Mediunidade de Psicografia

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  • 7/31/2019 Mediunidade de Psicografia

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    Definio e origem da PSICOGRAFIA.

    A psicografia a tcnica utilizada pelos mdiuns para escreverem um texto sob a influncia de um Esprito

    desencarnado. Todos ns sabemos que no tempo em que Allan Kardec teve contacto com as manifestaes

    espritas, o meio utilizado para a comunicao entre os dois planos eram as mesas girantes. Esse mecanismo

    constitua-se de uma pequena mesa de trs ps, sobre a qual se colocavam as pontas dos dedos de duas ou mais

    pessoas. Sob o efeito de um agente at ento desconhecido, influenciado pela ao energtica dos manipuladores, a

    mesa saltitava dando pancadas no pavimento. Por meio dessas batidas convencionou-se um alfabeto e foi possvel

    obter as primeiras mensagens entre o mundo invisvel e o visvel.

    Algum tempo depois, a imaginao dos adeptos dessa metodologia criou outros mecanismos que facilitavam a

    comunicao dos Espritos atravs dos mdiuns. Entre eles destacavam-se a cesta pio, a mesa miniatura, as

    pranchetas e a cesta de bico.

    A escrita obtida por esses instrumentos primrios foi chamada mais tarde de "psicografia indireta". Aps a fase

    primitiva, alguns experimentadores tiveram a ideia de substituir as cestinhas pela mo do prprio mdium, o que

    deu origem "psicografia direta" ou "psicografia manual", utilizada at os dias de hoje.

    O valor da Psicografia

    "De todos os meios de comunicao, a escrita manual o mais simples, mais cmodo e, sobretudo, mais

    completo. Para ele devem tender todos os esforos, porquanto permite que se estabeleam com os Espritos,

    relaes to continuadas e regulares, como as que existem entre ns. Com tanto mais afinco deve ser empregado,

    quanto por ele que os Espritos revelam melhor a sua natureza e o grau do seu aperfeioamento, ou da sua

    inferioridade. Pela facilidade que encontram em exprimir-se por esse meio, eles nos revelam os seus mais ntimos

    pensamentos e nos facultam a julg-los e apreciar-lhes o valor. Para o mdium, a faculdade de escrever , alm

    disso, a mais suscetvel de desenvolver-se pelo exerccio.

    " (LM, item 178).

    Por conta da importncia das mensagens escritas, Allan Kardec afirma no, O Livro dos Mdiuns, que todos os

    esforos devem ser feitos no sentido de desenvolv-la. Alm disso, trata-se da mediunidade mais fcil de ser

    desenvolvida, pois que o seu mecanismo de sintonia facilitado pelo automatismo proveniente do processo de

    escrita.

    Quando uma pessoa escreve, a mente consciente busca as ideias no inconsciente, para orden-las no fluxo criativo.

    Como a influncia espiritual se d na camada inconsciente, isso facilita a sintonia com o Esprito comunicante.

    Quando se trata de dar vida lgica e racional a um texto, muito mais confortvel escrever do que falar. Por este

    motivo, os homens de destaque neste mundo preferem fazer seus discursos pblicos por escrito.

    A mensagem escrita tem maior valor do que a falada, pois ela pode ter o seu contedo examinado de modo mais

    abrangente. Por ela possvel sondar a intimidade dos pensamentos da entidade que se comunica, dando a eles um

    justo valor pelo contedo que encerram.

    Os mdiuns psicgrafos podem ser "Mecnicos", os "Intuitivos", os "Semi-mecnicos" e os "Inspirados".

    Os mdiuns mecnicos se caracterizam pelo facto de movimentar as mos escrevendo sob a influncia direta dos

    Espritos, sem interferncia da prpria vontade. Agem como mquinas a transmitir do invisvel para o mundo

    material. So raros. No Brasil, destaca-se o trabalho de Francisco Cndido Xavier, em Uberaba, MG.

    "Quando o Esprito age diretamente sobre a mo, d-lhe uma impulso completamente independente da vontade

    do mdium. Ela avana sem interrupo e contra a vontade do mdium, enquanto o Esprito tiver alguma coisa a

    dizer, e para quando ele o disser.

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    O que caracteriza o fenmeno, nesta circunstncia que o mdium no tem a menor conscincia do que escreve. A

    inconscincia absoluta, nesse caso, caracteriza os que chamamos de mdiuns passivos ou mecnicos. Esta faculdade

    tanto mais valiosa quanto no pode deixar a menor dvida sobre a independncia do pensamento daquele que

    escreve" (LM, item 179)

    Os mdiuns intuitivos recebem as mensagens dos Espritos desencarnados por meio da sintonia psquica direta entre

    a sua mente e a do comunicante. Eles precisam de compreender o pensamento sugerido, assimil-lo, para depois

    transmiti-lo revestido com as suas prprias ideias. So muito comuns.

