Mistério Pascal -...

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ANO 52 . Nº 387 . ABRIL 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Os dois pequenos roteiros de catequese (Volumes 1e 2) destinados aos adolescentes (Catequese Intermediária) foram reimpressos e já estão disponíveis na Livraria Dio- cesana. Cada roteiro contém sete temas apropriados para serem trabalhados com os grupos de adolescentes, após terem feito a primeira comunhão. A Cáritas Diocesana estará realizando bazares com ven- das de roupas que recebeu da Alemanha. São roupas em boas condições de uso. Roupas de inverno e verão. O objeti- vo é angariar recursos para sustentar os programas sociais da Cáritas. O primeiro bazar será nos dias 07 e 08 (sábado e domingo) de abril, no Salão Paroquial da Igreja do Morro- tes, Tubarão. Bazar de Roupas da Alemanha Objetivo é angariar recursos para programas sociais Mistério Pascal Devoção e Fé Páginas 8 e 10 Página 16

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ANO 52 . Nº 387 . ABRIL 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Os dois pequenos roteiros de catequese (Volumes 1e 2) destinados aos adolescentes (Catequese Intermediária) foram reimpressos e já estão disponíveis na Livraria Dio-cesana. Cada roteiro contém sete temas apropriados para serem trabalhados com os grupos de adolescentes, após terem feito a primeira comunhão.

A Cáritas Diocesana estará realizando bazares com ven-das de roupas que recebeu da Alemanha. São roupas em boas condições de uso. Roupas de inverno e verão. O objeti-vo é angariar recursos para sustentar os programas sociais da Cáritas. O primeiro bazar será nos dias 07 e 08 (sábado e domingo) de abril, no Salão Paroquial da Igreja do Morro-tes, Tubarão.

Bazar de Roupas da Alemanha

Objetivo é angariar recursos para programas sociaisMistério PascalDevoção e Fé

Páginas 8 e 10

Página 16

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Neste ano, a notícia da Res-surreição de Jesus de Nazaré se proclamou solenemente no dia 1º de abril. A Ressurreição é ver-dade central da nossa fé cristã; por outro lado, o dia 1º de abril é conhecido, em vários países ocidentais, como o “Dia da men-tira”, ou “dia de se pregar pe-ças”, sem maldade, em amigos ou mesmo em desconhecidos.

“Verdade e mentira” é uma questão que já faz história des-de os tempos do paraíso: Deus orientou Adão e Eva de acordo com a verdade; eles, porém, preferiram dar ouvidos à men-tira. Em nossos dias, contudo, esse assunto ganha novas di-mensões e o nome sofisticado de “fake news”, o que quer di-zer “notícias falsas”: informa-ções infundadas, baseadas em dados distorcidos ou que não existem, com o objetivo de en-ganar e até de tirar proveito do destinatário. A divulgação des-sas notícias pode ter em vista objetivos bem determinados, influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos.

Amar é dizer:Tu não morrerás!

Outra coisa bem diferente é a notícia da ressurreição de Jesus de Nazaré, o Cristo. São João conta que naquela ma-drugada Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus e viu que a pedra havia sido retirada. Grande ansiedade e pressa tomam conta dela e a fazem correr e dizer a Pedro e João: “Levaram o Senhor!” Todos correm. A partir de então tam-bém a notícia da Ressurreição corre o mundo e os séculos.

Jesus havia sido sepultado logo após sua morte, na sexta--feira. Porém, diante da notícia do “túmulo vazio”, os líderes religiosos judeus e os roma-nos não puderam apresentar publicamente o cadáver de Jesus para desmentir a grande novidade. Além disso, os discí-pulos relatam muitas experi-ências de encontro com Jesus ressuscitado: experiências que mudaram suas vidas e que lhes despertaram tamanha adesão a Cristo que aceitaram morrer pela fé. De fato, não há outra maneira de justificar a trans-

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formação dos discípulos, pes-soas amedrontadas e derrota-das, em pregadores militantes da ressurreição.

Esse é o tema mais extra-ordinário de toda a Bíblia: o mais belo e o mais difícil. Os judeus não queriam ouvir falar do assunto; em Atenas, os gre-gos debocharam de Paulo; os romanos viam a fé cristã como subversão e uma ameaça ao imperador. Hoje há quem afirme que Jesus com sua his-tória é um mito. Mas também é verdade que multidões o se-guiram ao longo dos séculos e continuam encontrando nele todo o sentido da vida. Histo-riadores sérios já não negam mais sua existência.

Não foi por acaso que na-quela madrugada dirigiram-se ao túmulo aqueles que tive-ram a experiência mais forte do amor de Jesus. São os que entendem que um amor como o de Jesus não podia ser ani-quilado pela morte. Gabriel Marcel afirma: “Amar é dizer: tu não morrerás!”

52º Dia Mundial das Comunicações

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01. Em comunicação huma-na, verdade e mentira sempre andaram juntas.

No projeto de Deus, a comu-nicação humana é uma modali-dade essencial para viver a co-munhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é ca-paz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria ex-periência e o mundo, construin-do assim a memória e a compre-ensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9).

02. As “notícias falsas”, ou fake news, um vírus avassalador.

Hoje, no contexto duma co-municação cada vez mais rápi-da e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenômeno das “no-tícias falsas”, as chamadas fake news: (...) A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desin-formação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. As-sim, a referida expressão alude a informações infundadas, base-adas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enga-nar e até manipular o destinatá-rio. A sua divulgação pode visar

objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lu-cros econômicos.

03. Por que as fake news são tão eficazes e convencem a tan-tos?

A eficácia das fake news se deve, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas, mas verossímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imedia-tas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão conta com o uso manipulador das re-des sociais e suas lógicas sub-jacentes. Os conteúdos, embo-ra desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os desmentidos categorizados di-ficilmente conseguem circuns-crever os seus danos.

04. É difícil identificar e eli-minar as fake news.

A dificuldade em desven-dar e erradicar as “fake news” é devida também ao fato de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes di-gitais homogêneos e imperme-áveis a perspectivas e opiniões

divergentes. Esta lógica da de-sinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de in-formação, corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendencio-sas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fo-mentar conflitos.

05. Como enfrentar as fake news?

O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. “A ver-dade vos tornará livres” (Jo 8, 32). Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo--as verdadeiras ou falsas. A ver-dade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, “desvendar a realidade”,... A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bí-blia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança ... A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiá-vel e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único “verdadeiro” é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: “Eu sou a verdade” (Jo 14,6)... Só isto liberta o homem: “A verda-

de vos tornará livres” (Jo 8,32).

06. Como então orientar-se quando nos comunicamos?

Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, au-tênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comu-nhão e promove o bem e aqui-lo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança auten-ticamente quando é imposta como algo de extrínseco e im-pessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escu-ta recíproca... Uma argumenta-ção impecável pode basear-se em fatos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e de-sacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade...

07. Comunhão e paz, objeti-vos da verdadeira notícia.

O melhor antídoto contra as falsidades não são as estra-tégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pes-soas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída

da difusão da desinformação é a responsabilidade, particular-mente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser res-ponsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notí-cias... Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custó-dia da comunicação são verda-deiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.

