SENADO - Manual de Redacao Da Agencia Senado e Do Jornal Do Senado
MENSAGEM Nº 136 Senhores Membros do Senado Federal,
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MENSAGEM Nº 136
Senhores Membros do Senado Federal,
Nos termos do art. 52, inciso IV, da Constituição, e do art. 39, combinado com o
art. 41, da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, submeto à apreciação de Vossas
Excelências a indicação do Senhor OTÁVIO BRANDELLI, Ministro de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de Representante
Permanente do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos .
As informações relativas à qualificação profissional do Senhor OTÁVIO BRANDELLI seguem anexas, conforme documentos apresentados pelo Ministério das Relações Exteriores .
Brasília, 15 de abril de 2021.
EM nº 00065/2021 MRE
Brasília, 14 de Abril de 2021
Senhor Presidente da República,
Em conformidade com o artigo 52, inciso IV, da Constituição Federal, e com o disposto no artigo 39, combinado com o artigo 41, da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, submeto o nome de OTÁVIO BRANDELLI, Ministro de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do
Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de Representante Permanente do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos, por período não superior a 5 (cinco) anos consecutivos.
2. O atual ocupante do cargo, FERNANDO SIMAS MAGALHÃES, deverá ser removido no contexto da renovação periódica das chefias das Missões Diplomáticas brasileiras, prevista nos artigos 39 e 42 da Lei nº 11.440, de 2006.
3. Encaminho, anexas, informações sobre o organismo internacional e curriculum vitae de OTÁVIO BRANDELLI para inclusão em Mensagem que solicito ser apresentada ao Senado Federal
para exame por parte de seus ilustres membros.
Respeitosamente,
Assinado eletronicamente por: Carlos Alberto Franco França
00001.002760/2021-84
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASecretaria-Geral
OFÍCIO Nº 269/2021/SG/PR/SG/PR
Brasília, 19 de abril de 2021.
A Sua Excelência o SenhorSenador Irajá Primeiro SecretárioSenado Federal Bloco 2 – 2º Pavimento 70165-900 Brasília/DF Assunto: Indicação de Autoridade.
Senhor Primeiro Secretário,
Encaminho a essa Secretaria Mensagem na qual o Senhor Presidente da Repúblicasubmete à consideração dessa Casa o nome do Senhor OTÁVIO BRANDELLI, Ministro de Primeira Classeda Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para exercer o cargo de RepresentantePermanente do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos.
Atenciosamente,
ONYX LORENZONI Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral
da Presidência da República
Referência: Caso responda este O�cio, indicar expressamente o Processo nº 00001.002760/2021-84 SEI nº 2512499
Palácio do Planalto - 4º andar sala 402 –– Telefone: (61)3411-1447
CEP 70150-900 Brasília/DF - h�ps://www.gov.br/planalto/pt-br
I N F O R M A Ç Ã O
CURRICULUM VITAE
MINISTRO DE PRIMEIRA CLASSE OTÁVIO BRANDELLI CPF: 457.009.660-34 ID: 10247 MRE
1964 Nascido em Garibaldi/RS, em 15 de outubro de 1964, filho de Valdemiro José Brandelli e Ivone Comunello Brandelli.
Dados Acadêmicos:
1986 Bacharel em Direito pela PUC/RS.
1987 Pós-graduações "lato sensu" em direito comercial, direito fiscal e direito tributário na Escola Superior de Advocacia/RS.
1990 Especialista em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (conclusão dos créditos de mestrado, sem apresentar dissertação).
1991-92 Curso de Preparação à Carreira de Diplomata, IRBr, Brasília.
1999 Pós-Graduação "lato sensu" em Direito Internacional Público na Academia de Direito Internacional da Haia, Países Baixos.
2000 XXXVI Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas, IRBr, Brasília.
2007 LII Curso de Altos Estudos, IRBr, Brasília (tese aprovada com louvor: "OMC. Solução de controvérsias e propriedade intelectual. Avaliação da factibilidade de aplicação do Acordo TRIPS em retaliações cruzadas na OMC").
Cargos:
1992 Terceiro-Secretário
1997 Segundo-Secretário
2003 Primeiro-Secretário, por merecimento
2007 Conselheiro, por merecimento
2010 Ministro de Segunda Classe, por merecimento
2018 Ministro de Primeira Classe, por merecimento
Funções:
1986 Ingresso na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção RS, sob o nº 24.502.
1992-94 Divisão de Propriedade Intelectual e Tecnologias Sensíveis, assistente.
1994 Departamento de Política Tecnológica, Financeira e de Desenvolvimento, assessor.
1995-96 Divisão de Política Comercial, assistente.
1996-2000 Missão do Brasil junto às Comunidades Econômicas Europeias, Bruxelas, Terceiro e Segundo Secretário.
2000-2004 Delegação Permanente do Brasil junto à ALADI e ao MERCOSUL, Montevidéu, Segundo e Primeiro Secretário.
2004-08 Chefe da Divisão de Propriedade Intelectual. Nomeado em 09/02/2004.
