Mercado trabalhofevereiro2012

51
Boletim do Mercado de Trabalho Número 2 Fevereiro 2012

Transcript of Mercado trabalhofevereiro2012

Page 1: Mercado trabalhofevereiro2012

1

Boletim do Mercado de Trabalho

Número 2 – Fevereiro – 2012

Page 2: Mercado trabalhofevereiro2012

2

Governo do Estado do Pará

Simão Robison Oliveira Jatene

Governador

Helenilson Cunha Pontes

Vice-Governador do Estado do Pará / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges

Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará

Maria Adelina Guglioti Braglia

Presidente

Cassiano Figueiredo Ribeiro

Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Sérgio Castro Gomes

Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Jonas Bastos da Veiga

Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais

Elaine Cordeiro Felix

Diretora de Planejamento, Administração e Finanças

Page 3: Mercado trabalhofevereiro2012

4

Boletim do Mercado de Trabalho

Número 2 – Fevereiro – 2012

Page 4: Mercado trabalhofevereiro2012

5

Expediente Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural:

Cassiano Figueiredo Ribeiro

Coordenadoria Técnica de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas:

Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes

Coordenação de Núcleo de Análise Conjuntural:

Sílvia Ferreira Nunes

Elaboração Técnica:

David Costa Correia Silva

Jorge Eduardo Macedo Simões

Colaboração:

Marcus Vinicius Palheta

Celeste Ferreira Lourenço

Revisão Técnica:

Edson da Silva e Silva

Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes

Silvia Ferreira Nunes

Comissão Editorial

Anna Márcia Muniz

Cassiano Figueiredo Ribeiro

Glauber Ribeiro

Raimundo Sérgio Rodrigues Fernandes

Normalização:

Glauber Ribeiro

Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP

Rua Municipalidade 1461. Bairro do Umarizal

CEP: 66.050-350 – Belém/Pará

Tel: (91) 3321-0600 / Fax: (91) 3321-0610

E-mail: comunicaçã[email protected]

Disponível em:

BOLETIM DO MERCADO DE TRABALHO, 2012. Belém: Instituto de

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012.

Mensal

49 p. (Boletim do Mercado de trabalho, 2)

1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto do

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.

CDD. 331.12098115

1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto

do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.

CDD. 331.12098115

Page 5: Mercado trabalhofevereiro2012

6

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 4

PARTE 1 .......................................................................................................................... 5

1.1 NOTAS METODOLÓGICAS.....................................................................................5

1.2 O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO PARÁ EM FEVEREIRO

DE 2012........................................................................................................................... 6

1.2.1 Comportamento do emprego segundo setores de atividade econômica ............ 7

1.2.2 Ocupações com maiores saldos de emprego e salário médio de admissão ........ 9

1.2.3 Admissões e desligamentos por tipo de movimentação ..................................... 10

1.2.4 Evolução do emprego no comparativo entre fevereiro de 2011 e 2012............ 11

1.2.5 Comportamento do emprego na região metropolitana de Belém e demais

municípios ...................................................................................................................... 11

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 148

PARTE 2 ...................................................................................................................... 159

Emprego Formal no Pará: Aspectos da Dinâmica Regional .................................... 16

2.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 16

2.2 O COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL ENTRE 2001 E 2010 .......... 16

2.3 A DINÂMICA DA ESPACIALIZAÇÃO DO EMPREGO FORMAL NO PARÁ . 18

2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 30

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 31

ANEXOS ........................................................................................................................ 32

1 PAINEL DE INDICADORES .................................................................................. 38

1.1 P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA ....................................................... 38

1.2 P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA ......................................................... 38

P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA ............................................................. 39

P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA ............................................................... 47

Page 6: Mercado trabalhofevereiro2012

4

APRESENTAÇÃO

O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), autarquia

vinculada a Secretaria Especial de Estado de Gestão (SEGES) tem entre seus objetivos a

produção, sistematização e análise de informações sobre a conjuntura socioeconômica do

estado do Pará.

Neste sentido, dentro da ação intitulada Rede de Monitoramento do Trabalho e Renda,

acompanha o desempenho do mercado paraense, com o propósito de subsidiar o planejamento

de políticas governamentais para a geração de trabalho e renda, a serem desenvolvidas no

Estado.

Entre as atividades que compõem essa ação do IDESP, está a elaboração mensal do

Boletim do Mercado de Trabalho Paraense, o qual apresenta como tema central, uma análise

conjuntural do emprego celetista com registro em carteira, a partir dos dados divulgados pelo

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tendo como fonte o Cadastro Geral de

Empregados e Desempregados (CAGED).

Este Boletim compõe-se de três partes: a primeira traz uma breve exposição dos

procedimentos metodológicos adotados na análise mensal do emprego no estado do Pará; na

sequência, é apresentada uma análise do comportamento do mercado de trabalho formal

paraense, tendo como referência o mês de fevereiro de 2012. A segunda parte é destinada a

artigos, estudos e notas técnicas, neste mês traz o artigo intitulado “Emprego Formal no Pará:

Aspectos da Dinâmica Regional”, no qual são tratadas questões referentes às mudanças na

estrutura dos empregos no Estado, com destaque para as regiões de integração; A última parte

constitui-se de um painel de indicadores, cuja finalidade é disponibilizar aos leitores, séries

históricas estatísticas do mercado de trabalho formal nacional e estadual, permitindo o

acompanhamento da evolução dos principais indicadores de emprego e renda no Brasil e no

Pará.

Page 7: Mercado trabalhofevereiro2012

5

PARTE 1

1.1 NOTAS METODOLÓGICAS

O Boletim do Mercado de Trabalho Paraense toma como referência as estatísticas

sobre a evolução do emprego formal no Estado do Pará, tendo com fonte de dados o Cadastro

Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgado pelo Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE).

O CAGED é um Registro Administrativo de âmbito nacional e de periodicidade

mensal, que reúne informações sobre a flutuação do emprego (movimentação das admissões e

desligamentos em determinado período), desagregadas por setores econômicos do IBGE e

classificadas por Unidade de Federação (UF), principais regiões metropolitanas e municípios

com mais de 10.000 habitantes, no caso do estado de São Paulo, e com 30.000 habitantes para

os demais Estados.

Neste sentido, o CAGED apresenta as seguintes finalidades: i) fiscalizar e acompanhar

o processo de admissão e dispensa dos trabalhadores; ii) viabilizar a construção de ações de

combate ao desemprego; iii) permitir a assistência aos desempregados; iv) ter em vista a

reciclagem profissional e a recolocação dos desempregados no mercado de trabalho; e, v)

gerar estatísticas para acompanhamento do mercado formal de trabalho.

Desta forma, os conceitos utilizados na análise mensal do mercado de trabalho

estadual são definidos a seguir:

saldo mensal: indica a diferença entre admissões e desligamentos no mês atual;

saldo acumulado no ano: resulta da diferença entre admissões e desligamentos no

período de janeiro até o mês de atual;

saldo acumulado nos últimos 12 meses: resulta da diferença entre admissões e

desligamentos no período de doze meses tendo como referência o mês atual;

variação mensal do emprego: é a relação entre o saldo do mês atual e o estoque

de emprego do primeiro dia deste mesmo mês;

variação acumulada no ano: toma como referência os estoques do mês atual e do

mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes;

variação acumulada nos últimos 12 meses: toma como referência os estoques do

mês atual e do mesmo mês do ano anterior, ambos com ajustes.

Page 8: Mercado trabalhofevereiro2012

6

1.2 O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO PARÁ EM FEVEREIRO DE 2012

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

(CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo de emprego com carteira

assinada no mês de fevereiro de 2012 foi de 150.600 novos postos de trabalho em todo Brasil.

Esse resultado foi equivalente à expansão de 0,40% no estoque de assalariados com carteira

assinada na comparação ao mês anterior, sendo superior ao mês de janeiro, ocasião em que

foram abertas 143.387 vagas.

Nos últimos doze meses, o montante de empregos gerados atingiu 1.724.817 postos de

trabalho, correspondendo a um aumento de 4,73% no contingente de empregados celetistas do

país. No acumulado do ano, o emprego cresceu 0,78%, representando um acréscimo de

293.987 postos de trabalho.

GRÁFICO 1. Saldo de empregos formais. Brasil, Região Norte e Pará – Fevereiro de 2012.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Acompanhando a tendência de ampliação do mercado de trabalho brasileiro, a Região

Norte e o estado do Pará registraram a geração de 3.965 e 2.137 ocupações formais em

fevereiro, equivalente à expansão 0,23% e 0,31%, respectivamente, em relação ao estoque de

assalariados com carteira assinada do mês anterior.

O resultado alcançado pelo Pará é o 4º melhor de toda a série histórica do CAGED

para o período de fevereiro desde 2003. No ranking mensal do saldo de empregos formais da

Região Norte, o Pará situa-se na 1º posição, seguido dos Estados de Tocantins e Rondônia que

fecharam o mês com 1.181 e 873 novos postos de trabalho, respectivamente.

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

Brasil Região Norte Pará

Fev./2012 150.600 3.965 2.137

Últimos 12 meses 1.724.817 112.123 47.918

No ano 293.987 6.241 3.580

Page 9: Mercado trabalhofevereiro2012

7

No acumulado dos últimos doze meses, a variação de empregos no mercado de

trabalho paraense foi de 7,40%, o equivalente a 47.918 novos empregos para o Estado. Esse

resultado, em números absolutos, reservou novamente ao Pará, a primeira colocação no

ranking de geração de empregos formais no Norte do País (Ver Gráfico 2). Os estados do

Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins totalizaram 112.123 novos

empregos, no acumulado dos últimos 12 meses, registrando um crescimento de 7,04% no

emprego formal na Região Norte.

No ano a Região Norte e o Estado do Pará registraram a criação de 6.241 e 3.580

novos empregos celetistas respectivamente, o que representou um acréscimo de 0,37% e

0,52% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Gráfico 2, a seguir, apresenta o saldo de empregos de todos os estados da Região

Norte, no mês de fevereiro, nos últimos doze meses (março de 2011 a fevereiro de 2012) e no

acumulado do ano.

GRÁFICO 2. Saldo de empregos formais no mês, nos últimos 12 meses e acumulado no ano. Região Norte

por Unidade da Federação.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

1.2.1 Comportamento do emprego segundo setores de atividade econômica

No mês de análise, com exceção da indústria de transformação, agropecuária e

administração pública que eliminaram, respectivamente, 711, 70 e 2 postos de trabalho, todos

os demais setores apresentaram saldos positivos (Tabela 1). Deste modo, os destaques de

fevereiro quanto à contribuição para saldo de emprego foram: serviços, com a criação de

-20.000

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

REGIÃO

NORTE

Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins

Fev./2012 3.965 873 61 -472 183 2.137 2 1.181

Acumulado no ano 6.241 1.884 2 -1.611 -67 3.580 156 2.297

Últimos 12 meses 112.123 8.239 4.075 33.601 2.048 47.918 7.518 8.724

Page 10: Mercado trabalhofevereiro2012

8

1.111 novos empregos e crescimento de 0,47%; o setor da construção civil, com a geração de

1.029 postos de trabalho; e o setor do comércio, com saldo de 421 empregos formais. Na

sequência, aparecem os setores extrativo mineral, cujo saldo de 357 empregos rendeu

crescimento de 2,12% frente ao mês anterior, serviços industriais de utilidade pública, com a

criação de 2 postos de trabalho, o que equivale à expansão 0,03%.

