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ANO 52 . Nº 391 . AGOSTO 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Ano Nacional do Laicato Há muitos cristãos leigos e leigas que re- alizam trabalhos voluntários, sozinhos ou em grupos (ONGs, pastorais), nos hospitais, centros de convivência, casas de menores carentes, com moradores em situação de rua, com imi- grantes, em casas de recuperação, presídios, escolas, em favor de famílias carentes, por po- líticas públicas humanitárias etc. Para celebrar tanta doação em favor do próximo, a Comis- são Diocesana do Laicato convida a todos os cristãos leigos e leigas que realizam trabalhos voluntários, religiosos, padres, diáconos, bispo para uma tarde celebrativa, dia 19 de agosto, na Arena Multiuso Prefeito Estener Sorato, Rua Manaus, 172 - Vila Moema, Tubarão - SC (fica ao lado do Clube de Campo – próximo ao Farol Shopping). O encerramento está previsto para as 17h40, com um lanche partilhado! Traga seu lanche para partilharmos! Participe! Celebre conosco a alegria em servir dos cristãos leigos e leigas em nossa Diocese! HORA ATIVIDADE Para maiores informações: CLEUTON 48 99948-9116 13h30 Acolhida/Recepção 14h00 Celebração de Abertura 14h30 Palestra: Cristãos Leigos e Leigas a serviço do Reino Salésio João de Souza, presidente da Comissão Regional do Laicato 15h00 Expressões da Igreja na Sociedade - apresentação dos trabalhos 16h20 Palestra: “Fazer o bem faz bem” - Renato de Oliveira, psicólogo. 17h00 Apresentação Cultural - Orquestra Sinfônica Santa Terezinha 17h30 Palavra do Bispo - Dom João Francisco Salm, bispo diocesano 17h40 Lanche Partilhado PROGRAMAÇÃO DF/Divulgação DF/Divulgação DF/Divulgação

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ANO 52 . Nº 391 . AGOSTO 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Ano Nacionaldo Laicato

Há muitos cristãos leigos e leigas que re-alizam trabalhos voluntários, sozinhos ou em grupos (ONGs, pastorais), nos hospitais, centros de convivência, casas de menores carentes, com moradores em situação de rua, com imi-grantes, em casas de recuperação, presídios, escolas, em favor de famílias carentes, por po-líticas públicas humanitárias etc. Para celebrar tanta doação em favor do próximo, a Comis-são Diocesana do Laicato convida a todos os

cristãos leigos e leigas que realizam trabalhos voluntários, religiosos, padres, diáconos, bispo para uma tarde celebrativa, dia 19 de agosto, na Arena Multiuso Prefeito Estener Sorato, Rua Manaus, 172 - Vila Moema, Tubarão - SC (fica ao lado do Clube de Campo – próximo ao Farol Shopping).

O encerramento está previsto para as 17h40, com um lanche partilhado! Traga seu lanche para partilharmos! Participe!

Celebre conosco a alegria em servir dos cristãos leigos e leigas em nossa Diocese!

HORA ATIVIDADE

Para maiores informações: CLEUTON 48 99948-9116

13h30 Acolhida/Recepção

14h00 Celebração de Abertura

14h30 Palestra: Cristãos Leigos e Leigas a serviço do Reino

Salésio João de Souza, presidente da Comissão Regional do Laicato

15h00 Expressões da Igreja na Sociedade - apresentação dos trabalhos

16h20 Palestra: “Fazer o bem faz bem” - Renato de Oliveira, psicólogo.

17h00 Apresentação Cultural - Orquestra Sinfônica Santa Terezinha

17h30 Palavra do Bispo - Dom João Francisco Salm, bispo diocesano

17h40 Lanche Partilhado

PROGRAMAÇÃO

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Acompanhamos, dias atrás, pelos meios de comunicação, o resgate daquele grupo de meninos tailandeses, adoles-centes e jovens, perdidos e presos numa caverna, devido a uma inundação inesperada. Uma história que, ao jeito de uma parábola, tem muito a nos ensinar.

Depois de dez dias em com-pleta escuridão, uma luz apa-receu: foram encontrados por voluntários que haviam colo-cado suas vidas em risco para “buscar e salvar a esses que estavam perdidos”. A partir daí, ainda seria preciso realizar uma tarefa perigosa e delicada para que o resgate alcançasse sucesso. Afinal, a saída teria de ser por um caminho longo e demorado, com passagens es-treitas, algumas completamen-te inundadas de água barrenta. Os “Javalis Selvagens”, nome do time de futebol ao qual per-tenciam, não poderiam salvar--se a si mesmos.

O mundo em que vivemos é maravilhoso e fascinante, por diversas razões. Sabemos, po-rém, que há muita desorienta-ção, ilusões, muitos e grandes conflitos, aflição e dor. Mas, isso não é só de agora. O ser humano deixou-se corromper pela autossuficiência, pela ar-rogância e o orgulho. Chama-mos isso de “pecado”. As con-sequências perduram através dos tempos. E instalou-se uma situação sombria e sem espe-rança. Diante disso, Jesus mais

Uma Luz naNoite do Mundo

tarde diria: “Sem mim nada po-deis fazer” (Jo 15,5); também disse: “Quem crer em mim e for batizado será salvo” (Mc 16,16).

Movido por amor de mise-ricórdia, Deus preparou e pôs em execução um Plano de Sal-vação. O ponto mais alto está na vinda de Jesus, o Filho, ao nosso encontro para “buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10). Ele é nosso Salvador e Libertador: pôs sua vida em risco, dispôs de si e se entregou por nós. Ele é a “Luz do Mundo” (Jo 8,12). É “o Caminho, a Ver-dade e a Vida” (Jo 14,6).

A Obra Salvadora de Jesus, em favor de cada homem e de cada mulher como de toda a humanidade, é a razão do exis-tir e da ação pastoral e evange-lizadora da Igreja. Foi Ele que a convocou, constituiu e enviou para ser “notícia de salvação”, “luz na noite do mundo”, “sinal de esperança”, “cuidadora e promotora da vida”, “espaço de acolhimento”, “testemunha da comunhão e da vida nova ofe-recida por Ele mesmo, Cristo”.

Para o resgate daqueles meninos foi necessário um tra-balho de conjunto, bem pensa-do, planejado, generoso, cheio de cuidados, com entrega da vida, muita união e humildade,

- P A L A V R A D O B I S P O -

sem estrelismos, mas com al-truísmo e o espírito de serviço de muita gente. Isso sem falar da grandeza dos familiares – pais, filhos, esposas, amigos – daqueles voluntários que ar-riscaram a vida; e de uma mul-tidão em oração.

Somos todos necessitados de “salvação”. E Jesus quis que, ao mesmo tempo, fôssemos seus colaboradores na obra de salvação de todos.

Agora fica mais fácil enten-der por que numa Diocese é necessário que tenhamos uma ação pastoral e evangelizado-ra bem planejada, coordenada, com a participação de todos, cada um com seus dons e caris-mas, de acordo com as várias vocações: Leigos e Leigas, Mi-nistros Ordenados, Consagra-dos e Consagradas. A força e a eficácia de tudo o que fizermos estará na união, na comunhão, no espírito fraterno, no amor mútuo, na superação de todo e qualquer tipo de divisão. Isto, se soubermos dar lugar à im-prescindível Graça de Deus.

Nas Santas Missões Popula-res, estamos todos envolvidos. Precisamos nos preparar bem para que “a Luz”, que devemos anunciar, ser e levar, brilhe in-tensa. Então, haverão de flo-rescer a esperança e a alegria.

O homem sem a mulher não é à imagem de Deus

- P A L A V R A D O P A P A -

Abaixo, partes da medita-ção matutina do papa na Ca-pela Santa Marta, na Missa do dia 15 de junho de 2018.

01. Jesus restabelece a dignidade da mulher.

Partindo de Mateus 5, 27-32, o Senhor parece forte, até radi-cal, quando diz: “todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração” e, ainda mais, “aquele que despedir a sua mulher, deixa-a sozinha, lança--a no mercado do adultério”. Estas palavras foram ditas no âmbito de uma cultura na qual a mulher era de “segunda clas-se”, - usando um eufemismo, - nem sequer de segunda, era escrava, não gozava da plena liberdade. As de Jesus são pa-lavras fortes, palavras que mu-

dam a história. Uma coisa é a mulher antes de Jesus, outra é a mulher depois de Jesus. Em síntese, Jesus “dignifica” a mu-lher e coloca-a no mesmo nível do homem, ao ponto que o ho-mem sozinho, sem a mulher ao lado, quer seja a mãe, a esposa, a colega de trabalho, a amiga, não é à imagem de Deus.

02. Sem Jesus, muitas mulheres tornadas

objeto de prazer.

No trecho evangélico de Mateus há uma palavra que co-moveu o meu coração: “quem olha para uma mulher para a ‘desejar’ já cometeu adultério com ela no próprio coração”. Esta palavra é muito atual. Por-que nos programas televisivos, nas revistas, nos jornais, as mu-lheres são mostradas como um objeto de desejo, de uso, como

um produto de supermercado. São usadas, por exemplo, para se vender um gênero especial de tomate... A mulher é objeto de desejo, é humilhada, é des-pida, é usada... Jesus, porém, “dignificou” a mulher, nos en-sinando que juntamente com o homem ela é criada à imagem e semelhança de Deus...