2008-13 Delegação Permanente do Brasil junto à ALADI e ao MERCOSUL, Montevidéu, Conselheiro e Ministro-Conselheiro.
2011-13 Representante Permanente Alterno junto à ALADI, Montevidéu.
2011-13 Representante Permanente Alterno junto à Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL (CRPM), Montevidéu.
2013-15 Presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Cedido em 14/11/2013.
2015-18 Diretor do Departamento do MERCOSUL. Nomeado em 30/09/2015.
2015-18 Coordenador Nacional Alterno do Grupo Mercado Comum - GMC do MERCOSUL. Designado em 14/09/2015.
2015-18 Coordenador Nacional Alterno do Foro de Consulta e Concertação Política - FCCP do MERCOSUL. Designado em 14/09/2015.
2015-18 Coordenador Nacional do Grupo de Análise Institucional do MERCOSUL - GAIM. Designado em 01/12/2015.
2018-19 Coordenador Nacional do Grupo Mercado Comum - GMC do MERCOSUL. Designado em 07/12/2018.
2018-19 Coordenador Nacional do Foro de Consulta e Concertação Política - FCCP do MERCOSUL. Designado em 07/12/2018.
2019- Secretário-Geral. Nomeado em 01/01/2019.
Obras Publicadas
1993 "O Contencioso entre Brasil e EUA sobre Propriedade Intelectual", in Carta Internacional, São Paulo, USP (01/06/1993)
1994 "Direitos de Propriedade Intelectual", in Boletim de Diplomacia Econômica nº 18, Brasília, MRE/SGIE (01/08/1994).
1996 "Informe sobre la Propriedad Intelectual en Países Seleccionados de América Latina y el Caribe - Brasil", in Aplicação do Acordo TRIPS da OMC, Cidade do México, Banco Interamericano de Desenvolvimento (24/05/1996).
2006 "Uma Análise do Regime Internacional da Proteção da Propriedade Intelectual à luz dos Efeitos sobre Políticas Públicas de Gestão do Conhecimento", in Gestão do Conhecimento - Uma Estratégia Empresarial, Brasília, Editora do SERPRO (15/10/2006)
2007 Espaços para os Países em Desenvolvimento", em co-autoria com Embaixador Roberto Jaguaribe. In: Propriedade Intelectual. Tensões entre o Capital e a Sociedade. Org. VILLARES, Fábio. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2007 (01/10/2007).
2008
"Development Agenda at WIPO: Where Does it Stand?" In: The Development Agenda: Global Intellectual Property and Developing Countries, Org. NETANEL, Neil Weinstock. Oxford University Press, EUA. (10/02/2008).
Condecorações:
2017 Ordem de Rio Branco, Grande Oficial.
2018 Ordem de Rio Branco, Grã-Cruz.
2019 Medalha Mérito Santos-Dumont.
2019 Ordem do Mérito da Defesa, Grande Oficial.
2019 Ordem do Mérito Naval, Grande Oficial.
2019 Medalha do Pacificador.
2019 Ordem do Mérito Aeronáutico, Grande Oficial.
2019 Medalha Amigo da Marinha.
2019 Ordem Nacional do Mérito, Grã-Gruz (Paraguai)
2020 Medalha da Vitória.
JOÃO AUGUSTO COSTA VARGAS Chefe da Divisão do Pessoal
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
SECRETARIA DE NEGOCIAÇÕES BILATERAIS
E REGIONAIS NAS AMÉRICAS
Coordenação-Geral de Organização dos Estados Americanos
OEA
Informação para o Senado Federal
OSTENSIVO
Abril de 2021
2
SUMÁRIO
CARTA DEMOCRÁTICA INTERAMERICANA ................................................ 8
COOPERAÇÃO E OBSERVAÇÃO ELEITORAL ............................................... 8
SUSTENTABILIDADE DEMOCRÁTICA ........................................................... 8
COMISSÃO JURÍDICA INTERAMERICANA .................................................... 8
DADOS BÁSICOS .......................................................................................................... 3
PERFIS BIOGRÁFICOS ................................................................................................. 4
INFORMAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 5
PARTICIPAÇÃO E ATUAÇÃO RECENTE DO BRASIL ............................................ 6
PILAR DE DEMOCRACIA ............................................................................................ 8
PILAR DE DIREITOS HUMANOS ................................................................................ 9
PILAR DE SEGURANÇA MULTIDIMENSIONAL ................................................... 11
PILAR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL ......................................................... 12
IX CÚPULA DAS AMÉRICAS .................................................................................... 13
CRONOLOGIA HISTÓRICA ....................................................................................... 14
ATOS INTERNACIONAIS ........................................................................................... 15
3
DADOS BÁSICOS
Nome oficial: Organização dos Estados Americanos (OEA)
Estados-
membros:
Todos os 35 países das Américas são Estados-membros da OEA. Cuba
não participa das atividades da Organização. O regime ilegítimo de
Nicolás Maduro denunciou a Carta da OEA em 28/4/2017, mas a
Venezuela continua participando da OEA por meio de representante
designado pela Assembleia Nacional venezuelana.