08. Enfim, a luta por um jor-nalismo de paz!

Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo “bon-zinho”, que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsida-des, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pesso-as, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos,... um jornalismo em-penhado a indicar soluções al-ternativas às escaladas do cla-mor e da violência verbal.

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 14.600Rua Senador Gustavo Richard

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Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Edição Padre Nilo Buss “Fake news e jornalismo de paz”Anselmo Ramos Neto

6º ZIMBA JOVEM tem inscrições

abertasA comunidade São Tomaz, em Imbituba, já está prepa-

rada para receber os jovens que participarão da 6ª edição do Acampamento Zimba Jovem, nos dias 21 e 22 de abril próximos.

O acampamento iniciou em 2013, partindo do desejo de alguns jovens da comunidade São Tomaz, liderados pelo Ederson Scotti, de proporcionar aos jovens da paróquia de Imbituba as mesmas oportunidades de integração existen-tes em outras paróquias da diocese. Apoiados pelo então pároco Pe. José Eduardo Bittencourt, o grupo de jovens da comunidade organizou a 1ª edição, que teve como tema: “Desafiando sua Fé”. Aquele foi o estopim de um aconteci-mento que se tornaria tradição na paróquia, tão esperado quanto tantos outros eventos ao longo do ano.

A pequena comunidade de São Tomaz tornou-se a co-munidade mãe do acampamento, com o envolvimento dos moradores e de muitos católicos de outras comunidades. Hoje a grande equipe organizadora conta com muitos jo-vens de várias paróquias e tem a parceria do Setor Juven-tude.

Para 2018 o Zimba Jovem propõe o tema “Os que con-fiam no Senhor renovam suas forças”.

As inscrições já estão acontecendo através do blog do evento: www.zimbajovem.blogspot.com.br.

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A necessidade decontemplar o criador

- A R T I G O -

Quem passa pelo Posto da Polícia Rodoviária Estadual em Pouso Alto, no município de Gravatal (SC-438), pode acom-panhar o número de dias sem acidentes fatais naquele trecho da rodovia. Um painel foi colo-cado há alguns anos bem à vista dos motoristas e demais tran-seuntes. Nos últimos tempos temos observado que o núme-ro dificilmente chegava à casa dos três dígitos. Mas, felizmen-te, nos meses de novembro de 2017 a fevereiro de 2018 chega-mos a ter mais de 150 dias sem acidentes fatais naquela via!

Não é sobre os desafios do trânsito em nosso país que eu gostaria de refletir. Embora não se possa fechar os olhos às mais de 47 mil mortes no trânsito no último ano, além das mais de 400 mil pessoas que ficaram com sequelas... e um ônus pro Brasil na casa dos 56 bilhões de reais.

Os carros com motores cada vez mais potentes e velozes, os celulares com Operadoras que oferecem serviços instantâne-os, as enxurradas de informa-ções que são despejadas sobre nós cada dia... são reflexos de uma realidade que tem mexi-do com nossas vidas. O que eu proponho é uma reflexão sobre o tempo de viver e sobre como viver (ou sobreviver) neste tem-po!

Esta tal velocidade é uma metáfora da necessidade que o ser humano tem de querer viver todas as emoções e sensações

possíveis, de tudo desfrutar e gozar ao seu bel prazer... Em meio a tudo isso, há um grande perigo: perder completamen-te o sentido de sua existência, afastando-se da sua essência, isto é, do seu Criador.

A maioria de nós ainda é daqueles que não conseguem acompanhar as inúmeras revo-luções que acontecem em todas as áreas da Ciência e da vida humana. Temos a impressão de que o tempo vai passando cada vez mais rápido e sentimo-nos cobrados em dar respostas às exigências que nos vêm de to-dos os lados. Viver tornou-se um dilema... um desafio... um fardo. Muitos desistem de lutar e ten-tam passar os dias à margem de tudo; enquanto outros desistem de viver, fazendo aumentar o número de suicídios ano após ano.

O ser humano vai se afastan-do do essencial e perde o gosto de sua existência. O que fazer? É urgente aprendermos (ou re-aprendermos) a contemplar a Criação.

Numa de suas famosas Ca-tequeses (09/11/2015), o Papa Bento XVI explicou que “todo ser humano é capaz de encon-trar a Deus através da Criação, cuja grandeza e beleza leva a pessoa a contemplá-Lo”. E cita-va o Salmo 135/136, o “Grande Hallel” dos judeus entoado du-rante a Páscoa. Nele Deus se apresenta “como uma Pessoa que ama as suas criaturas, vela sobre elas, as segue no caminho

da história e sofre pela infideli-dade do povo a seu Amor mise-ricordioso e paterno”.

Diante de tanta correria e incertezas, ensinava o atual Papa emérito, o homem precisa aprender “a dar graças a Deus pelo esplendor e pela beleza das maravilhas que Ele nos deu para contemplar na Criação e nas obras dos homens”. Mais tarde, em 19 de Outubro de 2011, noutra Catequese vesper-tina, Bento XVI retorna ao tema e diz que o Grande Hallel “pro-vavelmente foi rezado também por Jesus na última Páscoa, ce-lebrada com os discípulos”. Os evangelistas assim registraram: “Depois de cantar os Salmos, saíram para o horto das Oli-veiras” (Mt 26,30; Mc 14,26). É muito bom imaginarmos Jesus cantando o refrão do referido Salmo: “porque o Seu amor é para sempre”; ou noutra versão: “porque a Sua misericórdia é eterna”. Certamente este louvor deve ter iluminado o coração de Jesus no caminho difícil do Gólgota.

Jesus e os apóstolos canta-ram os numerosos prodígios de Deus na história dos homens e as suas intervenções contínuas a favor do seu povo! O Papa ex-plicou que precisamos procla-mar o Amor de Deus em todas as situações: “um amor eterno... um amor que, segundo o ter-mo hebraico utilizado (‘hesed’) exige fidelidade, misericórdia, bondade, graça e ternura”.

Não podemos perder a cer-

teza de que Deus, o Senhor do tempo, caminha ao nosso lado. E que, com Ele, nós somos for-tes! Diante do turbilhão de sen-timentos que perpassam nosso interior, cabe-nos fazer a “me-mória” da bondade do Senhor, do Seu poder, de que a Sua mi-sericórdia é válida e dura para sempre! Esta memória torna-se força da nossa esperança.

Recordarmos que Deus exis-te e que tudo providencia para o bem de Seus filhos e filhas pode nos ajudar a termos equi-líbrio diante dos apelos da vida cotidiana. Na prática, é salutar tirar um tempo para caminhar despreocupadamente na praça, ou na praia, ou no interior... res-pirar conscientemente... deliciar um alimento calmamente... ler um bom livro... ouvir com prazer

algumas canções... sentir o si-lêncio, o vento, o sol... encontrar pessoas... rezar o terço... Bem, a lista é longa! É preciso reservar tempo para contemplar!

Nas nossas rodovias os ve-ículos continuam a transitar velozmente... E o painel conta-bilizando os dias sem mortes no trânsito continua sendo atua-lizado diariamente pelos poli-ciais rodoviários.

De modo geral, a sociedade continua a exigir que sejamos “velozes” nas decisões a tomar, nos modismos a assimilar, nas tarefas a serem feitas... Mas não podemos perder a noção de que somos de Deus, fazemos parte da Criação, fomos criados para viver em comunidade! E que Deus é o sentido da nossa vida! Ele é Amor e Misericórdia!

