MODELO DE DEMANDA VARIÁVEL PARA A DETERMINAÇÃO … · do, reduzindo sua dúração e custos e...
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U n iv e r s id a d e F e d e r a l d e S a n t a C a t a r i
D e p a r t a m e n t o d e E n g e n h a r ia d e P r o d u ç ã o e S is t e m a s
MODELO DE DEMANDA VARIÁVEL PARA A DETERMINAÇÃO
DA OFERTA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO POR ÔNIBUS
D is s e r t a ç ã o S u b m e t id a à Un iv e r s id a d e F e d e r a l d e S a n t a
C a t a r in a p a r a O b t e n ç ã o d o Gr a u d e M e s t r e e m E n g e n h a r ia
!» JORGE ALCIDES CRUZO(Ûo>
D ,mWu. *D
F l o r ia n ó p o l is
S a n t a C a t a r in a - B r a s il
MODELO DE DEMANDA VARIÁVEL PARA A DETERMINAÇÃO
DA OFERTA DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO POR ÔNIBUS
JORGE ALCIDES CRUZ
E s t a D is s e r t a ç ã o f o i j u l g a d a a d e q u a d a p a r a o b t e n ç ã o d o t ít u l o d e
MESTRE EM ENGENHARIA
E s p e c ia l id a d e E n g e n h a r ia d e P r o d u ç ã o e a p r o v a d a e m s u a f o r m a
f in a l p e l o P r o g r a m a d e P ó s - G r a d u a c ã o
E d g a r A u g u s t o L a n z e r , P h . D. - O r ie n t a d o r
Ba n c a E x a m in a d o r a :
E d g a r A u g u s t o L a n z e r . P h . D. - P r e s id e n t e
Aos MEUS p a is .
Be r n a r d in o A n t ô n io d a C r u z
Z u l e ik a d e B r it o e C u n h a C r u z
IV
AGRADECIMENTOS
Prof. Edgar Augusto Lanzer
Adenir José Klettenberg
Amir Mattar Valente
Antônio Carlos da Silva
Clara Rejane Bertoluci
João Savas
José Augusto de Abreu Sá Fortes
Mirella Mur ator i
Ricardo Miranda Bárcia
Silvana Bernardes Rosa
Aldanei Tavares
Antônio Berfran Acosta Rosado
Carlos Alberto Gonçalves Lompa
Denise Laprea Pereira
Jorge Destri Júnior
Mary Blanc Dias Barbosa
PIi ni o Stange
Robert Wayne Samohyl
Waldi r Gomes da Si 1 va
Coord. de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior CAPEb.
Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes - GEIPOT
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre - TRENSURB
Fundação Metropolitana de Porto Alegre - METROPLAN
Núcleo de Transportes da Prefeitura Municipal de Florianópolis
Prefeitura Municipal de Uberlândia
Ribeironense Transportes Coletivos Ltda.
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
V
Re s u m o
í
\
A oferta de -transporte coletivo urbano por ônibus com
preende a especificação dos horários de início das viagens neces
sárias para transportar todos os passageiros existentes em sua á-
rea de influência, com um determinado grau de conforto, ao longo
de um dia considerado típico. Inclui também a quantidade de veícu
los que precisam estar disponíveis para o cumprimento de tais ho
rários. Para tanto, deve-se estabelecer estimativas para as varia
ções da demanda ao longo do tempo e do espaço e também para as
distribuições dos tempos de viagem e de espera nos terminais.
Os modelos em utilização levam em conta e determinação
de períodos típicos em que esses parâmetros são considerados cons
tantes e iguais às médias dos valores observados. Porém, o estabe
lecimento dos limites de tais períodos não é automático e depende
do critério do projetista, o que incorpora um elevado grau de sub
jetividade. Como conseqüência, a oferta assim calculada se torna
pouco precisa e o processo, demorado e custoso.Neste trabalho é desenvolvido um modelo alternativo de
estimação que dispensa a determinação dos períodos típicos, o que
elimina a descontinuidade do processo de cálculo e as etapas que
exigem a decisão do planejador. Isto permite que seja informatiza
do, reduzindo sua dúração e custos e aumentando sua precisão.
VI
4
A b s t r a c t
Bus public transport supply involves the specification
of travel schedules, in order to transport all passangers existing
in its influence area, with a determined degree of comfort, along
day considered as tipical. It also includes the quantity of
vehicles available for accomplish the timetable. Thereby, estima
tes must be established for demand variations along time and space
and also for travel time and terminus waiting time distributions.
Models in use take into account the determination of ti
pical periods in wich these parameters are considered constant and
equal to the average of observed data. However, the limits of the
se periods are not automatically established and depend on the
planner criterion, which incorporates a high degree of subjectivi
ty. Consequently, the usual process to calculate supply is highly
time and cost consuming and its results not precise enough.In this work is developed an alternative estimation mo
del that dispenses with the determination of the tipical periods
and eliminates the process discontinuities as well as the stages
that need the planner decision. It allows for its informatization,
which, in turn, reduces time and cost while increases precision.
VII
S u m á r io
LISTA DE FIGURAS .............
LISTA DE QUADROS .............
CAPITULO 1- INTRODUÇÃO ......
1.1— Origem do Trabalho ...
1.2— Objetivos do Trabalho
CAPÍTULO 2- ANALISE DA DEMANDA DE PASSAGEIROS
X
XVII
1
1
5
1.3- Importância do Trabalho ............................... °O1.4- Metodologia do Trabalho ..............................to
1.5- Estrutura do Trabalho .................................
8
. 82 . 1 - Princípios Básicos ....................................2. 1. 1 — Flutuação Temporal de Demanda.................. ®
2 . 1 . 2 - Flutuação Espacial da Demanda .................. 13
A CÍ2 . 2 - Modelos de Estimação da Demanda ......................i2 . 2 . 1 - Modelo Horário ...................................182 . 2 . 2 - Modelo Numérico..................................
2 . 2 . 3 - Modelo do Volume Horário em Períodos de Quinzep>pMinutos ........................................... *■“"
2. 2. 4— Modelo da C E T ....................................2. 3 - S e l e ç ã o da A m o s t r a ............................................ 2,5
VIII
2.4— Modelo Proposto........................................
2.4.1- Flutuação Temporal 'da Demanda.................. 29
2. 4. 1.1- Modelos Polinomiais ........................ 3©
2. 4. 1 . 2- Modelo de Sua vi z a ç ã o ...................... 40
2.4.2- Flutuação Espacial da Demanda.................. 40
CAPITULO 3- ANÁLISE DA OFERTA DE TRANSPORTE COLETIVO ........ 54
3.1- Veí cul o—P a d r ã o ........................................
3.2- Nível de Serviço......................................3.3- Dimensionamento Operacional .......................... 58
3.3.1- Seleção do Nível de Serviço ..................... 60
3. 3. 1.1- Modelos Existentes ......................... 60
3. 3. 1. 2- Modelo Proposto............................ 63
3.3.2- Determinação do Quadro de Horários Mínimos.... 70
3. 3.2.1- Modelos Existentes .........................
3. 3. 2. 2- Modelo Proposto............................ 733.3.3- Determinação do Quadro de Horários Efetivos .... 76
3.3. 3.1- Análise do Tempo de V i a g e m ................ 78
3. 3. 3. 1.1- Modelos Existentes .................... 80
3. 3. 3. 1. 2- Modelo Proposto....................... 80
3. 3. 3. 2- Análise do Tempo de Espera nos Terminais .. 82
3. 3. 3. 3- Cálculo dos Horários Efetivos ............. 87
3.3.4- Cálculo da Frota Efetiva ........................
3. 3.4.1- Método do Tempo de C i c l o .................. 9®
3.3.4.2- Método do Nomograma ........................ 102
3. 3. 4. 3- Método do Gráfico de M a r c h a ............... 104
3. 3. 5- Programação por Veículo . ............1041 OS3.3.6- Avaliação Econômica............................. -LW~
CAPÍTULO 4- APLICAÇÃO DO MODELO ...........................i
4.1 — Oferta Atual .......................................
4.2- Demanda Atual .......................................
4.3- Cálculo da Oferta ..................................
4.4- Avaliação dos Resultados ..........................
CAPITULO 5- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ....................
ANEXO 1- METODOLOGIA DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO ..........
A.1.1 — Levantamento de Catracas ........................
A.1.2— Levantamento de Embarque e Desembarque .......
ANEXO 2- DISTRIBUIÇÕES DO FLUXO DE PASSAGEIROS E DO TEMPO
DE V I A G E M .........................................
A. 2.1- Distribuições do Fluxo de Passageiros .........
A. 2. 2- Distribuições do Tempo de V i a g e m ..............
ANEXO 3- INFORMAÇÕES SOBRE A OFERTA E A DEMANDA .........
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................
X
2 . 1-
2. 2-
2. 3-
2. 4-
2. 5-
2. 6-
2. 7-
2. 8-
2. 9-
2. IO
2 . 11
L is t a d e F ig u r a s
Conceito de Fluxo de Passageiros ....................... S
Distribuições Típicas do Fluxo de Passageiros
CLinha Abraão, 1983D .................................... -*-1
Esquema da Flutuação Espacial da Demanda .............. 14
MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de
Passageiros — Modelo Horário CLinha Abraao, 19833 .... 17
MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de
Passageiros — Modelo Horário Modif^icado CLinha
Abr aão, 19833 ............................................ ®MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de
Passageiros — Modelo Numérico CLinha Abraao, 1983D .... 21
MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de
Passageiros — Modelo do Volume Horário em Períodos
de Quinze Minutos CLinha Abraão, 1983D ................ 23
Distribuições do Fluxo Médio de Passageiros em Perí
odos de Dois Minutos CLinha Abraão, 1983D ............. 30
Distribuições do Fluxo Médio de Passageiros em Perí
odos de Quatro Minutos C Linha Abraão, 19832) ........... 31
Distribuições do Fluxo Médio de Passageiros em Perí
odos de Seis Minutos CLinha Abraão, 1983} ............. 32■ Distribuições do Fluxo Médio de Passageiros em Períodos de
Oito Minutos CLinha Abraão, 1983} ...................... 33
2.12- Distribuições do Fluxo Médio de Passageiros em Perí
odos de Dez Minutos CLinha Abraão, 19833 .............. 34
2.13- Conceito de Sistema Dinâmico ........................... 35
2.14- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros — Modelo Polinomial de Mini mos Quadrados
CLinha Abraão, 19833 .................................... 38
2.15- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros - Modelo de Suavização - MMC-3 CLinha
Abraão, 19833 ............................................ 42
2.16- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros - Modelo de Suavização - MMC-5 CLinha
Abraão, 19833 ............................................ 43
2.17- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros - Modelo de Suavização - MMC-7 CLinha
Abraão, 19832) ............................................ 44
2.18- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros - Modelo de Suavização - MMC-9 CLinha
Abraão, 19833 ............................................ 45
2.19- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros - Modelo de Suavização - MMC-11 CLinha
Abraão, 1983!) ............................................ 46
£.20— MDV — Grau de Suavização CLinha Abraão, 19833 ......... 47
3.1- Planta Esquemática da Ocupação do Veí culo-Padrao
de Acordo com o Nível de Serviço....................... 59
3.2- MDV - Estimativas da Distribuição da Lotação do
Veículo— Padrão CNS C e F3 — Modelo 1 C Li nha
Abraão/BC, 19833 .........................................3.3- MDV - Estimativas da Distribuição da Lotação do
XI
Veículo- Padrão CNS C e FD — Modelo 2 CLinha
Abraão/BC, 1983D .........................................3.4- MDV - Estimativas da Distribuição da Lotação do
Veículo— Padrão CNS C e FD — Modelo 3 CLinha
Abr aão/BC, 1983!) .........................................3.5- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros Para os Horários Mínimos Calculados CLinha
Abraão/BC, 1Q83D .........................................
3.6- Esquema de Elaboração do Gráfico de Marcha ............
3.7- Exemplo de Gráfico de Marcha ...........................
3.8- MPTDC - Estimativas da Distribuição do Tempo de
Viagem CLinha Abraão, 19832) ............................
3.9- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de
Viagem - MMC-3 CLinha Abraão, 1983Z) ....................
3.10- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de
Viagem - MMC-5 CLinha Abraão, 19833 ....................
3.11- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de
Viagem - MMC-7 CLinha Abraão, 19832) ....................
3.12- Conceito de Horário Virtual ............................3.13- Esquema da Vinculação do Tipo 1 - Primeira Etapa .....
3.14- Esquema da Vinculação do Tipo 1 - Segunda Etapa -
Passo 1 .................................................3.15- Esquema da Vinculação do Tipo 1 - Segunda Etapa -
Passo 2 .................................................
3.16- Conceito de Tempo de Ciclo ............................3.17- Cálculo da Frota Efetiva - Nomograma de Lucatel 1 i ....
4.1- Itinerários Atuais das Linhas Abraão, Itaguaçu e
Vila Aparecida...........................................4 2— Participação Percentual das Viagens Efetivas de Acordo
67
68
75
77
77
81
83
84
85
88
92
94
97
101
103
XII
109
com o Nível de Serviço C Linha Abraão Conjunta) ...... 113
4.3- Distribuições do Fluxo de Passageiros CLinha Abraão
Conjunta, 25/Jun/1991D ................................. 115
4.4- Itinerários Propostos Para as Linhas Abraão e117Itaguaçu ................. ..............................
4.5- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de Deslo
camento Entre os Terminais de Bairro Propostos CLinhas
Abraão/BC e Itaguaçu/BC, 25/Jun/l991D ................ 118
4.6- Distribuições Modificadas do Fluxo de Passageiros
CLinha Abraão Conjunta, 25/Jun/1991D ................. 120
4.7- Distribuições do Intervalo de Confiança do Fluxo de
Passageiros CLinha Abraao Conjunta, 25/J un/1991 3 .... 121
4.8- Participação Percentual das Viagens dos Dias Avalia
dos, de Acordo com o Nível de Serviço CLinha Abraao
Conj unta/CBD ............................................ 14.9- Distribuições Reais e Modificadas do Fluxo de Passa
geiros CLinha Abraão Conjunta - CB, 6/Jun/1991D ..... 127
4.10- Distribuições Reais e Modificadas do Fluxo de Passa
geiros CLinha Abraão Conjunta - CB, 13/Jun/1991D .... 128
4.11- Distribuições Reais e Modificadas do Fluxo de Passa
geiros CLinha Abraão Conjunta - CB, 20/Jun/1991D .... 129
A.1.1 - Modelo da Planilha do Levantamento de Catracas ...... 136
A.i.2- Modelo da PIani1ha—Resumo do Levantamento de Ca
tracas .................................................. 137
A.1.3- Modelo da Planilha do Levantamento de Embarque e
Desembarque............................................. 138
A. 2.1.1- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passa
geiros CLinha Agronômica, 1984D ..................... 140
A. 2. 1 . 2- M D V — E s t i m a t i v a s da D i s t r i b u i ç ã o do F l u x o de Pas s a -
XIII
XIV
141
a . a. 1. 3- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Barreiros, 19833 . . . 142
A. 2. 1. 4- MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passa-
geiros CLinha Capoeiras, 19833 . . . 143
A. 2. 1 . 5 MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Circular 108, 19843 144
A. 2. 1 . 6- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa—
geiros CLinha Circular 109, 19843 144
A. 2. 1. 7- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Circular 121, 19833 145
A. 2. 1. 8- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Circular 122, 19833 1 45
A. 2. 1. 9- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Cruzeiro, 1988/893 . 146
A. 2. 1. 10- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Expresso-UFSC, 19843 . . 147
A. 2. 1. 11- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa—
geiros CLinha Harmonia, 19893 . . . . 148
A. 2. 1. 12- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Interior Industrial,, 19893 . . 149
A. 2. 1. 13- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Jardim Eldorado, 19833 150
A. 2. 1. 14- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa—
geiros CLinha Jardim Nossa Senhora Aparecida, 19893. 151
A. 2. 1. 15- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Jardim Porto Alegre , 19893 . 152
A. 2. 1.16- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Maracanã, 19893 . . . 153
A. 2. 1.17- MDV - Esti mati vas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Palhoçal, 19833 .....
A. 2. 1. 18- MDV - Estimativas da Distribuição do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Rodoviária Tubalina, 1988/893
A. 2. 1.19- MDV - Esti mati vas da Di str i bui ção do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Santo Amaro da Imperatriz, 19833 ---
A. 2. 1 . 20- MDV - Esti mati vas da Di stri bui ção do F1 uxo de Passa-
geiros CLinha Umuarama-Luizote, 1989}
A. 2. 1. 21- MDV — Estimativas da Di str i bui ção do F1 uxo de Passa-
geiros C Li nha Vila Sao J oao, 19833 . .
A. 2. 2. 1 - MDV - Esti mati vas da Di str i bui ção do Tempo de Vi agem
A. 2. 2. 2- MDV — Estimativas da Di stri bui ção do Tempo de Vi agem
A. 2. 2. 3- MDV - Estimativas da Di stri bui ção do Tempo de Vi agem
A. 2. 2. 4- MDV — Esti mati vas da Di stri bui ção do Tempo de Vi agem
C Li nha Circular 108, 19843 ......
A. 2. 2. 5- MDV - Estimativas da Di stri bui ção do Tempo de Vi agem
C Li nha Circular 109, 19843 ......
A. 2. 2. 6- MDV — Estimativas da Di str i bui ção do Tempo de Vi agem
CLinha Circular 121, 19833 ......
A. 2.. 2. 7- MDV — Estimativas da Di stri bui ção do Tempo de Vi agem
CLinha Circular 122, 19833 ......
A. 2,. 2. 8- MDV - Estimativas da Di str i bui ção do Tempo de Vi agem
A. 2 . 2. 9- MDV - Esti mati vas da Di str i bui ção do Tempo de Vi agem
A. 2.2.10- MDV - Estimativas da Di stri bui ção do Tempo <de Vi agem
154
155
156
157
158
160
161
162
163
163
164
164
165
166
CLinha Jardim Eldorado, 19833 ...................... 167
A. 2.2.11- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de Viagem
CLinha Palhoça, 1983!) ............................... 168
A. 2.2.12- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de Viagem
CLinha Rodoviária-Tubalina, 1988/893 .............. 169
A. 2.2.13- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de Viagem
CLinha Santo Amaro da Imperatriz, 19831) ........... 170
A. 2. 2.14- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de Viagem
CLinha Umuarama-Luizote, 19893 ............... ..... 171
A. 2.2.15- MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo de Viagem
CLinha Vila São João, 19833 ........................ 172
XVI
XVII
L is t a d e Q u a d r o s
2.1- Características das Linhas Estudadas CFlutuação
Temporal da Demanda) ...................................2.2- Características das Linhas Estudadas CFlutuação
Espacial da Demanda) ................................... “
2.3- Resultados do Teste IR-1 ............................... 51
2. 4- Resultados do Teste I R - 2 ............................... 52
2.5- Resultados do Teste I R - 3 ............................... 53
3.1 — Caracter í sti cas dos Níveis de Serviço................ 58
3.2- Quantidade de Viagens Mínimas Diárias de Acordo com
o NS CLinha Abraão, 1983) ............................. 68
3.3- Ocupação Mínima de Acordo com o NS CLinha Abraão,
19833 ...............................................3.4- Custos Variáveis Diários de Acordo com o NS CLinha
RQAbraão, 1983) ...........................................3.5- Avaliação Econômica Comparativa do MDV e do MPTDC .... 106
4.1- Oferta de Viagens das Linhas Abraão e Itaguaçu...... H O
4.2- Extensão Percorrida Pelas Linhas Abraao e Itaguaçu ... 111
4.3- Lotação do Veí cul o-Padr ão e Faixas Admissíveis de
Passageiros Transportados por Viagem ................. 111
4.4- Demanda das Linhas Abraão e Itaguaçu ................. 112
4 5 — Participação Percentual das Viagens Efetivas de Acor
do com o Nível de Serviço ............................. 1 1 3
4.6- Demanda e Oferta em 6/Ago/l 991 ...................... 124
4.7- Demanda e Oferta em 13/Ago/1991 ..................... 124
4. 8- Demanda e Oferta em 20/Ago/1991 ..................... 124
4. g- participação Percentual das Viagens dos Dias Avalia
dos de Acordo com o Nível de Serviço............... 12o
4.10- Participação da Quantidade de Viagens dos Dias Ava
liados de Acordo com o Intervalo de Confiança ..... 130
4.11- Avaliação Econômica .................................. 132
A. 3. 1- Quadro de Horários Oficial da Linha Abraao C25 de
Junho de 1991D ....................................... 174
A.3.2— Quadro de Horários Oficial da Linha Itaguaçu C25 de
Junho de 1991D ....................................... 175
A. 3. 3— Oferta e Demanda Efetivas da Linha Abraao CConjuntaD
em 25 de Junho de 1991 ............................... 176
A. 3. 4- MDV - Quadro de Horários Proposto Para Linha Abraão
Conjunta - Nível de Serviço C ....................... 178
A.3.S- MDV - Quadro de Horários Proposto Para Linha Abraao
Conjunta - Nível de Serviço D ....................... 180
A.3.6- MDV - Quadro de Horários Proposto Para Linha Abraão
Conjunta - Nível de Serviço E ....................... 182
A. 3. 7— MDV — Programação Proposta CNS DD — Quadro de Horários
da Linha Abraão ...................................... 183A.3.8— MDV — Programação Proposta CNS DD — Quadro de Horários
da Linha Itaguaçu....................................A. 3.9— MDV — Programação Proposta por Veículo CNS DD — Linhas
Abraão e Itaguaçu .................................... 185
A. 3.10- Oferta e Demanda Efetivas dos Dias Avaliados CLinha
Abraão Conjunta — Sentido Centro-Bairro) ........... 187
XVIII
C a p í t u l o 1 - I n t r o d u ç ã o
1.1— Origem do Trabalho
O ônibus, no Brasil, é hoje responsável por cerca de 60%
dos deslocameníos de pessoas em áreas urbanas, e sua participaçao
é cada dia mais significativa, considerando os elevados índices de
crescimento populacional do país e as dificuldades de implantaçao
de outras modalidades de transporte coletivo, que exigem investi
mentos de vulto.Por outro lado, a grande maioria dos usuários do ônibus
corresponde à população de baixa renda, o que t o m a o sistema ins
tável em relação à questão tarifária. Qualquer variação significa
tiva nos valores tarifários implica um impacto correspondente no
orçamento familiar, cada vez mais comprometido.O valor da tarifa, por sua vez, depende da qualidade do
serviço oferecido, traduzida em termos de freqüência de viagens,
da tecnologia adotada e das condições de deslocamento.
Um problema que se impõe é determinar qual o melhor ser
viço que se pode oferecer a um nível tarifário compatível com a
capacidade de pagamento do público—alvo, o que implica a busca de
um nível de eficiência ótimo, processo conhecido como racionaliza
ção Cde um sistema, área ou linha de transporte coletivo urbano
por ôni bus).Para a racionalização das condições de deslocamento do
veiculo, procura-se principalmente reduzir o tempo de viagem, evi
tando os conflitos com os demais veiculos e diminuindo o tempo de
paradas ao longo do itinerário. Além de melhorar a qualidade do
serviço oferecido ao usuário, um menor tempo de viagem implica uma
quantidade também menor de veículos necessários. Para tanto, são
geralmente adotadas as seguintes medidas:
• Implantação de faixas ou vias de tráfego exclusivo
para o ônibus;• Localização conveniente de pontos de parada para o em
barque e desembarque de passageiros;
• Implantação de dispositivos de priorização do trânsito
de ônibus em interseções semaforizadas ou não.
As condições tecnológicas do ônibus têm sido amplamente
estudadas, com vistas à melhoria das condições de conforto do pas
sageiro Cassentos mais confortáveis, pega—maos para passageiros em
pé, corredores mais amplos para circulação interna) e à redução do
tempo nos pontos de parada Cportas màis largas, degraus mais bai
xos, área de acumulação de passageiros antes da catraca maior).
Tais recomendações culminaram na concepção do ônibus PADRON,
CGEIPOT, 1982—b) , e que pode ser considerado o primeiro veículo
rodoviário urbano brasileiro destinado ao transporte de passagei
ros Cos restantes são constituídos de carrocerias de ônibus sobre
chassis de caminhão).
O estabelecimento da frequência das viagens, ou seja, do
qxia.<±ro de horários* entretanto, não tem sido explorado o suficiente, sendo na maioria das vezes relegado ao empirismo puro e sim—
2
pies. Poucas empresas operadoras e órgãos de gerência conseguem o
ferecer um serviço compatível com as necessidades do público usuá
rio, o que se traduz nas críticas contumazes do passageiro em re
lação à escassez de veículos, ao excesso de lotação dos mesmos e
ao elevado tempo de espera em pontos de parada e terminais. Tais
reclamações resultam o mais das vezes da inadequação da oferta de
transporte à demanda existente. Não raro o operador possui uma
frota suficiente, mas os horários são incompatíveis.
