Mês de junho de 2016
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Mês 06 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Diretor responsável Caio Augusto
Novidades, textos, eventos,
matérias, tudo que você
Umbandista procura.
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NOTA:
Comunicamos que, o Jornal de Umbanda
Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço
livre que altores enviam seus textos e trabalhos e
é comunicado a na mídia Umbandista, cada um
tem total responsabilidade por seu texto, então o
jornal em geral só si responsabiliza pela
montagem e divulgação!!! Boa leitura.
Redação:
Diretor Geral:
Caio Augusto
Colaboradores:
Douglas Elias;
Glauco Mariani;
Felipe Campos;
Hugo Lapa;
Orlando Aparecido;
Jean de Ogum;
Claudio Vieira;
Bruno Stanchi;
Maria Aparecida;
Rosana Souza;
Equipe Para Sempre Umbanda EAD;
Roberta de Souza;
Pablo Araújo
Claudio Ricomini
Correção e textos:
Equipe Geral
Artes e Distribuição:
Caio Augusto
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(Caio Augusto)
Bem hoje venho com esse texto para falar um pouco da responsabilidade
do médium ou dos frequentadores da casa em ajudar a casa em todos os
sentidos hoje vou me especificar na parte da limpeza.
Bem o que é um terreiro? Lugar aonde cultuamos Deus e os Orixás sim
também mas, o terreiro é aonde se encontram pessoas afim de rezar se ligar
a Deus em fim é uma comunidade sempre na comunidade a um líder um
destaque um pai ou mãe um padrinho ou madrinha um sacerdote ou uma
sacerdotisa eles que ficam responsáveis por organizar o culto mas, eles não
são diretamente diferente que ninguém pelo contrário eles tem mais
responsabilidade que os outros, e eles ficam responsáveis pelo culto não
pelo geral sozinho.
O problema é que as pessoas acham que é só ir girar cambonar e ir embora
e o pai que fique com sua responsabilidade afinal ele é o pai mais estão
bem enganados, cada casa tem seu rodizio uns podem escolher um filho por
semana para limpar outros podem pegar os filhos que não conseguem pagar
a mensalidade por motivos pessoais e limpar e outras usam pares para
limpeza se a casa funciona toda semana e todos os dias no mínimo de 3 em
3 dias precisa de manutenção ai vem a pergunta é feio limpar o terreiro?
NÃO!!!!!!! Por que a casa é sua não é do pai o pai vai e vai ficar alguém no
seu lugar ressalva para terreiros que é na casa do pai mais mesmo assim a
família na maioria das vezes mantem, que quero apontar é a
responsabilidade que você que foi designado a tarefa fazer veja bem vou
fazer uma linha de pensamento para que fique mais claro:
Você entra no terreiro na maioria das vezes você tem que cuidar da sua
vela do anjo de guarda sua quartinha e sua firmeza da esquerda pois bem
você não faz isso uma vez na semana mesmo estando na sua casa ou na
casa de santo? Isso não lhe deixa satisfeito em pensar estou cuidando do
que é meu? é a mesma coisa você está zelando por algo que acha sagrado
por que então aonde ficam concentradas as suas energias seus Orixás você
também não pode zelar?
Limpar uma casa e manter ela vem dês de manter um banheiro limpo a
jogar um copo no lixo todos que estão na mesma comunhão tem o dever de
ajudar a diretoria da casa (que as vezes tem como pai mãe, pai pequeno e
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mãe pequena) eles também tem vida igual a você e também ficam cansados
então na hora que seu pai ou mãe lhe encarregar desse feito faça isso não
pra ele faça isso para você para seus guias que estarão satisfeitos em ver
sua evolução como pessoa faça isso para os consulentes que sentiram bem
dentro do ambiente e faça isso para crescer que muitas vezes numa limpeza
de terreiro ou de altar refletimos muito o que estamos caminhando e por
onde estamos trilhando.
Bem é isso irmãos cada dia mais temos que nos atentar nos detalhes pois
eles que mudam o nosso dia a dia e levam nosso terreiro a crescer um
grande abraço a todos axé jurema sucesso!
Caio Augusto
(Templo de Umbanda Portal Caminhos de Ogum e Baiano Severino)
06/2016
https://www.facebook.com/t.u.portalcaminhosdeogumebaianoseverino
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(Caio Augusto)
Feito pelo autor Pai Edy Sant’nna.
Vida e Morte
A história do Exú João Caveira
Recordações, desejo de vingança, remorso, medos, generosidade e amor... Delicie-se com a história e ensinamentos da vida e morte do Exú João Caveira, abordados de maneira simples e direta pelo autor. Prefácio (Adriano, o Erveiro)
“Convido cada leitor a esvaziar um “cadinho” dos seus conhecimentos e habilidades e permitir ser João por algumas páginas. Mesmo que tenha pudores que não o coloquem na mesma situação, lembrem-se das palavras do Mestre: quem nunca pecou que atire a primeira pedra.”
Editora Scortecci.
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(Hugo Lapa)
Os anjos, arcanjos e querubins mais elevados na escala angélica estavam
começando a ficar preocupados com a situação trágica do nosso mundo. A
humanidade passava por muitas guerras, fome, doenças, sofrimento,
desespero e vazio espiritual. Foi então que decidiram recrutar anjos
iniciantes para dar conta de realizar todo o trabalho do plano divino na
Terra. Mas antes de estrear suas tarefas nas plêiades angélicas do bem, os
anjos nascentes deveriam passar por uma prova a fim de demonstrarem
suas capacidades. Analogamente aos estudos humanos, uma espécie de
prova final para poder cursar a série seguinte.
Um dos anjos iniciantes deveria então atravessar uma provação, uma
iniciação ao reino angélico, que o faria galgar ao status de Anjo do Senhor.
Ele estava ansioso por se tornar logo um anjo e começar sua jornada no
bem, mas antes precisava provar a sua glória e sabedoria. Após o início da
provação, vários arcanjos, serafins e querubins se reuniram e invocaram o
gênio do fogo, que trazia a chama sagrada para o aspirante a anjo. Os anjos
pediram ao aspirante que colocasse suas mãos em forma de concha e
estivesse pronto para receber o fogo divino.
