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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA REDE IFES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Planejamento Anual de Atividades 2010 (01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010) 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. Instituição de Ensino Superior: .... Universidade Estadual Paulista - UNESP 1.2. Grupo: ... PET/LETRAS. 1.3. Home Page do Grupo: http://www.fclar.unesp.br/petlet/index.php?id=pespet 1.4. Data da Criação do Grupo:1993 1.5. Tema (somente para os grupos criados a partir dos lotes temáticos): .......................................... 1.6. Curso de graduação ao qual o grupo está vinculado: .Letras 1.7. Habilitação oferecida pelo curso de graduação ao qual o grupo está vinculado: ( ) Licenciatura ( ) Bacharelado ( X ) Licenciatura e Bacharelado 1.8. Nome do Tutor.. Edvanda Bonavina da Rosa 1.9. E-Mail do Tutor:[email protected] 1.10. Titulação e área:..Doutor / Letras-Grego 1.11. Data de ingresso do Tutor (mês/ano): ..janeiro/2001 2. ATIVIDADES PROPOSTAS No planejamento geral das atividades considere: O compromisso com a formação acadêmica de qualidade, ética e cidadã; com a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão; com a preparação dos alunos para atuar no seu futuro campo profissional e com a melhoria do curso de graduação ao qual o grupo está vinculado. Participação dos integrantes do grupo em atividades que visem à interação entre bolsistas e não bolsistas e com o curso de graduação ao qual está vinculado, de modo a viabilizar o efeito multiplicador do PET sobre a comunidade acadêmica e a interação do grupo com o projeto pedagógico do curso. O desenvolvimento de competências básicas pelos integrantes do grupo no uso da linguagem escrita e oral, em idioma estrangeiro e na área de tecnologias de informação e comunicação. Atividades inovadoras na graduação. Ações para diminuir a evasão e repetência no(s) curso(s) de graduação. O caráter multi e interdisciplinar das atividades. * Os grupos criados em 2009 deverão manter, no preenchimento do formulário, as atividades definidas na proposta que encaminharam a SESU/MEC por ocasião do referido Edital.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA REDE IFES

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL

Planejamento Anual de Atividades – 2010

(01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010)

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. Instituição de Ensino Superior: .... Universidade Estadual Paulista - UNESP

1.2. Grupo: ... PET/LETRAS.

1.3. Home Page do Grupo: http://www.fclar.unesp.br/petlet/index.php?id=pespet

1.4. Data da Criação do Grupo:1993

1.5. Tema (somente para os grupos criados a partir dos lotes temáticos): ..........................................

1.6. Curso de graduação ao qual o grupo está vinculado: .Letras

1.7. Habilitação oferecida pelo curso de graduação ao qual o grupo está vinculado:

( ) Licenciatura ( ) Bacharelado ( X ) Licenciatura e Bacharelado

1.8. Nome do Tutor.. Edvanda Bonavina da Rosa

1.9. E-Mail do Tutor:[email protected]

1.10. Titulação e área:..Doutor / Letras-Grego

1.11. Data de ingresso do Tutor (mês/ano): ..janeiro/2001

2. ATIVIDADES PROPOSTAS

No planejamento geral das atividades considere:

O compromisso com a formação acadêmica de qualidade, ética e cidadã; com a indissociabilidade

ensino, pesquisa e extensão; com a preparação dos alunos para atuar no seu futuro campo

profissional e com a melhoria do curso de graduação ao qual o grupo está vinculado.

Participação dos integrantes do grupo em atividades que visem à interação entre bolsistas e não

bolsistas e com o curso de graduação ao qual está vinculado, de modo a viabilizar o efeito

multiplicador do PET sobre a comunidade acadêmica e a interação do grupo com o projeto

pedagógico do curso.

O desenvolvimento de competências básicas pelos integrantes do grupo no uso da linguagem

escrita e oral, em idioma estrangeiro e na área de tecnologias de informação e comunicação.

Atividades inovadoras na graduação.

Ações para diminuir a evasão e repetência no(s) curso(s) de graduação.

O caráter multi e interdisciplinar das atividades.

* Os grupos criados em 2009 deverão manter, no preenchimento do formulário, as atividades definidas na

proposta que encaminharam a SESU/MEC por ocasião do referido Edital.

Planejamento de Atividades

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2.1. Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão

No planejamento de atividades de ensino considere:

Pertinência das atividades no contexto do PET.

Contribuição para o desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas no curso de

graduação ao qual o grupo está vinculado.

Complementaridade entre ações de pesquisa e extensão e os temas/ações tratados no âmbito do PET.

Benefícios acadêmicos da atividade para o grupo e para a comunidade acadêmica do curso ao qual

está vinculado.

A contribuição para a formação cidadã dos integrantes do grupo e o desenvolvimento social.

Resultados esperados (produção de material didático, apresentação e publicação de trabalhos).

* Na descrição das atividades, destacar a forma como as ações de ensino, pesquisa e extensão serão

desenvolvidas.

2.1.1 - Curso prático para divulgação de instrumentos de pesquisa.

JUSTIFICATIVA: Pretende-se com essa atividade sanar a falta de matéria de metodologia científica, que

inexiste em nossa grade curricular. Por essa razão, o curso estará aberto a toda a comunidade

acadêmica. O “Curso prático para divulgação de instrumentos de pesquisa” tem o compromisso com a

formação acadêmica de qualidade, visando facilitar a inserção do aluno de graduação no âmbito das

demandas da pesquisa acadêmica. Através de parceria com alunos de pós-graduação e de graduação

e professores da área de didática, pretende-se melhorar a participação dos petianos em atividades que

visam à interação entre os bolsistas e não-bolsistas com o curso de graduação ao qual o grupo está

vinculado, de modo a viabilizar o efeito multiplicador do PET sobre a comunidade acadêmica. Busca-se

também a interação do grupo com o projeto pedagógico do curso no qual está inserido. Além disso, a

atividade possibilitará a todos os participantes o desenvolvimento de competências básicas no uso de

linguagem oral, escrita e computacional, através de palestras, do aprendizado dos diferentes tipos de

textos e dos diversos tipos de programas computacionais, como o MOODLE.

OBJETIVO GERAL: O curso tem como objetivo geral transmitir aos alunos conceitos práticos para a

melhoria de sua formação acadêmica, deixando-o mais apto a trabalhar com conceitos que estejam

ligados, principalmente, à formação acadêmica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Através do trabalho com alguns conceitos práticos, sejam eles ligados à

produção escrita ou à produção oral e computacional, pretende-se oferecer ao aluno instrumentos que

facilitem a sua formação acadêmica e profissional, além de oferecer-lhes instrumentos que os auxiliem

na elaboração de monografia de conclusão do curso da graduação (TCC). Pretende-se, ainda, dar,aos

alunos ingressantes no curso de Letras, suporte para a entrada no mundo acadêmico, através da

diferenciação entras as formas de escrita: fichamento, resenha e resumo.

As reflexões que nortearão os encontros são as que se seguem:

I- O que é ciência? Em que o conhecimento científico se distingue dos outros tipos de saber? Qual a

legitimidade, validade e alcance dos conhecimentos científicos? Como proceder para obter o

conhecimento científico?

II- O que é a pesquisa, quais as bases lógicas sobre as quais ela se assenta e o significado e modalidades

Planejamento de Atividades

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da observação. O que é pesquisa experimental e pesquisa descritiva. Quais os momentos e processos

que a compõem.

III- Projeto de Pesquisa, todos os itens necessários para a elaboração de um projeto de pesquisa

IV- Orientações e normas para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos

V- Apresentação de trabalhos acadêmicos

VI – Montagem do Curriculum na base Lattes .

METODOLOGIA: O curso pretende ser dividido em módulos, de forma que o aluno procure se inscrever

somente em assuntos de seu interesse, permitindo, dessa forma, um rodízio de inscrições e ampliando

o número de público alvo. O curso será dividido, portanto, da seguinte maneira:

Módulo 1 - Redação Acadêmica (Prof. Dr. Arnaldo Cortina – FCLAr - UNESP);Fichamento, resumo, resenha

(Prof. Dr. Alessandra Del Ré– FCLAr - UNESP).

Módulo 2 – Elaboração de projeto científico; O que é pesquisa? (Iniciação Científica/pós-graduação da

FCLAr - UNESP); Como elaborar um projeto? Divulgação da pesquisa (resumo parcial, expandido,

painel, comunicação oral); Normas da ABNT (Ana Cristina Jorge, bibliotecária-chefe da FCLAr -

UNESP); Currículo Lattes (Brunno Vinícius Gonçalves Vieira – FCLAr - UNESP).

Módulo 3 - Reflexão sobre o projeto pedagógico do Curso de Letras da FCL; Estruturação da grade

curricular do curso de Letras da FCL/Unesp; características distintivas entre Licenciatura / Bacharelado.

Profª Drª Maria Celeste Consolin Dezotti (Coordenadora do Conselho de Curso)

Módulo 4 – Instrumentos (Moodle) (Prof. Dr. João Batista Toledo Prado e Profª Drª Anise de Abreu

Gonçalves D'Orange Ferreira – FCLAr - UNESP).

O curso terá 30 horas de duração e os encontros acontecerão, semanalmente, todas as terças-feiras, das

16h às 18h.

RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se, com este curso, oferecer aos participantes reflexões e práticas

acerca de métodos de produção acadêmica, melhorando a sua atuação no universo acadêmico e,

quem sabe, sua futura atuação profissional.

PÚBLICO ALVO: O curso será direcionado aos alunos do curso de Letras da Faculdade de Ciências e

Letras de Araraquara, já que os outros cursos da Universidade já trabalham com esses conceitos

práticos em matérias voltadas à metologia científica.

ORIENTADOR: Prof. Dra. Edvanda Bonavina da Rosa. Contará também com a coordenação do Prof. Dr.

Edson do Carmo Inforsato, do Departamento de Didática da FCL/Unesp.

BOLSISTAS: todos os integrantes do grupo.

2.1.2 Curso de Extensão: Técnicas de Redação e Criação para elaboração de Revista.

Justificativa: Complementar as oportunidades de aprendizado para o aluno de Letras, uma vez que nossa

grade curricular não dispõe de nenhuma disciplina que ofereça conhecimento técnico para a aquisição

Planejamento de Atividades

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de conhecimentos específicos para a área de elaboração de Revistas. Tal atividade será significativa

porque muitos egressos do Curso de Letras têm oportunidade de atuar no campo editorial e, por outro

lado, aqueles que optam pela carreira docente muitas vezes incentivam seus alunos a produzirem

materiais impressos, como revistas e jornais escolares. Dessa forma, o curso está sendo pensado

visando à apresentação de recursos e técnicas necessárias para editoração e elaboração de Revistas,

em forma de curso de extensão aberto a toda comunidade acadêmica, de modo que possamos nos

atualizar em mais uma área que nos possibilitará ampliação de nossa atuação profissional.

