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    3/523Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    Editora Saber Ltda

    DiretorHlio Fittipaldi

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    Hlio Fittipaldi

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    Willians Anderson Teixeira Coelho

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    Mecatrnica Atual uma publicao daEditora Saber Ltda, ISSN 1676-0972. Redao,administrao, publicidade e correspondncia:Rua Jacinto Jos de Arajo, 315, Tatuap, CEP03087-020, So Paulo, SP, tel./fax (11) 2095-5333

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    Submisses de Artigos

    Artigos de nossos leitores, parceiros e especiali stas do setor, sero bem-vindos em nossa revista. Vamos analisarcada apresentao e determinar a sua aptido para a publicao na Revista Mecatrnica Atual. Iremos trabalhar

    com afinco em cada etapa do processo de submisso para assegurar um fluxo de trabalho flexvel e a melhor

    apresentao dos artigos aceitos em verso impressa e online.

    O ms de janeiro de 2013 reservou uma surpresa para

    o mercado, segundo estudo setorial da ABIMAQ. Na

    matria, o leitor poder ver o grfico com o faturamento

    bruto mensal j deflacionado desde maro/2007 at

    janeiro/2013. O que podemos notar que salvo janeiro

    de 2008, todos os outros de cada ano foram inferiores

    a este ltimo. Isto indica que o mercado est esperando

    uma reao das vendas e, assim, se prepara.

    Enquanto isto demonstra um bom sinal, por outro

    lado, o setor de mquinas produzidas no Brasil cada vez

    mais tem um nmero maior de componentes importa-

    dos, quando no, a mquina toda substituindo a fabricada aqui, devido ao alto custo de

    se faz-la no pas. A demanda de mquinas, na sua maior parte (64,7%), suprida por

    produtos importados.

    A desindustrializao dos bens de capital est avanando a passos largos, e os nossos

    despreparados polticos apresentam todas as semanas projetos de leis eivados de erros e de

    validade indiscutivelmente descartvel, e muito onerosos para o bolso dos contribuintes.

    Como nos defender deste inferno de Dante!? Quem sabe ampliando a lei da ficha limpa

    (se que consigamos que ela tenha validade), acrescentando que para ser poltico dever ser

    obrigatrio tambm ter feito curso superior especfico de administrao pblica, noes

    de economia, relaes internacionais, tica e respeito por seu patro, o povo brasileiro.

    A democracia original, da poca dos gregos e romanos, no nos serve mais hoje em

    dia. Devido ao avano da tecnologia e das comunicaes instantneas em todo o mundo,

    ela exige um grau de conhecimento em que no basta mais o que tradicionalmente seencontra nas constituies de diversos pases como na nossa, onde preciso ser brasilei-

    ro, alfabetizado, ser capaz, etc... A economia e o bem-estar de mais de 190 milhes de

    brasileiros no pode ficar na mo de despreparados e semialfabetizados.

    Hlio Fittipaldi

    Surpresa no mercado

    Hlio Fittipaldi

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    sumrio

    Editorial

    Eventos

    Notcias:

    ABB lana o primeiro disjuntor de baixa tenso do mundoque permite gerenciar energia e a comunicaode redes inteligentes........................................................................08AspenTech lana novos mdulos de ensinouniversitrio para o Aspen Plus................................................. 09ACE Schmersal traz ao mercado produtosde segurana para reas classificadas...........................................09Controle e rastreabilidade mais simples: linha completade solues de rastreabilidade......................................................10Controlador RFID e IO-Link principalreunidos num nico dispositivo....................................................10Tecnologia reduz temperatura de face de mquinas eequipamentos industriais prevenindo acidentes........................11Inversores de frequncia distribudos, fceis de utilizar:configurao e diagnstico da srie SK 200E,da NORD, atravs de um sistema de barramento................... .11HTS Brasil apresenta soluo internacionalem Automao Porturia................................................................12Novos medidores de distncia a laser, da Fluke, medem at100 metros de forma instantnea e precisa...............................12Okuma anunciou lanamentos de mquinas na IMTS 2012...13

    Braskem investe em rob para pesquisas de biotecnologia.............13Migrao para PROFINET mais fcil com osnovos Anybus X-gateways, da HMS........... .................... ..............14

    03

    06

    ndice de Anunciantes:Feimafe 2013 ...................... . 05Phoenix ............................... 07

    Saber Educacional.............. 15Metaltex ............................... 19

    Patola .................................. 33Mouser ........................ Capa 02

    Nova Saber ................ Capa 03Sick ............................... Capa 04

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    Setor de mquinas tem omelhor janeiro desde 2009

    A comunicao Profibus

    Verses do PROFIBUS

    WirelessHART um guiaprtico de instalao

    Como escolher o melhor software deaplicao para o seu sistema de medio

    Cinco Perguntas para fazer ao seuFornecedor de Ferramentas SCADA

    Como fazer medies detemperatura com RTDs Parte 1

    Substituio do came mecnicopelo eletrnico

    LD1.0 - Transmissor de Presso com sensorcapacitivo e leitura de presso digital

    Transdutores Lineares Magnetostritivos

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    eventos

    literatura

    Este livro destinado a estudantes e profissionais das reas de eletrnica,

    automao industrial, mecatrnica, eletroeletrnica e aficionados da rea.Descreve o amplificador operacional, dispositivo de larga aplicao emtodos os campos da eletrnica, apresenta o CI 555 e o componente UJT,os tiristores e suas aplicaes, os principais dispositivos optoeletrnicos,alm de dois componentes importantes na eletrnica industrial de potn-cia: o IGBT e o FET, e traz alguns exerccios resolvidos e propostos comsoluo. importante conhecer diodos, transistores e leis de circuito paraacompanhar o estudo do livro.

    Utilizando Eletrnica com AO, SCR, TRIAC, UJT, PUT,CI 555, LDR, LED, FET e IGBT

    Autores: Rmulo Oliveira Albuquerque e AntonioCarlos SeabraPreo: 68,90Onde comprar: www.novasaber.com.br

    AbrilAutomao PneumticaOrganizador: FestoData: 22 26Horrio: 18h00 s 22h00.Investimento: R$ 860,00 porparticipante. (Estado de So Paulo) /R$ 900,00 por participante. (DemaisEstados).Local: Rua Giuseppe Crespi, 76Jd. Santa Emlia So Paulo SPwww.festo-didactic.com/br-pt

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    Cursos de Treinamento da FestoInformaes sobre inscrio:Aps escolher o seu curso e a data,envie-nos a Ficha de Inscrio, que deveser baixada do site por e-mail ou pelofax, e faa a sua reserva. Na semanaanterior data desejada, a equipe decursos da Festo entrar em contatocom voc, via e-mail ou telefone, paraconfirmar a sua participao.tel: (11) 5013-1616 / fax: (11) 5013-1613email: [email protected]

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    //notciasABB lana o primeiro disjuntorde baixa tenso do mundo quepermite gerenciar energia e acomunicao de redes inteligentes

    Este produto inovador pode economizar uma ener-

    gia equivalente ao consumo de 1,4 milho de lares

    europeus e ajudar a evitar blackouts

    A ABB, grupo lder em tecnologias de energia e automao,apresenta ao mercado o Emax 2, primeiro disjuntor de baixatenso com funes de gerenciamento de energia integrada.A substituio dos disjuntores tradicionais existentes pelodisjuntor Emax 2 tem potencial para atingir uma economia

    anual de 5,8 milhes de megawatts-hora (MWh). Isto oequivalente ao consumo de eletricidade de 1,4 milho de lareseuropeus por ano.

    Essa economia de energia poder reduzir as emisses deCO

    2em 4 milhes de toneladas, ou a emisso anual feita por

    aproximadamente 1 milho de carros. Para uma instalaoindividual, como por exemplo um edifcio, pode-se atingir umareduo de potncia de pico de at 15%, usando o Emax 2 nolugar dos disjuntores tradicionais.

    Disjuntores como o Emax 2 so usados na proteo e nocontrole de grandes quantidades de energia em um ambientede baixa tenso como edifcios industriais e comerciais, data

    centers ou navios.Tecnicamente, simples substituir um disjuntor existentepelo novo Emax 2. Devido economia de energia, este novodisjuntor se pagar normalmente em um ano.

    Os disjuntores oferecem uma das maiores oportunidadesinexploradas no sistema eltrico para a economia de energia.Eles tm sido utilizados para aumentar a segurana da rede eproteger os circuitos eltricos, mas agora podemos us-lostambm para economizar energia, mais uma inovao disseTarak Mehta, responsvel pela diviso de Produtos de BaixaTenso da ABB.

    Porque os disjuntores tm um potencial de economia de

    energia enorme e um excelente exemplo de como podemosusar tecnologia inteligente para reduzir o desperdcio da ener-gia. Esta uma boa notcia para o meio ambiente e para osnossos clientes que podem reduzir custos de forma significativa,migrando para o nosso novo dispositivo, acrescentou Tarak.

    O disjuntor contm um rel de proteo com um contro-lador de energia integrado que mede e avalia o consumo e,em seguida, gerencia as cargas para manter ou reduzir o usono pico de energia conforme determinado pelo usurio. Isso

    tambm ir ajudar na preveno de blackouts a partir daorigem dos frequentes picos de demanda que ocorremdurante o fornecimento.

    Para gerenciar a energia, a eletricidade fornecida paraequipamentos no essenciais desligada e novamente ligada,assim que alcana nveis aceitveis de potncia. A tomada de

    deciso inteligente realizada por um controlador embutidoe um software, que utilizam algoritmos complexos paradecidir quando apropriado alternar a energia, mantendoa funcionalidade geral ou a produtividade dos equipamentosconectados.

    O disjuntor tambm tem um mdulo de comunicaoque lhe permite compartilhar o consumo vital e os dados deconfiabilidade do sistema diretamente com a rede inteligentee com outros protocolos.

    Primeiro disjuntorde baixa tensocom funes degerenciamento deenergia integradaEmax 2, da ABB.

    http://www.abb-conversations.com/2013/04/can-this-black-box-help-prevent-blackouts-it-can-and-then-somehttp://www.abb-conversations.com/2013/04/can-this-black-box-help-prevent-blackouts-it-can-and-then-some
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    9/529Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    //notciasACE Schmersal trazao mercado produtosde segurana parareas classificadas

    Todos estes produtos seguem as normas NBR IEC 60079-0;NBR IEC 60079-1; NBR IEC 60079-11, que esto de acordocom a portaria 179/10 INMETRO vigentes no Brasil.