Fundação: 5 de maio de 1948
Ano de adesão do
Brasil: 1948 (membro fundador)
Sede: Washington, D.C., Estados Unidos
Principais
instâncias:
Assembleia-Geral, Reunião de Consultas de Ministros das Relações
Exteriores, Conselho Permanente, Conselho Interamericano de
Desenvolvimento Integral.
Principais chefias:
Secretário-Geral, Luis Almagro Lemes (Uruguai) – desde 26/5/2015
Secretário-Geral Adjunto, Néstor Mendez (Belize) – desde 7/6/2015
(ambos atualmente em segundo mandato 2020-2025)
Idiomas oficiais: Espanhol, francês, inglês e português.
Funcionários: 529, dos quais 30 brasileiros - 5,6% do total (dados relativos a
30/06/2020)
Orçamento 2021:
Teto orçamentário atual de US$ 84.968.407 para o Fundo Ordinário da
Organização, financiado principalmente por contribuições obrigatórias
dos Estados membros (Resolução AG/RES. 2957 (L-O/20), aprovada na
50ª AGOEA, em outubro de 2020).
Contribuição
brasileira:
US$ 11,44 milhões/ano para o Fundo Ordinário. O Brasil é o 2º maior
contribuinte, responsável por 13,4 % das cotas.
4
PERFIS BIOGRÁFICOS
SECRETÁRIO-GERAL DA OEA – LUIS LEONARDO ALMAGRO LEMES (Uruguai)
Diplomata e político uruguaio. Graduou-se em Direito, em 1987, e
iniciou sua carreira no serviço diplomático uruguaio, em 1988. Em
2005, foi nomeado Diretor da Assessoria Internacional do Ministério
da Pecuária, Agricultura e Pesca, na gestão do então ministro José
Mujica. De 2007 a 2010, foi o Embaixador do Uruguai na China,
tendo defendido a assinatura de um acordo comercial entre a China e
o MERCOSUL. Com a posse do Presidente José Mujica, em 2010,
Almagro assumiu a chefia da chancelaria uruguaia, tendo exercido o
cargo até 1o de março de 2015. Foi eleito para o cargo máximo da
OEA por ocasião da 49ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada
em Washington, em 18 de março de 2015. Em dezembro de 2018, lançou-se candidato à
reeleição. Por ocasião de Assembleia-Geral extraordinária da OEA, realizada em março de
2020, foi reeleito como SGOEA para segundo mandato (2020-2025).
SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO – NÉSTOR MENDEZ
(Belize)
Diplomata de carreira, ocupou o cargo de Representante Permanente
de Belize junto à OEA e de Embaixador de seu país nos EUA, de
2008 até sua posse como secretário-geral adjunto da OEA. Antes
disso, serviu no Alto Comissariado de Belize para o Reino Unido e na
Embaixada na Guatemala. Integra a equipe negociadora do diferendo
territorial entre Belize e Guatemala. É formado em Administração de
Empresas, em Belize, em Estudos de Diplomacia, por Oxford, e tem
Mestrado em Relações Internacionais pela George Washington
University. Néstor Mendez foi eleito para o cargo de Secretário-Geral
Adjunto por ocasião da 49ª Assembleia Geral Extraordinária. Tomou
posse no cargo em 7 de junho de 2015. Néstor Méndez foi reeleito por aclamação em
20/3/2020. Em 17 de julho de 2020 iniciou-se seu segundo mandato (2020-2025).
5
INFORMAÇÕES GERAIS
A Organização dos Estados Americanos (OEA) é a mais antiga organização regional
em atividade e sucede as Conferências Pan-americanas e a União Pan-americana (1910). Foi
concebida com a finalidade de construir uma ordem de paz e de justiça no continente
americano, promover a solidariedade e a cooperação mútua entre os Estados da região e
defender a soberania, a integridade territorial e a independência de seus membros. A estrutura
da Organização, as atribuições de seus órgãos, seus princípios e objetivos comuns estão
estabelecidos na Carta da OEA, aprovada na IX Conferência Internacional Pan-Americana,
realizada em Bogotá, em maio de 1948 (a Carta entrou em vigor em dezembro de 1951).
Vinte e um países reuniram-se em Bogotá, em 1948, para a assinatura da Carta da
OEA: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador,
Estados Unidos da América, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá,
Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Os seguintes países se tornaram
membros da OEA posteriormente à criação da Organização: Barbados (1967), Trinidad e
Tobago (1967), Jamaica (1969), Granada (1975), Suriname (1977), Dominica (1977), Santa
Lúcia (1979), Antígua e Barbuda (1981), São Vicente e Granadinas (1981), Bahamas (1982),
São Cristóvão e Névis (1984), Canadá (1990), Belize (1991) e Guiana (1991). Hoje, a OEA
congrega os 35 Estados independentes das Américas, além de 69 países e a União Europeia
em caráter de observadores permanentes.