03. O calvário hoje sofrido por muitas mulheres.

Repudiar a mulher é um pe-cado contra Deus criador, pois sem ela nós, homens, não po-demos ser à imagem e seme-lhança de Deus. Hoje há uma perseguição contra a mulher... Quantas vezes as moças, para obterem um posto de traba-lho, têm que se vender como objeto descartável? Quantas vezes? E isto acontece aqui em Roma; não é necessário ir lon-

ge, ocorre nos escritórios, nas empresas... Ainda mais, o que veríamos se fizéssemos uma “peregrinação noturna” por determinados lugares da cida-de? Quantas mulheres, quan-tas migrantes e não migrantes, exploradas, oferecidas como num mercado. Os homens aproximam-se destas mulhe-res não para dizer “boa noite”, mas para perguntar: ”quanto custas?”, esta é a pergunta. E nós lavamos a nossa consci-ência diante disto dizendo que são prostitutas. Mas, foste tu que a fizeste prostituta...

04. O papa pergunta diante de uma cena concreta.

Estão aqui duas mulheres, mas, vós, mulheres que estais aqui, pensai nestas vossas ir-mãs, são mulheres como vós, repudiadas, como se fossem imundície, porque, primeiro, usadas... Aquela “peregrinação noturna” nos ensinaria a olhar e depois a dizer: “eu sou livre, eu, mulher, sou livre e estas são escravas, escravas deste pensamento do descarte”. Mas,

quantas de vós rezam pelas mulheres descartadas, pelas mulheres usadas, pelas jovens que têm que vender a própria dignidade para terem um pos-to de trabalho? ... Mulheres que não sabem rir e muitas delas não sabem e não conhecem a alegria de amamentar e de se ouvirem chamar “mãe”...

05. Nosso respeito á dignidade das mulheres

como Jesus o fez.

Jesus teve uma mãe e teve muitas amigas que o seguiam para ajudá-lo no seu minis-tério, para ampará-lo. Além disso, Jesus encontrou tantas mulheres desprezadas, margi-nalizadas, descartadas: e com quanta ternura, com quanto amor as elevou, lhes restituiu a dignidade. Com este espírito, rezemos por todas as mulheres desprezadas, marginalizadas, descartadas e façamos tam-bém nós como Jesus: tratemos as mulheres como aquilo que falta a todos os homens para serem à imagem e semelhança de Deus.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Edição Padre Nilo Buss

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 13.500Rua Senador Gustavo Richard . nº 90 88701-220 . Caixa Postal 341 Tubarão . Santa Catarina

Fone/Fax.: (48) [email protected]

Conselho EditorialPe. Lino Brunel

AdministraçãoPe. Pedro Debiasi

CorreçãoPe. Lino Brunel

Jornalista (SC 01097 JP)Vera Lúcia M. Garcia

ComercialMarcos (48) 9129-2500

Projeto Gráficomddois.com.br

A Diocese de Tubarão, meus familiares e eu,

Diácono Paulo Henrique de Lira Santos

temos a alegria de vos convidar para a Solene Celebra-ção Eucarística, na qual serei ordenado Presbíteros da Santa Igreja, pela imposição das mãos e oração conse-

cratória de Dom João Francisco Salm, Bispo Diocesano de Tubarão.

04 de Agosto de 2018 - 15hIgreja Matriz Nossa Senhora dos Navegantes

Primeiras Missas:05 de Agosto de 2018 - 10h

Igreja Matriz Nossa Senhora dos NavegantesMagalhães - Laguna/SC

17 de Agosto de 2018 - 19hIgreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Córrego dos Liras - Berberibe/CE

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Coração-Repolhoou Coração-Rosa

- A R T I G O -

Que tal contemplar um pé de repolho? Talvez você nunca se deu conta de como aquela cabeça de repolho foi parar na quitanda do verdureiro, ou mesmo lá na sessão de horti-frúti do supermercado, ou em algum lugar da cozinha de sua casa. Tudo bem. Vejamos o pé--de-repolho. Ele tem família: os Brassicaceae (cujos paren-tes próximos são o nabo e a couve-flor)!

O agricultor prepara bem a sementeira. Trata-se de um lugar especial da horta, onde as sementes são cuidadosa-mente semeadas e acompa-nhadas nos primeiros dias. Elas brotam de dentro da terra fofa, irrigada e adubada. Quando a plantinha chegar a determi-nado tamanho (uns 12 cm) já poderá ser transplantada para um lugar definitivo. Ela cresce-rá, terá muitas folhas abertas o mais possível para absorver a luz solar e o orvalho. Torna-se uma bela planta!

De repente, de dentro dela, se inicia um movimento ao contrário: ela começa a se fe-char... vai formando uma espé-cie de bola ou cabeça... suas novas folhas nunca verão o sol e ficarão muito claras. Diferen-temente daquelas folhas que apanharam o sol e são verdes e fortes, cheias de clorofila. No entanto, estas mais escuras acabarão descartadas quando chegar a hora da colheita.

A dona de casa poderá abrir uma cabeça-de-repolho. Pare-

ce que cada unidade contém uma promessa de algo espe-cial lá dentro. Mas, a senhora vai retirando uma folha, logo encontrará outra... e mais ou-tra... até o miolo, que também é um aglomerado de pequenas folhas... Nada mais que isso... e folhas que não viram o sol! Será que podemos aprender algo com o repolho?

Existe uma planta que pa-rece trilhar outro caminho: a rosa. E qual é, então, o proces-so da rosa, daquela que cresce ali no jardim de sua casa?... Ela também possui família: a Rosaceae (com mais de 100 espécies e milhares de varie-dades)! É muito apreciada e valorizada em todas as cultu-ras. São muito usadas em mo-mentos de alegria e, também, nos momentos de tristeza. Ela possui perfumes e cores muito apreciados. Se receber a de-vida atenção, produzirá rosas maravilhosas.

Ao contrário do repolho,

ela nasce como botão, isto é, um aglomerado de folhas em forma de flor que vão se abrin-do aos poucos. O tempo que vi-ver, ela estará se abrindo mais e mais, sempre em busca do sol. E, enquanto ela caminha para o seu fim, vai enfeitando o jardim e exalando seu in-confundível perfume. Será que podemos aprender algo com a rosa?

Bem, o coração humano foi feito para amar. E enquanto o tempo vai passando, o coração vai querendo descobrir qual a sua vocação e a resposta ne-cessária que precisa dar ao chamado.

Na Palavra de Deus encon-tramos umas 300 vezes o ter-mo “coração”. Mais do que um órgão físico do nosso corpo, o vemos como a morada dos nossos sonhos, sentimentos, desejos, segredos, frustrações...

Feitos à imagem de Deus, podemos facilmente entender que Ele também tem um co-

ração. Como lemos em Oséias: “Quando Israel era pequeni-no, Eu o amei... como poderia abandoná-lo? O meu coração se contorce dentro do meu peito...” E promete: “vou amá--lo de todo o meu coração” (Os 11,1.8;14,5).

Mas o nosso coração é per-verso, traiçoeiro e enganador (Jer 17,9) e nem sempre agi-mos “segundo o coração de Deus” (Atos 13,22). Como o repolho, fechamo-nos em nos-so ostracismo, em nosso mun-dinho e não permitimos nem ser amados, tampouco amar. E essa dinâmica é mortal: cada vez nos fechamos mais e mais até à morte.

No entanto, cremos que Deus entende o nosso coração. E “conhece os segredos” guar-dados aqui dentro (Sl 44,22) e tudo o que ele contém (Jo 2,25). Jesus alertou que um coração “enrepolhado” torna--se um obstáculo para o amor. Do seu interior “procedem os

maus pensamentos como a imoralidade, roubos, crimes, adultérios, ambições sem li-mite, maldade... todas estas coisas más saem de dentro e contaminam o homem” (Mc 7,21-23).

E a rosa? Poderíamos aprender com a sua dispo-nibilidade. Ela se abre para receber a luz do sol e o orva-lho, mas também oferece sua beleza e seu perfume. Por isso percebemos que nosso cora-ção precisa mudar, se abrir e se converter. Peçamos a aju-da de Deus. Ele disse “Eu es-quadrinho a mente e provo o coração” (Jer 17,10). Rezemos como o salmista: “Ó Deus, cria em mim um coração puro, e renova no meu peito um espí-rito puro” (Sl 51,12).

A Igreja tem sido desafia-da constantemente ao longo dos séculos. Ela não pode se fechar. Aberta ao Espírito San-to ela vai percebendo sempre mais que precisa ser “uma Igre-ja em saída”. O Papa Francisco tem falado deste seu sonho de uma Igreja “não auto-referen-cial”, voltada para seu umbigo (como um repolho); mas aber-ta aos desafios missionários (como uma rosa)!

Evidentemente que cada planta tem o seu valor. Mas, nós, cristãos, sabemos que Deus pode falar ao nosso cora-ção através dos elementos da natureza. Que cada vez mais o nosso coração seja semelhan-te ao coração de Deus!

Pe. Auricélio Costa

Ordenação Presbiteral

Pe. Willian Fernandes de Jesus

Após quatro anos sem ne-nhuma ordenação presbiteral, na tarde do dia 28 de julho, na igreja matriz Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Humaitá, em Tubarão, dom João Fran-cisco Salm ordenou presbítero o diácono Willian Fernandes de Jesus. A não pequena igreja de Humaitá não foi suficien-te para abrigar a todos que se uniram ao Willian para com ele oferecer e consagrar seu sim a Deus como apóstolo da evan-gelização.