    Para o consultor de negcios da ACE Schmersal, SidneyRios, a companhia est realizando um trabalho conjunto com

    as empresas de engenharia e clientes finais para a divulgaodestes produtos especficos destinados s reas com risco deexploso.

    A multinacional alem ACE Schmersal,lder mundial em sistemas de seguranapara mquinas e equipamentos, d maisum passo na diversificao de sua atuaoe apresenta ao mercado produtos especfi-cos para mquinas e plantas que trabalhamem reas com risco de exploso como, porexemplo, na indstria qumica, petroqumi-ca, plataformas, minerao, alm de outrossetores da indstria de matrias-primas ealimentcia.

    O objetivo da empresa identificar asnecessidades deste setor, desenvolvendosolues que atendam crescente deman-da neste mercado.

    Dentre os produtos oferecidos, esto:Chavesde"fimdecurso"das

    linhasEx-015/Ex-441/Ex-481:so apli-cveis em zonas 1 e 2 (Gases, Vapores eNeblinas), desenvolvidas utilizando o m-todo de proteo Exd.

    BotoeirasdeComandoeSi-

    nalizaodalinhaEx-R/Ex-EBG :

    so aplicveis em zonas 21 e 22 (PoeirasCombustveis), desenvolvidas utilizando omtodo de proteo Exi.

    RelsdeseguranadalinhaEx-

    -SRB:so aplicveis em zonas 21 e 22 (Po-eiras Combustveis) e foram desenvolvidosutilizando o mtodo de proteo Exi.

    AspenTech lanaNovos Mdulos deEnsino Universitriopara o Aspen Plus

    Os Mdulos proporcionam aos

    Estudantes de Engenharia Qu-

    mica experincia profissional

    prtica usando o Simulador de

    Processos Lder Mundial

    A Aspen Technology, Inc., forne-cedora lder de software e servios

    para as indstrias de processos con-tnuos, anunciou a disponibilidade denovos mdulos de ensino universit-rio para o software Aspen Plus. Osmdulos tornam mais fcil para osprofessores de engenharia qumicadotar os alunos com experinciaprofissional prtica, usando o simu-lador de processos lder mundial.

    Os novos mdulos de ensino parao Aspen Plus reforam as habilidadesessenciais de simulao e modela-

    gem dos alunos. Eles foram criadoscom a colaborao de professoresde engenharia qumica da Universidade de Columbia,Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), RowanUniversity, Tufts University, Universidade de Massachu-setts, Universidade da Pensilvnia e Instituto Politcnicoe Universidade Estadual da Virgnia.

    Os mdulos oferecem tutoriais, passo a passo, parareatores, termodinmica/flash, destilao, balano dematerial/energia, dinmica e design. Isso inclui simulaopara reator de fluxo empistonado (plug flow reactor),reator tanque com agitao contnua (continuously stirred

    tankreactor), clculos flash, equao de estado, destilaosimples e complexa, f luxogramas em estado estacionrioe dinmicos e design bsico de processo.

    Mais de 700 faculdades e universidades em centenasde pases, incluindo o Brasil, usam o mesmo softwareAspenTech nmero 1 do setor como os lderes globais daindstria de processos. O Aspen Plus faz parte do pacotede software aspenONE Engineering, utilizado por enge-nheiros de processos para modelar, construir e operarplantas de processos mais seguras, competitivas e confiveis.

    Rel de seguranaSRB 200 Exi - 1Apara zonas 21 e 22

    (poeira com-bustvel), da ACESchmersal.

    http://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://aspentech.com/http://www.aspentech.com/core/aspen-plus.aspxhttp://www.aspentech.com/core/aspen-plus.aspxhttp://aspentech.com/http://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]://www.cmacomunicacao.com.br/listen/redirect_auto.php?rd=1138157&cda=18695832&[email protected]
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    10/5210 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    //notciasControle e rastreabilidade maissimples: linha completa desolues de rastreabilidade

    A rastreabilidade cria processos de fabricaoeficientes, simplifica as entregas a tempo, contribui

    para a segurana jurdica e garante a qualidade

    do produto.

    A Balluff, especialista em sensores e fornecedora de RFID,oferece uma ampla gama de solues para controle e rastrea-bilidade. A gama foi recentemente ampliada para incluir novastecnologias RFID em aplicativos a elevadas temperaturas, queso muitas vezes usadas em empresas de semicondutores, emlinhas de pintura, ou ainda em incubadores no setor automo-

    bilstico.A empresa disponibiliza tambm uma variedade de leitoresde cdigos de barras fixos, com os quais os clientes podemobter solues de rastreabilidade individuais e econmicascom elevado nvel tcnico. Os portadores de dados montadosdiretamente na pea, em um porta- peas ou no equipamento,registram sem interrupes todas as etapas e todos os lotesde uma sequncia de produo. Este processo ocorre duranteo funcionamento do equipamento para que os dados possamser avaliados tanto em tempo real como mais tarde, at mesmoalguns anos depois dos registros terem sido feitos, para finsde rastreabilidade.

    Uma vez que a longa colaborao da Balluff com integra-dores de sistemas comprovados foi bem-sucedida, o usurioconsegue obter sempre solues individuais e econmicas deelevado nvel, que se adaptam perfeitamente s suas necessi-dades especficas.

    Controlador RFID e IO-Link principal reunidosnum nico dispositivo

    Combinao inteligente de controladores RFID

    e sensores

    O controlador BIS-V RFID a resposta da Balluff aodesejo do mercado de uma unidade de avaliao compacta

    que permita uma conexo simultnea de at quatro cabe-as com capacidade de leitura/escrita. Tanto a cabea deleitura HF (13,56 MHz) em conformidade com as normasISO 15693 e ISO 14443, como a LF (125 kHz) podem serligadas frente com conectores de ligao, e so automa-ticamente detectadas. Alm disso, o controlador RFID onico dispositivo existente no mercado que permite quesensores ou atuadores com capacidade IO-Link tambmsejam conectados de forma direta.

    O resultado um hardware aprecivel, requerendopouca instalao. O controlador preenche todos os requi-sitos necessrios para uma verso preparada para o setor

    industrial (IP67 com caixa de metal) e est equipado cominterface Profibus e interface USB para PC. Existem muitasreas de aplicaes tpicas para a combinao inteligente decontroladores RFID e sensores. Em tarefas de identificaopara controle da funo de movimentao nos sistemas deproduo, o usurio pode beneficiar-se do pouco espaoexigido pelo hardware e do baixo custo da instalao emreas com sistemas transportadores, tais como na engenha-ria mecnica, linhas de montagem, sistemas de suspensoeltrica ou reas de logstica interna em geral.

    Conexo simul-tnea de at 4cabeas comcapacidade deleitura/escrita noControlador BIS-VRFID, da Balluf.

    Processo de fabri-cao controladoe com rastreabili-dade por RFID, da

    Balluf.

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    11/5211Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    //notciasInversores de frequnciadistribudos, fceis de utilizar:configurao e diagnstico dasrie SK 200E, da NORD, atravs

    de um sistema de barramento

    Tecnologia reduz temperatura deface de mquinas e equipamentosindustriais, prevenindo acidentes

    Os inversores defrequncia SK 200E,da NORD DRIVESYS-TEMS: barramentoregistrado que permiteuma ligao em cam-po econmica e defcil utilizao.

    Os inversores de frequncia SK 200E, da NORD DRI-

    VESYSTEMS, encontram-se equipados com um sistema

    de barramento registrado que permite uma ligao em

    campo econmica e de fcil utilizao. Conectado ao

    fieldbus ou a um sistema Ethernet Industrial atravs de

    uma unidade com tecnologia de barramento que funciona

    como um gateway, o sistema de barramento permite

    ligar at quatro inversores de frequncia. Desse modo,

    encontram-se conectados ao sistema de comunicao

    de nvel superior, quatro unidades de acionamento emum nico ponto. Consequentemente, todos os dados

    esto disponveis em todas as interfaces de diagnstico,

    ou seja, os usurios podem acessar todos os conjuntos

    de dados de cada dispositivo conectado ao sistema de barra-

    mento atravs das interfaces RS232 presentes nos inversores

    e na unidade tecnolgica.

    Esto disponveis caixas tecnolgicas para Profibus, PRO-

    FINET, DeviceNet, CAN-open e EtherCAT. A NORD est

    desenvolvendo atualmente mais modelos para os padres de

    Ethernet Industrial POWERLINK e EtherNet/IP. Est dispon-

    vel, tambm, uma vasta gama de opes para controle, confi-

    gurao e diagnstico: os clientes podem programar funesde acionamento simples diretamente no inversor atravs de

    comutadores DIP.

    Dispositivos de comando como o PotiAdapter, o SimpleBox

    e o ParameterBox permitem aos usurios acessarem os inver-

    sores atravs da interface RS232/RS485. Alm disso, a NORD

    fornece ainda o software gratuito e de fcil utilizao NORD

    CON para laptops. O programa tem como caractersticas uma

    interface de utilizao organizada, diversas opes de impres-

    so e arquivamento, bem como uma funo de osciloscpio

    que permite o ajustamento ideal dos sistemas de acionamen-

    to. Atravs de grficos de linhas, todas as caractersticas de

    acionamento podem ser gravadas e analisadas. Os resultadospermitem aos usurios aperfeioarem definies especficas

    do aplicativo como, por exemplo, o controle dos freios ou as

    funes de elevao.

    O inversor de frequncia grava todos os parmetros que

    podem ser alterados atravs de uma caixa de comando ou do

    software NORD CON em um mdulo EEPROM plugin. O

    mdulo pode ser trocado facilmente, permitindo aos clientes

    transferirem rapidamente conjuntos de parmetros entre vrias

    unidades de modo a permitir um comissionamento rpido.

    O site www.sk200e.de tem como funo fornecer in-

    formaes sobre as caractersticas e as reas de aplicao da

    srie de inversores.

