memorização (4)

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ATENÇÃO Na realidade, a distração nada mais é do que falta de atenção. Se você coloca o lápis atrás da orelha e depois não consegue encontrá-lo, isso é mera falta de atenção. É sinal de que aquele gesto não foi suficientemente importante para ser registrado em seu cérebro. Para evitar isso, basta usar associações conscientes e atenção no que faz. Você sabe que pode e que é fácil fazer isso. Mas se ainda não tem idéia de como conseguir essa proeza, este programa vai ensiná-lo a fazer isso. Neste ponto você pode estar pensando: Tudo bem, mas como eu vou lembrar das associações que faço? No início vai realmente precisar de muita atenção e observação, ao fazer as associações. É para conseguir isso que você está fazendo essa programação. Aliás, é por essa razão que esta etapa leva o título que tem: ATENÇÃO, OBSERVAÇÃO E ASSOCIAÇÃO. Ao ver os resultados acontecerem logo nas primeiras experimentações, esses mesmos resultados servirão de incentivo para fazê-lo continuar. Você vai perceber que os olhos não podem ver quando o cérebro está ausente. E ele por certo não esta presente quando você larga mecanicamente as coisas em qualquer lugar. A atenção leva você a pensar naquilo que está fazendo, durante frações de segundo. Isso é o bastante para que seu cérebro marque presença e dê atenção ao que você esta realizando. Aí os olhos vêem o que foi feito e o cérebro registra a proeza. Na próxima vez que puser o lápis atrás da orelha, faça uma associação entre os dois. Veja mentalmente o lápis sendo encaixado atrás da orelha ou visualize duas mãozinhas destacando-se da orelha para segurar o lápis. Isso é ridículo? Pois é assim que deve ser. Quanto mais ridícula ou absurda a associação, mais fácil será se lembrar dela. Adiante vamos ver por quê. Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates, cuja filosofia ou baseada na verdade – por não estar, segundo ele, nos fenômenos passageiros, mas nas idéias – dizia, já alguns séculos antes de Cristo: Todo conhecimento não passa de lembrança. Cícero, advogado, político e orador latino, afirmou: A memória é o tesouro e a guardiã de todas as coisas. Você não conseguiria acompanhar este raciocínio se não se lembrasse das 26 letras do alfabeto. Sem a memória, sem a capacidade de reter conhecimentos e fatos, seria impossível agir baseado em experiências anteriores. Cada momento da existência, ou qualquer coisa que se fizesse, teria de partir do nada, do zero. Tudo o que fazemos só é possível graças à memória. Na maioria das situações que enfrentamos são as experiências passadas que nos ensinam como e o que fazer. O conhecimento acumulado elimina o longo caminho da tentativa e erro, mostrando o modo certo de fazer cada coisa.

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ATENÇÃO

Na realidade, a distração nada mais é do que falta de atenção. Se você coloca o lápis atrás da orelha e depois não consegue encontrá-lo, isso é mera falta de atenção. É sinal de que aquele gesto não foi suficientemente importante para ser registrado em seu cérebro. Para evitar isso, basta usar associações conscientes e atenção no que faz. Você sabe que pode e que é fácil fazer isso. Mas se ainda não tem idéia de como conseguir essa proeza, este programa vai ensiná-lo a fazer isso.

Neste ponto você pode estar pensando: Tudo bem, mas como eu vou lembrar das associações que faço?

No início vai realmente precisar de muita atenção e observação, ao fazer as associações. É para conseguir isso que você está fazendo essa programação. Aliás, é por essa razão que esta etapa leva o título que tem: ATENÇÃO, OBSERVAÇÃO E ASSOCIAÇÃO. Ao ver os resultados acontecerem logo nas primeiras experimentações, esses mesmos resultados servirão de incentivo para fazê-lo continuar. Você vai perceber que os olhos não podem ver quando o cérebro está ausente. E ele por certo não esta presente quando você larga mecanicamente as coisas em qualquer lugar. A atenção leva você a pensar naquilo que está fazendo, durante frações de segundo. Isso é o bastante para que seu cérebro marque presença e dê atenção ao que você esta realizando. Aí os olhos vêem o que foi feito e o cérebro registra a proeza.

Na próxima vez que puser o lápis atrás da orelha, faça uma associação entre os dois. Veja mentalmente o lápis sendo encaixado atrás da orelha ou visualize duas mãozinhas destacando-se da orelha para segurar o lápis. Isso é ridículo? Pois é assim que deve ser. Quanto mais ridícula ou absurda a associação, mais fácil será se lembrar dela. Adiante vamos ver por quê.

Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates, cuja filosofia ou baseada na verdade – por não estar, segundo ele, nos fenômenos passageiros, mas nas idéias – dizia, já alguns séculos antes de Cristo: Todo conhecimento não passa de lembrança.

Cícero, advogado, político e orador latino, afirmou: A memória é o tesouro e a guardiã de todas as coisas.

Você não conseguiria acompanhar este raciocínio se não se lembrasse das 26 letras do alfabeto.

Sem a memória, sem a capacidade de reter conhecimentos e fatos, seria impossível agir baseado em experiências anteriores. Cada momento da existência, ou qualquer coisa que se fizesse, teria de partir do nada, do zero. Tudo o que fazemos só é possível graças à memória. Na maioria das situações que enfrentamos são as experiências passadas que nos ensinam como e o que fazer. O conhecimento acumulado elimina o longo caminho da tentativa e erro, mostrando o modo certo de fazer cada coisa.