Willian, o filho de Mariste-la Fernandes e Clavis de Jesus e irmão do meio de Thayse e Thamires, despertou para a vida religiosa quando, adoles-cente, com a família, recebeu

a visita de um tio que os convi-dou a rezar o terço. Desde en-tão, cresceu identificando cada vez com mais clareza este cha-mado divino. Quando jovem, ingressou no Seminário Nossa Senhora de Fátima, depois no Seminário Filosófico, em Brus-que e no Seminário Teológico, em Florianópolis.

Simplicidade

Uma ordenação presbiteral onde resplandeceu a simplici-dade do mistério. Willian op-tou por uma ordenação onde ele se apresentava como servo e deixava o centro para Jesus. “Teu servo, filho de tua serva” (Sl 115,16) é seu lema sacer-dotal. Nenhuma ostentação na ornamentação da Igreja, em seu jeito de vestir-se para

a liturgia, em modo de receber o sacramento da Ordem. Uma mensagem que foi bom rece-ber.

Reflexão

Dom João Francisco, ao acolher a todos os presentes, disse que estava aí para orde-nar padre o diácono Willian no contexto do forte momento diocesano das Santa Missões Populares. Ainda, no contexto do Ano Nacional do Laicato e, em nível mundial, no contexto do Sínodo da Juventude com o tema “o jovem, a fé, o discer-nimento vocacional” e do cha-mado à santidade feito pelo papa com a encíclica Gaudete et Exsultate. Na homilia, dom João Francisco lembrou que os presbíteros são os colaborado-

res do bispo no cumprimento do mandato confiado por Jesus aos apóstolos. Usou palavras do papa Francisco para dizer que o padre deve não ter medo de propor aos jovens as exigên-cias do Evangelho e, em tudo, deve agir como homem madu-ro, provado na fé, ministro ca-paz de aquecer o coração das pessoas, de andar em suas noi-tes e dar-lhes alento. Tomando as leituras que Willian esco-lheu para a missa de sua orde-nação presbiteral, referiu-se ao Deus Amigo que chama e que ao enviar diz “vai sem medo” (1ª leitura), à unidade presbite-ral e com o povo (2ª leitura) e à identidade com Jesus que está

no meio do povo “como aquele que serve” (Evangelho).

Primeira Missa

Pe. Willian presidiu sua Pri-meira Missa, no dia seguinte à ordenação presbiteral, 29 de julho, na Capela Santa Clara, em Vila Esperança, também paróquia de Humaitá, onde re-side sua família.

Acolhido no presbitério de Tubarão, padre Willian iniciará o novo ministério na Catedral Diocesana em cuja paróquia reside desde o início deste ano e para onde foi designado já na condição de diácono, desde maio deste ano.

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Diácono Willian e seus famíliares

Rito da Imposição das mãos

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A irrupção do Laicato àsvésperas do Vaticano II

- O L A I C A T O N A I G R E J A E N O M U N D O - ( V I ) -

O desejo de uma profunda reforma na Igreja, através de uma “volta às fontes” (ad ri-mini fontes), havia começado ainda no séc. IX, logo depois da híbrida e contestada refor-ma litúrgica promovida pelo imperador Carlos Magno. O mesmo desejo ressurgiu no séc. XIII com as ordens mendi-cantes e ainda com mais força no séc. XVI, quase meio milê-nio mais tarde, com a Reforma protestante. Entretanto, a Igre-ja só faria uma verdadeira e profunda reforma, na segunda metade do século XX, com a realização do Concílio Vatica-no II (1962-1965).

Como em relação a outros campos da renovação do Va-ticano II, a nova compreensão do laicato foi o ponto de che-gada de vários movimentos que o prepararam, desde a dé-cada de 1940. Entre eles está a valiosa contribuição dos mo-vimentos bíblico, ecumênico, catequético, patrístico, litúr-gico, dos padres operários, da nova teologia, da Ação Cató-lica e também do movimento

do laicato.

Em busca da emancipação do laicato

Uma primeira iniciativa de emancipação do laicato deu-se na segunda metade do século XIX, com o Catoli-cismo Social, um movimento que promoveu a inserção dos cristãos na sociedade, através de obras de assistência e pro-moção humana. Frente à situ-ação precária da classe traba-lhadora, fruto do capitalismo selvagem nascente, surgiram escolas católicas, círculos ope-rários e associações de carida-de como a de São Vicente de Paula. O movimento culminou com a publicação da primei-ra encíclica social pelo Papa Leão XIII - a Rerum Novarum - em 1891. O Catolicismo Social tinha o apoio de alguns bispos e presbíteros, mas em grande medida, foi um movimento de leigos, em especial, de ope-rários da indústria nascen-te. Entretanto, embora fosse portador de uma forte crítica

social, o movimento não fa-zia nenhum questionamento à configuração da Igreja em duas classes de cristãos - clero e leigos.

Na sequência do Catoli-cismo Social, uma segunda iniciativa importante que também iria contribuir com a emancipação do laicato, foi o movimento da Ação Católica. Ele começou no pontificado de Pio X como “Ação Católica geral”, atrelada à mentalidade de cristandade, restrita ao âm-bito da piedade e da paróquia, assim como submissa ao clero. A segunda fase é inaugurada com a criação da “Ação Cató-lica especializada” pelo padre belga J. Cardijn, no pontifica-do de Pio XI. O movimento não mais estará confinada ao inte-rior da Igreja, mas inserido nos diferentes “meios específicos de vida” dos jovens - os meios operário, estudantil e agrário. Agora, os jovens são enviados para fora da Igreja, a “cristia-nizar os ambientes”, para além do espaço religioso.

Da colaboração à cooperação dos leigos com o clero

Os leigos e leigas da Ação Católica, enviados a “cristia-nizar os ambientes”, passam a receber um “mandato” da hierarquia, pois se compreen-de que sua missão é de “parti-cipação” no “apostolado hie-rárquico” da Igreja. Justifica o Papa Pio XI, que “só a Igreja

recebeu o mandato e a missão de intervir no mundo” e, por isso, “a hierarquia católica é a única autorizada a dar man-datos e diretrizes”. Anos mais tarde, o Papa Pio XII dará um passo a mais na emancipação do laicato. Em lugar de “parti-cipação” dos leigos no minis-tério hierárquico, ele vai falar de “cooperação”, de uma “de-legação de poder”, o que con-fere ao apostolado do laicato um caráter “público e oficial”. Com isso, embora o Papa frise que “o apostolado dos leigos não significa o acesso à hierar-quia e ao poder na Igreja”, en-tretanto, na medida em que o clero não mais preside a Ação Católica, mas apenas a acom-panha como “assistente ecle-siástico”, se reconhece que os leigos não só “pertencem” à Igreja, como “são” Igreja.

A superação do binômio clero-leigos

É a partir da década de 1950 que a teologia do laica-to vai dar um salto qualitativo, rompendo com o binômio cle-ro-leigos e contribuindo para a configuração da Igreja na perspectiva de um novo binô-mio - comunidade-ministérios. O avanço deveu-se muito aos jovens da Ação Católica, ou seja, à militância dos próprios leigos. Por ocasião do II Con-gresso Mundial da Ação Cató-lica, o Papa Pio XII afirmaria em seu discurso, que o movi-

mento “tem o mandato da hie-rarquia, mas o clero não tem o monopólio do apostolado li-vre”. Com isso, do ponto de vis-ta eclesiológico, se continua identificando a Igreja com a hierarquia, mas na prática pas-toral, cada vez mais os leigos vão se fazendo Igreja e ques-tionando a configuração desta em duas classes de cristãos.

Na década de 1960, os questionamentos dos leigos da Ação Católica desembo-cariam num confronto com o clero, em especial com os bispos, gerando uma profunda crise no movimento e sua pos-terior dissolução. Entretanto, sua contribuição não estava perdida, pois seus frutos se-riam acolhidos pelo Concílio Vaticano II. Muito da nova teo-logia do laicato, gestada pelas práticas dos próprios leigos e leigas, estava recolhida nas obras pioneiras do teólogo Y. Congar e do fundador da JOC, J. Cardijn. Ambos parti-cipariam do Concílio e fariam ecoar na aula conciliar a voz do movimento leigo: a identi-dade e missão do laicato não é derivada da hierarquia, pois se funda no sacramento do ba-tismo, de onde brotam todos os ministérios na Igreja, dado que o Povo de Deus é todo ele um povo profético, sacerdotal e régio. Por isso, não há duas classes de cristãos - clero-lei-gos - mas um único gênero de fiéis, que conforma “uma Igre-ja toda ela ministerial”.

Pe. Agenor Brighenti

Uma vida em Gratidão Dom Hilário Moser

Dom Hilário Moser, bispo emérito da diocese de Tuba-rão, celebrou no altar do San-tuário de Aparecida, dia 11 de julho, missa em Ação de Gra-ças pelos 60 anos de vida pres-biteral (15 de agosto de 1958) e 30 anos de bispo (20 de no-vembro de 1988). Dom Hilário trabalhou como bispo titular em Tubarão desde a posse, dia

15 de agosto de 1992 até o dia 15 de junho de 2004 e, depois, como administrador apostóli-co até a posse de Dom Jacinto Bergmam, no dia 22 de agosto de 2004. Como bispo eméri-to permaneceu residindo na diocese de Tubarão por mais nove meses e em maio de 2005 retornou para sua família Sa-lesiana, passando a residir em

São Paulo. Na Missa em Ação de Graças dom João Francis-co Salm, um grupo de padres da diocese e uma lotação de leigos da paróquia da Passa-gem se juntaram a dom Hilário para com ele agradecer a Deus pelo abençoado ministério. Em Tubarão, dom Hilário celebra-rá, na Catedral Diocesana, às 19h30 do dia 14 de setembro.