Pe. Auricélio CostaCristãos Leigos e Leigas nos Areópagos da Comunicação

- P A S C O M -Pascom Diocesana

A Pascom Diocesana reali-zou, no 11 de março, o III SEDI-COM - Seminário Diocesano de

Comunicação. O evento acon-teceu no auditório da igreja matriz de Humaitá. O SEDICOM

é realizado em parceria com o curso de Comunicações Sociais e Jornalismo, da Unisul, coor-

denado pelo professor Mário Abel Bressan Junior, uma par-ceria firmada em 2016 que tem rendido bons frutos. O tema do seminário – Cristãos Leigos e Leigas nos Areópagos da Co-municação – foi desenvolvido pela Irmã Helena Corazza, da congregação das Irmãs Pauli-nas, que trouxe o ensinamento da Igreja sobre a importância dos cristãos se fazerem pre-sentes nos meios de comunica-ção, sendo fermento, sal e luz também no mundo midiático. Os participantes, durante uma plenária, tiveram a oportuni-dade de exporem seus pontos de vista sobre o assunto, bem como apresentar sugestões para a caminhada pastoral em nossas paróquias. O casal Gus-tavo Hughenin e Fabíola Gou-lart, de Florianópolis, membros da equipe de redes sociais da Jornada Mundial da Juventu-de, falaram sobre estratégias

e dicas para redes sociais nas paróquias.

“A Pascom Diocesana sen-te-se realizada por ter podido oferecer mais esta oportuni-dade de formação aos leigos e leigas da diocese, principal-mente sobre um assunto tão importante e atual. É nosso único evento anual de abran-gência diocesana e ficamos muito felizes com a presença de tantos representantes pa-roquiais, a maioria jovens”, de-clarou Anselmo Ramos, coor-denador diocesano da Pascom.

Fizeram parte da equipe de organização: Laurimar Gross e Gislaine Moraes, de Braço do Norte; Lucas Fogaça e Felipe Mendes, de Oficinas; Jucemar Mendes, coordenador comar-cal da Pascom em Tubarão; além do coordenador Diocesa-no da Pascom Anselmo Ramos Neto e do assessor diocesano, Pe Rafael Uliano.

Escolas de Formação realizaram Aula Magna

O Projeto de Formação do Laicato está em pleno vigor. O ano letivo teve início dia 06 de março com a Aula Magna “A Missão dos Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e no Mundo”. Foi muito elucidativa a aula

magna com o padre Agenor Brighenti. Referiu-se inicial-mente sobre a involução em muitos lugares da Igreja, em relação à renovação do Vati-cano II (Igreja massa, Igreja Po-der, espiritualidade intimista,

clericalismo de padres e leigos clericalizados...). Depois, refle-tiu com muita clareza sobre tipos de leigos em modelos de Igreja superados pelo Concílio Vaticano II (leigo destinatário da pastoral, leigo colaborador do padre, leigo refugiado no culto...). E destacou, por fim e mais demoradamente, o que o Documento de Aparecida fala sobre o protagonismo do leigo na evangelização na Igreja e no mundo. Segundo Apareci-da, o protagonismo dos cris-tãos leigos e leigas requer que se acolha na Igreja seu “ser” e seu “fazer, que se passe do binômio clero-leigos para co-munidade-ministérios, que se dê suficiente formação para torná-los “laicato adulto”, que se crie ministérios para fora da Igreja tendo em vista sua mis-

são no mundo e em saída para as periferias.

Desde o dia 13, as aulas específicas de cada curso ocorrem na Casa de Encon-tros Dom Anselmo, das 19h30 às 22h00. Em andamento os

Cursos de Teologia, de Fé e Política, Bíblico e de Comuni-cação. Em quatro etapas tam-bém ocorre o curso da Escola Querigma para a Juventude. A primeira etapa foi ministrada nos dias 25 e 25 e março.

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Irmã Helena apresentou o tema “Cristãos Leigos e Leigas nos Areópagos da Comunicação

Aula com o padre Agenor Brighenti

Confraternização dos participantes

Dia 17 de março, 70 jovens viveram momentos de fé, alegria e adoração. Fernando Menegaz e Padre Paulo Rodrigues dirigiram palestra com o tema ‘’eu acredito na minha geração’’. Foi uma palestra emocionante e transfor-madora. O evento foi promovido pelo Setor da Juventude da Paróquia e teve a animação do Grupo de Cantos Reno-vados na Fé.

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- P A R Ó Q U I A D E M O R R O T E S -

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Avanços e retrocessosna caminhada do Laicato

- O L A I C A T O N A I G R E J A E N O M U N D O - ( I I ) -

Abordando a situação do laicato na Igreja e na socie-dade, no artigo anterior des-tacamos seu potencial e suas qualidades: um gigante, mas adormecido e domesticado. O Concílio Vaticano II, em sua “volta às fontes” bíblicas e patrísticas, deu aos leigos e leigas plena cidadania na Igreja e os lançou numa mis-são profética no seio da so-ciedade autônoma. Só é bom cristão quem é também bom cidadão. Passados 50 anos da renovação conciliar, é oportu-no perguntar como anda a ca-minhada do laicato, na Igreja e na sociedade.

Virando a página

O Concílio Vaticano II, sem romper com a Tradição, fez uma profunda reforma da Igreja, superando o posiciona-mento apologético da contra--Reforma tridentina. Foi a con-cretização de um desejo que

vinha de longe, desde o século VIII (ad rimini fontes), passan-do por Francisco de Assis na virada do milênio e, por Lute-ro, no limiar da era moderna. O Vaticano II deveria ter aconte-cido em Trento, mas só veio a realizar-se 500 anos depois. E, ainda assim, para Y. Congar, a Igreja não estava preparada. Para ele, Concílio veio vinte anos antes da hora. Quem sabe muito mais, pois passados 50 anos, alguns segmentos da Igreja ainda não o acolheram e, pior, outros estão empenha-dos numa “reforma da refor-ma” do Vaticano II.

Página virada?

A Igreja, antes do Vaticano II, concebia os leigos e as lei-gas como coadjuvantes do cle-ro e, depois do Concílio, passou a vê-los como sujeitos e pro-tagonistas da evangelização. Dado que todos os ministérios na Igreja brotam do batismo,

não há duas categorias de cris-tãos – clero e leigos, mas um único gênero - os batizados, em uma Igreja toda ela minis-terial. Os ministros ordenados são membros do Povo de Deus, que presidem a Igreja, mas não a comandam, ao contrário, são ministérios a serviço dos leigos e leigas. Como diz o Vaticano II, há uma radical igualdade em dignidade de todos os mi-nistérios na Igreja. Todos os batizados estão no mesmo ní-vel e condição; a diferença é de dons e carismas (LG, Cap. II).