TABELA 1. Comportamento do emprego por setor de atividade econômica no Pará – Fevereiro de 2012.

Setores de Atividade Total de

Admissões

Total de

Desligamentos Saldo

Variação do

Emprego (%)

Fev/Jan

Extrativa Mineral 508 151 357 2,12

Indústria de Transformação 3.141 3.852 -711 -0,77

Serviços Indust. De Util. Pública 131 129 2 0,03

Construção Civil 6.068 5.039 1.029 1,33

Comércio 6.468 6.047 421 0,23

Serviços 8.142 7.031 1.111 0,47

Administração Pública 12 14 -2 -0,01

Agropecuária 2.500 2.570 -70 -0,14

Total 26.970 24.833 2.137 0,31

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Serviços: o melhor desempenho na criação de postos de trabalho com carteira

assinada, com saldo de 1.111 novos postos, as maiores contribuições originaram-se dos

subsetores “ensino” (600); “serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção”

(300 postos), “serviços médicos, odontológicos e veterinários” (161 postos).

Construção Civil: devido à retomada do ritmo de construções públicas e privadas no

Pará, mais expressamente as obras da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no

setor foram criados 1.029 postos de trabalho.

Comércio: apresentou saldo positivo de 421 postos, puxado pelo “comércio varejista”,

com 327 empregos, e com a contribuição de 94 postos do “comércio atacadista”.

Extrativa Mineral: este setor obteve atuação positiva na criação de postos de trabalho

com carteira assinada, apresentando saldo de 357 empregos formais.

Serviços Industriais de Utilidade Pública: o saldo de 2 postos de trabalho no mês

resultou da admissão de 131 pessoas, contra o desligamento de 129 trabalhadores.

Administração Pública: este setor registrou perda de 2 postos de trabalho, decorrente

da admissão de 12 pessoas contra o desligamento de 14 funcionários.

Page 11: Mercado trabalhofevereiro2012

9

Agropecuária: apresentou saldo negativo de 70 empregos formais, em virtude de

2.500 admissões contra 2.570 desligamentos.

Indústria de Transformação: o setor apresentou o pior saldo de empregos entre os

setores (-711), em decorrência das perdas de emprego nos subsetores “indústria da madeira e

do mobiliário” (-541 postos) e “indústria metalúrgica” (com -136 postos).

1.2.2 Ocupações com maiores saldos de emprego e salário médio de admissão

Na Tabela 2 abaixo, são apresentadas as trinta ocupações com maiores saldos de

emprego em fevereiro de 2012, e seus respectivos salários médios de admissão.

TABELA 2. Ocupações com maiores saldos de emprego no Pará – Fevereiro de 2012.

Ocupações Admissão Desligamento Saldo Salário Médio

Admissão (R$)

Servente de Obras 3.018 2.316 702 661,02

Auxiliar de Escritório, em Geral 1.352 916 436 673,74

Ajustador Mecânico 270 55 215 1.114,55

Trab. Agropecuário em Geral 528 400 128 682,13

Vigilante 363 246 117 874,42

Mec. de Man. de Maquinas 188 90 98 1.281,37

Carpinteiro 377 281 96 941,69

Alim. de Linha de Produção 634 542 92 655,06

Montador de Maquinas 174 89 85 1.307,30

Recepcionista, em Geral 304 220 84 680,95

Produtor Agrícola Polivalente 87 12 75 675

Vendedor em Comercio Atacadista 165 96 69 826,57

Mec. Man. de Maquinas 81 22 59 1.147,57

Mec. de Man. Veículos Similares 125 67 58 795,5

Prof. de Nível Sup. Ens. Fund. 75 20 55 812,72

Técnico de Enfermagem 134 80 54 914,7

Motorista Operacional de Guincho 112 58 54 1.397,05

Pescador Industrial 56 3 53 874,43

Assistente Administrativo 357 304 53 1.092,96

Prof. Ens. Sup. de Prat. de Ensino 62 13 49 540,45

Inst. Elétrico 59 11 48 1.254,95

Assistente de Vendas 107 60 47 533,38

Promotor de Vendas 256 212 44 668,89

Topografo 91 50 41 1.233,62

Prof. de Ens. Sup. de Orientação 43 2 41 619,23

Manutenção de Edificações 116 75 41 641,52

Cobrador Interno 62 25 37 659,21

Vigia 202 166 36 715,65

Zelador de Edifício 135 99 36 640,36

Prof. da Edu. de Ens. Fundamental 51 17 34 791,43

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Essas ocupações apresentaram saldo total de 3.037, a maior parte desses empregos foi

originada nos setores de Serviços, Construção Civil e Comércio. As profissões que

apresentaram os maiores saldos foram: Servente de Obras (702), Auxiliar de Escritório (436)

Page 12: Mercado trabalhofevereiro2012

10

e Ajustador Mecânico (215). Tendo em vista que o salário mínimo estabelecido em 2012 é de

R$ 622,00, apenas quatro profissões recebem mais do que dois salários mínimos: Instalador

de Linhas Elétricas (R$ 1.254,95); Mecânico de Manutenção de Máquinas (R$ 1.281,37);

Montador de Máquinas (R$ 1.307,30); e Motorista Operacional de Guincho (R$ 1.397,05).

1.2.3 Admissões e desligamentos por tipo de movimentação

Na Tabela 3 é possível verificar os tipos de movimentação registrados nas admissões e

desligamentos no mês de fevereiro. Neste cenário verifica-se que: o principal tipo de

admissão foi o reemprego, ou seja, o trabalhador que já esteve empregado em um momento

anterior (19.638), em seguida, com 6.942, destaca-se o primeiro emprego sinalizando para as

jovens oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Assim, as admissões de reemprego

e o primeiro emprego constituem os principais destaques representando 98,55%, do total de

trabalhadores admitidos. Em seguida, enumeram-se as admissões ocorridas por meio de

contrato de trabalho por prazo determinado (374) e reintegração (16).

O número de desligamentos alcançou a somatória de 24.833, sendo que deste total,

16.822 trabalhadores foram dispensados sem justa causa, 4.696 se desligaram

espontaneamente, 2.368 por término do contrato de trabalho e com prazo determinado, 342

por justa causa, 71 por morte e 14 por aposentadoria.

TABELA 3. Admissões e desligamentos por tipos de movimentação no Pará – Fevereiro 2012.

Admissões e Desligamentos Número de

trabalhadores

Participação Relativa

(%)

ADMISSÕES 26.970 100,00

Reemprego 19.638 72,81

Primeiro Emprego 6.942 25,74

Contrato Trabalho Prazo Determinado 374 1,39

Reintegração 16 0,06

DESLIGAMENTOS 24.833 100,00

Dispensado sem Justa Causa 16.822 67,73

Desligamento à Pedido 4.696 18,91

Desligamento por Término de Contrato 2.368 9,54

Término Contrato Trabalho Prazo

Determinado 520 2,09

Dispensado com Justa Causa 342 1,38

Desligamento por Morte 71 0,29

Aposentadoria 14 0,06

Saldo (Admissões - Desligamentos) 2.137 -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 13: Mercado trabalhofevereiro2012

11

1.2.4 Evolução do emprego no comparativo entre fevereiro de 2011 e 2012

O Gráfico 3 faz uma comparação do desempenho dos setores da economia paraense no

mês de fevereiro de 2011 e 2012. Nesse contexto, verifica-se que nos dois períodos os setores

de Serviços, Comércio, Construção Civil e Extrativo Mineral tiveram resultados positivos,

enquanto a Indústria de Transformação amargou resultados negativos em ambos os anos.

Ainda sobre o Gráfico 3, cabe verificar que a Agropecuária e a Administração Pública que em

2011 haviam conseguido resultados positivos, em 2012 obtiveram perdas de postos de

trabalho.

GRÁFICO 3. Saldo de Empregos Formais por Setores Econômicos do Estado do Pará.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

1.2.5 Comportamento do emprego na região metropolitana de Belém e demais

municípios

A Região Metropolitana de Belém (RMB) alcançou, no mês de fevereiro, a geração de

304 novos empregos celetistas, o equivalente a 14% do total gerado em todo o estado do Pará.

Os setores da atividade com maior destaque positivo foram: Serviços, com 636 postos;

Agropecuária, com 222 postos; e Serviços Industrial de Utilidade Pública, com 14 postos. No

contraponto os setores da atividade com maior destaque negativo foram: Comércio, com -263

postos de trabalho e a Construção Civil, com -195 postos.

357

-711

2

1.029

421

1.111

-2

-70

260

-537

67

399

1.173

1.934

284

628

-1.000 -500 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

Extrativa Mineral

Indústria de Transformação

Serviços Indust. De Util. Pública

Construção Civil

Comércio

Serviços

Administração Pública

Agropecuária

Fev./2011

Fev./2012

Page 14: Mercado trabalhofevereiro2012

12

TABELA 4. Saldo do emprego na RMB e demais municípios – Fevereiro de

2012.

Setores de Atividade

Econômica RMB

Demais

Municípios

Estado do

Pará

Extrativa Mineral -2 359 357

Indústria de Transformação -106 -605 -711

Serv. Industriais de Utilidade

Pública 14 -12 2

Construção Civil -195 1.224 1.029

Comércio -263 684 421

Serviços 636 475 1.111

Administração Pública -2 0 -2

Agropecuária 222 -292 -70

Total 304 1.833 2.137

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do

Pará – IDESP.

O comportamento do emprego no âmbito municipal no mês de fevereiro de 2012 pode

ser acompanhado no Gráfico 4, o qual mostra os dez municípios paraenses com os maiores

gerações de novos postos de trabalho, bem como os dez com os menores no mesmo período.

Entre os dez municípios com maiores saldos de emprego em fevereiro, o município de

Altamira obteve o primeiro lugar no ranking no estado do Pará com 1.417, impulsionado,

sobretudo, pela construção civil que contribuiu 1.303 novas contratações. A cidade de

Parauapebas contribuiu com o saldo positivo de 773 postos de trabalho sendo o setor extrativo

mineral e a construção civil os que mais colaboraram com 268 e 240 novos empregos

respectivamente. Já Belém obteve resultado de 341 no saldo de postos de trabalho, sendo que

a capital paraense teve seu volume de empregos puxado pelo setor de Serviços (834), esse

setor foi de suma importância, visto que o Comércio e a Construção Civil, com resultados de -

318 e -295 postos respectivamente, sofreram com a sazonalidade do período.

O setor de Serviços (80 de saldo), Indústria de Transformação (71 de saldo) e

Agropecuário (68 de saldo) foram os destaques de Moju que foi a quarta colocada no ranking

com saldo de 202 empregos. Castanhal foi a quinta cidade que mais criou novos empregos no

estado, um saldo total de 184, sendo o Comércio (154) e a Indústria de Transformação (77) os

setores que mais contribuíram. Canaã dos Carajás contribuiu com o saldo positivo de 122

postos de trabalho. Redenção com saldo 110 postos foi a sétima cidade paraense que mais

gerou postos de trabalho, e os setores que mais se destacaram foram Serviços (com 51 de

saldo) e Comércio (49 de saldo). Santarém obteve saldo de 97 postos, a maior contribuição

proveio do setor Comercial com 141 novos postos. Capanema foi a nona colocada entre as

cidades paraense que mais geraram empregos no Pará, 94 novos postos foram criados, esses

49 postos vieram do Comércio, 26 da Indústria de Transformação e 23 dos serviços. E, por

Page 15: Mercado trabalhofevereiro2012

13

fim, Benevides, situada na Região Metropolitana de Belém, gerou 82 novos postos, sendo 40

no Comércio, 20 nos Serviços e 18 na Construção Civil.