Retalhos de uma Vida Deus é Amor e Humor

“Retalhos de uma Vida - Deus é Amor e Humor”, de Dom Hilário Moser, é um voo de pássaro sobre a própria vida. Como o título insinua, não se trata de crônica de acontecimentos no suceder-se de um calendário que, para ele, começa em 1931... Reta-lhos são quadros que retratam momentos específi-cos da vida, embora não esteja ausente neles certa continuidade. O subtítulo Deus é Amor e Humor tem como objetivo ajudar o leitor a olhar para cada quadro como um dom do Pai, inclusive quando a vida nos faz sorrir... Sim, porque por trás de cada episódio está sempre em jogo uma vida, cujos reta-lhos o Pai vai costurando com o fio de ouro de sua misericórdia, compondo aos poucos a sinfonia de uma Vocação. O leitor não se sinta obrigado a con-cordar com tudo o que vai ler; basta concordar com que outros possam pensar diversamente.

O livro “Retalhos de uma Vida - Deus é Amor e Humor” está disponível para aquisição na Livraria Diocesana de Tubarão (ao lado da Catedral). Fone: (48) 3622-3180

Comunicadores católicos de todo o Brasil se reuniram em Aparecida (SP) para o 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (PASCOM). O evento reuniu mais de 500 agentes de pastoral desde a quinta-feira, dia 19 julho no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no San-tuário Nacional.

O encontro, que em 2018 refletiu as relações entre a Igreja e a Comunicação, contou com a presença de pro-fessores, doutores e especialistas como Irmã Joana Puntel, Irmã Helena Corazza, Elson Faxina, Moisés Sbardelotto.

No domingo, dia 22, último dia de debates, os partici-pantes puderam acompanhar a conferência do diretor--executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão.

Durante os dias do encontro foram eleitos os primeiros agentes a coordenar nacionalmente a PASCOM. O coorde-nador nacional eleito foi Marcus Tulius, da Arquidiocese de Vitória (ES) e coordenador do Regional Leste 2 da CNBB. A secretária nacional da PASCOM é Patrícia Luz, da Arquidio-cese de Salvador e coordenadora do Regional Nordeste 3.

Um momento de muita alegria foi a visita surpresa do Pe. Zezinho, que em poucas palavras deixou sua mensa-gem sempre atual e centrada no Evangelho e na missão da Igreja.

Da Diocese de Tubarão participaram do evento: Pe. Rafael Uliano (assessor diocesano), Anselmo Ramos (co-ordenador diocesano), Jucemar Mendes (coordenador da comarca de Tubarão), Felipe A. Mendes (coordenador da paróquia de Oficinas) e Geison Antunes (coordenador da paróquia de Orleans).

O próximo evento nacional da Pascom, já previsto para julho de 2019, em Goiânia-GO, será o Mutirão Nacional da Comunicação, que abordará o tema Comunicação, Demo-cracia e Responsabilidade Social.

6º Encontro Nacional

da Pascomdiscutiu relações

entre Igreja eComunicação

A12, PASCOM Brasil e Anselmo Neto

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Padres da diocese com Dom Hilário Moser

Integrantes das Pascom Diocesana no encontro

Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018

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Santas Missões PopularesA Equipe da Comissão Missionária Diocesana no mês de julho deu continuidade à “Jornada de Formação das Santas Missões Populares”. Nesta “Jornada de Formação”

a equipe da Comissão Diocesana tem trabalhado alguns pontos que são relevantes para o bom êxito das SMPs nas paróquias. No mês de julho a equipe diocesana passou pelas paróquias de Morro Grande, Treze de Maio, Grão-Pará, Braço do Norte, Orleans, Rio Bonito e Cabeçudas. É importante destacar, em todas as paróquias, o número de missionários, o encantamento com o projeto e o entusiasmo por esta ação evangelizadora. Santas Missões Populares, anunciai Jesus!

Paróquia de Morro Grande (4.7.2018) - Os missionários das Santas Missões Po-pulares da Paróquia de Morro Grande não se assustaram com a chuva e o frio. Mais de cem missionários estavam presentes. ANUNCIAI JESUS!

Paróquia de Treze de Maio (5.7.2018) - Fez bonito a Paróquia de Treze de Maio. Aproximadamente 250 missionários estavam presentes na Jornada de Formação. Um belíssimo encontro! ANUNCIAI JESUS!

Paróquia de Grão-Pará (18.7.2018) - Em Grão-Pará a lista dos missionários já estava pronta e o encontro começou com uma chamada nominal. Pouquíssimas ausências. Muita consciência da importância das Santas Missões Populares e muita vibração. ANUNCIAI JESUS!

Paróquia de Braço do Norte (21.7.2018) - Uma belíssima tarde de sábado e a Paróquia de Braço do Norte caprichou no encontro da “Jornada de Formação” das SMPs. Auditório cheio. Cada missionário recebeu um echarpe com a logo das SMPs. Parabéns à Comissão Paroquial pela criatividade. ANUNCIAI JESUS!

Paróquia de Orleans (25.7.2018) - Orleans enfrentou a chuva e o frio, mas mes-mo assim um grande número de missionários e missionárias compareceu para re-ceber a formação. Santas Missões Populares – Anunciai Jesus! já é realidade nas terras das colinas.

Paróquia do Rio Bonito (26.7.2018) - Dia 26 de julho foi a vez de Rio Bonito fazer bonito. Grupo grande, mais de duzentos, participaram da Jornada de Formação das SMPs e irradiando brilho e entusiasmo. Santas Missões Populares! Anunciai Jesus!

Paróquia de Cabeçuda (26.7.2018) - Grupo animado e a paróquia com a Comis-são já formada e trabalhando na organização da formação nas comunidades e do 1º Retiro Espiritual com todos os Missionários e Missionárias, já agendado para o dia 24 de novembro.

DepoimentoManoel Sérgio da Silva Custódio

Observando o mundo atual podemos compará-lo aos muitos relatos bíbli-cos do Antigo Testamento. Deus chamava a atenção para os desvios do povo aos “deuses” da época. Hoje não é diferente. Deus poder, dinheiro e prazer. Com isto nos afundamos em inúmeros pecados: injustiças de toda ordem, violências ao preço de muitas vidas, para o prazer tudo é permitido. Até mesmo entrar na contramão da natureza. Temos que sair urgentemente a anunciar as verdades de Jesus Cristo. Só elas irão restabelecer a verdadeira dignidade da pessoa hu-mana e o verdadeiro sentido de nossa existência. Que Deus nos abençoe.

Cáritas Diocesanapromoveu noite

das sopasO Salão da Igreja Matriz de Mor-

rotes, em Tubarão, reuniu cerca de 200 pessoas, na noite do dia 25 de julho, quarta-feira, para a terceira noite das sopas. O evento, que não tinha custos nos ingressos, contou com a solidariedade de amigos e amigas da Cáritas que contribuíram de forma espontânea, em apoio aos projetos sociais da entidade.

A Noite das Sopas é uma ativida-

de da comissão de sustentabilida-de da Cáritas Diocesana, que busca reunir os amigos e amigas para uma noite de oração, partilha e solidarie-dade.

A Cáritas agradece aos parceiros, amigos e amigas e à Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, de Morrotes, pela ótima noite e pela contribuição aos projetos realizados pela Cáritas Diocesana.

Murilo Medeiros da Silva

CNBB RegionalSul 4 articula Grito

dos Excluídos

Como encaminhamento das articulações do Fórum das Pas-torais Sociais do Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), houve dia 27 de julho, um encontro de preparação e reflexão so-bre o 24º Grito dos Excluídos. O evento foi realizado no Centro de Formação Católica de Lages (SC) e contou com a presença de representantes das Dioce-ses de Joinville, Tubarão, Crici-úma, Lages e Rio do Sul.

Segundo o bispo dom Gui-lherme Werlang, presente no encontro, o Grito dos Excluídos

é um importante espaço de denúncia e se faz importante repensar nas modalidades de realização do evento. “A so-ciedade está diferente, plural e é necessário que sejamos criativos para que a temática do Grito dos Excluídos possa atingir suas finalidades” ressal-tou. “Precisamos fazer ecoar esse Grito com os autofalantes do mundo moderno. Se não é possível fazer o Grito nas ruas, vamos para as escolas, univer-sidades, redes sociais ou outros espaços que sejam possíveis dar voz e vez a quem precisa”,

completou o bispo. Dom Gui-lherme é o bispo de Lages e presidente da Comissão Epis-copal Pastoral para a Ação So-cial Transformadora da CNBB.