Consequentemente, se-gundo o Vaticano II, há uma co-responsabilidade de todos em tudo na Igreja. Juntamente com o clero, os leigos e leigas são sujeitos no discernimento, nas decisões, na execução e na avaliação, relativos à vida da comunidade eclesial como um todo. O discernimento se faz no diálogo e no debate; a tomada de decisões, através de assem-bleias, conselhos e equipes de coordenação; a execução, pela criação de serviços de pasto-ral, para dentro e para fora da Igreja; e, a avaliação, implica a partilha entre todos dos méri-tos das conquistas, bem como em assumir limites a serem corrigidos na projeção da ação futura. O serviço no seio da sociedade se faz pela pasto-ral social e, a participação dos cristãos, como cidadãos, se dá nas organizações da sociedade civil, sejam elas autônomas ou do poder público. Para isso, o

planejamento participativo é um instrumento valioso, permi-tindo a participação dos leigos e leigas em uma pastoral orgâ-nica e de conjunto.

Virando a página para trás

Na Igreja, caminhamos mais ou menos assim, até por volta do Sínodo de 1985, por ocasião da celebração dos 25 anos do Vaticano II. Nessa época, se começou a dizer: “o mundo mudou, não podemos continuar sendo os mesmos; é hora de virar a página”. Só que alguns segmentos importantes da Igreja começaram a virar a página para trás. É o início do largo processo de involução eclesial em relação à renova-ção do Vaticano II. A concepção da Igreja como “Povo de Deus” é preterida pela concepção da Igreja como “comunhão”, en-tendida de maneira vertical, comunhão com a hierarquia, dando margem à volta do cle-ricalismo, que de fato voltou e com força. A inserção profética da Igreja na sociedade, grada-tivamente é eclipsada por uma suposta “nova evangelização”, nos moldes de uma Igreja au-to-referencial em missão cen-trípeta, que consiste em sair para fora da Igreja para trazer de volta os católicos afastados para dentro dela. Neste mo-delo, o laicato volta a ser uma extensão do braço do clero, passando de sujeito a cola-borador. O serviço ao mundo,

através da pastoral social, que faz dos pobres sujeitos de uma sociedade inclusiva de todos, começa a ser substituída por obras assistenciais, fazendo do pobre um objeto de cari-dade. Os processos pastorais desencadeados a partir de pe-quenas comunidades, passam a ser substituídos por eventos pontuais, quando não de mas-sa, em torno a devocionismos providencialistas. A liturgia, celebrada ao redor do altar por uma assembleia toda ela sacerdotal que o padre presi-de, volta a ser celebrada pelo “sacerdote celebrante”, dis-tanciado da assembleia num presbitério elevado quando não cercado e animada por um “ministério do canto” que a as-sembleia escuta.

Vaticano II: batalha perdida ou esperança renovada?

Há três décadas, em gran-de medida, a Igreja está cami-nhando para trás. O Vaticano II está vivo, mas é brasa sob cinzas; mais resiste que avan-ça. Aparecida e o pontificado de Francisco são um sopro, capaz de acender novamente o fogo do Espírito, presente na renovação conciliar. Vaticano II, uma batalha perdida ou es-perança renovada? A canoni-zação de João XXIII e de Paulo VI, os dois Papas do Concílio, assim como de Dom Romero, sinaliza para uma esperança renovada.

Pe. Agenor Brighenti

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Em preparação à Páscoa- V I D A R E L I G I O S A C O N S A G R A D A -

Como compromisso da quaresma e páscoa religiosas e religiosos farão visita a um “Santuário Vivo” nas periferias.

A Vida Religiosa Consagra-da (VRC)/Núcleo de Tubarão, no dia 24 de março, às véspe-ras da celebração da entrada triunfante de Jesus em Jerusa-lém e início da Semana Santa, passamos juntas/os em uma manhã em oração.

A reflexão sobre Jesus, que entrou na cidade santa para que finalmente ela se trans-formasse na “cidade de Deus”, lugar de encontro do ser hu-mano com Deus, de Deus com todos os seres humanos, e destes como irmãos entre si, trouxe-nos alegria e paz, mas também nos desafiou para a realidade que nos interpela como religiosas e religiosos.

Por isso, com a graça divina e fé na caminhada vamos pros-seguir corajosas em nossa missão nos passos de Jesus Cristo.

Assumimos como compro-misso realizar uma visita a um “Santuário Vivo”, ou seja, em realidades desafiantes, como periferias, indígenas, Sem Ter-ra, asilo ou outros grupos que permeiam a nossa Diocese. Após estas visitas a um “Santu-ário Vivo” celebraremos Ação de Graças, em nível de CRB/Regional, em 2019, no Santu-ário “Sagrado Coração Miseri-cordioso” em Içara, diocese de Criciúma. Com isso, possibilita-remos à Vida Religiosa Consa-grada de nossa Diocese, atitu-des novas de “estar em saída”, indo sempre mais ao encontro das pessoas vulneráveis.

Irmã Luzia Bertoldi

Irmã Laurita celebrou 60 anos de vida religiosa

Com o lema “O senhor é meu Pastor e nada me faltará”, irmã Laurita Meurer, da Congregação das Irmãs da Divina Providên-cia, comemorou recentemente 60 anos de vida religiosa. Natural de Rio Fortuna, Irmã Laurita reside atualmente na comunidade Cristo Rei, onde vivem as irmãs da congre-gação.

Irmã Laurita é auxiliar de enfermagem e em seus 60 anos de vida religiosa atuou em hospitais da congregação em Laguna, Tiju-cas, Florianópolis, Jaraguá do Sul e Tubarão.

Atualmente dedica parte de seu tempo às atividades da Pastoral da Saúde do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Tubarão, auxiliando o capelão e levando orações e palavras de confortos aos pacientes interna-dos na instituição.

Irmã Laurita se sente realizada pela esco-lha de seguir a vida religiosa quando ainda era adolescente. “Sinto-me feliz por ajudar o próximo”, confessa. “Ser útil às pessoas me ajuda a ser cada dia mais feliz na minha es-colha”, completa.

Comunicação HNSC

Em cada comunidade, a Pastoral dos Coroinhas realiza Encontros de Formação visando bem preparar os/as coroi-nhas para o serviço do altar e integrar suas famílias na vida comunitária.

- P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S -

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Padre Sérgio Jeremias participou da Ultreia do Cursilho das paróquias pertencentes à área de Tubarão, dia 26 de março, quando fez a preparação de todos para as celebra-ções do Tríduo Pascal.

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Religiosos e religiosas tiveram uma manhã de oração

Irmã Laurita dedica parte de seu tempo às atividade da Pastoral da Saúde no HNSC

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Campanha da Fraterrnidade vai para as Escolas

- P A S T O R A L D A E D U C A Ç Ã O -

Com o objetivo de refletir sobre o tema da Campanha da Fraternidade de 2018, “Fraterni-dade e Superação da Violência” e sua implicância no mundo da escola, a Pastoral da Educação da Diocese de Tubarão realizou Encontro Diocesano com Profis-sionais Católicos da Educação, dia 10 de março, no Centro de Educação Infantil “Santa Tere-za.