Em sistemas de demanda reduzida é possível identificar
as viagens em que a ocupação do veículo é persistentemente supe
rior a sua lotação Cocupação máxima permitida}. Neste caso, basta
estabelecer uma viagem adicional e o problema estará solucionado
por algum tempo. Em sistemas mais complexos, entretanto, esta prá
tica é totalmente inadequada, considerando que a criação de uma
viagem adicional implica necessariamente a redistribuição dos ho
rários das viagens anteriores e posteriores.Muitas operadoras ainda consideram um exagero a utiliza
ção de metodologias ditas mais sofisticadas para a determinação da
oferta, uma vez que em sua maioria a preocupação principal é a ge
ração de recursos em detrimento das necessidades do usuário. En
tretanto, é comum constatar-se a existência de veículos sub-utili-
zados nos períodos de menor movimento, o que gera, naturalmente,
um incremento desnecessário dos custos.Para o órgão de gerência, contudo, a necessidade de uma
correta especificação da oferta se torna cada vez maior, dada a
crescente adoção de modelos de remuneração das operadoras pela
produção de transporte Cpela quilometragem percorrida}, ao invés
da remuneração pela demanda de transporte Cpor passageiro trans
portado}. Deste fato pode-se concluir que também para o represen-
tante do usuário geralmente a preocupação maior é de caráter fi
nanceiro.A determinação da oferta do transporte coletivo urbano
por ônibus só poderá ser feita corretamente através do conhecimen
to das características da demanda.Os métodos de estabelecimento da oferta utilizados atu
almente procuram identificar as variações mais gerais da demanda
que ocorrem ao longo de um dia considerado como típico, determi
nando os limites de períodos em que ela é aproximadamente constan
te, chamados de períodos típicos de demanda, constante. Para cada
um deles é calculada a quantidade de viagens necessária e sufici
ente para transportar o total de passageiros verificados, a in
tervalos constantes.Uma das dificuldades desses métodos é que a definição
dos limites dos períodos típicos é geralmente feita a critério do
projetista e que, embora baseada na distribuição da demanda ao
longo do dia considerado e portanto em parâmetros técnicos, incor
pora um certo grau de subjetividade. Além disso, esse procedimento
impede a automatização total do processo, aumentando a sua dura
ção. Existem métodos em que esta automatização está presente, mas
que utilizam heurísticas específicas para os locais onde são a-
pl içados.Por outro lado, a adoção de parâmetros médios em cada
período considerado pode levar a uma oferta sub ou superestimada,
|~o que^^ái de encontro às necessidades do passageiroT^Torna-se importante, desta forma, investigar com maior
profundidade_ os métodos em utilização, procurando uma estimativa
da demanda que esteja mais próxima da realidade e um modelo matemático que permita um processamento mais rápido, capaz de fornecer
4
à operadora e ao órgão de gerência uma resposta imediata e de bai-
xo custo para a racionalização do sistema em estudo.
1.2— Objetivo do Trabalho
O presente trabalho visa propor uma metodologia alterna
tiva de cálculo da oferta de transporte coletivo urbano por ôni
bus com os seguintes objetivos:
© Atender melhor às necessidades de deslocamento do usu-
ári o ;• Permitir a informatização do processo de cálculo, de
modo a reduzir o tempo necessário para a obtenção dos
resultados;^ Apresentar resultados econômicos compatíveis com as
' práticas atualmente em uso no país e com a qualidade
do serviço oferecido;• Apresentar f1 exibi1idade suficiente para ser aplicado
a qualquer linha, independentemente de características
peculiares.
1.3- Importância do Trabalho
A metodologia^que se pretende desenvolver deverá incen
tivar a busca de um atendimento progressivamente melhor das neces
sidades do passageiro. Devidamente informatizado, o modelo permi
tirá um processo de cálculo de custo reduzido, capaz de fornecer
resposta rápida para os problemas denunciados pela comunidade.
Poderá inclusive ser aplicado numa mesma linha sucessi
vas vezes, visando eliminar os efeitos da acomodação da demanda
que geralmente ocorre quando se implanta uma nova programação. Do
mesmo modo, podei— se-á acompanhar a evolução das principais carac
terísticas da demanda de uma linha de ônibus, alterando—se a ofer
ta sempre que necessário.Para o órgão de gerência, este acompanhamento permitirá
um controle maior sobre as operadoras, especialmente nos casos em
que a remuneração é feita pela produção de transporte.
1.4- Metodologia do Trabalho
O estudo realizado constituiu-se de quatro grandes eta
pas , quai s sej am:
• Definição da sub-área do transporte coletivo urbano a
ser estudada, que é o cálculo da oferta;
• Levantamento bibliográfico relacionado com o tema e
obtenção de informações reais de linhas com caracte
rísticas as mais diversas possíveis, tanto em termos
de forma de operação, como de região do país;
• Desenvolvimento do modelo de acordo com os objetivos
pr etendi dos;• Aplicação do modelo proposto em uma linha de ônibus
com características representativas das diversas si
tuações reais existentes e avaliação dos resultados
obti dos.
1.5- Estrutura do Trabalho
6
O trabalho é constituído de cinco capítulos e três anexos em que são abordados os aspectos descritos sucintamente a se-
7
segui r:
• Capítulo 1: introdução do trabalho, destacando os mo
tivos que levaram a sua elaboração e seus objetivos,
importância para a sociedade, metodologia & estrutura;
• Capítulo 2: análise das características da demanda.de
passageiros, onde são descritos o princípio básico de
sua obtenção, - os diversos modelos de estimação atual
mente em utilização no país, a amostra selecionada pa
ra estudo e o modelo de estimação proposto;
• Capítulo 3: análise das características da oferta de
transporte, que são os tempos de viagem e de espera em
terminais e o nível de serviço oferecido, e a descri
ção dos modelos em uso e do proposto;
• Capítulo 4: aplicação do modelo proposto em uma linha
de transporte coletivo urbano por ônibus e avaliação
dos resultados obtidos;
• Capítulo 5: conclusões e recomendações para a melhoria
do processo.• Anexo 1: descrição da metodologia dos levantamentos de
campo;• Anexo 2: apresentação dos gráficos com as distribui
ções, reais e estimadas através do modelo proposto, do
fluxo de passageiros e do tempo de viagem das linhas
da amostra considerada, em um dia considerado típico;
• Anexo 3: apresentação dos quadros de horários atuais,
aqueles calculados através do modelo proposto para a
linha em que foi aplicado, considerando três níveis de
serviço e com as respectivas estimativas de demanda e
do tempo de viagem e os levantamentos para a aplicação.
C a p í t u l o 2. - A n á lis e d a D e m a n d a d e P a s s a g e i r o s
Nesle Capítulo são apresentados os princípios básicos de
análise da demanda de uma linha de ônibus, os principais modelos
de estimação e a formulação do modelo proposto.
2.1- Princípios Básicos
' Demanda de passageiros de um modo de transporte é a
quantidade de pessoas que dele se utilizam em um determinado perí
odo Cgeralmente anual» mensal, semanal ou diário}, ou extensão
Cquilômetro ou distância entre dois pontos de parada consecutivos}.
Para se analisar as características da demanda, normalmente se es
tuda a sua variação ao longo do tempo ou espaço, o que se chama,
respectivãmente, de / lut-uaçS.o temporal da demanda e /lxitxiaçKe> es
pacial da demaruda.
2.1.1— Flutuação Temporal da Demanda
A flutuação temporal pode ser considerada de modo a re
fletir o crescimento anual da demanda ou a sua variação mensal Cao
longo do ano) , semanal Cao longo do mês}, diária Cao longo da se
mana} e horária Cao longo do dia}. Neste trabalho, a análise esta-
rá limitada à variação da demanda ao longo de um dia considerado
ti pi co, em uma abordagem determinística.
Considere-se, primeiramente, uma determinada viagem, de
ordem i. Admitindo—se que a viagem anterior Ci—13 tenha transpor
tado todos os passageiros que se encontravam no terminal inicial e
nos pontos de parada intermediários e que os veículos viajam a uma
velocidade constante, então os passageiros da viagem i foram se a—
cumulando no intervalo de tempo Ahi entre ambas, conforme é ilus
trado na Figura 2.1. Admitindo-se também que os passageiros che
guem aos pontos de maneira regular, pode—se entao definir o fluxo
de passageiros entre duas viagens consecutivas como sendo:
p t . p t .f =___ L_ = _____ ----- Ci>l e Ah.>03 C2. 13v Ah h - h.i t. v -1
E S P A Ç O ( p o n t o s d e p a r a d a )
Fonle:Freitas,1985
Figura 2. 1 - Conceito de Fluxo de Passageiros
Onde:f ; fluxo de passageiros da viagem i Cpass. /min) ;ipt. : total de passageiros transportados na viagem i;
h : .horário de partida da viagem i Cmin);V
h : horário de partida da viagem i—1 Cmin). i -1
Observe-se que não existe fluxo de passageiros corres-
dente à primeira viagem.Por outro lado, pode ocorrer a saída simultânea de dois
ou mais veículos, o que faz:
Ah = 0, Ah = 0 ..... Ah. = 0i t - ± v - n
Neste caso, considera-se que apenas uma viagem hipotéti
ca transporta o total de passageiros das duas ou mais viagens ori
ginais, ou seja:
10
f. =E P S
j = i - n___________ C2. 2)h. - h v v—n
Onde:n: quantidade de intervalos nulos CAh=OZ> consecuti
vos.
A Figura 2.2 mostra as distribuiçSes típicas do fluxo
de passageiros nos dois sentidos de uma linha radial de uma cidade
de porte médio ao longo de um dia útil. No caso, trata—se da linha
Abraão, de Florianópolis, com base em levantamento realizado em 30
de agosto de 1983. Esta linha passa a ser utilizada neste trabalho
para ilustrar todas as análises -realizadas.Observe—se, primeiramente, a grande irregularidade das
distribuições. Isto se deve, principalmente, ao fato de que a o-
11
Figura 2. 2 - Dist-ribuiçSes Típicas do Fluxo de Passageiros CLinha Abraão, 1983D
■feria não está ajustada à demanda levantada. Em vários momentos se
observam fluxos muito pequenos em períodos longos seguidos de flu
xos extremamente elevados em curtos períodos. Naturalmente, se os
intervalos fossem mais equilibrados e sem alterações bruscas, o
fluxo também o seria.Apesar da irregularidade, pode-se distinguir nitidamente
períodos em que a demanda é mais expressiva e outros em que ela é
bastante reduzida. Esses períodos são conhecidos como períodos tí
picos. Aqueles de maior fluxo são chamados de períodos de pico,
enquanto os de demanda reduzida, de períodos de vale — ou de
entre-picoy quando ocorrem entre dois picos, e forct-do-pico, no i-
nício e no final da jornada.No exemplo considerado os picos sao bem pronunciados, o
que evidencia a rigidez dos horários de início das principais ati
vidades da cidade. Òbserve-se na Figura 2.2 Cal), com a demanda no
sentido bairro-centro, que o pico da manhã ocorre ao redor de 7h,
refletindo a movimentação de trabalhadores que provavelmente ini
ciarão os serviços às Sh. Muitos deles voltam para casa ao meio-
dia para o almoço - Figura 2.2 CbD, retornando ao trabalho às 13h
- Figura 2.2 CaZ). Finalmente, voltam novamente para casa ao final
do trabalho, às 18h - Figura 2.2 CbD. Pode-se também notar um mo
vimento no sentido inverso Cpela manhã e à tardeD, o que mostra
que existe uma oferta de empregos e/ou vagas para estudo no bair
ro. Por fim, observa-se o deslocamento de pessoas por volta das
22h, no sentido centro-bairro, referente ao retorno das atividades
de estudo e lazer noturnos.Muitas linhas, entretanto não apresentam movimentações
tão expressivas entre llh e 14h, o que mostra que nos locais servidos não é comum o hábito de almoçar em casa, geralmente devido
12
ao elevado tempo de viagem. Isto pode ser observado no exemplo.da
Figura A. 2.1. 2 do Anexo 2 Clinha Porto Alegre - Alvorada, 19893.
O comportamento da demanda também se altera profundamen
te nos finais de semana. No exemplo da Figura A. 2. 1.11 do Anexo 2,
a partir de um levantamento realizado em um sábado, nota-se um
grande movimento no sentido bairro—centro no início do dia, en
quanto o retorno se distribui por dois picos, o primeiro entre llh
30min e 14h e o segundo entre 15h e 18h Clinha Harmonia — TRENSURB,
Região Metropolitana de Porto Alegre, 19893.A oferta para atender as necessidades de deslocamento da
população deverá ser calculada considerando todas as peculiarida
des da linha e, portanto, de acordo com distribuição da demanda.
Para tanto, deve-se obter uma estimativa que reflita a tendência
geral do fluxo de passageiros, pela redução dos erros aleatórios e
daqueles decorrentes da inadequação dos horários. Os diferentes
modelos de estimação são descritos no item 2.2.
2.1.2- F1utuação Espaci al da Demanda»
A flutuação espacial da demanda mostra a variação da
quantidade de passageiros no interior do veículo, conhecida como
ocupação, nos trechos compreendidos entre dois pontos de parada
consecutivos ao longo do itinerário da linha. Essas informaçSes
podem ser obtidas pela observação dos embarques e desembarques de
passageiros em cada ponto, inclusive nos terminais, chegando—se às
ocupações por diferenças Csaldo3. A Figura 2.3 mostra o princí
pio desta formulação.O trecho hachurado corresponde à ocupaçao máxima, sendo
chamado de trecho critico. Geralmente, a ocupação crítica de uma
13
14
P A S S A G E I R O SA C U M U L A D O S
pt -------
t r e c h o
e m b a r q u e so c u p a ç a o c r í t i c a
d e s e m b a r q u e s
1— I— I— r1 2 3 4 5
E S P A Ç O ( p o n t o s )
F o n t e : F r e i t a s , 1 9 8 5
Figura 2. 3 — Esquema da Flutuação Espacial da Demanda
viagem é menor do que a quantidade de passageiros nela transporta
dos, o que significa que nem todos eles estavam no interior dó ve
iculo ao mesmo tempo. Isto sugere que se dimensione a linha pela
ocupação crítica ao invés da quantidade total de passageiros
transportados, evitando—se assim o seu superdimensionamento, o que
representa economia de recursos. A rotatividade de passageiros é
medida pelo índice de renovação, que é dado por:
p t iir = --- — Cir >1} C2, 3Dv Voc < l
Onde:
ir : índice de renovação da viagem i;ipt : passageiros transportados na viagem i ;
oc.: ocupação crítica da viagem i.
Desta forma, a demanda de projeto CcorrigidaD, conheci da
15
como /luxo de ocupação, em um determinado instante j é dada por:
ff* = __l— C2. 43
J
Onde:
f ’: fluxo de ocupação no instante j Cpass/min3; jf : fluxo de passageiros no instante j Cpass/min3; jir : índice de renovação no instante j. j
À primeira vista, o índice de renovação constitui ape
nas um fator de correção para efeito de cálculo da oferta. Entre
tanto, pode-se aprofundar a análise para verificar o seu signifi
cado real. Assim, tem—se:
nt pt + oc - oc. pt. - oc. pd.i r = ___L_= ------i--------i 1 = 1+----- -------------= 1+------ -
1 oc oc. oc. oc.i V v 1
ir = 1+ rn.V V C2. 53
Onde:pd. : quantidade de passageiros que desembarcaram
antes do trecho crítico da viagem i e embarca
ram após o mesmo;
rn. : renovação da viagem i.i
Assim, a parcela do IR que ultrapassa a unidade mede a
relação entre a quantidade total de desembarques antes do trecho
crítico e embarques após o mesmo e a ocupação crítica, ou seja, a
relação entre os passageiros que não estavam e aqueles que estavam
no veículo no trecho crítico. Esta parcela é conhecida como reno
vação de passageiros no interior do veículo, geralmente expressa
16
em termos .percentuais, constituindo um bom indicador para a análi
se das características da linha.
2.2- Modelos de Estimação da Demanda
Existem muitos modelos de estimação da demanda em uti
lização pelos órgãos de gerência e operadores, quase a totalidade
baseada na determinação dos limites dos períodos típicos, nos
quais a demanda é admitida como constante e igual à média do fluxo
de passageiros. Por esta característica, serão denominados, neste
trabalho, de modelos de períodos típicos de dema.nd.a. constante -
MPTDC.
Estes modelos podem ser agrupados em quatro conjuntos
que são descritos a seguir.Destaque-se que, para uma melhor aproximação, além dos
períodos típicos de pico e de vale, sao geralmente considerados
períodos intermediários, chamados de pré—pico e pós—pico.
2.2.1- Modelo Horário
Conforme descrito por Armando C1982D, os períodos típi
cos têm a duração de uma hora, coincidentes com o horário oficial
CHoras cheiasZ>. São verificadas a quantidade de viagens que ini
ciam em cada período e os respectivos volumes de passageiros
transportados. Considerando este modelo em termos de fluxo de pas
sageiros, as estimativas da demanda do exemplo ilustrativo consi
derado Clinha AbraãoD passam a ser- aquelas mostradas na Figura
2.4. A rigidez da duração dos períodos provoca, muitas vezes, a
divisão dos períodos de pico, produzindo estimativas pouco preci
17
Figura 2.4 - MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passageiros — Modelo Horário CLinha Abraão, 1983D
18
sas, normalmente' subestimadas. Se, por exemplo, o período horário
fosse deslocado em trinta minutos, as estimativas do exemplo pas
sariam a ser aquelas mostradas na Figura 2.5. Como se pode obsei
var, além de as estimativas serem muito diferentes, aquelas rela
tivas às horas cheias são bem menos eficazes em relação às distri
buições do fluxo entre viagens consecutivas. Assim, este modelo não
deve ser utilizado indiscriminadamente para qualquer linha sem um
bom conhecimento das respectivas características, uma vez que a o—
ferta calculada poderá não refletir as reais necessidades dos usu
ários.A flutuação espacial é determinada para cada período de
uma hora, calculando-se valores médios através da seguinte expres
são:
E pt.ir = _ ___L_ C2. 6)J E oc
Onde:
V
ir índice de renovação do período típico j;J
pt.: total de passageiros transportados na viagem i
do período j;
oc.: ocupação crítica da viagem i do período j.
2.2.2- Modelo Numérico
Este modelo foi apresentado pela Empresa Brasileira de
Planejamento de Transportes — GEIPOT CCruz, 19863 e se baseia na
determinação dos limites dos períodos típicos, que não têm duração
predeterminada, pela análise dos valores obtidos para o fluxo de passageiros e pelo conhecimento prévio do comportamento da linha
Figura 2. 5 - MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passageiros - Modelo Horário Modificado CLinha Abraão19833
estudada, o que é sempre útil. Por exemplo, sabe-se que uma detei
minada linha apresenta volumes elevados de passageiros nas primei
ras horas da manhã no sentido bairro-centro: o período de pico é
identificado, então; pelos valores mais elevados do fluxo de pas
sageiros.Quando há muita irregularidade da oferta, alguns inter
valos pequenos são agrupados de acordo com a expressão 2.2, para
uma análise mais consistente. Á Figura 2.6 mostra as estimativas
obtidas para a linha Abraão através deste modelo, determinadas pe
lo GEIPOT Cl984}.Observe—se que a divisão feita, embora mais representa—
tiva do que aquela do modelo anterior, ainda é pouco precisa, de
vido à pouca sensibilidade em relação a variações mais sutis. Isto
se deve ao fato de a divisão depender do caráter subjetivo que o
projetista pode emprestar. Em outras palavras, dois projetistas,
analisando independentemente um mesmo caso, podem chegar a divi
soes diferentes.Merece destaque o fato de esta divisão ter ignorado a e-
xisténcia do terceiro pico no sentido bairro—centro por volta das
18h - Figura 2.6 CaZ> - e também do primeiro no sentido oposto, lo
go após as 7h - Figura 2.6 Cb3. Além disso, por longos períodos a
estimativa está além ou aquém da real, podendo levar a um sub ou
superdimensionamento da oferta nos mesmos.Saliente-se, também, que o modelo, conforme está descri
to, não prescinde da avaliação gráfica.Aqui também é calculado um índice de renovação médio pa
ra cada período típico.
20
Figura 2. 6 - MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passageiros - Modelo Numérico CLinha Abraão» 19833
22
2.2.3- Modelo do Volume Horário em Períodos de Quinze Minutos
Este modelo foi desenvolvido por Lompa Cl9882) para um
software de dimensionamento da oferta. É calculado o totãl de pas
sageiros transportados nas viagens com horários de partida conti
dos em cada intervalo de uma hora Cvolume horário), com uma defa-
sagém de 15 minutos. Isto significa uma variação do modelo horá
rio, na tentativa de contornar os problemas de divisaò dos perío
dos de pico.Em termos de fluxo de passageiros por minuto, as estima
tivas para o exemplo considerado teriam a forma mostrada na Figura
2.7. Como se pode notar, elas estão muito mais próximas da dis
tribuição original do que aquelas que utilizam os modelos anterio
res.Entretanto, o modelo usa as estimativas gráficas apenas
para uma definição mais precisa, ainda que subjetiva, dos períodos
típicos tradicionais, sendo o resultado semelhante ao modelo ante
rior.A flutuação espacial da demanda é também dada pela média
dos índices de renovação de cada período.
2.:2. 4 - Modelo da CET
O modelo da CET, descrito por Freitas C19853, consiste
em uma seqüência de cálculos para a determinação dos limites dos
períodos típicos que dispensa a decisão subjetiva do projetista.
— Considera inicialmente o que denomina alisamento da de
manda , que consiste em detectar os períodos de -um sentido de ope
ração em. <}Xie ocorrem, distorções no mímero de passageiros transpor
23
CaD - Sentido Bairro-Ceniro
Figura 2. 7 - MPTDC - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passageiros - Modelo do Volume Horário em Períodos deQuinze minutos CLinha Abraão, 19833
Lados na viagem, devido a variações abruptas na freqüência de o-
ferta. Isto é feito pela. aplicação do conceito de intervalo rela
tivo, que é dado por:
Ah.itr = --- L _ C2.72)
1 Ah1 + 1
Onde:
itr : intervalo relativo da viagem i.L
A fonte informa que os valores dos intervalos relativos
que indicam as distorções apontadas foram determinados na prática,
sem, no entanto, apresentar que valores são estes ou a forma como
foram obtidos. Isto impede uma simulação para o exemplo considera
do e, conseqüentemente, a comparação do modelo com os demais.
De qualquer forma, em cada um desses períodos, é calcu
lado o fluxo médio de passageiros, de acordo com a expressão 2.2.
Em seguida, divide-se, por sentido, o período de
operação em m períodos iguais e de tcuna.nh.os suficientes para c}ue
os fluxos calculados sejam, representativos dos períodos. Novamen
te, não existe qualquer informação a respeito da duração destes m
períodos ou a sua forma de obtenção.Os períodos típicos são determinados pela agregação de
dois ou mais períodos consecutivos dos m considerados, desde que
os respectivos fluxos estejam contidos dentro de certos limites
máximos e mínimos do fluxo de passageiros. Estas restrições, de
duas naturezas distintas, são calculadas através de:
• Em função dos níveis de ocupação máximo e mínimo:
24
25
oc x ^ f _ mi n médiom i n O C , .m e d i o
o c x f * '_ * m a x m e a v omax O C , , .m e d v o
C2. 8D
Em função dos intervalos máximo e mini mo entre viagens
admi ti dos:
f ’ . = f * , x m m medio
f* = f ' . * max méaio
f 1 -----------------------1l CX + 13 CX - 13 J
f 1 * — — --------------1[ CX + 13 CX - 13 J
C2. 93
Onde:
X: denominador da fração do intervalo acima ou a-
baixo do intervalo médio admitido no período
C mirO.
Entretanto, a fonte não explicita com clareza os proce
dimentos de utilização destes limites Co que poderia ser feito a—
través de um algoritmo, por exemplo3, impossibilitando a compreen
são do processo.
2.3- Seleção da Amostra
Para o estabelecimento da proposta deste trabalho, foi
necessário selecionar uma amostra de linhas de ônibus que conti
vesse a maior variedade possível de situações reais.
Foi possível obter levantamentos realizados entre 1983 e
1989 em uma cidade de porte médio C Uberlândia/Mi nas. Gerais3, um a—
glomerado urbano CF1orianópolis/Santa Catarina) e uma região me
tropolitana CPorto Alegre/Rio Grande do Sul), executados pela Em
presa Brasileira de Planejamento de. Transportes — GEIPOT, Empresa
de Trens Urbanos de*Porto Alegre — TRENSURB, Fundaçao Metropolita
na de Planejamento - METROPLAN e Prefeituras Municipais de Floria
nópolis e Uberlândia.Do conjunto de 143 linhas, foram selecionadas 22, o que
corresponde a um total de 40 distribuições da demanda, com as se
guintes caracteristicas gerais:
• A nível de demanda: de 447 pass./dia Cpequena demanda)
até 16.723 pass./dia Calta demanda);
• A nível de forma de operação: linhas radiais, circula-*res e diametrais;
• A nível de dia da semana do levantamento: dias úteis e
sábados.
O Quadro 2.1 apresenta as principais caracteristicas das
das linhas incluídas na amostra.Para a análise da flutuação espacial da demanda, foi ne
cessário selecionar uma nova amostra, mais ampla, com a inclusão
de outras linhas do Aglomerado Urbano de Florianópolis CQuadro
2.2) e com a exclusão das linhas da Região Metropolitana de Porto
Alegre, que apresentaram um comportamento muito específico, como
se verá no item seguinte.
27
r\ti -J (0 CD N o CD rH 0} <Û r4 (Û N CD 0) 0J N <0 n 0}-H < <X) <0 <0 55 O (0 * 0) <n <0 ffl en cd [0 CD O N to 0) (0 0) <0 01 Q*0\ fe N ff) * Oí 10 Tf . to o o o m t; 0) T# N 0) <n oi CD CD 0)\ffi
\JH r< CD oi ò en n h ri • to ai N ri H W ri ri ri 6 N
0c•rt rt • «H ri
ft)0> 0) H «H œ O to H N »H CD «H en o CD<0 Cf) O N 0) N 00 0) œ (0 «H N O *«# o N OJV) m o £0 o 1 I I I I } o ** (0 en * to CD (0 ! I 0) <0VI u 1 1 I 1 1 1 1 iti 6 (6 10 <d (6 H ai -* ri h oi oi S riu<Û (0 o fO <n 0) tH O 0) en N to <nr {D {n 0) (0 <u a 0) <0 eu 0) O to to <0 to (0< u <0 tH tn o N 1 1 I I I I o CD o to (0 0) a> I ! N en oX ffi 1 1 I 1 1 1 1 1uo to to [0 N tri •*-t ai rl ri «H oi G) ri
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aiouV«sè
28
LINHA LOCAL♦
DEMANDA C pass/di a)
Bela Vista I Grande Florianópolis/SC IO. 567
Bela Vista II Grande Florianópolis/SC 1 . 657
Bairro Ipiranga Grande Florianópolis/SC 3. 253
Caminho Novo Grande F1orianópolis/SC 2. 059
Córrego Grande F1ori anópoli s/SC 3. 843
Costeira do Pirajubaé F1ori anópoli s/SC 5. 726
FI or de Nápoles Grande Florianópolis/SC 1. 327
Forqui1ninhas Grande F1orianópolis/SC 8. 536
Ingl es es F1orianópolis/SC 1. 914
Itacorubi F1orianópolis/SC 2. 978
1 Monte Verdé F1orianópolis/SC 3. 655
Pântano do Sul F1orianópolis/SC 2. 714
Ponte do Imaruim Grande Florianópolis/SC 4. 059
Saco dos Li mões F1or i anópoli s/SC 4. 460
Saco Grande F1or i anópoli s/SC 2. 572
São José Grande Florianópolis/SC 6. 087
São José - Palhoça Grande F1orianópolis/SC 1. 433
.Tapera F1or i anópoli s/SC 1. 841
F o n t e : N ú c l e o d e T r a n s p o r t e s d a P M F l o r i a n ó p o l i s
Quadro 2.2 — Características das Linhas Estudadas CFlutuação Espacial da Demanda)
29
2.4- Modelo Proposto
2.4.1- Flutuação Temporal da Demanda
Conforme pôde—se constatar da análise dos modelos em u—
tilização, é possível eliminar-se total ou parcialmente os erros
aleatórios CruídoD da distribuição do fluxo de passageiros, subs
tituindo-se os valores levantados em um determinado período pela
respectiva média.Da incerteza do método horário em relação aos períodos
de pico á interessante aproximação de Lompa, pode—se constatar que,
quanto menor o intervalo adotado, mais ajustada fica a estimativa.