GRÁFICO 4. Os 10 municípios com maiores e menores saldo de emprego no Pará - Fevereiro de2012.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Dentre as cidades paraenses que mais perderam postos de trabalho, o pior resultado no

saldo de empregos foi registrado pela cidade de Barcarena, totalizando uma perda de 570

postos de trabalho em fevereiro: os destaques destas perdas foram os setores Construção Civil

(-251), Indústria de Transformação (-202) e Serviços (-104). Paragominas obteve o segundo

pior saldo de empregos do estado (-208), o destaque negativo ficou com Construção Civil (-

136), Indústria de Transformação (-102). Almeirim teve em fevereiro saldo de -170 postos de

trabalho, sendo o setor agropecuário o que mais contribuiu para o resultado negativo com a

perda de 145 postos.

A Indústria de Transformação de Jacundá foi a principal responsável pelo saldo

negativo do município que teve um saldo total de -140 postos de trabalho. A cidade de Dom

Eliseu obteve saldo negativo de -116 empregos, destes 91 foram provenientes da

Agropecuária. Santana do Araguaia perdeu 86 postos de trabalho, os destaques negativos

foram os Serviços Industriais de Utilidade Pública (-41) e a Indústria de Transformação (-37).

-570

-208

-170

-140

-116

-86

-83

-77

-63

-57

82

94

97

110

122

184

202

341

773

1.417

-1.000 -500 0 500 1.000 1.500 2.000

Barcarena

Paragominas

Almeirim

Jacundá

Dom Eliseu

Santana do Araguaia

Portel

Marabá

Ananindeua

Marituba

Benevides

Capanema

Santarém

Redenção

Canaã dos Carajás

Castanhal

Moju

Belém

Parauapebas

Altamira

Page 16: Mercado trabalhofevereiro2012

14

Portel foi a sétima cidade que mais perdeu empregos no Pará, um total de 83, destes 78 foram

oriundos da Indústria de Transformação. O município de Marabá obteve saldo -77, a maioria

das perdas na Construção Civil (-116), vale ressaltar que os setores com saldo positivo:

Extrativo Mineral (39), Comércio (18) e Indústria de Transformação (15) impediram uma

queda mais acentuada. Ananindeua, cidade situada na Região Metropolitana de Belém, teve

resultado negativo no saldo de emprego (-63), afetado principalmente pelo setor de Serviços

(-211 de saldo). Todavia, os setores de Construção Civil com 102 e Agropecuária com 75 de

saldo amenizaram uma queda ainda maior. Marituba foi à décima cidade com pior resultado

no estado do Pará, com saldo de -57, as maiores perdas ocorreram nos setores de Indústria de

Transformação e Construção Civil, ambos com perdas de 25 postos de trabalho.

Page 17: Mercado trabalhofevereiro2012

15

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação de Estatística do

trabalho. [S.l.]: 2012. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/pdet > Acesso em: jan. 2012.

Page 18: Mercado trabalhofevereiro2012

16

PARTE 2

Emprego Formal no Pará: Aspectos da Dinâmica Regional

Celeste Ferreira Lourenço1

2.1 INTRODUÇÃO

O mercado de trabalho paraense, seguindo uma tendência nacional, passa por um

processo de formalização do emprego, sobretudo nos últimos anos. Tomando por base os

dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) verifica-se que, entre 2005 e

2009, a participação de empregados formais (assalariados e trabalhadores domésticos com

carteira de trabalho assinada, militares e funcionários públicos estatutários), passou de 26,2%

para 28,8% do total de ocupados no estado do Pará.

Entre os fatores que têm concorrido para esse comportamento, podem ser citados: a) a

expansão e descentralização de serviços públicos universalizantes, tais como o atendimento

básico em saúde e em educação, demandando a contratação de profissionais nessas áreas

sociais; b) políticas de transferência de renda e de valorização do Salário Mínimo,

estimulando a demanda por bens e serviços; c) o aumento e diversificação do crédito

financeiro tanto para famílias quanto para empresas; d) implantação do SIMPLES voltado às

micro e pequenas empresas, favorecendo a formalização e a criação de empreendimentos; e)

maior atuação do Ministério do Trabalho e Emprego, na fiscalização das contratações de mão

de obra.

Paralelo ao crescimento da formalização do emprego verifica-se outra tendência no

mercado de trabalho local, que é a de descentralização espacial do emprego formal a partir da

observação de forte crescimento na participação de vários municípios do interior no total de

empregos gerados no Estado, relativizando a importância da capital, Belém.

Baseado nesse contexto busca-se analisar neste artigo, alguns aspectos da dinâmica do

mercado de trabalho paraense, entre 2001 e 2010, a partir da sistematização de dados da

Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

2.2 O COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL ENTRE 2001 E 2010

1Economista do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP).

Page 19: Mercado trabalhofevereiro2012

17

De acordo com os dados da RAIS, o número de trabalhadores com vínculos formais

ativos alcançou, em 2010, o total de 44.068.355 em todo o Brasil. Comparando-se ao estoque

existente em primeiro de janeiro de 2001, representou uma expansão de 62,1%, o equivalente

a 16.878.741 novos vínculos. Nesse mesmo período, o estado do Pará registrou um

crescimento percentual de 94,8% portanto, acima da média brasileira, elevando a participação

desse Estado no total de empregos, de 1,8% para 2,2%. Quanto a sua participação na Região

Norte, verifica-se a ocorrência de uma queda de 42,0% em 2001 para 39,5% em 2010 em

decorrência, principalmente, dos crescimentos verificados nos estados do Amazonas

(115,4%), Amapá (132,0%), Rondônia (122,1%) e Roraima (192,7%), com taxas acima da

média da Região. Entretanto, convém ressaltar que, em termos absolutos, o Pará é o estado

nortista com o maior número de empregos formais, alcançando em 2010 951.235

trabalhadores, seguido do Amazonas com 575.739 pessoas.

TABELA 1: Comportamento do estoque de empregos formais por nível geográfico – 2001/2010.

Regiões 2001 2010 Variação

Absoluta

Variação

Percentual

Participação do Pará

2001 2010

Brasil 27.189.614 44.068.355 16.878.741 62,1 1,8 2,2

Região Norte 1.161.780 2.408.182 1.246.402 107,3 42,0 39,5

Pará 488.368 951.235 462.867 94,8 - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2001 e 2010.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Em que pese a crise econômica internacional, as informações segundo o recorte setorial

mostram um dinamismo em todos os grandes setores de atividades, tanto em nível de Brasil

quanto de Região Norte e estado do Pará. O bom desempenho apresentado tem relação, com

diversos fatores, destacando-se o fortalecimento do consumo interno em função do aumento

real da massa salarial, da redução de impostos como o IPI em produtos selecionados, e da

expansão do crédito financeiro tanto para bens de consumo quanto para investimentos.

Uma análise comparativa entre os dados de 2010 e 2001 mostrou que os setores de

Extrativa Mineral, de Construção Civil e do Comércio, foram os que apresentaram maiores

dinamismo no período, registrando taxas de crescimento acima das médias de cada região

geográfica abordada, conforme destaque a seguir:

Brasil: Construção Civil (121,4%), Comércio (86,8%), Extrativa Mineral

(79,5%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (63,5%), todos com taxas

de crescimento superiores a média brasileira de 62,1%.

Região Norte: Extrativa mineral (297,0%), Construção Civil (177,0%),

Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça e Pesca (168,1%) e Comércio (133,0%).

Page 20: Mercado trabalhofevereiro2012

18

Esses setores também registraram taxas de crescimento superiores a da média

da Região Norte (107,3%).

Estado do Pará: Extrativa mineral (388,5%), Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça

e Pesca (176,6%), Comércio (131,9%) e Administração Pública (98,0%), cujas

variações ultrapassaram a média estadual de 95,8%.

O gráfico 1 dispõe um comparativo do desempenho de todos os grandes setores por

nível geográfico, a partir das variações relativas do estoque de empregos formais entre 2001 e

2010.

GRÁFICO 1: Variação relativa do estoque de emprego formal por setor econômico e nível geográfico

2001/2010.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2001 e 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Contudo, em que pese o forte crescimento relativo dos setores anteriormente

destacados, os que mais contribuíram em termos absolutos foram: em nível de Brasil, o setor

Serviços com a geração de 5.571.205 novos empregos formais e, em nível de Região Norte e

Pará, a Administração Pública com 456.206 e 169.570 novos empregos formais,

respectivamente, o equivalente a 37% dos vínculos empregatícios gerados entre 2001 e 2010.

2.3 A DINÂMICA DA ESPACIALIZAÇÃO DO EMPREGO FORMAL NO PARÁ

Ao analisar as informações referentes ao mercado de trabalho do estado do Pará entre

2001 e 2010, um dos aspectos que mais chama a atenção, é o processo de descentralização

espacial da geração de empregos formais. Ainda que Belém seja o município paraense com o

176,6

98,0

70,6

131,9

104,0

35,4

56,2

388,5

168,1

101,7

90,2

133,0

177,0

59,2

84,7

297,0

29,8

41,2

63,5

86,8

121,4

35,5

58,5

79,5

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Agropec., Extrat. Vegetal, Caça e Pesca

Administração Pública

Serviços

Comércio

Construção Civil

Serv. Industriais de Utilidade Pública

Indústria de Transformação

Extrativa Mineral

Brasil

R. Norte

Pará

Page 21: Mercado trabalhofevereiro2012

19

maior número de trabalhadores formalizados, a sua importância relativa vem diminuindo em

detrimento de um aumento considerável na abertura de postos de trabalho no conjunto de

municípios do interior. Assim, no período em análise, enquanto Belém registrou um

incremento de 47,3% na criação de novos empregos formais, os demais municípios cresceram

51,4%, resultando numa elevação de aproximadamente 13 pontos na participação do conjunto

de municípios do interior no total de vínculos empregatícios gerados no Estado.

GRÁFICO 2: Distribuição espacial do emprego formal no Pará – 2001/2010.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2001 e 2010.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Comparando os empregos formais existentes em 2001 e 2010, verifica-se que, dos 143

municípios paraenses, apenas em 4 foram registradas quedas no número de vínculos. São eles:

Augusto Corrêa (-538 vínculos), Bom Jesus do Tocantins (-509 vínculos), Bujaru (-89) e

Senador José Porfírio (-31).

Entretanto, em que pese o aumento generalizado do emprego nos municípios do

interior do Estado, quando se consideram os dados absolutos, verifica-se que ainda há um

cenário de grande concentração, onde um grupo pequeno de municípios destaca-se dos

demais. Nesse contexto, apenas 12 municípios contribuíram com mais da metade (51,0%) do

total dos empregos formais existentes no mercado paraense, excetuando a capital. São eles,

por ordem de importância: Ananindeua, Marabá, Parauapebas, Santarém, Castanhal,

Paragominas, Barcarena, Marituba, Tucuruí, Redenção, Altamira e Tailândia, como pode ser

visualizado no Gráfico 3 a seguir.