Dom João Francisco Salm iniciou o encontro com uma mensagem sobre a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, ressaltando que a vida vitoriosa da Páscoa germina, desabro-cha, floresce e frutifica onde há fraternidade, diálogo, justiça e paz. E é esta reflexão que a Campanha da Fraternidade nos propõe. “Vocês, educadores, são convidados a se envolverem na construção de uma cultura de paz, para a superação da vio-

lência”, pediu.O Professor Fernando Fabi-

chaki Pereira, do Colégio Stella Maris, de Laguna, foi quem abordou com competência o tema “Fraternidade e Supera-ção da Violência”. Apresentou aos educadores 15 propostas de ação para as escolas, com o ob-jetivo de construir fraternidade e a cultura da paz, destacando que deverá ser um processo no decorrer de todo o ano letivo:

01. Orações pela paz e a La-dainha da Paz

02. Carro ou arma? Provocar reflexão sobre trânsito defensi-vo e respeito.

03. À luz do DOCAT – refletir as realidades a partir da Doutri-na Social da Igreja.

04. Um desenho para amar - Desenhos catequéticos e cris-tãos para refletir... suscitar ati-tudes amorosas que previnam a violência e amadureçam a fé

cristã.05. Conhecer para respeitar

- Possibilitar superação de vio-lência a seguidores de religiões de matriz africana, suscitando conhecimento e aproximação dialógica entre educandos.

06. No mapa - Problematizar sobre o extermínio de jovens, divulgando a Campanha contra o extermínio em conjunto com os estudos do Mapa da Violên-cia e campanha da ONU – Vidas Negras. (www.mapadaviolen-cia.org.br.

07. No mundo das fadas - Ex-plorar aspectos de situações de violência com as crianças, aler-tando, prevenindo, sugerindo superações, a partir de contos de fadas.

08. Um dia pela Paz - Organi-zar em nossas Escolas pesquisas e ações que marquem a cele-bração do Dia Internacional da Paz (21/09), proposto pela ONU desde 1981.

09. A violência nossa de cada compra - sociedade de consu-mo, individualismo, banaliza-ção da violência, possibilitando reflexão sobre em quais valores fundamentamos nossas vidas.

10. Um desenho para pensar - A partir de cartuns, evidenciar os efeitos da cultura hedonista e materialista sobre o estabele-cimento de fenômenos que aca-bam por promover a violência (individualismos, não abertura a alteridade; criação ideológica de necessidades e felicidade, enfraquecimento dos projetos de vida, cultura do descarte).

Maria Della Giustina

11. Consumo de vidas - Ex-por situações de desrespeito aos direitos dos trabalhadores e de exploração do trabalho infantil como formas de violên-cia contra os direitos humanos, associadas ao ímpeto de fazer valer o consumo e atender a de-terminados interesses da eco-nomia de mercado.

12. Custa sonhar - A partir da constatação de que a acumula-ção de capital gera diferenças sociais extremas, refletir sobre os sonhos e aspirações das pes-soas em situação de rua.

13. A palavra com arte - Pro-vocar reflexão a partir do diálo-go entre trechos breves da Pa-lavra de Deus e artes plásticas selecionadas para gerar para-

doxos e incômodos chamando a atenção para violências desper-cebidas.

14. Religião da Paz - Apre-sentar personalidades religio-sas que empenharam a vida em favor da Paz e do diálogo entre os povos e as religiões, visando inspirar-se para encontrar mo-tivos para a superação da vio-lência nas suas mais diferentes expressões.

15. Para que não mais acon-teça - Resgatar a realidade vivi-da por milhares de brasileiros e suas famílias, prevenindo outras situações de exclusão e violên-cia contra vulneráveis e invisí-veis sociais diante de métodos e visões de mundo que continu-am motivando a exclusão.

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Profissionais católicos refletiram sobre o tema da CF 2018

A Grande Semana

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima se prepara para as Santas Missões Populares. No dia 09 de março, em reunião do Conselho Paroquial de Pastoral, na capela São Francis-co de Assis, o assunto foi o principal ponto da pauta. Tam-bém foi apresentado o Projeto de Evangelização “Cada Co-munidade uma Nova Vocação”.

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- P A R Ó Q U I A D E H U M A I T Á -Jonas Borges

Com sete dias como as de-mais, a Semana Santa é grande pelo que significa para os cris-tãos. Bonitas celebrações no Domingo de Ramos, 25, abriram as portas para a Grande Sema-na, memorial da nossa reden-ção. Para salvar a humanidade

havia um resgate a ser pago e Jesus pagou-o com a própria vida. Na Semana Santa, de certa forma, revivemos o grande dra-ma da Paixão, Morte e Ressur-reição de Jesus, particularmen-te durante o Tríduo Pascal. Na Quinta Feira Santa celebramos

a Festa da Eucaristia, porque foi neste dia que Jesus a instituiu, numa Ceia, ocasião em que também lavou os pés de seus discípulos deixando-nos o man-damento do amor e a grande li-ção da humildade e do serviço. Na Sexta Feira Santa revivemos

os passos dolorosos de Jesus com a pesada cruz às costas e o drama da crucificação e mor-te do filho de Deus. No Sábado Santo, após o grande silêncio, com viva alegria, celebramos a Vigília Pascal, cantando com pleno júbilo os aleluias pela

ressurreição de Jesus. Espeta-cular acontecimento que se celebra todos os domingos, mas com especial destaque no tempo que vai da celebração da Vigília Pascal até o Domingo de Pentecostes, num período de cinquenta dias.

Domingo de Ramos - Missa de Ramos em Braço do Norte5ª Feira Santa - Missa do Crisma com bênção dos santos óleos e renovação dos compromissos sacerdotais na Catedral.

6ª Feira Santa - Procissão do Silêncio na madrugada, paróquia de Morrotes/TB 6ª Feira Santa - Celebração da Paixão de Cristo em Grão Pará

6ª Feira Santa - Procissão, Via Sacra e cerimônia da Paixão de Jesus em Oficinas

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Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018

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Solenidade de Passos- R E L I G I O S I D A D E P O P U L A R -

No dia 18 de março celebrou-se a Solenidade de Passos, expressão da religiosidade popular, em vários lugares da diocese, sempre com muita participação de fiéis, apesar do forte calor.

Micael Uliano do Nascimento

Desde o presépio até o calvário, nós O seguiremos

Na cidade de Tubarão foi a Solenidade de Passos de número 127. A imagem de Nossa Senhora das Dores saiu da Igreja Matriz de Oficinas e a do Senhor dos Pas-sos, da Catedral. O encontro das imagens foi na Praça da Catedral. O “sermão do encontro” foi proferido pelo padre Vanderlei Martins da Rosa, vigário paroquial de Santa Otília em Orleans.

Em Imaruí, a multidão presente parcicipou de várias elebrações durante o dia e acompanhaou a Procissão do Encontro juntamente com a Banda Municipal Uni-dos de Imaruí e dos Personagens Bíblicos da Paixão. Verônica entoou o “Oh, Om-nis” e o Sermão do Encontro foi proferido pelo Padre Márcio Alexandre Vignoli, da arquidiocese de Florianópolis.

Em Laguna, a procissão centenária saiu com a imagem do Senhor dos Passos da Matriz Santo Antônio, acompanhada pelas bandas musicais, e com a imagem de Nossa Senhora das Dores que saiu da igreja do bairro Progresso acompanhada pe-los movimentos Marianos da Laguna. O encontro das imagens foi na praça juliana. Foi pregador o padre Itamar Faísca Nunes.

Em Jaguaruna, o encontro das imagens de Nossa Senhora das Dores foi em frente à Igreja Matriz, após percorrerem as ruas da cidade.