Naturalmente, deve existir um limite ótimo à esquerda, de modo que
os erros mais grosseiros possam ser eliminados, salientando a ten
dência geral da distribuição. Como se pode observar na seqüência
das Figuras 2. 8 a 2.12, que inicia com um intervalo pequeno, de
dois minutos, à medida que este intervalo aumenta, diminuem os
maiores afastamentos. Quando atinge dez minutos de intervalo, ain
da é grande a irregularidade, mas já se pode perceber claramente
os períodos típicos, embora a estimativa de Lompa ainda esteja
mais ajustada. Desta forma, ainda é possível buscar uma aproxima
ção melhor.Este processo inicial pode ser chamado de alisamento,
para manter a denominação adotada por Freitas C19853, e visa eli
minar os erros decorrentes da inadequação dos horários existentes.
Para atingir o objetivo de estabelecer a melhor estima
tiva, considere-se a distribuição das médias de intervalos de dez
minutos. Quer—se obter uma estimativa contínua do fluxo de passa
geiros, de modo que não seja necessário estabelecer limites para
30
Figura 2.8 - Distribuições do Fluxo de Passageiros em Períodos dede Dois Minutos CLinha Abraão, 1983D
CfcO — Sentido Ceniro-Bai rro
Figura 2. 9 - Distribuições do Fluxo de Passageiros em Períodosde Quatro Minutos CLinha Abraão, 19833
32
«poas/min»
6h 7h 8h 9h iOh lih 12h 13h 14h- 15h I6h i?h 18h i9h 20h 2ih 22h 23h OhCbD — Sentido Centro-Bairro
Figura. 2.10 — Distribuições do Fluxo de Passageiros em Períodosde de Seis Minutos CLinha Abraão, 19833
( BíbiioteiiQ U n i v m ü à m
ÜFSC 33
( p o M / m i n )
20
16
12
AA r
v
j wyJ{
(h 7h 8h 9h iOh iih 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h W h 20h 21h 22h 23h Oh
Cfcü — Sentido Ceniro-Bairro
Figura 2.11 - Di stribuições do Fluxo de Passageiros em Períodosde de Oito Minutos CLinha Abraão, 19833
34
(posB/nn>
20
16
12
4
' l
/I JH i
6h 7h 8h 9h ÍOh iíh 12h Í3h 14h Í5h 16h 17h 18h 19h 20h 21h 22h 23h OhCaD — Sentido Bairro-Centro
(paM/mln)A
20
16
12
8
4 J
i / l
H l
\ i
V V
(h 7h 8h Sh ÍOh llh 12h 13h 14h 15h 16h 17b 18h 19h 20h 21h 22h 23h Oh
Cb5 — Sentido Ceniro-Bairro
Fi gura 2.12 Distribuições do Fluxo de Passageiros em Períodosde de Dez Minutos CLinha Abraão, 19833
os períodos típicos, fazendo com que o processo de cálculo não so
fra solução de continuidade. Por isso, este método pode ser chama
do de mocLelo de demanda, variável CMDVD.
Para tantò, considere-se a distribuição obtida como uma
série temporal discreta não estacionária, a partir da qual se de
seja determinar a tendência pela eliminação dos erros remanescen
tes.Esta consideração envolve o conceito de sis tema dinâmico,
caracterizado por uma série de entrada, xC tD , uma série de saída,
zC tD , e uma /unção de transferência, vCtD, conforme mostra a Figu
ra 2. 13.A série de saída pode ser como a seguinte:
ZCtD = TC tD + SC tD + AC tD C2. ICO
Onde:
ZCtD: série de saída;
TCtD: tendência da série;
SCtD: sazonalidade da série;
ACtD: componente aleatória CruídoD.
A componente sazonal não será estudada, uma vez que o
trabalho se atém unicamente a uma situação determinística, confor
me mencionado anteriormente; a componente aleatória é considerada
35
XCtD --------- > VC tD
ZC tD ---------»
Figura 2.13- Conceito de Sistema Dinâmico
como lendo média igual a zero e variância constante, o que faz com
que qualquer alteração no tempo influencie apenas a parte determi
ní stica.Para a estimação da tendência, pode-se ajustar uma fun
ção do tempo, como um polinómio ou outra funçao suave de t, ou en
tão suavizar Cou filtrar D os valores da série ao redor de um pon
to, para estimar a tendência neste ponto. A análise destas duas
situações é descrita a seguir.
2. 4. 1. 1 Modelos Polinomiais
lizando—se dois modelos para sua determi naçao.
O primeiro modelo é o dos mínimjos quadrados, cuja formu
lação é a seguinte:
Neste caso, adotou—se um polinómio de grau variável, uti
Minimizar K = JH d^ - £ C p t~ z t = 1 t =1
C 2. 113
za tS3q Et = 1
Onde:d : desvio no instante t;tp : valor da série de entrada no instante t;
z : valor da série de saída no instante t;ta : coef i ci ente pol i nomi al ; qs: grau do polinómio;
n: quantidade total de intervalos de dez minutos.
O valor mínimo de K é obtido anulando-se a sua primeira
37
derivada, em relaçSo a cada um dos s coeficientes polinomiais. Em
conseqüência, obtém-se o seguinte sistema de equações, a ser re—
solvi do pel o método de Gauss -Jordan:
a n + o a Zt + i a Zt2 2 + . - + a Ztq +. q. + a Zts =s
a Zt + o a Zt2 + a Zt3 2 + . . 4- a Ztq+1+. q . + S + 1a 2-t =s t
a Zt2 + o a Zt3 + i a Zt4 2 + . . + a Ztq+2+. q . + S + 2 _a Zt =S ZP1 t2
a Ztq + o a Ztq+1+ i a Ztq+2 2 + _ . + a Zt2q +. q. + a Zts+q= s Zpttq
a Zts + o a Zts+1+ í
a Zts+2 2 + . -. + s + aa Zt q + . q. + r, 2S _ a Zt = s ts
CS. 123
Observe—se que a primeira condição do sistema garante
que a integral do polinómio seja igual à. quantidade total de pas
sageiros transportados na jornada.Por outro lado, dada a existência, na maioria das linhas
estudadas, de três picos diários, é mais indicado que o polinómio
seja de grau 6, o que coincide com o valor máximo recomendado por
Gillet Cl9763. Por outro lado, Pindyck e Rubinfeld Cl9813 alertam
que, se a melhor aproximação se verifica através de um polinómio
de grau s=n-l, onde n é a quantidade de observações da série de
entrada Cnos casos estudados, n se situa em torno de lOO valores3,
o erro aumenta à medida que s diminui . Assim, nao se deve obter u—
ma boa estimativa com a utilização de s=8.Isto foi comprovado nos casos estudados, conforme pode
ser observado nos exemplos da Figura 2.14, inviabilizando a adoçao
do modelo.— O segundo modelo polinomial é conhecido como ajustamento
muL t i-variáoel, descrito por Silva Cl 9843 e Stange Cl 9883 em, que
pode ser formulado como um problema de otimização. O polinómio re
sultante deve ser tal que a norma de sua distância em relaçao aos
38
CfcO - Sentido Centro-Bairro
Figura. 2.14 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dô Passageiros - Modelo Polinomial de Mínimos Quadrados CLinha Abraão, 19833
39
valores medidos seja mini ma, ou seja:
Minimizar d= j Jz^-p^ j | C2.133
Onde:d: distância entre a série de entrada e a função
de ir ansf er ênci a ;
z : valor da série de saída no instante t; tp • valor da série de entrada no instante t. t
Escolhendo-se a norma do máximo:
ca. 143
a 'questão pode ser resolvi da como um problema de programaçao li
near, ou seja:
Mi ni mi zar d
Sujeito a: |zt— Pt | — ^ C2. 153
O problema pode, então, ser formulado como segue:
Minimizar d,
Sujeito a:
a + o a t. +1 V a tZ + . 2 í . . + a ts-d =S X pi
Ca + o a t. + ± i a t2+.2 v. . . + a t s+cD =S X pia + o a t + i i a t2+. 2 1 . . + a ts s i o
a + o a t + 1 n a t2 + .2 n . . + a ts s n o
a -+ o a t -+ 1 k a t2+. 2 k . , + s k pk
C2. 163
Este modelo tem a vantagem de permitir que o polinómio
resultante passe por pontos predeterminados, como por exemplo, que
os valores do polinómio nos pontos inicial e final sejam nulos.
Entretanto, apresenta a desvantagem de exigir equipamento de gran
de porte — considerando a elevada quantidade de pontos que devem
ser ajustados e a conseqüente necessidade de inversão de matrizes
de ordem elevada — o que inviabiliza sua utilizaçao por parte da
maioria dos órgãos de gerência brasileiros. Desta forma, foi des
cartado antes de uma análise mais aprofundada.
2. 4. 1. 2 Modelo de Suavização
Nesta hipótese, pode-se estimar a tendência da série em
um determinado instante uti1izando—se as observaçoes no entorno
deste ponto. Desta forma, podé—se eliminar as flutuações de curto
prazo mais grosseiras, exatamente o objetivo que se quer buscar.
Dentre as diversas técnicas de suavização, foi escolhida
para análise a de médias móveis centradas de g períodos CMMC-gi),
formulada pela seguinte função de transferência:
z,=— E Kv = 1
u=t+i-0,5C g+1D
Onde g: quantidade de períodos do método de médias mó
veis centradas.
A adoção de uma quantidade ímpar de períodos é própria
do método de médias móveis centradas, ou seja, a estimativa da de
manda no ponto i corresponde à média aritmética do valor_ original
neste ponto e de uma determinada quantidade de pontos à esquerda e
à. direita daquele considerado. Se se adotasse uma quantidade par,
fatalmente o valor estimado corresponderia aos pontos i±0,5, o que
40
C2. 170
g e <1 , 3, 5, . . . >
41
não seria interessante.Ressalte-se que a distribuição resultante da aplicação
do método MMC-g é descontinua, já que cada ponto representa um in
tervalo de dez minutos. Como se quer obter uma distribuição conti
nua, considerou-se uma variação da demanda uniforme entre cada par
de pontos.Como se pode observar na seqüência das Figuras 2.15 a
2.19, à medida que g cresce, a curva obtida se torna mais suave,
eliminando progressivamente os erros. No limite, quando g tende à
duração total da jornada Cn minutos), a série tende ao f1uxo médio
de passageiros. Á Figura 2.20 ilustra esta tendência, apresentan
do a curva típica do que pode ser chamado de grctxt de- sucLvizcição,
que indica a variação, de acordo com o valor de g, das distâncias
quadráticas da estimativa [MMC-g 3 em relaçao a distribuição
MMC-1 CnumeradorD e ao fluxo médio de passageiros, ou seja:
g s g =C2.18D
E C2 -ZU g,t i , t2
Onde:gs : grau de suavização;Z : fluxo estimado de passageiros — MMC—g Cpas—g,t
sagei ros/mi nuto);
f : fluxo médio de passageiros Cpassageiros/mi -médionuto); • '
Z - fluxo estimado de -passageiros - MMC-1 Cpas-±,t'
—sagei ros/minutoD .
Naturalmente, a melhor estimativa da variação temporal de
demanda se encontra dentro desses limites e a questão é determinar
42
F i g u r a 2.1 5 — M D V — E s t i m a t i v a s da D i s t r i b u i ç ã o d o F l u x o d o P a s sageiros Modelo de Suavizaçao - MMC-3 CLinha Abraão , 19833
Figura 2.16 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passagfiiros Modelo de Suavizaçao MMC 5 CL.iribia Atsraão, 19833
CfcO — Sentido Ceniro-Bairro
gura 2.17 — MDV — Esti maii vas da Distribuição do Fluxo de Pa.ssageiros Modelo de Suavização — MMC-7 CLinha Abraão, 1983D
Figura 2.18 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passageiros Modelo de Suavização - MMC-9 CLinha Abraão» 1Ô832)
46
CfcO — Sentido Centro—BairroFigura 2.10 — MDV — Estimativas da Distribuição do Fluxo de Pas
sageiros Modelo de Suavização - MMC—11 CLinha Abraão, 1983D
Figura 2.20 - MDV - Grau de Suavização CLinha Abraão, 19833
o valor de g que elimine a maior parte dos erros sem, no entanto,
descaracterizar a tendência geral da demanda. Em outras palavras,
os picos não podem ficar achatados demais para que não haja o sub-
dimensionamento da óferla nos momentos de maior movimento de pas
sageiros. Por esta razão, a determinação da quantidade de períodos
foi feita pela observação do comportamento da estimativa a cada
valor de g para todas as quarenta distribuições da amostra.O b s e r v e - s e q u e a d i s t r i b u i ç ã o é s u a v i z a d a r a p i d a m e n t e
p a r a o s p r i m e i r o s v a l o r e s d e g , e l i m i n a n d o a s v a r i a ç õ e s m a i s b r u s
c a s ; e s t e f e n ô m e n o é m a i s l e n t o c o m v a l o r e s m a i o r e s d e g , o q u e
s u g e r e a o c o r r ê n c i a d o a c h a t a m e n t o d o s p e r í o d o s d e p i c o . A s s i m , o
v a l o r d e g m a i s i n d i c a d o n ã o d e v e s e r m u i t o e l e v a d o .
Por outro lado, deve-se considerar que o método das mé
dias móveis centradas não consegue estimar os primeiros e os últi
mos 0,5xCg-l3 valores da série. Quanto maior o valor de g, maior a
quantidade de pontos não passíveis de estimação. Para valores pe
quenos de g, pode-se estimar a tendência nestes pontos como sendo
a média da demanda original, considerando, principalmente o peque
no fluxo de passageiros que geralmente ocorre no início e no final
da jornada.{jeste modo, consi der ou—se a melhor estimativa, ou seja,
a que melhor reflete as tendências gerais da demanda para todas as
diversas situações analisadas, aquela obtida com g—7 CFigura
S.173. Levando em conta que cada um destes sete pontos correspon
de à média do fluxo de passageiros em um intervalo de dez minutos,
este resultado implica aproximadamente uma média da demanda de 71
minutos, defasada de um minuto. Isto significa tender ao limite os
princípios dos métodos Horário e de Lompa.
48
49
2.4.2- Flutuação Espacial da Demanda
Para a modelagem do método proposto em relação à flu
tuação espacial da demanda, foi feita uma análise mais aprofundada
do índice de renovação, partindo—se da hipótese de que nao seja
influenciado pelo horário, como no caso da demanda, mas pelas ca
racterísticas da linha, como o tipo de operação e a forma de ocu
pação do solo ao longo do itinerário.Alguns indícios dão suporte a esta formulação:
• Nas linhas radiais o IR tende a situar-se entre 1,00
Csem renovação) e 1,20 Crenovaçao de 20^0, enquanto
que nas linhas diametrais e circulares costuma apre
sentar valores mais elevados, podendo ultrapassar os
2,50; no planejamento destas últimas geralmente se
procura interligar a maior quantidade possível de ge
radores ;• Nas linhas expressas, ou seja, aquelas em que não há
pontos de parada intermediários, o valor esperado é
1,00, uma vez que não há renovação;• Nas linhas intermunicipais da Região Metropolitana de
Porto Alegre não é permitido o desembarque de passa
geiros neste município no sentido ali iniciado, assim
como o desembarque no sentido contrário; esta imposi
ção visa a eliminar a concorrência danosa entre as li
nhas municipais e intermunicipais, impedindo qualquer
renovação e, portanto, ir = 1,00; _
• Em Florianópolis, foi implantado um sistema'de 'tarifa
única em 1981, o que alterou a ocupação principalmente
das linhas longas, já que houve a transferência de
mui Los passageiros das linhas curtas concorrentes,
isto produziu um aumento no IR destas linhas;
• Nas linhas de alimentação do trem metropolitano de
Porto Alegre CTRENSURB-PAD o IR é também igual a 1,00;
são linhas curtas que ligam bairros residenciais ao
sistema ferroviário, sem quaisquer outros geradores de
tráfego importantes ao longo do itinerário;
• Em levantamentos realizados na linha Abraao, em Flo
rianópolis, com uma defasagem de oito anos ClQts^ e
19913, o IR médio passou de 1,08 para 1,12; neste pe
ríodo foram implantados um grande conjunto habitacio
nal e a sede de um importante jornal de abrangência
estadual ao longo do itinerário.
Para a realização dos testes relacionados com a renova
ção, foi selecionada uma nova amostra, conforme exposto no item
2.3 deste Capítulo, de modo a não utilizar linhas sabidamente sem
renovação, para não influenciar os resultados.O primeiro teste realizado CTeste IR-1D teve como obje
tivo verificar a correlação entre o IR e o horário. Para tanto
subdividiu-se inicialmente a jornada em períodos mais ou menos
compatíveis com aqueles tidos como típicos, calculando-se o IR mé
dio de cada um deles. A seguir foram comparados os diversos pares
de médias correspondentes a períodos consecutivos, admitindo—se a
normalidade de cada uma delas. O teste verificou se estas médias
eram significativamente diferentes ao nível de significância de
51
Resultado do Teste
Quantidade de Eventos
Proporção C%>
Inter vai o de Confi ança C 50
Mínimo Máximo
Rej eição de H i
188 84,30 79,94 88,66
Não Rejeição de Hi
35 15,70 11 ,34 W O O 0>
Total 223 1OO,OO — --
Quadro 2. 3 - Resultados do Teste IR-1
Foram feitos, no total, 223 testes de igualdade de mé
dias e os diferentes resultados, submetidos a um teste de propor
ção, ao nível de significância também de 95%, conforme mostrado no
Quadro 2.3. Como se pode observar, na grande maioria das situações
rejeitou-se a hipótese de desigualdade das médias, levando á con
clusão de que, não sendo significativas as diferenças de IR entre
os períodos típicos, o horário não tem influência sobre o mesmo.
Para reforçar esta conclusão, foi feito um segundo tes
te CTeste IR-2D, para verificar se o IR médio de um sentido da li
nha pode representar os IRs dos diversos períodos típicos. Assim,
para cada elemento da amostra foi determinada a respectiva média,
comparada com o IR médio de cada período típico. Os resultados ob
tidos foram também submetidos a um teste de proporção, ao ns de
95 %, conforme pode ser visto no Quadro 2. 4. Observe-se que esses
resultados são ainda mais expressivos, concluindo-se que não exis
tem razões para não se adotar o IR médio do sentido como represen
tativo do fenômeno.Deste fato pode-se depreender que, pelos menos nas li-
52
Resultado do Teste
Quanti dade de Eventos
Proporção C
Intervalo de Conf i anç a C %D
Mínimo Máximo
Rejeição de Hi
240 86,01 82,60 89,42
Não Rejeição de Hi
40 13,99 10,58 17,40
Total 280 1OO,00 — --
Quadro 2. 4 - Resultados do Teste IR-2
nhas circulares, que apresentam apenas um sentido de circulaçao,
o'IR médio representa, com uma boa margem de segurança, as carac
terísticas de renovação de toda a linha. Obviamente, espera-se queI
o mesmo ocorrá nas linhas radiais.Para testar se o IR varia com o sentido de circulação,
foi feito o Teste IR—3, comparando-se a média global das linhas
radiais com aquelas de ambos os sentidos, da mesma forma que o ca
so anterior. Os resultados, apresentados no Quadro 2.5, revelam
que esta hipótese não se verifica.Estes três testes comprovam que o índice de renovação
não depende do horário em que inicia a viagem, mas de outros fato
res, seguramente as características operacionais da linha e as
condições de uso do solo, como nos casos apontados.
Esta conclusão vem a simplificar muito o cálculo da o-
ferta, uma vez que basta determinar o IR médio das observaçoes co
letadas através da expressão 2.6, ao invés de um valor para cada
período típico de cada sentido. Por outro lado, reduz a necessida
de de levantamentos, pois os fatores que influenciam a renovação
53
Resultado do taèste
Quanti dade de Eventos
ProporçãoC%3
Inter vai o de Conf i ança C 50
Mini mo Máxi mo
Rejeição de H i
56 93,33 88,03 98,63
Não Rejeição de Hi
4 6,67 1 ,37 11 ,97
Total 60 1OO,OO — --
Quadro 2.5 - Resultados do Teste IR-3
não se alteram abruptamente C como o uso do sol o) ou podem ser
previstas Ccomo o tipo de operaçaoD. Assim» o levantamento de em
barques e desembarques só precisa Ce deve) ser feito quando for
diagnosticada, por exemplo, uma mudança significativa no uso do
solo ao longo da área de influência da linha estudada ou uma alte
ração na forma de operação. Além disso, este levantamento pode ser
dissociado do da demanda Cde catracasD, que inclusive poae ter um
acompanhamento mais amiúde através das fichas de controle de via
gens e passageiros da operadora Cencerrante).
C a p í t u l o 3 - A n á l is e d a O f e r t a d e T r a n s p o r t e C o l e t iv o
Á oferta de transporte coletivo por ônibus é constituída
de um conjunto de especificaçBes que definem a qualidade do servi
ço posto à disposição do público usuário de uma linha de transpor
te coletivo, quais sejam:
• Veícuio-padrão, que corresponde ás características
tecnológicas do veículo adotado, especialmente no to
cante a sua capacidade de transporte de passageiros;
• Nível de serviço, que se refere ao grau de conforto
que se pretende oferecer aos passageiros;
• Dimensionamento operacional, que compreende a determi
nação do quadro de horários que deverão ser cumpridos,
da frota necessária para a operação da linha e da pro
gramação dos horários de cada veículo.
Nos itens seguintes são analisadas estas especificações,
da forma como são definidas ou calculadas atualmente, bem como as
alterações que se fazem necessárias para a formulaçao do modelo em
estudo
3.1 - Veí cul o-Padrão
A escolha do veícuio-padrão, ou veículo de projeto, é de
fundamenial importância no cálculo da oferta de transporte, pois
irá limitar a quantidade de passageiros que podem ser transporta
dos em cada viagem.Os parâmetros de interesse são a quantidade de assentos
disponíveis e a área útil destinada ao transporte de passageiros
em pé.A situação ideal é aquela em que é possível a utilizaçao
de apenas um modelo de veículo, o que é difícil de ocorrer na prá
tica.Normalmente é determinado o veículo de maior ocorrência
na frota em operação na linha. Entretanto, como em geral é grande
a diversidade de modelos encontrada em situações reais, costuma se
adotar valores médios para a quantidade de assentos e para a área
útil. Ressalte—se, porém, que esta prática pode levar a distorçoes
ná operação efetiva da linha, com a possível ocorrência de viagens
com excesso de passageiros ou de veículos sub—utilizados.
Também é importante conhecer—se a posição da catraca, as
larguras das portas de embarque e desembarque e as alturas do de
graus, pois terão influência nos tempos de parada nos pontos de
ônibus e, conseqüentemente, nos tempos de viagem, como se verá a
di ante.
3. 2 - Nível de Serviço
Entende-se por nível de serviço o grau de conforto que
se deseja fornecer ao usuário, o que pode ser quantificado pela
quantidadade máxima de passageiros que podem ser transportados- em
cada viagem, ou seja, a sua lotação. Este valor deve ser deter mi
nado em comum acordo pelo órgão gestor do Sistema e pela operado
ra, uma vez que implica não somente as questões de conforto, mas
55
também a quantidade de veículos necessários para a operaçao da li
nha e, evidentemente, os respectivos custos.Os níveis de serviço CHS) sao expressos através de le
tras, de A até F, sendo considerados também, a nível teórico, os
níveis F a F . Assim, pode-se desejar que sejam transportados a-i *penas passageiros sentados, o que corresponde ao NS A, como ocorre
no chamado transporte seletivo ou em linhas que exigem um elevado
tempo de percurso. Por outro lado, pode—se admitir um certo grau
de superlotação nos períodos de pico, por motivos de limitação da
frota disponível a curto prazo, por exemplo.Como a lotação do veícuio-padrão é no mínimo igual à
quantidade de assentos, o grau de conforto referente aos demais
níveis pode ser expresso em quantidade de passageiros em pe, con
si-derando fixa a área útil, ou seja:
lt = ast + pp C3. 1D
Onde:lt: lotação do veícuio-padrão a um dado nível de
serviço CpassageirosD ;
ast: lotação mínima, que corresponde à quantidade
de assentos disponíveis do veícuio-padrão
Cpasssageiros);
i pp: quantidade máxima de passageiros admitida para
o transporte de passageiros em pé Cpassagei-
ros) .
Entretanto, como a quantidade de passageiros em pé de
pende da área útil, pode-se-definir uma densidade de ocupação, co
mo sendo a quantidade máxima de passageiros passíveis de transpor
te em pé por metro quadrado. Assim, tem—se:
lt = ast + d x A C3. 23
Onde:2d: densidade de passageiros em pé Cpassageiros/m D;
2A: área útil para passageiros em pé Cm 3.
As principais fontes consultadas CTTC, 1988 e Freitas,
19853 divergem, entretanto, na associação da densidade de ocupação
com os diversos níveis de serviço. Assim, para efeitos deste tra
balho, procurou—se estabelecer valores médios daqueles recomenda
dos. Como se considera que as densidades devam guardar uma propor
cionalidade em relação aos níveis de serviço, fez—se um ajustamen—
mento dos valores médios das duas fontes, através de regressão li
near pelo método dos mínimos quadrados. A expressão resultante foi
a .seguinte:
lt = ast + 1,4844 x A x i C3. 33iOnde:
lt : lotação do veículo-padrão correspondente aoVnível de serviço i Cpassageiros3 ;
i: valor numérico indicador do nível de serviço
CNS A =» i=0; N S B 4 Í = 1 ; . . . ; NS F => i =53 .
