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    23Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Imposto de Importao e Subsdios

    SEGMENTAO DE MERCADO

    Preo

    mercadointerno

    Preo

    mercadointernacional>

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    24Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-9: Efeitos de uma tarifa sobre os termos de troca

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    25Marta Lemme /IE-UFRJ (2 sem 2010) Krugman & Obstfeld (Cap. 5)

    Figura 5-10: Efeitos de um subsdio sobre os termos de troca

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    26M t L /IE UFRJ (2 2010) K & Ob tf ld (C 5)

    Implicaes dos efeitos sobre os termos de troca: quem ganhae quem perde?

    A distribuio internacional de renda

    Se o Local (um pas grande) impe uma tarifa, seu bem-estaraumenta desde que a tarifa no seja grande demais, enquanto o

    bem-estar do Estrangeiro decresce. Se o Local oferece um subsdio exportao, seu bem-estar se

    deteriora, enquanto o bem-estar do Estrangeiro aumenta.

    A distribuio de renda dentro dos pases

    Uma tarifa (subsdio) tem o efeito direto de aumentar o preorelativo interno do bem importado (exportado).

    Tarifas e subsdios exportao podem ter efeitos perversos sobreos preos internos de um pas (paradoxo de Metzler).