Missa na Igreja Matriz de Imbituba após a Procissão do Encontro.

O Movimento de Irmãos realizou dias de formação de lideranças com a finalidade de orientar e motivar os líderes de grupos, que estarão à frente dos trabalhos no decorrer do ano. No dia 25 de fevereiro, a formação foi na área lll; em Braço do Norte, no dia 02 de março, na Área IV, em Ja-guaruna; dia 03 de março na Área 1, em Capivari de Baixo e na Área ll ,em Mirim – Imbituba. Nos encontros, além das orientações repassadas aos líderes, houve palestras sobre Motivação, Liderança, Fé e Oração.

Edison De Pieri

Formação de Líderes

- M O V I M E N T O D E I R M Ã O S -

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Voluntários do Movimento de Irmãos

Membros do Conselho Nacional do Movimento de Ir-mãos, coordenado por Ibanez e Rosimeri, da diocese de Tu-barão, reuniram-se dia 03 de março, na Paróquia Imaculada Conceição, no Bairro Morrotes, em Tubarão. O Conselho ocupou-se com os preparativos para o Congresso Nacional do Movimento de Irmãos - Xl CONAMI - que vai realizar-se nos dias 31 de agosto a 02 de setembro próximos, na Dioce-se de Blumenau.

Conselho Nacional Organiza CONAMI

Pastoral carcerária fez vigília contra os

massacres

- P A S T O R A L C A R C E R Á R I A -Terezinha Rozemí Zagroba

Em pleno Tempo da Qua-resma, período fértil de con-versão pessoal, comunitária e social, e animados pela Cam-panha da Fraternidade 2018 sobre a superação da violên-cia, houve uma mobilização da Pastoral Carcerária, dia 10 de março, em todo o Brasil, de vigília frente aos presídios “contra os massacres e por um mundo sem cárceres!”.

Em Tubarão, mesmo com um grupo pequeno, integran-tes da Pastoral Carcerária fize-ram a Vigília de algumas horas, orando pelos irmãos encarce-rados, pelos seus familiares e também por todos os agentes das Pastorais Carcerárias que visitam os presídios para que tenham força e não desistam da caminhada perante as di-versas dificuldades encontra-

das. Como era dia de visita (sábado), a vigília também ser-viu para um encontro com os familiares que visitavam seus parentes presos.

Foi esta uma experiência nova, bem positiva e enrique-cedora. No momento da refle-xão pudemos sentir a presença de Deus junto de nós. Nesse dia saímos com a certeza de que essa é a nossa missão!

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Agentes da Pastoral Carcerária e Irmãs da Fraternidade O Caminho

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Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 13Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018

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Agradecem a todos e todas que participaram da cam-panha “dez milhões de estrela pela paz”. Conforme relatos que nos chegaram, muita coisa bonita aconteceu. Inclusive, algumas paróquias fizeram um segundo e, até, um terceiro pedido. Alguns depoimentos falavam de procissões pela paz, de celebração na noite de natal, de coroas de natal, de cele-brações nos grupos de novenas e nas casas e em prédios...., ligando, inclusive, com a C.F.2018. Como disse um padre: “Não há melhor forma de vencer a violência do que cultivar a cultura da paz” e outro: “que velinha boa de se vender”. Desta forma, contribuíram para a construção da paz e para que as Cáritas e Pastorais Sociais possam realizar algumas das ações previstas junto aos pobres.

Na prestação de contas, queremos salientar a prontidão com que as paróquias acolheram e pagaram as velas que le-varam. Muito obrigado.

Campanha “Dez Milhões de Estrelas

pela Paz”

- C Á R I T A S D I O C E S A N A -

As Cáritas Diocesana e Paroquiais agradecem e prestam contas

Adquiridas 10.947 velas R$ 54.715,00Vendidas 9.743 velas R$ 48.275,00Em estoque 1.200 velas R$ 6.000,00A receber 100 velas R$ 500,00

PARÓQUIA Nº VELAS NÃO PAGO PAGOHumaitá 1.200 R$ 6.000,00Oficinas 50 R$ 250,00São Ludgero 100 R$ 500,00Jaguaruna 500 R$ 2.500,00Capivari 700 R$ 3.500,00Magalhães 500 R$ 2.500,00Braço do Norte 950 R$ 4.750,00Morrotes 500 R$ 2.500,00Pedras Grandes 300 R$ 1.500,00Vargem do Cedro 100 R$ 500,00Rio Fortuna 700 R$ 3.500,00Cabeçuda 100 R$ 500,00 Rio Bonito 300 R$ 1.500,00São Martinho 300 R$ 1.500,00Orleans 500 R$ 2.500,00Nova Brasília 200 R$ 1.000,00Morro Grande 650 R$ 3.250,00Três de Maio 800 R$ 4.000,00Livraria Diocesana 168 R$ 900,00Passagem 200 R$ 1.000,00Stela Maris 50 R$ 250,00Vendas Avulsas e doadas 275 R$ 1.385,00Grão-Pará 600 R$ 3.000,00Totais 9.743 R$ 500,00 R$ 48.275,00

Pagamento Regional R$ 44.000,00Saldo em Caixa R$ 3.750,00

Velas Negociadas pela Cáritas

Velas Vendidas

Tubarão, 20 de março de 2018Ângelo D. G. Bússolo

Tesoureiro

Fraternidade O Caminho- M I S S Ã O -

Paz e Bem! São com essas palavras que a Fraternidade O Caminho, Comunidade Femi-nina, abriu missão na cidade de Tubarão. Jovens religiosas formam a Comunidade na pa-róquia de Oficinas. Na diocese, a Fraternidade O Caminho já tinha uma missão masculina, em Laguna, onde os Freis ad-ministram uma chácara tera-pêutica de acolhimento a fi-lhos dependentes químicos.

A Missão”Os pobres nos seus múlti-

plos rostos são os destinatá-rios do nosso labor missionário e nenhuma outra finalidade apostólica pode ocupar o lu-gar e o tempo que deve ser re-servado aos pobres”. A missão é com os pobres, os de espírito

e de pão. Nos presídios, jun-tamente com a Pastoral Car-cerária. Nas ruas e casas, jun-to aos doentes, dependentes químicos, prostitutas e com os que perderam a esperança na vida. Estes são chamados de Filhos Prediletos pelos freis e irmãs da Fraternidade O Ca-minho. Todas as sextas-feiras, os freis, em Laguna e as irmãs em Tubarão, fazem a Pasto-ral de Rua. Elas e eles, junta-mente com o povo de Deus, jovens e outros voluntários, vão ao encontro dos filhos e filhas prediletos para dar-lhes o pão da Palavra e o pão que sacia a fome e para escutar suas angústias. Este contato de amor é a chave principal para que os freis e as irmãs os encaminhem para as chácaras terapêuticas e para outros cui-dados necessários. Também

Micael Uliano do Nascimento

Missão Tubarão

trabalham com os jovens, pro-movendo encontros fraternais, pregações, encontros vocacio-nais e com direção espiritual aos que se sentem chamados à vida pobre com Deus.