O Quadro 3.1 apresenta as densidades médias de ocupação
das fontes consultadas e a resultante da regressão, assim como uma
simulação das respectivas lotaçSes, considerando o veiculo—padrão
adotado por Freitas C19853, com 38 assentos e 5,30 m2 de área útil
Ca partir de agora este passa a ser o veículo-padrão adotado nes
te trabalho3. Foi acrescentada, ainda, uma coluna com a qualidade
do serviço, adaptada de TTC Cl9883.Os valores obtidos pela regressão linear, porém, coinci
dem aproximadamente com as densidades de ocupação máximas preconi-
57
58
NS Quali dade do Serviço
Densi dade de 2Ocupação Cpass/m )Lotação
C passagei r os)
Cl) C2) C3) Cl) C2) C 3)
A excelente O 0 0 38 38 38
B ótimo 0,75 0,75 1 ,48 42 42 46
C bom 2,64 2,25 2,97 52 50 54
D regular 4,53 3,75 4,45 62 58 62
E ruim 6,23 5,25 5,94 71 66 69
F péssi mo 8,11 6,75 7, 42 81 74 77
Fi 1otado 10,00 8,25 8,91 91 82 85
F2 super1otado 11 ,70 10,00 10,39 ÍOO 91 93
CD: Freitas, 1985; C2): TTC, 1988;C3): regressão linear.
Quadro 3. 1 - Características dos Niveis de Serviço
tzadas por TTC C1988). Desta forma, optou-se por adotar aquelas re
comendações, ficando a equação 3.3 da seguinte forma:
11 = ast + 1 ,5 x A x i C 3. 4)1
A Figura 3.1 mostra uma simulação da ocupação do veícu-
lo-padrão considerada para os NS A a F .
3. 3 - Dimensionamento Operacional
O dimensionamento operacional constitui—se da determina
ção do quadro de horários de partida de cada viagem, por sentido
de operação, da frota necessária e da programação de cada veículo.
Para tanto, é necessário definir, -primeiramente, o nível
de serviço de projeto, a partir do qual pode ser determinado o
q-xiacLro d.e horários mínimos, que são aqueles necessários e suf i ci -
59
Fonte: F r e i lo s , 1 9 8 5
Figura 3.1 — PIanta Esquemática da Ocupação doVeiculo—Padrão de Acordo com o Nível de Serviço
entes para atender a demanda levantada em cada sentido de operação.
Nas linhas radiais, como a distribuição da demanda na
maioria das vezes difere conforme o sentido de operação, torna-se
necessário fazer uma compatibi1i zação. Assim, nos períodos em a
demanda é menor em um dado sentido, tem—se que criar algumas via
gens adicionais de retorno com a finalidade de aumentar a disponi
bilidade de veículos na outra ponta, onde a necessidade é maior.
Esta compatibilização, que pode ser feita através da elaboração dos chamados gráficas d.& mcurcha, resulta no qmclóxo ôL& Hoi-á.rios «?-
fet ix>os. Para tanto devem ser determi nadas as estimativas do tempo
de deslocamento em cada viagem e também os tempos de embarque e
desembarque nos terminais.Os gráficos de marcha também fornecem a quantidade de
veículos que devem ser alocados à linha e a programaçao de cada um
deles, ou seja, os horários que devem cumprir ao longo da jornada.
Nos itens sequintes são abordados todos estes aspectos,
conforme as práticas existentes e as proposições deste trabalho.
3.3.1 - Seleção do Nível de Serviço
A seleção do nível de serviço de projeto é sempre reves
tida de um elevado grau de subjetividade e deve ser feita com mui
to cuidado, pois a cada grau de conforto corresponde uma quantida
de de viagens e um respectivo custo de transporte. A seguir sao a—
nalisados os modelos existentes e apresentada uma descrição do
proposto.
3. 3. 1.1 - Modelos Existentes
As fontes consultadas divergem quanto ao NS mais apro
priado, mas são unânimes em recomendar níveis mais confortáveis
Cou lotações menoresD nos vales e períodos fora-de-pico e menos
confortáveis nos picos, pór duas razões. Em primeiro lugar, nestes
últimos a adoção de lotações pequenas CNS A , por exemploD pode le
var a intervalos entre viagens também reduzidos C inferi ores a qua
tro jxiinutosD, o que inviabiliza a operação, principal mente nos
terminais. Por outro lado, nos períodos de menor demanda, se se a-
dotar uma lotação elevada CNS F, por exemploD , os. intervalos ten
dem a se tornar grandes Csuperiores a uma hora, por exemplo, em u
60
ma linha com mais de 10.000 passageiros por dia); além disso, nes
ses períodos a disponibilidade de veículos é maior, o que permite
fornecer ao usuário um melhor atendimento.
Em Armando C19823, a lotação para cada período típico
horário é calculada em função da quantidade de assentos do veícu-
lo-padrão, como segue:
e Nos picos:
lt = 2 x ast C3. 5)
€> Nos períodos intermediários:
lt = 1,5 x ast C3.6)
• Nos vales:11 = ast C 3. 73
Esta recomendação, além de muito simplista, é incoeren
te, pois aqueles veículos que possuem uma quantidade grande de as
sentos dispSem de áreas úteis proporcionalmente menores, inviabi
lizando qualquer relação direta entre estas duas variáveis.
Cruz Cl9863 considera um veículo-padrão médio nacional,
adotando 70, 60 e 50 passageiros respectivãmente para os picos,
períodos intermediários e vales se o levantamento for feito em dia
com boas condições meteorológicas entre terça—feira e sexta-feira.i
Prevê um ajuste para os levantamentos em dias chuvosos C60 pas. no
pico e 55 pas. nos períodos intermediários), uma vez que nesses
dias a demanda é geralmente menor pela transferência de usuários
para o veículo particular ou táxi, ou mesmo porque inibem muitos
deslocamentos para lazer e compras. Com tal correção, espera que
os resultados sejam eficazes com quaisquer condições do tempo. Pa
ra levantamentos realizados em segundas-feiras, uma vez que nesses
dias a demanda tende a ser maior do que nos demais dias úteis, se
gundo a fonte, os valores sugeridos são respectivamente 80 pas. e
61
65 pas. para dias com iempo bom e 70 pás. e 60 pas. para dias chu
vosos .Embora seja louvável a preocupação com os aspectos rela
cionados com o 1evantamento, a adoção de um veículo—padrão a nível
nacional não encontra respaldo em situações reais, uma vez que não
só é muito grande a variedade dos modelos fabricados no país CGEI —
POT, 19763, como também existe uma infinidade de arranjos no lay-
oxLt interno dos mesmos. Aliás, já foi mencionado no item 3.1 que
às vezes tem-se que adotar parâmetros médios em uma única linha.
Freitas Cl9853 recomenda não ultrapassar o NS F nos pi
cos, o que equivale a uma ocupação máxima, pelo critério da fonte,
de 8.87 pass/m2 C85 passageiros no veículo-padrão adotado como e-
xémplo3., pois a considera o limite do suportável Cou, como define,
condição inacei tável de esmagamento de passageiros3. Para os va
les1, indica os NS A ou B, e para os períodos intermediários, uma
graduação entre estes extremos. Além disso, alerta para o fato de
que os intervalos resultantes nos picos não sejam superiores aos
nos demais períodos, o que seria incoerente.TTC Cl 9883 sugere que a seleção dos níveis de serviço
seja feita de acordo com dois critérios, quais sejam:
• Flutuação temporal de demanda, pelo qual recomenda u—
tilizar os NS B ou C nos vales e D ou E nos picos, ad
mitindo até o NS F Ccorrespondente ao NS F do Quadro
3.13 em situações especiais, como no caso em que é de
pequena extensão o trecho crítico;
63
1 A partir deste momento, passa-se a agrupar os períodos fo-
ra-de-pico e vale em um único conjunto, referido como vale.
# F1utuação espacial da demanda, pelo qual sugere Cvol
6, pág. 41 3:■ Quando a ocupação crítica Cou valores próximas a e-
LcO ocorrer em trechos muito extensos deve-se prover
um nível de serviço mais favorável C ou D;
■ Quando a ocupação crítica ocorrer por pouco tempo
C<5 minS>, pode-se admitir níveis de serviço D, E ou
até mesmo F CNS F no Quadro 3.13;ib Quando houver urna elevada variação no perfil de car
regamento2 ,representativa de um grande índice de re
novação, deve—se prover um nível mais favorável CC
ou face às necessidades de circulação interna-,
■ Quando houver um efeito acentuado de um pólo gerador
intermediário, deve—se prover um nível de serviço
: mais favorável CB ou C2> C . . . 3 ;
■ Quando o índice de renovação for baixo, a viagem
curta e o embarque/desembarque se concentrar em pon-
extremos ou nos terminais da linha, pode se estipu
lar níveis de serviço mais desfavoráveis CD ou EJ>.
3.3.1.2 - Modelo Proposto
Como o modelo de estimação da demanda proposto não pre
vê a utilização de períodos típicos, pretende-se desenvolver um
modelo de determinação dos níveis de serviço automático em função
63
2 Perfil de carregamento é uma representação gráfica do saldo
de passageiros no interior do veículo em cada trecho do i —
tinerário entre dois pontos de parada consecutivos.
do fluxo estimado de passageiros. A partir de um nível de serviço
de projeto estipulado para o pico, quei se determinar as lotações
para cada minuto da jornada.Esta concepção permite ao projetista avaliar as implica
ções de conforto e custos para cada nível de serviço, para ser
submetida à apreciação política do órgão gestor do Sistema e do o—
perador. Deve—se valer, entretanto, não só de um conhecimento do
comportamento da linha, como também das interessantes considera
ções de TTC Cl988) a respeito de espectos relacionados com a flu
tuação espacial da demanda.Foram desenvolvidos e analisados três modelos alternati
vos para permitir uma posição mais segura.Nos três modelos, fixou-se a lotação de projeto para o
instante de demanda máxima, e uma lotaçao mínima para os momentos
em que o fluxo de passageiros é igual a zero, admitindo—se uma
proporcionalidade entre demanda e grau de conforto.
No Modelo 1, fixou-se uma lotação mínima correspondente
ao NS A, aproximando-se das recomendações de Freitas Cl985), mas
admitindo—se uma relação linear entre estes extremos, ou seja:
Clt - lt D x C2 - Z )i. rnv n m a x t ^ £5z ■m a x
lotação do veículo-padrão no instante t
Cpassageiros);
lotação do veículo-padrão correspondente ao
NS i de projeto Cpassageiros); —
lotação mínima do veículo-padrão correspon
dente ao NS A Cpassageiros);
64
fluxo máximo estimado de passageiros Cpassa-
lot = lt. - i i
Onde:
lot
lt : V
lt . : inir>
mctx2
geiros/minuio);
Z : fluxo estimado de passageiros no instante t
C passagei r os/mi nut o3.
Neste modelo, garante-se sempre os NS A ou B nos vales,
mas o resultado fica um pouco incoerente para o níveis de serviço
de projeto menos confortáveis. Como exemplo, poderia ocorrer um
serviço péssimo CNS F3 nos picos, mas invariavelmente excelente ou
ótimo CNS A ou B, respectivamente^ nos vales.No Modelo 2, procurou-se fazer uma adaptação de Cruz
C19863, adotando-se uma lotação mínima igual àquela correspondente
a dois níveis de serviço mais confortáveis do que a de projeto,
também sendo admitida uma relação linear entre extremos. Assim,
por exemplo, se o NS de projeto for E, a lotaçao mínima correspon
derá ao NS C. Desta forma, pretende-se aproximar os extremos, de
modo a evitar o desequilíbrio do modelo 1 e também possíveis dis
torções como as apontadas por Freitas C19853 de que os intervalos
nos picos não podem ser maiores do os nos vales. A formulaçao é a
mesma do Modelo 1, mas alterando-se o valor da lotação mínima, da
do por:
r
lt para os NS A a Clt . = ° C3. 93
T"''n lt para os demais NSV-2
Onde:i: valor numérico indicador do nível de serviço.
O Modelo 3 é semelhante ao anterior na utilização de
três NS consecutivos, mas cada um deles é associado a uma faixa de
demanda correspondente à terça parte do fluxo máximo estimado de
passageiros, com a finalidade de adaptai se mais ainda a Cruz
65
66
Cl986), ou seja:
para i=0: lot^= lt
para i =1 : lot.=
para i>2: lot^ = <
lt1 para NC*V 2
3
lto para z < t23
ltl-Z para VI*-> ,
N 13
ltt-1ltL
para
para
13z > t
max23
2m a x
zm a x
Zm a x
2max
C3. 103
3 Zm a x
As Figuras 3.2 a 3.4 apresentam as distribuições corres
pondentes aos três modelos, considerando o sentido bairro- centro
da linha Abraão e os níveis de serviço C e F. Observe-se que no
Modelo 1 a variação entre lotações extremas aumenta na medida em
que se torna mais desfavorável o NS, enquanto que nos outros ela é
constante.Nos Quadros 3 . 2 a 3.4 são apresentados, respectivãmen
te, a quantidade mínima de viagens necessárias para a operação da
linha Abraão, de acordo com o nível de serviço de projeto, a ocu
pação média e os custos de operação correspondentes. Estes últimos
estão expressos em quantidade de salários mínimos de julho de 1991
de Cr$ 23.131,68 CVeja, 19913, equivalentes a US$ 71,02 em 12 de
julho de 1991, considerando o custo variáyel da empresa Ribeiro-
nense Transportes Coletivos Ltda. CCrS 79,9098/km ou 0,003455 sa
lários mínimos/km3 , calculado pela Prefeitura Municipal de Floria
nópolis em 10 de julho de 1991 CPMF, 19913, e uma extensão de
8,155 km. Os custos fixos não foram considerados, uma vez que nes
te estágio do estudo ainda não é conhecida a frota necessária. O
mesmo ocorre com o custo do tempo de espera nos terminais e pontos
67
Figura 3. 2 — MDV - Estimativas da Distribuição da Lotação do
Veículo—Padrão — Modelo 1 CLinha Abraão/BC, 19833
Figura 3. 3 - MDV - Estimativas da Distribuição da Lotação doVeículo-Padrão:- Modelo 2 CLinha Ábraão/BC, 19833
68
Figura 3. 4- — MDV — Estimativas da Distribuição da Lotação do
Veículo— Padrão — Modelo 3 CLinha Abraão/BC, 1Q83D
NS
Quantidade de Viagens Diárias
Sentido Bairro—Centro Sentido Centro-Bairro
Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3
A 166 166 166 179 179 179
B 149 149 154 160 160 168
C 132 132 134 142 142 143
D 122 113 114 133 123 123
E 113 98 98 121 105 106
F 104 87 87 112 93 93
Fi
98 78 78 105 84 84
F2
91 70 70 98 75 75 —
Quadro 3.2 - Quantidade de Viagens Mínimas Diárias Neces
sárias de Acordo com o NS CLinha Abraão, 1983D
NS
Ocupação Média Cpassagéiros/viagenO
Sentido Bairro—Centro Sentido Centro—Bairro
Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3
A 34,25 34,25 34,25 34,08 34,08 34,08
B 38,15 38,15 36,92 38,13 38,13 36,31
C 43,07 43,07 42,43 42,96 42,96 42,66
D 46,60 50,31 49,87 45,86 49,59 49,59
E 50,31 58,01 58,01 50,41 58,10 58,10
F 54,66 65,34 65,34 54,46 65,59 65,59
Fi
58,01 72,88 72,88 58,10 72,62 72, 62
F2
62,47 81 ,21 81 ,21 62,24 81 ,33 81. 33
Quadro 3.3 - Ocupação Média de Acordo com o NS
CLinha Abraão, 19833
NS
Custos Variáveis Diários Csal. mínimos de jul/19913
Sentido Bairro-Centro Sentido Centro—Bairro
Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3
A 4,6765 4,6765 4,6765 5,0428 5,0428 5,0428
B 4,1976 4,1976 4,3385 4,5075 4,5075 4,7330
C 3,7187 3,7187 3,7750 4,0005 4,0005 4,0287
D 3,4370 3,1834 3,2116 3,7469 3,4651 3,4651
E 3,1834 2,7609 2,7609 3,4088 2,9581 2,9862
F 2,9299 2,4510 2,4510 3,1553 2,6200 2,6200
Fi
2,7609 2,1974 2,1974 2,9581 2,3664 2,3664
F2
2,5636 1,9720 . 1,9720 2,7609 2,1129 2,1129
Quadro 3.4 - Custos Variáveis Diários de Acordo com o NSCLinha Abraão, 19833
de parada de ônibus, o que deverá ser feito ao se determinar o
quadro de horários efetivos.Observe—se que em todos os indicadores os Modelos 1 e 2
apresentam valores semelhantes para os níveis de serviço mais fa
voráveis, e os Modelos 2 e 3, para os menos favoráveis. Como este
segundo conjunto apresenta os menores custos sem no entanto forne
cer graus de conforto expressivamente maiores e menores riscos de
distorções nos intervalos resultantes, descartou-se o Modelo 1.
Dentre os restantes, optou-se pelo segundo, já que por sua natu
reza contínua assemelha—se mais ao tratamento dado ao fluxo de
passagei ros.Destaque—se que a escolha do Modelo 2 não é definitiva,
mas parte de um processo de seleção. O modelo mais apropriado de
pende de análises específicas das car acter í sti cas da linha por
parte do órgão gerenciador e/ou do operador, dado o caráter subje
tivo do nível de serviço.
3.3.2 - Determinação do Quadro de Horários Mínimos
Conforme já mencionado, o estabelecimento dos horários
mínimos tem por objetivo determinar a quantidade de viagens neces
sária e suficiente para transportar todos os passageiros em um
sentido de uma linha, a um dado nível de serviço e com a utiliza
ção de um determinado veículo-padrão.Nos itens seguintes são abordados os modelos do respec
tivo cálculo, através das práticas em uso e daquela em estudo.
3. 3. 2. 1 - Modelos Existentes
70
Nos modelos que utilizam os períodos típicos de demanda
constante, a metodologia de cálculo dos horários mini mos é basica
mente a mesma, considerando as fontes consultadas: Armando C19823,
Cruz Cl9863, Freitas Cl9853, Lompa Cl9883 e TTC Cl9883.
São conhecidos, para cada período, a duração, o volume
de passageiros e o índice de renovação médio. Assim, pode—se cal
cular, primeiramente, a~ quantidade de viagens em cada período, co
mo segue:
nv = ______ h___ C 3. 113k lot, x ir, k k
Onde:nv : quantidade de viagens mínimas necessárias pa- k
ra o período típico k;
pt^: quantidade de passageiros transportados no
período típico k;
lot : lotação de projeto para o período típico k kCpassageiros3;
ir : índice de renovação do período típico k. k
Observe-se que, com a utilização do índice de reno
vação do período, a quantidade de viagens resultante já considera
a correção devida à flutuação espacial da demanda, sendo calculada
para a ocupação crítica média deste período. Por outro lado, essa
correção pode ser feita, tanto dividindo-se o total de passageiros
do período pelo correspondente índice de renovação, o que consti
tui a quantidade de passageiros no trecho crítico, como multipli
cando-se a lotação estipulada pelo mesmo ir, o que significa uma
ampliação da lotação_do veículo para permitir o transporte do to
tal de passageiros.Conhecida a quantidade mínima de viagens, pode-se de
terminar o intervalo entre elas, que é constante e igual a.
71
72
C3. 12)
Onde:I : intervalo entre viagens correspondente ao perí — k
do típico k Cminutos);
d : duração do período típico k Cminutos), k
Desta forma, os horários mínimos desse período, serão
conhecidos através de:
h =hor .v , k-1 maxhor i - 1 ,k
par a i =1 e k > 1
par a i >1
C3. 13)
Onde:
hor. . : v, khor i , k-l max
hor
i—ésimo horário do período típico k;
último horário do período anterior
Ck-1) ;
horário anterior ao considerado, no
período considerado Ck).
Preocupado com os arredondamentos necessários nos inter
valos e nas quantidades de viagens, Cruz C1986) recomenda a deter-
mijiação do que chama de àxiraçâío e/et ix>a. do período e de passagei
ros efetivamente transportados no mesmo, dados respectivamente por:
de = nv, x I, k k kpte = nv x lot, k k k
C3. 14)
C3. 15)
As diferenças havidas são transferidas para o período
típico seguinte, determinando-se novos valores para a sua duração Ccalculada) e sua quantidade total de passageiros transportados
73
Ccalculada} , ou seja:
dc = d + d — de C3. 163k+i k+i k kptc = pt + pt - pte C3. 173k+1 k + 1 k k
Por outro lado, como não é possível determinar-se o flu
xo de passageiros correspondente ao primeiro horário da jornada,
Armando C19823 e Cruz C19863 sugerem adotar-se o fluxo médio refe
rente à segunda viagem, deternánando-se um Horário zero e amplian
do—se a duração do primeiro período. Este processo permite a esti
mação do primeiro horário. As demais fontes não mencionam esta si
tuação.
3.'3. 2. 2 - Modelo Proposto
Como no modelo proposto não é considerada a existência
de períodos típicos, procurou-se simular o carregamento do veícu-
lo-padrão a partir do fluxo estimado de passageiros por minuto.
À medida que se avança no horário, em intervalos de um
minuto, carrega—se o veículo—padrão com a quantidade de passagei
ros estimada para o instante considerado; no momento em que o cai
regamento acumulado ultrapassar a respectiva lotação, estes passa
geiros devem ser cies embarcados, adotando—se como horário de parti
da o instante anterior. Esta técnica, na realidade consiste na o—
peração inversa daquela realizada para a determinação da distri
buição do fluxo de passageiros analisada no item 2.1.1. Ressalte-
se que os cálculos são feitos considerando a ocupação crítica, pe
la devida correção através- do índice de renovação médio da linha
Cequação 2.63. A formulação do modelo é a seguinte:
Maximizar I = hor. - hor. C3.183t V i - l
Observe-se que a primeira restrição garante que os horá
rios calculados não transportem, no trecho crítico, mais passagei
ros estimados do que é permitido pela lotação estipulada para o
veículo-padrão.Pela segunda condição, os horários são determinados a
partir do segundo, restando avaliar a situação do primeiro horá
rio. Ao invés de se utilizar a técnica sugerida por Armando Cl9823
e Cruz C19863, preferiu-se manter o primeiro horário do quadro o-
riginal, fazendo—se o mesmo com o último. Entende—se que a defini
ção destes extremos, feita pelo órgão gerenciador e/ou pelo opera
dor, reflete um grande número de variáveis que dependem de um pro
fundo conhecimento das características da linha. Uma outra maneira
de estabelecimento dos limites da jornada é estimar a demanda re
primida no período não servido, através da realização de um levan
tamento domiciliar, o que exige recursos elevados, ou então pela
avaliação do nível de reclamações/sugestões encaminhadas pela co
munidade.No caso de se desejar estabelecer um intervalo máximo
entre viagens basta acrescentar ao modelo uma terceira restrição:
3- I < I C3. 213i iriax
A Figura 3.5 mostra as dislri~5ui ções do fluxo de passa
geiros resultantes da estimativa de passageiros transportados em
cada horário programado para o sentido bairro-centro da linha A-
braão, considerando os níveis de serviço C Cl32 viagens3 e F C87
75
CbD Nível de Serviço F
Figura 3. 5 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de Passageiros para os Horários Minimos Calculados CLinha Abraão/BC, 19833
viagens) e o Modelo 2 de determinação da lotação do veículo-pa
drão. Conforme pode ser observado, os horários calculados estão de
acordo com a estimativa da demanda mostrada na Figura 2.17 Ca). Os
intervalos são menores nos picos e proporcionalmente maiores para
níveis de serviço mais desfavoráveis Cno caso, o NS F) , decorren
tes das diferentes lotações.de projeto consideradas, o que era es
perado. Além disso, as variações de duração dos intervalos são pe
quenas, eliminando a possibilidade de intervalos maiores nos vales
do que nos picos. Nos MPTDC, estas variações são bruscas, podendo
ocorrer tais inconvenientes, o que obriga o redimensionamento dos
limites do período típico, além de possibilitar a ocorrência de
veículos sub ou superlotados no entorno destes limites.
3.-3. 3 - Determinação do Quadro de Horários Efetivos
Nas linhas circulares, como só existe um sentido de o-
peração, os horários efetivos se confundem com os considerados mí
nimos. Para as linhas radiais, conforme já mencionado, deve-se fa
zer uma compatibilização nos dois sentidos, de modo a haver uma
maior disponibilidade de veículos na ponta com maior acúmulo de
hor ár i os.O meio mais eficiente para proceder a esta compatibili
zação é a elaboração dos chamados gráficos de marcha, representa
ções espaço Cextensão da linha) x tempo Chorário da jornada) des
tinadas a simular a operação nos dois sentidos. A Figura 3.6 apre
senta o esquema de elaboração dos mesmos, indicando os horários de
partida CH , H e H 3 e chegada de cada viagen^CH e H 3, alémK 1 3 5 2 4dos tempos de viagem CH — H e H — H ) e de espera nos terminais r 2 1 4 3C H - H e H - H ). Da Figura 3.7 consta o exemplo de uma situação3 2 5 4real.
76
77
F o n t e : C r u z , 1 9 8 6
Figura 3. 6 - Esquema, de Elaboração do Gráfico de Marcha
2 0 h 2 V 22> . 2 3 *. Ok V ccxvE w çncS ;c iE > E*Loc»9#«
Figura 3. 7 — Exemplo de Gráfico de MarchaC MDV - Li nha Abr aão, 19833
Conforme se pode observar» sua elaboração necessita o
conheci mento dos tempos de viagem» para a obtenção dos horários de
chegada no outro terminal» e dos tempos de espera minimos nos tei
minais» para possibilitar as vinculaçSes necessárias Ccomo entre
H e H , na Figura 3. 6D.2 BMos itens seguintes são analisados estes dois parâme
tros, assim como as diretrizes para a elaboraçao do gráfico de
marcha e, conseqüentemente, para a determinaçao dos horários efe
ti vos.