Nesse momento, o Gênio do fogo concedeu uma parcela do fogo sagrado
ao aspirante, sem que a chama do gênio se apagasse. O gênio foi embora e
os anjos disseram: “Esta chama representa a luz da sabedoria, que ilumina
as trevas e dá alento a vida espiritual das almas. Agora vá seguindo o teu
caminho e faça o uso desta chama sagrada, desta luz divina como você
achar melhor”.
O aspirante a anjo viu uma estrada se abrindo a sua frente e foi seguindo
por um caminho bastante escuro. Esse caminho representava boa parte da
atmosfera espiritual do nosso mundo; um clima escuro, pesado e hostil.
Mesmo percorrendo esse caminho de trevas, ele sentia-se bem e orientado,
pois enxergava tudo a sua volta com clareza e lucidez graças a chama que
carregava em suas mãos. Foi então percorrendo por estradas e vales, e no
caminho começaram a aparecer várias pessoas necessitadas, carentes e em
sofrimento, lhe pedindo um pouco da luz da chama. Conforme as pessoas
iam passando e pedindo luz, ele ia dando um pouquinho da chama sagrada
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a cada alma carente. Foi prosseguindo e mais e mais pessoas vinham a ele e
pediam um pouco da chama em suas mãos.
No entanto, o anjo observou que, após algum tempo, quanto mais dava o
fogo sagrado que iluminava seu caminho, mais a chama ia diminuindo de
tamanho. O anjo aspirante deu mais algumas porções de luz e agora
caminhava apenas com uma pequena faísca, e quase não podia ver o
caminho. As trevas começavam a tomar conta de tudo, e ele sentiu um
certo temor. Então iniciou-se um diálogo interno “Devo dar a última faísca
de luz que ainda possuo? Não seria melhor guardar essa porção luminosa
para que eu também não mergulhe nessa escuridão aterradora?”. Com a
possibilidade de perder sua última partícula do fogo, que o aquecia e
iluminava nas densas trevas que percorria, ele começou a cogitar ficar com
a faísca, mas ainda estava em dúvida.
Este dilema foi sufocando o aspirante conforme ele seguia sua jornada. De
repente, surgiu uma velha senhora a sua frente, e lhe pediu a luz que
sobrara. O anjo titubeou, refletiu, lembrou-se dos ensinamentos espirituais,
e num ato de sacrifício e desapego, deu sua última parcela do fogo, o
último ponto luminoso que restara. Ficou então em escuridão total.
Eis que, dentro de si mesmo, começou a brilhar uma chama, a mesma
chama sagrada que havia recebido do gênio do fogo na presença dos anjos.
Sentiu uma espécie de calor sutil em seu peito, e notou que o fogo, que
antes estava em sua mão, começara a nascer de dentro dele; seu próprio
interior era agora a fonte da chama sagrada. Nesse momento, tudo a sua
volta começou a ficar maravilhosamente iluminado e aquecido.
Percebeu então que, ao seu redor, estava rodeado de um coro repleto de
centenas de anjos que acompanhavam todos os seus passos, do início ao
fim desta jornada. O aspirante entendeu que os anjos jamais o
abandonaram, mas estiveram ali o tempo todo, zelando por ele e
observando suas reações diante do desafio imposto. O Anjo do Senhor
proferiu as seguintes palavras:
– Venceste a prova do egoísmo e entregaste tudo o que lhe restava da
chama sagrada da sabedoria para quem lhe pediu, mesmo tendo a
impressão que ficaria sem ela. Se o egoísmo tivesse vencido, cairias neste
vale escuro e ficarias sem luz, tal é o estado de boa parte da humanidade.
Confiaste em Deus e provaste a ti mesmo que quem se entrega
completamente no caminho do bem, jamais fica desassistido e sem luz. A
chama sagrada, que antes era exterior a ti, agora arde em teu próprio
interior, pois demonstraste a superação diante do egoísmo que impera em
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quase toda a humanidade. Observe que todos nós, anjos, arcanjos e todas as
hostes celestiais, possuímos uma chama sagrada em nosso coração. Da
mesma forma que uma vela, ao acender outra vela, não perde a sua chama,
também os seres humanos e os anjos, quando transmitimos nossa luz, não a
perdemos, ao contrário – a luz só se expande. Vamos acendendo a luz de
cada pessoa com eles. Quanto mais damos sabedoria e amor, mais eles se
intensificam. A sabedoria e o amor são diferentes das coisas materiais.
Quando damos um objeto a alguém, ficamos sem ele. Mas quando doamos
amor e sabedoria, não os perdemos. Agora possuis algo que nenhum ladrão
pode roubar; que ninguém pode destruir; que as correntezas do tempo não
degradam. Podem levar tudo de ti, até mesmo tua vida física, mas a
sabedoria e o amor, jamais pode ser perdida. Cuida apenas, como disse
Jesus, em não dar pérolas aos porcos. Mas distribua tua luz entre todos,
sempre dentro de capacidade individual de cada pessoa em acolhê-la.
Agora finalmente és um anjo na Terra.
Galerinha vagas abertas para novos colaboradores e apresentadores para fazer parte da nossa equipe seja você mais um guerreiro desse Portal, contate via e-mail : [email protected] ou via face gratidão.
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(Adérito Simões)
Um amigo meu me avisou uma vez:
- Adérito, não entra nesse negócio de Umbanda. Depois que entra, você
não consegue sair mais!
Hoje, muitos anos depois de ter ouvido isso, tenho que concordar. Depois
de conhecer Deus (Olorum), os Orixás e as entidades não dá mais vontade de
sair! Antes, eu não falava com Deus. Hoje, falo com Ele todos os dias e ainda de
quebra ganhei uma centena de amigos. Sou amigo do seu Zé, do Caboclo 7
Montanhas, do Exu Tranca-Ruas, da dona Maria Padilha, do Pai Maneco, do
Cacique Cobra Coral. O melhor de tudo é que meus amigos novos são imortais!
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Nunca passarei pela dor da perda com eles! Quer amigo melhor que esses? Não
importa onde você esteja ou o que aconteça, eles estarão sempre ali.