    Indstrias petrolferas, qumicas, de papel e celulose, acar

    e etanol e de alimentos tm equipamentos de altas tempe-

    raturas que podem gerar no s desconforto, mas tambm

    risco de queimaduras e outros graves acidentes trabalhistas.

    Segundo a Organizao Internacional do Trabalho, cercade 270 milhes de trabalhadores so vtimas de acidentes

    em decorrncia do trabalho todos os anos, sendo uma parte

    considervel causada por queimaduras de punho e mo.

    Para solucionar esse problema, a Nanotech do Brasil,

    desenvolveu a Nanothermic 3, uma tecnologia em formato

    de tinta que pode ser aplicada em tanques, trocadores de

    calor, difusores, vlvulas, vasos de presso, tubulaes,

    secadores, decantadores e outros equipamentos comuns

    aos ambientes de produo.

    Com durabilidade e versatilidade comprovadas e fcil

    aplicao, o produto permite atender a norma de proteo

    pessoal ASTM C1057, em temperatura de at 60 graus oucontato com a pele nua de at 5 segundos, sem danos e

    queimaduras ao operador do equipamento.

    O resultado possvel porque alm de reduzir em at

    120C a temperatura da superfcie em que foi aplicada, a

    tecnologia controla todas as formas de transferncia de

    calor - conduo, conveco e reflexo. At 85% do calor

    enviado para fonte e o restante perde sua intensidade

    ao passar pelos emaranhados de partculas presentes no

    produto. Outro diferencial em relao ao isolamento

    tradicional que o Nanothermic 3 impermevel, no

    promove a corroso e facilita a inspeo. A eficincia dura

    at 20 anos, explica o presidente da Nanotech, Jos Faria.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    12/5212 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    //notcias

    A Fluke Corporation, lder mundial em ferramentas de

    teste e medio, apresenta os novos medidores de distnciaa laser 414D, 419D e 424D, que fazem medies precisasde at 100 metros com apenas um clique. Os medidores dedistncia a laser so ideais para grande variedade de prdios/construo e para aplicativos de servios profissionais, demanuteno e industriais.

    Dentre os novos recursos disponveis, destaca-se a bssolaintegrada, que fornece uma orientao para medies dedistncia, o sensor de inclinao que auxilia no controle daaltura, no nivelamento e em medies de distncias hori-zontais indiretas quando o campo de viso est bloqueadoe a correo automtica de extremidades que, ao fazer a

    medio de uma borda ou de um canto, o sensor integradodetecta a posio desse suporte e altera automaticamenteo ponto de referncia.

    Os equipamentos so resistentes a p e respingos epermitem fcil medio de reas de difcil acesso, comotetos, sem precisar de escada. Os trs modelos contm ascaractersticas corretas e preos para diversos aplicativos:

    Fluke414D

    Mede at 50 m com um boto e preciso de +/- 2 mm;Clculo fcil e automtico de rea e volume. Adicione e

    subtraia com facilidade.

    Fluke419D

    Mede at 80 m com preciso de +/- 1 mm;Visualizao de trs linhas e armazenamento para 20

    visualizaes completas;Possibilidade para montagem em trip.

    Fluke424D

    Medio de at 100 m com preciso de +/- 1 mm;O medidor repleto de recursos inclui sensor de incli-

    nao para medies de difcil alcance, recurso de ngulo decanto e bssola e muito mais.

    Novos Medidores de Distncia a laser,da Fluke, medem at 100 metrosde forma instantnea e precisa

    Os novos recur-sos dos Medidores

    Fluke 414D, 419D

    e 424D so ideais

    para aplicao em

    servios profissio-

    nais, de manuten-

    o e industriais

    HTS Brasil apresentaSoluo Internacional emAutomao Porturia

    A HTS Brasil, empresa do Ergos Group e brao da israe-lense HTS - especialista em tecnologia para reconhecimentode dados, instalou um gate automatizado para demonstrar aeficincia da soluo OCR para controle e agilidade no rece-bimento de cargas nos portos.

    Muito tem se falado sobre as extensas filas nos portos esobre a demora no recebimento de cargas. Com as soluesdo sistema OCR possvel resolver estes problemas e garantiruma melhor produtividade, no s para as empresas que admi-nistram os terminais, mas tambm para clientes fornecedorese compradores das cargas, destaca Alex Mendes, presidentedo Ergos Group e HTS Brasil.

    A tecnologia OCR permite uma variedade de aplicaes emsistemas de carga, transporte e logstica de trfego, automaoe segurana. Instalado nos gates, por exemplo, o sistema per-mite reconhecer a placa do caminho, o nmero do continere, em seguida, transmitir as informaes que liberam o acessodos veculos e cargas. Alm disso, oferece imagens e vdeospara inspeo de danos, garantindo a integridade da cargatransportada.

    Atualmente, so mais de 1000 sistemas presentes em 40pases, incluindo os portos das cidades como Seattle e CostaOeste (EUA), Anturpia (Blgica), Lisboa (Portugal), BuenosAires (Argentina), Rotterdam (Holanda) e Algeciras (Espanha),este o porto mais automatizado do mundo.

    No Brasil, a HTS opera o sistema nos maiores nomes dosetor, o terminal porturio da empresa Tecondi, no porto deSantos (SP), e do Grupo Libra. Na Tecondi somos responsveispela automatizao de 22 gates. So 20 prticos de reconheci-mento de caminhes e dois para trens monitorados em temporeal sem interveno humana. Para o Grupo Libra, o OCR serimplantado em todos os portes de acesso de carga e carretasnas unidades nos portos de Santos e Rio de Janeiro, completaMaxwell Rodrigues, vice-presidente da HTS Brasil.

    Gate automatizadocom a soluo OCR, daHTS Brasil, demonstracontrole e agilidade no

    recebimento de cargasnos portos.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    13/5213Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    //notciasOkuma anunciou lanamentosde mquinas na IMTS 2012

    Dentre os oito lanamentos, est o maior centro

    de usinagem de cinco eixos j produzido pela

    empresa

    estabilidade e preciso, fornecendo durabilidade e eficincia

    ao usurio na linha de produo, explica.A mquina LT3000-EX oferece trs torres para maiorflexibilidade, alm de um equilbrio de atuao produtivaentre o spindle principal e sub-spindle. As torres porta- fer-ramentas com 16 posies e funo de ferramenta acionadaem todas as posies permitem a montagem de ferramentasgmeas para melhor otimizao de processos. Esta mquinaestar equipada com software antivibrao Machini-Navie tambm com o software Collision Avoidance System.

    Esta a primeira vez que um modelo de 3 torres daOkuma foi exibido nos Estados Unidos.

    J o VTM-1200YB uma mquina multitarefa vertical de

    cinco eixos, que permite tornemento de grandes dimetros,alm de usinagem de perfis complexos e processo intensivode usinagem. Os cinco eixos permitem alta flexibilidade eeficincia de produo.

    As demonstraes que foram preparadas para o estandeda Okuma mostraram aplicaes em vrios segmentos, in-cluindo o setor mdico, aeroespacial, energia, automotivo,petrleo e construo. Todas as mquinas foram expostascom equipamentos perifricos, softwares e acessrios dasempresas participantes do Partners in THINC, declaraBastos.

    Os outros lanamentos da Okuma so: LU 3000-EX,MB-10.000H, Millac-33TU, Multus B200II e Multus B750W.

    VTM 1200YB, daOkuma - mquina mul-titarefa vertical de 5eixos, para tornemento

    de grandes dimetros,usinagem de perfiscomplexos e processointensivo de usinagem.A Okuma Latino Americana, tradi-

    cional fabricante de mquinas opera-trizes de ltima gerao, mostrou seusltimos lanamentos na InternationalManufacturing Technology Show (IMTS).A feira aconteceu de 15 de Setembro de2012, em Chicago, nos Estados Unidos.

    Segundo o gerente geral da Okumano Brasil, Alcino Bastos, oito novas m-

    quinas foram expostas, mas trs tiveramtodo o destaque: a MU 1.000, a LT3000--EX e a VTM 1200YB. O modeloMU1.000 a maior mquina cinco eixosda Okuma, e a lanamos mundialmentena IMTS. De alta velocidade, a mquinapossui uma mesa com sistema Trun-nion, com palete de 1 metro, com altotorque e funo high speed. A mquina projetada para as aplicaes mais dif-ceis, mantendo alto padro Okuma de

    Braskem investe em rob parapesquisas na rea de biotecnologia

    Equipamento um dos mais modernos da Amrica

    do Sul e o primeiro com esta aplicao no Brasil

    A Braskem adquiriu para suas pesquisas em engenhariametablica o aparelho High Throughput Screening (HTS), danorte-americana Hamilton, uma das empresas mais conceitu-

    adas mundialmente em robtica. Este rob o mais modernoda Hamilton em uso na Amrica do Sul e o primeiro com estaaplicao no Brasil.

    O rob ser utilizado em projetos baseados em manipulaogentica de microrganismos, conhecida como biologia sinttica,para a criao de novos polmeros renovveis. Com o seu uso,o trabalho que seria feito por um pesquisador pode ser mul-tiplicado de 100 a 1.000 vezes, no mesmo perodo de tempo.

    Para aprender os detalhes da operao do rob, quatropesquisadores da Braskem passaram por um perodo detreinamento nos Estados Unidos. Uma assistncia tcnicatambm foi criada no Brasil pela Hamilton especialmente paradar suporte mquina.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    14/5214 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    //notciasMigrao para PROFINET maisfcil com os novos AnybusX-gateways, da HMS

    A interface PROFINET do gateway X funciona como um dis-positivo de I/O na rede PROFINET IRT e suporta at 220bytesde I/O, tanto para dados de entrada como de sada. A velocidadede transmisso do gateway de 100 Mbit/s (dplex completo) eutiliza dois conectores RJ45 (cobre) ou dois conectores SC-RJ(fibra tica), permitindo instalaes com topologia em linha ouem anel. O comutador IRT de 2 entradas integrado outroponto forte, uma vez que afasta a necessidade de comutadoresexternos muito dispendiosos.