3. 3. 3. 1 - Análise do Tempo de Viagem
O tempo de deslocamento entre terminais, ou de viagem, é
a duração do período entre o instante da partida de um veículo do
ponto inicial de uma linha e o da sua chegada no ponto final.
Depende de uma grande quantidade de variáveis, como a
extensão da linha, a distribuição da demanda de passageiros e o
volume de outros veículos ao longo do itinerário, entre outros,
muitas delas relacionadas entre si.A demanda influencia o tempo de viagem pelo aumento das
demoras para embarque e desembarque de passageiros nos pontos de
parada intermediários quando o fluxo de passageiros é maior. Quan
do o veículo apresenta excesso de lotação, estas demoras sao ainda
mais expressivas, uma vez que é necessário haver uma acomodação
dos passageiros no seu interior para permitir o carregamento adi
cional. Este fato constitui indício de que o tempo de viagem este
ja relacionado com o horário. —Quando a operação é partilhada» ou seja, não existe
qualquer medida de priorização do transporte coletivo e o ônibus
precisa disputar o espaço viário com outros veículos, e o volume
78
global é significativo, tempo de viagem tende a aumentar com o
grau de congestionamento. Na maioria dos casos, estas situações o—
correm nos períodos de pico.Por outro.lado, é comum a ocorrência de tempos de viagem
expressivos nos vales, uma vez que nesses períodos existem folgas
maiores entre as viagens e o motorista tende a dirigir mais deva
gar, embora as condições de tráfego permitam o desenvolvimento de
velocidades maiores.Em dias chuvosos geralmente a duração da viagem é também
maior, devido ao natural aumento dos níveis de congestionamento e
a uma maior cautela por parte do motorista.Outros fatores que influenciam o tempo de deslocamento
são as quantidades de pontos de parada intermediários e de semáfo
rqs ao longo do itinerário.‘ Em condições atmosféricas ideais, se não houvessem tais
demoras, o tempo de viagem seria aquele apenas necessário para
percorrer o itinerário a uma certa velocidade constante. Algumas
destas demoras são essenciais, como aquelas para embarque e desem
barque de passageiros, mas outras nao, como aquelas devidas aos
congestionamentos. As não essenciais devem ser eliminadas ou pelo
menos minimizadas sempre que forem identificadas, existindo muitas
maneiras de fazê—lo, como mostram TTC Cl988) e GEIPOT Cl976).
Ressalte—se, porém, que alterações expressivas detecta
das no tempo de viagem constituem indicadores de revisão dos parâ
metros da oferta.A seguir são apresentados os modelos de cálculo existen
tes e a proposta deste trabalho.
79
80
3. 3. 3. 1. 1 - Modelos Existentes
Os modelos em utilização, Armando Cl9823, Cruz Cl9863,
Freitas Cl9853, Lompa Cl9883 e TTC Cl9883, reconhecem a influência
do horário, mas não fazem maiores investigações exploratórias a
respeito do tempo de viagem, limitando—se a recomendar a adoçao,
para cada período típico, da média aritmética simples dos respec—
ti vos vaior es observados.A Figura 3.8 mostra as distribuições reais do tempo de
viagem da linha Abraão e as estimativas obtidas desta forma pelo
GEIPOT C1984—b3. A simples observação destes resultados, que se
repetem nas demais distribuições da amostra, mostra a inadequação
do modelo, com possíveis reflexos na operaçao.
3.!3. 3. 1.2 - Modelo Proposto
No Modelo de Demanda Variável, considerou-se o tempo de
viagem também como uma série temporal , mas não discreta, uma vez
que, como esta variável está vinculada ao horário de partida, a-
presenta intervalos irregulares de observação. Assim, supôs—se uma
variação linear entre cada evento, assumindo a distribuição real a
forma da Figura 3. 8.Saliente-se que para esta análise foram suprimidas as
linhas da Região Metropolitana da Porto Alegre e as de alimentação
do TRENSURB, uma vez que as informações pertinentes não estavam
disponíveis. A amostra resultante passou a contar com 28 distri
buições do Aglomerado Urbano de Florianópolis/SC Cmunicipais e—in
ter muni cipais3 e de Uberlándia/MG.O tratamento dado foi idêntico àquele da demanda Cver i —
tem 2.4.1.23, pela semelhança de comportamento das mesmas para to-
81
C aD — Sentido Bairro-Cent.ro
CbZ> — Sentido Centro—Bairro
Figura 3. 8 - MPTDC - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Abraão, 1983D
das as linhas da amostra. Procedeu—se primeiramente a um alisamen
to preliminar, através das médias em intervalos de dez minutos, e
depois à aplicação do método de suavização de médias móveis cen
tradas. As Figuras 3. 9 a 3.11 mostram as estimativas obtidas com a
utilização das médias móveis de 3, 5 e 7 períodos, considerando a
linha Abraão. Pela análise das distribuições resultantes para to-1'
das linhas da amostra, concluiu—se pela adoção do filtro de 5 pe
ríodos C Figura 3. 103 . No Anexo 2 são mostradas todas as estimati
vas da amostra assim obtidas.Ressalte-se que foi adotado um critério de arredondamen
to Cesta variável é expressa em minutos, indivisíveis} a favor da
segurança, ou seja:
tve íi tvc C3. 223
Onde:tve: tempo estimado de viagem - arredondado C mi nu—
tos3 ;tvc: tempo de viagem calculado pelo método MMC—5
C mi nutos3.
3. 3. 3. 2 — Análise do Tempo de Espera nos Terminais
O tempo de espera nos terminais corresponde ao intervalo
entre o instante da chegada de um determinado veículo no terminal
considerado e o de sua partida para a realizaçao de uma nova via
gem. É composto de uma parcela essencial, necessária para as ope
rações de embarque e desembarque, e ©utra não essencial , que é a.—
quela necessária para o cumprimento do horário seguinte, ou folga..
As folgas dependem da programação de cada veículo e de
correm da própria adequação dos horários à demanda estimada, po—
82
CaD — Senti do Bairro—Centro
CbZ> — Sentido Centro-Bairro
Figura 3. 9 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem — MMC—3 CLinha Abraão, 19832)
CaD - Sentido Bairro-Centro
CbO - Sentido Centro-Bairro
gura 3.10 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem — MMC—5 CLinha Abraão» 1983D
CaD - Sentido Bairro-Centro
Cb3 — Sentido Centro—Bairro
Figura 3.11 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem — MMC—7 C Linha Abraão, 19833
dendo assumir valores que variam de zero até várias horas.
O parâmetro de interesse, neste caso, é o intervalo mí
nimo necessário para as operações de embarque e desembarque nos
terminais, para permitir o conhecimento do horário a partir do
qual o veículo estará disponível para iniciar uma nova viagem. As
sim, quer—se estimar valores para o tempo de embarque em uma ex
tremidade da viagem e o de desembarque na outra, que somados ao
tempo de viagem indicarão o período em que o veículo está compro
metido.Nos levantamentos disponíveis, o tempo de espera encon
tra—se agregado, conforme esperado pela metodologia adotada C ver
Anexo 13, impossibilitando sua análise.Cruz Cl9863 sugere que o tempo de espera seja de cinco
minutos e TTC C19883, não inferior a três minutos.
Por. outro lado, o GEIPOT Cl9763 faz uma análise dos tem
pos de embarque e desembarque, estimando, para um veículo conven
cional, um tempo de embarque de 2,0 segundos por passageiro e de
desembarque de 1»6 seg/pass. TTC Cl9883 amplia estes valores para
faixas de 2,0 a 2,5 seg/pass e de 1,5 a 2,0 seg/pass respectiva
mente. Considera, ainda, valores para os veículos do txpo PADRON
CGEIPOT, 19823, de 1,2 seg/pass Cembarque3 e de 0,8 seg/pass Cdes
embarque) , já que apresentam portas mais largas, permitindo a pas
sagem de duas pessoas simultaneamente.Ê importante salientar que estas operações podem ser
feitas ao mesmo tempo, reduzindo o tempo total, que passa a ser i-
gual ao maior dos dois.Papa o modelo proposto, supôs—se uma situaçao extrema a.
favor da segurança, adotando—se as seguintes premissas.
4i Os embarques e desembarques não são simultâneos;
86
O O tempo de embarque é fixado em 2,5 seg/pass e o de
desembar que em 2,O seg/pass;
O A quantidade de passageiros que embarcam e/ou desem
barcam é igual à lotação adotada para o veículo-padrão
para o horário de partida da viagem considerada.
Como exemplo, se a lotação de projeto for de 69 passa
geiros CNS E, no pico) o tempo de espera mínimo será aproximada
mente de 3min, tanto para embarque antes do início da viagem C2,9
min), como para desembarque no seu final C2,3 min). Observe—se que
este arredondamento também está a favor da segurança. Uma viagem
de 20 min neste período comprometeria o veículo durante 26 min.
Considerando as lotações possíveis adotadas Cver Quadro
3..1) e os arredondamentos necessários, esses tempos assumem isola
damente, ao longo da jornada, valores entre 2 e -4 minutos, inclu
sive. Conseqüentemente, o tempo mínimo de espera nos terminais se
situa entre 4 e 8 minutos.
3. 3. 3. 3 - Cálculo dos Horários Efetivos
A maneira mais eficaz de se determinar os horários efe
tivos das linhas radiais é através da elaboraçao dos gráficos de
marcha. Embora praticamente todas as fontes consultadas mencionem
o esquema de sua construção, é Cruz C1986) quem apresenta um deta
lhamento maior, mostrando muitas das possíveis situações reais en
contradas.Na maioria das vezes, os gráficos de marcha são constru
ídos manualmente, o que é, de certa forma, complexo e custoso, e-
xigindo muitas horas de trabalho.É objetivo deste trabalho desenvolver um algoritmo capaz
87
de permitir sua informatização, e com isso reduzir tempo, pessoal
e custos. Este algoritmo segue basicamente os mesmos passos indi
cados por Cruz Cl9863, e pode ser aplicado independentemente do
modelo utilizado para a determinação dos horários mínimos.
Considere-se o conjunto de horários da jornada do senti
do s de uma linha Cdesde o primeiro, hor , até o último, hor^D.
Levando em conta que os tempos de embarque no terminal de origem e
de desembarque no terminal de destino fazem parte de cada viagem,
o conjunto de horários de início e final virtuais de todas as via
gens possíveis no sentido s da será obtido através das equaçBes
que seguem e cujo conceito é mostrado na Figura 3.12:
88
E S P A Ç O (km)
T e r m i n a l A -|-- 1-- j-- 1-- j-- j-- [
T e r m i n a l B -j-T E M P O ( m i n )
te s , t tvs , t ltds , t
Figura 3.12 - Conceito de Horário Virtual
hi : horário virtual de início de viagem corres-S,t
pondente ao instante t do sentido s;
hf : horário virtual de término de viagem corres- s,tpondente ao instante t do sentido s;
h : horário real de início de viagem correspon- s,t
dente ao instante t do sentido s;
t,e ■ tempo de embarque correspondente ao instante e,t'
t do sentido s CminutosD;
td • tempo de desembarque correspondente ao ins-s,t
tante t do sentido s Cminutos}.
tv - tempo de viagem c o r r espondente ao instante t s,tdo sentido s CminutosD.
Observe—se que os valores de te, td e tv estao referidos
ao parâmetro t, em conformidade com o referencial adotado na de
terminação das respectivas distribuições, ou seja, o horário de i-
nício da viagem. Desta forma, são conhecidas as distribuições de
hi e hf para toda a jornada, sejam quais forem os horários mínimos
calculados e o modelo utilizado nas fases anteriores.Assim, o veículo que cumprir um determinado horário t,
Cviagem k3 no sentido s, só poderá perfazer a viagem k ’ de horário
t ’, no sentido oposto s*, se e somente se o horário virtual de i-
nício desta viagem Chi _ 3, em minutos, for maior que o horárioS i t
virtual de chegada da viagem k, ou pelo menos igual:
Onde:
90
Para a indicação de quais dos horários possíveis corres
pondem aos horários mínimos calculados, foi estabelecido um rótulo
et, ao qual são atribuídos os seguintes valores:
Para t= hor até t= hor , fazer: s , ± s,n
cx = O se t= hors,t s,k C 3. 363a = 1 se t h o rs,t
Onde:hor : horário real de início da k-ésima viagem
s , k
CmínimaD no sentido s;
hor : horário real de início da primeira viagem s, 1CmínimoD da jornada no sentido s;
hor : horário real de início da última viagem s ,nCmínimoD da jornada no sentido s.
I
Na realidade, a será unitário para todos os horários do
quadro mínimo e nulo para os demais, considerando a jornada.
De maneira semelhante, são criados mais dois rótulos ft e
y . qUe indicarão qual dos dois tipos de vinculação será feito en
tre O final virtual de uma viagem e o início virtual de outra, no
sentido oposto.O primeiro tipo de vinculação Cvc^D , que pode ser chama
da de dir&ta., é constituído de duas etapas. Na primeira, vc^ , o
veículo que chega num dado terminal irá perfazer o horário mais i-
mediato previsto após o desembarque de todos os passageiros, se
neste intervalo não ocorrer a chegada de outro veículo neste mesmo
terminal. Esta consideração tem por objetivo minimizar o-tempo de
permanência do veículo no terminal, evitando com isso o acúmulo de
ônibus junto à plataforma. segunda etapa Cvc D ocorre quando existe disponibi-
1 idade de veículos CDD em um terminal e necessidade de veículos
CND no outro. Nesta situação, é preciso remover tantos veículos do
terminal onde D>0, para aquele em que N>0, criando viagens.
O rótulo ft vai indicar o tipo de vinculação que a viagem
em consideração terá com a anterior, enquanto y , com a seguinte.
Ambos são associados ao sentido de operaçao s, e também aos horá
rios virtuais de início e final da viagem, respectivamente. Estes,
por sua vez, estão associados ao horário mínimo, o que permite o
conhecimento simultâneo destas três informações para cada instante
t da jornada.ft e y são inicialmente nulos para os horários de início
e final das viagens virtuais, respectivãmente, e assumem o valor 3
pára os demais horários Cos valores 1 e 2 são reservados para o
tipo de vinculaçãoD. Assim, tem-se que:
91
• Para t= hor até t= hor , fazer:8 , 1 s,r>
se a = O , então <s,t
se a = 1 , então s„t
ft = 0 e , m . s,t
■y = O3,hfS,t
P w = 3s,nis,i
= 3S , t
C3. 27D
Um exemplo de vc é mostrado na Figura 3.13 e pode ser
assim formulado:
Para t= hor até t— hor , fazer:s , i S,n
92
.Figura 3.13 - Esquema de Vinculação do Tipo 1 - Primeira Etapa
Se Y = 0 Cchegada de um veículo!) , então: s,t
Fazer r=t e incrementar r até que:
/? = O Cpartida) ou r , . = O CchegadaD;' s,hi ^ s,hvs,r s,r
Se ft = O, então:s,his ,r
Fazer ft , . = 1 e j' = 1.s,hi. s,ts,r
Observe-se que, desta forma, fica vinculada a viagem que
chega no terminal em t e a que dele parte em r. Por outro lado, se
durante o incremento de r for detectada uma outra chegada C O D ,
então o processo pára e, na iteração seguinte, esta é que é vincu
lada com a partida em r.
Este processo é repetido para o outro sentido, partindo-
se para a segunda etapa.Nesta, faz-se necessário decidir entre criar viagens no
sentido da extremidade da linha em que há disponibilidade de veí
culos para aquela em que há necessidade dos mesmos ou então manter
aqueles disponíveis onde estão estocados e alocar mais ônibus onde
estão faltando.Para esta tomada decisão, foi feita uma simulação para o
caso da linha Abraão, considerando:
# Custo diário de acréscimo de uma viagem Cem salários
mínimos de jul/1991 — 1 SM=Cr$ 23.131,©8D:
■ Custo variável: Cr$ 79,9098/km CPMF, 19913 ou
0,003455 SM/km;
■ Extensão da linha Abraão: 8,155 km;
■ Custo diário: 0,028176 SM.
# Custo diário de acréscimo de um veículo à frota:
■ Custo fixo mensal: Cr$ 1. 045. 170,156/veiculo
CPMF, 19913 ou 45,183495 SM/veículo;
■ Custo diário C22 dias úteis3: Cr$ 47. 507,734/veículo
ou 2,053795 SM/veículo.
Como se pode observar, neste caso, alocar mais um ôni
bus à frota fica quase 73 vezes mais caro, comparável à criação de
igual quantidade de viagens ou a um acréscimo de uma viagem em uma
linha com 73 km de extensão, o que é extremamente raro em sistemas
urbanos. Deste modo, sempre que necessário, e possível, serão cri
adas viagens.A vc é feita em dois passos seqüenciais, conforme
i , 2descrito a seguir.
93
94
E S P A Ç O <km>
Tsrrni na l A
T s r m i nal B
Figura 3.14 - Esquema de Vinculação do Tipo 1 - Segunda Etapa - Passo 1
O primeiro passo, ilustrado na Figura 3.14, identifica
as situações em que, supondo que as chegadas se dão no terminal B,
a necessidade e a disponibilidade pertencem a um mesmo intervalo
entre viagens partindo de A. No caso da Figura, no intervalo entre
as viagens V e v2 * dois veiculos se encontram disponíveis em A
(-£} =23, uma vez que as viagens V ’ e V ’ não sofreram vinculaçao doA 1 2primeiro tipo ao seu final. Por outro lado, no terminal B, são ne
cessários três veículos CN =33 para o cumprimento dos horários dasBviagens V ’ a V* , nao vinculadas. Desta forma, é preciso criar du4 €>as viagens Cmenor dos dois valores D^ ou N^3 no sentido s CA •+ B3 ,
economizando dois veículos na frota necessária. Naturalmente, como
está presente a restrição 3.24, o intervalo de possibilidades de
início destas duas viagens criadas fica limitado» à esquerda, pelo
horário virtual de término de V* e, à direita, pelo horário cujo
final virtual coincide com o início virtual da viagem V . Á dis
tribuição das viagens criadas neste segundo intervalo é entao fei
ta pela divisão do mesmo em, no caso, três partes iguais. Em tei
mos de algoritmo, este passo é formulado como segue:
• Para t= hor até t= hor , fazer:s , 1 s,n
Se y = 0 Cchegada de um veículo) , então:S , t
Fazer m=t e incrementar m até que hi = t Cms,m
marca o início do intervalo!) ;
Fazer r=hf e incrementar r até que hi __ =s,m s »r
hf ;S,TTi
í tFazer D = 1 e incrementar m até que y = 1 C v m -Aculação final de ; neste intervalo, incre
mentar D sempre que y — O Cchegadas em AD; a s,m
Fazer N = O e incrementar r até que ft = 1 Cvin- b s'»r
culação inicial de I> ; neste intervalo, in
crementar N sempre que ft — O C parti das em B 6 ,r
B sem vinculaçãoD ;
Fazer VC iqual ao menor dos dois valores, N ouA BD Cquantidade máxima de viagens criadasD;
Se VC >0, então:A
Decrementar r até que ft — O Cinícios',rvirtual de V ’5;6
Fazer w=r e decrementar g até que hf =S/V
95
96
r Chi é o final do intervalo};s ' , V
Calcular o horário de cada viagem criada:
hi - mhor c= m + c x ---^ ------ C3. 28}
Onde:
hor : horário real da viagemC
criada c no intervalo con
siderado;
Fazer ot = 0 para todo t = hor .s.t c
Concluído esse processo para ambos os sentidos, volta—set
a aplicar o procedimento relativo à equação 3.27, eliminando todas
as vinculações feitas, e novamente a vc , agora com a inclusão
das novas vi agens.Entretanto, ainda pode haver a possibilidade de criação
de viagens, desde que persistam a disponibilidade em um terminal e
a necessidade no outro. Agora, porém, elas não se dão dentro do
mesmo intervalo entre viagens consecutivas partindo de um mesmo
terminal. A criação das viagens correspondentes é feito, então, a-
través do segundo passo da vc , ilustrado na Figura 3.15. Nestei , 2processo, identifica-se primeiramente a ocorrência de tal situa
ção, podendo-se criar, para cada caso, uma viagem em qualquer po
sição dentro do intervalo correspondente, que agora é maior.
Neste trabalho, optou-se por fazer o veículo disponível
em uma extremidade retornar o mais breve possível para aguardar o horário devido Cem que há necessidade}. Nada impede, porém que is—
97
E S P A Ç O ( krn >
T e r m i nal A
T e r m i n a
T E M P O ( m m )
Figura 3.15 — Esquema de Vinculação do Tipo 1 — Segunda Etapa - Passo 2
to seja feito mais próximo deste horário.
O procedimento correspondente ao passo 2 da vc é for
mulado como segue:
Para t= hor até t= hor , fazer:s , l s,n
Se Y = 0 C chegada de um veiculoD, então:E , t
Fazer m=t e incrementar m até que hi = t ;s,n>
Fazer r= hf e incrementar r até que (3 =0;s,m s',r
Se ft = O» então: s',r
Fazer w=l e incrementar m até que
Calcular o horário da viagem criada, a-
iravés de:
hor = r^m- C3.293C d,
Fazer ct = O.s,h©rc
ponto, volta—se a eliminar as vinculaçoss feitas,
repetindo a vc1,1
Os horários criados, mai s os mínimos, constituem o qua-“** .c -
dro de horários efetivos de partida em ambos os sentidos. Isto
permite estimar, primeiramente, a quantidade de passageiros efeti
vamente transportados em cada viagem k Ce, em conseqüência, a res
pecti va ocupação críticaD, através da distribuição estimada do
fliuxo de passageiros, ou seja:
Ptk- E zti= a.
C 3. 302)
a=hor,k—1
oc. = ptvk C3. 31Z)k i r
Além disso, pode-se estimar o tempo de cada viagem k,
por:
tv = tve 'k hor,k
— As viagens que permaneceram sem vi ncul ação até este mo-
mente €(3=0 e/ou y=03 estão relacionadas apenas com as movimenta
ções para a garagem e para as áreas de estocagem junto aos termi
nais. Para se saber em qual dos dois casos cada viagem se enqua
dra, utiliza-se o segundo tipo de vinculáção Cvc^D. Para cada veí
culo que sai de operação Cy=OD , procura-se uma entrada C/5=02>; ha
vendo tal possibilidade, ela indica que neste intervalo o ônibus
deve recolher para esiocagem. Assim:
• Para t= hor até t= hor , fazer: s , 1 s,r>
Se y = 0 Cchegada de um veículo!) , então: s, t.
Fazer m=t e incrementar m até que ft =0;s,ir>
Se ft = O, então: s,m
Fazer Y — 2 e ft =2. s,m s,m
As viagens restantes, que ainda mantiveram /?=0 e/ou y=0,
têm, respectivamente origem e/ou destino na garagem.
3.3.4 - Cálculo da Frota Efetiva
Para o cálculo da frota necessária para a operação podem
ser aplicados três métodos, descritos a seguir. Esta frota é co
nhecida como frota efetiva, ou operacional. Entretanto, é de extre
ma importância manter uma determinada quantidade de veículos para
situações de emergência, como no caso de çxiebras na frota opera
cional. Esta é conhecida como frota de reserva, geralmente estipu
lada em 10% na maioria das legislações existentes. Na prática,
muitos operadores ignoram esta imposição, imprescíndível para evi
tar problemas de programação e/ou superlotação.
3. 3. 4. 1 — Método do Tempo de Ciclo
99
Neste método, a frota é calculada sem a necessidade da
construção do gráfico de marcha, bastando conhecer o quadro de ho
rários minimos, o intervalo médio entre viagens de cada período
típico, a sua duração e os respectivos tempos médios de viagem e
de espera, conforme descrito, com algumas variações, por Armando
C19823, GEIPOT C1982-c3, Fr ei tas Cl 9853 e TTC C19883.
de ciclo de um período típico, cujo esquema é mostrado na Figura
3.16, como sendo aquele entre a partida de um veículo de um termi
nal, por exemplo A, até estar novamente disponível neste mesmo
terminal , completando uma viagem de A,par a B e outra, de B para A.
Este tempo está associado ao sentido e ao período de maior deman
da, ou de maior quantidade de viagens, que é o sentido dominante
do período de pico. Assim, tem—se que:
A frota mínima necessária, entretanto, irá depender des
te tempo de ciclo e da duração do período de pico dfc , podendo o-
correr duas situações:
Primeiramente, define—se, para uma linha radial, o tempo
C 3. 333
Onde:
tc : tempo de ciclo no sentido dominante s=A-»Bk , s
do período de pico k Cminutos3;
tv, : tempo de viagem de A para B no período dek,A -*B
pico k Cminutos3;
: tempo de espera no terminal B Cminutos3;kpBtv. tempo de viagem de B para A no período de
k,B-»A
pico k Cminutos3;
101
E S P A Ç O <
T e r m i n a l
T e r m i n a l
k m >
Figura 3.16 - Conceito de Tempo de Ciclo
Neste caso. o veículo que cumpre o primeiro horário do
periodo tem tempo suficiente para completar um ciclo e
ainda iniciar uma nova viagem no mesmo período; assim,
é o tempo de ciclo que determina a frota, que corres
ponde, então a:
C3. 342>
para a opera-
C veí culosD;
do período de
tc_ k , sfek= ~ r —
Onde:fe : frota efetiva necessária k
ção do período de pico k
I : intervalo entre viagens k
102
pi co k C mi nutôs3 ;
tcv k k,s
Nesta situação, antes do retorno do primeiro veículo,
ocorre alteração nos intervalos entre viagens, já que
o período típico é outro; desta forma, a frota é de
terminada por duas parcelas, a primeira para o período
de pico, em que são necessários tantos veículos quan
tas forem as respectivas partidas, e a segunda, para
complementar o tempo de ciclo do primeiro veículo, mas
considerando o intervalo entre viagens do novo perío
do; assim:
f e. =d tc - dJL_ .+ k - 5___ L_ C3.353
k's Jk Ik + i
Observe-se, todavia, que este método fornece apenas a
frota operacional mínima calculada para o período de maior deman
da, sem indicar os instantes em que os veículos iniciam sua pro
gramação e são recolhidos ou estocados, o que só é possível medi
ante a construção do gráfico de marcha.Para as linhas circulares o procedimento é o mesmo, mas
com um tempo de ciclo correspondente à soma do tempo de viagem e
do tempo de espera no terminal.