AjudaEm Tubarão, a Fraterni-

dade o Caminho está na rua Germano Siebert 138 (próxi-mo a Millium, no bairro Ofici-nas). Em Laguna, a chácara se encontra na estrada geral da Barranceira. A Fraternidade O Caminho confia na Providên-cia Divina e está aberta às do-ações de alimentos, materiais e produtos de limpeza, higiene pessoal, e também de valo-res expontâneos em dinheiro. Conta também com a oração de todos.

A FraternidadeA Fraternidade O Caminho teve seu início em São Paulo

com o padre Gilson Sobreiro, a Sra. Sônia (que logo se tor-naria Ir. Serva - cofundadora da fraternidade), Sra. Márcia e alguns jovens. No começo foi difícil e desafiador, mas hoje a obra da Fraternidade está cada vez mais abençoa-da e acolhida pelas dioceses e pelo povo de Deus.

“Somos uma família plurivocacional composta por consagrados e consagradas, clérigos, leigos de aliança (associados), casais, jovens, acolhidos (filhos prediletos) e voluntários”. Na fraternidade há lugar para todos! O lema Iesus totus, totus Iesus (Jesus todo, todo de Jesus). abrange e resume todo o carisma da fraternidade. É uma vontade ousada de querer Jesus por inteiro e de ser d’Ele também por inteiro. Queremos o Verbo-Humanado pobre em Be-lém, anônimo em Nazaré, peregrino nas estradas, aban-donado no Gólgota (lugar onde o povo gritou: Que seja crucificado!), ressuscitado pelo Pai e glorificado junto a Ele. “O Evangelho nos oferece o caminho seguro pelo qual podemos encarnar toda a vida de Jesus na nossa própria vida”.

Catequese com os pais- P A R Ó Q U I A D E G R Ã O P A R Á -

Abrindo o ano catequético 2018, no dia 02 de março houve importante reunião entre pais, catequizandos e os catequistas pertencentes à igreja matriz.

A coordenadora da cateque-se senhora Melita Kulkamp Margotte conclamou os pais a acompanharem os trabalhos dos seus filhos, incentivando-

-os e auxiliando-os nas tarefas, bem como comparecendo com eles nas celebrações. “Este en-contro foi bastante positivo, pois conseguimos reunir um bom número de pais, junta-mente com seus filhos, quan-do, além de apresentarmos as catequistas de seus filhos, mostramos que mandar seus fi-lhos na catequese apenas para cumprir uma norma da igreja não acrescenta muito na vida destes cristãos, mas que é pre-ciso estar com eles na cami-nhada de formação”, pontuou Melita. O evento aconteceu nas dependências do centro de pastoral e contou com um bom público presente.

Enio Bagio

Os 80 adolescentes e jovens da paróquia que estão na cate-quese e que, no final do ano, re-ceberão o Crisma, participaram de encontro, dia 13 de março, com o tema da Campanha da Fraternidade. O pároco padre Elias Della Giustina apresentou um vídeo sobre as diferentes formas de violência que acon-tecem nos dias de hoje. Depois, a catequista Célia Kulkamp abordou com profundidade a importância da não violência e a catequista Maria Apareci-da Mafioletti Honorato Bagio passou as orientações sobre o ano catequético. Pe. Elias falou aos jovens adolescentes sobre a importância de, além do ca-tecismo, trazerem também a bíblia sagrada nos encontros

com a catequista e acompa-nharem as celebrações sema-nais na comunidade. “É muito bom ver que praticamente 100% dos catequizandos inscri-tos estão reunidos para iniciar bem os trabalhos deste ano.

Sem sombra de dúvida estarão prontos, com a conclusão dos encontros deste ano, para rece-berem o sacramento da crisma e assumir com maturidade a vida cristã”, apostou a catequis-ta Maria Aparecida

Superação da Violência foi tema de encontro catequético

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Pe. Elias conversou com os pais, catequizandos e catequistas

Catequizandos reunidos para iniciar bem o ano de 2018

Lar das Irmãs da Comunidade Fraternidade O Caminho Irmãs em missão com moradores de rua

– Laguna e sepultado, após Missa das Exé-quias, no Cemitério da Comunidade. Jesus que disse “a vontade do Pai é que não se perca nenhum daque-les que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo 6,39), a tenha entre tantos bem-aventurados na glória. Ao padre Pe-dro, seus irmãos e fa-miliares nossa solida-riedade cristã.

Registro PóstumoFaleceu na ma-drugada de 3ª Feira da Semana Santa, 27, a Sra. Zélia Macha-do de Oliveira, aos 78 anos de idade. Mãe do Pe. Pedro de Oliveira, pároco de Santa Te-resinha, Nova Brasília – Imbituba e de mais 10 filhos, dois já fale-cidos. Era viúva há 33 anos. O corpo da Sra. Zélia foi velado em sua residência, na co-munidade de Parobé

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Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018

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A Família e a Superação da

Violência

- A R T I G O -

A Igreja em todo o Brasil iniciou mais uma Campanha da Fraternidade. Com o tema da “Superação da Violência” a Igreja convida todos, em espe-cial as famílias, a refletirem so-bre a problemática da violên-cia, particularmente, em como superá-la. Diariamente somos bombardeados nos noticiá-rios por cenas e relatos sobre a violência presente na socie-dade brasileira. Também nas conversas de esquina, no bate--papo em casa ou no trabalho a tônica predominante é sobre a violência que nos causa so-frimentos e angústias além do sentimento de impotência.

A família, como célula bá-sica da sociedade, é o ambien-te no qual pode ocorrer e se

desenvolver a violência, mas pode ser semente de esperan-ça e de integração de forças para superação da realidade violenta e construção de uma cultura de paz. A violência no âmbito familiar deixa cica-trizes e marcas das manifes-tações psicológicas, verbais e físicas. Mulheres, jovens e crianças são as principais ví-timas da violência que atinge proporções preocupantes nos diversos níveis e classes so-ciais.

Também é latente a ocor-rência do tráfico humano, da exploração e da violência se-xual. Estas manifestações de violência, além de impossibili-tar o sonho humano e a alegria de Deus, retira das famílias o

direito de sonhar e, sem sonho, a alegria contagiante pela vida perde grande parte dos seus significados. Por este e outros motivos a CNBB escolheu este tema para a CF 2018, com o objetivo de “construir a frater-nidade, promovendo a cultu-ra da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de supe-ração da violência”.

O papel da família é real-mente de exercitar a cultura da paz, para assim ela ecoar na sociedade. Enfrentar a vio-lência pelos caminhos da paz e superá-la exige conversão e ações pessoais e sociais envol-vendo a comunidade local. No lema proposto, a CF já aponta para uma relação familiar en-tre irmãos, filhos de um mesmo pai, como caminho para a su-peração da violência, sem nos deixar conduzir pelo sistema econômico e midiático atual que nos conduz para um olhar competitivo e revanchista.

A presença da Pastoral Fa-miliar e demais pastorais e mo-vimentos que trabalham com as famílias em nossas comu-nidades, paróquias e dioceses, possibilita discutir a violência, suas causas e sintomas, sem excluir a pessoa e a família que são vítimas. “Ninguém nas-ce violento, mas pode se tornar violento”.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

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ivulgação

O tema é preocupante e agora deixou de ser uma es-peculação para entrar no campo das probabilidades. Para o fascismo avançar, de forma “clássica”, seria preciso uma estrutura organizada, um partido organizado de fato, algo que nem sequer o Dr. Enéas Carneiro arriscou organizar. Massificar a extrema-direita por uma vertente de verniz nacionalista-conservador ou mais alinhada com a “linha chilena” não é tarefa fácil e menos ainda controlável. Na ausência de um partido fascista, não tendo nem sequer uma legenda eleitoral nitidamente identificada com as duas ver-tentes listadas acima, passamos para uma segunda carac-terização.