    Os novos Anybus X-gateways permitem a comunicaoentre PROFINET IRT e vrias redes industriais. Nesta imagemPROFIBUS. O que um gateway X? Os Anybus X-gatewayspossibilitam a comunicao entre duas redes diferentes e,simplificando, possvel dizer que um gateway X um tradu-tor em tempo real entre duas redes quaisquer. Os gatewayssolucionam importantes problemas de comunicao industrialde integradores de sistemas e de usurios finais que trabalhamcom design de redes industriais e proporcionam uma formarpida e fcil de conectar duas redes que, caso contrrio,seriam incompatveis.

    A HMS Industrial Networks lana agora uma sriede novos Anybus X-gateways que permitem estabelecercomunicao entre vrias redes industriais e a PROFINETIRT. Os novos gateways X conseguem conectar PROFIBUSe CANopen a Fibras ticas da PROFINET IRT e Con-trolNet, EtherNet/IP e DeviceNet a PROFINET IRT comcablagem de cobre. Os dispositivos ajudam os propriet-rios de fbricas e os fabricantes de mquinas a migrar paraPROFINET sem terem de efetuar alteraes nas mquinasque j possuem.

    Hoje em dia, muitas empresas industriais esto instalandoredes industriais Ethernet como a PROFINET. Contudo,

    muito comum existirem subsistemas e mquinas j ligadosem rede e que precisam de ser includos nas novas redes.Os Anybus X-gateways da HMS facilitam a conexo desubsistemas existentes PROFINET.

    Quais as novidades?H muito que os Anybus X-gateways tm capacidade

    de conectar a PROFINET a vrios bus de campo e a redesindustriais Ethernet. Agora, a HMS ampliou a conetividadede forma a abranger a PROFINET IRT (Tempo Real Iscro-no), tanto para cablagem de cobre como para fibra tica. Asnovas redes para cablagem de cobre so a ControlNet, a

    EtherNet/IP e a DeviceNet, enquanto que para fibras ticas,as novas redes so a PROFIBUS e a CANopen.

    Novos AnybusX-gateways, daHMS, permitem es-tabelecer comuni-cao entre vrias

    redes industriais ea PROFINET IRT.

    Tornar possvel a migrao para a PROFINETA PROFINET IRT usada por muitos dos grandes fa-

    bricantes de automveis europeus, mais notavelmente pelogrupo AIDA, e uma das redes industriais Ethernet que temapresentado um maior crescimento no mercado, afirmaNiklas Selander, Gestor de Produto na HMS. Ao utilizar osAnybus X-gateways, os proprietrios de fbricas podem man-ter o equipamento existente; s tm de o conectar s redesPROFINET IRT. Isto no s maximiza o investimento nas suas

    mquinas atuais, como acelera a migrao para a PROFINET.Quanto aos fabricantes, tambm estes saem beneficiados, umavez que no tm de ser eles prprios os desenvolvedores destaconectividade, podendo simplesmente utilizar um X-gatewaypara conectar as suas mquinas PROFINET IRT.

    Como funciona: Os novos Anybus X-gateways copiam osdados de I/O entre quaisquer redes industriais e a PROFINETIRT. As definies de gateway relativas, por exemplo, aostamanhos de I/O so configuradas numa interface terminalbaseada no Windows, o que significa que no necessriaqualquer programao.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    15/52

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    16/5216 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    reportagem

    saiba maisManuteno: Com investimento Zerofaa a sua empresa lucrar maisMecatrnica Atual 29

    Reduza os desperdcios e aumente oslucros de sua empresaMecatrnica Atual 32

    Comea a reao do setor de

    mquinas no BrasilMecatrnica Atual 59

    A

    Setor de mquinas

    tem o melhorjaneiro

    desde 2009A ABIMAQ, em seu estudo de mercado, mostra os resultadospositivos de janeiro de 2013, que podem indicar uma retomadados invetimento neste ano.

    Hlio Fittipaldi

    ABIMAQ apresentou seu estudo de mercadomostrando os resultados de janeiro de 2013,onde podemos constatar uma suave reaodo faturamento bruto que, caso seja mantidoem fevereiro e maro, poderemos acreditarna consolidao da recuperao neste ano.No detalhe dafigura 1, que apresenta ofaturamento ms a ms desde janeiro de2007, vemos o quadro com o faturamentode janeiro dos anos de 2008 at 2013.

    O ano de 2008 foi muito atpico eapresentou um nmero bem alto, mas se

    atentarmos para as barras que representamtodos os meses desde 2007, poderemos notarque janeiro de 2013 o melhor excluindo-se2008. Enquanto as exportaes caram (emreais) 15,5%, as vendas no mercado internocresceram 6,6% em reais.

    O setor de bens de capital mecnicosiniciou 2013 com o faturamento brutoreal de R$ 5.790 milhes, apresentandocrescimento de 0,2% comparado com omesmo ms do ano anterior, o que nospermite imaginar que comea a haver uma

    sustentao dos investimentos em razo dos

    efeitos do PSI (Programa de Sustentaodos Investimentos). Alm disso, outrasvariveis tem se mostrado positivas como:Emprego, Carteira de Pedidos, Importaoe Consumo Aparente.

    EmpregoApesar da queda de quase 8.500 fun-

    cionrios desde outubro de 2012, o setorapresentou em janeiro um crescimentode 0,3% comparado com o ms anterior,talvez como reflexo do aumento da carteira

    de pedidos.Ao analisarmos o grfico dafigura 2 Desempenho do Pessoal Ocupado, notamosque em 2008 quando houve a fase de ourodos ltimos anos em faturamento, o nmerode pessoas empregadas no setor era prximoa 226 mil, e que foi aumentando nos anosseguintes, mostrando que os empresriosmesmo tendo queda em faturamento,conforme pode ser visto representado pelalinha preta nessa figura, mantiveram mui-tos postos de trabalho, acreditando numa

    recuperao das vendas.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    17/5217Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    reportagem

    Com este otimismo tivemos nveis altosde emprego enquanto as vendas caam, eem janeiro de 2.013 registramos 255.098pessoas empregadas.

    Carteira de pedidos e NUCIEm janeiro o nmero de semanas para o

    atendimento dos pedidos em carteira passoude 12,95 semanas em dezembro de 2012 para13,8 semanas em 2013, esse aumento de 7,0%reflete o aquecimento do setor nesse incio deano. Quanto ao NUCI (Nvel de Utilizaoda Capacidade Instalada), ainda no se podeverificar melhora, registrando uma leve quedade 0,6% (-0,6%) comparado com dezembrode 2012, como mostra nafigura 3.

    Balana ComercialEm janeiro de 2013 as exportaes

    alcanaram o total de US$ 699,9 milhes,e tambm apresentaram queda expressivana comparao com o ms imediatamenteanterior (-20,8%), o que fez com que ofaturamento apresentasse um crescimentomais modesto. Comparando-se com o mes-mo ms do ano anterior, a queda aindamaior (-24,1%).

    Quanto s importaes, o resultado dejaneiro, US$ 2.693 milhes, representou umaumento de 10,5% sobre dezembro de 2012e de 9,9% sobre janeiro de 2012. Apesar de

    parecer alarmante para o setor, o dficit dejaneiro de 2013 de US$ 1.993 milhes(vejaafigura 4) o maior de toda a srie devidoao baixo volume exportado. Apesar desseaumento das importaes, elas refletem ummaior nvel de investimento para o pas.

    Consumo AparenteCom esses resultados da balana co-

    mercial e faturamento, o consumo aparenteem janeiro de 2013 ficou em R$ 9.644milhes (observe afigura 5), representando

    um crescimento de 6,7% sobre dezembrode 2012 e de 16,34% sobre janeiro de2012, o que indica que h demanda pormquinas e equipamentos neste incio deano, principalmente por seriada, mas essademanda ainda sendo, na sua maior parte,suprida por produtos importados (64,7%). interessante notar que a parte azul dabarra representa a produo nacional e orestante em amarelo e vermelho, os produtosimportados que, somados aos produzidosaqui, constituram as mquinas acabadas.

    Ao analisarmos atravs dos ltimos meses

    F1. Faturamento Bruto Mensal R$ milhes constantes (defl. Col.32/FGV).

    F2. Desempenho do Pessoal Ocupado.

    F3. Nvel de Utilizao da Capacidade Instalada (%) e Carteira de Pedidos.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    18/5218 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    reportagem

    F4. Balana Comercial de Bens de Capital. F7. Exportao por principais destinos.

    F5. Consumo aparente mensal. F8. Importao Mensal (US$ milhes FOB).

    F6. Exportao - Principais Produtos. F9. Importao - Principais Produtos.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    19/5219Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    reportagem

    MA

    podemos notar os efeitos do custo Brasil edo cmbio na desindustrializao brasileira.Nas figuras 6 e 7 vemos o comportamentode exportao dos principais produtos e osprincipais destinos.

    O governo que se apresentava insensvela isto, comeou neste incio de ano a se

    mexer rapidamente para reverter a situaodo PIBinho de 0,9% apresentado em 2012.Ao contrrio do que o Ministro da FazendaGuido Mantega sempre afirmou, este resul-tado deve-se menos crise internacional emais a incompetncia do governo brasileiroem entender o que se deve fazer.

    Veja a seguir outros quadros da pesquisada ABIMAQ, que podem esclarecer maiso leitor sobre as exportaes dos principaisprodutos e os principais destinos. Tambm interessante notar que nafigura 8 temos

    um crescente aumento de importaes desde2007, e na figura 9 temos os principaisprodutos importados.

    Na figura 10 temos as principais origensdas importaes onde o ranking por quiloe a participao de cada pas por porcenta-gem do total importado pelo Brasil. Notema comparao no detalhe, embaixo direita,com o ranking de 2004. F10. Principais origens das importaes.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    20/5220 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    automao

    saiba maisEntendendo as Reflexes em SinaisProfibus

    Mecatrnica Atual 50Raio de Curvatura Mnimo eInstalaes PROFIBUSMecatrnica Atual 47

    Manuais Smar Profibus

    Aterramento, Blindagem, Rudos edicas de instalao - Csar Cassiolato

    Material de Treinamento e artigostcnicos Profibus - Csar Cassiolato

    Artigos tcnicos Csar Cassiolatowww.smar.com/brasil2/artigostecnicos/

    Site do fabricante:www.smar.com.br

    Este artigo nos mostra brevemente alguns pontos impor-

    tantes que ajudam no estabelecimento da comunicao

    Profibus e nos auxiliam na identificao de problemas,

    causas provveis e recomendaes que podem ser teis

    durante a fase de comissionamento/startup e manuteno

    de uma rede Profibus.