Ganhei uma família. Eu tenho pai carnal e pai espiritual. Eu tenho mãe
carnal e mãe espiritual. Meus avós carnais já faleceram, mas ainda tenho uma vó
espiritual, a dona Maria Imaculada e um tio-avô, Pai Edson.
Ganhei também pais e mães divinos! Tem a mãe Iemanjá, que é a maior
mãezona de todas, tem o pai Xangô, que é um brincalhão, mas adora passar lição
de moral toda vez que faço besteira, tem a mãe Iansã, que é a mãe viajandona,
pai Ogum, pai Obaluaê e uma pancada de outros.
Por que eu iria querer sair da Umbanda? Não dá! Eu agora tenho filhos
espirituais e eles são minha responsabilidade! Tenho filhos espirituais que não
tiveram contanto com seus pais carnais. Sou a única referência de pai que
tiveram na vida. Tem como cair fora da obrigação de ser pai? Pai que cai fora
não é pai, não é mesmo? Não tem como cair fora. Quem cai fora do terreiro e da
religião no primeiro problema que aparece cairá fora de todos os outros lugares
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da mesma forma. Pedirá divórcio na primeira briguinha com a esposa, fugirá da
raia quando souber que a namoradinha engravidou, pedirá arrego quando a
primeira pessoa lhe desafiar e assim por diante. Tem uma música do Zeca
Pagodinho, letra de Sylvio da Silva, que diz: “Se eu quiser fumar eu fumo. Se eu
quiser beber eu bebo. Pago tudo o que consumo com o suor do meu emprego.
Confusão eu não arrumo, mas também não peço arrego”. Esse é o resumo
popular da pessoa sincera e honesta consigo mesmo. Cumpre com todas as suas
obrigações, mas quando o bicho pega parte para cima e resolve o problema. Não
estou falando de porradeira, até pode ser uma de verdade, mas falo da vida.
Quem pede arrego fácil no terreiro, pede arrego fácil em qualquer lugar e nunca
conseguirá nada na vida. Você pede arrego fácil? Eu não. Sair não é uma opção.
Onde Deus está eu estou também.
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https://www.facebook.com/ParaSempreUmbandaEad
(Alexandre Cumino)
ORIXÁS NA UMBANDA
Primeira dúvida do Curso EAD (On Line - virtual) Orixas na Umbanda
(www.umbandaead.com.br)
Aluna Lucia, pergunta:
Salve Pai Alexandre! Agradeço sinceramente por mais este curso
esclarecedor. Esta é a primeira aula, mas dá para averiguar a qualidade do
professor e do conteúdo. Excelente!
Na literatura do Rubens Saraceni, ele fala de qualidades e atributos dos
Orixás. Entendo os Orixás como qualidades e atributos de Deus.
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Particularmente não consigo fazer distinção entre qualidade e atributo no
sentido escrito pelo Rubens.
Gosto da analogia de que se Deus fosse o Sol, cada raio do Sol seria uma
expressão de Deus que o qualifica de forma distinta de outro raio, cuja
origem, embora sendo a mesma, na sua expressão, é diversificado. Quanto
mais próximo da origem, do próprio Sol, mais intensa é a expressão da
qualidade representada pelo raio. Na linha de cada raio a intensidade da
expressão de Deus vai ficando mais individualizada e separada de outros
raios quanto mais distante, mas nem por isso separada do próprio Sol. O
Sol está em todos os seus raios e todos os seus raios são o próprio Sol.
Mas que consciência temos dessa ligação?
Quando se fala em "religare", creio que não se religa algo que já está
ligado, mas sim se altera a consciência da ligação que já existe.
Também acredito, como você menciona em sua aula, que devemos ter a
mente aberta, respeito e compreensão sobre as inúmeras maneiras de nos
expressarmos sobre Deus, ou como nos relacionamos com Ele, que
consciência temos dessa Força Divina que é Deus. Quando lemos os textos
Sagrados das várias religiões me parece incrível como a mesma coisa é dita
de várias maneiras, e quão semelhantes são as mensagens e os números. E
aqui me refiro novamente às qualidades divinas e, em especial, o número
sete.
Pelo que você coloca em sua aula, entendi que os Orixás na Umbanda,
como divindades que são manifestações das qualidades de Deus, expressam
Seu Amor, Sua Justiça, Sua Lei, Sua Fé, Seu Conhecimento, Sua Evolução,
Sua Criação (sete) em tudo e em todos ("Deus que se repete em seus
aspectos masculinos e femininos em tudo e em todos").
Ao ler uma tradução parcial do Zohar ficou claro para mim a
correspondência das sete qualidades de Deus ali expressas com o que está
sendo ensinado aqui e também há correspondência de muito que é colocado
nos livros do Rubens com as leis herméticas explicadas no Caibalion,
textos estes de origem judaica.
A Umbanda é realmente linda, pois abre o nosso coração para o diverso e o
simples ao mesmo tempo, e aqui gostaria de fazer um agradecimento
especial por estar tendo a oportunidade de estudar com vocês. Sou
sinceramente grata, pois todo o esforço de vocês reverbera em
oportunidades incríveis de ampliar também nosso autoconhecimento e a
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relação que temos com nossa religiosidade [nossa consciência de ligação
com nossos guias, os santos, os anjos, as divindades (Orixás)... em
essência, com Deus]. Ou seja, nosso entendimento e Consciência de Deus
em nós.
Sou sinceramente grata! Muito axé! Saravá!
Alexandre Cumino, responde:
Olá Lucia, muito grato pelas palavras.
Sim os Orixás são, também, qualidades e atributos de Deus, mas não
apenas isso. São individualizações divinas e consciências planetárias,
forças da natureza, energia, vibração e presença em nossas vidas.
Qualidade e atributo é praticamente sinônimo o que se distingue é:
atributos e atribuições. Atributo são as qualidades e atribuições são o que
realizam em nossas vidas.
Muito bonita a metáfora do Sol com Deus e as divindades.
Muito grato por suas considerações.
Lucia você foi quem postou a primeira dúvida de conteúdo aqui no fórum,
tomo a liberdade de compartilhar sua dúvida no facebook do Colégio Pena
Branca. Além de um questionamento sua dúvida traz muito esclarecimento.