3.3.4.2 - Método do Nomograma
Este -método foi desenvolvido por Lucatelli Cl9783 e ci
tado por Armando C19823 e GEIPOT C19823. Consiste em um nomograma,
mostrado na Figura 3.17, que permite o cálculo da frota operacio
nal, a partir das seguintes informações:
10 3
• Extensão da linha CknD;
• Tempo de vi agem no senti do domi nante C mi nutos);
• Tempo de espera em ambos os terminais Cminutos!);
• Freqüência ou intervalo entre viagens Cveículos/hora
ou minutos, respectivamente).
Conforme a Figura, entra-se à direita com a extensão da
linha e o tempo de viagem C tempo de tr~a.r>jsporteò , podendo-se deter
minar a velocidade comercial, que inclui todos os tempos de parada
ao longo do itinerário e o de deslocamento. Poder-se-ia iniciar o
procedimento a partir do tempo de viagem, no caso de não se neces
sitar conhecer a velocidade comercial. Com o tempo total de espera
C tempo residuais, chega-se ao tempo de ciclo e, à esquerda, atra
vés da freqüência ou do intervalo entre viagens Ch.eadwa.yD determi
na—se a frota necessária.Na realidade, este método constitui uma maneira mais rá-
104
pida e prática de aplicação do anterior.
3. 3. 4. 3 Método do Gráfico de Marcha
Se o gráfico tiver sido construído manualmente, basta
contar o número de entradas na programação para se obter a frota
necessária.No modelo numérico proposto, conforme exposto no final
do item 3.3. 3.3 , todas as vi ncul ações possíveis do primeiro e do
segundo tipo encontram-se feitas. Assim, precisa-se apenas verifi
car a quantidade de fi—0 , que indica as entradas sem vinculaçao pa
ra ambos os sentidos, ou então a quantidade de y-O, que indica as
sáídas desvinculadas. Naturalmente, os dois valores sao iguais.
3.,3. 5 — Programação por Veículo
A programação de cada veículo, ou seja, a especificação
dos horários que cada um deles deverá cumprir ao longo da jornada,
só pode ser determinada através da construção do gráfico de marcha
ou de sua simulação.Na primeira situação, basta acompanhar visualmente a mo
vimentação de cada veículo, anotando os respectivos horários CFi
gura 3. 73.No modelo numérico proposto, a programação é obtida pela
simulação desses movimentos. Assim, inicia-se pela entrada em ope
ração de um determinado Ônibus Cf?=03. Se ao final desta viagem não
houver vinculação C}/'=03, então este veículo deve recolher à gara
gem; se houver vinculação do primeiro tipo Cy—í3, ele continua em
linha devendo cumprir o primeiro horário estabelecido no outro
terminal C/?=13; se a vinculação for do segundo tipo C =23 , ele de-
ve dirigir'—se parâ s área de estíOCâ^ôin no entorno do terminal de
destino, procurando-se o primeiro horário com a mesma, vinculaçao,
mas de entrada C/?=2D. Este processo é repetido para cada veículo,
parando quando o veículo em estudo nao tiver vinculaçao no destino
C^=OD.
3.3.6 - Avaliação Econômica
Para esta avaliação, são comparados os resultados da
programação decorrente da aplicaçao do MDV e do MPTDC para a linha
Abraão a partir do levantamento de 1983.Os cálculos relativos ao MPTDC foram realizados pelo au
tor para apresentação e discussão no VIII Encontro Estadual de ói
gãos cie Gerência de Transportes Coletivos CF1 ori anópol i s , jul/903.
Foi utilizada a divisão de períodos típicos feita pelo GEIPOT
C1984-bD, o veiculo-padrão de Freitas C19853 e o Modelo 3 de de
terminação da lotação.Os custos variáveis Cpor quilômetro!) e fixos Cpor veícu
lo) adotados foram aqueles determinados no item 3. 3. 3. 3. Os custos
diários foram determinados de acordo com:
cd = Ccv x nv) + Ccf x fe) + Cce x te x ptZ> C3. 363
Onde:cd: custo diário de operação CSM3;
cv: custo variável CO, 003455 SM/k til) ;
nv: quantidade de viagens diárias calculada;
cf: custo fixo C2, 053795 SM/veí culo!) ;
fe: frota efetiva calculada (veículos) ;
ce: custo do tempo de espera do usuário CSM/mi nu-
te: tempo médio de espera Cminutos/passageiro);
pt: total de passageiros transportados Cl1.783 pas-
sagei ros2>.
Para a estimação do tempo médio de espera do passageiro
nos pontos de parada e terminais, utilizou—se a premissa adotada
por Daibert C19841), de que esse tempo, para linhas com intervalo
médio pequeno C<8min nas situações estudadasD, pode ser considera
do como sendo a metade deste último. Através do GEIPOT C1Q84— bl) ,
obteve—se a estimativa do custo do tempo de cada usuário do trans
porte coletivo, como sendo de 1 SM. Considerando um mês com 22
dias úteis e 8 horas de trabalho diárias, o custo do tempo de es
pera pode ser estimado em 9,47 x IO SM/min. Estipulou—se uma
jornada de 18,5 horas Centre 5h 30min e meia-noite).
, O Quadro 3.5 apresenta os resultados obtidos para os
106
Model o MPTDC MDV
NS C D E C D E
BC 143 126 109 153 129 110
Vi agens CB 143 126 109 156 130 112
T 286 252 218 309 259 222
Frota 16 12 11 17 13 12
Tempo de Espera CminD 3,9 4,4 5,1 3,6 4,3 5,0
CV 8,06 7,10 6,14 8. 71 7,30 6,26
Custo CF 32,86 24,65 22,59 34,91 26,70 24,65Di ár i o CSbO CE 4,35 4,93 5,71 4,02 4,80 5,60
T 45,27 36,68 34,44 47,64 38,80 36,51
Quadro 3. 5 - Avaliação Econômica Comparativa do MDV e do MPTDC
dois modelos considerados. Como se pode observar, os custos diá
rios totais do dimensionamento operacional pelo MDC ficaram 5„64%
maiores do que pelo MPTDC. Isto se deve ao fato de o MDC produzir
intervalos menores nos horários dé pico» uma vez que a estimativa
da distribuição da demanda resulta mais próxima da real, necessi
tando, conseqüentemente, de uma frota maior. Entretanto, a quali
dade do serviço oferecido é melhor, podendo considerar-se que o
resultado é compensador, levando em conta também a redução do tem
po e do custo do planejamento.
107
C a p Í t u l o 4- - A p u c a c ã o d o M o d e l o
Para. testar a eficiência e a eficácia do modelo propos
to, foi feita uma aplicação na linha Abraão, de Florianópolis, u—
tilizada neste trabalho como exemplo ilustrativo.
Nos itens que seguem é apresentada uma análise das ca
racter i sti cas atuais das linhas que servem o corredor estudado e a
proposta correspondente.
4.1 — Oferta Atual
Quando da realização do levantamento anterior, em agos
to de 19S3, apenas esta linha servia aos bairros de Coqueiros, I-
taguaçu, Bom Abrigo e Abraão. Neste período de oito anos, foram
criadas mais duas linhas: Itaguaçu e Vila Aparecida. A primeira
constitui um reforço da linha Abraão nos horários de pico, apre
sentando pontos finais no terminal do Centro coincidentes; a se
gunda apresenta apenas um trecho comum, do terminal do Centro até
o corredor da Av. Máx de Souza Caté a rua Almirante Tamandaré).
Assim, ao se analisar a linha Abraão, é imprescindível fazê-lo em
conjunto com a linha Itaguaçu, o que não ocorre em relação à linha
Vila Aparecida. A Figura 4.1 mostra os respectivos itinerários e o
Anexo 3, o atual quadro de horários das linhas Abraão e Itaguaçu.
109
Figura 4. 1 — Itinerários Atuais das Linhas Abraão, Itaguaçu e Vila Aparecida
Das 31S viagens previstas para ambas as linhas C2S2 A—
braão e 36 ItaguaçuD, foram realizadas 311 no dia do levantamento
de. catracas, em 25 de junho de 1991, conforme pode ser observado
no Quadro 4.1. No levantamento anterior, em agosto de 1SS3, foram
cumpridos 244 horários, o que representou um aumento de 27,46% na
oferta de horários. Em ambos os casos, a oferta de viagens foi
maior no sentido bairro—centro C55, 36% e 51 ,135í, respecti vamentei .
No Anexo 3 são mostrados os horários efetivos do dia do levanta
mento.O Quadro 4.2 ilustra a oferta em termos de quilometragem
percorrida, considerando que a extensão média da Linha Abraao e de
lio
Li nha
Oferta Diária de Viagens
Dia 30/ago/1983 Di a 25/j un/1 991
BC CB Total BC CB Total
Abraão 124 120 244 140 140 280
Itaguaçu 19 12 31
Total 124 120 244 159 152 311
Quadro 4.1 — Oferta de Viagens das Linhas Abraao e Iiaguaçu
8,155 km e da linha Itaguaçu de 6,025 km. Neste caso, o aumento,
□e 24,12%, foi menor, uma vez que a linha Itaguaçu tem extensão
também menor, atendendo menos usuàri os.O tempo médio de viagem passou de 20,70 min em 1983, pa
ra 19,82 min em 1991, numa redução de 4,25%. Esta economia de tem
po resultou da diminuição dos níveis de congestionamento no corre
dor pela entrada em operação da ponte Pedro Ivo Campos, o que du
plicou a capacidade das ligações Ilha-Continente. Naturalmente,
este percentual é mais expressivo nos horários de pico.O veículo-padrão considerado apresenta 36 assentos e uma
área útil para passageiros em pé de 8,00 m2. Assim, as faixas de
lotação para os diversos níveis de serviço são aquelas mostradas
no Quadro 4.3, em conformidade com as considerações feitas no item
3. 3. 1. 2. Neste mesmo Quadro, são apresentadas as faixas admissí
veis de passageiros transportados por viagem de acordo com a data
do 1evantamento.
111
Li nha
Extensão Percorrida Ckm/diaD
Di a 30/ago/l 983 Di a 25/j un/1991
BC CB Total BC CB Total
Abraão 1. 011 979 1. 990 1. 142 1. 142 2. 284
Itaguaçu 114 72 186
Total 1. Oil 979 1. 990 1. 256 2. 212 2. 470
Quadro 4. 2 - Extensão Percorrida pelas Linhas Abraão e Itaguaçu
Lotação do Veículo Padrão C passagei r os)
Passagei ros por Vi agem
NS 1983 19£31
Min Max Min Max Min Max
A O 36 0 39 0 40
B 37 48 40 52 41 54
C 49 60 53 65 55 67
D 61 72 66 78 68 81
E 73 84 79 91 82 94
F 85 96 92 104 95 108
F197 108 105 117 109 121
F2109 120 118 130 122 134
Quadro 4.3 — Lotação do Vei cul o—Padrão e Faixas Admissíveis de Passageiros Transportados por Viagem
112
Li nha
Demanda Cpass. /dia)
Di a 30/ago/l983 Dia 25/jun/1991
BC CB Total BC CB Total
Abraão 5. 685 6. 098 11.783 5. 909 6. 768 12. 677
Itaguaçu --- --- 698 77 775
Total 5. 685 6. 098 11.783 6. 607 6. 845 13. 452
Quadro 4. 4 - Demanda das Linhas Abraão e Itaguaçu
4.2 - Demanda Atual
O Ouadro 4. 4 apresenta um resumo da quantidade de passa
oeiros transportados nas linhas Abraao e Itaguaçu nos dias dos le
vantamentos de 1983 e 1991. Neste período, houve um crescimento de
demanda de 14,16%, ou seja, 13,30% menor do que a oferta de horá
rios. Isto representa, à primeira vista, uma melhoria nas condi
ções de conforto do usuário. Esta hipótese realmente se verifica
na média, já que a ocupação passou, de 48,29 passageiros/viagem em
1983 C44,71 pass. /vi. no trecho críticoD, para 43,25 pass./vi. em
1991 C38,62 pass./vi. no trecho crítico), mantendo, porém, condi
ções de conforto semelhantes CNS B). O Quadro 4.5 e a Figura 4.2
apresentam as distribuições da participação das viagens de acordo
com o nível de serviço, considerando o mesmo veículo-padrão atual
mente utilizado. Pode-se observar que este aumento relativo de o-
ferta promoveu um incremento na participação de viagens com níveis
de serviço mais confortáveis, ocorrendo o oposto para as viagens
com maior ocupação. Isto significa que melhoraram realmente as
condições de conforto dos usuários, embora a um custo por passageiro íl,BS% maior, o que pode ter sido incentivado pela alteração
113
AnoNível de Serviço
A B C D E F F i Fz1983 00 16,4 13,5 13,1 10,3 4,9 0 0
1991 45,4 23,5 17,0 9. 3 3,9 0,6 0,3 0
Quadro 4. S - Participação Percentual das Viagens Efetivas de Acordo com o Nivel de Serviço
da. forma de remuneração realizada em Florianópolis no período Cem
1983 era por passageiro transportado e, atualmente, pela extensão
percorri dal).A renovação passou de 8% CIR=1 ,08) para 12 » CIR-i ,12) ,
num incremento de 30%, provavelmente pela criação de importantes
geradores de tráfego ao longo do corredor, como o conjunto habita
cional Argos e a sede do jornal Diário Catarinense. Deve-se desta
Fiaura 4.2 - Participação Percentual das Viagens Efetivas de cordo com o Nível de Serviço CLinha Abraao Con — j unta)
cional Argos e a sede do jornal Diário Catarinense. Deve—se desta
car que o levantamento de embarques e desembarques foi feito no
dia 26 de junho de 1991, independentemente, portanto, do levanta
mento de catracas. As faixas de passageiros transportados por via
gem mostradas no Quadro 4.3 foram calculadas com a utilização des
tes dois índices Cequação 2. 33 .
4. 3 - Cálculo da Oferta
Para que se pudesse tratar convenientemente a situação
das linhas Abraão e Itaguaçu, foi necessário reuni-las em um único
conjunto. Para tanto, simulou-se a operação da linha Itaguaçu como
se os respectivos usuários estivessem utilizando a linha Abraão.
Ho sentido bairro-centro, o veículo rodaria vazio desde o terminal
desta, embarcando os primeiros passageiros no ponto correspondente
ao terminal da Linha Itaguaçu. Entretanto, o horário de partida
deveria ser antecipado e, desta forma, estimou-se o tempo de des
locamento entre os dois terminais de bairro através dos levanta
mentos de embarque/desembarque, como sendo de sete minutos Cmé
dia). No sentido centro-bairro, não houve essa necessidade de a-
daptação de horários, mantidos conforme o levantamento de catra
cas. As distribuições do fluxo de passageiros por sentido, assim
como as estimativas obtidas pelo MDV são mostradas na Figura 4.3.
Por outro lado, como haviam no período greves na Univer
sidade Federal de Santa Catarina e no Banco do Brasil, foi neces
sário proceder a uma correção da demanda, adotando-se ao valor mé
dio correspondente às três últimas terças-feiras antes do inicio
dos movimentos Cde 14.549 passageiros). Assim, a quantidade de passageiros tr anspor tados de cada viagem 1 oi aumentada em 5,40^4,
114
115
Figura 4. 3 - Distribuições Reais e Estimadas do Fluxo dePassageirosCLinha Abraão Conjunta, 25/Jun/1991)
116
admitindo-se que a redução da demanda no dia do levantamento tenha
sido de 5,13%.A oferta proposta foi calculada para os níveis de ser
viço C, D e E, considerados razoáveis para as características da
linha conjunta. Os resultados, apresentados no Anexo 3, foram dis
cutidos com representantes do Núcleo de Transportes da Prefeitura
Municipal de Florianópolis - PMF Córgão de gerência) e da Ribeiro-
nense Transportes Coletivos Ltda. C empresa concessionária), optan
do—se pela programação correspondente ao nível de serviço D, ou
seja, um serviço de qualidade regular C ver Quadro 3.1).Por outro lado, aproveitou-se a oportunidade para intro
duzir algumas modificações na oper açao das linhas, já cogitadas
pelas duas partes,a saber:
( # Deslocamento do ponto final da linha Itaguaçu para a
Rua José Lins do Rego, próximo à Rua Fernando Ferreira
de Mel1o ;• Eliminação do trecho do itinerário da linha Abraão no
interior do bairro Bom Abrigo;+ Aumento da participação da linha itaguaçu na oferta de
horários, de 11,32% para 41,41%;
£• Separação dos pontos finais no terminal do Centro.
Desta forma, a comunidade do Bom Ah igo seria beneficia
da por um aumento de oferta no interior do . rro e a do Abraão,
por uma diminuição do tempo de percurso. Os vos itinerários sao
mostrados na Figura 4. 4. Embora tenha havido .ima redução na quan
tidade de horários da linha Abraão, os remanescentes seriam sufi-
cientes para atender a demanda da populaçao local, de acordo com a
análise do trecho não coincidente.
117
Figura 4. 4 - Itinerários Propostos Para as Linhas Abraão e Itaguaçu
A intenção inicial era de uma partição a nível de 50%
para cada linha, ma.s pela manhã, no sentido bairro-centro, a quan
tidade de passageiros era muito elevada para operações deste tipo.
Assim, no pico matutino, optou-se por adotar uma operação de 25% a
33% dos horários para a linha Itaguaçu e de 57% a 75% para a linha
Abraão. Além disso, para a fixação dos horários da linha Itaguaçu,
foi estimada a distribuição do tempo de viagem no trecho entre os
dois ter mi nai s. de bairro, acrescentando-se os respectivos valores
aos horários calculados, conforme mostra a Figura 4.5. A esperança
era de uma operação regular no trecho comum.Os resultados, apresentados no Anexo 3, foram submetidos
11
Figura 4. 5 - MDV - Estimativa da Distribuição do Tempo de Deslocamento Entre os Terminais de Bairro Propostos CLi- nhas Abraão/BC e Itaguaçu/BC, 25/J un/1991)
1
às comunidades envolvidas, que aprovaram as proposições.A proposta final apresenta 25d horários Cuma redução de
17,68%) e uma ocupação média de 56,32 pass./vi. Cum incremento de
30,22%), o que representa uma ocupação crítica média de 50,28
pass, /vi C NS CD .Esta proposta apr&Sônta tamisem as estimativas de passa
gear os transportados em cada viagem. Para verificar o intervalo de
confiança destas estimativas, com vistas á avaliaçao dos resulta
dos, foi desenvolvido um modelo de simulação do comportamento da
demanda levantada com o novo quadro de horários. Para tanto, par
tiu-se da distribuição do fluxo de passageiros em 25 de junho de
1991 CFigura IV. 3), determinando-se a estimativa da quantidade de
passageiros transportados em cada viagem através de:
119
h o r i
P V E ftt = h o r i -1
C 4. 13
Onde:pt-.: passageiros transportados na viagem propos
ta i Cpassageiros);
hor : horário proposto de partida da viagem i; ihor : horário proposto de partida da viagem i -1 ; i— 1f ; fluxo de passageiros real no dia do levan
tamento no instante t Cpassageiros/minuto).
Entretanto, como em determinados momentos a distribuição
original apresenta valores muito elevados, produzida pela saída de
veículos em intervalos muito pequenos C um ou dois minutos), levan
do a distorções no valor calculado de pt^ , acrescentou-se umaI •
restrição para que o mesmo não ultrapassasse o máximo levantado em
25 de junho. Os passageiros excedentes aguardariam o horário se
guinte, ou seja:
pt < oc C4.2)i mcix
Onde:oc : ocupação máxima no dia do levantamento Cpas—max
sageiros).
Á Figura 4.6 mostra a distribuição assim obtida Cmodi-
ficadcD. Como se pode observar, consegue-se desta forma eliminar
os erros devidos à inadequação dos horários existentes, permane
cendo aqueles aleatórios. Para estimar este erro, a quantidade de
passageiros modificada foi comparada com aquela estimada através
do modelo proposto neste trabalho. Os desvios foram separados em
Ca) Sentido Bairro-Centro
Cfcü Sentido Centro-Bairro
Figura 4. 6 - Distribuições Modificadas do Fluxo de Passageir CLinha Abraão Conjunta, 25/Jun/199lJ
121
Ca.) Sentido Bairro—Centro
C fcO Sentido Centro-Bairro
Figura 4. 7 — Distribuições do Intervalo de Confiança do Fluxo de
Passageiros CLinha Abraão Conjunta, 2 5 /Jun/1991)
posi ti vos e negativos deter mi nando_se para. cada conjunto o afasta
mento que contivesse 95% dos eventos. No total , os limites do in —
intervalo teriam uma significância de 90%.Os resultados assim obtidos, visualizados através da
distribuição do fluxo de passageiros da Figura 4.7, são os seguin
tes:
• Sentido bairro-centro:
pt - 12 < pt < pt.+ 13 0 4.33i V I
ô Sentido centro-bai rro:
pt - 12 < pt < pt.+ 15 C4. 4)i i *
Ressalte-se, porém, que esta simulação não consegue re
fletir com toda a segurança o comportamento real com o novo qua
dro, limitando-se a servir de comparação com situações semelhantes
após a sua implantação.A nova programação foi implantada em 5 de agosto de
1991, data de reinicio do segundo período letivo do ano. Durante a
semana precendente, foram afixados avisos no interior dos veículos
com os novos horários e as modificações de itinerário para a ori
entação dos passageiros.
4.4 — Avaliação dos Resultados
As fontes consultadas sobre os modelos existentes de
cálculo da oferta limitam-se, sem excessão, a descrever as respec
tivas metodologias, sem mostrar qualquer avaliação de seus resul
tados práticos, o que impossibilita comparar a sua eficiência em
relação à proposta deste trabalho. Desta forma, pretende-se aqui
desenvolver uma metodologia de avaliação que comprove, pelo menos,
122
a eficácia do modelo proposto.Para esta análise, foram selecionados os levantamentos
correspondentes às três primeiras terças-feiras posteriores ao i —
nicio de funcionamento da nova programação. Isto foi feito para
permitir uma melhor comparação, já que o levantamento de catracas
foi feito neste dia da semana e não foi considerada a flutuaçao da
demana ao longo da semana. Além disso, deve—se ter em mente as li
mitações inevitáveis da avaliação de um serviço implantado mais de
um mês após o seu levantamento sem a devida análise da flutuaçao
mensal.Ás informações foram coletadas para os dias 6, 13 e 20
de agosto de 1991, através do documento Boletim de Terminal por ô-
tlíous , em que constam, para cada veículo, todas as viagens por ele
realizadas nos dias considerados, com a especifícação da linha a-
tendida. os respectivos horários inicial e final e as marcações i
nicial e final da catraca . Este boletim tem por finalidade in
formar ao órgão de gerência as características da demanda e da o-
oferta diárias, para fins de fiscalização, remuneração, cálculo
Ntarifário e análise dz ocupação.Os Quadros 4. 6 a 4. 8 mostram os volumes de passageiros
transportados e de viagens verificados nos dias analisados.
! Como se pode observar , apenas na terceira semana a de
manda ultrapassou aquela de 25 de junho Cver Quadro 4.43, mas ain
da aquém do valor utilizado para o cálculo da oferta C14.S49 pas
sageiros/dia). Por outro lado, em nenhuma destas amostras a quan
tidade de viagens coincidiu com aquela especificada, de 128 via
gens por sentido. Aliás, o quadro de horários proposto não foi
cumprido na íntegra em qualquer um desses dias.Saliente—se que, como a proposta deste trabalho refere—
1 23
Li nhaPass. Transportados Viagens
BC CB Total BC CB Total
Abraão 3. 996 4. 587 8. 583 81 77 158
Itaguaçu 2. 618 1. 963 4. 581 56 56 112
Total 6. 614 6. 550 13. 164 137 133 270
Quadro 4. 6 - Demanda e Oferta em 6 de Agosto de 1991
Li nhaPass. Transportados Viagens
BC CB Total BC CB Total
Abraão 3. 449 4. 064 7. 513 80 77 157
Itaguaçu 1. 964 1. 977 3. 941 55 54 109
Total 5. 413 6. 041 11.454 135 131 270
Quadro 4. 7 - Demanda e Oferta em 13 de Agosto de 1991
Li nhaPass. Transportados Vi agens
BC CB Total BC CB Total
Abraão 4. 262 4. 341 8. 063 80 74 ! 154
Itaguaçu 2. 809 2. 231 5. 040 56 53 109
Total 7. 071 6. 572 13. 643 136 127 263
Quadro 4 .8 - Demanda e Oferta em 20 de Agosto de 1991
125
OperaçãoNível de Serviço
A B C D E F Fi F2
25/j un 25,0 28,1 24,2 14,1 5,5 3,1 0 O
Médi a 39,3 16,4 17,2 16,1 6,5 3,7 0. 8 o
Quadro 4.9 - Participação Percentual das Viagens dos Dias Avaliados de Acordo com o Nivel de Serviço
se ao estudo de apenas uma linha de ônibus e como no sentido bair
ro—centro existem defasagens de horários, o que pode distorcer as
ocupações, a avaliação estará limitada ao sentido centro-bairro.
A primeira avaliação feita refere-se às condi çoes de
conforto do üsuário, ou seja, a participação da quantidade de via
gens por nível de serviço, comparando o dia do levantamento C25 de
junhoD com a média dos três dias de operaçao real , através das
distribuições modificadas. Esta comparação é mostrada no Quadro
4.9 e na Figura 4.8.Observe-se que nos dias avaliados as participações dos
MS B, C e D são praticamente iguais, o que é coerente, uma vez queI
foram estes aqueles considerados para o projeto. Houve um incre
mento na do NS A, que pode ser atribuído à componente aleatória,
já que em conjunto com o NS B a participação é semelhante. Para os
níveis menos conf ortávei s , não ocorreram diferenças significati
vas, se se considerar que a proposta prevê 128 horários no sentido
centro-bairro, constituindo casos isolados.