A Assembleia-Geral (AGOEA) é a instância suprema da OEA. Trata-se de órgão
plenário que se reúne em sessões ordinárias anuais e, em circunstâncias especiais, em sessões
extraordinárias, em nível de Chanceleres. No período entre as sessões da AGOEA, os
trabalhos são conduzidos pelo Conselho Permanente e pelo Conselho Interamericano de
Desenvolvimento Integral, bem como pelas diversas Comissões. Há também, na Carta da
OEA, a previsão de realização de Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores
para considerar temas de natureza urgente e de interesse comum para os Estados americanos,
e para servir de Órgão de Consulta.
A Secretaria-Geral é o corpo funcional da OEA e também atua como secretaria de
várias reuniões ministeriais no continente, como as Reuniões de Ministros de Justiça ou
outros Ministros ou Procuradores Gerais das Américas (REMJA), Ministros de Segurança
Pública (MISPA), Ministros do Trabalho, Ministros da Ciência e Tecnologia e Ministros da
Educação das Américas. A Cúpula das Américas, encontro presidencial hemisférico de
periodicidade trienal, também se realiza com o apoio do secretariado da Organização.
6
PARTICIPAÇÃO E ATUAÇÃO RECENTE DO BRASIL
A atuação do Brasil no âmbito interamericano tem como base os princípios da
soberania, da cidadania e da dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa e o pluralismo político, consagrados na Constituição Federal, os quais
orientam as ações para a promoção eficaz dos "pilares" definidos na visão estratégica da
Organização: democracia, desenvolvimento integral, direitos humanos e segurança
multidimensional. Nesse sentido, o Brasil tem buscado promover a boa convivência entre os
países americanos e o aumento da qualidade de vida dos cidadãos das nações das Américas,
por meio de ações concertadas no contexto daqueles pilares.
O Brasil é signatário de inúmeros tratados, convenções e declarações interamericanas nas
mais diversas áreas: a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem; a
Convenção Americana sobre Direitos Humanos (e Protocolos Adicionais); a Carta
Democrática Interamericana; a Carta Social das Américas; o Tratado Americano de Soluções
Pacíficas; a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas
Correlatas de Intolerância; a Convenção Interamericana contra Todas as Formas de
Discriminação e Intolerância; a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência; a Convenção
Interamericana contra a Corrupção; a Convenção Interamericana sobre a Proteção dos
Direitos Humanos das Pessoas Idosas; e o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca
(TIAR).
Além do diálogo político no âmbito do Conselho Permanente e das atividades
inerentes aos quatro pilares da OEA, o Brasil participa de diversas iniciativas de cooperação
no âmbito do organismo, como o Grupo de Amigos do Haiti, fórum específico no qual
tradicionalmente são tratados assuntos referentes àquele país, e a Missão de Apoio ao
Processo de Paz na Colômbia (MAPP). Outra parceria relevante é a do Grupo Coimbra de
Universidades Brasileiras (GCUB), composto por um conjunto de 50 instituições
universitárias brasileiras que, em coordenação com a OEA, oferece bolsas de estudo para
mestrado e doutorado em universidades brasileiras para estudantes do continente.
A Missão Permanente do Brasil junto à OEA tem por responsabilidade representar o
Brasil junto à Organização e alguns dos órgãos que compõem o sistema interamericano, como
a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Comissão Jurídica Interamericana (CJI).
De julho a setembro de 2017, o Brasil ocupou a Presidência de turno do Conselho Permanente
da OEA. Em agosto do mesmo ano, o Representante Permanente brasileiro junto à OEA foi
eleito para presidir a Comissão de Segurança Hemisférica (CSH) da Organização, até julho de
2018.
O compromisso brasileiro com o Sistema Interamericano é ilustrado também pelo fato
de o Brasil ter nacionais em algumas das mais altas posições da OEA e de outras instituições
interamericanas, a saber: o Consultor Jurídico do Itamaraty, professor George Rodrigo
Bandeira Galindo, membro da Comissão Jurídica Interamericana (CJI), mandato 2019-2022;
o embaixador Flávio Roberto Bonzanini, em seu primeiro mandato como Secretário-Geral da
Agência para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (OPANAL); o
Sr. Arthur Weintraub, Secretário de Segurança Multidimensional da OEA; e a ex-Secretária
7
Nacional de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, membro da Comissão Interamericana da
Direitos Humanos (CIDH), mandato 2018-2021.
Em 2018, o Brasil permaneceu engajado nos trabalhos da Organização, com ênfase na
preparação, participação e seguimento da VIII Cúpula das Américas, realizada em abril, em
Lima, com o tema “Governabilidade democrática frente à corrupção", e da 48ª Assembleia-
Geral da OEA, ocorrida em Washington, no contexto das celebrações dos 70 anos do
organismo. Em outubro daquele ano, o Brasil recebeu, pela primeira vez em sua história,
missão de observação eleitoral (MOE) da OEA, por ocasião das eleições gerais. Em 2020,
MOE chefiada pelo Embaixador Agustín Espinosa, do Uruguai, acompanhou as eleições
municipais no Brasil.