Gratidão e seja bem vinda ao Curso Orixas na Umbanda da plataforma
www.umbandaead.com.br
Acompanhe meu canal no YouTube colégio pena branca.
Alexandre Cumino
P.S.: Ainda é possível se matricular e fazer parte deste curso no
www.umbandaead.com.br
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(Bruno Stanchi)
É chamado de demanda o ato de direcionar determinada energia a uma
pessoa ou a um grupo de pessoas. A prática da magia pode ter objetivos
positivos ou negativos, tudo vai depender da intenção daquele que a inicia,
ou seja, daquele que a dispara.
Nesse pequeno texto, nos ateremos aos efeitos do feitiço ou magia com
objetivos negativos.
Muito se discute quanto à eficácia desse tipo de prática, nós,
particularmente, acreditamos que há, porém, há uma observação a ser feita.
Para que a demanda tenha êxito, é necessário que seu destinatário esteja
vulnerável a ela.
Esse estado de vulnerabilidade, ao contrário do que se possa imaginar, tem
pouco a ver com a falta de elementos de proteção, como patuás, firmezas,
assentamentos, etc., também tem pouco a ver com a condição, quantidade
ou força de guias espirituais que a pessoa possa ter. Na verdade, a
vulnerabilidade tem a ver com a condição psíquica e das condutas adotadas
pela pessoa, vítima da demanda.
Sabemos que para que um fio condutor de energia tenha sua função
exercida, é necessário que uma de suas pontas seja conectada a uma fonte
de energia e que na outra ponta haja um aparelho que seja capaz de receber
a energia conduzida por ele, daí o nome “fio condutor”.
Imaginemos que ao conectarmos uma das pontas do fio condutor à tomada,
ele receberá certa carga de energia a qual será conduzida até sua outra
extremidade, se nessa outra ponta não houver um aparelho ou, mesmo
havendo, esse aparelho não for apto a receber a energia conduzida pelo fio,
nada acontecerá. Por outro lado, se alguém que não observar os devidos
cuidados e tocar na extremidade do fio, sofrerá choque como consequência
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da descarga elétrica ou, se conectarmos um aparelho elétrico apto, este irá
ser posto em funcionamento.
Compreendido dessa forma, passamos a analisar como uma pessoa torna-se
vulnerável aos efeitos de uma demanda.
Com o exemplo do fio elétrico, podemos concluir que nenhum mal poderá
sofrer alguém a quem, eventualmente, possa ter sido projetada uma
demanda, caso esta pessoa não esteja vulnerável aos efeitos dela. Por outro
lado, estando em estado de vulnerabilidade, é certo que sentirá seus efeitos.
Vamos nos ater, nesse nosso ensaio, àquele que, por ventura, está nesse
estado, ou seja, no estado a que chamamos de vítima vulnerável.
Tendo descoberto que foi vítima de uma demanda, a maioria das pessoas
tem o desejo, quase que imediato, de vê-la revertida contra a quem a
demandou. Todavia, poucos vão parar para pensar e refletir de o porquê
terem a recebido.
Isso mesmo! Parar para pensar e refletir sobre o motivo pelo qual a
recebeu.
Ora, nada no Universo é à toa, nada é permitido por Deus e pela
espiritualidade sem que houvesse uma finalidade positiva.
Quando recebemos uma demanda, temos a oportunidade de refletirmos
sobre nossos atos, nossos pensamentos e sobre nossa forma de viver.
Num primeiro momento, é necessário, por certo, a ativação de forças para a
anulação dos efeitos da demanda e também tomar providências para
romper os fios energéticos disparados contra nós, porém, num segundo
momento, é necessário que se compreenda a importância de iniciar um
processo de autocrítica, um olhar para si, na busca do entendimento de
nosso estado de vulnerabilidade.
Muitos culpam suas próprias Entidades, seus Guardiões ou, até mesmo, os
Orixás, por terem os virado as costas, deixando-os a própria sorte. Poucos,
no entanto, irão admitir que se tornaram vulneráveis por si só. A isso eu
chamo, ironicamente, de: “terceirização da responsabilidade”.
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Após livrar-se dos efeitos de uma demanda, é necessário refletir, é
necessário se auto analisar, é necessário buscar a autotransformação para
que, de fato, não volte a sofrer com uma nova demanda.
Analisado dessa forma, é nítido que uma demanda possibilita oportunidade
de autoconhecimento e reforma íntima. Pensar o contrário é não crer na
misericórdia e bondade divina.
Portanto, ao se livrar de uma demanda, analise os motivos pelos quais se
tornou vulnerável, como, por exemplo: Quais tem sido seus pensamentos?
Como tem agido? Onde tem fracassado em seu amadurecimento?
Após refletir e encontrar as respostas é hora de modificar aquilo que é
preciso, para que você não permaneça nesse estado de vulnerabilidade.
A vingança, por certo, não é o caminho adequado. Melhor é deixar que a
Lei Maior e a Justiça Divina atuem.
Se atenha em você, aproveite para se olhar e iniciar o trabalho de auto
reforma. Não há mal que não se transforme em bem, o que muda é o ponto
de vista.
Bruno Stanchi
Sacerdote, Dirigente do Templo de Umbanda Sagrada XV de Novembro e
eterno aprendiz.
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(Pablo Araújo)
Lendas, a alegoria que revela o oculto.
Publicado em 11 de janeiro de 2016
Lendas são recursos humanos que descrevem de forma alegórica as
qualidades, atributos e atribuições das divindades e dos seres divinos,
humanizados por nós, os únicos seres que podem humaniza-los, pois só nós
fomos qualificados por Deus com essa natureza a humana.
Lendas ou mitologias servem antes de tudo para descrever de forma
alegórica o que de forma puramente científica seria impossível de ser
descrito e introduzido como conhecimento de massa sobre Deus e suas
qualidades divinas ou divindades.
Humanizar uma divindade ou uma qualidade divina, é tornar concreto algo
abstrato, é tornar tangível algo intangível, e é fundamentar algo subjetivo,
tendo em vista que uma realidade divina é uma realidade puramente mental
ou acessada única e exclusivamente através dos sentidos.