Em 2018 o Grito dos Exclu-ídos chega a sua 24ª edição e terá como tema ‘Vida em pri-meiro lugar – Desigualdade gera violência: Basta de privilé-gios’. Em abril de 2018, duran-te a 56ª Assembleia Geral da CNBB, o episcopado brasileiro assumiu o Grito dos Excluídos como uma das atividades prio-ritárias para a Igreja no Brasil durante este ano.

cnbbsul4.org.br

No dia 14 de julho, a Diocese de Tubarão, na sua cami-nhada pastoral, realizou o encontro de avaliação com as equipes paroquiais que atuam na preparação dos noivos para o Sacramento do Matrimônio e a vida matrimonial (Encontro de Noivos). Na abertura do encontro, o assessor eclesiástico da Pastoral Familiar na Diocese de Tubarão, Pe. Rafael Uliano afirmou serem os Leigos e Leigas os va-sos capilares da estrutura da Igreja que a mantém viva. Agradeceu a dedicação de cada um pelo cuidado e zelo em prol das famílias. E, citando o n. 208 da Amoris Laetitia, padre Rafael enfatizou a importância da formação para a vida matrimonial. Após ser atualizado o caminho feito des-de 2014 com as Equipes que orientam os noivos nas paró-quias, os presentes se reuniram por Comarca para fazerem uma avaliação sobre a formação que os noivos estão rece-bendo. As conquistas e os desafios foram partilhados em plenária. Os Encontros de Preparação por Acolhimento ga-nharam destaque nos relatórios. Várias paróquias optaram por este método e as experiências estão sendo maravilho-sas. Participaram do encontro 62 pessoas de 17 paróquias. Após a reflexão, foram feitos os encaminhamentos. O Pró-ximo encontro de formação/acompanhamento será em julho de 2019. Tanto padre Lino Brunel quanto Dom João Francisco, presentes em momentos diferentes no encontro, enalteceram o esforço da Pastoral Familiar em promover e capacitar as Equipes que, nas paróquias, por caminhos pas-torais, ajudam a formar famílias sólidas e as acompanham em suas alegrias e dores.

Preparação à Vida Matrimonial

passou por avaliaçãoVolnei Exterkoetter e Marivone O. Exterkoetter

MI ficou maior

Trinta novos casais integram o Mo-vimento de Irmãos na diocese. Estes casais participaram de encontro orga-nizado pela Área 3 (Comarca de Braço do Norte), nos dias 06 a 08 de Julho de 2018, na Casa de Encontros Dom

Anselmo. Acolhidos em suas paró-quias de origem e na grande Família SHALOM, os novos integrantes foram incentivados a participar das ativida-des pastorais e da vida comunitária e a não descuidar da própria família. A família é o valor maior que temos na vida e é aí que acontecem as relações fundamentais no amor entre si, com os outros e com Deus. É na harmonia que se constrói a verdadeira vida humana na terra, feliz e pautada pelos valores cristãos. Cada ser humano é criatura de Deus, é filho de Deus e, como tal, tem uma dignidade própria, que não pode ser “ferida” por ninguém. Família que se cultiva torna-se evangelizado-ra de outras famílias.

Edison De Pieri

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Representantes das Dioceses de Joinville, Tubarão, Criciúma, Lages e Rio do Sul

Participaram do encontro 62 pessoas de 17 paróquias

Celebração Eucarística

Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018

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No próximo mês de outu-bro, a jovem Amábile Lúcia Correa, de Imaruí, membro da Pastoral da Comunicação, estará em Roma, realizando estágio na Rádio Vaticano. A equipe diocesana da pascom tem acompanhado toda esta história e preparou uma pe-quena entrevista com a futura estagiária.

Pascom Diocesana - Como surgiu a possibilidade de fazer o estágio?

Amábile - Em agosto de 2017 realizava-se o Muticom Nacional, na cidade de Joinvil-le. Naquela ocasião, encontra-vam-se ali alguns representan-tes dos setores de comunicação da Santa Sé, inclusive o diretor da Rádio Vaticano, Silvonei José. Já era noite, após o jan-tar, quando eu e alguns amigos aproveitamos uma oportuni-dade de uma conversa com o Silvonei. Lá pelas tantas, como estava desempregada naquela época, fiz um comentário des-pretensioso... perguntei, brin-cando, na maior inocência e sem nenhuma expectativa, se na rádio em Roma havia uma vaga para servir cafezinho. A resposta do Silvonei foi: “Minha filha, servir cafezinho todos servem, tens que pensar em algo maior, como uma coorde-nação, uma direção, começan-do por um estágio”. Comentei que aquilo era um sonho, e para minha surpresa ele com-pletou: “Me escreva uma carta

com um pedido de estágio e eu te responderei indicando os procedimentos”. Foi aí, então, que a alegria tomou conta e a expectativa de um sonho se tornar real aumentou. Escrevi, enviei, esperei as orientações, segui as orientações e conclui os procedimentos que ele pe-diu. Oito meses de espera e a angústia tomava conta. Como o tempo passava e não vinha resposta, caiu na linha do es-quecimento. Até que num belo dia veio a confirmação diretamente de Roma sobre o estágio. Dei pulos de emoções (aliás, ainda estou pulando). E agora sigo contando os dias e as horas para outubro chegar.

Pascom Diocesana - O que você espera desta nova expe-riência?

Amábile - Desde pequena sempre fui muito envolvida com a família em pastorais e eventos religiosos. Reativei o Grupo de Jovens da Matriz de Imaruí, participo da Pascom e de algumas outras atividades dentro da Diocese de Tubarão. Além disso, sou estudante de jornalismo. Sempre quis que o meu profissional pudesse ser conciliado com algo que eu gostasse de fazer. E não é que aconteceu! Agora vou poder unir dois amores: jornalismo e Igreja. Será um desafio enorme. Eu não só espero como tenho plena certeza que esta nova experiência me proporciona-rá uma grande bagagem de

muito conhecimento teórico e prático. No momento, minha vida está meio fora de contro-le; estou a dois passos de reali-zar um sonho. Mas quando eu voltar, contarei cada detalhe desse trajeto.

Pascom Diocesana - Que contribuições você espera tra-zer para a pascom da diocese?

Amábile - Durante esse tempo em que estou na pas-com, percebi que todo conhe-cimento técnico e toda a ex-periência é bem vinda tendo em vista que é uma pastoral nova em nossa Diocese. En-tendo que minha experiência em Roma nesse estágio trará grandes contribuições para a pastoral, pois me dará a opor-tunidade de conhecer na prá-tica os métodos e as técnicas utilizadas na maior rádio cató-lica do mundo. Permitirá uma ampliação maior de meus co-nhecimentos na área de traba-lho com rádio e o seu papel na missão de evangelizar.

Pascom Diocesana - Como será o estágio? Duração, am-biente, atribuições.

Amábile - O estágio será de um mês, começando dia 01 de outubro e terminando dia 31. O Pontifício Conselho de Comu-nicação é composto de vários departamentos que represen-tam as diversas nacionalida-des. Deverei colaborar com o departamento de comunica-ção para o idioma português.

Para algumas pessoas que não me conhecem, esse meu estágio no Pontifício Conselho pode soar apenas como uma viagem de turismo. Estou certa de que não foi para esse pro-pósito que me organizei. Segu-ramente, reconheço que tudo aconteceu pela Graça de Deus, que me colocou no lugar certo e no momento certo. E se eu puder servir de inspiração para aqueles que querem embarcar na jornada de expandir novos horizontes, gostaria de dizer: “Não desistam de seus sonhos. Eles são possíveis”.

Jovem de Imaruí na Rádio Vaticano

Agosto, mêsdas vocações

A cada final de semana, destaque a uma vocação específica

O mês de agosto no Bra-sil é dedicado às vocações. E para este ano, o tema proposto é: Seguir Jesus à luz da fé e o lema: Sei em quem depositei a minha fé (2Tm 1, 12b). Esta proposta será vivida em todas as dioceses do Brasil, dinami-zando o trabalho vocacional para despertar novas vocações à Igreja. E por que tamanha importância dada ao tema vo-cação? Porque a vocação é o início de tudo.

Quando ouvimos ou usa-mos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bas-tante vago e geral, como sen-do uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determi-nada profissão; por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico. E nessa compreen-são também se fala de voca-ção de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa com-preensão não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda dire-tamente sobre mim, endere-çada à minha pessoa, a par-tir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior

a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho.

Vocação é chamado e res-posta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão “naturais”. Exigem afina-ção ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.

Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacra-mento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aque-las que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de ani-mador da caridade na comu-nidade. Outras são definidas pela Igreja como vocações de “singular consagração a Deus”, por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de segui-mento de Jesus: são as voca-ções de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa.

As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comuni-dades eclesiais. As de “singular

consagração a Deus” são cul-tivadas em comunidades ecle-siais especiais, como nossos se-minários e casas religiosas.

Em cada final de semana do mês de agosto, sugerimos que se dê destaque para cada uma das vocações específicas.

1º - é dedicado aos ministros ordenados: diáconos,

padres e bispos;2º - por ser final de semana

dos pais, celebraremos a vocação da família;

3º - dedicado aos religiosos e religiosas;

4º - final de semana que celebraremos

todos os leigos e leigas;

Para cada missa é necessá-rio um planejamento com os padres da paróquia, religiosas/os, liturgistas etc. Nas missas e celebrações os cantos poderão ser vocacionais. Com os jovens e coroinhas poderão ser feitos teatros. Com as equipes de li-turgistas, preces e um bonito comentário inicial sobre a vo-cação específica do final de se-mana. Não é necessário usar a proposta do Folheto Litúrgico. Previamente agendados, teste-munhos vocacionais edificarão a todos.

Enviai, Senhor, operários e operárias à vossa Messe, pois a Messe é grande e poucos são os operários e operárias.