Ao longo de 2019 e 2020, o Brasil engajou-se sobretudo em temas relativos ao pilar de
democracia da OEA, a exemplo das iniciativas da Organização sobre a situação na Nicarágua
(Grupo de Trabalho do Conselho Permanente e Missão de Alto Nível) e quanto à crise na
Venezuela, com destaque para seu tratamento também ao amparo do Tratado Interamericano
de Assistência Recíproca (TIAR).
Além da continuação do acompanhamento dos assuntos referentes aos pilares da
Organização, como a situação em países específicos, as discussões na Comissão de Segurança
Hemisférica (CSH) e na Comissão de Assuntos Jurídicos e Políticos (CAJP), o Brasil
participa, em 2021, das negociações de anteprojeto de Carta Empresarial Interamericana,
assim como das atividades voltadas à realização da IX Cúpula das Américas, a ocorrer nos
EUA, em 2021.
8
PILAR DE DEMOCRACIA
O pilar de democracia da OEA inclui a discussão sobre a situação política da região e
o seguimento da Carta Democrática Interamericana, bem como questões de natureza
primordialmente jurídica, como as relativas à Comissão Jurídica Interamericana e o combate à
corrupção. Cabe à Comissão de Assuntos Jurídicos e Políticos (CAJP) acompanhar o
tratamento dos assuntos e negociar os dois projetos de resoluções "omnibus" tradicionalmente
aprovadas nessa área na Assembleia Geral: "fortalecimento da democracia" e "direito
internacional". A Secretaria para o Fortalecimento da Democracia (SFD) tem a missão de
contribuir para o fortalecimento dos processos políticos dos Estados membros, em particular o
apoio à democracia como a melhor opção para garantir a paz, a segurança e o
desenvolvimento.
CARTA DEMOCRÁTICA INTERAMERICANA
A Carta Democrática Interamericana (CDI), que completará 20 anos em 2021, foi
mecanismo criado após longos debates no seio da Organização sobre a promoção e a
consolidação da democracia no hemisfério, em linha com o artigo 2º da Carta da OEA. Como
marco normativo do principal pilar da Organização, a CDI tem sido mencionada nas
principais crises políticas do hemisfério.
COOPERAÇÃO E OBSERVAÇÃO ELEITORAL
As atividades de cooperação e observação eleitorais da OEA são vistas como ativo de
alto valor agregado, imparcialidade e profissionalismo. A maioria dos Estados membros (28)
já recebeu pelo menos uma missão de observação eleitoral (MOE). O Brasil recebeu sua
primeira MOE nas eleições de outubro de 2018. Em 2020, por ocasião das eleições
municipais, a OEA novamente enviou equipe de observadores ao país, conforme convite feito
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
SUSTENTABILIDADE DEMOCRÁTICA
Por meio do Departamento de Sustentabilidade Democrática e Missões Especiais, a
SFD apoia a Secretaria-Geral no enfrentamento dos conflitos político-institucionais na região.
Para tanto, o Departamento implementa metodologia de análise política e cenários múltiplos;
presta assessoramento e apoio técnico às Missões estabelecidas pelo Conselho Permanente
e/ou o Secretário Geral; e coordena atividades voltadas à solução pacífica de controvérsias
territoriais e à promoção de uma cultura de paz.
COMISSÃO JURÍDICA INTERAMERICANA
A Comissão Jurídica Interamericana (CJI) é o único órgão da OEA com sede no Brasil
(Rio de Janeiro). Desde sua criação, o país tem apoiado e participado ativamente de suas
atividades. O professor George Rodrigo Bandeira Galindo, atual consultor jurídico do
Itamaraty, é membro da CJI, tendo sido eleito na AGOEA de 2018 para o período 2019-2022.
A CJI serve de corpo consultivo da OEA em assuntos jurídicos; promove o desenvolvimento
progressivo e a codificação do Direito Internacional; e analisa os problemas jurídicos
referentes à integração dos países com vistas ao desenvolvimento do Hemisfério.
9
PILAR DE DIREITOS HUMANOS
O sistema interamericano de proteção dos direitos humanos tem como marco inicial a
aprovação da Declaração Americana de Direitos e Deveres do Homem, na IX Conferência
Internacional Pan-Americana, realizada em Bogotá, em 1948. Nessa conferência, foram
aprovadas também a Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Tratado
Americano de Resolução Pacífica. A Carta da OEA prevê os direitos fundamentais da pessoa
humana como um dos princípios fundadores da Organização. Outro tratado internacional
basilar para o sistema interamericano é a Convenção Americana sobre Direitos Humanos,
também conhecido como “Pacto de São José da Costa Rica”, que entrou em vigor para o
Brasil em 1992.
Em termos institucionais, o sistema interamericano conta com a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e com a Corte Interamericana de Direitos
Humanos (Corte), ambos órgãos autônomos vinculados à OEA e encarregados da proteção
dos direitos humanos no continente. A CIDH, criada pela OEA em 1959, recebeu atribuições
adicionais decorrentes do Pacto de São José, de 1969, documento que, ademais, criou a Corte
e definiu suas atribuições. A defesa dos direitos humanos no hemisfério também está a cargo
da Secretaria-Geral da OEA, órgão central e permanente, que serve de depositária de tratados
interamericanos e estabelece relações de cooperação entre os organismos especializados e
outros organismos nacionais e internacionais.