Isto demonstra que o modelo consegue ajustar-se ao com
portamento da demanda de acordo_com o nível de serviço de projeto,
podendo considerar-se satisfatório o desempenho operacional decor
rente em termos de ocupação.Na segunda avaliação, foi verificada, para cada dia de
126
Figura 4. 8 - Participação Percentual das Viagens dos Dias Avaliados de Acordo com o Nível de Serviço C Linha Abraão Conjunta/CB)
operação real Cincluindo o dia do levantamento básico), a quanti
dade de viagens em que o total de passageiros transportados esteve
fora do intervalo de confiança estabelecido, conforme a equação
4.4. Entretanto, como em nenhum desses dias os horários propostos
foram cumpridos rigorosamente, o comportamento da demanda foi tam
bém adaptada conforme os modelos 4.1 e 4.2.* As Figuras 4. 9 a 4.11 apresentam as distribuições do
fluxo de passageiros dos dias avaliados para a operação real e com
os horários oficiais no sentido centro-bairro. Se estes tivessem
sido cumpridos conforme as especificações, as distribuições resul
tantes estariam mais ajustadas ao intervalo de confiança da Figura
4.7 Cb). O Quadro 4.10 mostra as participações das viagens com to
tal de passageiros transportados aquém, além e dentro dos limites
do intervalo de confiança determinado para esse sentido.
127
-H-- Hr— !i-- 1-- 1—— I-- i-- 1-- i---1— I-...... I I 1 1 ♦--<---!---6h 7h 8h 9h lOh llh 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h 20h 21h 22h 23h Oh
CaD Distribuição Real
Fi gur a 4.9 — Distribuições do Fluxo de PassageirosCLinha Abraão Conjunta/CB, 6/Ago/l991D
CfcO Di stri bui çSo Modi ficada
Figura 4. IO - Distribuições do Fluxo de PassageirosGLinha Abraão Conjunt.a/CB, 13/Ago/l991)
129
CbO Distribuição Modificada
Figura 4.11 - Distribuições do Fluxo de PassageirosC Li nha Abr aao Conjunta/CB, 20/Ago/l991D
130
IntervaloParticipação C%D
25/jun/91 6/ago/91 13/ago/Ql 20/ago/Ql
CID 16,41 33,59 40,63 36,72
C2D 66,40 42,19 44,53 41 ,40
C3D 17,19 24,22 14,84 21 ,88
C1D: pt < lim .í. mi ri
C2D: lim < pt. < 1 i m Climi tes do I Omi n i m a xC 33: pt. > limi max
Quadro 4.10 - Participação da Quantidade de Viagens dos DiasAvaliados de Acordo com o Intervalo de Confiança
Para o levantamento básico, 33,60% dos eventos ficaram
fora do intervalo considerado, o que representaria a eficiência
mátxima, considerando as condições operacionais existentes naquele
dia. Como a situação mais crítica corresponde aos eventos que su
peraram os valores máximos, podei se-ia admitir num caso real uma
participação máxima de C17,19% + 5,53% =Z> 22,72%, a um nível de
significância de 95%. Observe-se que apenas no segundo dia de ope
ração Cdia 6/ago/915 -este valor é superado, o que pode ser expli
cado pela natural adaptação que se faz necessária tanto para o u-
suário como para o operador.Os valores verificados abaixo do mínimo não constituem
propriamente um problema, já que representam uma melhoria de con
forto para os passageiros, mas indicam uma sub—utilização da frota
alocada. Neste caso, não poderiam ultrapassar os C16,41% + 5,42%=0
21,83% de participação, mas alcançou, em média, 36,98%. Uma pai
cela dessa diferença pode ser creditada a uma redução média de
6,68% da demanda, no sentido centro-bairro em relação ao dia do
levantamento básico Cde 6.845 pass. para 6.388 pass.D.
Entretanto, um exame mais rigoroso nos instantes em que
ocorreram os eventos fora do intervalo de confiança mostraram que
na maioria das vezes alternam-se viagens com pequena ocupaçao e
com excesso de lotação. Este fato pode ter duas origens: primeira
mente, pode ter sido causada pela própria aleatoriedade da chegada
dos passageiros nos pontos de ônibus, eliminada no processo de
suavização da distribuição da demanda e, portanto desconsiderada
na oferta calculada; por outro lado, verificou-se uma preferência
pela linha Abraão C67,80% em média no sentido centro-bairro), con
forme mostram os Quadros 4-. 6 a 4. 8, provocada, entre outras cau
sas, pela localização relativa dos pontos finais das duas linhas
no Terminal Urbano Co da linha Abraão se situa antes, considerando
o .fluxo principal de chegada dos usuários) e pelo desconhecimento
das alterações promovidas Ceste percentual decaiu de 70,03% no dia
6 para 63,94% no dia 20). Como essa média no sentido bairro-centro
foi de 61,30%, pode-se, deduzir que a partição entre as duas linhas
tende para este último valor ou outro próximo dele. Considerando
esta hipótese como verdadeira, uma alteraçao que se faz necessária
na programação implantada é estabelecer uma proporção de viagens
semelhante entre elas, de 2:1 ou 67% das viagens para a linha A-
braão ao longo de todo o dia, e nao apenas no pico matutino.
i A terceira avaliação é de natureza econômica. O Quadro
4.11 apresenta os custos diários de operação em cada situação,
considerando os mesmos parâmetros do item 3.3.6.
O custo diário sofreu uma redução de 17,46%, principal
mente devido à necessidade de uma frota menor, considerando o ní-
vel de serviço de projeto considerado. Naturalmente, este resulta
do seria mais modesto se fosse adotado um NS de projeto mais con
fortável.
131
132
Operação 25/jun Proposta
Vi agens 311 256
Frota Efetiva 18 14
Tempo de Espera CminD 3,58 4,35
Variáveis 8,76 7,21
Custos Fi xos 36,97 28,75Di ár i os CShD Espera 4,56 5,55
Total 50,29 41 ,52
Quadro 4.11 - Avaliação Econômica
Deve—se ressaltar que no dia do levantamento foi utili
zado um total de 23 veículos, conforme a programação adotada pela
operadora e que envolve outras linhas. Para conhecer a frota efe
tiva, foi elaborado o gráfico de marcha correspondente, resultando
um total de 18 ônibus.
C a p í t u l o 5 - C o n c l u s õ e s e r e c o m e n d a ç õ e s
O Modelo de Demanda Variável foi concebido como uma al —
iernaiiva àqueles em utilização, de forma a permitir um resultado
menos demorado e custoso, mas que também fosse eficaz para o fim a
que se destina e, se possível apresentar uma maior eficiência.
Sua eficácia ficou comprovada através da aplicação fei
ta, na mesma linha tomada como exemplo ao longo de todo trabalho.
Em termos de eficiência, provou-se que o MDV consegue a-
daptar-se melhor ao comportamento da demanda, assim como ao das
condições de deslocamento do veiculo, através da variável tempo de
viagem. As respectivas distribuições estimadas CAnexo 25 mostram
que estes comportamentos são refletidos independentemente das ca-
racterísticas da linha Cradiais, diametrais ou circulares) ou do
dia da semana em que foram realizados os levantamentos. Os custos
da' proposta apresentada ficaram mais elevados, mas essa diferença
pode ser considerada insignificante, tendo em vista o ajustamento
visado.Por outro lado, o trabalho demostrou que não há necessi
dade de se realizar o levantamento de embarque e desembarque de
forma independente do de catracas, simplificando o processo de
cálculo da oferta a despeito do modelo utilizado na determinação
da estimativa da demanda. Além disso, provou que a renovação cons
titui característica da linha e não depende do horário, eliminan
do várias etapas de cálculo.Também o modelo matemático para a elaboraçao do gráíico
de marcha irá facilitar sobremaneira a tarefa de órgãos de gerên-
cia 0 operadores, eliminado sua construção manual.No conjunto, o MDV tira o caráter subjetivo do projetis
ta que os MPTDC exigem, uma vez que prescinde da determinação dos
períodos típicos.Entretanto, é necessário que seja desenvolvido um pro
grama de computador para que as vantagens que o MDV proporciona em
termos de economia de tempo e recursos sejam plenamente alcança
das. Este software, conforme os procedimentos mostrados, terá um
desenvolvimento relativamente simples, podendo ser operado em com
putadores pessoais. Desta forma, as entidades envolvidas poderão,
inclusive, simular situações operacionais hipotéticas. A esse res
peito, conseguiu-se simular uma operação circular para a linha A-
braão, a partir do levantamento de junho de 1991.Como a análise feita baseia-se em um único dia de opera
ção para todas as linhas levantadas, o que iguala as práticas atu
ais, recomenda-se a elaboração de um estudo que contemple a sazo
nal idade da demanda e do tempo de viagem Cao longo da semana, dos
meses e dos anosD, a fim de que o modelo seja aperfeiçoado em uma
abordagem estocástica. Desta forma, poder-se-á realizar o levanta
mento em um determinado mês e iniciar a operação um ou vários me
ses depois, sem os inconvenientes apontados no trabalho.
134
A n e x o 1 - M e t o d o l o g ia d o s L e v a n t a m e n t o s d e C a m p o
Neste Anexo, são descritas de forma sucinta as metolo-
gi as utilizadas para a execução dos levantamentos necessários para
a determinação da oferta de transporte coletivo por ônibus, com
base em Cruz Cl 986).
A.-1.1 — Levantamento de Catracas
Para este levantamento deve-se contar com dois pesquisa
dores, cada qual postado em um dos terminais,, ou apenas um, no ca
so de a linha ser circular. São levantados todas as viagens que
ocorrem em um dia considerado típico, geralmente um dia útil. Sá
bados e domingos ou feriados são tratados separadamente, devido à
sazonalidade da demanda ao longo da semana.A fonte consultada recomenda que o levantamento e, em
conseqüência, o dimensionamento operacional, seja refeito após
seis meses a contar da data do início da operação da nova progra
mação, prazo julgado necessário para haver a acomodação da deman
da. A partir daí, uma vez a cada ano, para acompanhar o seu cres
cimento vegetativo.O pesquisador deverá preencher a planilha mostrada na
Figura A. 1. 1, onde constam o prefixo do veículo que chega ao ter-
136
Kt pata «wto oe puouiunS*---- nMowMoiQ«om Qckuvoio___|______
s NÚMERO 0 0 HORÁRIOCATRACA
2 NÚMERO 00 H0R uaoCATRACA
VEICULO CHEGADA SAÍDA £ v e /culo CHEGADA SAIDA
1 2 , 3 4 5 i z 3 4 5
01 1 1 I 1 1 i t 1 1 30 1 1 1 I I I . 1 1 1
02 1 1 1 1 1 1 1 t t 31 1 1 1 1 1 1
03 1 1 1 1 1 t 1 ) 1 32 1 1 1 1 1 1 1 1 1
04 1 1 1 1 1 I 1 1 1 33 1 1 1 1 1 1 1 1 1
05 t 1 1 1 1 1 1 1 t 34 ! I 1 1 1 1 1 1 1
06 1 1 ! I 1 I t t 1 35 1 1 1 1 1 1 1 1 1
07 1 1 1 1 1 1 1 1 1 36 1 1 t 1 1 1 1 1 1
06 1 t f 1 f 137 I 1 1 1 1 1
09 1 1 f 1 1 1 f 1 1 38 1 I 1 1 1 1 1 1 1
10 ! 1 1 1 1 1 t 1 1 39 1 1 1 1 1 1 1 1 1
II i 1 1 1 1 1 1 1 1 40 1 1 ! 1 1 1 1 1 1
12 1 1 1 1 I 1 1 1 141
1 1 1 1 1 1 1 1 1
(3 1 1 1 1 1 1 t 1 f42 1 1 1 1 1 1 1 1 1
14 1 I 1 I 1 1 I f 1 43 1 1 1 1 1 1 1 1 1
15 1 1 i 1 1 i I 1 1 44 1 t 1 1 1 1 1 1 1 .
16 f 1 1 1 1 1 i 1 1 49 1 I 1 I I ; 1 1 1
17 I 1 1 1 1 1 46 1 1 1 i i i 1 1 1
18 1 1 1 1 1 1 1 1 1 47 1 1 1 i i l 1 1 1
19 f I 1 1 1 1 1 1 t 48 1 1 I i i i 1 1 1
20 t 1 1 t 1 1 1 1 t 49 1 1 I i i i 1 1 1
21 1 1 I 1 1 1 1 1 1 50 1 1 1 i i i 1 1 1
22 ( 1 1 } 1 I t 1 f 51 1 1 1 i i i 1 1 1
23 1 i 1 1 ] 1 I 1 1 52 1 1 1 f . l - L 1 1 1
24 1 1 1 1 1 1 1 t 153 1 1 1 i i l 1 1 1
25 t ( 1 1 1 1 f 1 1 54 1 1 1 i i i 1 1 1
26 1 1 1 t 1 1 t 1 1 55 1 1 ! l 1 1 1 1 127 f 1 1 1 I 1 1 1 f 56 i i t 1 1 1
26 1 1 I f 1 1 1 I 1 57 1 1 1 1 l i 1 - 1 . J __
29J 1 t 1 1 1 ! se l 1 1 1 .1 1 _
F o n t e : C r u z , 1 9 B ô
Figura A. 1. 1 - Modelo da Planilha do Levantamento de Catracas
minai, o respectivo horário e o valor da catraca, após o desembar
que do último passageiro. Quando o este veículo iniciar uma nova
viagem, será anotado o horário de partida.As inforinaçSes assim obtidas são transportadas, no es-
critório, para a planilha da Figura A. 1. 2 que, devidamente preen
chida, fornece os dados de entrada para o dimensionamento opera
cional, independentemente do modelo que será utilizado:
• Horário de início de cada viagem;
+ Quantidade de passageiros transportados por viagem;
137
C M N DATA KM U ttA KM j T M »
-□o w w s o Q
u m i * * POKTMKKBOUttA
A
EMMtESA B
•0 « O K O I W U U 8
1LWHAL 1 TEMflML » CATMACA I M I U M W TMWÜ'WfTMIJ
MO ■ im a ijclâÍM
M a )o a m
m u n oSAÍDA cmemoa
M TDM USAÍDA
T iim >
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1— > w u s e T T M I IL A H M « L . TMMWAL A A — * • • ««♦A
1 2 3 4 5 6 7 B 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
-
%
■
Fonte: Cru2,i9e6
Figura A. 1.2.- Modelo da PI ani 1 ha-Resumo do Levantamentode Catracas
• Tempo de viagem;
• Tempo de espera nos terminais.
A. 1.2 - Levantamento de Embarque e Desembarque
Neste caso, o levantamento é geralmente feito por amos
tragem em no mínimo 25% da frota efetiva, de acordo com o Quadro
A. 1.1 CCruz, 19863, simultaneamente ao levantamento dè catracas.
Cada veículo será. acompanhado por dois pesquisadores,
um postado junto à porta de embarque e o outro, próximo à de de
sembarque. Eles deverão anotar, na planilha mostrada na Figura
A. 1.3, a quantidade de passageiros que embarcam e desembarcam em
cada ponto de parada, inclusive nos terminais. Se o veículo reco
lher para a garagem ou para a área de estocagem, eles deverão em
138
Fr ota Ef eti va
N
FrotaLevantada
n
Tamanho da Amostra
C
1 1 lOO' i-- -
2 2 100
3 3 lOO .
4 3 75
5 3 60
■ - •12 3 25
>12 0.25N 25F o n t e : C r u z , ± 9 8 6
Quadro A.1.1. - Levantamento de Embarque eDesembarque — Tamanho da Amostra
barcar no primeiro veículo que partir do terminal onde se encon—I
tram.
Figura A. 1 . 2 - Modelo da Planilha do Levantamento de Embarquee Desembarque
A n e x o 2. — D is t r ib u iç õ e s d o F lu x o d e P a s s a g e ir o s
e d o T e m p o d e V iag em
A.2.1 - E s t im a t iv a s d a D is t r ib u iç ã o d o F l u x o d e P a s s a g e ir o s
Figura A. 2. 1. 1 - MDV - Estimativas da Distribuição do FluxoPassageiros CLinha Agronômica, 1984)
CaZ) Sentido Bairro-Centro
gura A. 2. 1.2 — MDV - Estimativas da Distribuição do FluxoPassageiros CLinha Alvorada, 1989)
142
Figura A. 2.1. 3 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Barreiros, 1Q89D
143
Figura A. 2. 1. 4 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Capoeiras, 1983)
144(poM/nun)
Figura A. 2. 1. 5 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Circular 108, 1984)
Figura A. 2. 1. 6 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Circular 109, 1984)
Figura A. 2. 1. 7 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de?Passageiros CLinha Circular 121, 19833
Figura A. 2. 1. 8 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Circular 122, 19833
146
C b) 1989
Figura A. 2. 1. 9 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Cruzeiro!)
147
CfcO Senii do Ceniro-BairroFigura A. 2. 1.10 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo de
Passageiros CLinha Expresso UFSC, 19843
CaD Sentido Bairro-Ceníro
< p a « a / m in >
Cb) Sentido Centro—Bairro
Figura A. 2. 1.11 - MDV - Estimativas da Distribuição do FluxoPassageiros CLinha Harmonia, 1989)
149
CaD Sentido Bairro-Centro
Figura A. 2. 1.12 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Interior Industrial, 1989D
150
Cb) Sentido Centro-Bàirro
Figura A. 2.1.13 — MDV — Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Jardim Eldorado, 1983D
151
Figura A. 2. 1.14 — MDV — Estimativas da Distribuição do Fluxo de
Passageiros CLinha Jardim Nossa Senhora Aparecida, 1989)
152
Figura. A. 2. 1.15 - MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Jardim Porto Alegre, 1989D
Ca.) Sentido Bairro-Ceníro
CkO Sentido Ceniro-Bairro
gura A. 2. 1.16 — MDV — Estimativas da Distribuição do FluxoPassageiros CLinha Maracanã, 1989)
gura A. 2. 1.17 - MDV - Estimativas da Distribuição do FluxoPassageiros CLinha Palhoça, 1983D
155
Figura. A.2.1.18 — MDV — Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Rodoviária—Tubalina)
156
CfcO Senti do Centro-Bairro
Figura A. 2. 1.19 — MDV — Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Santo Amaro da Imperatriz,1983
gura Á. 2. 1. 20 - MDV - Estimativas da Distribuição do FluxoPassageiros CLinha Umuarama-Luizote, 19893
158
Figura A. 2. 1. 21 MDV - Estimativas da Distribuição do Fluxo dePassageiros CLinha Vila São João, 19833
A .2 .2 - Distribuições do Tempo de Viagem
160
CaD‘ Sentido Bairro—Centro
CfcO Sentido Centro-Bairro
Figura A. 2. 2. 1 — MDV — Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Agronômica, 1984D
CaD Sentido Bairro—Centro
CfcO Senti do Centro—Bairro
gura Á. 2.2.2 - MDV - Estimativas da Distribuição do TempoViagem CLinha Barreiros, 1983D
162
CaD Sentido Bairro-Centro
Figura A. 2. 2. 3 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Capoeiras, 1983)
163
,Figura A. 2. 2.4 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deVi agem C Li nha Ci r cul ar 108» 19842>
Figura A. 2. 2. S - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem C Li nha Circular 109, 1984D
‘Figura A. 2. 2. 6 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Circular 121, 1983D
Figura Á. 2. 2. 7 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Circular 122, 1983D
Figura Á. 2. 2. & - MDV - Estimativas da Distribuição do TempoViagem CLinha CruzeiroD
166
Ca.) Senti do Bairro—Centro
CbD Sentido Centro—Bairro
Figura A. 2. 2. 9 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Expresso UFSC» 1984)
167
Ca!) Sentido Bairro—Centro
Figura A. 2. 2. IO - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Jardim Eldorado, lpâ3D
168
Ca) Senti do Bairro-Ceniro
Cb) Sentido Centro-Bairro
Figura A. 2. 2. 11 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Palhoça, 19833
Ca) 1988
CfcO 1Q86
gura A. 2.2. 12 - MDV - Estimativas da Distribuição do TempoViagem CLinha Rodoviária-TubalinaD
170
Ca) Sentido Bairro-Centro
CbD Sentido Centro—Bairro
Figura A. 2. 2. 13 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Santo Amaro da Imperatriz, 1983}
Ca) Sentido Luizote-Umuarama
CbZ> Sentido Umuarama-Lui zole
Figura A. 2. 2.14 - MDV - Estimativas da Distribuição do TempoViagem GLinha Umuarama-Luizote, 19893
172
CaD Sentido Bairro-Centro
CbD Sentido Centro—Bairro
Figura Á. 2. 2. 15 - MDV - Estimativas da Distribuição do Tempo deViagem CLinha Vila São João, 19833
A n e x o 3 - I n f o r m a ç õ e s s o b r e a O f e r t a e a D e m a n d a
d a s L in h a s A b r a ã o e I t a g u a ç u
174
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Quadro
A. 3.
1 -
Quadro
de Horários
Oficial
da Linha
Abraão
C £5
de Junho
de 1Q
91D
Número da Viagem Iiaguaçu-Ceniro Centro -I taguaçu
1 7h 7h 15min2 7n 7mi n 7h 22mi n3 7h ISmin 7h 30mi n4 7h £2 mi n 7h 37mi n5 7h 30mi n 7h 45min6 7h 37min 7h 52mi n7 7h 45mi n 8hB 7h 52min 12h 37mi ng 8h 13h
10 8h 15mi n 1 3h 22mi n11 12h 52mi n 13h 30min12 1 3h 13h 37 mi n13 13h 7 mi n 13h 45min14 13h 15mi n 13h 52min15 13h 22min 14h16 13h 30mi n17 13h 37min18 13h 45mi n19 13h 52min20 14h21 14h 15mi n
Fonte: Núcleo de Transportes da. P M Florianópolis
Quadro Á. 3. 2 — Quadro de Horários Oficial da Linha ItaguaçC25 de Junho de 19913
176
N ú m e r o d a V i a g e m - A b r a â o —C e n t - r o C e n t - r c - A b r a ã o
4 1 9 h 5 0 m in 4 7 p a s s i l l h l õ m i n 5 1 p a s s
4 2 1 0 h 5 2 p a s s ' l l h 2 2 m in 5 2 p a s s
■ 4 3 1 0 h ■ l l m i n 4 2 p a s s l l h 3 0 m l n 6 8 p a s s
4 4 1 0 h 2 0 m ln 4 6 p a s s l l h 3 7 m i n 8 2 p a s s
4 5 1 0 h 3 0 m in 4 0 p a s e i l l h 4 5 m i n I 1 . 8 p a s s
4 6 l õ h 4 1 m in 5 4 p a s s i l h 5 2 m i r , 7 7 p a s s4 7 1 0 h 5 0 m in 2 4 p a s s l l h 5 6 m i n 9 0 p a s 84 6 l l h 2 m ln 3 6 p a s s 1 2 h 8 2 p a s s
4 9 l l h 8 m in 2 2 p a s s 1 2 h 6 m i n 8 4 p a s s5 0 l l h 1 5 m in 3 4 p a s s 1 2 h l l m i n 8 4 p a s s
5 1 l l h 2 3 m in 3 3 p a s s 1 2 h 1 5 m i n 9 3 p a s s
5 2 l l h 3 0 m in 2 9 p a s s 1 2 h 2 0 m i n 6 3 p a s s5 3 l l h 3 8 m in 6 1 p a s a 1 2 h 2 6 m t n 4 9 p a s s5 4 l l h 4 5 m in 3 4 p a s s 1 2 h 3 0 m i n 3 1 p a s s5 5 l l h 5 3 m in 7 0 p a s s 1 2 h 3 5 m i n 2 9 p a s s5 6 1 2 h I m i n 4 2 p a s s 1 2 h 3 8 m i n l l p a s s5 7 1 2 h 9 m in ' 4 4 p a s s 1 2 h 4 1 m i n 3 0 p a B B5 8 1 2 h 1 4 m in 5 2 p a s s 1 2 h 4 7 m l n 1 6 p a s s5 9 1 2 h 2 0 m in 6 0 p a s s ; i 2 h 5 0 m i n 2 6 p a s s6 0 1 2 h 2 5 m in 4 1 p a s 3 1 2 h 5 S m . in 3 1 p a s s:6 1 1 2 h 3 0 m in 9 6 p a s s 1 3 h I m i n 2 5 p a s s6 2 ■ 1 2 h 3 8 m in lO O p a B S 1 3 h 7 m i n 1 9 p a a s6 3 1 2 h 4 4 m i i í 5 0 p a s s 1 3 h l O m i n 1 8 p a e s6 4 1 2 h 4 7 m in 4 2 p a s B 1 3 h 1 5 m in 3 5 p a a s6 5 1 2 h 5 0 m in 5 3 p a s s : 1 3 h 2 I m i n 2 8 p a s s6 6 1 2 h 5 0 m in 3 0 p a s s J . 3 h 2 6 m i n 2 2 p a s s6 7 1 2 h 5 5 m in 4 2 p a s B 1 3 h 3 0 m i n 2 4 p a s s
. 6 8 1 3 h 7 3 p a s s 1 3 h 3 0 m i n 5 p a s s6 9 1 3 h 5 m in 4 7 p a s B 1 3 h 3 6 m i n 2 8 p a s s7 0 1 3 h lO m i n 4 8 p a s s j l 3 h 3 8 m i n 9 p a s s7 1 , 1 3 h l O m i n 3 7 p a a e ! 1 3 h 4 I m i n 3 2 p a s s7 2 ■ 1 3 h 1 4 m in 4 1 p a s e 1 3 h 4 6 m i n 4 5 p a s s7 3 1 3 h 1 6 m in 3 5 p a s s 1 3 h 4 6 m i n l p a s s7 4 , 1 3 h 1 9 m in 4 2 p a s s 1 3 h 4 9 m i n 2 5 p a s s7 5 , 1 3 h 2 6 m in 7 9 p a s s 1 3 h 5 2 m i n 9 p a a s
, 7 6 • 1 3 h 2 6 m in 3 6 p a s s : i 3 h 5 6 m i n 2 9 p a e s
'.77 1 3 h 3 1 m i n 5 2 p a s a 1 3 h 5 7 m i n 2 3 p a s s
7 8 1 3 h 3 4 m in 5 4 p a a s 1 4 h I m i n 2 p a s s■•79 1 3 h 3 6 m in 7 p a a s 1 4 h B m in 2 7 p a a a8 0 , 1 3 h 4 0 m in 5 8 p a s s : 1 4 h 1 5 m in 2 6 p a a a
C c o n L i n u a )
N ú m e r o ( i a V i a g e m
A b r a S o - C e n t r o C e n t r o - A b r a S o
1 5 h 3 0 m in l l p a s s 5 h 5 0 m i n 5 p a s s
2 5 h 4 2 m in 7 p a s B 6 h 6 m i n 4 p a s 3
3 5 h 5 0 m in 7 p a s s 6 h 2 1 m i n 1 2 p a s B
4 6 h 4 m in 2 3 p a s a 6 h 3 I m i n 1 4 p a s s
5 6 h 1 2 m in l O p a s s 6 h 4 I m i n 2 2 p a s B
6 6 h 2 I m i n 3 7 p a s s 6 h 5 I m i n 2 7 p a s s
7 6 h 3 0 m in 4 6 p a s s 7 h 2 m i n 3 l p a s s
8 6 h 4 0 m in 6 1 p a s B 7 h l l m i n 4 4 p a s s
9 6 h 5 0 m in 5 6 p a s s 7 h 2 I m i n 3 2 p a s s
1 0 6 h 5 I m i n 5 0 p a s s 7 h 2 3 m i n 2 p a s s
.1 1 6 h 5 3 m in 2 8 p & s s 7 h 3 I m i n 3 p a s s
1 2 T n 7 õ p a a s 7 h 3 I m i n 3 7 p a a s
1 3 7 h I m i n 5 0 p a s s 7 h 3 8 m i n 4 9 p a 8 B
.1 4 7 h 8 m in 8 5 p a s B 7 h 4 5 m i n 5 5 p a s B
’1 5 Tu 1 5 m in 6 0 p a s s 7 h 4 6 m i n 1 6 p a B B
1 6 • 7 h 1 8 m in 4 0 p a a s 7 h 5 3 m i n S p a s s
1 7 7 h 2 2 m in 4 6 p a s s 7 h 5 3 m i n 6 3 p a s s
1 8 7 h 3 0 m in 8 0 p a s s 8 h 5 5 p a s s
Í1 9 7 h 3 0 m in 6 6 p a s s B h l l p a B B
2 0 ' 7 h 3 8 m in 6 4 p a s s 8 h B m in 4 3 p a s s
2 1 7 h 4 4 m in 5 3 p a s s 8 h 1 6 m in 4 7 p a s a
2 2 7 h 4 7 m i n 4 6 p a s s 8 h 2 3 m i n 4 3 p a a s
2 3 7 h 4 9 m in 5 2 p a s s 8 h 3 I m i n 3 9 p a s a
2 4 7 h 5 I m i n 3 4 p a s s 8 h 3 9 m i n 3 6 p a s a
; 2 5 7 h 5 5 m in 3 8 p a s s B h 4 6 m i n 3 l p a s s
Í 2 6 7 h 5 9 m i n 2 3 p a s s 8 h 5 3 m i n 4 4 p a s a
! 2 7 . 8 h 5 7 p a s B 8 h 3 7 p a s 8
2 8 8 h 8 m in 4 5 p a s s 8 h l l m i n 4 4 p a s s
,2 9 ■ 8 h lO m i n 4 8 p a s s 9 h 2 2 m i n 4 1 p a s e
.3 0 ' 8 h 1 5 m in 4 5 p a a a 9 h 3 1 m i n 3 9 p a s s
3 1 8 h 2 9 m in 5 6 p a s s 9 h 4 2 m i n 6 0 p a e s
3 2 8 h 3 1 m in 5 0 p a s s : 9 h 5 I m i n 5 2 p a s e
- Í 3 3 8 h 3 9 m in 7 l p a s s 1 0 h 4 9 p a s s
3 4 • 8 h 4 S m in 6 1 p a s s 1 0 h l O m i n 3 4 p a a s
3 5 8 h 5 4 m in 4 3 p a a s 1 0 h . 2 I m i n 5 6 p a s s
3 6 9 h I m i n 5 2 p a a s 1 0 h 3 0 m i n 4 1 p a a s
. ; 3 7 . 9 h l l m i n 7 2 p a s o 1 0 h 4 0 m i n 7 0 p a s o
1 3 8 9 h 2 0 m in 5 6 p a s s ; 1 0 h 4 i m i n 6 5 p a s 8
! 3 9 9 h 3 0 m in 4 1 p a s s l l h 5 1 p a a s
1 4 0 9 h 4 0 m in 5 1 p a a a i l l h 8 m i n 4 7 p a s s
Quadro A. 3. 3 — Oferta e Demanda Efeii vas da Linha Abraão ConjuntaC 25 de Junho de 1991D
177
C c o n c X u s & o D
N ú m e r o d a V i a g e a
A b r a S o - C e n t .r o C e n t r o - A b r a S o
8 1 1 3 h 4 4 m in 5 4 p a . e s 1 4 h 2 3 m i n 3 2 p a s e .