    "O papel do mdium mecnico o de uma mquina; o mdium intuitivo age como um intrprete. Para transmitir o

    pensamento, ele precisa compreend-lo, de certa maneira assimil-lo, a fim de traduzi-lo fielmente. Esse

    pensamento, portanto, no dele: nada mais faz do que passar atravs do seu crebro. exatamente esse o papel

    do mdium intuitivo" (LM, item 180).

    Os mdiuns Semi-mecnicos so aqueles que sentem a mo a ser movimentada, mas ao mesmo tempo tm

    conscincia do que escrevem. No primeiro caso, o pensamento vm aps a escrita; no segundo, antes da escrita, e

    no terceiro, junto com ela. Os mdiuns semi-mecnicos so os mais numerosos.

    "No mdium puramente mecnico o movimento da mo independente da vontade. No mdium intuitivo, omovimento voluntrio e facultativo. O mdium semi-mecnico participa das duas condies. Sente a mo

    impulsionada, sem que seja pela vontade, mas ao mesmo tempo tem conscincia do que escreve, medida que as

    palavras se formam. No primeiro, o pensamento aparece aps a escrita. No segundo, antes da escrita; no terceiro.

    Ao mesmo tempo. Estes ltimos mdiuns so os mais numerosos" (LM, item 181).

    A ltima variedade de mdiuns a dos inspirados. O Livro dos Mdiuns informa-nos que esse tipo de mdium uma

    variao dos mdiuns intuitivos, com a diferena de que nos inspirados muito mais difcil distinguirmos o

    pensamento do Esprito, daquele que do mdium. A mediunidade inspirada proveniente da mediunidade

    generalizada ou natural, que todas as pessoas possuem com maior ou menor grau.

    "Todos os que recebem, no seu estado normal ou de xtase, comunicaes mentais estranhas s suas ideias, sem

    serem, como estas, preconcebidas, podem ser considerados mdiuns inspirados. Trata-se de uma variedade

    intuitiva, com a diferena de que a interveno de uma potncia oculta bem menos sensvel sendo mais difcil de

    distinguir no inspirado o pensamento prprio do que foi sugerido. O que caracteriza este ltimo sobretudo a

    espontaneidade. (5)

    Recebemos a inspirao dos Espritos que nos influenciam para o bem ou para o mal. Mas ela principalmente a

    ajuda dos que desejam o nosso bem, e cujos conselhos rejeitamos com muita frequncia. Aplica-se a todas as

    circunstncias da vida, nas resolues que devemos tomar" (LM, item 182).

    Como descobrir se mdium psicgrafo?

    No h nenhum meio de diagnosticarmos a faculdade medinica a no ser o experimentar. Algumas pessoas

    confundem certos movimentos involuntrios de braos e mos, provocados por Espritos obsessores, como sendo

    indcios de mediunidade de psicografia, o que tm levado algumas delas a sofrer graves decees, escrevendo obras,

    como sendo verdadeiras.

    A melhor maneira de sabermos se uma pessoa tem ou no capacidade para escrever sob a influncia ostensiva dos

    Espritos submet-la experincia.

    Antes, porm, de iniciarmos algum no exerccio da psicografia ou de qualquer outra mediunidade, convm que eleseja colocado no curso bsico de iniciao esprita. importante que o candidato a mdium j tenha noes

    fundamentais acerca do que o Espiritismo.

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    Muitas pessoas, acostumam-se em demasia mediunidade de psicofonia. Talvez o motivo disso esteja ligado ao

    natural comodismo que estas atividades medinicas oferecem. Entre ns no existe o salutar e necessrio hbito de

    avaliar as comunicaes, conforme instrua Kardec. Os Espritos manifestam-se e quase sempre no portam qualquer

    mensagem de significativo contedo filosfico ou doutrinrio.

    Comunicam-se, s vezes, simplesmente para dizer: "Boa noite. Estou aqui para trazer paz e conforto!". Este tipo de

    mensagem se repete por sesses seguidas, sem que o Esprito comunicante apresente qualquer ideia mais elevada.

    Mas as pessoas se habituaram a isso e continuaram batendo na mesma tecla durante anos. cmodo e d aimpresso de que o mdium est a participar no trabalho medinico, quando na verdade no est a produzir nada

    de til. Allan Kardec recomendou que se desse, preferncia ao desenvolvimento da psicografia, mas infelizmente

    no foi ouvido.