A atuação da CIDH encontra amparo em três pilares: o sistema de petição individual;
o monitoramento da situação dos direitos humanos nos Estados membros; e a atenção às
linhas temáticas prioritárias, além da preocupação com grupos historicamente submetidos à
discriminação. Inspirada pelo princípio pro homine e pela necessidade de acesso à justiça, a
CIDH é o principal órgão da OEA para temas de direitos humanos e conta com sete membros
independentes, que atuam a título pessoal. Com sede em Washington, a CIDH preza por
promover a observância dos direitos humanos no hemisfério e desempenha papel consultivo
junto à OEA.
Desde 1961, a CIDH realiza visitas in loco para observar a situação geral dos direitos
humanos em países ou para investigar uma situação em particular, publicando informes
especiais e relatórios. Entre 5 e 12 de novembro de 2018, a CIDH realizou visita in loco ao
Brasil, em função de convite feito pelo Estado brasileiro em 29 de novembro de 2017. A
Comissão visitou, além do Distrito Federal, oito estados da federação (Bahia, Maranhão,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Roraima), para observar
a situação dos direitos humanos no país. O relatório, publicado em 12 de fevereiro de 2021,
analisou instituições democráticas e de direitos humanos atuantes no país e teceu
recomendações com vistas a fortalecer o respeito aos direitos humanos. Esta foi a segunda
visita "in loco" da Comissão ao Brasil: a primeira ocorrera em 1995. A CIDH também está
autorizada, desde 1965, a receber e processar denúncias ou petições sobre casos individuais
em que sejam alegadas violações de direitos humanos.
Com membros eleitos para mandatos de quatro anos (e uma possível reeleição), a CIDH
já teve seis comissários brasileiros ao longo de sua história (Dunshee de Abranches, Gilda
Correa Meyer, Hélio Bicudo, Paulo Sérgio Pinheiro, Paulo Vannuchi e Flávia Piovesan). Em
10
2018, quatro novos comissários iniciaram seus mandatos junto à CIDH, entre os quais a
brasileira Flávia Piovesan, cujo mandato expirará no final de 2021. Durante a 49ª AGOEA,
em 2019, foram eleitos também quatro comissários: Edgar Stuardo Ralón Orellana
(Guatemala); Margarete McCaulay (Jamaica), Esmeralda Arosemena de Troitiño (Panamá) e
Julissa Mantilla Falcón (Peru). A CIDH conta atualmente com comissários de Brasil, Chile,
Guatemala, Jamaica, México, Panamá e Peru.
A Corte é composta por sete juízes, nacionais dos Estados membros da OEA, eleitos a
título pessoal e com reconhecida competência em matéria de direitos humanos. Cabe ressaltar
que a Corte, com sede em São José, na Costa Rica, já teve dois juízes brasileiros (Antonio
Augusto Cançado Trindade e Roberto Caldas, tendo este renunciado ao cargo meses antes do
final de seu mandato). Segundo o Pacto de São José, somente os Estados-partes e a CIDH têm
o direito de submeter um caso à decisão da Corte.
Na 51ª Assembleia Geral da OEA, a ser realizada este ano na Guatemala, haverá eleições
para três vagas na CIDH e quatro na Corte; os novos comissários e juízes deverão assumir
suas funções em 1/1/2022. O prazo para apresentação de candidaturas encerrou-se em 31 de
março e, entre os candidatos a juiz da Corte, está o advogado brasileiro Rodrigo de
Bittencourt Mudrovitsch.
O Brasil, interessado no fortalecimento da democracia e na defesa dos direitos
humanos no continente, reconhece a importância do sistema interamericano e de seu papel
histórico.
11
PILAR DE SEGURANÇA MULTIDIMENSIONAL
O pilar de segurança multidimensional da OEA abrange temas de defesa e de
segurança pública, como o tráfico de drogas, o terrorismo e a criminalidade organizada
transnacional. A Secretaria de Segurança Multidimensional (SSM) tem a missão de promover
e coordenar a cooperação entre os Estados membros da OEA, e destes com o Sistema
Interamericano e outras instâncias do Sistema Internacional, para avaliar, prevenir, abordar e
responder efetivamente a ameaças à segurança, com a visão de ser a principal referência
hemisférica para o desenvolvimento da cooperação e capacitação dos Estados Membros da
OEA.
A SSM é composta do Escritório Executivo da Secretaria de Segurança
Multidimensional e das seguintes unidades: Secretária Executiva da Comissão Interamericana
para o Controle do Abuso de Drogas, com estatuto de departamento (SE/CICAD); Secretaria
do Comitê Interamericano contra o Terrorismo, com estatuto de departamento (S/CICTE);
Departamento de Segurança Pública (DSP); e Departamento contra o Crime Organizado
Transnacional (DDOT).