    A comunicao

    Profibus

    Cesar Cassiolato

    e os sintomas, causas provveis erecomendaes que podem ser teisdurante a fase de comissionamento/

    startup e manutenoVerificao mnima ANTESde estabelecer a comunicaona rede Profibus: Configurao da rede. Verifique se todos os arquivos GSD estode acordo com os modelos dos equipa-mentos instalados e se as verses so com-patveis com os mesmos. No caso da redepossuir o link IM157, verifique se todos osseus escravos PA esto includos em seuarquivo GSD. No caso do High Speed Cou-pler(SK3) da P+F, existe uma adequaodos arquivos GSD que deve ser feita. Nocaso do HSC303,High Speed Coupler Smar,

    nenhuma configurao necessria. A P+F disponibiliza em seu site um apli-cativo que faz a adequao (mais detalhes,consulte o site: www.pepperl-fuchs.com/se-lector/navi/productInfo/18/1830112c.zip ). Verifique se todos os escravos suportama taxa de comunicao selecionada. Verifique os parametros do couplerDP/PAde acordo com os manuais do fabricante. Verifique se todos os escravos esto en-dereados corretamente e se no existemendereos duplicados. Vale lembrar que opadro (default) 126 e somente um equi-pamento com 126 pode estar presente nobarramento de cada vez. No caso da rede

    possuir o link IM157, verifique o endere-amento e seus escravos. Ao estabelecera comunicao, haver indicao de falhano couplerDP/PA e/ou IM157 se houverendereos repetidos. Verifique se todas as opes escolhidas demdulos nos arquivos GSD esto adequa-das e se os mdulos vazios (Empty Module)foram atribudos aos mdulos no utiliza-dos. Caso o equipamento possua mais deum mdulo e no for atribudo o Empty

    Module aos no utilizados, erros de acessoe na troca de dados cclicos acontecero. Verifique a condio de swap de bytes,

    pois em alguns sistemas ela necessria.

    Verificao mnima aoestabelecer a comunicaona rede Profibus: Verifique se todos os Equipamentosaparecem no Live List.

    Verifique se existe alguma condiode anncio de diagnstico. Se houver,procure identific-la. Verifique se existe alguma condiovisual de erro no Mestre Classe 1, linkDP/PA, couplers DP/PA ou escravos.Lembre-se que o Identifier Numberselecionado no escravo deve estaremManufacturer Specif ic(0x01) paraque esteja casado com o GSD doescravo. Na condio de Profile Specific(0x00) deve-se usar o GSD padropara o perf il do equipamento, poiso equipamento responder com um

    Identifier Numberpadro.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    21/5221Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    automao

    T1. Sintomas, causas provveis e recomendaes que podem ser teis durante a fase de comissionamento/startupe manuteno.

    Como o Profibus e o AS-i so tecnologiasconsolidadas em milhares de aplicaes emtodo o mundo, essencial que os projetosde sistemas de automao que as utilizampossam contar com profissionais altamentecapacitados e reconhecidos para garantir o

    sucesso do empreendimento.

    Este artigo no substitui a NBR 5410, a NBR 5418,os padres IEC 61158 e IEC 61784 e nem os perfis eguias tcnicos do PROFIBUS. Em caso de discrepnciaou dvida, as normas, os padres IEC 61158 e IEC61784, perfis, guias tcnicos e manuais de fabricantesprevalecem. Sempre que possvel, consulte a EN50170para as regulamentaes fsicas, assim como as prticasde segurana de cada rea.MA

    Sintoma Causa Provvel Recomendao

    Rudo excessivo ou spi-kingno barramento, ousinal muito alto.

    Presena de umidade na borneira e/ou conectorescausando baixa isolao de sinal(neste caso o spikingacontece na borda de subida/descida do sinal), fontesde alimentao e/ou equipamentos e/ou terminadores,etc. com baixa isolao ou mau funcionamento, shieldaterrado inadequadamente, tronco ou spurexcessivo,quantidade de terminadores inadequada ou fonte derudo perto do cabeamento Profibus, etc.

    Verifique cada conector e borneira dos equipamentos certificando-se que nohaja entrada de umidade, mau contato, que o shield esteja bem acabado noscabos e aterrado adequadamente, que o nvel de ripplenas fontes de alimen-taes e no barramento estejam dentro dos valores aceitveis, que o nmerode terminadores e comprimentos de cabos e sua distribuio esteja dentro dorecomendado e ainda, que o cabeamento esteja distante de fontes de ru-dos. Certifique-se que o aterramento esteja adequado. Em algumas situaesequipamentos danificados podem gerar rudos, desconecte um de cada vez e

    monitore o rudo.

    Excesso de retransmis-ses ou comunicaointermitente.

    Comprimento de cabeamento ou spur inadequado;tenso de alimentao na borneira do equipamentoinadequado; equipamento com mau funcionamento;terminao indevida, shield ou aterramento inadequa-dos, a quantidade de equipamentos na rede e por spur,etc.

    Certifique-se dos comprimentos de cabeamento, verifique que a tenso de ali-mentao dos equipamentos esteja entre 9 a 32 Vdc, certifique-se que no ha-ja fontes de rudo perto do barramento Profibus e ainda, em algumas situaesequipamentos danificados podem gerar rudos ou condies de intermitncia,neste caso, desconecte um de cada vez e monitore o status da comunicao.Verifique a excurso de sinal AC da comunicao (750 mV a 1000 mV no casodo Profibus-PA, 4 a 7V no Profibus DP) . Verifique a distribuio do shield eaterramento. Verifique a quantidade de equipamentos na rede e por spur.

    Falha de comunicaocom alguns equipa-mentos.

    Endereo repetido no barramento, tenso de alimenta-o insuficiente (< 9,0 Vdc, no caso do Profibus-PA),posio do terminadores, excesso de cabo, quantidadede equipamentos alm da permitida no segmento, etc.

    Certifique-se que todos os equipamentos possuam endereos diferentes, valea pena lembrar que ao colocar um equipamento no barramento com endereo126, coloque-o, altere o endereo de acordo com a configurao e somenteaps este procedimento coloque outro equipamento com endereo 126 nobarramento. Verifique as distncias do cabeamento e quantidades de equipa-

    mentos, assim como suas alimentaes e posicionamento dos terminadores.Energizao intermiten-te de alguns ou de to-dos os equipamentos.

    Curto-circuito entre o shield e os terminais do bar-ramento, fonte de alimentao com problema,equipamento consumindo muito do barramento ouquantidade de equipamentos indevida.

    Verifique a isolao do shield, a quantidade de equipamentos e seus consu-mos, etc.

    Equipamento Profibus--PA no comunica como linkDP/PA Siemens.

    Quando se tem o link, os endereos de 3 a 5 no soutilizados, so reservados.

    Mude o endereo do equipamento PA.

    O valor de medio noest correto, no omesmo que o indica-do no LCD do equipa-mento.

    Erro de converso para float IEEE 754, ou erro de es-cala.

    Verifique se necessrio o swap de bytes ou se no sistema Profibus utilizadoexiste alguma funo para esta converso automtica.Verifique a escala no equipamento e/ou no mestre DP.

    O valor medido nosistema Siemens S7 sempre zero.

    Erro de converso envolvendo consistncia de dados. Utilize a funo de leitura com consistncia SF14.

    O valor enviado peloPLC no sistema Sie-mens S7 sempre zero,ou no est correto aose escrever no devicede sada.

    Erro de converso envolvendo consistncia de dadosou o status no est sendo enviado adequadamente,ou ainda uso inadequado do arquivo GSD onde no sefinalizou os mdulos com Empty_Module.

    Ao usar o sistema Siemens certifique-se de usar a funo de escrita com con-sistncia SF15.Verifique as escalas do equipamento e do PLC e ainda certifique-se que o sta-tus um valor adequado ao equipamento.Verifique se a configurao cclica est adequada.

    Sem comunicao entreo mestre DP e os escra-vos PA.

    Erro na seleo de baud ratedo coupler DP/PA ou link,erro na parametrizao dos mesmos, ou problema nobarramento.

    Verifique as configuraes conforme abaixo:- P+F SK1: 93,75 kbits/s;- P+F SK2 e SK3: at 12 Mbits/s;- Siemens: 45,45 kbits/s;- Link Siemens: at 12 Mbits/s;- Para o SK2/SK3 necessria a converso de arquivos GSD;

    - Reveja as condies do cabeamento, terminadores, comprimento, spurs,fontes, repetidores, etc.

    Cesar Cassiolato Diretor de Pesquisae Desenvolvimento de Equipamentos deCampo, Diretor de Qualidade e Diretorde Engenharia de Produtos na SMAREquipamentos Industriais Ltda.

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    22/5222 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    automao

    saiba maisEntendendo as Reflexes em SinaisProfibusMecatrnica Atual 50

    Raio de Curvatura Mnimo eInstalaes PROFIBUSMecatrnica Atual 47

    Minimizando Rudos em InstalaesPROFIBUSMecatrnica Atual 46

    Redes da Organizao ProfibusMecatrnica Atual 16

    PROFIBUS PA Manuais Smar

    Artigos tcnicos Csar Cassiolatowww.smar.com/brasil2/artigostecnicos/

    V

    O Profibus um protocolo que prov uma soluo de propsitosgerais para manufatura e com tarefas de comunicao mestre- es-cravos e perfis de aplicaes que podem enderear a automaode processos, sistemas de segurana e aplicaes em controle demovimento, etc. um dos fieldbuses lderes de mercado, com

    milhares de plantas em operaes, com mais de 36 milhes dens instalados e com uma ampla oferta de fornecedores, e commais de 3000 produtos disponveis no mercado. Este artigo nosmostra as suas vrias verses em termos de Profibus-DP.