0,0

20,0

40,0

60,0

2.001 2.010

54,4

41,1 45,6

58,9

Em

per

cen

tua

l

Belém Demais municípios

Page 22: Mercado trabalhofevereiro2012

20

GRÁFICO 3: Participação dos doze municípios com os maiores estoques de emprego formal em 2010.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Nota: Exceto Belém

Comparando-se o desempenho desses municípios no período em estudo, algumas

movimentações merecem destaque, como o crescimento expressivo da participação de

Marabá e Parauapebas que, em 2001 ocupavam o quinto e o sétimo lugares, respectivamente,

passando para o segundo e terceiro lugares. Ou, numa trajetória oposta, a queda significativa

do sexto lugar em 2001 para o décimo em 2010, da participação de Tucuruí em função,

principalmente, do término das obras da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, cuja construção

impulsionou a geração de empregos no referido município, na década analisada.

TABELA 2: Comportamento do estoque de empregos formais por nível geográfico – 2001/2010

Municípios com maiores

número de empregos

formais

Empregos

em 2010

Participação no total

de estoque de

empregos (1)

Ranking no estoque

de empregos

2001 2010 2001 2010

Ananindeua 56.418 12,7 10,1 1º 1º

Marabá 41.745 5,3 7,5 4º 2º

Parauapebas 38.030 4,3 6,8 6º 3º

Santarém 33.400 6,6 6,0 2º 4º

Castanhal 28.783 5,7 5,1 3º 5º

Paragominas 17.833 3,6 3,2 7º 6º

Barcarena 17.337 3,3 3,1 8º 7º

Marituba 13.300 1,8 2,4 13º 8º

Tucuruí 12.163 4,5 2,2 5º 9º

Redenção 10.644 2,0 1,9 11º 10º

Altamira 10.178 1,8 1,8 12º 11º

Tailândia 8.780 0,9 1,6 24º 12º

Total 288.611 - 51,7 - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2001 e 2010

Elaboração: IDESP

Nota: Exceto Belém

Ananindeua

10% Marabá

7%

Parauapebas

7%

Santarém

6%

Castanhal

5%

Paragominas

3%

Barcarena

3%

Marituba

2%

Tucuruí

2%

Redenção

2%

Altamira

2%

Tailândia

2% Demais

municípios

49%

Page 23: Mercado trabalhofevereiro2012

21

No caso de Marabá e Parauapebas o crescimento do emprego formal está vinculado

principalmente ao extrativismo mineral, setor que dinamiza também, atividades ligadas ao

comércio, serviços e construção civil. Esses municípios pertencem a Região de Integração

Carajás, responsável pelo maior número de vínculos empregatícios existentes no Estado em

2010, conforme pode ser visto no gráfico 4 a seguir, contendo informações sobre a

participação das doze Regiões de Integração do Estado.

GRÁFICO 4: Composição do estoque de emprego formal do Estado por Regiões de Integração -2010.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Nota: Exceto Belém

Conforme se observa, em 2010 a RI Carajás concentrava o maior número de empregos

formais, com 95.876 vínculos, seguida da Metropolitana e do Baixo Amazonas com 77.286 e

66.105 vínculos empregatícios respectivamente. A menor contribuição foi registrada pela RI

Tapajós, cujo estoque era de 14.146 empregos, o equivalente a 2,5% do total do Estado,

excetuando Belém. Contudo, esse resultado quando comparado aos dados de 2001, mostra

que essa RI foi a que apresentou o maior crescimento relativo, correspondente a 276,4%,

superior a média estadual de 151,3% no período analisado.

Na tabela 3 a seguir, observa-se o desempenho das RI na geração de empregos formais

no Estado entre 2001 e 2010, as quais estão organizadas por ordem decrescente das variações

relativas ocorridas no período em foco. Dessa forma, verifica-se que as seis Regiões mais

dinâmicas na geração de empregos formais, registrando crescimentos relativos superiores à

média estadual, foram: Tapajós (276,4%), Carajás (260,1%), Tocantins (206,9%), Araguaia

(193,4%), Marajó (170,6%) e Xingu (167,0). Em consequência, aumentaram sua participação

no estoque de empregos do Estado, destacando-se a RI Carajás que passou de 11,9% em 2001

Araguaia; 46.784

Baixo Amazonas;

66.105

Carajás; 95.876

Guamá; 56.998

Lago de Tucuruí;

29.425

Marajó; 20.930

Metropolitana;

77.286

Rio Caeté; 22.177

Rio Capim; 53.165

Tapajós; 14.146 Tocantins; 56.336

Xingu; 20.839

Page 24: Mercado trabalhofevereiro2012

22

para 17,1% em 2010. O oposto foi registrado nas RI Caeté, Baixo Amazonas, Metropolitana,

Rio Capim, Guamá e Lago de Tucuruí.

TABELA 3: Comportamento do estoque de empregos formais no Pará por Região de Integração – 2001/2010.

Regiões de

Integração 2001 2010

Variação Participação no

Estado (1)

Absoluta Relativa

(%)

2001 2010

Tapajós 3.758 14.146 10.388 276,4 1,7 2,5

Carajás 26.626 95.876 69.250 260,1 11,9 17,1

Tocantins 18.358 56.336 37.978 206,9 8,2 10,1

Araguaia 15.943 46.784 30.841 193,4 7,2 8,4

Marajó 7.735 20.930 13.195 170,6 3,5 3,7

Xingu 7.804 20.839 13.035 167,0 3,5 3,7

TOTAL DO

ESTADO(1)

222.823 560.067 337.244 151,3 100,0 100,0

Rio Caeté 9.725 22.177 12.452 128,0 4,4 4,0

Baixo Amazonas 29.702 66.105 36.403 122,6 13,3 11,8

Metropolitana 35.147 77.286 42.139 119,9 15,8 13,8

Rio Capim 24.296 53.165 28.869 118,8 10,9 9,5

Guamá 27.402 56.998 29.596 108,0 12,3 10,2

Lago de Tucuruí 16.327 29.425 13.098 80,2 7,3 5,3

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

Analisando as informações dos municípios que compõem cada RI, pontuam-se como

aspectos mais relevantes:

RI Tapajós:

Essa região, formada pelos municípios de Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo

Progresso, Rurópolis e Trairão, contabilizava, em 2010, a menor participação na geração

de empregos formalizados, registrando 14.146 vínculos empregatícios, correspondendo a

2,5% do total do Estado.

Desse número, o município de Itaituba concentrava 59,1%. A seguir, os municípios de

Novo Progresso e Rurópolis com participações de 16,1% e de 11,4% respectivamente.

Os setores econômicos que mais contribuíram com o estoque de empregos formais foram

a Administração Pública com uma participação de 45,3%, constituindo-se no principal

empregador em todos os municípios da RI; o Comércio com 20,5%, destacando-se a

comercialização de combustíveis, de bebidas e mercadorias em geral, no varejo; e a

Indústria de Transformação com 12,6%, com um bom desempenho da indústria do

cimento e de desdobramento da madeira.

Page 25: Mercado trabalhofevereiro2012

23

RI Carajás:

Formada pelos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Canaã

dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Marabá, Palestina do Pará,

Parauapebas, Piçarra, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e São João

do Araguaia, a RI Carajás, em comparação as demais, possuía em 2010 o maior

contingente de empregos formais: 95.876 vínculos, o equivalente a 17,1% do total do

Estado.

Em termos absolutos, essa RI foi a que mais cresceu, passando do quarto para o primeiro

lugar em termos participativos no estoque de empregos do Estado, no período 2001-2010.

Apesar de ser constituída por doze municípios, 83,2% dos empregos formais concentram-

se em Marabá e Parauapebas, que sediam grandes empreendimentos de mineração,

sobretudo na exploração de ferro e manganês.

Os setores econômicos que mais contribuíram na geração de empregos formais em 2010,

foram a Administração Pública, o Comércio e o setor Serviços que, em conjunto, são

responsáveis por 61% dos vínculos empregatícios gerados. Contudo, na década em

análise, o maior dinamismo foi registrado no setor de Extrativa Mineral, o qual dobrou

sua taxa de participação nos empregos gerados na Região, passando de 4,5% para 8,3% e,

na Construção Civil, cujas atividades estão diretamente relacionadas ao setor mineral, o

qual registrou crescimento de 7,1% para 15,3% em sua participação.

RI Tocantins:

Constituída pelos municípios de Abaetetuba, Acará, Baião, Barcarena, Cametá, Igarapé-

Miri, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Moju, Oeiras do Pará e Tailândia, essa Região em

2010, era a responsável por 10,1% dos empregos gerados no Estado, o equivalente a

56.336 vínculos.

A composição do emprego por setores econômicos mostra a importância do setor público

alcançando 47,0% dos vínculos empregatícios existentes na RI, sendo o principal

empregador em todos os municípios que a constituem. Além deste, destaca-se a indústria

de transformação, com atividades relacionadas aos gêneros metalurgia e química,

produção de alumínio e alumina e produção de dendê e, ainda, os setores do Comércio e

de Serviços.

Page 26: Mercado trabalhofevereiro2012

24

Dos municípios que a compõe, os mais importantes na geração de empregos formais

foram: Abaetetuba, Barcarena, Moju e Tailândia que, em conjunto, somaram 70% dos

vínculos gerados.

Por ordem de importância, Barcarena é o primeiro com uma participação de 31,0% do

estoque de empregos em 2010, em grande parte vinculados a industrialização,

beneficiamento e exportação de caulim, alumina, alumínio e à produção de cabos para

transmissão de energia elétrica. A seguir vem o município de Tailândia com uma

participação de 15,0% decorrente, sobretudo, de intensa exploração madeireira e, ainda,

da produção de dendê e atividades pecuárias. Os municípios de Moju e de Abaetetuba,

com participações semelhantes (12,0%) vêm na seqüência com destaque para as

atividades ligadas à pecuária e a produção de dendê no caso de Moju, e de Comércio e

Serviços em Abaetetuba.

RI Araguaia:

A RI Araguaia, localizada ao sudoeste do estado do Pará, compõe-se de 15 municípios:

Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do

Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau d’Arco, Redenção, Rio Maria, Santa Maria das

Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Sapucaia, Tucumã e Xinguara. Em

conjunto, esses municípios possuíam em 2010, um estoque de 46.784 empregos formais,

o que representou um crescimento percentual de 193,4% na década em análise. Essa

expansão, acima da média estadual (151,3%), proporcionou um aumento da participação

desta RI no total de empregos do Estado, passando de 7,2% em 2001 para 8,4% em 2010.

As informações sobre o estoque de emprego formal por município dão destaque para

apenas seis municípios que, em conjunto, agregaram 73,0% dos empregos da RI:

Redenção, Xinguara, Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu, Santana do Araguaia e

Tucumã.

O município de Redenção que, mesmo apresentando uma queda de 5,8 pontos entre 2001

e 2010 é o que registrou a maior participação (22,8%) no estoque de empregos formais da

Região. Xinguara vem a seguir, com uma participação de 13,2% e, a exemplo de

Redenção, registrou queda em relação ao ano inicial considerado nesta análise.

Ourilândia do Norte que ocupou a terceira maior participação no estoque de empregos da

RI Araguaia, foi o município que mais aumentou a sua participação na RI, passando de

nono para terceiro colocado entre 2001 e 2010. O quarto município mais participativo foi

São Félix do Xingu com 4.664 vínculos empregatícios em 2010, correspondendo a 10,0%

Page 27: Mercado trabalhofevereiro2012

25

do total da RI Araguaia, contra 6,5% em 2001. Com esse resultado, aumentou sua

participação estadual de 0,5% para 0,8%. Santana do Araguaia vem a seguir,

apresentando um crescimento participativo bem menos impactante que o do município

anterior, passando de 7,9% para 8,7% no total de empregos formais da RI em análise. Por

fim, o município de Tucumã que, em 2010 gerou 6,5% dos empregos da RI Araguaia,

registrando queda de 1 ponto em relação a sua participação em 2001.