8 2 1 3 h 4 7 m in 1 4 p a s s 1 4 h 3 0 m i n 3 7 p a s a j
8 3 1 3 h 5 0 m in 3 8 p a s s 1 4 h 3 0 m i n 3 7 p a e a j
8 4 1 3 h 5 3 m in 1 4 p a a a 1 4 h 4 5 m i n 3 6 p a a s !
8 5 1 3 h 5 6 m ln 3 4 p a s s 1 4 h 5 3 m i n 5 1 p a s s
8 6 1 4 h 3 4 p a e s 1 5 h 4 7 p a s s ;
8 7 1 4 h 5 m in 4 8 p a s s 1 5 h 2 2 m i n 7 1 p a e s
8 8 1 4 h 8 m in 4 S p a s s 1 5 h 3 2 m l n 6 4 p a s s
8 9 1 4 h 1 7 m in 7 6 p a s s 1 5 h 4 3 m i n 6 2 p 6 . s e
9 0 1 4 h 2 2 m in 3 & p a s a ! 1 5 h 5 0 m i n 6 B p a s a
9 1 1 4 h 3 0 m in 6 4 p a s s 1 6 h 7 0 p a s s
9 2 1 4 h 3 5 m in 3 1 p a s a 1 6 h l O m i n 60pa.BBS 3 1 4 h 4 6 m in 2 0 p a s s 1 6 h 2 0 m i n 6 5 p a s s
9 4 1 4 h 5 3 m i n 4 6 p a a s 1 6 h 3 0 m i n 8 2 p a s s ■
9 5 1 5 h 6 5 p a S B 1 6 k 3 5 m i n 7 4 p a e s
9 6 • 1 5 h l l m i n 8 2 p a s s 1 6 h 4 0 m i n 4 4 p a s s
9 7 1 5 h 2 0 m i n 7 5 p a s s 1 6 h 4 5 m i n 3 6 p a s a
9 6 1 5 h 3 0 m in 4 7 p a s s 1 6 h 5 0 m i n 6 1 p a s s
9 9 . 1 5 h 4 0 m i n 8 5 p a s s 1 6 h 5 6 m i n 4 8 p a s s
1 0 0 1 5 h 5 0 m i n 6 0 p a s B l T n 3 0 p a s s
1 0 1 1 6 h 5 5 p a s a 1 7 h 5 m i n 3 8 p a s s
1 0 2 1 6 h l l m i n 7 0 p a s e 1 7 h l O m i n 5 7 p a s e
1 0 3 ' 1 6 h 2 0 m i n 6 1 p a s s 1 7 h 1 6 m in 6 0 p a s s
1 0 4 1 6 h 3 0 m in 4 5 p a s s 1 7 h 2 l m i n 7 2 p a s s
1 0 5 1 6 h 4 0 m i n 6 7 p a s s 1 7 h 2 5 m i n 5 8 p a s s
1 0 6 1 6 h 5 0 m l n 5 6 p a B S 1 7 h 3 1 m in 5 8 p a a s
1 0 7 1 6 h 5 6 m i n 4 0 p a s s 1 7 h 3 6 m i n 5 8 p a e s
1 0 8 1 7 h 2 6 p a s e 1 7 h 4 0 m i n 6 5 p a a s
1 0 9 1 7 h 2 m i n l l p a s s 1 7 h 4 6 m i n 8 1 p a a s
1 1 0 1 7 b 5 m i n 5 4 p a s e 1 7 h 4 9 m i n 6 4 p a s s
1 1 1 1 7 h l O m l n 4 4 p a s e 1 7 h 5 6 m i n g i p a s s
1 1 2 1 7 h . l õ m i n 3 7 p a s s 1 8 h 8 1 p a a s
1 1 3 l T n 1 8 m in 3 0 p a s e 1 8 h 5 m l n 7 9 p a o B
1 1 4 * 1 7 h 2 3 m in 4 9 p a s s 1 8 h 9 m i n 7 6 p a o s
1 1 5 1 7 h 3 0 m i n 5 3 p a s e 1 8 h 1 5 m l n 7 7 p a e s
1 1 6 1 7 h 3 5 m i n 3 7 p a s s 1 8 h 2 0 m i n 7 1 p a s a !
1 1 7 1 7 h 4 0 m l n 2 4 p a s s 1 8 h ' 3 0 m l n 6 6 p a s s :
1 1 8 1 7 h 4 4 m i n 2 3 p a s s 1 8 b 3 5 m ± n 6 5 p a s s
1 1 9 1 7 h 4 8 m i n 5 6 p o s e 1 8 h 3 6 m i n 7 2 p a a e l
1 2 0 1 7 h 5 6 m i n 6 2 p a s s 1 8 h 4 0 m i n 2 1 p a a s
N ú m e r o
d a V i a g e mA b r a S o - C e n t r o Cent- ro—A b r ã S o
~ 1 2 1 1 8 h 3 5 p a s e 1 8 h 4 6 m i n 5 9 p a s a
1 2 2 1 8 h 7 m i n 5 5 p a a a 1 8 h 5 l m i n 5 5 p a s s
1 2 3 , 1 8 h 1 2 m in 4 4 p a s e 1 8 h 5 5 m ln 5 9 p a s s ;
1 2 4 j 1 8 h l 5 m i n l l p a a a 1 9 h 3 S p a a s ,
1 2 5 1 8 h 2 6 m i n 7 5 p a a e 1 9 h 9 m i n 7 2 p a s s j
1 2 6 1 8 h 2 9 m i n lõ p a a B 1 9 h 2 0 m in 8 5 p a a a :
1 2 7 1 8 h 3 l m i n l O p a a s 1 9 h 3 0 m l n 7 4 p a s s r
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Quadro A. 3. 3 - Oferta e Demanda Efetivas da Linha Abraão ConjuntaC 25 de Junho de 19913
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6 6 h 4 7 m i n 6 6 5 9 2 1 7 h 1 3 m i n 6 0 5 4 1 6
7 6 h 5 3 m in 6 4 5 7 2 2 7 h 2 4 m in 3 0 2 7 1 9
6 7 h 5 m i n 7 1 6 3 2 2 7 h 4 3 m i n - 6 1 5 4 1 9
9 7 h l l r n in 7 6 6 6 2 3 7 h 5 2 m i n 6 3 5 6 1 9
I O 7 h 2 1 m in 6 8 6 1 2 3 8 h I m i n 3 6 3 2 1 9
11 7 h 2 6 m i n 6 9 6 2 2 3 8 h l O m i n 6 5 5 8 1 9
1 2 7 h 3 6 m i n 6 8 6 1 2 3 8 h 2 8 m i n 5 8 5 2 1 9
1 3 7 h 4 1 m in 6 5 5 8 2 3 8 h 5 0 m i n 5 8 5 2 1 8
1 4 7 h 5 3 m i n 7 2 6 4 2 2 9 h 1 4 m i n 6 1 5 4 1 8
1 5 7 h 5 Q m i n 6 9 6 2 2 2 9 h 3 7 mi n 6 1 5 4 1 9
1 6 8 h l l m i n 6 5 5 8 2 1 1 0 h 5 8 5 2 1 9
1 7 8 h 1 7 m i n 6 4 5 7 2 1 l O h 2 1 m in 6 1 5 4 1 9
1 8 8 h 3 1 m in 6 5 5 8 2 1 1 0 h 4 2 m i n 6 0 5 4 1 9
i e 8 h 3 8 m i n 6 3 5 6 2 2 l l h 1 m in 6 5 5 8 1 9
2 0 8 h 5 4 m in 61 5 4 2 3 l l h 1 6 m i n 6 2 5 5 1 9
2 1 Ô h 3 m i n 6 8 6 1 2 3 l l h 2 9 nú n 6 5 5 8 2 0
2 2 "S h 2 2 m i n 6 3 5 6 2 3 l l h 4 0 m i n 6 6 5 9 1 9
2 3 9 h 4 3 m i n 6 1 5 4 2 2 l l h S O m i n 7 2 6 4 1 9
2 4 1 0 h 7 m i n 6 0 5 4 2 2 1 2 h 71 6 3 1 8
2 5 l O h 3 3 m i n 5 7 5 1 2 2 1 2 h l O m i n 6 8 6 1 . 1 8
2 6 l O h 4 7 m i n 3 5 3 1 2 1 1 2 h 1 5 m i n 6 6 5 8 1 8
2 7 l l h 1 4 m i n 6 2 5 5 2 1 1 2 h 2 6 m i n 7 1 6 3 1 8
2 8 l l h 2 6 m i n 3 8 3 4 2 1 1 2 h 3 6 m i n 6 5 5 8 1 7
2 9 l l h 4 6 m i n 6 0 5 4 2 2 1 2 h 5 1 m in 2 8 2 5 1 7
3 0 l l h 5 4 mi n 6 2 5 5 2 2 1 3 h 6 m i n 6 1 5 4 1 6
3 1 1 2 h 0 m i n 6 8 6 1 2 2 I 3 h 1 6 m i n 3 3 2 9 1 6
3 2 1 2 h 2 6 m i n 7 3 6 5 2 2 1 3 h 2 9 m i n 2 7 2 4 1 7
3 3 1 2 h 2 8 m i n 7 0 6 2 2 2 1 3 h 3 9 m i n 3 2 2 9 1 7
34. 1 2 h 4 0 m i n 7 8 7 0 2 2 1 3 h 5 3 m i n 5 9 5 3 1 8
3 5 1 2 h 5 0 m i n 7 0 6 2 2 2 1 4 h 1 2 m i n 6 2 5 5 1 9
3 6 I 3 h 7 2 6 4 2 2 1 4 h 2 3 m in 3 3 2 9 2 0
3 7 1 3 h 5 m i n 7 2 6 4 2 2 1 4 h 4 7 m i n 6 0 5 4 2 0
3 8 1 3 h 1 5 m i n 7 0 6 2 2 2 1 5 h l l m i n 6 2 ' 5 5 2 1
3 9 I 3 h 2 5 m in 6 7 6 0 2 2 1 5 h 3 2 m i n 6 1 5 4 2 2
4 0 1 3 h 3 0 m i n 6 6 5 9 2 2 1 5 h 5 1 m in 6 1 5 4 2 1
4 1 1 3 h 4 1 m in 7 6 6 8 2 3 I 6 h B m i n 6 6 5 9 2 1
4 2 1 3 h 5 3 m i n 7 0 6 2 2 4 1 6 h 2 2 m i n 6 2 5 5 2 1
4 3 1 4 h 6 m i n 7 0 6 2 ' 2 3 1 6 h 3 6 m i n 6 4 5 7 21
4 4 1 4 h 2 1 m in 6 5 5 9 2 4 1 6 h 5 0 m i n 7 2 6 4 2 1
4 5 1 4 h 3 7 m in 6 3 5 6 2 4 1 7 h 2 m i n 6 8 6 1 2 1
4 6 1 4 h 5 4 m i n 6 4 5 7 2 4 1 7 h 1 4 m i n 7 3 e s 2 1
4 7 1 5 h 1 2 m i n 6 4 5 7 2 4 1 7 h ^ 5 m i n 6 5 5 8 2 1
4 8 I 5 h 2 1 m in 6 6 5 9 2 3 1 7 h 3 5 m in 7 2 6 4 2 1
4 9 1 5 h 3 8 m i n 6 6 5 9 2 2 1 7 h 4 5 m i n 7 6 6 8 2 1
5 0 1 5 h 4 7 m i n 6 4 5 7 2 2 1 7 h ^ 5 m in 7 3 6 5 2 2
5 1 1 6 h 5 m i n 6 1 5 4 2 2 1 8 h 5 m i n 75 6 7 2 2
5 2 1 6 h 2 4 m in 6 5 5 8 2 2 I 8 h l O m i n 7 5 6 7 2 2
5 3 1 6 h 4 2 m i n 6 7 6 0 2 2 1 8 h 2 0 m i n 7 2 6 4 2 2
5 4 1 6 h 5 0 m i n 6 2 5 5 2 2 1 8 h 3 0 m i n 6 7 6 0 2 2
5 5 I 7 h 6 m i n 6 5 5 8 2 1 1 8 h 4 1 m i n 7 3 6 5 2 2
5 6 1 7 h 2 2 m i n 6 9 6 2 2 1 1 8 h 5 3 m in 6 4 5 7 ' 2 1
5 7 1 7 h 3 6 m i n 6 4 5 7 2 1 1 8 h 5 9 m i n 6 2 5 5 2 0
5 8 1 7 h 4 3 m i n 6 2 5 5 2 2 1 9 h 1 2 m i n 6 7 6 0 2 0
5 9 1 7 h 5 4 m in 2 5 2 2 2 2 1 9 h 2 7 m in 6 6 5 9 2 0
6 0 I 8 h 7 m i n 6 3 5 6 2 2 1 9 h 4 4 m i n 6 5 5 8 2 0
6 1 I 8 h 1 5 m i n 3 1 ' 2 8 2 2 2 0 h 3 m i n 6 3 5 6 1 9
6 2 1 8 h 3 3 m i n - 59 ' 5 3 2 0 2 0 h 2 4 m i n 6 3 5 6 1 8
6 3 . 1 8 h 3 8 m i n 3 0 2 7 2 0 2 0 h 4 7 m i n 5 9 5 3 1 8
6 4 1 8 b 4 9 m i n 3 2 2 9 2 0 2 1 h I 3 m i n 5 7 5 1 1 7
6 5 ■18h Sg>min 3 0 2 7 2 0 2 1 h 3 9 m i n 6 0 5 4 1 8
6 6 l Õ h 1 5 m i n 3 1 2 8 2 0 2 2 h 3 m i n 5 7 5 1 1 8
6 7 1 9 h 2 2 m i n 3 0 2 7 2 0 2 2 h 1 6 m i n 5 8 5 2 1 8
6 8 1 9 h 4 5 m i n 2 9 2 6 2 1 2 2 h 4 9 m i n 2 8 2 5 1 7
6 S 1 9 h 5 3 m i n 3 9 2 6 2 1 2 3 h 7 m i n 2 8 2 5 1 7
7 0 2 0 h l O m i n 2 6 2 3 2 1 2 3 h 2 6 m i n 4 8 4 3 1 5
7 1 2 0 h 3 2 mi n 5 7 5 1 2 0 2 3 h 4 3 m i n 1 2 1 1 1 5
7 2 2 0 h 5 8 m i n 3 9 3 5 1 9 O h 1 2 1 1 1 5
7 3 2 1 h l l m i n 2 6 2 3 1 9
7 4 2 1 h 3 7 m i n 2 1 1 9 2 1
7 5 2 1 h 4 7 m i*H " 1 9 1 7 2 1
7 6 2 2 h l l m i n 2 3 , 2 1 2 0
77 2 2 h 3 5 m i n 3 2 . 2 9 1 8
7 8 2 3 h 3 5 m in 5 3 4 7 1 7
Quadro Â. 3. 7 — MDC — Programação Proposta CNS Dl)
Quadro de Horários da Linha Abraão
184
I t a g u a ç u Cl e n t r o
N
H O R Á R I O P T R P T C T P V H O R Á R I O P T R P T C T P V
1 6 h 4 6 m l n 6 6 5 9 1 5 7 h 1 9 m i n 3 2 2 9 1 4
2 7 h 5 m i n 6 9 6 2 1 6 7 h 3 4 m i n 6 4 5 7 1 4
3 7 h 2 2 m i n 6 6 5 9 1 7 7 h 5 6 z n in 2 9 2 6 1 4
4 7 h 3 6 m i n 6 9 6 2 1 8 8 h 1 9 m i n 6 3 5 6 1 4
5 7 h 5 2 m i n 7 5 6 7 1 8 8 h 3 9 m i n 6 3 5 6 1 5
6 8 h l O m i n 6 6 5 9 1 6 9 h 2 m i n 6 1 5 4 1 3
7 ■ 8 h 2 8 m i n 6 9 6 2 1 7 9 h 2 5 m i n 5 8 5 2 1 3
e 8 h 5 0 m i n 6 6 5 9 1 8 9 h 4 9 m i n 6 1 5 4 1 4
9 9 h 1 6 m i n 6 4 57 1 9 i O h l l m i n , 63 5 5 15
10 9 h 3 6 m i n 5 9 53 1 9 1 0 h 3 2 m i n 6 4 57 15
1 1 9 h 5 9 m l n 6 1 5 4 1 8 1 0 h 5 2 m i n 65 58 1 5
1 2 roh 2 4 m i n 6 2 55 1 8 l l h 9 m i n 6 5 58 15
13 1 O h 4 3 m i n 26 23 1 7 l l h 2 3 m i n 69 62 16
14. l l h 5 ml n 6 1 5 4 1 7 l l h 3 5 m i n 7 3 6 5 15
1 5 1 1 h 2 4 m i n 2 5 2 2 1 7 l l h 4 5 m i n 7 0 6 2 1 5
1 6 l l h 4 1 m in 6 4 5 7 1 8 l l h 5 5 m in 7 2 6 4 1 3
1 7 12b 6 m i n 7 0 6 2 1 8 1 2 h 5 m i n 7 0 6 2 1 3
1 8 1 2 h 2 6 m l n 66 5 9 17 1 2 h 2 0 m i n 6 3 5 6 12
1 9 1 2 h 3 8 m i n 7 4 6 6 1 8 1 2 h 3 2 mi n 6 4 5 7 11
2 0 1 2 h 4 9 m i n 6 8 61 1 8 I 2 h 4 7 m i n 6 5 5 8 11
2 1 1 2 h 5 9 m i n 7 2 6 4 1 8 1 2 h 5 6 m i n 31 2 8 1 1
2 2 1 3 h 1 4 m i n 7 1 6 3 1 8 1 3 h 1 1 m in 3 2 2 9 11
2 3 1 3 h 2 4 m i n 6 9 6 2 1 8 1 3 h 2 5 mi n 6 0 5 4 12
2 4 1 3 h 3 9 m i n 6 5 5 8 1 8 1 3 h 3 4 m in 3 2 2 9 • 1 2
2 5 1 3 h 5 1 m in 7 4 6 6 1 9 1 3 h 4 4 m i n 3 2 2 9 1 3
2 6 1 4 h 4 mi n 66 5 9 2 3 1 4 h 2 m i n 5 9 5 3 1 4
2 7 1 4 h 1 8 m i n 6 3 5 6 1 9 1 4 h 1 7 m i n 2 9 2 5 1 5
2 8 I 4 h 3 4 m in 6 4 5 7 1 9 1 4 h 3 5 m i n 62 5 5 1 6
2 9 1 4 h 5 0 m i n 6 0 5 4 1 8 1 4 h 5 9 m i n 6 2 5 5 1 6
3 0 1 5 h 8 m i n 6 3 5 6 1 9 1 5 h 22m in~ 6 4 5 7 18
3 1 1 5 h 3 3 m i n 6 0 5 4 1 9 1 5 h 4 2 m i n 6 3 56 1 7
3 2 1 6 h 6 1 5 4 1 8 1 6 h 6 7 6 0 1 7
3 3 1 6 h 1 8 m i n 5 9 5 3 1 8 1 6 h I S m i n 61 5 4 1 6
34. 1 6 h 3 7 m i n 6 2 5 5 1 8 1 6 h 2 9 m in 6 2 5 5 1 6
3 5 I Q h S O m i n 3 1 2 8 1 6 1 6 h 4 3 m i n 6 7 6 0 1 6
3 6 1 7 h 2 m i n 3 2 2 9 1 7 1 6 h 5 6 m i n 6 5 5 8 1 7
3 7 1 7 h 1 6 m i n 6 7 6 0 1 7 1 7 h 8 m i n 7 0 62 1 7
3 8 1 7 h 3 3 m i n 6 3 5 6 1 7 I 7 h 2 0 m i n 7 5 6 7 17
3 9 1 7 h 4 4 m i n 3 3 2 9 1 8 1 7 h 3 0 m i n 6 9 6 2 1 7
4 0 1 7 h 5 4 m i n 3 4 3 0 1 8 1 7 h 4 0 m i n 7 4 6 6 1 7
4 1 I 8 h 3 m i n 4 0 3 6 1 8 1 7 h 5 0 m i n 7 5 6 7 1 8
4 2 1 8 h 1 6 m i n 31 2 8 1 7 1 8 h 7 4 6 6 1 8
4 3 1 8 h 2 9 m i n 6 6 5 9 1 6 1 8 h 1 5 m i n 7 3 6 5 1 8
4 4 I 6 h 4 7 m i n 2 8 25 1 6 1 8 h 2 5 m i n 7 0 6 2 1 8
4 5 1 9 h 1 3 m in 6 1 5 4 1 5 1 8 h 3 5 m i n 65 5 8 1 8
4 6 1 9 h 4 2 m i n 3 0 2 7 1 6 1 8 h 4 7 r a in 68 6 1 1 7
4 7 . 2 0 h 7 m i n 3 1 2 8 1 7 1 9 h 5 m i n 6 2 5 5 1 6
4 8 2 0 h 4 4 m i n 1 7 1 5 1 6 1 9 h l õ m i n 6 1 5 4 1 5
4 9 2 1 h 2 9 m i n 2 9 2 6 1 7 Í 9 h 3 5 m i n 61 ' 5 4 1 5
5 0 2 1 h 5 9 m i n 1 5 1 3 1 8 1 9 h 5 3 m i n 6 1 5 4 1 4
5 1 2 0 h 1 3 m i n 5 9 5 3 1 4
5 2 2 0 h 3 5 mi n 5 9 5 3 1 3
5 3 2 1 h 5 9 5 3 1 3
5 4 2 l h 2 6 m i n 5 9 5 3 1 3
5 5 , 2 1 h 5 1 m i n 5 9 5 3 1 4
5 6 22h 3 1 m in 5 7 5 1 1 3
Quadro A. 3. 8 - MDC — Programação Proposta CNS DD Quadro de Horários da Linha Itaguaçu
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