Objetivo Geral: Pretende-se oferecer o aprendizado necessário em uma área não explorada no Curso de

Letras da Unesp-Araraquara. Uma vez que a grade curricular é voltada somente para a área de

Bacharelado e Licenciatura, fica escasso o aprendizado em relação à editoração e outras áreas de

possível atuação do profissional formado em Letras.

Objetivos específicos: O objetivo principal desse curso de extensão é aquisição da competência necessária

para a execução do projeto de extensão previsto para o segundo semestre de iniciar a publicação de

uma revista do grupo.

Metodologia: O Curso será oferecido no primeiro semestre de 2010 e sua organização está em andamento,

tal como a escolha dos professores que ministrarão as aulas e da bibliografia que será indicada pelos

mesmos. Para isso, foram feitos os primeiros contatos com a FAAC/Unesp de Bauru, com professores

da área de Comunicação Social da Faculdade de Jornalismo. Serão fornecidas noções básicas sobre

jornalismo impresso; Técnica redacional (para jornalismo impresso); Técnicas de reportagem, entrevista

e produção jornalística; Fotojornalismo; Planejamento em comunicação jornalística; Jornalismo online;

Jornalismo literário; Semiótica (aplicada aos meios de comunicação – ênfase nos meios impressos);

Planejamento gráfico (noções de diagramação)

Resultados Esperados: Com esse curso espera-se compreender e aplicar os processos referentes à

produção gráfica de uma revista, assim como técnicas de redação jornalística.

Público Alvo: O curso é voltado a todos os integrantes da comunidade acadêmica, em especial graduandos

e pós-graduandos do Curso de Letras.

Orientador: Edvanda Bonavina da Rosa, além de professores da área.

Bolsistas: O curso será desenvolvido por todos os bolsistas.

2.1.3 – Pesquisa coletiva

A pesquisa coletiva visa a dar suporte para a elaboração de uma revista que atenda às necessidade de

nossa área. Consistirá na leitura e discussão das obras abaixo relacionadas e de outros textos que

serão escolhidos de acordo com a indicação dos professores que ministrarão o curso de extensão acima

referido.

Bibliografia básica:

AMARAL, Luís. Técnica de jornal e periódico. Rio de Janeiro. Tempo

Brasileiro, 1969. LAGE, Nilson. Ideologia e técnica da notícia. Petrópolis. Vozes, 1979. MEDINA, Cremilda. Notícia, um produto à venda. São Paulo. Alfa-Ômega, 1978. ERBOLATO, Mário. Técnicas de codificação em jornalismo. Petrópolis. Vozes, 1978.

Planejamento de Atividades

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2.1.3 – Pesquisas individuais

2.1.3.1 - TÍTULO DA PESQUISA: MLU e aquisição da linguagem: reflexões

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Isabella Alves dos Santos Mello

ORIENTADORA: Prof.ª Dr.ª Alessandra Del Ré, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

Filho”, Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Araraquara.

LINHA DE PESQUISA: Lingüística/Aquisição da Linguagem

RESUMO: Neste trabalho, pretende-se trazer à tona reflexões quanto ao tema do Comprimento Médio

do Enunciado (ou MLU) de crianças em processo de aquisição da linguagem, em especial na língua

portuguesa do Brasil. O MLU, do inglês Mean Length of Utterance, é uma medida proposta por Roger

Brown (1973), da Universidade de Harvard, após um estudo sobre o desenvolvimento da linguagem das

crianças no período das primeiras formações de sentenças. Tal medida consiste na média entre o nº de

morfemas produzidos pela criança e a quantidade de enunciados. Segundo Brown, este é um bom

indicador do desenvolvimento gramatical porque quase todos os novos tipos de conhecimento

aumentam esse comprimento: o número de papéis semânticos expressados na sentença; a adição de

morfemas obrigatórios; a adição de formas negativas e auxiliares interrogativos (no caso do inglês) etc.

JUSTIFICATIVA: A análise do MLU em Aquisição da Linguagem é relativamente recente e pouco

conhecida no Brasil, sendo utilizada principalmente na língua inglesa. Para o português, poucos estudos

foram desenvolvidos, e, aparentemente, utilizados em pesquisas da área da Psicologia (input, interação

com a mãe), Fonoaudiologia (distúrbios de linguagem) e Fonética. Dessa forma, numa pesquisa inicial,

não se conseguiu levantar uma literatura que indicasse as regras para contagem de morfemas em

crianças em fase de aquisição da linguagem para o português brasileiro. A importância desse estudo,

portanto, é a de propor reflexões quanto ao uso e cálculo de tal medida na língua portuguesa do Brasil.

OBJETIVO: Este estudo pretende propor reflexões acerca do uso do MLU no português brasileiro e

levantar discussão no meio acadêmico sobre tal tema, recorrente no cenário internacional na área de

Aquisição da Linguagem, porém pouco conhecido no cenário nacional. Assim, pretende-se aprofundar

as questões já levantadas e pensar em critérios para contagem de morfemas na linguagem da criança

de língua portuguesa. Para isso, contaremos com a colaboração da Prof.ª Dr.ª Cristina Martins Fargetti,

estudiosa da Morfologia, também da UNESP de Araraquara.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: A idéia deste projeto surgiu de um

trabalho realizado para a disciplina de Aquisição da Linguagem, nesta unidade, no qual foram feitas

reflexões iniciais sobre o tema e levantadas algumas questões. Dessa forma, a próxima etapa é a de

aprofundar tais questões, mergulhando em estudos da Morfologia do Português Brasileiro e da

Aquisição da Linguagem, valendo-se de uma colaboração entre as duas áreas de forma a tentar obter

um melhor resultado.

BIBLIOGRAFIA

BROWN, R. A first language: the early stages. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1973a.

__________. Development of the first language in the human species. In: The American Psychologist.

Washington, v. 28, n. 2, p. 97-106, 1973b.

CÂMARA Jr., J.M. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1970.

CRAIN, S. e LILLO-MARTIN, D. C. Stages of language acquisition. In: An Introduction to Linguistic

Theory and Language Acquisition. Oxford: Wiley-Blackwell, 1999.

DEL RÉ, A. A pesquisa em Aquisição da Linguagem: teoria e prática. In: _______ (Org.). Aquisição da

Linguagem: uma abordagem psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006.

MONTEIRO, J. L. Morfologia portuguesa. 4ª edição revista e ampliada. Campinas: Pontes, 2002.

SANTOS, R. A aquisição da linguagem. In: Fiorin, J.L. (Org.). Introdução à Lingüística. 5. ed. São

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Paulo: Contexto, 2007. v.1.

SCARPA, E.M. Aquisição da Linguagem. In: Mussalim, F.; Bentes, A.C. (Org.). Introdução à

Lingüística: domínios e fronteiras. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009. v. 2.

2.1.3.2. TÍTULO DA PESQUISA: In t rodução aos Estudos Lat inos: t rad ição e pesquisa

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Lívia Mendes Pereira

NOME DO ORIENTADOR: Prof. Dr. Márcio Thamos – Universidade Estadual Paulista “Júlio de

Mesquita” – Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara.

LINHA DE PESQUISA: Letras Clássicas (Área: Linguística, Letras e Artes).

RESUMO: Esta pesquisa está ligada às atividades do Grupo de Pesquisa LINCEU – Visões da

Antiguidade Clássica e vincula-se particularmente a uma proposta mais ampla de renovação ou

atualização dos Estudos Latinos – expressão com que se designam não só os estudos sobre a Língua e

a Literatura, mas também sobre a Cultura geral da Roma Antiga, cujos fundamentos estão expostos na

obra Uma estranha língua? do Prof. Alceu Dias Lima.

JUSTIFICATIVA: O projeto encontra sua justificativa na inspiração eminentemente social que o faz

voltar-se para as necessidades de formação humanística do estudante de Letras, quer o que se destina

ao ensino da escola da cidadania, quer o que tem por meta a investigação de cunho acadêmico.

OBJETIVO: A proposta de pesquisa pretende introduzir a aluna iniciante do Curso de Letras ao universo

da pesquisa acadêmica em Estudos Latinos , a fim de propiciá-la uma visão geral de possibilidades

sobre trabalhos a serem desenvolvidos na área, resultando no desenvolvimento de um futuro projeto de

pesquisa vinculado ao Grupo de Pesquisa LINCEU – Visões da Antiguidade Clássica. Pretende-se, pois,

habituar o pesquisador iniciante na investigação científica e contribuir, de modo geral, para a formação

linguística e literária do latinista.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA : Fizeram-se, até o momento, leituras e

discussões de textos constantes da bibliografia básica e diversos encontros com o orientador e com

alunos de Graduação e de Pós-Graduação que já desenvolvem projetos de pesquisa vinculados ao

Grupo LINCEU – Visões da Antiguidade Clássica.

BIBLIOGRAFIA:

BORNECQUE, Henri & MORNET, Daniel. Roma e os romanos. Trad. Alceu Dias Lima. São Paulo: Edusp,

1976.

BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário mítico-etimoló gico da mitologia e da religião romana. Petrópolis:

Vozes-Edunb, 1993.

FARIA, Ernesto. Dicionário latino-portuguê s. Belo Horizonte, Rio de Janeiro: Garnier, 2003.

HARVEY, Paul. Dicionário Oxford de literatura clássica grega e latina. Trad. Mário da Gama Kury. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1987.

LIMA, Alceu Dias et al. Latim: da fala à língua. Araraquara-SP: FCL-UNESP, 1992.

LIMA, Alceu Dias. Uma estranha língua?: questões de linguagem e de método. São Paulo: Edunesp,

1995.

LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. 25a ed. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes e

Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 2003.

2.1.3.3. TÍTULO DA PESQUISA: A constituição da identidade da criança através do discurso nos desenhos

longas-metragens da Disney

ANO DE INÍCIO: 2010

Planejamento de Atividades

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NOME DO BOLSISTA: Tamires Franciele Frank

NOME DO ORIENTADOR PRETENDIDO: Profa. Dra. Maria do Rosário Gregolin/ Departamento de

Linguística da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP – FCLAr.