    Verses do

    PROFIBUS

    Cesar CassiolatoSMAR Equipamentos Industriais Ltda

    [email protected]

    inte e seis pases possuem associaes regionaisdivulgando e dando suporte tecnologia,com mais de 1.400 empresas-membros.Este padro garantido segundo as normasEN 50170 e EN 50254 e ainda no caso doProfibus-PA, a IEC61158-2:

    Mais de 3.000 produtos disponveis;Mais de 1.000 produtos nos ltimos

    3 anos;Mais de 1.000.000 instalaes PRO-

    FIBUS;Mais de 1.000 plantas com PRO-FIBUS PA;

    Mais de 36 milhes de ns instalados;6 milhes de ns vendidos nos lti-

    mos 3 anos;Mais de 6 milhes de ns PROFINET

    instalados;Mais de 1 milho de ns Profibus PA;Mais de 700 mil ns ProfiSafe;Mais de 2.000 Fornecedores;Brasil: um dos maiores parques ins-

    talados!

    A OrigemO Profibus foi criado por um consrcio

    de 4 empresas e 7 universidades, sendo quea variante Profibus FMS (Fieldbus MessageSpecification) foi finalizada em 1989. Em1993 j havia sido especificada outra variantemais simples e rpida, o Profibus DP. asoluo high-speed(de alta velocidade) doPROFIBUS. Seu desenvolvimento foi oti-mizado especialmente para comunicaes

    entres os sistemas de automaes e equi-pamentos descentralizados. Voltado parasistemas de controle onde se tem destacadoo acesso de I/Os distribudos. empregadoem substituio a sistemas convencionais 4a 20 mA ou HART, ou em transmisso com24 volts. Ele se utiliza do meio fsico RS485ou fibra tica. Requer menos de 2 ms paraa transmisso de 1 kbyte de entrada e sada,e amplamente utilizado em controles comtempo crtico.

    Atualmente, 90% das aplicaes en-

    volvendo escravos Profibus utilizam-se do

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    23/5223Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    automao

    F1. Verses do Profibus.

    Profibus DP. Esta variante est disponvelem 3 verses: DP-V0, DP-V1 e DP-V2.

    A origem de cada verso foi de acordocom o avano tecnolgico e a demanda dasaplicaes. Acompanhe nafigura 1.

    As verses

    O DP-V0 prov funcionalidades bsicasdo DP, incluindo a troca de dados cclicosentre estaes , mdulos e canais e diagnsti-cos. Nesta verso um mestre DP l e escreveciclicamente em seus escravos e normalmentecom tempo de ciclos em torno de 10 ms,dependendo da taxa de comunicao, quepode variar de 9600 kbit/s a 12 Mbits/s.Por exemplo, em uma aplicao com 128bytes de I/O, 1024 sinais analgicos a 12Mbits/s tm um tempo de ciclo de 2 ms.Utiliza-se do meio fsico RS485 ou fibra

    tica, onde pode chegar a distncias de at80 km (Fibra Sinttica). Funes de diag-nsticos facilitam a localizao de falhas eso transmitidas ciclicamente. O ProfibusDP suporta a implementao monomestree multimestres, onde um mximo de 126equipamentos podem estar conectados aobarramento e cada escravo pode enviar oureceber at 244 bytes de dados.

    A arquitetura e filosofia do protocoloPROFIBUS assegura a cada estao envol-vida nas trocas de dados cclicos um tempo

    suficiente para a execuo de sua tarefa decomunicao dentro de um intervalo detempo definido. Para isso, utiliza-se doprocedimento de passagem de token,usado por estaes mestres do barramentoao comunicar-se entre si e o procedimentomestre- escravo para a comunicao com asestaes escravas. A mensagem de token(umframeespecial para a passagem de direitode acesso de um mestre para outro) devecircular, sendo uma vez para cada mestredentro de um tempo mximo definido de

    rotao (que configurvel). No PROFIBUS,o procedimento de passagem do token usado somente para comunicaes entreestaes complexas (mestres).

    Veja as figuras 2 e 3.O procedimento mestre- escravo possibi-

    lita ao mestre que esteja ativo (o que possuio token), e acesse os seus escravos (atravsdos servios de leitura e escrita).

    Tipos de dispositivosCada sistema DP pode conter trs tipos

    diferentes de dispositivos:

    MestreDPClasse 1 (DPM1):um controlador principal que trocainformaes ciclicamente com osescravos. Os controladores lgicosprogramveis (CLP) so exemplosdestes dispositivos mestres;

    MestreDPclasse2(DPM2):So

    as estaes de engenharia utilizadaspara configurao, monitorao ousistemas de superviso, como porexemplo, o Simatic PDM;

    Escravo:Um escravo DP um dispo-sitivo perifrico, tal como dispositivosde I/O, atuadores, IHM, vlvulas,transdutores, etc. H tambm dis-positivos que tm somente entrada,somente sada ou uma combinaode entradas e sadas.

    O DP-V1 prov funcionalidades mais

    avanadas do DP, principalmente em termosde automao de processos, em particular acomunicao de dados acclicos utilizadana parametrizao, operao, visualizao,superviso dos equipamentos de campoem conjunto com a comunicao cclica.A comunicao acclica executada emparalelo comunicao cclica, pormcom prioridade inferior. O mestre classe 1detm o token ao comunicar-se com seusescravos e no final do seu tempo de domniodo token, disponibiliza o mesmo ao mestre

    classe 2. O mestre classe 1 tambm pode

    executar troca de dados acclicos com osseus escravos.

    As funes DP estendidas possibilitamfunes acclicas de leitura e escrita e reco-nhecimento de interrupo que podem serexecutadas para lelamente e independentesda transmisso cclica de dados. Isso per-

    mite que o usurio faa acessos acclicosdos parmetros ( via mestre classe 2) e quevalores de medida de um escravo possamser acessados por estaes de superviso ede diagnstico.

    Atualmente, estas funes estendidasso amplamente usadas em operao on-linedos equipamentos de campo PA pelasestaes de engenharia (por exemplo, viaSimatic PDM). Esta transmisso tem umaprioridade mais baixa do que a transfernciacclica de dados(que exige alta velocidade e

    alta prioridade para o controle).A utilizao do PROFIBUS em dispositivostpicos e aplicaes em controle de processosest definida segundo o perfil PROFIBUS--PA. Este perfil define os parmetros dosequipamentos de campo e seu comportamentotpico, independentemente do fabricante, ese aplica a transmissores de presso, tem-peratura, posicionadores, e se utiliza dosservios do DP-V1. baseado no conceitode blocos funcionais que so padronizadosde tal forma a garantir a interoperabilidade

    entre os equipamentos de campo.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    24/5224 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    automao

    Os valores e statusda medio, assimcomo os valores de setpointrecebido pelosequipamentos de campo no PROFIBUS-PAso transmitidos ciclicamente com mais altaprioridade via mestre classe 1 (DPM1). Jos parmetros para visualizao, operao,manuteno e diagnose so transmitidos por

    ferramentas de engenharia (mestre classe 2,DPM2) com baixa prioridade atravs dosservios acclicos pelo DP via conexo C2.Ciclicamente, tambm se transmite umasequncia de bytesde diagnsticos.

    A descrio dos bits destes bytes esto noarquivo GSD do equipamento e dependemdo fabricante.

    O tempo de ciclo (Tc) aproximado podeser calculado como:

    Tc 10 ms x nmero de

    equipamentos + 10 ms + 1,3 ms(servios acclicos

    mestre classe 2)

    (para cada conjunto de 5bytes de valores cclicos)

    Imagine a situao onde se tem 5 malhasde controle com 5 transmissores de pressoe 5 posicionadores de vlvula. Teramos umtempo de ciclo igual a 110 ms.

    O DP-V2 prov funcionalidades maissofisticadas, principalmente em termos de

    tecnologia de drivese sistemas de segurana,assim como comunicao entre escravos,modo iscrono e gerenciamento de clock.

    A comunicao escravo- escravo eliminao overhead causado pela necessidade deum mestre no sistema, sendo que um escravopode agir como Publisher e a resposta doescravo pode ser direcionada aos demaisescravos que agem como Subscribers.Isto pode reduzir em at 90% o tempode resposta, dando mais flexibilidade saplicaes crticas em tempo. O modo

    iscrono permite a sincronizao de clockentre mestres e escravos, dando um maiorcontrole no gerenciamento de mensagensno barramento, onde este gerenciamentotem a funo real-timecontrolando tem-pos e sincronizando estaes, facilitando otrackingde eventos.

    O perfil de aplicao PROFIBUS,PROFIsafe - Perfil para Tecnologia Segura utiliza-se do DP-V2 e descreve mecanismosde comunicao segura entre perifricossujeitos a falha segura (Fail-Safe) e contro-

    ladores seguros. baseado nos requisitos

    F2. Comunicao Monomestre

    F3. Comunicao Mestre-Escravo

    F4. Comunicao Publisher/Subscriber

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    25/5225Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    automao

    MA

    dos padres e diretivas para aplicaes comsegurana orientada, como a IEC 61508 eEN954-1, bem como na experincia dosfabricantes de equipamentos com Fail-Safee na comunidade de fabricantes de CLPs.Pode ser usados em sistemas de seguranacom nveis AK6 ou SIL3.

    No PROFIsafe algumas medidas preven-tivas so tomadas, com o intuito de cercaras possveis causas de falhas e quando asmesmas ocorrerem, que aconteam comsegurana:

    Numerao consecutiva de todas asmensagens seguras: aqui pretende-seminimizar a perda de comunicao,insero de bytes noframee sequnciaincorreta.

    Sistema de watchdog timerpara asmensagens e seus reconhecimentos:

    controlando os atrasos.Uma senha (password) entre emissor

    e receptor: evitando linkingentre asmensagens padro e segura.

    Proteo adicional do telegrama coma incluso de 2 a 4 bytes de CRC:evitando a corrupo dos dados deusurio e linkingentre as mensagenspadro e segura.

    ConclusoAtravs deste artigo pudemos ver o

    avano das verses do Profibus DP e suasprincipais caractersticas. Suas melhoriasproporcionaram vantagens s aplicaes eaos usurios.

    Existem vantagens potenciais da uti-lizao desta tecnologia, onde se poderiaresumir nas vantagens de funcionalidades(transmisso de informaes confiveis,tratamento de status das variveis, sistemade segurana em caso de falha, equipa-mentos com capacidades de autodiagnose,rangeabilidadedos equipamentos, alta

    resoluo nas medies, controle discretoem alta velocidade, aplicaes em qualquersegmento, etc.) e benefcios econmicospertinentes s instalaes (reduo de at40% em alguns casos em relao aos siste-mas convencionais), custos de manuteno(reduo de at 25% em alguns casos emrelao aos sistemas convencionais) e menortempo de startups.