O Brasil vive um clima fascista nas redes sociais e que vai ao encontro de dois fenômenos permanentes na estru-tura social das classes sociais oprimidas no país. As duas estruturas abaixo incidem sobre a democracia brasileira (liberal, indireta, mas tensionada por uma Constituição Cidadã e o reconhecimento de direitos de 4ª geração) e foram catalisadas pela força difusora do ódio e da imbeci-lidade através de dois expoentes desta demência coletiva. O deputado federal pelo Rio de Janeiro e pré-candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSC/RJ) e o incansável difusor de teses conservadoras e estapafúrdias na rede, o astró-logo Olavo de Carvalho. Estes dois personagens acima se-riam apenas ridículas caricaturas (pelo critério de razoa-bilidade) caso não tivessem sendo propaladas através da internet massificada no Brasil e indo ao encontro de duas instituições sociais - difusas, mas permanentes. A saber, a violência policial e a pregação da prosperidade acima de qualquer custo.

Essas duas presenças (violência policial e para-policial e neopentecostalismo conservador) e as consequentes com-preensões de fenômenos como violência estatal, economia do crime, postura predatória e individualismo levam a um ódio entre os debaixo e o apoio consequente a práticas ile-gais de repressão, chegando a apoiarem execuções extra judiciais.

O encontro é explosivo, pois a propaganda absurda do clã político dos Bolsonaro encontra eco na pregação do ódio e dos giros cada vez mais à direita política, ideológi-ca, machista, racista e eurocêntrica. Ao mesmo tempo, esta mensagem ganha impacto nas camadas populares e entre operadores das Polícias Militares - que em geral não ques-tionam o modelo da instituição - e defendem as práticas de violência excessiva, diuturnamente praticadas. É uma soma explosiva quando há vazio político, criminalização tanto dos intermediários profissionais (em geral oligarcas comprometidos consigo mesmos, vide o Congresso do gol-pe) como do empresariado familiar brasileiro (dilacerado após a Lava-Jato). Como a centro-esquerda após 13 anos de governo nacional com aprovação popular recorde não criou uma nova base social permanente, estamos diante do abismo ideológico a ser conquistado.

A hora é grave e cabe a todas e todos defensores dos direitos humanos se colocarem em alerta e prontidão. Já soou o gongo.

* Bruno Lima Rocha é cientista político, professor de rela-ções internacionais e de jornalismo (estrategiaeanalise.com.br / estrategiaeanaliseblog.com / Canal do Telegram t.me/estrategiaeanalise / [email protected] para E--mail e Facebook)

Estamos sob uma ameaça fascista?

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A I I -

Bruno Lima Rocha* e Pe. Aloisio

Pastoral Familiar e a Ideologia

de Gênero

- P A S T O R A L F A M I L I A R -

Nos dias 2, 3 e 4 de março, a Pastoral Familiar de Santa Catarina realizou encontro de formação, em Çaçador. Tra-tou do Setor Pós Matrimonial, com ênfase na Educação dos Filhos e na Ideologia de Gêne-ro. Sobre o complexo tema da ideologia de gênero que mais está afligindo as famílias e, consequentemente, os agen-tes pastorais, a formação feita por Ronaldo e Tatiana Melo, casal coordenador nacional do Setor Pós Matrimonial, foi bastante elucidativa. A forma-ção foi fundamentada nos do-cumentos da Igreja Católica,

principalmente na exortação apostólica Amoris Laetitia. Dez membros da Pastoral Familiar da Diocese de Tubarão, partici-param do Encontro.

Comarca de Braço do Norte

O mesmo assunto foi tema de Estudo no auditório de Pa-róquia de São Ludgero, com 40 agentes das pastorais e movimentos que trabalham com as famílias na Comarca de Braço do Norte, dia 22 de março. Além do estudo sobre a Ideologia de Gênero, baseado no livro do padre Rafael Sola-

no, discutiu-se também sobre assuntos relacionados com a programação de 2018. Em destaque, a formação que vai haver na CEDA, dia 14 de abril, sobre casos especiais e situa-ções difíceis na vida familiar, o Simpósio e Peregrinação das Famílias, dias 26 e 27 de maio, em Aparecida, e a Semana Na-cional da Família que acon-tecerá de 12 a 19 de agosto. Agradecimentos a todos que participaram do encontro, ao assessor padre Claudemir e à Paróquia de São Ludgero pela acolhida.

Volnei Exterkoetter e Marivone Orthey ExterkoetterTarcísio e Rosângela Bittencourt

Equipe de Redação dos Roteiros- G R U P O S D E F A M Í L I A S -

A Equipe de Redação dos Livros que são oferecidos, sempre pontual-mente em cada tempo do Ano Litúr-gico para os Grupos de Famílias, já está preparando o Livro do Tempo Comum. Reunião foi realizada dia 03 de março, na Cúria Diocesana, para definir o tema e os assuntos. O Livro do Tempo Comum terá oito encontros sobre o tema do Ano do Laicato: “Cristãos Leigos e Leigas - Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5, 13-14. Será um importante e acessí-vel subsídio, garante a Equipe.

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Participantes do encontro de formação, em Caçador/SC

O Ano do Laicato será tema principal dos livros

Ajude-nos a divulgar e motivar em nossas comunidades. Unidos pelas vocações poderemos fazer muito.

No ano de 2018, comprometendo-se com o projeto Cada Comunidade Uma Nova Vocação, as religiosas e pa-dres de nossa Diocese oferecerão encontros vocacionais para que adolescentes e jovens conheçam mais a vocação à vida consagrada e ao ministério ordenado. Estes encon-tros serão oferecidos em parceria com a Pastoral Vocacio-nal Diocesana.

A ideia do projeto é que cada comunidade suscite uma vocação à igreja. Sua comunidade já ofereceu alguma? Se sim, não podemos ficar parados. Se não, precisamos tra-balhar mais que nunca. Por isso, unir forças para que estes encontros sejam motivados em nossas comunidades será de grande importância. Além de motivar, é preciso facilitar a ida deles aos locais dos encontros.

O primeiro encontro será no dia 28 de abril, mas em es-paços diferentes.

Encontro Vocacional Masculino e Feminino

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A I I -

Pe. Eduardo Rocha

Para meninosLocal: Seminário N. Sra. de Fátima.

Horário: 08h30 às 16hPara quem: meninos dos 09 aos 13 anos.

Investimento: R$ 10,00

Para meninasLocal: Colégio Santíssimo Sacramento

Horário: 08h30 às 16hPara quem: meninas, adolescentes e jovens

a partir dos 12 anos. Com possibilidade de menor idade participar.

Investimento: R$ 10,00

Enviai, Senhor, operários à vossa Messe, pois a Messe é grande e poucos são os operários.

Informativo da Diocese de Tubarão - Abril 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 16