A composição do emprego por segmento econômico aponta a Administração pública

como o setor com o maior número de vínculos empregatícios (13.503 empregos)

correspondendo a 31,7% do estoque da Região. A exceção de Conceição do Araguaia,

Ourilândia do Norte, Redenção e Tucumã, este setor é o maior empregador nos

municípios que formam essa RI. A seguir, vem o setor de Agropecuária e extração

vegetal com uma participação de 20,6% cuja importância se dá por meio de uma forte

expansão da pecuária de corte e da implantação de agroindústria animal, destacando-se os

municípios de São Félix do Xingu, Santana do Araguaia, Xinguara, Cumaru do Norte,

Água Azul do Norte e Santa Maria das Barreiras. O extrativismo mineral, com ênfase na

exploração de níquel e cobre no município de Ourilândia do Norte, vem dinamizando os

setores do Comércio (17,4%), Serviços (8,8%) e Construção civil (4,6%).

RI Marajó:

Essa RI é constituída dos seguintes por 16 municípios: Afuá, Anajás, Bagre, Breves,

Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras,

Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure.

Uma das menores em geração de empregos formais, a RI Marajó contabilizava, em 2010, em

total de 20.930 vínculos empregatícios, contribuindo com 3,7% para o total de empregos do

conjunto de municípios do interior do Estado.

A composição do emprego por setores econômicos mostra a importância do setor público

alcançando 77,4% dos vínculos empregatícios existentes na RI, sendo o principal

empregador em todos os municípios que a constituem. A seguir vem a Indústria de

transformação, com atividades relacionadas à produção madeireira e de alimentação,

sobretudo os alimentos em conserva e o processamento de frutas.

Dos municípios que a compõe, os mais importantes na geração de empregos formais foram:

Breves, Portel, Afuá e Gurupá que, em conjunto, somaram 54,0 % dos vínculos gerados.

Page 28: Mercado trabalhofevereiro2012

26

RI Xingu:

Dez municípios compõem a RI Xingu: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia,

Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu os quais

geraram 20.839 vínculos empregatícios em 2010, contra 7.804 em 2001. O crescimento

percentual de 187,0% no período em análise elevou a participação dessa Região no total

do estoque de empregos formais, de 3,5% para 3,7%.

Segundo os dados da RAIS para 2010, o município de Altamira concentrou 48,8% dos

empregos existentes na RI seguido, de longe, pelos municípios de Uruará e Pacajá, com

participações respectivas de 14,1% e de 7,9%. Ressalta-se que, em decorrência da

construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a participação de Altamira deva

apresentar, na RAIS 2011, uma concentração ainda maior.

A composição do estoque de empregos formais na RI Xingu em 2010 registra a

hegemonia da Administração Pública, setor que congrega 45,7% dos vínculos

empregatícios, o maior empregador em todos os municípios desta RI. A seguir, estão os

setores Comércio, com uma participação de 20,8% e o de Serviços, com 12,2%. A

Indústria de Transformação com 9,2% do total de empregos concentra-se nos municípios

de Altamira, Anapu, Pacajá e Uruará com destaque para a fabricação de produtos

alimentícios e o beneficiamento da madeira. A Construção Civil que, entre 2001 e 2010

cresceu 221,5%, deve ser um dos setores que mais contribuirá para a geração de

empregos formais na Região, em função da construção da UH de Belo Monte cujas obras

iniciaram em 2011.

RI Rio Caeté:

Formado pelos municípios de Augusto Corrêa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piriá,

Capanema, Nova Timboteua, Peixe Boi, Primavera, Quatipuru, Salinópolis, Santa Luzia

do Pará, Santarém Novo, São João de Pirabas, Tracuateua e Viseu, a Região Caeté era

responsável, em 2010, por 4,0% do estoque de empregos formais existentes no Estado,

com exceção de Belém, o equivalente a 22.177 vínculos empregatícios.

Dos municípios que a compõe, os que mais contribuíram na geração do estoque de

empregos existentes na Região, foram: Capanema, com participação de 24,6%, Bragança

com 23,8%, Salinópolis com 10,7% e Viseu com 10,5%. Em conjunto, somam 69,6% do

total.

Page 29: Mercado trabalhofevereiro2012

27

A composição segundo setores da economia registrou, em 2010, uma concentração de

89,0% dos empregos formais no setor de Administração Pública, seguido de 20,2% no

Comércio e 12,6% nas atividades do setor Serviços. A Indústria de Transformação com

uma participação de 6,8% concentra-se nos municípios de Capanema, Bragança e Bonito,

vinculada a Produção de cimento e de gêneros alimentícios.

RI Baixo Amazonas:

A RI Baixo Amazonas constitui-se de 12 municípios: Alenquer, Almeirim, Belterra,

Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa,

contribuindo com 11,8% do estoque de empregos formais que existiam no Estado em

2010 (exceto Belém), equivalendo a um total de 66.105 vínculos empregatícios. Esse

número, quando comparado ao estoque de 2001 representa um crescimento relativo de

122,6%, abaixo da média estadual de 151,3%, determinando uma diminuição na taxa de

participação dessa RI que, em 2001 era de 13,3%.

O baixo dinamismo econômico dessa Região configura-se na concentração dos vínculos

empregatícios na Administração Pública, cuja participação em 2010 alcançou 41,8%,

além de ter sido o setor que mais cresceu em relação a 2001. É o maior empregador nessa

RI, apresentando taxas muito altas de participação em alguns municípios, tais como:

98,5% dos empregos formais existentes em 2010 no município de Curuá; 97,4% em Faro;

90,3% em Terra Santa; 84,1% em Alenquer e 81,4% em Monte Alegre. Com menores

expressões, os setores Serviços e Comércio vêm a seguir com taxas de participação de

19,2% e de 16,7% respectivamente. A Indústria de Transformação com participação

relativa de 9,4% está concentrada nos municípios de Almeirim, Oriximiná e Santarém

onde se destacam a exploração de bauxita, celulose, madeira e produtos alimentícios.

RI Metropolitana:

A Região Metropolitana, nesta análise representada sem a participação da capital, Belém,

é formada pelos municípios de Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara. É a

segunda RI mais importante na geração de empregos formais alcançando, em 2010 um

contingente de 77.286 trabalhadores, 119,9% a mais que o existente em 2001. Essa taxa,

contudo, situou-se abaixo da média estadual, concorrendo para uma queda na

participação desta RI na composição do estoque do Estado, de 15,8% em 2001 para

13,8% em 2010.

Page 30: Mercado trabalhofevereiro2012

28

Essa RI apresenta, entre todas, a maior concentração de empregos formais com o

município de Ananindeua alcançando em 2010, uma participação de 73,0% do estoque

existente na Região.

Quanto à composição por setores de atividades econômicas, os dados mostram maior

diversificação, destacando-se o Comércio que em 2010 acumulou 26,9% dos empregos

formais, seguido do setor Serviços com uma participação de 25,8%. Ao contrário das

demais RI, o setor da Administração Pública não tem o mesmo destaque, mesmo

contribuindo com 20,4% do total de vínculos.

RI Rio Capim:

Formada pelos municípios de Abel Figueiredo, Aurora do Pará, Bujaru, Capitão Poço,

Concórdia do Pará, Dom Eliseu, Garrafão do Norte, Ipixuna do Pará, Irituia, Mãe do Rio,

Nova Esperança do Piriá, Ourém, Paragominas, Rondon do Pará, Tomé Açu e

Ulianópolis, essa RI em 2010 congregava 9,5% do total de empregos formais do Estado

do Pará, o equivalente a 53.165 vínculos. Embora aumentando o seu estoque de empregos

em 118,8% na década em estudo, essa Região diminui a sua participação no total do

Estado, de 10,9% em 2001 para 9,5% em 2010, em função de seu crescimento relativo ter

sido menor que o da média estadual.

Os municípios que, em 2010, mais contribuíram com a geração de empregos formais na

Região foram: Paragominas com 33,5%, Tomé-Açu com 12,4%, Dom Eliseu com 10,1%

e Rondon do Pará com 8,8% os quais somaram 64,8% do estoque da RI em análise.

Quanto à distribuição por setor de atividade econômica destaca-se, mais uma vez, a

Administração Pública, com uma participação de 34,0% no total de empregos formais da

RI. A exceção dos municípios de Dom Eliseu, Ipixuna do Pará, Paragominas e

Ulianópolis, nos outros 12 municípios, esse setor era o principal empregador. Em

seguida, vem a Indústria de Transformação com 18,8% e a Agropecuária com 14,0%,

destacando-se a produção de bovinos, beneficiamento de alimentos e da madeira e ainda,

a indústria de vestuário.

RI Guamá:

Essa Região congrega o maior número de municípios. São 18: Castanhal, Colares,

Curuçá, Igarapé Açu, Inhangapi, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Santa Isabel

do Pará, Santa Maria do Pará, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São

Page 31: Mercado trabalhofevereiro2012

29

Domingos do Capim, São Francisco do Pará, São João da Ponta, São Miguel do Guamá,

Terra Alta e Vigia que, em conjunto, contribuíram com 10,2% do total de vínculos

empregatícios existente no Estado em 2010. Em números absolutos representou 56.998,

contra 27.402 existentes em 2001, representando um crescimento percentual de 108,0%

na década em análise.

O baixo dinamismo econômico dessa Região é traduzido pela concentração de empregos

no município de Castanhal com a expressiva participação de 50,5% em 2010.

A Administração Pública aparece como o setor mais importante, registrando uma

participação de 33,8% no estoque de empregos existentes em 2010. É o maior

empregador à exceção dos municípios de Castanhal, Santa Isabel do Pará e São Miguel

do Guamá. Em seguida, vêm os setores do Comércio (23,5%0 e da Indústria de

Transformação (18,5%), com maior expressividade nos municípios de Castanhal, Santa

Isabel do Pará e São Miguel do Guamá.

Lago de Tucuruí:

Os sete municípios que formam essa Região são os seguintes: Breu Branco, Goianésia do

Pará, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí que, em conjunto,

geraram um estoque de 29.425 empregos formais em 2010, sendo a Região que registrou

o menor crescimento relativo na década analisada, ao alcançar. Com esse resultado, a sua

participação no total do Estado, foi de 5,3% contra 7,3% em 2001.

O emprego formal nessa RI estava concentrado no município de Tucuruí que detinha

41,3% do estoque da Região.

Outra característica do baixo dinamismo econômico dessa RI, é a alta participação da

Administração Pública na geração de empregos formais, cuja participação alcançou

46,0% do estoque existente em 2010, sendo a principal empregadora em todos os

municípios da Região variando entre os 34,9% em Jacundá a 70,8 em Itupiranga. Além

deste setor econômico, as atividades ligadas ao Comércio e à Indústria de

Transformações podem ser citadas, com participações de 19,0% e de 13,9%

respectivamente. A Construção Civil, com grande concentração no município de Tucuruí,

vem perdendo importância, após a conclusão das eclusas da Usina Hidrelétrica de

Tucuruí.