    Como comear, Parte 01

    No h qualquer mistrio para se dar incio ao trabalho de psicografia. Basta que se pegue num lpis e se coloque na

    posio de escrever. De preferncia, que este trabalho seja desenvolvido no centro esprita onde a pessoa

    frequenta. O ambiente residencial nem sempre oferece as condies de recolhimento suficientes para esse tipo de

    trabalho. Essas atividades medinicas devem ter uma regularidade, pois de outro modo no haver o processo de

    aprendizagem, seguido do aperfeioamento.

    A seguir, vamos comentar algumas recomendaes do Codificador, quanto ao exerccio da psicografia, que precisam

    ser observadas pelos grupos medinicos, mormente quando esto a iniciar-se.

    Em primeiro lugar, preciso se desembaraar de tudo o que se constitua em impedimento para a movimentao das

    mos. A ponta do lpis deve manter-se apoiada no papel, mas sem oferecer resistncia aos movimentos. Mesmo a

    mo no se deve apoiar inteiramente no papel. Para a escrita medinica indiferente que se use caneta ou lpis,

    sendo a escolha livre.

    Kardec recomenda que no incio da aprendizagem, seja realizado diariamente. Porm, como temos hoje uma vidamuito atribulada, convm que a frequncia seja diminuda para um perodo de uma a duas vezes na semana.

    O tempo de tentativa para se obter a escrita medinica psicogrfica no dever ultrapassar seis meses. Depois dessa

    fase de experiencias, se a pessoa nada conseguir, ou se as mensagens vindas atravs dela no apresentar utilidade

    maior, convm abandonar o exerccio da escrita e dedicar-se a outras tarefas na casa esprita.

    Que a prece de abertura seja sempre feita em nome do Pai e dos bons Espritos. bom que o mdium em exerccio

    comece o seu trabalho dessa forma: "Rogo ao Pai todo-poderoso permita a um bom Esprito vir comunicar-se

    connosco, transmitindo-nos os seus pensamentos. Rogo tambm ao meu guia espiritual que me assista e que afaste

    de mim os Espritos mal-intencionados".

    A partir desse momento, aguarda-se que um Esprito se manifeste. Nos mdiuns intuitivos, surgem ideias

    bruscamente, que podem ser passadas para o papel com facilidade. Nos semi-mecnicos, observa-se alguns

    pequenos movimentos involuntrios das mos, acompanhados ou no das ideias a serem transcritas. H casos em

    que o Esprito desenha rabiscos sem sentido, ou escrevem palavras sem qualquer significado porm, tais coisas

    costumam cessar com o desenvolvimento progressivo da faculdade. Com o tempo, aparecero escritos mais

    consistentes e que podero ser analisados dentro da lgica e do bom senso.

    Quando formular as primeiras perguntas aos Espritos, que elas sejam feitas de forma simples, de modo que a

    entidade comunicante possa respond-las com um Sim ou No. importante que as perguntas sejam objetivas e

    respeitosas, demonstrando carinho ao Esprito que vem cuidar do exerccio da faculdade. medida que progride amediunidade, as respostas sero mais objetivas e completas. Porm, sugere-se que esta prtica seja feita depois de

    um certo tempo de treino, com cautela para que no seja uma porta aberta aos Espritos brincalhes.

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    A reunio medinica de psicografia dever ter o recolhimento necessrio, atendendo todas as normas para o

    exerccio da psicofonia, no que diz respeito admisso de mdiuns para esta caracterstica.

    Normalmente, entre dez pessoas, trs escrevem facilmente sob a influncia espiritual. O desenvolvimento em grupo

    muito mais rpido do que o individual. Isso acontece porque a corrente magntica formada pelos mdiuns facilita

    as atividades medinicas e oferece aos Espritos comunicantes uma grande variedade de elementos, apropriados ao

    sucesso do intento.

    O iniciante deve ser informado que desenvolva o texto como uma espcie de redao sobre um assunto que julgar

    til e que lhe surja na mente naquele momento. Que ele no se preocupe tanto com a forma, nem com o que est a

    escrever. O contedo dos trabalhos ser examinado e revisado mais tarde pelo mdium e pelo responsvel da

    sesso.

    A publicao de mensagens precisa de cuidados extras. S se publicar textos, seja em forma de mensagens ou

    livros, quando eles forem considerados idneos e teis s pessoas em geral. A ortografia dever ser corrigida, de

    modo que fique inteligvel, cuidando-se, no entanto, para que no sejam modificados os pensamentos do Esprito.

    importante recordar que na fase primria de exerccios, os Espritos comunicantes so de uma ordem menos

    elevada. Portanto, no se deve pedir aos espritos que deem qualquer tipo de informao que no esteja a seualcance. Todo Esprito que nas comunicaes de iniciantes se apresente com nome venerado de origem suspeita. O

    captulo XVII de O Livro dos Mdiuns dever ser estudado minuciosamente para se evitar o domnio dos maus

    Espritos nas sesses de iniciao.

    importante observar que todo aquele que inicia a sua aprendizagem de escrita com o preconcebido conceito de

    que tem uma misso nessa rea ou ento de que os Espritos vo controlar a sua mo para escrever, ter grande

    possibilidade de ter a sua tarefa fracassada, quer seja pela no evoluo do processo, quer seja pela contaminao

    de Espritos maus e mentirosos. Os bons Espritos agiro no campo mental do mdium e levaro em conta a sua boa

    disposio em servir, aliada sua condio de moralidade. Dedicao, sinceridade, humildade, altrusmo e acima de

    tudo amor ao trabalho pelo prximo.