LINHA DE PESQUISA: Análise do Discurso

RESUMO: Na atualidade, a exposição das crianças à mídia é muito frequente (e existe muito material

destinado a essa faixa etária), de modo que ela chega a ser um dos formadores da identidade infantil. A

partir disso, a pesquisa proposta consistirá em selecionar desenhos longas-metragens de diferentes

épocas, dos estúdios Disney, assisti-los e através da análise dos discursos presentes nas obras buscar

compreender como essa influência na formação ocorre.

JUSTIFICATIVA: A pesquisa visa fornecer subsídios para discussão sobre a possível influência desses

desenhos na formação da identidade e dos valores éticos e morais da criança.

OBJETIVO: A intenção inicial da pesquisa é verificar, através da análise do discurso, como os modelos

das pessoas da sociedade (crianças, jovens, idosos, mulheres, homens) e os animais são apresentados

nos desenhos longas-metragens da Disney, tanto nos clássicos (como “Branca de neve”, “Cinderela” e

“Rei Leão”) como nos atuais (como “UP–Altas Aventuras” e “Procurando Nemo”), investigando se existe

um padrão entre eles e, se sim, se esse padrão foi modificado ao longo do tempo e se ele é passado,

através do discurso, para a criança.

BIBLIOGRAFIA

BAUMAN, Z. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Rio de Janeiro: Loyola, 1999.

GREGOLIN, M.R. AD: lugar de enfrentamentos teóricos. In: FERNANDES, C.A. e SANTOS, J.B.C.

(org.). Teorias Lingüísticas: problemáticas contemporâneas. Uberlândia: UFU, 2003.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade. São

Paulo: Cortez, 2000.

2.1.3.4. TÍTULO DA PESQUISA: O papel da mulher na literatura hispano-americana do século XIX.

ANO DE INÍCIO: 2010.

NOME DO BOLSISTA: Margarete Maria Da Silva. (Não-bolsista)

ORIENTADOR: Profª. Drª. María Dolores Aybar Ramírez

LINHA DE PESQUISA: Literatura estrangeira.

RESUMO: Emilia Pardo Bazán, foi umas das escritoras espanholas mais influentes do século XIX, suas

obras são de fundamental importância para o estudo do papel da mulher na literatura hispano-americana

desse século. A autora, apesar de muito conhecida por suas novelas, escreveu vários artigos sobre a

questão de gênero sendo, dessa forma, impossível falar em Emília Pardo Bazán sem tratar do

feminismo. A defesa de um papel novo e de maior relevância para as mulheres foi uma das grandes

lutas de Pardo Bazán, que denunciava a manutenção das péssimas condições em que viviam mulheres,

que não eram beneficiadas pelos avanços sociais, políticos e culturais ocorridos ao longo do século XIX,

aprofundando-se ainda mais as diferenças existentes entre homens e mulheres.

JUSTIFICATIVA: O Feminismo, como já se sabe, tem como meta os direitos iguais e a proteção legal às

mulheres e envolve diversos movimentos, teorias e filosofias preocupadas com essa questão. É

importante apontar as questões de gênero em literaturas que não a brasileira para mostrar a todos o que

as pessoas daquela época não compreendiam com relação às diferenças existentes entre homens e

mulheres e as formas como acontecem independentes de localização geográfica. A pesquisa será

centrada no estudo do conto Piña de Emília Pardo Bazán justamente para analisar o feminismo tratado

pela autora sendo ela espanhola, para que o leitor possa, além de entrar em contato com a literatura

Planejamento de Atividades

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estrangeira, ainda observar as falhas que fazem com que a desigualdade entre os sexos, mesmo no

século XXI, e apesar das campanhas, ainda esteja presente no dia-a-dia.

OBJETIVO: A pesquisa tem como objetivo o estudo do papel da mulher na literatura hispano-americana

do século XIX através da análise do conto Piña de Emília Pardo Bazán, autora que se destacou muito

não só pela escrita de novelas, mas também por mostrar em seus contos o feminismo da época. Ao final

da pesquisa, espera-se obter uma análise clara do conto voltado para a questão proposta para que o

leitor possa, além de conhecer um pouco dessa literatura estrangeira, se atentar às questões de gênero

presentes no dia- a –dia.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: Início.

BIBLIOGRAFIA

FOUCAULT, Michel, Vigiar e punir: Nascimento da prisão. Tradução Ligia Ponde Vassalo. Petrópolis:

Vozes, 1977.

PARDO BAZÁN, Emilia. Apuntes autobiográficos. In: ______ Los pazos de Ulloa, (1886). Edição e

prólogo de Darío Villanueva e González Herrán. Madrid, Biblioteca Castro, 1999a, v. II.

PARDO BAZÁN, Emilia. Obras Completas VII: Cuentos. Edição e prólogo de Darío Villanueva e

González Herrán. Madrid: Biblioteca Castro, 2003.

PARDO BAZAN, Emilia. La cuestión palpitante. Disponível em:

<http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/01361653177804509311802/p0000002.htm#I_13_

> .Acesso em: 21 de nov. de 2009.

2.1.3.5. TÍTULO DA PESQUISA: O espaço em contos de Guimarães Rosa

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Rubia Alves

NOME DO ORIENTADOR: Profa. Dra. Maria Célia de Moraes Leonel

LINHA DE PESQUISA: Literatura Brasileira

RESUMO: A pesquisa irá se ater no primeiro semestre no aprofundamento da crítica literária de

Guimarães Rosa, para a constituição de fortuna crítica pessoal. Também nos primeiros seis meses

estudaremos contexto histórico e bibliografia do autor. No segundo semestre, pretende-se estudar a

ausência, que é, por exemplo, o que sugere sentido aos contos: “As margens da alegria”, “Os cimos”,

“Sorôco, sua mãe, sua filha”. Portanto, espera-se assim, enfocar à significação que o autor consegue dar

utilizando o vazio (principalmente ao que diz respeito ao espaço) e não o palpável.

JUSTIFICATIVA: Guimarães Rosa é um autor singular e de grande importância à Literatura Brasileira,

acreditamos que ainda há muitos pontos a ser explorado.

OBJETIVO: Pretende-se pesquisar o modo de construção do espaço, em quatro contos de Primeiras

estórias, de Guimarães Rosa: “As margens da alegria”, “Sorôco, sua mãe, sua filha”, A terceira margem

do rio” e “Os cimos”.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: Nesta fase da pesquisa estamos

fazendo a seleção e fichamento de textos da história da literatura brasileira sobre as tendências

contemporâneas, ensaios críticos sobre a obra rosiana e estudos teóricos sobre outras categorias

narrativas e também analizando os quatro contos selecionados utilizando os textos estudados.

BIBLIOGRAFIA

Bosi, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970.

Candido, A. O homem dos avessos, In:_____. Tese e antítese. 2ed. São Paulo: Ncional, 1971. pp.119-

39

Candido, A.; CASTELLO. J.A. Presença da literatura brasileira. São Paulo: Difel, 1983.

Candido, A. A personagem do romance. In:_____. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva,

Planejamento de Atividades

9

2002 (Coleção Debates).

Dimas, A. Espaço e romance. São Paulo: Ática, 1994.

Fiorin, J. L. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática,

1996.

Galvão, W.N Mínima Mímica. São Paulo: Ática, 1976.

Lins, O. Lima Barreto e o espaço romanesco. São Paulo: Ática, 1976.

Nunes, B. Crivo de papel. São Paulo: Ática, 1998.

Nunes, B. O dorso do tigre. São Paulo. Perspectiva, 1969.

Pacheco, A. P. O lugar do mito: narrativa e processo social nas Primeiras estórias de Guimarães

Rosa. São Paulo: Nankin, 2006.

Ramírez, M. D. A. Literatura exilada: o espaço em L´agneau carnivore de Augustin Gomes Arcos,

2003. Tese (Doutorado)- Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita

Filho”, Araraquara.

Reis. C.; LOPES, A. C. M. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1988.

2.1.3.6. TÍTULO DA PESQUISA: Glauco Mattoso e a poética marginal.

ANO DE INÍCIO: 2008

NOME DO BOLSISTA: Grida Auyra Pignata Terreri

NOME DO ORIENTADOR: Profa. Dra. Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan

LINHA DE PESQUISA: Teoria da Literatura

RESUMO: Pedro José Ferreira da Silva, mais conhecido pelo pseudônimo "Glauco Mattoso" (nome

artístico que remete à doença congênita da qual é portador) é tradutor, ficcionista, ensaísta e articulista

em diversas mídias. É um dos mais radicas representantes da ficção erótica e da poesia fescenina em

língua portuguesa. Sua poesia, atualmente publicada pela revista Caros Amigos, tem como

características principais: o uso do soneto e versos decassílabos, temática urbana e contemporânea

(com tom provocativo) e um vocabulário sem pretensões clássicas ou pudor. Essa união, forma clássica

com temática e vocabulário moderno e despretensioso, causa no leitor um estranhamento que tem o

poder de “desautomatiza –lo” perante questões costumeiras. Assim, Glauco segue uma tradição vinda

da escola literária Romântica e nos dá material para uma análise minuciosa para as intenções por trás

das características marginais.

JUSTIFICATIVA: Como estudiosos da área de artes creio que não devemos excluir por pouca

familiaridade, ou qualquer outro motivo, nenhuma expressão artística. Esta pesquisa vem com o intuito

de aproximar áreas distantes na sociedade, a marginalidade e a academia, porém próximas no que diz

respeito à criação poética e à construção de um social mais desenvolvido e humanitário.

OBJETIVO: O intento deste trabalho é aproveitar ao máximo o espaço proposto pela universidade, e o

papel que assumo como aluna, para questionar novas e antigas teorias e lograr, desse modo, a intenção

final dos estudos: a aquisição do conhecimento, do saber. Pensando assim, esta proposta visa

questionar: como trabalhar com um autor seguramente já notado pela crítica universitária, porém sem

fortuna crítica e quais as intenções das marcantes características da literatura marginal.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: Após lermos parte escolhida da

extensa bibliografia do autor, selecionamos um corpus para análise e aprofundando teórico, para tal, a

princípio, utilizaremos o clássico Estrutura da Lírica Moderna, de Friederich, pois esse nos dará

embasamento sobre o legado e as influências da tradição romântica e moderna para a atualidade.

Como o próximo ano será de conclusão de curso, aproveitarei a pesquisa em questão para desenvolver

a monografia de conclusão de curso.

BIBLIOGRAFIA

Planejamento de Atividades

10

BARBOSA, F.; DANIEL, C. Na Virada do Século: Poesia de Invenção no Brasil. 1. ed. São Paulo:

Landy, 2002.

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1976.