A OEA tem desenvolvido intensa institucionalidade na área da segurança
multidimensional, principalmente por meio do CICTE e da CICAD, o seguimento das
convenções sobre armas (CIFTA e CITAA), as reuniões ministeriais sobre segurança pública
(MISPA) e o relacionamento com a Junta Interamericana de Defesa (JID).
12
PILAR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
O pilar do desenvolvimento integral abrange gama variada de temas e áreas da
Organização, abarcando as esferas econômica, social, educacional, cultural, científica e
tecnológica do desenvolvimento. Tem como principais vetores as reuniões ministeriais e de
comissões especializadas, tradicionais foros de coordenação e troca de experiências entre
ministérios e autoridades setoriais da região, e a cooperação técnica, de forte interesse dos
países de menor desenvolvimento relativo na América Latina. Destaque-se também o
programa de bolsas de estudo da organização.
A Secretaria Executiva de Desenvolvimento Integral (SEDI) é a instância da
Secretaria-Geral encarregada de apoiar o Conselho Interamericano de Desenvolvimento
Integral (CIDI), seus órgãos subsidiários e o Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento
(FCD). Tem como missão apoiar, facilitar e promover o desenvolvimento integral nos Estados
membros, em coordenação com ações de fortalecimento da democracia, da segurança
multidimensional e da promoção dos direitos humanos. A SEDI também promove o diálogo
intersetorial, as parcerias público-privadas e a obtenção de consenso na integração de políticas
públicas para o desenvolvimento humano sustentável. Procura, ademais, mobilizar recursos
para a formulação, promoção e implementação de políticas, programas e projetos de
cooperação técnica na área de desenvolvimento integral, promoção de mecanismos e fóruns
para o intercâmbio de experiências e informações entre os Estados membros na área de sua
competência, e o desenvolvimento de atividades para reforçar as capacidades humanas e
institucionais para melhorar o desenvolvimento integral e a governabilidade em todo o
Hemisfério.
13
IX CÚPULA DAS AMÉRICAS
Desde 1994, os Chefes de Estado e de Governo do Hemisfério reúnem-se
periodicamente na Cúpula da Américas, para debater problemas comuns, buscar soluções e
desenvolver visão compartilhada para o desenvolvimento da região. Em 2018, o Peru sediou a
VIII Cúpula das Américas, que teve como tema “A Governança Democrática Contra a
Corrupção” e resultou na assinatura do Compromisso de Lima. Em julho de 2020, os EUA
assumiram a presidência do processo de Cúpulas das Américas para sediar o evento em 2021,
no marco de 20 anos da Carta Democrática Interamericana. A Secretaria de Cúpulas das
Américas, instância da Secretaria de Assuntos Hemisféricos (SAH) da OEA, assiste e apoia a
presidência na etapa inicial da preparação da IX Cúpula.
14
CRONOLOGIA HISTÓRICA
ANO EVENTO PARTICIPAÇÃO DO BRASIL
Outubro
de 1889 a
abril de
1890
Primeira Conferência Internacional
Americana, realizada em Washington,
D.C. Esta reunião resultou na criação da
União Internacional das Repúblicas
Americanas
Brasil participou da 1ª e das 9
posteriores, em anos alternados, até 1954
1902 Criação da Organização Pan-Americana
da Saúde (OPAS) Brasil foi um dos fundadores
1910
Criação da União Panamericana (UPA)
na IV Conferência Internacional
Americana, em Buenos Aires
Brasil foi um dos fundadores
1928 Criação do Instituto Pan-Americano de
Geografia e História (IPGH) Brasil foi um dos fundadores
1942 Criação do Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura (IICA) Brasil foi um dos fundadores
1947
Conferência Interamericana para
Manutenção da Paz e Segurança no
Continente (Rio de Janeiro)
Brasil conduziu as negociações que
resultaram na adoção do Tratado
Interamericano de Assistência Recíproca
(TIAR)
1948
Criação da Organização dos Estados
Americanos, com a adoção da Carta da
OEA (Bogotá)
Brasil foi um dos signatários da Carta
1948 Declaração Americana dos Direitos e
Deveres do Homem (Bogotá)
Brasil foi um dos signatários do
documento
1959 Criação da Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH) Brasil foi um dos fundadores
1962 Resolução da OEA suspende Cuba das
atividades da organização Brasil absteve-se na votação
1969
Convenção Americana de Direitos
Humanos ("Pacto de San José", Costa
Rica)
Brasil foi signatário
1970
As Conferências de Estados americanos
são substituídas pelas sessões da
Assembleia-Geral da OEA (AGOEA)
Brasil participou de todas as AGOEAS.
O último período ordinário foi realizado
em Cancún, em 2017.
1994
Adoção da Convenção Interamericana
para Prevenir, Punir e Erradicar a
Violência contra a Mulher – Convenção
de Belém do Pará.
Posterior criação de seu mecanismo de
seguimento (MESECVI)
Brasil, sede da AGOEA, liderou as
negociações para aprovação do
documento
15
1994 Primeira Cúpula das Américas (Miami)
Brasil participou de todas as edições. Em
2018 ocorreu a VIII edição, em Lima,
Peru. A IX Cúpula ocorrerá nos EUA,
em 2021.