Tal como o Amor é uma qualidade divina e um sentido abstrato que ao
humaniza-lo o concretizamos na forma de uma união ou casamento. Tal
como a Fé que é uma qualidade divina e abstrata que ao humanizarmos
essa qualidade a concretizamos na forma de Religião, e assim com tudo que
está no campo do sentido ou que adquiriu existência em nosso íntimo não
sendo palpável ou visível.
As lendas e as mitologias, trazem essa faculdade, que é a de humanizar e
depois traduzir uma qualidade divina já num padrão humano para que a
criatura entenda melhor o seu Criador, já que somos partes Dele.
Hoje em pleno século XXI devemos entender que as lendas são alegorias
que nos foram inspiradas para descrever o indescritível, cuja descrição
trazem uma essência e um olhar tipicamente humano sobre Deus e suas
qualidades divinas que são em si suas divindades.
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Sabemos que a qualidade divina de Deus que ordena tudo na criação é
representada pelas milícias celestes, cuja a retidão moral o descreve como
senhor dos caminhos e que nós umbandistas o temos na conta de Senhor da
Lei Maior e que o reverenciamos como o Divino Pai Ogum, nas lendas
antigas temos várias descrições do divino pai Ogum e uma dessas
descrições e das qualidades desse Orixá na mitologia africana mas
precisamente na cultura nigeriana refere-se a uma qualidade de Ogum que
diz: "Que Ogum é o Orixá que tendo água para banhar-se prefere banhar-se
em sangue"
Se levarmos essa descrição ao pé da letra como fazem os fundamentalistas
mais dogmáticos, descreveria que uma ação violenta de um filho de Ogum,
se justificaria no arquétipo ou qualidade do Orixá Ogum, pois em uma de
suas lendas ele foi descrito como "Aquele que tendo água para banhar-se
prefere se banhar em sangue"
Sabemos que O Divino Pai Ogum é sinônimo de retidão, cordialidade,
sobriedade e lealdade, sendo assim, um filho de Ogum cuja presença divina
habita em seu íntimo, não gera a violência, pois Ogum é sinônimo de
respeito e diálogo, e a guerra é justamente a falta de diálogo, é a tirania que
não respeita a opinião alheia, assim um ser violento não pode justificar sua
ação dizendo: "Sabe o que é, é que sou filho de Ogum o Orixá da guerra e é
por isso que sou assim"
Você até pode ser filho de Ogum, mas um filho cujo íntimo manifesta a
ausência do pai Ogum, pois se Ogum é o respeito e o diálogo, toda falta de
respeito e diálogo pressupõe a ausência do Pai Ogum em seu intimo, e
Deus não gera violência, pois a violência é somente uma ausência da paz,
Ogum também não gera violência, pois Ogum é uma qualidade de Deus,
sendo assim, Ogum lida com os violentos, os arredios, e os revoltados,
reordenando-os e requilibrando-os para que voltem a vibrar a presença e
não a ausência da divindade Ogum em seu íntimo.
Há outra lenda do divino pai Xangô que o descreve como afeito a
poligamia, tendo três esposas Oxum, Inhasã e Obá.
Mais uma vez devemos entender as lendas como alegorias ou uma forma
que os nossos mais velhos e ancestrais tinham de propagar de forma oral as
qualidades de suas divindades no qual a humanizavam em demasia para
assim propagar e fixar seu culto.
Esse "modus operandi" era um recurso não só do culto as divindades afros
e sim também era um recurso dos gregos para com seu panteão Divino
narrando histórias de ódio, traição, paixão, inveja, guerras, etc, sendo esses
sentimentos gerados tipicamente pela nossa ausência em Deus, porém
atribuídos as divindades, pois essa era a única forma de humanizarem e
estabelecerem um culto forte a essas qualidades divinas.
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Hoje temos sim que respeitar essas lendas e mitológias como um
patrimônio imaterial que nossos mais velhos se esforçaram dando o melhor
de sí para fundamentar em todos os sentidos um culto as divindades Orixás
que até hoje amparam seus filhos. Devemos nos orgulhar da encantadora
mitologia africana que não perde em nada para também encantadora
mitologia grega.
Porém não devemos acreditar nessas lendas como algo real, por exemplo:
sou casado e sou filho do Orixá Xangô, sendo assim sendo eu estabelecido
no Brasil, onde a relação matrimonial só se concretiza no regime
monogâmico, qualquer traição minha se justificaria na minha
ancestralidade divina, pois na lenda do meu Orixá regente o descrevem
como um amante poligâmico incorrigível.
Devemos procurar o que está por de trás do simbolismo da alegoria, para
depois de uma forma racional justifica-la. Primeiro devemos saber em que
contexto vivia a sociedade da época cujas lendas e divindades foram
humanizadas, na Nigéria a poligamia é natural, tendo como dever o varão
ou marido de prover em todos os sentidos todas as suas esposas e ama-las
por igual, sendo fiel e dedicado a elas. Sendo assim se justifica a lenda
(alegoria) no qual Xangô possui três esposas. Algo que possa parecer um
absurdo no ocidente fruto de uma cultura judaico-cristã enraizada em nossa
cultura atual, se torna normal em outras civilizações e sociedades que não
foram influenciadas pela cultura cristã.
Xangô tem como a primeira esposa Oxum. Hoje sabemos que Xangô é o
sentido da razão e raciocínio, e Oxum é o sentido do amor e da concepção.
Inhasã é o movimento, é a lei em execução que executa e movimenta a
justiça de Xangô na vida dos eguns (espíritos), conduzindo-os em seus
caminhos evolutivos. Obá é a senhora da razão e do raciocínio, é ela que
concentra os mandamentos de Xangô para que as leis não sejam dispersas.
Xangô rege o elemento fogo, Inhasã o elemento ar e Obá o elemento terra.
Oxum rege os minérios enquanto elemento. O fogo se condensado numa
barra de ferro(minério) mantem seu calor, mantendo-o aquecido sem se
propagar. Aqui (ferro e fogo) simbolicamente está implícito o casamento
alegórico de xangô e oxum que simboliza a união, o lar (o calor do fogo
retido no ferro). Xangô é justiça e justiça sem amor é tirania, pois só o
Amor (Oxum) é capaz de tornar a justiça (Xangô) benevolente.