    Como comear, Parte 02

    Nos casos de mediunidade semi-mecnico ou intuitiva, o mdium tem conscincia do que escreve. A princpio,

    levado naturalmente a duvidar da sua faculdade. No sabe se a escrita dele ou do Esprito que se comunica. Mas

    ele no deve absolutamente inquietar-se com isso e deve prosseguir, apesar da dvida. Observando os seus escritos,

    vai notar que muitas ideias que esto neles, no so suas. Com o tempo, ganhar confiana e a mediunidade

    triunfar.

    Nas primeiras sesses, quando o mdium hesitar frente a um pensamento, sem saber se dele ou do Esprito, ele

    dever escrev-lo. A experincia mais tarde lhe ensinar a fazer a distino. H situaes em que desnecessrio

    saber se o pensamento do mdium ou do Esprito. Desde que produza boas obras, o que importa, deve

    agradecer ao seu guia, que lhe sugerir outras ideias.

    Os mdiuns novos, durante a sua fase de aprendizagem, no podem dispensar a assistncia de dirigentes ou

    mdiuns mais experientes. Espritos inferiores costumam armar ciladas para prejudicar o desenvolvimento das

    faculdades medinicas dos interessados. Um mdium presunoso no demorar muito a ser enganado por

    entidades mentirosas que, no comeo do exerccio medinico, costumam ficar sua volta.

    Uma vez desenvolvida a faculdade medinica, aconselha-se que o mdium no abuse dela. Que discipline o seu

    trabalho e que ele seja sustentado pela ao no servio ao prximo, pelo estudo, pela meditao e por precesconstantes, (meio de elevar o seu sistema vibratrio). A psicografia, assim como outras formas de prtica medinica,

    deve ser utilizada somente em momentos oportunos e nunca por simples curiosidade ou interesse particular. O

    entusiasmo que toma conta de alguns novatos pode lev-los a ficar sob a influncia de Espritos mistificadores.

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    conveniente que o mdium ou a equipa de mdiuns tenham dias e horrios especificados para realizar os seus

    trabalhos medinicos. Isso facilitar o recolhimento e proporcionar aos Espritos comunicantes melhores

    disposies para as manifestaes.

    As mensagens destinadas ao grupo ou que sejam de interesse geral devem ser divulgadas para que os ensinamentos

    dos Espritos se tornem conhecidos. Os Espritos amigos costumam afastar-se dos mdiuns que no revelam as lies

    por eles transmitidas e os deixam entregues a entidades mistificadoras.

    Texto de Allan Kardec - Revista Esprita, abril, 1864

    Sabe-se que os Espritos, por fora da diferena existente nas suas capacidades, esto longe de estar

    individualmente na posse de toda a verdade; que nem a todos dado penetrar em certos mistrios; que o seu saber

    proporcional sua depurao; que os Espritos vulgares no sabem mais que os homens e at menos que certos

    homens; que entre eles, como entre estes, h presunosos e pseudossbios, que creem saber o que no sabem,

    sistemticos que tomam as suas ideias como verdades; enfim, que os Espritos de ordem mais elevada, os que esto

    completamente desmaterializados, so os nicos despojados das ideias e preconceitos terrenos. Mas sabe-se,

    tambm, que os Espritos enganadores no tm escrpulos em se esconder sob nomes de emprstimo, para fazerem

    aceitas suas utopias. Disso resulta que, para tudo o quanto esteja fora do ensino exclusivamente moral, as

    revelaes que cada um pode obter tm um carter individual, sem autenticidade; que devem ser consideradas

    como opinies pessoais de tal ou. Qual Esprito, e que seria imprudente aceit-las e promulg-las levianamente

    como verdades absolutas".

    "O primeiro controlo , sem contradita, o da razo, ao qual necessrio submeter, sem exceo, tudo o que vem

    dos Espritos. Toda teoria em contradio manifesta com o bom senso, com uma lgica rigorosa, e com os dados

    positivos que possumos, por mais respeitvel que seja o nome que se assine, deve ser rejeitada".

    "Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente est na

    razo da grandeza do efeito"

    Allan Kardec