Pe. Eduardo da Rocha

O V Encontro Interdiocesano dos Grupos de Famílias e CEBs será no dia 16 de setembro, na Paróquia de Turvo, Diocese de Criciúma. Todas as Dioceses do Regional Sul 4 estarão se reunindo, neste dia, em quatro blocos. Nosso Bloco é formado pela Arquidiocese de Florianópolis e pe-las Dioceses de Tubarão e Criciúma. A diocese de Tubarão terá 600 vagas no encontro. Um processo de preparação já está em andamento. A primeira etapa consistiu de um en-contro formativo com uma representação de cada Comar-ca, totalizando 60 lideranças. Outra etapa formativa será realizada nas Comarcas com os representantes de cada paróquia, média de 20 lideranças por paróquia, que parti-ciparão do interdiocesano. O conteúdo estudado consta do texto base que desenvolve o tema “Cristãos leigos e leigas nos desafios do mundo urbano – Igreja em saída- a Serviço do Reino de Deus e sua Justiça” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo – Mt 5,13-14. O interdiocesano de Grupos de Famílias e CEBs visa “animar e integrar os Grupos de Famílias/CEBs nas dioceses, na perspectiva de uma Igreja, em saída, missionária e libertadora”. Atenderá os objeti-vos:: aprofundar a identidade do leigo/leiga, sua vocação, espiritualidade e missão (dc. 105); celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas na Igreja do Brasil; despertar discípulos missionários para evangelizar os am-bientes onde as pessoas vivem, trabalham, estudam, convi-vem e se desenvolvem; fazer do interdiocesano um marco significativo do Ano do Laicato como Igreja “pé no chão” diante dos desafios do mundo urbano.

Diocese a Caminho do 5º Interdiocesano

de CEBs e Gruposde Famílias

Rosa e Virton Della Giustina

RetiroPoderosa Fornalha

Milene M. Cardoso

O Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica de Tubarão realizou Retiro de Jovens, dias 7 e 8 de Julho, no Colégio CEMAS, Bairro São Martinho. Mais de 100 jovens buscaram, no retiro, o avivamento em seu chamado. O Re-tiro proporcionou momentos fortes, momentos de descon-tração e adoração. Verdadeira entrega ao Amor de Deus.

Anselmo Neto

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Amábile Lúcia Correa

Momento de reflexão e oração

Encontro aconteceu na paróquia de Turvo

Pascom

“Personalidade, Afinidade e Cumplicidade” foi o tema central do II Encontro Paroquial de Namorados, realizado no Centro Pastoral da igreja matriz, na tarde do domingo 1º de julho. O evento foi organizado pela Pastoral da Co-municação (Pascom), Pastoral Familiar, MCC Jovem e Setor Juventude e assessorado pelo padre Sérgio Gomes. Para trabalhar o tema com os casais participantes foi convida-do o casal Elaine e Geison Antunes, da paróquia de Orleans, ambos psicólogos e leigos atuantes na Pascom daquela pa-róquia. Os seis casais que atenderam ao convite passaram aquela tarde com muita descontração e comprometimen-to. “Numa época em que tanto se disseminam os contra va-lores e de forte apelo anti cristão no que diz respeito aos relacionamentos, é imprescindível que a igreja se empenhe em guiar os jovens que planejam construir novas famílias, no verdadeiro caminho do matrimônio”, pontuou Anselmo Neto. Dada a importância do encontro, padre Sérgio Gomes propõe que um projeto seja elaborado e levado à votação na Assembleia Paroquial e passe a integrar o calendário pastoral da paróquia.

- P A R Ó Q U I A D E I M B I T U B A -

Integração entrePastorais promove

II Encontro de Namorados

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Casais passaram uma tarde com muito comprometimento

Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 13Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018

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Cinco Anosdo Papa Francisco

Francisco é um Papa sinto-nizado com o Concílio Vat. Il, que Paulo Vl, ao encerrá-lo, o definiu “Concílio da Caridade” e lembrou a parábola do Bom Samaritano. O Papa Francisco confirma essa orientação, di-zendo que a Igreja é samarita-na, “um hospital de campo”.

Em análise alguns pontos desse pontificado que comple-tou 5 anos:

AS REFORMAS. Os jornalis-tas se enganaram consideran-do que a reforma seria apenas sociológica, limitada à Cúria Romana. Em vez, a reforma pleiteada pelo Papa Francisco é a de colocar Jesus Cristo no centro, porque é ele que vai reformar a sua Igreja. Quando o Papa Bergoglio escolheu o seu nome como Papa, optou por Francisco, não só para su-blinhar sua preferência pelos pobres, mas também porque deveria como o Santo de Assis reformar a Igreja. Para melhor acertar essa missão se fez as-sessorar por nove cardeais, re-presentando as mais diversas realidades da Igreja.E onde estão as reformas depois de 5 anos de pontificado? Não são tão evidentes. Não chamam atenção. Podemos qualificar que se trata de uma reforma feita de sementes.

DISCERNIMENTO. O discer-nimento consiste em olhar a vida tal como se apresenta e aplicar o Evangelho nessa vida que está sempre mudando. E para fazer esse discernimento o Papa se põe de joelhos e põe a Igreja em exercícios espiritu-ais. Por exemplo, este ano, no dia 22 de fevereiro, festa da cá-tedra de São Pedro... era um dia para celebrar uma missa sole-ne em São Pedro, mas o Papa, ao invés, reúne a Cúria romana num retiro para rezar.

O Papa Francisco não é um

Papa de escritório. Não fez um plano quinquenal, mas está de olhos abertos auscultando o Espírito Santo e toma suas decisões na capela e não no escritório, por isso é um Papa que surpreende. O homem que discerne é uma pessoa de “pen-samento incompleto”, “pensa-mento aberto”, um Papa que dialoga com a realidade, um Papa que acompanha a história dos homens; e nessa história “o caminho se faz caminhando”. O Papa abre discussões, deixa espaço para o debate (cfr Evan-gelii Gaudium n. 16, 184) e sabe que não tem respostas prontas para todos os problemas de nossa época (EG 241).

RESISTÊNCIAS. O Papa tam-bém tem que enfrentar resis-tências. Qual é a verdade bási-ca em que o Papa se apoia? É a fé de que Deus está atuando no mundo. Alguns pensam que a Igreja devia retirar-se do mun-do, formar um gueto de puros. O Papa defende o contrário. A Igreja tem que estar no mun-do. A Igreja e a praça devem ir juntos. Cristo não pode ficar isolado na igreja. A uma Igre-ja formada de puros, o Papa contrapõe um Cristo que quer sair do templo para a missão; a Igreja tem que descer na estra-da, sujar-se e até se ferir. Alguns pensam que a Igreja, como um farol, fica parada onde está: ilu-mina, consola, mas não acom-panha a vida das pessoas. O Papa tem também a oposição de alguns blogs da mídia que difundem as fake News.

O pontificado de Francisco é profundamente dramático. Ele tem presente o retiro inaciano, a meditação das duas bandei-ras: a de Cristo e a de Lúcifer, para indicar que a vida cristã é uma luta. E o diabo muitas ve-zes se veste com trajes de ami-go. Mas a vitória é de Cristo.

Em três setores Francisco agiu de modo incisivo:

O Sínodo. Favoreceu o de-bate interno da Igreja através de reuniões de Bispos. Alguns bispos taxaram a Igreja de caótica. Mas o Papa sabe que essa tensão entre a Instituição e o Espírito é benéfica para a

Igreja.A conversão do papado. Não

existe uma Igreja de Francisco. A Igreja é católica, e cada Papa é o chefe, mas é também filho. A Igreja agora é “em saída”. O Papa renunciou na indumentá-ria tudo aquilo que significava poder imperial. As suas mensa-gens, seus gestos fraternos, seu sorriso mostram uma Igreja a serviço do Espírito.

Diplomacia evangélica. O Papa é visto como o único lí-der mundial. Tem uma gran-de capacidade de diálogo. Interessou-se de um tema – a ecologia – vital para a humani-dade. Envolveu-se na questão dos rohingya. Instituiu cardeais das mais longínquas regiões do mundo, lá onde os católicos são minorias. As duas primeiras viagens são muito significati-vas: a de Lampedusa; é uma ilha do Mediterrâneo que per-tence à Itália – porta da Euro-pa – com 6.000 habitantes. Foi de navio chorar os mortos que ninguém chora. É ali que de-sembarcam os migrantes que procuram a Europa; muitos pe-recem nos naufrágios. O Papa se solidarizou com eles; rezou missa num barco e lançou no mar coroas de crisântemos de cor branca e amarela, a cor do Vaticano. A segunda viagem foi na Albânia, um dos países mais traumatizados pelo comunis-mo e de maioria muçulmana e que não entrou ainda na União Europeia.

Diz-se que o Papa sendo sul-americano não entende a Europa. Mas como se expli-ca que ao lhe ser conferido o prêmio Carlos Magno, todos os líderes europeus o foram cum-primentar?

A grande pergunta do Papa é como anunciar o Evangelho ao mundo de hoje? O modelo é o do encontro dos discípulos de Emaús com Jesus no caminho... por isso a importância da frase de Antônio Machado: O cami-nho se faz caminhando...

(Fonte: resumo do artigo de Civiltà Cattolica, n. 4026 (2018), 17mar/7apr 2018. Quindicinale Anno 169).