BOSI, Alfredo. O Ser e o Tempo da Poesia. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1983.

FRANCHETTI, Paulo. Estudos de Literatura Brasileira e Portuguesa. Cotia, São Paulo: Ateliê, 2007.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1995.

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da Lírica Moderna. São Paulo : Duas Cidades, 1991

MATTOSO, Glauco. A Aranha Punk. 1. ed. São Paulo: Dix Editorial, 2007

MATTOSO, Glauco. Faca Cega. 1. ed. São Paulo: Dix Editorial, 2007

LIMA, Luiz Costa. Teoria da Literatura em suas Fontes. 2. ed. Rio de Janeiro : Francisco Alves, 1983

PEDROSA, Célia. Mais Poesia Hoje. 1. ed. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2000.

2.1.3.7. TÍTULO DA PESQUISA: Espaço, tempo e mito no conto “Villa Aurore”, de Jean-Marie Gustave Le

Clézio

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Islene França de Assunção

NOME DO ORIENTADOR: Profª Drª Ana Luiza Silva Camarani. Departamento de Letras Modernas –

Faculdade de Ciências e Letras – UNESP – Araraquara.

LINHA DE PESQUISA: Literatura francesa - Narrativa contemporânea.

RESUMO: O tempo passado, da infância do narrador-protagonista, é trazido ao presente da narrativa

por meio de sua memória, determinando uma duplicação do mesmo espaço e focalizando temas

recorrentes em Le Clézio: a contraposição das cidades ao espaço da natureza e o resgate da idade de

ouro.

JUSTIFICATIVA: A obra de Le Clézio, escritor francês contemporâneo, é atualmente composta por

mais de quarenta livros, entre romances, contos e ensaios, os quais, na verdade, ultrapassam as

classificações genéricas, uma vez que se apresentam sob uma mescla de estilos e procedimentos

literários diversos, configurando-se como textos inclassificáveis.

Os temas que o autor apresenta em sua ficção mostram-se familiares e suas idéias dominantes revelam

uma visão de mundo certamente contrária à globalização, o que parece configurar um dos paradoxos da

contemporaneidade: escritor originário de um país hegemônico focaliza, em seus textos, as minorias

sociais e as culturas não hegemônicas.

Ao privilegiar a criança e o adolescente, coloca-os, com freqüência, na posição de protagonistas, pelo

fato de serem ainda suscetíveis de ver o mundo sem estar completamente afetados pelo excesso de

civilização. O autor detém-se, assim, na luta contra as injustiças, os horrores da guerra, o colonialismo, o

mundo industrial, opondo-os à sabedoria das culturas tradicionais.

O desenvolvimento das cidades, com seus altos edifícios, suas redes de metrô, seus gigantescos

centros comerciais deve-se ao saber científico e tecnológico do homem moderno, apresentando, em

Clézio, um valor negativo: a cidade é comparada a uma vasta prisão que retém seus habitantes e tira-

lhes toda esperança de liberdade e felicidade. Os espaços naturais representam o oposto da cidade,

pois são lugares de silêncio e luminosidade, permitindo aos homens realizarem-se plenamente,

Planejamento de Atividades

11

livremente, em cumplicidade com outros elementos do universo, uma vez que são abolidas as coerções

sociais em vigor na cidade moderna.

O conto “Villa Aurore” discute a evolução inexorável dos espaços urbanos, ao mesmo tempo em que

busca resgatar a idade de ouro, o paraíso perdido.

OBJETIVOS: Estudar a narrativa contemporânea francesa, por meio do conto “villa aurore”, de Jean-

Marie Gustave Le Clézio, considerando, sobretudo, o mito, o espaço e o tempo ficcionais.

METODOLOGIA: Partindo da leitura do conto selecionado, será feito um estudo do espaço, do tempo e

do mito na narrativa selecionada, sem negligenciar o papel do narrador e dos personagens principais. A

leitura de obras teóricas e críticas sobre os procedimentos literários e a obra do autor fornecerão os

instrumentos para interpretação e análise do texto.

BIBLIOGRAFIA

CAMARANI, A. L. S. A magia do universo infantil: espaço e tempo na narrativa lecléziana. Letra:

Literatura e magia, UFRJ, n. 2, p. 23-35, 2005.

CAMARANI, A. L. S. Le Clézio: da experiência à ficção. Memorias del 53° Congreso Internacional de

Americanistas, Universidad Iberoamericana, p. 1-20, 2009.

CAVALLERO, C. Villa Aurore ou le jardin d’enfance. In : Les Cahiers J.-M. G. Le Clézio. n. 1. Paris :

Éditions Complicités, 2008, p. 131-147.

DIMAS, Antonio. Espaço e romance. São Paulo : Ática , 1985. (Princípios, 23).

GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. São Paulo : Ática, 1990. (Princípios, 2).

LE CLÉZIO, Jean-Marie Gustave. Villa Aurore. In : ___. La ronde et autres faits divers. Paris :

Gallimard, 1982. (Folio, 2148).

LÉGER, T. L’arrière-pays niçois et les collines dans l’espace imaginaire leclézien. In : Les Cahiers J.-M.

G. Le Clézio. n. 1. Paris : Éditions Complicités, 2008, p. 101-114.

ONIMUS, Jean. Pour lire Le Clézio. Paris: PUF, 1994. (Écrivains).

POUILLON, Jean. O tempo no romance. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. São paulo :

Cultrix/Universidade de São Paulo, 1974.

TADIÉ, Jean-Yves. Le récit poétique. Paris : PUF, 1978. (Écriture).

2.1.3.8. TÍTULO DA PESQUISA: Mini-glossário bilíngüe Alemão/Português em campos semânticos.

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Alice Maria Pereira Girolineto

ORIENTADOR: Prof. João Moraes Pinto Júnior / Departamento de Letras Modernas/ Faculdade de

Ciências e Letras- Campus Araraquara - UNESP

LINHA DE PESQUISA: Área de Língua Alemã/ Área de lexicografia

RESUMO: O presente projeto consiste em fazer uma pesquisa lexicográfica da língua alemã,

selecionando vocábulos desta a partir de dicionários bilíngües Alemão/Português já existentes,

traduzindo estes vocábulos para a língua portuguesa, agrupando-os em campos semânticos. Depois de

agrupados é feita nova busca da colocação de tais vocábulos em ditados populares da língua alemã que

são posteriormente traduzidos para a língua portuguesa a partir do conhecimento prévio que possuem

orientador e aluna da língua em que se encontram. A organização do glossário se dá primordialmente

através de bases estabelecidas a partir da leitura do texto base: “Organização de dicionários: uma

introdução à lexicografia” de Francisco da Silva Borba.

JUSTIFICATIVA: O presente trabalho se justifica a partir da necessidade de promoção de

glossários/dicionários bilíngües Alemão/Português que não se restrinjam apenas à tradução de

vocábulos e utiliza bases teóricas lexicográficas e bases teóricas de organização de dicionários.

OBJETIVO: O principal objetivo do presente projeto é promover uma estrutura lexicográfica inovadora

Planejamento de Atividades

12

para glossários bilíngües de maneira que se conheça outras informações, além da tradução de

vocábulos, ao realizar a consulta de tal documento.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: A pesquisa se encontra no primeiro

estágio.

BIBLIOGRAFIA

BORBA, F. S. Organização de dicionários: uma introdução à Lexicografia. São Paulo: UNESP,

2003.

ISQUERDO, A. N., ALVES, I. M. (org.). As ciências do léxico: Lexicologia, Lexicografia,

Terminologia. v. 3. Campo Grande: UFMS/ São Paulo: Humanitas, 2007.

LONGO, B. N. O. Uma proposta de definição para dicionários bilíngües. Estudos Lingüísticos.

São Paulo, n. 29, p. 286-291, 2001.

2.1.3.9. TÍTULO DA PESQUISA: Primo Levi e o percurso da memória na literatura do holocausto

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Rodolfo José Colombari

NOME DO ORIENTADOR: Profa. Dra. Cláudia Fernanda de Campos Mauro– Universidade Estadual

Paulista “Júlio de Mesquita” – Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara.

LINHA DE PESQUISA: Teoria da Literatura

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo analisar a obra “É isto um homem”, do escritor italiano e

sobrevivente do Holocausto, Primo Levi, discutindo a idéia defendida por alguns críticos de que não é

possível se fazer literatura com o tema do Holocausto, pois esta deformaria a realidade dos fatos. Será

analisado o modo como ele se recorda dos fatos e os artifícios literários usados pelo autor para

descrevê-los.

JUSTIFICATIVA: Primo Levi foi um dos sobreviventes do Holocausto e seus escritos são um dos mais

relevantes escritos sobre o tema. Estudá-lo é reviver essa memória do Holocausto para que as futuras

gerações não se esqueçam desse trágico episódio da nossa história.

OBJETIVO: O objetivo desse trabalho é estudar a literatura de Holocausto, fazendo uma comparação

entre simples relato dos fatos acontecidos e literatura propriamente dita. Alguns críticos dizem que é

impossível se criar literatura a partir do Holocausto, pois o tratamento literário poderia deformar a

verdade contida nos testemunho. Com relação a Primo Levi, seu testemunho foi de grande importância

pois ele soube dar um testemunho que era, ao mesmo tempo, grande literatura.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: No momento a pesquisa encontra-se

no ponto de análise dos aspectos literários de sua obra, como ele descreve, capítulo por capítulo, as

dificuldades pelo que passou e o que sofreu nos 11 meses que ficou preso em Auschwitz. Nosso

objetivo é acompanhar a trajetória da memória de Levi, verificando como o escritor constrói sua

narrativa, fazendo dela literatura e não somente puro relato.Em um momento posterior de

desenvolvimento da pesquisa será comparada essa obra de Primo Levi, considerada um relato com

cunho mais literário, com outros textos considerados apenas como simples relatos dos fatos

acontecidos.

BIBLIOGRAFIA

CESARE, Segre. Auschwitz, orrible laboratório sociale. In Se questo è um uomo. LEVI, Primo.

Torino. Einaudi: 2005

LEVI, Primo. É isto um Homem? / Primo Levi: tradução de Luigi Del Re. – Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

Tradução de “Se questo è um uomo”

MEDEIROS, Joselaine. Ecos de memória: Primo Levi e a rememoração de Auschwitz. In Revista

Trama. Vol. 3. Nº 6. 2º semestre de 2007.