Page 32: Mercado trabalhofevereiro2012

30

2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A diversificação da atividade econômica no estado do Pará, em decorrência

principalmente de grandes projetos de mineração, da construção de usinas hidrelétricas, bem

como da expansão da produção agropecuária, reflete o processo de descentralização espacial

na geração de postos de trabalho que vem sendo observado no mercado paraense ao longo dos

últimos anos. Na década compreendida entre 2001 e 2010, segundo dados da RAIS, a

participação de Belém, principal centro gerador de empregos, cai de 54,4% para 45,6%.

Excetuando Belém e, agrupando-se os demais municípios nas 12 Regiões de

Integração do Estado, verificou-se que a Região de Integração Carajás foi a que mais cresceu

em termos absolutos, gerando 17,1% do total de empregos formais existentes no Estado, com

destaque para os municípios de Marabá e Parauapebas. Em contrapartida, a Região onde se

registrou o menor crescimento relativo do emprego formal, foi a de Tucuruí. Esse resultado

em parte, vem sendo influenciado pela conclusão da construção das eclusas da Usina

Hidrelétrica de Tucuruí, afetando principalmente o setor da Construção Civil.

Page 33: Mercado trabalhofevereiro2012

31

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relações Administrativas de Informações

Sociais 2001 e 2010. Brasília (DF): MTE, [2011].

________. Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios – PNAD. 2005 e 2009.

Brasília(DF): MTE, [2010].

PARÁ. Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças. Plano Plurianual 2012

– 2015. Belém: SEPOF, 2011.

________. Perfis Regionais. Belém: SEPOF, 2011.

Page 34: Mercado trabalhofevereiro2012

32

ANEXOS

TABELA 1: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI

Araguaia e no Estado – 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação

na Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Relativa (%) 2001 2010 2001 2010

Água Azul do Norte 499 1.304 805 161,3 3,1 2,8 0,2 0,2

Bannach 49 452 403 822,4 0,3 1,0 0,0 0,1

Conceição do Araguaia 1.642 2.885 1.243 75,7 10,3 6,2 0,7 0,5

Cumaru do Norte 383 1.823 1.440 376,0 2,4 3,9 0,2 0,3

Floresta do Araguaia 506 1.307 801 158,3 3,2 2,8 0,2 0,2

Ourilândia do Norte 535 5.522 4.987 932,1 3,4 11,8 0,2 1,0

Pau D’Arco 49 702 653 1.332,7 0,3 1,5 0,0 0,1

Redenção 4.553 10.644 6.091 133,8 28,6 22,8 2,0 1,9

Rio Maria 690 2.086 1.396 202,3 4,3 4,5 0,3 0,4

Santa Maria das

Barreiras

298 1.438 1.140 382,6 1,9 3,1 0,1 0,3

Santana do Araguaia 1.265 4.056 2.791 220.6 7,9 8,7 0,6 0,7

São Félix do Xingu 1.039 4.664 3.625 348,9 6,5 10,0 0,5 0,8

Sapucaia 575 694 119 20,7 3,6 1,5 0,3 0,1

Tucumã 1.191 3.047 1.856 155,8 7,5 6,5 0,5 0,5

Xinguara 2.669 6.160 3.491 130,8 16,7 13,2 1,2 1,1

TOTAL DA REGIÃO 15.943 46.784 30.841 193,4 - - 7,2 8,4

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

TABELA 2: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI Baixo

Amazonas e no Estado – 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Alenquer 880 2.997 2.117 240,6 3,0 4,5 0,4 0,5

Almeirim 5.127 7.889 2.762 53,9 17,3 11,9 2,3 1,4

Belterra 443 941 498 112,4 1,5 1,4 0,2 0,2

Curuá 27 866 839 3.107,4 0,1 1,3 0,0 0,2

Faro 150 580 430 286,7 0,5 0,9 0,1 0,1

Juruti 593 4.948 4.355 734,4 2,0 7,5 0,3 0,9

Monte Alegre 1.487 2.682 1.195 80,4 5,0 4,1 0,7 0,5

Óbidos 850 2.767 1.917 225,5 2,9 4,2 0,4 0,5

Oriximiná 5.032 7.139 2.107 41,9 16,9 10,8 2,3 1,3

Prainha 302 991 689 228,1 1,0 1,5 0,1 0,2

Santarém 14.787 33.400 18.613 125,9 49,8 50,5 6,6 6,0

Terra Santa 24 905 881 3.670,8 0,1 1,4 0,0 0,2

TOTAL DA REGIÃO 29.702 66.105 36.403 122,6 - - 13,3 11,8

TOTAL DO

ESTADO(1)

222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

Page 35: Mercado trabalhofevereiro2012

33

TABELA 3: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI

Carajás e no Estado – 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Bom Jesus do Tocantins 2.333 1.824 -509 -21,8 8,8 1,9 1,0 0,3

Brejo Grande do

Araguaia

351 496 145 41,3 1,3 0,5 0,2 0,1

Canaã dos Carajás 249 4.972 4.723 1.896,8 0,9 5,2 0,1 0,9

Curionópolis 371 1.138 767 206,7 1,4 1,2 0,2 0,2

Eldorado dos Carajás 125 2.181 2.056 1.644,8 0,5 2,3 0,1 0,4

Marabá 11.795 41.745 29.950 253,9 44,3 43,5 5,3 7,5

Palestina do Pará 152 371 219 144,1 0,6 0,4 0,1 0,1

Parauapebas 9.559 38.030 28.471 297,8 35,9 39,7 4,3 6,8

Piçarra 160 1.243 1.083 676,9 0,6 1,3 0,1 0,2

São Domingos do

Araguaia

459 1.372 913 198,9 1,7 1,4 0,2 0,2

São Geraldo do Araguaia 1.070 2.041 971 90,7 4,0 2,1 0,5 0,4

São João do Araguaia 2 463 461 23.050,0 0,0 0,5 0,0 0,1

TOTAL DA REGIÃO 26.626 95.876 69.250 260,1 - - 11,9 17,1

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

TABELA 4: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI Guamá e no Estado

– 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação

na Região

Participação

no Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Castanhal 12.693 28.783 16.090 126,8 46,3 50,5 5,7 5,1

Colares 7 320 313 4.471,4 0,0 0,6 0,0 0,1

Curuçá 477 1.259 782 163,9 1,7 2,2 0,2 0,2

Igarapé-Açu 793 2.780 1.987 250,6 2,9 4,9 0,4 0,5

Inhangapi 363 685 322 88,7 1,3 1,2 0,2 0,1

Magalhães Barata 193 221 28 14,5 0,7 0,4 0,1 0,0

Maracanã 511 1.816 1.305 255,4 1,9 3,2 0,2 0,3

Marapanim 1.033 1.035 2 0,2 3,8 1,8 0,5 0,2

Santa Isabel do Pará 3.709 6.986 3.277 88,4 13,5 12,3 1,7 1,2

Santa Maria do Pará 739 1.195 456 61,7 2,7 2,1 0,3 0,2

Santo Antônio do Tauá 1.444 1.825 381 26,4 5,3 3,2 0,6 0,3

São Caetano de

Odivelas

349 695 346 99,1 1,3 1,2 0,2 0,1

São Domingos do

Capim

768 1.250 482 62,8 2,8 2,2 0,3 0,2

São Francisco do Pará 400 790 390 97,5 1,5 1,4 0,2 0,1

São João da Ponta 170 309 139 81,8 0,6 0,5 0,1 0,1

São Miguel do Guamá 2.318 3.712 1.394 60,1 8,5 6,5 1,0 0,7

Terra Alta 253 613 360 142,3 0,9 1,1 0,1 0,1

Vigia 1.182 2.724 1.542 130,5 4,3 4,8 0,5 0,5

TOTAL DA REGIÃO 27.402 56.998 29.596 108,0 - - 12,3 10,2

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

Page 36: Mercado trabalhofevereiro2012

34

TABELA 5: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI

Lago de Tucuruí e no Estado – 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação

na Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc. %) 2001 2010 2001 2010

Breu Branco 1.033 2.896 1.863 180,3 6,3 9,8 0,5 0,5

Goianésia do Pará 1.018 3.110 2.092 205,5 6,2 10,6 0,5 0,6

Itupiranga 672 2.361 1.689 251,3 4,1 8,0 0,3 0,4

Jacundá 1.867 4.553 2.686 143,9 11,4 15,5 0,8 0,8

Nova Ipixuna 95 812 717 754,7 0,6 2,8 0,0 0,1

Novo Repartimento 1.530 3.530 2.000 130,7 9,4 12,0 0,7 0,6

Tucuruí 10.112 12.163 2.051 20,3 61,9 41,3 4,5 2,2

TOTAL DA REGIÃO 16.327 29.425 13.098 80,2 - - 7,3 5,3

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

TABELA 6: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI Marajó e no Estado

– 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação

na Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc.(%) 2001 2010 2001 2010

Afuá 611 1.766 1.155 189,0 7,9 8,4 0,3 0,3

Anajás 21 878 857 4.081,0 0,3 4,2 0,0 0,2

Bagre 108 302 194 179,6 1,4 1,4 0,0 0,1

Breves 2.747 5.606 2.859 104,1 35,5 26,8 1,2 1,1

Cachoeira do Arari 449 795 346 77,1 5,8 3,8 0,2 0,1

Chaves 287 658 371 129,3 3,7 3,1 0,1 0,1

Curralinho 123 810 687 558,5 1,6 3,9 0,1 0,1

Gurupá 210 1.511 1.301 619,5 2,7 7,2 0,1 0,3

Melgaço 10 884 874 8.740,0 0,1 4,2 0,0 0,2

Muaná 379 946 567 149,6 4,9 4,5 0,2 0,2

Ponta de Pedras 462 1.038 576 124,7 6,0 5,0 0,2 0,2

Portel 1.023 2.411 1.388 135,7 13,2 11,5 0,5 0,4

Salvaterra 629 1.033 404 64,2 8,1 4,9 0,3 0,2

Santa Cruz do Arari 30 262 232 773,3 0,4 1,3 0,0 0,0

S. Sebastião da Boa Vista 29 903 874 3.013,8 0,4 4,3 0,0 0,2

Soure 617 1.127 510 82,7 8,0 5,4 0,3 0,2

TOTAL DA REGIÃO 7.735 20.930 13.195 170,6 - - 3,5 3,7

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

Page 37: Mercado trabalhofevereiro2012

35

TABELA 7: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI

Metropolitana e no Estado – 2001 e 2010.

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação

no Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Ananindeua 28.371 56.418 28.047 98,9 80,7 73,0 12,7 10,1

Benevides 1.912 6.263 4.351 227,6 5,4 8,1 0,9 1,1

Marituba 4.082 13.300 9.218 225,8 11,6 17,2 1,8 2,4

Santa Bárbara 782 1.305 523 66,9 2,2 1,7 0,4 0,2

TOTAL DA REGIÃO 35.147 77.286 42.139 119,9 - - 15,8 13,8

TOTAL DO

ESTADO(1)

222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

TABELA 8: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI

Rio Caeté e no Estado – 2001 e 2010.

