Minha Cidade Barroca Patricia Regina C. D. Silva[1]

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Minha cidade barroca

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Trabalho para extensão em Barroco, a partir do livro de Ítalo Calvino "Cidades Invisiveis"

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Em qualquer cidade, relações distintas são construídas a partir de um mesmo espaço.

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Nas ruas, a fumaça escura dos carros e ônibus se confunde com a espacialização dos ideais arquitetônicos, e seu traçado – centro urbano, palácio e jardim – baseado em um conjunto de eixos divergentes e convergentes, expressão e instrumento do poder e da ordem, representando um ponto de vista simultaneamente unívoco e abrangente.

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Nosso percurso inicia nas igrejas e basílicas romanas, embelezadas pelas esculturas de Bernini, com seus drapeados e movimentos do corpo, exemplos de genialidade, que dão um efeito impressionante ao retratar as mãos no corpo da mulher que carrega.

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O mármore parece pele de verdade.

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A colunata da Praça de São Pedro aparece como dois braços, e suas galerias, ícones do Vaticano.

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Do alto, as 140 imagens de Papas, santos e mártires católicos parecem guardar a entrada, protegendo-a de tudo e de todos.

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Percorrendo todo o traçado e penetrando na Basílica de São Pedro, a suntuosidade do baldaquino, com suas colunas retorcidas, em bronze escuro e dourado, fazem alusão às colunas salomônicas.

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Por toda a cidade fontes, como “la Fontana dei Quattro Fiumi”, na “Piazza Navona”, representando os quatro principais continentes do mundo, cortados por seus principais rios, a referendarem as conquistas efetuadas pela humanidade, superando todas as limitações tempo/espaço.

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O "eixo-tronco" eleito articula o urbanismo italiano de Roma, conectando os principais pontos da cidade, e relacionando-os aos caminhos externos de acesso aos diferentes núcleos urbanos, onde se confere ainda, a maestria arquitetônica de Borromini,

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na Igreja de San Carlo alle Quatro Fontane

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e o Palazzo Barberini, com suas fachadas curvilíneas.

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O palácio Schloss Wilhelmshöhe (Palácio do Alto de Guilherme), ergue-se na parte baixa do Bergpark Wilhelmshöhe, parque de relevo montanhoso urbano.

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Todo o conjunto Barroco é dominado pela estátua de Hércules, que se eleva a 523 metros sobre a cidade, no mesmo eixo de visão do palácio.

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Acompanhando o relevo, estendem-se fontes e canais pelo parque até ao palácio, criando uma aura mágica, como se adentrássemos as páginas deslumbrantes dos “contos de fadas”.

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Passeando pela Abadia Beneditina de Melk, enorme complexo arquitetônico, espiritual e cultural.

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Delineia-se o mosteiro, escolas, espaços culturais,

museu, a igreja e a biblioteca, num panorama

privilegiado da região, o que contribui com a sua

imponência e suntuosidade, exemplo esplendoroso, de

luxo e refinamento, do barroco germânico.

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Interiores luxuosamente decorados, afrescos, mármores, esculturas e

talhas douradas.

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Em Versalhes a aléia

principal que sai do eixo do palácio vai até

o horizonte, na topografia

plana do lugar.

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Para uma pessoa em pé sobre solo plano, o horizonte está muito mais próximo do que imagina, devido à curvatura da superfície terrestre.

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Os jardins expandem-se em amplas praças com

desenhos geométricos e escalonados em diversos

planos como uma paisagem completa,

simétrica e regular, na qual os edifícios podem ser

vistos como cenários e a natureza trabalhada como

massas compactas e artificiais.

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No seu interior, espelhos transformam o aqui/agora, no infinito imagético de reflexos sobrepostos e entrecortados.

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O Barroco busca o infinito tanto para cima quanto para os lados.

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Telhados são como que rompidos para a visão do céu, nas pinturas de mestre Ataíde nos tetos das igrejas de Ouro Preto, pela incisão da luz sobre os objetos.

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Os eixos horizontais barrocos também querem ir até o infinito, e detém-se observando a representação de cenas que revelam sensibilidade e pertença ao visível e ao real.

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Os ideais das cidades do mundo fortaleceram-se, trazendo consigo

vantagens mais eficazes.

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Os planos urbanos, mais rígidos, impacientes com as alterações complexas, lentas, são como as de um organismo vivo.

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É preciso enxergar a cidade não como um ponto fixo no espaço, mas em movimento.

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A cidade se reconstrói de tempos em tempos, renova seus traços, fluxos e formas.

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Sua fisiologia permite um dinamismo diário, tal qual

nosso corpo.

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As formas, as edificações, as ruas, os desenhos da cidade modificam-se, mas permanecem sobre o mesmo território – o qual também não está impedido de ser alterado.

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Patrícia Regina de Carvalho Dias da Silva