Planejamento de Atividades

13

ADORNO, T. Educação após Auschwitz. In: Sociologia. São Paulo: Ática, 1986

CAMOM, F. Conversazione com Primo Levi. Parma: Ugo Guanda Editore S.p.A.,1997

SELIMANN-SILVA. A história como trauma. In: Netrovski. A & Seligmann – Silva, M. (orgs). Catástrofe

e representação. São Paulo: Escuta, 200

2.1.3.10. TÍTULO DA PESQUISA: “Uma investigação sobre numerais em Juruna”

NOME DO BOLSISTA: Priscilla Alyne Sumaio

NOME DO ORIENTADOR: Profa. Dra. Cristina Martins Fargetti / Departamento de Linguística/

Faculdade de Ciências e Letras- Campus Araraquara - UNESP

LINHA DE PESQUISA: Línguas Indígenas

RESUMO E JUSTIFICATIVA: A língua juruna é falada hoje por aproximadamente 300 pessoas,

localizadas, em sua maioria, na aldeia Tubatuba. É uma língua tonal, da família juruna (juntamente com

o xipaya), do tronco tupi, e foi primeiramente estudada por Fargetti (1992, 2007). O povo juruna

localiza-se no Parque Indígena Xingu, MT, em sete aldeias e em dois postos indígenas.

O estudo e a documentação de uma língua indígena brasileira possuem relevância para o

conhecimento linguístico, podendo contribuir com a discussão de teorias e melhor compreensão

da linguagem humana. Dessa forma, um estudo que parte de seu léxico, com vistas a elaboração

de projeto permite um diálogo com pesquisas realizadas sobre línguas brasileiras e a

continuidade da documentação e descrição da língua juruna (FARGETTI,

2007,1994,1992,FARGETTI e RODRIGUES, 2005), que, tendo em vista seu número de falantes,

em relação a sociedade majoritária, pode ser considerada ameaçada de perda iminente.

OBJETIVO: Este projeto pretende recoletar, com metodologia diferenciada, os termos para numerais na

língua juruna. Em Fargetti(2007), foi descrito um sistema numérico cujas referências, a partir de “cinco”,

são os dedos das mãos e dos pés. Assim, a contagem tradicional atingia no máximo o total de “vinte”,

sendo a referência a quantidades maiores feita com o termo itxïbï “muitos”.Fargetti(op.cit) havia

observado possibilidades diferentes, a partir de “seis”:ora a referência à quantidade de dedos que

passam de uma mão/pé a outra(o), ora a referência aos nomes dos dedos. Contudo, foram observadas

inconsistências, o que levou à formulação desta pesquisa: haveria denominações básicas/mais usuais,

ou há mesmo uma variação na nomeação dos números? Como analisar esta variação e como pensá-la

em um trabalho lexicográfico?

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: Os dados coletados em julho de 2009

estão sendo transcritos foneticamente, para posterior transcrição fonológica/ortográfica. Já são

observadas informações diferentes, tais como a possibilidade de formação de novos termos, em juruna,

para os números 50,60 e 70, os quais têm uso na quantificação de palhas, por exemplo, que se faz,

tradicionalmente, na construção de um telhado de casa. Esta constatação levanta mais questões: tais

termos são usuais? Os falantes tem outros contextos em que podem formar termos numéricos novos?

Há diferença entre a fala de jovens e adultos? Quais?

Na medida do possível, será feita uma comparação com os termos em xipaya (língua da mesma família).

Recentemente, descobriu-se através de uma informante, Yawadá, que até aproximadamente dezesseis

anos atrás(época em que ela deixou a aldeia para morar em Brasília), os juruna utilizavam os números

memé – hinaku(“um”) , yáuda(“dois”), txabïú(“três”) e duwadjúse(“quatro”), vindo após isto

itxïbï(“muitos”)como já citado, porém para quantias maiores que quatro, não vinte.Ela afirma que após

“duwadjúse” não há mais nenhum número, e mostrou os quatro dedos, sempre unidos de par em par, o

que poderia demonstrar que este sistema numérico é de base dois, mas isto ainda está sendo

pesquisado. Aparentemente seus pais e avós contavam da mesma forma. Ao que tudo indica os

números a partir de cinco foram criados recentemente, talvez por influência do Português ou mesmo

Planejamento de Atividades

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pelo contato com outras línguas indígenas de povos vizinhos como os Kaiabi e os Kaiapó.

Foram citados os nomes se-wá xixi e se-wá xipá, que são o dedo mínimo e o dedo médio,

respectivamente, mas que também podem representar, segundo os dados coletados por Fargetti(2001),

os números 10 e 8. A informante reconheceu os termos como dotados unicamente do primeiro

significado. Portanto aparentemente os juruna tomaram recentemente essas palavras para usá-las num

contexto numérico.

Foram feitos questionamentos sobre formas geométricas e classificadores para futuras análises e

provável uso no ensino bilíngue.

Pretende-se, posteriormente, elaborar um trabalho baseado na observação dos relatórios dos

professores de matemática do ISA(Instituto Socioambiental) , na observação da atuação dos professores

da mesma matéria na aldeia Tubatuba e na comparação dos dados atuais com todos os dados

coletados inicialmente por Fargetti. Também seria relevante descobrir, através de coleta de dados

realizada com informantes mais velhos, como se deu o processo de contagem baseado na referência

aos dedos. O estudo de textos sobre os numerais em Kaiapó e Kaiabi também se mostra interessante

para confirmar a teoria já citada de que os números a partir de “cinco” possivelmente surgiram na língua

juruna por influência do contato com povos vizinhos e com a língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA: A pesquisa continuará tendo, como base, a mesma bibliografia, mas com acréscimos

de artigos de outros pesquisadores sobre numerais em línguas indígenas e possivelmente outros livros.

2.1.3.11. TÍTULO DA PESQUISA: Estudos subsidiários para a elaboração de um vocabulário temático em

língua latina: Phaedri Fabulae, Appendix Perotina: Fábulas 1 a 16.

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME DO BOLSISTA: Patrícia Oréfice

ORIENTADOR: Prof. Dr. João Batista Toledo Prado / Departamento de Lingüística / Faculdade de

Ciências e Letras- Campus Araraquara - UNESP

LINHA DE PESQUISA: Língua Latina / Lingüística do Texto.

RESUMO: A pesquisa em questão centra-se em uma nova proposta de descrição da língua latina,

baseando-se em conceitos da lingüística saussureana e pode ser considerada uma vertente ou

desdobramento de uma outra, também em andamento – Da fala à língua: estudos do enunciado latino. A

escolha de textos do fabulista Fedro, século I d.C., valorizam a língua latina e a autenticidade da mesma,

devido ao caráter concreto das personagens, ambientes e situações narradas pelo autor.

Faz-se necessário, ainda, um tratamento de descrição léxico-vocabular que leve em conta

procedimentos de descrição do idioma de Roma baseados no conceito de tema como unidade

virtualmente presente.

JUSTIFICATIVA: Fundamentada em uma nova proposta de descrição da língua latina, que se apropria

de alguns conceitos de base tomados à lingüística saussureana, mormente aqueles que se pode ler em

LIMA (1995), Uma estranha língua?: questões de linguagem e de método, a pesquisa proposta situa-se

como vertente ou desdobramento inevitável de outra, mais abrangente e também em curso – Da fala à

língua: estudos do enunciado latino – cujo escopo é levar o pesquisador iniciante ao estudo e

aprofundamento das estruturas lingüísticas que compõem o texto latino, por meio do processo de

normalização de frases, que faculta a análise por meio de recondução do enunciado complexo a um

grau zero enunciativo, para, daí então, sondar-lhe as estruturas profundas por meio de simulações de

diálogo.

Tal processo, levado a efeito a partir de certo nível inicial do ensino-aprendizagem da língua latina,

solicita, como complemento direto, um tratamento de descrição léxico-vocabular que leve em conta

Planejamento de Atividades

15

procedimentos de descrição do idioma de Roma baseados no conceito de tema como unidade

virtualmente presente – palavra semântica, na terminologia de Carvalho – em todas as possíveis

realizações textuais de um dado vocábulo – palavra lexical, para o mesmo Carvalho (1973, v. II: 596).

Sublinhe-se que essa proposta visa, portanto, a uma metodologia de abordagem da língua latina que

culmina por valorizá-la, porque a trata como um sistema lingüístico vivo do passado, constituído por

elementos que se relacionam não apenas entre si, mas também com situações de uma eventual e

possível – ainda que artificial – (re)enunciação, o que implica a renúncia a tratamentos que a concebam

de modo estático e passivo, em razão de seu presente estatuto de desuso.

Além desses, é preciso insistir em que a valorização a que se aludiu há pouco dar-se-á, no âmbito desse

projeto, através da descrição da língua por meio da preparação de vocabulários, em que os itens figurem

ali, descritos sob a forma de temas, o que se fará, ainda, recortando o léxico dos textos do córpus de

modo a dar maior relevo à morfologia nominal e verbal.

O conceito de tema, sublinhe-se, é aqui entendido como a base de significado de um item lexical – a

palavra semântica de Carvalho – sem que este esteja comprometido através da flexão – o que ocorre,

geral e inevitavelmente, nas palavras lexicais das línguas de padrão flexivo-declinatório, como o latim –

isto é, sem a apresentação de formas prontas a tomarem parte em enunciados.

O emprego do material gerado por este projeto de pesquisa, já se prevê, envolve um tipo de controle dos

mecanismos declinatórios do idioma latino, que se fará por meio das intervenções do docente

responsável por subministrar a propedêutica da língua. Assim, o aluno iniciante terá condições de lidar

com todas as variações fonéticas (síncopes, vocalismos, consonantismos, epênteses, rotacismos,

assimilações consonânticas, etc) a que estão sujeitos os itens do léxico latino, depois de serem

atualizados no interior do sistema pela flexão.

OBJETIVO: 1. Intrínsecos: a) levar o pesquisador iniciante a obter a competência receptiva da língua

latina, considerada a ruptura espacial, temporal e lingüístico-cultural entre o último falante nativo do latim

e os dias de hoje; b) partir da ocorrência de falas latinas legítimas para alcançar a língua latina, através

do estudo de sua dimensão lexical; c) tornar operatória a oposição língua VS fala no aprendizado do

latim materno dos romanos; d) investir, o mais cedo possível, o conhecimento morfossintático no córpus

escolhido; e) conferir caráter instrumental à expressão vernácula do córpus, tanto quanto da organização

oracional e frasal do enunciado latino; f) insistir no alcance formal, isto é, transferível da descrição

metalingüística.