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação

no Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Augusto Corrêa 653 115 -538 -82,4 6,7 0,5 0,3 0,0

Bonito 28 875 847 3.025,0 0,3 3,9 0,0 0,2

Bragança 1.358 5.270 3.912 288,1 14,0 23,8 0,6 0,9

Cachoeira do Piriá 15 50 35 233,3 0,2 0,2 0,0 0,0

Capanema 2.760 5.462 2.702 97,9 28,4 24,6 1,2 1,0

Nova Timboteua 537 797 260 48,4 5,5 3,6 0,2 0,1

Peixe Boi 174 416 242 139,1 1,8 1,9 0,1 0,1

Primavera 308 466 158 51,3 3,2 2,1 0,1 0,1

Quatipuru 191 603 412 215,7 2,0 2,7 0,1 0,1

Salinópolis 1.276 2.364 1.088 85,3 13,1 10,7 0,6 0,4

Santa Luzia do Pará 403 1.044 641 159,1 4,1 4,7 0,2 0,2

Santarém Novo 237 463 226 95,4 2,4 2,1 0,1 0,1

São João de Pirabas 336 746 410 122,0 3,5 3,4 0,2 0,1

Tracuateua 252 1.169 917 363,9 2,6 5,3 0,1 0,2

Viseu 1.197 2.337 1.140 95,2 12,3 10,5 0,5 0,4

TOTAL DA REGIÃO 9.725 22.177 12.452 128,0 - - 4,4 4,0

TOTAL DO

ESTADO(1)

222.82

3

560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

TABELA 9: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI Rio

Capim e no Estado – 2001 e 2010.

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação

no Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Abel Figueiredo 360 559 199 55,3 1,5 1,1 0,2 0,1

Aurora do Pará 528 1.134 606 114,8 2,2 2,1 0,2 0,2

Bujaru 389 300 -89 -22,9 1,6 0,6 0,2 0,1

Capitão Poço 1.017 2.714 1.697 166,9 4,2 5,1 0,5 0,5

Concórdia do Pará 831 2.113 1.282 154,3 3,4 4,0 0,4 0,4

Page 38: Mercado trabalhofevereiro2012

36

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação

no Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Dom Eliseu 2.337 5.392 3.055 130,7 9,6 10,1 1,0 1,0

Garrafão do Norte 171 919 748 437,4 0,7 1,7 0,1 0,2

Ipixuna do Pará 737 1.494 757 102,7 3,0 2,8 0,3 0,3

Irituia 494 1.328 834 168,8 2,0 2,5 0,2 0,2

Mãe do Rio 969 2.243 1.274 131,5 4,0 4,2 0,4 0,4

Nova Esperança do

Piriá

42 1.266 1.244 2.914,3 0,2 2,4 0,0 0,2

Ourém 301 714 413 137,2 1,2 1,3 0,1 0,1

Paragominas 8.084 17.833 9.749 120,6 33,3 33,5 3,6 3,2

Rondon do Pará 3.513 4.684 1.171 33,3 14,5 8,8 1,6 0,8

Tomé-Açu 2.641 6.612 3.971 150,4 10,9 12,4 1,2 1,2

Ulianópolis 1.882 3.860 1.978 105,1 7,7 7,3 0,8 0,7

TOTAL DA REGIÃO 24.296 53.165 28.869 118,8 - - 10,9 9,5

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

TABELA 10: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI Tapajós e no

Estado – 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Aveiro 135 840 705 522,2 3,6 5,9 0,1 0,1

Itaituba 1.861 8.357 6.496 349,1 49,5 59,1 0,8 1,5

Jacareacanga 60 620 560 933,3 1,6 4,4 0,0 0,1

Novo Progresso 1.198 2.275 1.077 89,9 31,9 16,1 0,5 0,4

Rurópolis 224 1.608 1.384 617,9 6,0 11,4 0,1 0,3

Trairão 280 446 166 59,3 7,5 3,2 0,1 0,1

TOTAL DA REGIÃO 3.758 14.146 10.388 276,4 - - 1,7 2,5

TOTAL DO

ESTADO(1)

222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém

Page 39: Mercado trabalhofevereiro2012

37

TABELA 11: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI

Tocantins e no Estado – 2001 e 2010

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Abaetetuba 3.260 6.565 3.305 101,4 17,8 11,7 1,5 1,2

Acará 919 4.406 3.487 379,4 5,0 7,8 0,4 0,8

Baião 384 1.669 1.285 334,6 2,1 3,0 0,2 0,3

Barcarena 7.324 17.337 10.013 136,7 39,9 30,8 3,3 3,1

Cametá 954 5.198 4.244 444,9 5,2 9,2 0,4 0,9

Igarapé-Miri 1.260 3.300 2.040 161,9 6,9 5,9 0,6 0,6

Limoeiro do Ajuru 10 944 934 9.340,0 0,1 1,7 0,0 0,2

Mocajuba 30 131 101 336,7 0,2 0,2 0,0 0,0

Moju 1.884 6.832 4.948 262,6 10,3 12,1 0,8 1,2

Oeiras do Pará 220 1.174 954 433,6 1,2 2,1 0,1 0,2

Tailândia 2.113 8.780 6.667 315,5 11,5 15,6 0,9 1,6

TOTAL DA REGIÃO 18.358 56.336 37.978 206,9 - - 8,2 10,1

TOTAL DO ESTADO(1) 222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. (1): Exceto Belém

TABELA 12: Comparativos do estoque de empregos formais, variações e participações municipais na RI Xingu

e no Estado – 2001 e 2010.

Municípios 2001 2010

Variação Participação na

Região

Participação no

Estado (1)

Absoluta Perc. (%) 2001 2010 2001 2010

Altamira 4.095 10.178 6.083 148,5 52,2 48,8 1,8 1,8

Anapu 513 1.025 512 99,8 6,6 4,9 0,2 0,2

Brasil Novo 202 691 489 242,1 2,6 3,3 0,1 0,1

Medicilândia 559 1.181 622 111,3 7,2 5,7 0,3 0,2

Pacajá 106 1.650 1.544 1.456,6 1,4 7,9 0,0 0,3

Placas 263 965 702 266,9 3,4 4,6 0,1 0,2

Porto de Moz 80 1.115 1.035 1.293,8 1,0 5,4 0,0 0,2

Senador José Porfírio 624 593 -31 -5,0 8,0 2,8 0,3 0,1

Uruará 1.140 2.941 1.801 158,0 14,6 14,1 0,5 0,5

Vitória do Xingu 222 500 278 125,2 2,8 2,4 0,1 0,1

TOTAL DA REGIÃO 7.804 20.839 13.035 167,0 - - 3,5 3,7

TOTAL DO

ESTADO(1)

222.823 560.067 337.244 151,3 - - - -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – RAIS 2010

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

(1): Exceto Belém.

Page 40: Mercado trabalhofevereiro2012

38

PARTE 3

1 PAINEL DE INDICADORES

1.1 P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA

P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Brasil .......................................... 39

P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.................................... 40

P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Brasil .............................. 41

P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Brasil ........................... 42

P1. 5 Admissões por setor de atividade econômica – Pará ............................................ 43

P1. 6 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará ...................................... 44

P1. 7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará ................................. 45

P1. 8 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará. ............................ 46

1.2 P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA

P2. 1 Salário médio mensal por faixa de remuneração – Brasil ..................................... 47

P2. 2 Salário médio mensal por faixa de remuneração – Pará. ...................................... 48

P2. 3 Salário médio mensal por região de integração – Pará. ........................................ 49

Page 41: Mercado trabalhofevereiro2012

39

P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA

P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Brasil.

Período Ext.

Ind. Trans. SIUP Const.

Civil Comércio Serviços

Adm. Agropecuária

Outros/ Total

Mineral Públ. Ignorados

2004

45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001

2005

46.759 2.692.463 66.406 1.257.480 2.940.198 4.717.250 85.068 1.025.525 0 12.831.149

2006

48.370 3.126.985 61.347 1.428.582 3.298.542 4.969.393 97.321 1.310.749 0 14.341.289

2007

54.161 3.525.765 70.994 1.866.537 3.774.888 5.856.365 105.502 1.405.119 0 16.659.331

2008

42.915 3.147.085 77.608 1.950.078 3.783.528 5.802.755 112.804 1.270.867 0 16.187.640

2009

57.054 3.910.066 91.743 2.463.997 4.442.260 6.875.128 103.161 1.261.438 0 19.204.847

2010

45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001

2011

65.366 4.087.988 104.819 2.835.271 5.054.675 8.073.000 113.200 1.368.729 0 21.703.048

2012 Janeiro 5.091 324.194 8.391 237.480 385.634 644.509 7.713 98.478 0 1.711.490

Fevereiro 5.188 328.412 8.204 226.518 376.090 676.635 21.594 97.421 - 1.740.062

Jan-Fev/2012¹ 10.279 652.606 16.595 463.998 761.724 1.321.144 29.307 195.899 - 3.451.552

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: 1Soma do meses de janeiro e Fevereiro.

Page 42: Mercado trabalhofevereiro2012

40

P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Mineral Públ. Ignorados

2004

30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220

2005

35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020

2006

34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463

2007

38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897

2008

45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127

2009

40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530

2010

40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900

2011

46.011 3.879.853 95.576 2.622.536 4.616.115 7.166.405 97.342 1.289.724 0 19.813.562

2012 Janeiro 3.150 280.386 7.787 186.436 386.494 536.958 9.096 87.974 0 1.498.281

Fevereiro 3.698 308.803 7.308 198.707 382.735 583.465 6.900 97.846 - 1.589.462

Jan-Fev/2012¹ 6.848 589.189 15.095 385.143 769.229 1.120.423 15.996 185.820 - 3.087.743

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro e Fevereiro.

Page 43: Mercado trabalhofevereiro2012

41

P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Mineral Públ. Ignorados

2004

30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220

2005

35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020

2006

34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463

2007

38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897

2008

45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127

2009

40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530

2010

40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900

2011

46.011 3.879.853 95.576 2.622.536 4.616.115 7.166.405 97.342 1.289.724 0 19.813.562

2012 Janeiro 1.941 43.808 604 51.044 -860 107.551 -1383 10.504 0 213.209

Fevereiro 1.490 19.609 896 27.811 -6.645 93.170 14.694 -425 - 150.600

Jan-Fev/2012¹ 3.431 63.417 1.500 78.855 -7.505 200.721 13.311 10.079 - 363.809

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro e Fevereiro.

Page 44: Mercado trabalhofevereiro2012

42

P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Mineral Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Públ. Ignorados

2004

130.501 6.503.747 322.914 1.568.302 5.726.620 10.703.608 818.740 1.499.025 -76 27.273.381

2005

140.031 6.681.295 336.447 1.653.355 6.116.435 11.273.313 840.339 1.486.147 0 28.527.362

2006

152.083 6.931.534 343.816 1.739.151 6.453.229 11.794.922 848.592 1.492.721 0 29.756.048

2007

161.845 7.326.118 351.568 1.915.906 6.858.320 12.382.025 863.844 1.513.814 0 31.373.440

2008

170.516 7.504.793 359.533 2.113.774 7.240.538 13.030.284 874.160 1.532.046 0 32.825.644

2009

172.552 7.515.658 364.517 2.290.959 7.537.695 13.530.461 892.235 1.516.677 0 33.820.754

2010

188.895 8.000.686 380.724 2.545.137 8.057.308 14.394.711 897.862 1.490.731 0 35.956.054

2011

207.183 8.145.763 387.951 2.686.371 8.472.546 15.153.788 910.415 1.546.542 0 37.510.559

2012 Janeiro 208.377 8.183.225 388.925 2.728.570 8.436.201 15.215.251 910.045 1.558.860 0 37.629.454

Fevereiro 209.867 8.202.834 389.821 2.756.381 8.429.556 15.308.421 924.739 1.558.435 - 37.780.054

Jan-Fev/2012 209.867 8.202.834 389.821 2.756.381 8.429.556 15.308.421 924.739 1.558.435 - 37.780.054

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED e RAIS.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 45: Mercado trabalhofevereiro2012

43

P1. 5 Admissões por setor de atividade econômica – Pará.