2009 OEA faz cessarem os efeitos da
Resolução que havia suspendido Cuba Brasil apoiou a decisão
2014
XXI Congresso Pan-Americano da
Criança e do Adolescente, ocorrido em
Brasília.
O status do Congresso foi elevado ao de
Conferência Especializada pela AGOEA
por proposta brasileira.
ATOS INTERNACIONAIS
Título Data de
celebração
Entrada
em vigor
Publicação
no DOU
Acordo entre o Governo da República
Federativa do Brasil e a Secretaria-Geral da
Organização dos Estados Americanos referente
aos privilégios e imunidades dos observadores
09/10/2020 09/10/2020 03/11/2020
16
das eleições municipais a celebrarem-se em 15
de novembro de 2020, em primeiro turno, e 29
de novembro de 2020, em segundo turno
Acordo de Cooperação Internacional entre o
Ministério da Cidadania e a Comissão
Interamericana para o Controle do Abuso de
Drogas da Organização dos Estados
Americanos (CICAD/OEA)
02/07/2020 09/07/2020 09/07/2020
Acordo entre o Governo da República
Federativa do Brasil e a Secretaria-Geral da
Organização dos Estados Americanos referente
aos privilégios e imunidades dos observadores
das eleições gerais de 2018
23/08/2018 23/08/2018 27/08/2018
Acordo entre o Tribunal Superior Eleitoral da
República Federativa do Brasil e a Secretaria-
Geral da Organização dos Estados Americanos
referente ao procedimento de observação das
eleições gerais de 2018
11/12/2017 11/12/2017
Carta Social das Américas 04/06/2012
Memorando de Entendimento entre o Governo
da República Federativa do Brasil e a
Secretária-Geral da Organização dos Estados
Americanos sobre a Implementação de
Atividades de Cooperação Técnica Triangular
em Terceiros Países
07/06/2010
07/06/2010
31/08/2016
Termo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a
Organização dos Estados Americanos para a
Execução do Projeto “Fortalecimento dos
Sistemas de Acreditação dos Países da América
Através da IAAC (Cooperación Inter-
Americana de Acreditación) como Veículo para
Facilitar o Comércio Internacional e na Região”
30/07/2008 30/07/2008
Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o
Brasil e a OEA 23/05/2006 28/11/2007 04/11/2008
Acordo entre o Governo da República
Federativa do Brasil, por meio da SENAD, e a
Secretaria-Geral da OEA (SG/OEA), através da
SE/CICAD, para Implementação de Projetos de
Cooperação Horizontal
08/12/2005
MRE (sujeito à
apreciação do
Legislativo)
Convênio de Cooperação técnica entre o TSE do
Brasil e a Secretaria-Geral da OEA para a
Realização de Projetos Piloto de Automatização
do Voto
17/07/2002
17/07/2002
26/10/2005
Carta Democrática Interamericana 11/09/2001
Convenção Interamericana contra a Corrupção 29/03/1996 24/08/2002 08/10/2002
17
4º Protocolo de Reforma da Carta da OEA,
"Protocolo de Manágua" 10/06/1993 29/01/1996 20/07/1998
3º Protocolo de Reforma da Carta da OEA,
"Protocolo de Washington" 14/12/1992 25/09/1997 28/08/1998
Acordo sobre o Funcionamento do Escritório da
Secretaria-Geral da OEA, suas Obrigações,
Privilégios e Imunidades
23/02/1988
03/03/1994
14/04/1994
2º Protocolo de Reforma da Carta da OEA,
"Protocolo de Cartagena das Índias" 05/12/1985 30/10/1988 09/03/1989
Acordo sobre Prestação de Assist. Téc. para
Controle da Erosão no Noroeste do Estado do
Paraná.
21/05/1971
21/05/1971
15/07/1971
Convênio para a Instalação de um Escritório
Sub-Regional do Centro Interamericano de
Promoções de Exportações em São Paulo
28/01/1970
28/01/1970
20/04/1970
Convenção Americana sobre Direitos Humanos 22/11/1969 25/09/1992 09/11/1992
1º Protocolo de Reforma da Carta da OEA,
"Protocolo de Buenos Aires 27/02/1967 31/01/1968 Convênio entre o Governo dos Estados Unidos
do Brasil e o Instituto Pan-Americano de
Geografia e História para funcionamento, no
Brasil, do Centro Pan-Americano de
Aperfeiçoamento para Pesquisas de Recursos
Naturais
01/11/1955
MRE (sujeito à
apreciação do
Legislativo)
Carta da Organização dos Estados Americanos 30/04/1948 13/12/1951 19/02/1952
Tratado Interamericano de Soluções Pacíficas
(Pacto de Bogotá) 30/04/1948 16/11/1965
Tratado Interamericano de Assistência
Recíproca (TIAR) 02/09/1947 25/03/1948
Ato Constitutivo do Instituto Pan-Americano de
Geografia e História (IPGH) 07/02/1928
Aguarda-se
decreto de
promulgação
para entrada em
vigor no país