Pe. Cornélio Dall’Alba CSJ

Encontros Comarcais de Catequistas

Iniciação à vida cristã

A Comarca de Braço do Norte completou o ciclo da formação comarcal de Cate-quistas, dia 08 de julho. Sediou o encontro a Comunidade de Rio Pequeno oferecendo bela acolhida e as refeições. Os encontros promovidos pela coordenação diocesana da catequese contaram sempre com a eficiente assessoria da catequista Maria Della Giusti-na. “Iniciação à vida cristã: iti-nerário para formar discípulos missionários” foi o tema desen-volvido nos encontros. Tema de que trata o documento 107 da CNBB. A assessora também falou dos novos roteiros “de catequese”, em elaboração na diocese, que facilitarão a efe-tivação de uma catequese de inspiração catecumenal, con-forme pede a Igreja. De fato,

quando a Igreja adverte sobre a urgência da iniciação à vida cristã, também afirma que no atendimento a esta urgência a paróquia pode contar com o serviço da catequese (cf. Apa-recida 293-294). Padre André Oenning e Maristela Querino

Alves, respectivos assessor e coordenadora diocesanos da Catequese, acompanharam to-dos os encontros e valorizaram o trabalho que os catequistas realizam como anunciadores de Jesus Cristo às crianças, adolescentes e jovens.

Enio Bagio

Superação da Violência- P A R Ó Q U I A D E M A G A L H Ã E S -

A proposta da superação da violência, tema da Campanha da Fraternidade deste ano, motivou o Conselho de Pastoral Paroquial a realizar uma Caminhada pela Paz pelas ruas da comunidade de Vila Vitória, lugar com histórico nega-tivo de violência e tráfico, em La-guna. Mais de 130 pessoas vindas de praticamente todas as comuni-dades da paróquia marcaram pre-

sença, vestidas de branco e carre-gando balões brancos que foram soltos ao final, após a Celebração Eucarística na capela da comuni-dade. A caminhada foi animada com carro de som e foram feitas muitas orações em todo o percur-so. As lideranças gostaram da ini-ciativa do CPP e pensam em levar a Caminhada da Paz para outras comunidades.

Antecipando e ampliando as atividades da Semana da Família a Paróquia de Oficinas iniciou, na primeira semana de Agosto, jornada de reflexão familiar com a Campanha das Talhas de Caná. E cada dia é abordado nas missas, pro-gramas de rádio e internet uma problemática que afeta nos-sas famílias: droga, desemprego, separação, relacionamento com filhos, doenças, luto. As missas são às 6h30 da manhã e podem ser acompanhadas pelo Facebook PAROQUIA DE OFICINAS.

- P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S -

Semana da Família

Dois retiros para jovens foram realizados no mês de ju-lho, coordenados pelo Grupo de Jovens Shalom e pelo Gru-po JAK 60. No retiro, as temáticas trabalhadas foram família, auto conhecimento, vida de fé e igreja.

Retiros Jovens

Arnaldo Limas

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Acompanhe as missas pelo Facebook da paróquia

Jovens participantes

Catequistas da comarca na Comunidade de Rio Pequeno

As Escolas Diocesanas encerraram o 1º Semestre de 2018 com uma confraternização “junina” na noite do dia 24 de julho. Quitutes próprios das festas de inverno foram servidos aos alunos da Escola de Teologia, Escola Bíblica e Escola de Comunicação. A Escola de Fé e Política ante-cipou o encerramento do semestre para o dia 17. Todos retornam às atividades das Escolas no dia 14 de agosto. As aulas, sempre às terças-feiras, das 19h30 às 22h00, são dadas na Casa de Encontro Dom Anselmo, reunindo apro-ximadamente 200 lideranças provindas de diferentes paró-quias da diocese.

Escolas DiocesanasSemestre encerrado

com confraternização junina

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Quitutes da época foram servidos aos alunos

Mais de 130 pessoas marcaram presença na caminhada pela Paz

Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 15

O Evangelho da Família, alegria para o mundo

- A R T I G O -

No mês de agosto lembra-mos e celebramos as voca-ções. Comemoramos e enal-tecemos a nobre missão de ser pai. Também celebramos e fazemos acontecer em todo o Brasil, a Semana Nacional da Família, que este ano tem por tema: “O Evangelho da Fa-mília, alegria para o mundo”. Com este tema, a Igreja quer inspirar-nos e encorajar-nos a participar, acreditar, teste-munhar e fortalecer-nos por meio do Evangelho que é fonte de alegria quando vivenciado com amor no convívio familiar. E juntos com o Ano do Laicato seremos uma família que é “sal da terra e luz do mundo”.

Com o apoio do Setor Vida e Família da CNBB e articu-lação da Pastoral Familiar, é

proposta, mais uma vez, uma extensa programação que, de acordo com o tema do ano, visa a formação e a evange-lização da família. Para cada ano, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar coloca à dis-posição de todos os envolvidos o subsídio “Hora da Família”, rico instrumento que nos aju-da a refletir e agir em defesa e valorização das famílias. Este ano, o subsídio está em sinto-nia com a Exortação Apostó-lica “Amoris Laetitia” do Papa Francisco, com seu conteúdo fiel à palavra divina e à doutri-na da Igreja e com o propósito de levar a fé e a esperança a todos que se mantêm distantes do amor de Deus.

Propomos para os encon-tros sugeridos no subsídio, que

nossas famílias, inspiradas na Sagrada Família, que é para nós o modelo real de família a ser seguido, ajudem a anunciar o Evangelho e fazer chegar ao coração de cada irmã e ir-mão nossos, a alegria do nosso Deus. Que os agentes das pas-torais e movimentos que irão participar da Semana da Fa-mília tomem a consciência de que são protagonistas e fazem acontecer não só a implanta-ção do Reino de Deus como a sua conservação. Que o amor seja nosso combustível para este anúncio e que a Sagrada Família caminhe conosco nas ruas das nossas cidades e po-voados, para que onde estiver uma família chegue lá a Pala-vra de Deus.

A Semana da Família se realiza de 12 a 18 de agosto. Esperamos que em toda paró-quia ou comunidade, mesmo onde não houver a Pastoral Familiar organizada, se faça o esforço para celebrar a família, lembrando das sábias palavras de São João Paulo II: “Acreditar na família é construir o futuro”. Que a Sagrada Família de Na-zaré impulsione cada família a brilhar neste mundo como missionária da evangelização e guardiã da fé e do amor e, as-sim, ir ao encontro das famílias mais fragilizadas para aí fazer chegar a Palavra de Deus e sua misericórdia.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