Já o fogo (Xangô) sem o oxigênio Inhasã não vive, pois é o ar que o
mantém vivo, e é o ar que propaga as leis que vão se espalhando de boca
em boca ou de chacra laríngeo em chacra laríngeo a justiça de Xango.
Sem a lei de Inhasã para executar, a justiça de Xangô não se torna legítima
e aplicável. Obá é a terra fértil que dá estabilidade e torna criativo os
mandamentos de Xangô para que assim ampare toda a criação.
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Daí sim se justifica uma lenda que alegoricamente envolve um "triângulo
amoroso". Temos que entender que os nossos irmãos ancestrais tinham
suas próprias formas de propagação de suas religiões e divindades, que
para a época eram válidas, porem hoje serve somente para desvendarmos as
qualidades que está por traz de um arquétipo, de um símbolo ou de uma
lenda que traz oculta, as qualidades, atributos e atribuições de um Orixá.
Há uma lenda de Exu que diz assim:
Havia uma estrada que dividia duas fazendas, cujos fazendeiros eram
amigos. Certa vez passou um homem por essa estrada, que sobre a cabeça
usava um vistoso chapéu. Ao final do dia, os fazendeiros comentaram o
fato. Um deles disse: “Viram o homem de chapéu preto?” E o outro:
“Preto? O chapéu era vermelho como sangue!”. E passaram a discutir. Sem
que um conseguisse convencer o outro, acusaram-se mutuamente de
mentirosos. Juntou gente para ver o tumulto. Já estavam nas vias de fato
quando lá de cima do morro grita o tal homem: “Parem de brigar,
estúpidos! Era eu quem usava o chapéu. Eu sou Exú, e gosto de causar
confusão!”
PS: Exu não é a confusão mas lida com os confundidos. Exu não é vaidoso
mais lida com nossa vaidade. Exu é o senhor da ilusão, não porque ele gera
a ilusão ou estimula a ilusão e sim porque esgota nossa vaidade e a nossa
ilusão em acreditar que realmente compreendemos o seu mistério ao ponto
de estabelecer uma verdade.
Nessa lenda Exu está a dizer:
Não se apegue aos detalhes, pois cada um na sua forma de enxergar a vida
(lado) visualizou parte da cor do meu chapéu (mistério) no qual não
permito conhecer por inteiro e só em parte. Porém deixaram que sua
vaidade em querer a primazia sobre a verdade absoluta sobre meu mistério
(chapéu) gerassem guerra e violência em meu nome.
Para entender um mistério divino e Eu sou um mistério de Deus, é preciso
elevar-se consciencialmente para cima do morro (estado de consciência
elevado) de onde terão uma visão completa do chapéu que é em si preto e
vermelho (dual) preto, pois desvitaliza tudo o que é nocivo à vida. E
vermelho, pois vitaliza tudo que à vida ampara.
E Exu terminou dizendo: os tolos sempre se apegam a detalhes, mas os
sábios se apegam ao essencial e em silêncio se elevam e buscam um olhar
de cima (elevado) para aí sim descrever um mistério.
Por isso uma lenda ou mitologia não deve ser entendida de forma
dogmática, pois dessa forma profanamos algo divino com vícios gerados
apenas por nós, que ausentes de Deus e de suas divindades, geramos
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guerras, traições, paixões, etc.
Exu é tudo que quiser ser, pois como tudo na criação, ele também assume o
olhar que dão a Ele. Exu é tudo menos fundamentalista. A verdade pertence
ao tempo. Ame ao mistério Exu como quiserem e ele ainda será somente
como o criador o gerou. Como explicar o inexplicável, só nós seres
humanos o fazemos.
(Basílio Filho)
COMO MANTER A CASA LIVRE DE ESPÍRITOS OBSESSORES
Muitas casas da população terrestre passam a ser também a casa de muitos
espíritos obsessores. Eles convivem como se fossem suas verdadeiras
casas. Há casas onde existe uma infinidade de espíritos inferiores. Há uma
série de razões para que estes espíritos permanecem nestas casas, mas uma
coisa é certa: eles se afinizam com os moradores encarnados destas casas.
Muitos e muitos problemas trazem estes irmãos inferiorizados aos
habitantes destas moradias.
Quem são estes espíritos? Muitas vezes são parentes das pessoas que ainda
estão encarnadas: pai, mãe, irmãos, tios, compadres etc. São aqueles que
não sabem ainda que faleceram e permanecem junto aos seus como se nada
tivesse acontecido. Outros são espíritos invejosos que não desejam que esta
família progrida, que evolua e passam a atormentar todos os membros da
casa. Alguns são espíritos bandoleiros, peregrinos das ruas que não têm
para onde ir e se alojam em qualquer casa, qualquer lugar para eles está
bom. Alguns são os antigos donos destas casas, como são materialistas, não
querem sair dali, pois acham que aquela propriedade é sua por direito.
Muitos são espíritos vingativos, aqueles a quem prejudicamos no passado:
nós os matamos, roubamos seus maridos, suas mulheres, surrupiamos-lhes
os bens, deixamo-nos na miséria, maltratamos, cortamos braços, pernas,
dedos, arrancamos olhos, orelhas, etc. Estes são os mais problemáticos,
pois este ódio continua por séculos.
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Muitos problemas vão sofrer os habitantes destas residências; brigas,
intrigas, fofocas, falcatruas, doenças, miséria, bebedeiras, farras, sexo
desenfreado, roubos, assassinados, etc. Eles vão enfrentar todo tipo de
problemas.
Temos algumas regrinhas para manter os nossos irmãos longe de nossas
casas. A primeira delas é a pessoa ter uma religiosidade. Eu disse
religiosidade, não religião. Religião é um nome dado pelos humanos.
Religiosidade é aquela que faz a ligação verdadeira com Deus. Aqueles que
são simples, humildes de coração, que não cometem tantos erros, que não
fazem falcatruas, que mantém uma boa educação, que estuda e trabalha,
ajuda os necessitados, deixam de ser beberrões, farristas, sejam
responsáveis, honestos, sinceros, bons de coração, que não mantém sexo
fora do casamento, que não façam do sexo um rol de pensamentos
negativos, que orientam bem os seus filhos, que se afastem de todos os
vícios.