2. Extrínsecos: a) habituar o pesquisador iniciante na investigação científica; b) contribuir, de modo

geral, para sua formação lingüística, tendo em conta que todo estudioso das Letras se vale de

instrumentação auferida à Lingüística em sua concepção moderna; c) contribuir, visto que se trata de

licenciandos dessa língua antiga, para a formação do latinista, sem os excessos daquela tradicional

"reverência litúrgica" tributada à língua de Roma, mas também sem negligenciar a orientação para o

caráter propedêutico do latim, referente às nomenclaturas científicas, à leitura instrumental de textos-

documento, à descrição e à catalogação científica das espécies botânicas, à utilização intertextual,

enfim, de tantos excertos da língua dos romanos incorporados aos discursos modernos.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: A pesquisa encontra-se, portanto, em

um estágio de tradução das fábulas, após um breve estudo sobre as já citadas características principais

da mesma.

BIBLIOGRAFIA:

BALSDON, J. P. V. D. (org.). O Mundo Romano. Rio: Zahar, 1968.

BAYET, J. Littérature Latine. Paris: Armand Colin, 1965.

BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral. Tradução de Maria da Glória Novack e Luíza Neri.

São Paulo: Nacional-Edusp, 1976.

Planejamento de Atividades

16

BRUNO, H. Latim e Formação Lingüística. In: Alfa: Revista de Lingüística. São Paulo: Fundunesp, 1990,

nº 34:(69-74).

CARVALHO, José G. Teoria da Linguagem. Natureza do Fenômeno Lingüístico e a Análise das Línguas.

Coimbra, Atlântida, 1973. v. II.

CLIMENT, M. B. Sintaxis Latina. Madrid: Gredos, 1967.

DAREMBERG et SAGLIO. Dictionnaire des Antiquités Grecques et Romaines.

DEZOTTI, J. D. O papel do texto documento. In: Estudos Lingüísticos. XIX Anais de Seminários do GEL.

Bauru: UNESP, 1990. p. 27-31.

ERNOUT, A. e THOMAS, F. Syntaxe Latine. Paris: Klincksieck, 1953.

FARIA, E. Dicionário Escolar Latino-Português. Rio: MEC, 1964.

FARIA, E. Gramática Superior da Língua Latina. Rio: Acadêmica, 1958.

Gildersleeves's Latin Grammar. Londres: Macmilan Education, 1982.

GRIMAL, P. Dictionnaire de la Mythologie Grecque et Latine. Paris: PUF, 1951.

HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma Teoria da Linguagem. Coleção Estudos. Tradução de J. Teixeira

Coelho Netto. São Paulo: Perspectiva, 1975.

JAKOBSON, R. Lingüística e Comunicação. 5ª ed. São Paulo: Cultrix, 1971.

LIMA, A. D. "A crise da tradição humanística e o ensino do Latim." In: Estudos Lingüísticos. XIX Anais de

Seminários do GEL. Bauru: UNESP, 1990. p. 21-26.

LIMA, A. D. Uma estranha língua?: questões de linguagem e de método. São Paulo: EdUNESP, 1995.

MARTINET, A. Elementos de Lingüística Geral. 2ª ed. Tradução adaptada para leitores da língua

portuguesa por Jorge Morais-Barbosa. Lisboa: Sá da Costa, 1970.

Phi 5.3. Latin texts and Bible versions. The Packard Humanities Institute, 1991. CD-ROM

PRADO, J. B. T. O texto documento. Sugestões de trabalho. In: Estudos Lingüísticos. XIX Anais de

Seminários do GEL. Bauru: UNESP, 1990. p. 32-39.

SAUSSURE, F. de. Curso de Lingüística Geral. 4ª ed. Organizado por Charles Bally e Albert Sechehaye

com a colaboração de Albert Riedilinger. Tradução de I. Blikstein et alii. São Paulo: Cultrix, 1972.

SILVA, Lisiane Ferreira da. Temas Nominais Latinos. Araraquara: FCL, 1995. Dissertação de Mestrado

(texto policopiado).

WOODCOCK, E. C. A New Latin Syntax. Bristol: Classical Press, 1959.

2.1.3.12. TÍTULO DA PESQUISA: Thérèse Raquin: o espaço da degradação.

ANO DE INÍCIO:2007

NOME DO BOLSISTA: Terezinha das Graças Morais Sousa

ORIENTADOR: Prof. Dr. Sidney Barbosa / Prof. Dr. Sidney Barbosa, professor aposentado da UNESP-

Fclar

LINHA DE PESQUISA: Literatura estrangeira

RESUMO: Como um dos mais importantes escritores do naturalismo francês, Emile Zola é o idealizador

do movimento literário chamado naturalismo, e o escritor que mais se identificou com ele, a ponto de

quase se tornarem sinônimos. O romance Thérèse Raquin quando lançado provocou um escândalo,

mas serviu de propaganda aos ideais naturalistas do romance, colocando a recém-nascida escola

literária em foco. Sob esse pretexto, a obra obteve uma nova edição no ano seguinte acompanhada por

um prefácio no qual Zola reflete sobre o naturalismo literário e a necessidade de realizar uma análise

científica minuciosa da alma humana, sem idealizações morais, nem ilusões. Dessa maneira (nas

palavras do próprio Zola), cada capítulo constitui o estudo de um caso curioso de fisiologia. Zola propõe

com o livro uma análise da sociedade e de personagens condicionados pelo espaço que os corrompem,

lugares com representações reais e chocantes, vistos pelos olhares de Thérèse, personagem levada a

Planejamento de Atividades

17

cometer atos levianos e doentios, por encontrar-se enclausurada em um lugar sombrio e mortal que

constitui a expressão de sua triste e desanimadora realidade, que acarretará num final que causa

espanto aos olhos do leitor e que ao mesmo tempo deixa clara a impossibilidade de fuga do destino. O

estudo desta obra torna-se importante, pois com ela nasce uma nova escola literária e dessa maneira

Zola torna-se conhecido. Esse estudo se faz tanto para um levantamento mais aprofundado do

naturalismo e de seu fundador, quanto para o estudo das realidades sociais época e do ser humano em

sua condição natural.

JUSTIFICATIVA: O livro propõe uma análise da sociedade e cria o meio com representações reais,

onde as personagens vivem suas histórias, espaços que às vezes chocam, mas que constituem a

expressão da realidade. Pensando nessas características, o estudo dessa obra será importante tanto

para um levantamento mais aprofundado do naturalismo e do autor, quanto para o estudo das realidades

sociais da época.

OBJETIVO: Pretendemos com esse estudo levantar respostas a respeito da importância do espaço na

criação da personalidade, vida e morte das personagens que se inserem no romance Thérèse Raquin.

O que faremos, portanto, no decorrer da pesquisa é tentar mostrar a influência implícita do espaço na

vida dos personagens dos romances, mais especificamente neste romance realista e naturalista, visto

que, é ele que em alguns momentos conduz toda a trama, e têm tamanha importância que seu influxo

faz de alguns personagens instrumentos guiados pelo meio. Dessa maneira, poderemos afirmar que o

espaço além de ter um claro domínio sobre os personagens da narrativa, em alguns casos, é ele quem

comanda as ações dos personagens, chegando mesmo a fundir-se com o indivíduo, transformando-o de

tal forma a parecerem um só, mudando-o a ponto de a transformação do meio provocar profundas

alterações nos destinos das personagens.

No romance estudado poderemos encontrar essa intervenção de forma ativa na construção das

personagens, inclusive de Thérèse a protagonista, que sofre drásticas conseqüências do meio em que

vive o que vem a mudar a sua vida e de seus próximos.

O espaço tem um papel primordial nesse romance e é isso que tentaremos demonstrar com nossa

pesquisa que, ainda pretende levantar dados a respeito da obra Thérèse Raquin, para isso,

realizaremos pesquisas teóricas de autores que tratam do estudo das relações do espaço com a

literatura, bem como a submissão dos personagens as características do meio, tão evidentes nesse

romance, que instiga a investigação de um espaço que levará seus personagens a atos extremos que

acarretarão em dor e morte. Além disso, o estudo desta obra pretende acrescentar algumas informações

sobre o naturalismo de Zola e biografia do autor, bem como, características da época tão importantes na

criação dos espaços e dos personagens da obra analisada.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: Elaboração da monografia de

conclusão de curso.

BIBLIOGRAFIA

BLANCHOT, Maurice. O espaço literário.Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

BORGES FILHO, Ozíris. Espaço e literatura: introdução à topoanálise. Franca, São Paulo, Ribeirão

Gráfica e editora, 2007.

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo: Nacional, 1965.

CANDIDO, Antônio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas cidades, 1993.

DIMAS, Antônio. Espaço e romance. São Paulo: Ática, 1987.

FRANK, Joseph. A forma espacial na literatura moderna. Tradução Fábio Fonseca de Melo. In Revista

USP, São Paulo, no. 58, junho/agosto 2003, p. 225-241.

LINS, Osman. Lima Barreto e o Espaço Romanesco. São Paulo, Ática, 1976.

Planejamento de Atividades

18

PREVIDE, Mauri. Entre ruas e veredas: o espaço e os caminhos da cidade e do campo em Les

misérables de Victor Hugo. Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Campus de Araraquara.

Araraquara (SP): Dissertação (Mestrado), 121 páginas.

TROYAT, Henry. Zola. Paris, Scritta, 1992.

ZOLA, Emile. O Romance experimental e o Naturalismo no teatro. Introdução Tradução e notas Ítalo

Caroni e Célia Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1982.

ZOLA, Emile. Thérèse Raquin. Tradução Joaquim Pereira Neto. 2ª. ed. revisada. São Paulo: Estação

Liberdade, 2001.

_________. Thérèse Raquin. 2ª ed.

2.1.3.13. TÍTULO DA PESQUISA: O Transcendentalismo e suas vertentes na literatura Norte-Americana do

século XIX.

ORIENTADOR: Profª Drª Márcia Valéria Gobbi – Departamento de Literatura da Faculdade de Ciências

e Letras de Araraquara.

ANO DE INÍCIO: 2009

NOME: Thiago de Camargo Marques

LINHA DE PESQUISA: Literatura estrangeira

RESUMO: Considerado um dos mais significativos movimentos literários Norte-Americano, o

Transcendentalismo consistiu em um movimento por uma “América pacifista”, liderado principalmente

pelos expoentes promissores da época: Ralph Waldo Emerson e Henry David Thoreau. As raízes do

Transcendentalismo estão na filosofia transcendental de Immanuel Kant, que os intelectuais ingleses

adotaram como alternativa ao "sensorialismo" ou “racionalismo” de Locke. Os Transcendentalistas

desejavam dividir sua religião e filosofia em princípios transcendentais: princípios não baseados em

experiências sensoriais, mas vindas do interior espiritual ou mental do ser humano. Kant chamou todo o

conhecimento de transcendental, pois não se prende somente a objetos, e sim a camadas de nossas

mentes.