    Cesar Cassiolato Diretor de Pesquisa e Desen-volvimento de Equipamentos de Campo, Diretorde Qualidade e Diretor de Engenharia de Produ-tos na SMAR Equipamentos Industriais Ltda.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    26/5226 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    automao

    saiba maisTecnologia Industrial Wireless -Conceitos bsicosMecatrnica Atual 38

    Redes Wireless em cho de fbricaMecatrnica Atual 31

    Artigos tcnicos - Csar Cassiolatowww.smar.com/brasil/wireless/www.system302.com.brwww.smar.com.br

    U

    Vimos em edies anteriores da Mecatrnica Atual

    que a necessidade de automao na indstria e

    nos mais diversos segmentos est associada, entre

    diversos aspectos, s possibilidades de aumentar a

    velocidade de processamento das informaes, umavez que as operaes esto cada vez mais complexas

    e variveis, necessitando de um grande nmero de

    controles e mecanismos de regulao para permitir

    decises mais geis e, portanto, aumentar os nveis

    de produtividade e eficincia do processo produtivo

    dentro das premissas da excelncia operacional.

    Alm disso, com o advento dos sistemas de automao

    baseados em redes de campo e tecnologia digital,

    pode-se ter vrios benefcios em termos de manu-teno e aumentar a disponibilidade e segurana

    operacional. E ainda, a automao extrapola os limi-

    tes de cho de fbrica, ela continua aps o produto

    acabado, atingindo fronteiras mais abrangentes; a

    automao do negcio

    WirelessHART

    Um guia prticode instalao

    Csar Cassiolato e Alex Ginatto

    SMAR Equipamentos Industriais Ltda

    ma soluo completa de automao deveprover uma metodologia de gesto da in-dstria de forma transparente e garantir quetodos os esforos sejam direcionados parase atingir a meta estabelecida, facilitandoa tomada de deciso quando h mudanasrelevantes ao desempenho dos indicadoresou um desvio em relao ao planejado.

    Usurios e clientes ento devem estaratentos na escolha e definio de um sistema

    de automao e controle, onde esta definiodeve levar em conta vrios critrios e quepossa estar em sincronismo com o avanotecnolgico.

    A revoluo da comunicao industrial natecnologia da automao est revelando umenorme potencial na otimizao de sistemasde processo e tem feito uma importantecontribuio na direo da melhoria nouso de recursos.

    A tecnologia da informao tem sidodeterminante no desenvolvimento da tec-

    nologia da automao, alterando hierarquias

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    27/5227Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    automao

    F2. Sistema Wireless com o DF100 (Controlador HSE- WirelessHART).F1. Estrutura de uma rede WirelessHART.

    e estruturas nos mais diversos ambientesindustriais, assim como em setores, desdeas indstrias de processo e manufatura.

    A capacidade de comunicao entredispositivos e o uso de mecanismos pa-dronizados, abertos e transparentes socomponentes indispensveis do conceito

    de automao de hojeA comunicao vem se expandindorapidamente no sentido horizontal nosnveis inferiores (field level), bem como nosentido vertical integrando todos os nveishierrquicos.

    De acordo com as caractersticas da apli-cao e do custo mximo a ser atingido, umacombinao gradual de diferentes sistemasde comunicao oferece as condies ideaisde redes abertas em processos industriais.

    Veremos a seguir, de forma breve, alguns

    detalhes sobre a rede WirelessHART,que j foi apresentada em algumas ediesanteriores e, neste artigo, veremos um guiaprtico de instalao que ser de grandevalor a usurios desta tecnologia.

    WirelessHARTA estrutura de uma rede WirelessHART

    est representada no diagrama dafigura 1,onde a comunicao de uma rede dessas feita atravs de umgateway.

    Consequentemente, o gateway precisa ter

    a funcionalidade de um roteador de pacotes

    para um destino especfico (instrumento darede, aplicao hospedeira ou gerenciador darede). O gateway usa o padro de comandosHART para comunicar com os instrumen-tos na rede e aplicaes hospedeiras (hostapplications).

    O WirelessHART faz parte do HART

    7, o primeiro padro aberto de comunica-o sem fio desenvolvido especificamentepara atender as necessidades da indstriade processo.

    Opera na frequncia de 2,4 GHz ISMusando o Time Division Multple Access(TDMA) para sincronizar a comunicaoentre os vrios equipamentos da rede. Todaa comunicao realizada dentro de um slotde tempo de 10 ms. Slots de tempo formamum superframe.

    O WirelessHART suporta chavea-

    mento de canais (channel hopping) a fim deevitar interferncias e reduzir os efeitos deesvanecimento multipercurso (multi-pathfadings).O protocolo HART foi elaboradocom base na camada 7 do protocolo OSI.

    Com a introduo da tecnologia sem fioao HART tem-se duas novas camadas deData Link: token-passinge TDMA. Ambassuportam a camada de aplicao HART.

    Nafigura 2 temos o primeiro controladorHSE (High Speed Ethernet) WirelessHART. um controlador da Smar que traz ao mer-

    cado mais uma inovao. um controlador

    com tecnologia digital aberta e integrvelem sistemas baseados em HSE.

    Uma rede de comunicao Wireles-sHART estruturada em malhas, onde cadasensor funciona como um router ou comoum repetidor. Deste modo, o alcance de umarede no depende apenas de um gateway

    central, o que permite a configurao deuma ampla estrutura de rede distribuda. uma forma inteligente de se garantir queem uma situao de obstruo que possacausar a interrupo de um caminho decomunicao, o sistema remaneje e consigarotas alternativas, aumentando e garantindoassim a disponibilidade da rede.

    O WirelessHART adota uma arquite-tura utilizando uma rede Mesh baseadano IEEE 802.15.4, operando na faixa de2,4 GHz. Os rdios usam o mtodo DSSS

    (espalhamento espectral com sequenciamentodireto) ou salto de canais FHSS (SpreadSpectrum de salto de frequncias) parauma comunicao segura e confivel, assimcomo comunicao sincronizada entre osdispositivos da rede com o TDMA (TimeDivision Multiple Acess).

    As redes Mesh permitem que os seusns comuniquem-se entre si estabelecendocaminhos redundantes at a base, aumen-tando a confiabilidade, pois se um caminhoest bloqueado, existiro rotas alternativas

    para que a mensagem chegue ao seu destino

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    28/5228 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    automao

    F3. Prtica recomendada entre equipamentos e o gateway wirelessHART.

    F4. Prtica recomendada Equipamentos wirelessHART e vizinhos.

    final. Este tipo de rede tambm permiteescalabilidade simplesmente adicionandomais ns ou repetidores na rede. Outracaracterstica que quanto maior a redemaior a confiabilidade porque mais caminhos

    alternativos so automaticamente criados.Uma rede WirelessHART possui trsdispositivos principais:

    Wireless Field devices: equipamentosde campo;

    Gateways: permitem a comunicaoentre os equipamentos de campo eas aplicaes de controle;

    Network Manager: responsvel pelaconfigurao da rede, gerenciamentoda comunicao entre os dispositivos,rotas de comunicao e monitora-

    mento do estado da rede. O Network

    Manager pode ser integrado em umgateway, aplicao no host ou em umcontrolador de processo.

    Para uma soluo completa, acesse:www.smar.com/brasil/wireless/

    Guia prtico de instalaoWirelessHART

    Sem dvida, a tecnologia WirelessHARTtraz uma nova dimenso ao mundo da auto-mao de processos. Baseada no consagradoprotocolo HART, o WirelessHART estendeo alcance da instrumentao de processosde uma forma compatvel com os sistemase procedimentos existentes. Neste guia sosugeridos alguns passos para uma instalaoWirelessHART bem sucedida. Acompanhe

    as figuras 3 a 7.

    Planejando um projetoWirelessHART

    Quais os objetivos para o projeto monitorao da PV, controle no crtico oumonitorao condicional de instrumentos?A resposta para estas perguntas ir afetaros equipamentos que voc selecionar

    equipamentos alimentados por bateria ouadaptadores WirelessHART, por exemplo.Como parte do escopo, tenha certeza deverificar previamente: rea de cobertura darede, densidade da rea e instrumentaoprimria e secundria.

    Existem vrias maneiras de planejar umarede e distribuir os equipamentos. Estas sosimilares alocao de instrumentos emcartes de E/S em um controlador/CLP, noentanto, h algumas novas consideraescomo localizao do gateway e taxa de

    atualizao dos parmetros.WirelessHART no deve causar muitascomplicaes, desde que se executem cor-retamente alguns pontos novos, como osparmetros Network-ID, Join Key e Taxade Atualizao.

    Aqui a nfase na utilizao de proto-colos existentes (Modbus Profibus) paraintegrao do hoste ferramentas existentespara configurao dos instrumentos. Anova considerao segurana - e ela existe!

    No se esquea de que estamos tratando

    de uma rede MESH, onde os equipamentosno necessitam estar ao alcance do gatewaydesde que estejam prximos a outro equipa-mento da rede sem fio. Desta forma:

    Distribua os equipamentos baseadono critrio de segmentao doscaminhos;

    Verifique a cobertura da rede por meiode desenhos em escala de sua planta;

    Distribua repetidores de acordo como necessrio;

    O gateway pode ser movido dentro

    da planta (verifique certificaesnecessrias);Utilize antenas direcionais ou remotas,

    se necessrio.

    Especificao dosEquipamentos

    Os equipamentos WirelessHART sobasicamente os mesmos quando tratamos desuas caractersticas wireless. O equipamentodeve ser registrado na HCF para se garantirbom desempenho e interoperabilidade com

    outros fabricantes.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    29/5229Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    automao

    F7. Prtica recomendada posicionamento dos equipamentos.

    F5. Prtica recomendada Antenas xobstculos.

    F6. Prtica recomendada Antenas deGateways e repetidores.

    Verifique o alcance da antena, dado quealguns equipamentos podem oferecer opesde antena que alteram as caractersticas dedistncia.