Período Ext. Ind.

SIUP Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/ Total

Mineral Trans. Ignorados

2004

1.140 49.549 1.127 24.376 47.303 49.639 62 28.481 0 201.667

2005

1.563 46.687 932 27.750 51.768 52.360 194 27.224 1 208.479

2006

2.754 50.220 998 32.590 54.723 60.370 158 19.280 0 221.093

2007

2.478 51.028 1.438 33.200 66.423 58.234 118 30.290 0 243.209

2008

3.199 46.948 1.758 47.171 68.947 69.029 140 35.147 0 272.339

2009

1.869 39.315 1.864 44.378 68.765 68.841 110 29.828 0 254.970

2010

3.927 40.785 2.422 53.784 80.339 84.002 118 29.563 0 294.940

2011

4.491 46.700 2.296 76.299 96.867 106.939 938 35.247 0 369.777

2012 Janeiro 351 4.212 193 4.761 7.324 8.019 35 2.865 0 27.760

Fevereiro 508 3.141 131 6.068 6.468 8.142 12 2.500 - 26.970

Jan-Fev¹ 859 7.353 324 10.829 13.792 16.161 47 5.365 - 54.730

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro e Fevereiro.

Page 46: Mercado trabalhofevereiro2012

44

P1. 6 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext. Ind.

SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Trans. Ignorados

2004

682 38.595 786 20.242 36.569 42.103 221 24.275 0 163.473

2005

767 47.719 916 24.670 44.418 45.073 136 26.983 0 190.682

2006

908 46.659 804 30.949 47.446 53.424 370 19.727 0 200.287

2007

1.331 49.835 1.252 29.439 55.311 49.591 96 28.351 0 215.206

2008

1.480 52.075 1.643 47.401 64.352 60.017 99 36.546 0 263.613

2009

1.278 41.296 1.776 44.418 64.258 64.093 193 30.278 0 247.590

2010

1.288 38.879 1.923 49.318 69.697 69.850 147 28.444 0 259.546

2011

1.919 42.783 2.137 57.460 80.487 81.339 204 31.886 0 298.215

2012 Janeiro 351 4.212 193 4.761 7.324 8.019 35 2.865 0 27.760

Fevereiro 151 3.852 129 5.039 6.047 7.031 14 2.570 - 24.833

Jan-Fev¹ 502 8.064 322 9.800 13.371 15.050 49 5.435 - 52.593

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro e Fevereiro.

Page 47: Mercado trabalhofevereiro2012

45

P1. 7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext. Ind.

SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Trans. Ignorados

2004

458 10.954 341 4.134 10.734 7.536 -159 4.206 0 38.204

2005

796 -1.032 16 3.080 7.350 7.287 58 241 1 17.797

2006

1.846 3.561 194 1.641 7.277 6.946 -212 -447 0 20.806

2007

1.147 1.193 186 3.761 11.112 8.643 22 1.939 0 28.003

2008

1.719 -5.127 115 -230 4.595 9.012 41 -1.399 0 8.726

2009

591 -1.989 88 -40 4.507 4.748 -83 -450 0 7.372

2010

2.639 1.906 499 4.466 10.642 14.152 -29 1.119 0 35.394

2011

2.472 1.403 -7 13.304 12.414 20.008 707 2.204 0 52.505

2012 Janeiro 203 228 90 -611 -309 600 20 409 0 630

Fevereiro 357 -711 2 1.029 421 1.111 -2 -70 - 2.137

Jan-Fev¹ 560 -483 92 418 112 1.711 18 339 0 2.767

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: 1Soma dos meses de janeiro e Fevereiro.

Page 48: Mercado trabalhofevereiro2012

46

P1. 8 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Ignorados

2004

5.066 91.898 8.121 53.654 126.722 162.644 26.404 48.348 -1 522.856

2005

5.862 90.866 8.137 56.734 134.072 169.931 26.462 48.589 0 540.653

2006

7.708 94.427 8.331 58.375 141.349 176.877 26.250 48.142 0 561.459

2007

8.855 95.620 8.517 62.136 152.461 185.520 26.272 50.081 0 589.462

2008

10.574 90.493 8.632 61.906 157.056 194.532 26.313 48.682 0 598.188

2009

11.165 88.512 8.720 61.866 161.563 199.280 26.230 48.232 0 605.568

2010

13.804 90.418 9.219 66.332 172.205 213.432 26.201 49.351 0 640.962

2011

16.170 89.803 9.130 76.768 179.071 227.578 26.857 49.952 0 675.329

2012 Janeiro 16.373 90.031 9.220 76.157 178.762 228.178 26.877 50.361 0 675.959

Fevereiro 16.730 89.320 9.222 77.186 179.183 229.289 26.875 50.291 - 678.096

Jan-Fev/2012¹ 16.730 89.320 9.222 77.186 179.183 229.289 26.875 50.291 - 678.096

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED e RAIS.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

.

Page 49: Mercado trabalhofevereiro2012

47

P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA

P2 1 Salário médio mensal por faixa de remuneração – Brasil.

Período

Salário Médio Mensal

até 0,5 SM

0,51 a 1,0

SM

1,01 a 1,5

SM

1,51 a 2,0

SM

2,01 a 3,0

SM

3,01 a 5,0

SM

5,01 a 10,0

SM

10,01 a

15,0 SM

15,01 a

20,0 SM > 20 SM Total

2005 131,72 279,18 358,53 499,75 679,84 1.074,78 1.950,42 3.455,31 4.920,08 9.945,27 579,04

2006 154,34 327,55 412,38 581,91 799,57 1.259,01 2.293,12 4.064,43 5.792,54 11.821,15 628,53

2007 170,2 355,49 450,56 639,47 884,79 1.392,44 2.529,64 4.493,97 6.399,86 13.127,87 673,1

2008 187,82 389,32 496,31 704,31 972,93 1.536,10 2.790,78 4.937,46 7.032,39 14.479,85 734,89

2009 213,03 438,55 556,65 794,55 1.098,40 1.718,01 3.123,31 5.526,91 7.851,10 16.528,21 798,64

2010 236,69 486,64 618,59 878,94 1.230,81 1.919,09 3.491,50 6.172,46 8.766,12 17.472,26 860,63

2011 251,19 513,31 667 937,32 1.303,72 2.042,12 3.704,05 6.563,35 9.341,15 18.139,11 943,04

2012 Janeiro 288,77 597,04 756,92 1.068,31 1.493,06 4.877,12 8.806,04 7.518,55 10.652,35 22.302,74 1.007,83

Fevereiro 288,25 593,11 757,35 1.068,91 1.496,90 2.437,96 4.402,32 7.514,71 10.645,23 21.792,14 1.007,83

Jan-fev/2012 577,01 1.190,15 1.514,27 2.137,22 2.989,96 7.315,08 13.208,36 15.033,26 21.297,58 44.094,88 2.015,66

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 50: Mercado trabalhofevereiro2012

48

P2 2 Salário médio mensal por faixa de remuneração - Pará.

Período

Salário Médio Mensal

até 0,5

SM

0,51 a 1,0

SM

1,01 a 1,5

SM

1,51 a 2,0

SM

2,01 a 3,0

SM

3,01 a 5,0

SM

5,01 a 10,0

SM

10,01 a 15,0

SM

15,01 a 20,0

SM > 20 SM Total

2005

131,20 286,94 343,80 504,47 684,95 1045,29 1931,88 3474,37 4913,76 9998,34 467,38

2006

151,94 337,56 397,13 584,81 828,41 1233,74 2264,77 4056,72 5796,32 11447,32 518,05

2007

167,64 370,29 436,59 639,20 905,88 1369,88 2536,20 4502,21 6366,47 12887,89 569,09

2008

182,12 406,84 482,00 702,91 996,78 1513,28 2796,94 4930,81 7039,15 15223,55 647,23

2009

212,06 456,75 543,21 783,63 1110,47 1698,83 3085,57 5493,42 7846,41 20074,98 701,56

2010

237,81 504,23 603,80 877,49 1235,83 1903,58 3473,89 6136,38 8720,68 17523,79 758,79

2011

251,70 536,61 647,63 936,29 1313,71 2036,72 3709,99 6545,36 9351,35 17119,16 833,36

2012 Janeiro 290,33 613,99 737,79 1079,03 1492,38 4879,31 8795,41 7437,94 10856,67 18835,40 879,40

Fevereiro 292,54 614,29 733,36 1078,04 1503,78 2457,44 4380,84 7492,61 10845,29 18832,26 911,81

Jan-Fev/2012 291,44 614,14 735,58 1078,53 1498,08 3668,38 6588,13 7465,27 10850,98 18833,83 895,60

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 51: Mercado trabalhofevereiro2012

49

P2 3 Salário médio mensal por região de integração – Pará.

ANO

Salário Médio Mensal

Região

Metropolitana

de Belém

Região

Guamá

Região Rio

Caeté

Região

Araguaia

Região

Carajás

Região

Tocantins

Região

Baixo

Amazonas

Região

Lago de

Tucuruí

Região

Rio Capim

Região

Xingu

Região

Marajó

Região

Tapajós

2000 366,73 270,12 328,18 259,80 340,78 288,58 368,88 349,20 225,86 253,37 259,43 295,88

2001 394,28 298,67 337,65 278,71 382,88 386,05 389,86 407,80 246,74 317,27 288,81 343,02

2002 373,86 266,76 298,17 282,78 366,13 490,43 429,56 383,97 263,00 299,18 286,63 330,83

2003 411,49 297,11 312,31 328,21 453,18 448,81 498,71 404,81 295,79 344,23 318,23 386,83

2004 451,81 337,29 379,25 347,05 491,54 498,38 453,64 447,95 334,91 386,81 372,39 428,45

2005 481,52 366,73 379,55 390,38 554,63 561,10 496,90 488,78 382,15 430,63 395,14 443,25

2006 525,16 415,11 423,05 453,63 622,55 602,32 550,29 529,69 438,88 468,10 396,64 517,31

2007 571,28 458,21 454,65 530,14 648,81 697,80 594,55 586,56 466,86 544,62 520,51 550,16

2008 619,66 491,31 513,47 619,62 735,13 886,19 645,15 708,15 540,06 557,88 586,04 640,87

2009 692,82 547,70 591,37 663,47 820,40 778,02 716,47 766,91 591,44 632,68 645,37 651,12

2010 736,46 611,62 630,65 717,28 947,02 796,97 757,06 740,50 662,85 720,50 683,78 755,87

2011 785,66 682,62 672,32 773,72 1028,76 851,80 840,69 784,26 727,18 1111,58 712,21 883,71

2012 Janeiro 842,60 1068,61 725,27 826,45 1068,61 898,70 859,69 792,26 789,26 1149,17 827,94 918,47

Fevereiro 854,46 716,44 750,79 866,67 925,54 716,43 809,42 820,17 760,92 833,77 713,52 832,54

Jan-Fev/2012 848,53 892,53 738,03 846,56 997,07 807,56 834,56 806,22 775,09 991,47 770,73 875,51

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.