JUSTIFICATIVA: O movimento propõe uma análise alternativa do modo de vida da sociedade industrial

e todo o sistema burocrático das maiorias de meados do século XIX: das roupas que mascaram e

distanciam os homens às casas, ícones da ostentação dos homens, a sede por dinheiro e a prática de

crimes ambientais, pela constância e pela artificialidade da vida. O aprofundamento do tema nos propõe

uma leitura crítica da literatura da época em analogia com a modernidade.

OBJETIVO: O ponto de encontro entre a comum concepção da natureza e a complexa simplicidade da

visão de mundo, bem como a insubmissão às leis e o espírito rebelde que nascia naquele momento,

serviram de partida para junção dos dois pontos de vista e para o surgimento de uma maneira de

analisar e contextualizar o espaço social, industrial e artificial da sociedade do século XIX em atrito com

o século atual. Em suma, a comparação entre o modo de vida da época, bem como seu reflexo na

literatura Norte Americana com o estilo artificial de se viver e seu reflexo naturalista na literatura

moderna.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: O desenvolvimento da pesquisa

está em seu estágio inicial, devido ao difícil acesso às bibliografias (umas sem tradução e outras sem

reedição) e ao pouco conhecimento da língua inglesa. Parti então para a leitura e fichamento dos

autores transcendentais e também para o aprofundamento das concepções ideológicas do

movimento e de suas diferentes vertentes e desdobramentos. Como a geração “Beat” e o

movimento hippie.

BIBLIOGRAFIA:

Planejamento de Atividades

19

BARTHES, Roland – Mitologias. 11º edição. São Paulo: Editora DIFEL, 2003.

DELEUZE, Gilles – Espinosa. 7º edição. Rio de Janeiro: Editora Escuta, 1994.

NIETZSCHE, Friedrich – Aurora. 8º edição. São Paulo, Editora escala,1998.

THOREAU, H. D. Walden or Life in the Woods. 4º edição São Paulo: Editora Global, 1960.

______________ Desobediência Civil. 6º edição São Paulo: Editora Global, 1995.

WHITMAN, Walt - Leaves of Grass. 9º edição. São Paulo, Editora brasiliense, 1983.

EMERSON, Ralph Waldo. Ensaios. São Paulo: Editora Cultrix, 1969.

2.1.3.14. TÍTULO DA PESQUISA: Analise comparativa entre as obras de Qorpo Santo e Nelson Rodrigues

ANO DE INÍCIO: 2010

NOME DO BOLSISTA: Maria Luiza Câmara de Camargo

ORIENTADORA: : Prof.ª Dr.ª Renata Soares Junqueira, Universidade Estadual Paulista “Júlio de

Mesquita Filho”, Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Araraquara.

LINHA DE PESQUISA: Literatura/Teatro Brasileiro

RESUMO: Pretende-se iniciar esta pesquisa no ano de 2010, sob a orientação da Profª Drª Renata

Soares Junqueira, que já tem reconhecimento do interesse da aluna nessa área de pesquisa. Tal

pesquisa tem como objetivo e vontade principal a análise comparativa das obras do dramaturgo sul-rio-

grandense do séc. XIX, Qorpo Santo e das obras do dramaturgo carioca, do séc XX, Nelson Rodrigues.

JUSTIFICATIVA: Há grande interesse por parte da aluna, por que a mesma faz parte do Núcleo de

Artes Cênicas do SESI de Araraquara, há quase 2 anos. Por ter esta grande disposição e interesse pela

parte teatral, tanto culturalmente quanto literariamente, ela encerrará sua pesquisa em analisar a ironia

nos contos de Rubem Fonseca, no início de fevereiro de 2010.

OBJETIVO: Este estudo tem como proposta inicial analisar algumas peças selecionadas de ambos os

autores, uma vez que têm grande teor crítico-social em suas peças. Além disso, apesar de serem de

séculos diferentes, Qorpo Santo, que tem o nome de batismo de José Joaquim de Campos Leão, foi

grande precursor e inspirador de Nelson Rodrigues.

ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO EM QUE SE ENCONTRA: O inicio da pesquisa se dará em 2010.

BIBLIOGRAFIA

A ser definida posteriormente com o auxílio do orientador.

2.1.4 - Mostra de Arte no Campus (MAC)

A MAC acontece sempre no segundo semestre do ano. A mostra é realizada em dois dias e suas atrações

têm se expandido cada vez mais: poesia, escultura, desenho, pintura, enfim, todo tipo de arte é exposto

durante o dia. Além disso, conta com atividades como oficinas culturais e debates de acordo com o tema do

evento.

Trata-se de um evento destinado à comunidade acadêmica e não-acadêmica, que conta com atrações de

artistas locais e também de cidades vizinhas. É um espaço de livre expressão cultural e artística e,

principalmente, uma maneira de reunir a comunidade em torno da produção artístico-cultural de nossos

colegas bem como de artistas anônimos (ou não) da própria região. Para o ano de 2010, pretendemos que

a atividade aconteça em um único dia.

JUSTIFICATIVA: A mostra de arte no Campus (MAC), realizada pelo PET – Letras, é um evento cultural de

grande relevância para a Faculdade, muito esperado pelos alunos, pois são poucas as ocasiões em

que os alunos e demais interessados podem mostrar suas produções artísticas.

OBJETIVO GERAL: Oferecer à comunidade acadêmica um evento artístico e cultural idealizado e

Planejamento de Atividades

20

produzido pelos próprios alunos, onde possam ser apresentadas poesias, perfórmances teatrais, dança,

música, esculturas, fotografias de lavra dos graduandos, funcionários e professores da FCL. Além

disso, é possível a apresentação de convidados, de organizações e grupos locais e regionais.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Possibilitar aos petianos o aprendizado necessário para organização de eventos

culturais. Além disso, promover a integração dos próprios petianos, num evento descontraído.

METODOLOGIA: São necessárias várias atividades para a realização de uma mostra de arte na Faculdade,

tais como: busca de patrocínio dos Departamentos; divulgação; seleção de trabalhos; reserva de

espaços; organização do espetáculo; montagem dos stands para exposição de obras diversas;

decoração; aluguel e verificação da aparelhagem de som; acompanhamento dos ensaios das bandas;

contato e posterior apresentação dos participantes; etc.

RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que tal atividade coloque em contato artistas amadores da

Faculdade, de modo a surgirem outras ações semelhantes.

PÚBLICO-ALVO: Toda as comunidade acadêmica.

ORIENTADOR: Edvanda Bonavina da Rosa

BOLSISTAS: Todo o grupo.

2.1.5 - Remodelação do site do grupo PET de Letras

JUSTIFICATIVA: A remodelação do site para o grupo visa ao desenvolvimento de competências básicas

pelos integrantes do grupo na área de tecnologia de informação e comunicação. Já existe uma parte no

site da Faculdade de Ciências da Unesp de Araraquara (http://www.fclar.unesp.br/) destinada ao site do

PET Letras (http://www.fclar.unesp.br/petlet/Sobre%20o%20PET.htm), cuja URL não será trocada.

Porém, o sítio está desatualizado, de modo que praticamente a maioria das informações contidas

precisa ser mudada, bem como o layout, que é mesmo há bastante tempo.

OBJETIVO GERAL: oferecer à comunidade acadêmica informações sobre o grupo, seus participantes e

quais são as pesquisas e projetos por nós realizados.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Atender à orientação do Programa, segundo a qual todos os grupos PET devem

ter um site.

METODOLOGIA: A atividade será dividida em três etapas: obtenção do arquivo-fonte, criação de layout e

atualização de informações.

Obtenção do arquivo-fonte: consiste em obter o arquivo do site já existente para fazer as

modificações no mesmo endereço.

Criação de layout: construção de um novo layout para o site, utilizando para isso o mesmo software no

qual o site já existente foi feito.

Atualização de informações: coleta das informações atuais a respeito do grupo e dos petianos e

implementação delas no site.

RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que ao final do ano de 2010 o novo sítio esteja pronto para que,

posteriormente, seja necessário somente colocar informações novas. Além disso, espera-se que

nossas atividades sejam melhor conhecidas, gerando trocas de informações com outros PETs da área

de Letras e outros estudiosos da área.

PÚBLICO-ALVO: Comunidade acadêmica da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara e

demais interessados.

ORIENTADOR: Profa. Dra. Edvanda Bonavina da Rosa/ Departamento de Linguística da Faculdade de

Ciências e Letras de Araraquara – UNESP – FCLAr e Brunno Rosa / Pólo Computacional da FCL.

NOME DO BOLSISTA: Tamires Franciele Frank

2.1.6 – Confecção de vídeo intitulado: “Qual é a sua língua?”

Planejamento de Atividades

21

JUSTIFICATIVA: Muitos alunos, ao serem aprovados no Vestibular para ingressarem no Curso de Letras

ficam confusos e sem muitas informações sobre quais são as línguas disponíveis para se escolher e

como escolhê-las. Apesar de algumas dessas informações constarem no site da FCL/Ar, muitos alunos

preferem recorrer a outros meios, como por exemplo, sites de relacionamento (Orkut), não conseguindo

informações claras e objetivas sobre o assunto. Pensando nessa dificuldade, nós, alunos do PET-

Letras, pensamos em criar um vídeo explicativo que oriente de forma criativa e didática os novos

alunos, para que eles consigam tirar o maior proveito possível da escolha que fizerem, visando a

melhoria no interesse dos alunos pelas línguas escolhidas que será refletido em sua formação

acadêmica.

OBJETIVO GERAL: Utilizar a tecnologia a favor da obtenção de novas informações, visando a clareza e

rapidez dessas informações, inserindo-se nos meios mais acessados pelos novos alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:Possibilitar uma melhor escolha das línguas disponíveis, oferecendo

informações mais claras e didáticas que possibilitam ao aluno ingressante um maior proveito das

opções escolhidas.

METODOLOGIA: Será feito um roteiro com todas as informações pertinentes ao vídeo, captadas as

imagens, editado o vídeo e veiculado nos sites mais acessados pelos novos alunos, como youtube,

orkut, facebook, etc, pois a procura por informações nesses sites é bastante significativa. O vídeo será

lançado após a divulgação da primeira chamada.

RESULTADOS ESPERADOS: Com esse vídeo espera-se que os alunos consigam maiores informações

sobre as línguas, informações sobre a grade curricular dessas línguas, para que eles possam escolher

com mais certeza e clareza a língua que seguirão durante o curso, evitando dessa maneira frustações.