Devemos manter as nossas casas sempre limpas, tudo colocado em seus
devidos lugares, bem arejadas, janelas e portas abertas (a casa deve ter
muro para evitar problemas com roubos). As nossas coisas não podem estar
jogadas por qualquer lugar, nossas camas bem arrumadas. Os nossos
quintais devem estar sempre limpos, sem acúmulos de lixo ou coisas velhas
por toda parte.
As pessoas que moram nestas casas precisam ser respeitosas, tratar bem a
todos com os quais convivem e os que os visitam. Deve-se evitar todo tipo
de palavrões, mentiras e fofocas.
Não devemos usar das músicas pauleiras, som muito alto atrapalhando os
vizinhos. No momento das músicas muito altas, vários vizinhos estão
enviando pensamentos negativos para a sua casa, além de se estar abusando
dos direitos, pois o meu direito só vai até onde começa o direito do outro.
Deve-se evitar também as festas em que se extrapolam nas bebidas, nos
jogos, na gritaria, pois os espíritos inferiores gostam muito disso. Deve-se
usar uma música suave rodar durante o dia para melhorar o ambiente.
O evangelho no Lar é importantíssimo. Por isto a família deve reunir todos
os membros da casa num determinado dia da semana e sempre no mesmo
horário fazer o Evangelho no Lar. Por exemplo num domingo: às 12 horas
todos se reúnem, fazem uma prece de abertura, leiam uma página da Bíblia,
de preferência dos 4 evangelistas, ou quem é espírita, do Evangelho ou um
livro qualquer com uma bela mensagem religiosa. Faz-se um breve
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comentário, agradece a Deus, pede a proteção divina para o Lar durante
toda a semana.
Deve-se também, ao se deitar, fazer uma oração de agradecimento a Deus e
pedir a Deus a proteção para toda a noite. Os nossos mentores, anjos de
guarda, espíritos familiares vão-nos ajudar durante toda a noite. Façamos
isto sempre e vamos ter uma vida feliz.
(Claudio Ricomini)
Quando entramos na religião de umbanda nos é ensinado que devemos
respeitar todas as religiões. E isso é uma grande verdade que deve ser
seguida por todos, e não só pelos umbandistas, mas todas as pessoas do
nosso país. A maioria das pessoas que frequentam uma casa de umbanda
também vão à outras religiões e isso é uma prática comum em nosso país. É
muito comum que o frequentador em um dia da semana, vá no terreiro de
umbanda e também vá missa ou a uma sessão espírita ou até mesmo em
uma festa de um candomblé. Isso é um fato em nosso país e acontece de
norte a sul devido a abertura religiosa e cultural existente na umbanda.
Como a umbanda absorveu conceitos indígenas, africanos e do catolicismo,
as pessoas não vem nenhum problema nesse trânsito religioso, quando isso
é praticado pelo consulente ou seja aquele que frequenta sem um
compromisso o terreiro de umbanda a própria espiritualidade aceita e não
ver nenhum mal nisso. Porém um umbandista de fato, aquele que
semanalmente trabalha dentro de uma determinada casa deve ter a sua fé
assentada na sua religião. Todo umbandista pode e deve visitar outras
religiões mas a sua fé, Deve estar assentada na religião de umbanda que
tem seus fundamentos próprios, diferenciando das demais religiões do
nosso país. Não é possível um umbandista em um dia da semana trabalhar
com seu guia numa gira de Exu, no outro dia atender com seu médico
espiritual em outra casa e no fim de semana pertencer a um terreiro de
candomblé. Cada uma dessas religiões tem fundamentos, dogmas e
conceitos diferentes fazendo com que sejam bem diferentes entre si apesar
de não parecer. Um católico não frequentar uma igreja evangélica não vai a
um salão de testemunhas de Jeová e também não vai em uma igreja
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adventista. Todas as religiões acima citadas acreditam em Jesus porém tem
doutrinas diferentes. Também existem umbandistas que frequentam dois,
três terreiros ao mesmo tempo. Cada dia da semana está em uma casa
diferente. A fé do umbandista deve estar sentada em uma única casa em
uma única religião, visitar podemos, mas devemos ter fidelidade a nossa
religião aos nossos conceitos, dogmas e fidelidade a nossa casa de fé.
Quando estamos agregados uma casa a divindade regente (Orixá) assume a
nossa guarda, não sendo possível outra divindade assumir essa
responsabilidade enquanto você pertence à outra casa, não existindo a
divisão de guarda. Cada um de nós é guardado pela divindade da nossa
casa de fé não importando o grau e tempo dentro da casa. É um assunto
polêmico porém que deve ser refletido por todos nós. Fidelidade a
umbanda, fidelidade a sua casa de fé. Abraços fraternos a todos Claudio
Ricomini Dirigente da Casa do Pai Benedito
Tenda Espírita de Umbanda Santa Rita de Cássia
Por Gustavo Abdel / CAMPINAS e RMC
O túmulo da entidade Exú Tranca Ruas das Almas, como é chamada por
religiosos de matrizes africanas, e que fica na quadra 17 do Cemitério da
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Saudade, em Campinas, foi reformado e ampliado para acolher os diversos
fiéis que passam pelo local diariamente. Considerado o único no Brasil
dentro de um cemitério, o local vai receber um evento especial após o
restauro. No 16 de julho estão programados queima de fogos e a presença
de representantes de dezenas de terreiros de Campinas e região.
A entidade é considerada pelos adeptos como o “senhor dos caminhos, o
orixá mensageiro e vencedor de demandas”. É do cemitério que viria sua
grande força para atender aos pedidos de quem o evoca. Daimon Ruas foi o
restaurador responsável por fazer as melhorias naquele espaço. “Coloquei
piso, pintei, e como foram feitos muitos pedidos, tirei a lona que cobria o
túmulo para os frequentadores realizarem seus trabalhos”, contou Ruas.