01 4ª F 14h00 Apost. da Oração – TB Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB01 4ª F 15h00 Pastoral Carcerária Missa dos Pais P. Masculino02 5ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase São Ludgero02 5ª F 20h00 MFC - TB Reun. da Coordenação Comarcal CEAC/TB04 Sáb Pastoral Presbiteral Dia do Padre 04 Sáb Pastoral Familiar Panfletagem Divulgação SNF Paróquias04 Sáb 09h30 Pascom/ Esc. Com. Reunião Pascom e Coord. Escola Cúria/TB04 13h30 Past. Vocacional SAV- TB Encontro de Coroinhas Capivari04 Sáb 14h00 Grupos de Famílias – TB Reunião Coordenação Comarcal Oficinas04 Sáb 14h00 Vicentinos Reunião Ordinária – ECAFO Cabeçuda04 Sáb 14h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Armazém04 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB04-05 Sáb 20h00 MFC – TB Retiro para Casais CEDA/TB05 Dom 08h00 RCC Encontro de Ministérios Cemas/S.Mart.05 Dom 08h30 Setor Juventude Enc. Dioc. Assessores Adultos Gr.J CEACA/Capv05 Dom 13h30 Past. Voc – JG Encontro de Coroinhas 13 de Maio06 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB06 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Escola de Formação B. do Norte06 2ª F Pastoral Ecumênica SC Reunião CREDEIR Regional Lages06-10 2ª F 18h00 Pastoral Presbiteral Retiro Espiritual dos padres Flopolis07 3ª F 09h00 Pastoral dos Pescadores Reunião da Coordenação Pas. da Barra07 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos Reunião Coord. Dioc. E Área 1 Capivari09 5ª F 19h00 Pastoral dos Pescadores Reunião da Coordenação Laguna/S.Ant09 5ª F 20h00 Mov. de Irmãos – BN Reun. da Coordenação de Área Armazém10 6ª F 19h30 Catequese – LG Reunião Coord. Comarcal Laguna/S.Ant11 Sáb 09h00 MFC- TB Pedágio Solidário Tubarão11 Sáb 14h00 Pastoral da Criança – BN Encontro Comarcal Orleans11 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião da Coord. Diocesana Cúria/TB11 Sáb 14h00 SMPs Form. Missionário/as – 1ª fase S.Martinho/V.Cedro12 Dom Pastoral Familiar Dia dos Pais Paróquias12-18 Dom Pastoral Familiar Semana da Família Paróquias13 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB13 2ª F 20h00 Mov. de Irmãos – JG R. Coord. Área e Coords Paroq.s 13 de Maio14 3ª F 08h30 COMIDI – SMPs Reunião Cúria/TB14 3ª F 14h00 Apost. Mãe Peregrina– TB Reun. Da Coordenação Comarcal Morrotes14 3ª F 19h30 Escolas Diocesanas Início do 4º Semestre CEDA/TB14 3ª F 19h45 Escolas Formação Laicato Reunião da Coordenação CEDA/TB14 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos – LG Reunião da Coordenação de Área Nova Brasília14-17 3ª F Gestão Eclesial Congresso Nacional Aparecida/SP15 4ª F 20h00 Cursilhos Jovem Reunião da Coord. Diocesana CEAC/TB16 5ª F 13h30 Pastoral da Saúde - TB Encontro Comarcal Humaitá16 5ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase M. Castelo17 6ª F 10h00 Cúria Reunião Equipe da Cúria Cúria/TB18 Sáb 08h30 Cáritas Enc. Formativo de Agentes Cáritas Morrotes18 Sáb 08h30 Pastoral Litúrgica Reunião da Equipe Diocesana Cúria/TB18 Sáb 09h00 Legião de Maria Congresso Espiritual CEAC/TB18 Sáb 13h30 Pastoral Vocacional/SAV Enc. Comarcal de Coroinhas São Martinhp18 Sáb 14h00 Liturgia – TB Formação Litúrgica CEAC/TB18 Sáb 14h00 Grupos de Famílias – LG Reunião Coordenação Comarcal Laguna/S.Ant18 Sáb 14h00 Pastoral da Criança Enc. Diocesano de Líderes Orleans18 Sáb 14h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Humaitá18 Sáb 14h30 Setor Juventude – JG Reunião Comarcal P. Grande18 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB18 Sáb Apost. Mãe Peregrina- LG Peregrinação da Imagem Magalhães18-19 Sáb 13h00 Escola Querigma Jovem III Etapa Querigma CEDA/TB18-19 Sáb 13h00 Mov. de Cursilhos TB e JG 15º EDIJO CEAC/TB19 Dom 08h00 Past. da Pessoa Idosa SC Formação Motivacional Joinville19 Dom 09h00 Apost. da Oração – LG Encontro Comarcall Cabeçuda19 Dom 14h00 Ano do Laicato Enc/Celebração Voluntariado Leigo EIA- UNISUL21 3ª F 06h00 CPT Visita à “Fosfateira” Anitápolis21 3ª F 14h00 Pastoral da Criança – BN Reun. da Coordenação Comarcal Orleans22 4ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Imaruí23 5ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Catedral24-25 6ª F CNBB Sul 4 51ª Assembleia de Pastoral Lages24-26 Sáb COMIRE SC 4º Sulão das SMPs Flopolis25 Sáb 08h30 Grupos de Famílias Reunião da Eq. De Redação Livros Cúria/TB25 Sáb 08h30 CRB/Núcleo Tubarão Assembleia Diocesana VRC Col. S. José25 Sáb 14h00 Apost. da Oração – JG Reunião Coordenação Comarcal 13 de Maio25 Sáb 14h00 Pastoral da Criança Reunião Diocesana 13 de Maio25 Sáb 14h00 Setor Juventude - LG Reunião Coordenação Comarcal Nova Brasília26 Dom 08h00 Congregação Mariana Encontro de Formação Barranca/PB26 Dom 08h00 RCC Formação Permanente Cemas/S.Mart.26 Dom 08h00 RCC Congresso Diocesano S. Antônio/TB26 Dom 13h30 Ap. Mãe Peregrina – JG Reunião Coordenação Comarcal 13 de Maio27 2ª F 19h30 Escola de Fé e Política Reunião da Coordenação Cúria/TB27 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Ultréia 27 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Ultréia Solidária Rio Bonito28 3ª F 08h30 Conselho de Presbíteros Reunião do CPD Casa Bispo28 3ª F 13h30 Pastoral da Saúde – BN Encontro Comarcal Rio Fortuna28-30 Sáb Pastoral Familiar Congresso Regional N.Veneza/CR29 4ª F 08h30 Conselho de Formação Reunião do CDF Seminário29 4ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Magalhães29 4ª F 19h30 Grs. de Famílias – JG Reunião Coordenação Comarcal 13 de Maio30 5ª F 08h30 Pastoral da Educação Reun. da Coordenação Diocesana CEAC/TB30 5ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Oficinas31 6ª F 09h00 Conselho Econômico Reunião do CAED Casa Bispo31-2/9 6ª F 08h00 Movimento de Irmãos - TB XI CONAMI Blumenau31-2/9 6ª F Pastoral Litúrgica Escola Reg. de Música – 2ª Etapa Lages

Agenda PastoralAgosto

Na tarde do dia 2 de julho, o Papa emé-rito Bento XVI recebeu, nos Jardins Vatica-nos, o Cardeal Dom Raimundo Damasceno Assis que estava acompanhado pelos pro-fessores Rudy Albino de Assunção (da Dio-cese de Tubarão) e Gilcemar Hohemberger - autores de livros sobre o Papa emérito -, e familiares e membros da Editora Molokai. Bento XVI foi presenteado com a coleção de livros com suas homilias traduzidas para o português.

A Molokai é a primeira editora no Brasil a lançar o Homiliário completo de Bento XVI: Um Caminho de Fé Antigo e Sempre Novo reúne os quatro tomos que representam um verdadeiro legado do pontificado de Bento XVI, compondo, em certo sentido, a mais im-portante obra do Papa Alemão.

O “Homiliário” é a antologia completa das Pregações, Homilias, Discursos, Cateque-ses e Mensagens do Papa Bento XVI para o Ano Litúrgico Anos A, B e C e Solenidades.

Tubaronense Rudy Albino Assunção presenteou

o Papa emérito Bento XVI

Vaticannews

Aproximam-se as candidaturas definitivas à Presidência e parece que há um enorme vazio político mais à direita no Brasil. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), cam-peão da “nova-velha” direita nas redes sociais, baluarte das posições retrógradas e reacionárias, chegando ao ponto de ser um conservador social, simplesmente não emplaca nos palanques. Nota-se a dificuldade em fechar o nome do candidato à vice, e a causa é simples. A primeira meta dos operadores políticos profissionais é seguir nos manda-tos, conseguindo o acesso aos postos de poder dentro do aparelho de Estado e aos recursos coletivos. Ainda que no Brasil existam medidas legais, pesos, contrapesos e formas de controle cada vez mais rígidas, ainda assim há uma ra-zoável margem de manobra para o Poder Executivo e suas maiorias parlamentárias, tributárias do semiparlamenta-rismo e da composição de governo no terceiro turno sem o escrutínio popular.

Por outro lado, se o “mito” da direita saudosa da dita-dura e defensora de gestos que atentam contra os direitos humanos e valores democráticos não emplacam, reconhe-cemos, não foi por falta de tentativa. Bolsonaro e seus par-cos aliados formais votaram em uníssono com o governo ilegítimo de Michel Temer (ex-vice eleito e reeleito com Dilma Rousseff), Henrique Meirelles (ex titular da Fazenda de Temer e por oito anos presidente do Banco Central com Lula) e Ilan Goldfajn (à frente da autoridade monetária sem haver recebido voto algum a não ser a sabatina do Senado que apoiou o golpe). Assim, um pacto de classes e acórdão de governabilidade rompido resultou no golpe com ape-lido de impeachment entre os tortuosos meses de abril e agosto de 2016. E justamente a dificuldade de refazer este pacto mantendo um mínimo de legitimidade é o que está minando as candidaturas mais à direita.

Assim, o abraço dos desesperados pode se dar na apos-ta, ou falta de opções, em torno de Geraldo Alckmin (PS-DB-SP). O ex-governador de São Paulo recebeu, ainda no final de julho, o apoio formal de DEM, PP, PR, PRB, SD. O autointitulado “Centro Democrático” seria a continuidade do Centrão da Constituinte, décadas após o chamado de Blocão na Era Cunha e retornando ao nome de Centrão no Brasil pós-golpe. Se formos avaliar a condição da aliança, além de razoável consonância programática – que difere pouco ou nada das ideias manifestas sem definir um pro-grama fechado com Jair Bolsonaro – significa uma chance real de disputar parcelas de poder, tanto na União como nos estados.

Parece que teremos consolidadas disputas. Uma, dentro do legado do lulismo e tendo como favorito o possível indi-cado do ex-presidente, que já larga com 15% das intenções de voto. Outra, no seio da direita, conformando um embate entre oligarquias estáveis e o arrivismo da ultra-direita de tipo “linha chilena”: mesclando um protofascismo social e a aplicação de medidas neoliberais selvagens. Ambas as chapas concordam com a pauta econômica entreguista, mas distanciam-se nas condições de governo.

* Bruno Lima Rocha é cientista político, professor de rela-ções internacionais e de jornalismo (estrategiaeanalise.com.br / estrategiaeanaliseblog.com / Canal do Telegram t.me/estrategiaeanalise / [email protected] para E--mail e Facebook)

O Centrãoda direita

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A V I -

Bruno Lima Rocha* e Pe. Aluisio

Bem Aventurada Albertina

Julho foi mês de reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral e dos Conselhos Co-marcais. A reunião do Conse-lho Diocesano teve como tema principal o “orçamento pasto-ral”. Pe. Rafael Uliano repassou orientações e indicou os crité-rios para os serviços pastorais que pretendem obter recursos do Fundo Diocesano em seus trabalhos. O reitor do Santuário da Bem Aventurada Albertina padre Auricélio Costa também usou da palavra para falar do Centenário de Nascimento da Bem Aventurada, em abril de 2019. Lembrou que Assembleia Pastoral de outubro de 2017 aprovou a realização de um grande encontro diocesano,

por ocasião do centenário de nascimento da BA Albertina, para celebrar a Missionarieda-de da Igreja e os frutos do Ano do Laicato. Padre Auricélio sub-meteu uma proposta de pro-gramação ao Conselho e aco-lheu questionamentos. Uma das ideias é que, ao invés de um

grande encontro diocesano, promovam-se romarias paro-quiais ao Santuário de abril de 2019 a abril de 2020. Por suges-tão do Conselho a proposta de programação que inclui vários itens deverá ser ajustada e sub-metida à aprovação da Assem-bleia, em outubro próximo.

Centenário do Nascimento terá programação especialD

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Gilcemar, Dom Raimundo Damasceno, BentoXVI, Rudy e família

Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 16