Com essa iniciativa, o grupo pretende contribuir para a redução da evasão escolar.

PÚBLICO ALVO: Alunos ingressantes do curso de letras, e outros alunos da FCL/Ar que desejarem

escolher línguas como optativa ou como aluno ouvinte.

ORIENTADOR: Edvanda Bonavina da Rosa

BOLSISTAS: Rodolfo José Colombari; Thiago Marques; Lino Viccari Neto; Alice Maria Pereira.

2.1.7 – Elaboração de Revista do PET/Letras

Justificativa: A produção de uma revista, pelos membros do PET, visa possibilitar o aprendizado, por meio

da prática, de alguns conceitos básicos que tangenciam a área de editoração, a qual está em expansão

e em que uma pessoa formada em Letras poderá atuar. Com a publicação da revista, pretende-se

transmitir às pessoas da comunidade universitária informações acerca da realidade acadêmica, de

maneira acessível e útil e assim desenvolver o espírito crítico e a competência básica no uso da

linguagem escrita dos leitores dessa revista bem como a dos que a produziram. Além disso, o grupo

pretende publicar uma Revista com temática educativa e cultural, que possibilite veiculação de temas

transversais e seja um veículo de divulgação de pesquisas dos diferentes cursos de graduação do

campus da UNESP de Araraquara, que abriga odontologia, letras, química, farmácia, ciências sociais,

administração e economia. Acrescente-se ainda a divulgação de ensaios, resenhas,, etc., sobre textos

literários, bem como poemas, contos e outros textos de autoria de alunos da Letras.

Objetivos gerais: O objetivo desta atividade é produzir uma revista de conteúdo acadêmico e cultural, em

que todos os integrantes do grupo trabalhem ativamente, seja selecionando textos, revisando-os ou até

mesmo redigindo-os; ou ficando responsáveis pela parte gráfica, isto é, a diagramação, seleção e/ou

obtenção de fotografias, etc.

Objetivos específicos: O projeto ampliará a visão dos alunos – sejam eles integrantes do PET ou não – a

Planejamento de Atividades

22

respeito dos caminhos que poderá um estudante do curso de letras seguir após terminar a graduação,

mostrando-lhes que a sua formação abrange uma área vasta, que vai muito além das quatro paredes

de uma sala de aula. O alunos que participarem da confecção da revista obterão um conhecimento

básico em editoração e linguagem da comunicação impressa, que lhes será muito útil caso anseiem por

uma vaga nesse mercado de trabalho.

Metodologia: Durante o primeiro semestre, o foco do projeto será voltado à pesquisa e aquisição de

embasamento teórico para poder iniciar a coleta do material que constituirá o conteúdo da revista, ou

seja, as suas seções, o que ainda está a ser decidido pelo grupo. Poderão ser formadas duas frentes

de trabalho: uma ficará responsável pela seleção dos textos e revisão dos mesmos; a outra, pela parte

gráfica. Esta terá a sua disposição apostilas dos softwares que serão utilizados para a produção gráfica,

diagramação e manipulação de fotos (Corel Draw, Adobe PageMaker, Ilustrator, Free Hand, Photoshop,

etc). Também esperamos que o curso de extensão referido no item 2.1.2, intitulado Técnicas de

Redação e Criação para elaboração de Revista, traga suficientes subsídios para que o projeto de

confecção da revista seja efetuado com o sucesso esperado.

Resultados esperados: Espera-se do processo de produção da revista a ampliação dos conhecimentos

úteis a um possível campo de trabalho para os graduandos em Letras, fornecer informações

acadêmicas e culturais, e possibilitar uma maior integração entre os membros da comunidade

acadêmica e a comunidade externa.

Público alvo: A revista será destinada a toda a comunidade acadêmica, alunos, professores, etc, podendo

se estender a um público maior, dependendo da possibilidade de se fazer parceria com a Secretaria

Municipal de Ensino.

Orientador: Edvanda Bonavina da Rosa

Bolsistas: Todos os membros do grupo, bolsistas e não bolsistas.

2.2. Impacto no(s) Curso(s) de Graduação

No planejamento de atividades considere:

Atividades Inovadoras na Graduação.

Benefícios acadêmicos da atividade para o grupo e para a comunidade acadêmica relacionada a ações

de diminuição da evasão e repetência do curso ao qual está vinculado.

Ações relacionadas com a inclusão de deficientes no curso (quando for o caso).

As atividades que o grupo planejou para o ano letivo de 2010 envolvem ensino, pesquisa e extensão, o que

lhes confere as características ideais para a formação acadêmica de qualidade, uma vez que nem sempre é

possível orientar a ação dos graduandos nessas três vertentes que embasam a universidade pública no

Brasil.

Consideramos atividades inovadoras os dois cursos idealizados pelo grupo - Curso prático para

divulgação de instrumentos de pesquisa e Curso de Extensão: Técnicas de Redação e Criação

para elaboração de Revista – pois preparam concretamente e de forma metódica, para a atividade de

pesquisa e para a confecção de revistas.

Os cursos acima mencionados contribuirão para a formação acadêmica dos participantes, bem como

trará enriquecimento para sua futura atuação profissional e são inovadores na FCL, uma vez que tais

assuntos não são abordados pelas disciplinas do Curso de Letras. Assim sendo, constituem uma

contribuição para o curso onde o PET está inserido, uma vez que complementam a grade curricular.

A realização das pesquisas, tanto coletivas como individuais embasam a ação do grupo e também

Planejamento de Atividades

23

aperfeiçoam a formação dos bolsistas.

A realização de uma mostra de arte no campus é criativa, pois sem ela os alunos têm pequena chance

de exercitar suas competências artísticas no seio da comunidade acadêmica.

Confecção de vídeo intitulado: “Qual é a sua língua?” é uma oportunidade ímpar para o aprendizado de

técnicas de elaboração de vídeos e contribui para o esclarecimento dos ingressantes e está relacionada a

ações de diminuição da evasão e repetência do curso ao qual está vinculado.

A elaboração de uma Revista é uma atividade enriquecedora para os alunos que a elaboram e significa uma

ocasião de aprendizado para os seus leitores.

2.3. Atividades de Caráter Coletivo

participação em eventos científicos, feiras, mostras, encontros locais, regionais e nacionais.

atividades integradas com bolsistas de monitoria, iniciação científica e extensão na IES.

2.3.1 - Sudeste PET.

Acontecerá no primeiro semestre de 2010 na cidade do Rio de Janeiro - RJ.Tem como público alvo os

bolsistas e não-bolsistas do grupo e o objetivo é promover uma maior integração entre os grupos da

região Sudeste e discussões que visem à melhoria do Programa como um todo. Nesse evento, os

petianos têm oportunidade de elencar as reivindicações a respeito dos problemas referentes ao PET,

para que estas possam ser levados ao ENAPET.

2.3.2 - ENAPET.

O evento acontecerá no segundo semestre de 2010 na cidade de Natal– RN.Tem como público alvo os

bolsistas e não-bolsistas do grupo e o objetivo é promover uma maior integração entre todos os

membros de grupos PET do país. No ENAPET as reivindicações regionais são discutidas, votadas para

as decisões possam ser tomadas.

2.3.3 - InterPETs Araraquara

O objetivo dos InterPETs é promover a integração dos grupos PET pertencentes à IES em Araraquara,

para que assim, os trabalhos desenvolvidos por cada PET possam ser divulgados e decisões referentes

a ações coletivas sejam discutidas.

2.3.4 - Os bolsistas participarão de eventos de cunho científico da área, tais como Semana de Estudos

Clássicos, encontro do GEL, CIC da USP e da UNESP, etc.

2.3.5 - Viagens culturais

a) Visita à FAAC (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação)- UNESP- Campus Bauru), como

forma de integração com o curso de jornalismo.

b) Visita técnica ao PET-Comunicação RJ-RJAs duas visitas têm como objetivo entramos em contato

com o universo da editoração e da produção de textos jornalísticos, além de podermos conhecer as

atividades voltadas para a elaboração de sites, revistas e jornais.As visitas serão realizadas pelos

integrantes do PET, para que, assim, tenhamos um maior conhecimento do produto que prepararemos

no segundo semestre, a revista.

Planejamento de Atividades

24

3. CRONOGRAMA PROPOSTO PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO GRUPO

Mês Atividades a serem desenvolvidas

Janeiro Férias

Fevereiro Realização de Pesquisa individual

Março

Reuniões administrativas; reuniões de estudo e discussão das obras propostas;

Preparação do curso “Curso Prático para a divulgação de instrumentos de

pesquisa”(CPDIP);

Preparação do Curso de Extensão: Técnicas de Redação e Criação para Elaboração de

Revista

Divulgação e inscrições para os cursos.

Abril

Reuniões administrativas; reuniões de estudo e discussão das obras propostas;

Início do Curso CPDIP

Início do Curso de Extensão: Técnicas de Redação e Criação para Elaboração de Revista

Maio

Reuniões administrativas; reuniões de estudo e discussão das obras propostas;

Curso CPDIP;

Curso de Extensão: Técnicas de Redação e Criação para Elaboração de Revista

Participação no Sudeste PET;

Visita técnica ao PET- Comunicação RJ-RJ

Junho

Reuniões administrativas; reuniões de estudo e discussão das obras propostas.

Conclusão do Curso CPDIP;

Conclusão do Curso de Extensão: Técnicas de Redação e Criação para Elaboração de

Revista

Pesquisa e discussão para a preparação da revista.

Julho Realização da Pesquisa individual.

Agosto

Reuniões administrativas; reuniões de estudo e discussão das obras propostas;

Atividades voltadas para a elaboração da Revista.

Divulgação da Mostra de Arte do Campus (MAC) e providências preliminares para sua

realização.

Setembro

Reuniões administrativas; reuniões de estudo e discussão das obras propostas;

Atividades voltadas para a elaboração da Revista.

Organização e realização da Mostra de Arte do Campus (MAC)

Outubro Reuniões administrativas

Publicação da Revista

Discussões para a realização do Processo Seletivo para o ingresso de novos bolsistas no

grupo.

Novembro Reuniões administrativas.

Realização do Processo Seletivo.

Dezembro

Reuniões administrativas;

Providências para elaboração do Relatório Anual de Atividades ;

Elaboração do Planejamento anual para 2011.

Planejamento de Atividades

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4. OUTRAS AÇÕES QUE O GRUPO ACHAR PERTINENTE

Local e Data: Araraquara, 26 de janeiro de 2010

_______________________________________________

Tutor