Antes do dia 16 ele disse que pintará novamente o túmulo para estar tudo
em ordem no dia da festa. “É inédito no Brasil a inauguração de um túmulo
de Exú”, explicou Ruas, que também possui um terreiro de umbanda em
Campinas.
Na verdade não tem ninguém enterrado naquele espaço. De acordo com o
presidente da Associação dos Religiosos de Matrizes Africanas de
Campinas e região, João Carlos Galerani, o pai Joãozinho, o espaço foi
doado há décadas por um senhor que teria alcançado uma graça. “Fizemos
o fundamento da energia do Tranca Ruas e esse é um espaço de trabalhos e
pedidos dos religiosos de matrizes africanas”, explicou Galerani. Como é
um local onde são colocadas diversas oferendas, muitas delas incluindo
alimentos, o presidente da associação informou que será colocada, no dia
do evento, uma placa pedindo para que os frequentadores conservem o
local limpo. “Esse é um patrimônio, e estava muito depredado”, frisou.
Para o dia 16 serão convocados aproximadamente 70 terreiros de Campinas
e região. Uma queima de fogos está programada. Na manhã de ontem, o
túmulo de Exú era um dos mais visitados. Os frequentadores levam bebidas
alcoólicas, velas e demais objetos para a entidade.
Maria José, de 57 anos, conta que há pelo menos 10 anos vai até Tranca
Ruas pedir sua proteção. “Ele sempre atende aos pedidos. É preciso ter fé”,
disse. O coveiro Luis Carlos Foganholi, de 65, foi um dos que ajudou o
restaurador Ruas na reforma, e conta que aquele setor do cemitério é o que
concentra maior quantidade de oferendas. Com a organização do espaço,
ele também espera que as pessoas colaborem com a limpeza.
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12ª Procissão ao Pai Xangô Promoção: Aldeia de Caboclos / fotos para sempre umbanda ead
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ORIXÁS NA UMBANDA
CURSO VIRTUAL
Ministrado por Alexandre Cumino
ABERTAS AS INSCRIÇÕES NO SITE:
www.umbandaead.com.br
Início dia 16 de Junho !!!
A Umbanda é uma religião que
cultua os Orixás de origem
cultural africana, nagô yorubá, e
isto se deu pela presença de
todas as raças e etnias que
formam a cultura brasileira.
Embora o culto de Orixá é mais
presente no Candomblé
enquanto religião afro-brasileira
que resgata o antigo Culto dos
Orixás na África, a Umbanda
traz uma releitura dos Orixás e
isso quer dizer que independente
da forma como se relaciona com
os Orixás na África ou no
Candomblé, aqui na Umbanda
existe uma outra maneira de
entender e se relacionar com
essas Divindades, os Orixás. E
para ajudar na compreensão de
quem são os Orixás na visão
Umbandista é que este curso foi idealizado.
Sabemos que existem diferenças
do número de Orixás que são
cultuados em cada terreiro e até
mesmo da forma como são
entendidos por cada sacerdote e
sua comunidade e justamente
por isso neste curso buscamos
enchergar o Orixá por diversos
pontos de vista diferentes e
também abordar o maior
número possível de Orixás
conhecidos e cultuados na Umbanda.
Orixá não é apenas um outro
nome para o Santo e o Santo
não é apenas uma máscara para
encobrir o Culto de Orixá, o
sincretismo religioso de Santos
e Orixás vai muito além de uma
visão simplista em que "São
Jorge se sobrepõem a Ogum" e
faz dispensar qualquer estudo
deste Orixá assim como é
possível cultuar ambos sem
perder a riqueza cultural,
espiritual, mística e religiosa de
cada um deles.
O estudo de Orixá é matéria
para uma vida inteira, o que
temos aqui é um curso muito
simples, fácil e acessível a todos
que queiram começar a entender
quem são os Orixás na Umbanda.
Informações e inscrições no site: www.umbandaead.com.br
Programa do Curso:
Aula 1 Deus e os Orixás
1.1 Quem é Deus?
Olorum, Zambi, Tupã, Alá,
Adonai e etc.
1.2 O que são divindades?
1.3 Orixas e outras Divindades.
1.4 Orixás na África, no
Candomblé e na Umbanda.
Aula 2
2.1 Sete Linhas de Umbanda
2.2 Origem e Histórico das Sete
Linhas de Umbanda
2.3 Revendo algumas das Sete
Linhas, seus autores e Orixás.
2.4 Quais Orixás são cultuados na Umbanda?
Aula 3
3.1 Gênese da Criação na
Umbanda Sagrada - Orixá Exu,
Orixá Pomba Gira e Orixá Exu
Mirim
3.2 Lado interno e externo da Criação
3.3 As Sete Vibrações e os
Tronos de Deus na Umbanda Sagrada.
3.4 O que são:
Orixás Universais e Orixás
Cósmicos?
Revendo os Orixás:
Orixás Universais:
Oxalá, Oxum, Oxossi, Xangô, Ogum, Obaluayê e Iemanjá
Orixás Cósmicos:
Logunan, Oxumaré, Obá,
Oroiná-Egunitá, Iansã, Nanã Buroquê e Omulu
Aula 4
Estudando os Orixás:
4.1 Oxalá
4.2 Logunan
4.3 Oxum 4.4 Oxumare
Aula 5
Estudando os Orixás:
5.1 Oxossi
5.2 Oba
5.3 Xangô 5.4 Egunita
Aula 6
Estudando os Orixás:
6.1 Ogum
6.2 Iansa
6.3 Obaluaye 6.4 Nanã
Aula 7
Estudando os Orixás:
7.1 Iemanja
7.2 Omulu
7.3 Ibeji - Yori - Cosme Damião
e Doun - Ere
7.4 Ossaim
7.5 Logunedé - Odé - Aroni e Jurema
Aula 8
Estudando os Orixás:
8.1 Orumilá-Ifá - Ori - Oxalufã
Oxaguiã - Oxum Apará - Iansã
Dobalê - Aganju - Airá - Megê
Oguns entrecruzamentos.
8.2 Orumilá - Ofá, Iofá -
Yorimá
8.3 Qual é meu Orixá? Leitura
na Umbanda. Frente - Ancestre
e Juntó
8.4 Conclusão e comentários. Niquices e Voduns
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