    Configurao de Fbrica Decida sevoc deseja que o Network ID e Join Keyj venham conf igurados do fornecedor

    (quando oferecido).Um handheld HART ou ferramentade PC lhe permitir inserir instrumentos rede. Redes que estejam em reas comunsdevem possuir diferentes Network IDs.

    Passos para instalao:1) Instale e energize o gateway.2) Se no tiver sido especificado pelo

    cliente no momento do pedido, os valoresde Network ID e Join Key do gateway e dosequipamentos estaro com o valor default

    de fbrica.Obs.: fortemente recomendado queambos sejam alterados!

    Para alterar estes parmetros, instale ogateway e todos os equipamentos da redeseguindo os passos a seguir. Depois que arede estiver funcionando plenamente sermais prtico alter-los.

    3) A configurao dos equipamentosdeve ser realizada de forma individual,inicializando-se pelos mais prximos aogateway e afastando-se at o mais distante

    para que a comunicao v sendo estabelecidacorretamente.4) Instale os equipamentos sempre

    com a antena na direo vertical. Caso oequipamento seja instalado na horizontal,consulte a Smar para adquirir a antena paramontagens horizontais, de forma a ficar em90 com o equipamento;

    5) Ligue o equipamento pela chave esquerda do display e aguarde at que seconecte rede (este tempo pode variar de2 minutos at 20 minutos, dependendo do

    tamanho da rede). O status do equipamentona rede poder ser verificado via display,porta de manuteno ou gateway.

    Ateno: Se o equipamento no foi ad-quirido juntamente com o gateway, ou seja,se o gateway j tem valores de Network IDe Join Key diferentes dos valores de fbrica, necessrio que se configure estes parme-tros no equipamento para que o mesmose conecte corretamente rede: configureprimeiramente Network ID e, em seguida,Join Key, reinicializando o equipamento

    aps as configuraes.

    6)Assim que estes passos forem realizadospara todos os equipamentos da rede e osmesmos estiverem conectados corretamente, chegado o momento de alterar os valores deNetwork ID e Join Key de fbrica seguindoas instrues do final do passo 4 (caso jno tenham sido alterados). Network ID

    um nmero qualquer entre 0 e 36863 eidentifica a rede entre outras. Join Key umachave de 32 caracteres hexadecimais (0-9 ouA-F) e funciona como chave de acesso dosequipamentos rede configurada.

    7) Configure o parmetro LongTAGque identifica o equipamento na rede.

    8)Verifique se as unidades de engenhariado equipamento esto de acordo com asrequeridas pelo processo.

    9) Configure os parmetros do modoBurst para publicar as medies e status

    desejados:

    Mensagem de Burst: podem serconfiguradas at 3 mensagens comcomandos e tempos diferentes;

    Tempo Mnimo: o tempo parapublicao das variveis;

    Tempo Mximo: deve ser maior que otempo mnimo e s utilizado emmodo

    trigger(verifique o funcionamento destemodo no manual do equipamento, sequiser receber as variveis de monito-rao apenas quando houver algumamudana em seu valor);

    Comando: comando HART queenvia as variveis desejadas pelousurio (por exemplo, o comando3 envia os valores de PV, SV, TV eQV, quando disponveis);

    Modo Burst: assim que todos osparmetros acima tiverem sido con-

    figurados, ativar modo Burst.

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    30/5230 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    automao

    10)Aps um tempo de negociao como gateway, o equipamento comear a pu-blicar o comando configurado a uma taxade tempo mnimo configurado. O coneACK mostrado no display (se disponvel)quando o equipamento entra em modo Burste o cone F(t) pisca no momento em que o

    comando de Burst enviado.Ateno: As configuraes do modo

    Burst permanecero mesmo aps o desli-gamento do equipamento, ou seja, quandoreligado, o equipamento se conectar redeautomaticamente em modo Burst com osmesmos tempo e comando configurados.

    Aps a configurao gera l da rede,aguarde um perodo de cerca de 1 horapara que a rede passe a funcionar de forma100% otimizada.

    Ateno: Existe um parmetro de es-

    timativa de tempo de vida da bateria queindica a expectativa de durao, em dias,do equipamento. Quando este valor estiverprximo do fim, o usurio receber umalarme no status do equipamento e nodisplay (quando disponvel).

    Boas PrticasO processo de instalao dos equipa-

    mentos WirelessHART muito parecido aoutilizado em equipamentos HART com fio.Considerando que no existem fios e cabos,

    os equipamentos WirelessHART podemser instalados assim que a infraestruturada planta esteja pronta e segura.

    Cada equipamento deve possuirao menos 3 vizinhos. O 3 vizinhoservir de backup se um dos doiscaminhos primrios estiver obstru-do ou indisponvel. Isto garanteao menos 2 conexes e possibilita amudana destas ao longo do tempo.Quando esta regra quebrada, pode--se fortific-la com a adio de mais

    equipamentos;Aumentar a elevao da antena eadicionar repetidores podem resolvervrios problemas;

    Montagem da antena dos equipamen-tos > 0,5 m de qualquer superfcievertical;

    Montagem da antena dos equipa-mentos > 1,5 m do cho;

    Gateway deve possuir ao menos 5vizinhos. As redes com nmero deequipamentos inferior a 5 funcionaro

    corretamente, porm no consegui-

    ro se beneficiar da redundnciaintrnseca de uma rede tipo MESHauto-organizvel e poder necessitarde repetidores;

    25% dos equipamentos da rede devempossuir conexes diretas ao gateway(em redes grandes), a fim de garantir

    largura de banda suficiente para todaa rede e evitar pontos de afunilamentodo trfego de dados;

    Quanto maior a taxa de atualizao,menor o tempo de vida da bateria evice-versa;

    Configure uma taxa de atualizaoque permita ao equipamento duraralguns anos;

    Instale o gateway WirelessHART naunidade de processo onde a maiorparte de conexes diretas dos equi-

    pamentos possam ser feitas;Os gateways podem possuir uma

    conexo remota de antena, permitin-do que seja instalados em ambientesfechados e que apenas a antena estejano ambiente da rede;

    Se a antena de um equipamentoWirelessHART estiver loca lizadaprximo a uma antena de alta po-tncia de um outro equipamento semfio qualquer, dever ser colocada auma distncia mnima de 1 metro

    acima ou abaixo da antena de altapotncia a fim de minimizar possveisinterferncias;

    Nenhum equipamento Wireles-sHART deve estar localizado noponto mais alto da planta, evitandoque funcione como possvel para-raios.

    Verificao do Alcancedos Equipamentos

    Identifique qual a distncia a ser consi-derada de acordo com o tipo de ambiente a

    se instalar o equipamento:Obstruo Forte cerca de 30 m.Ambientes muito densos em relaoa equipamentos, tubos, cabos, etc.Considere um local onde normalmenteno se conseguiria trafegar.

    Obstruo Mdia cerca de 75 m.Ambientes que possuem equipamentoscom espao em relao ao restanteda planta.

    Obstruo Leve 150 m. Considereum ambiente aberto que possua algum

    tipo de obstruo como um silo ou

    um tanque. Apesar da obstruo sergrande, ao redor existe muito espaolivre para que as ondas de RF sepropaguem.

    Linha de Visada at 230 m). Con-sidere que a antena do equipamentoenxerga diretamente a antena de

    outro equipamento da rede, semnenhum tipo de obstculo entre elas.Alm disso, a diferena de altura entreelas no deve ocasionar um ngulosuperior a 5 graus.

    Condies que reduzem significativa-mente o alcance dos equipamentos incluemmontar o equipamento prximo ao solo,abaixo do nvel do solo ou sob gua, pois osinal RF absorvido pelo solo ou pela guae no se propaga. Alm disso, montar oequipamento fora da rea da rede (gateway),

    por exemplo, considerando uma rede emambiente aberto, instalar o equipamentodentro de uma sala fechada tambm contri-bui para a atenuao do sinal, afinal o sinalno se propagar muito bem por concreto,madeira, etc.

    ConclusoO fator tecnolgico e a inovao tecnol-

    gica so responsveis pelo rompimento e/ouaperfeioamento das tcnicas e processos demedio e controle. Pode, desta forma, trazer

    ganhos em termos de competitividade. Orompimento com a tecnologia convencionalser uma questo de tempo e com isto seroampliadas as possibilidades de sucesso coma inovao demandada pelo mercado, nestecaso sistemas de automao verdadeiramenteabertos (vide figura 3, www.system302.com.br), com tecnologias digitais, baseadoem redes industriais, conectividade Wirelesse com vrias vantagens comparadas aosconvencionais SDCDs.

    A mudana do controle de processo da

    tecnologia 4-20 mA para as redes digitais esistemas abertos j se encontra num estgio dematuridade tecnolgica e usurios colhendoseus benefcios. Essa mudana encaradacomo um processo natural demandadopelos novos requisitos de qualidade, con-fiabilidade e segurana do mercado. A suautilizao traz uma vantagem competitiva,no sentido que essa nova tecnologia trazaumentos de produtividade pela reduodas variabilidades dos processos e reduodos tempos de indisponibilidade das malhas

    de controle.MA

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    31/5231Maro/Abril 2013 :: Mecatrnica Atual

    ferramentas

    saiba maisO que um sistema operacional detempo real (RTOS)?Mecatrnica Atual 60

    Aplicao do Software Proficy iFixMecatrnica Atual 57

    Aplicao do software E3 na Estaode Tratamento de Esgoto da SabespMecatrnica Atual 46

    Arquiteturas para sistemas de

    medioMecatrnica Atual 37

    O software de aplicao parte vital dos modernos sistemas

    de aquisio de dados (DAQ). Dessa forma, imperativo que

    o leitor selecione uma ferramenta de software que, alm de ser

    adequada s necessidades de sua aplicao atual, tambm

    possa crescer junto com o seu sistema. A ltima coisa que voc

    ir querer ter de reescrever todo o seu cdigo usando um

    software de aplicao novo, simplesmente porque o seu cdigo

    antigo no tem capacidade para ser ampliado. A escolha doscritrios utilizados na seleo da melhor ferramenta de software

    de aplicao para o seu sistema DAQ depender dos requisitos

    a serem atendidos.

    Apresentamos seguir cinco perguntas a serem feitas na es-

    colha do melhor software de aplicao

    Como escolher o

    melhor softwarede aplicao para o seusistema de medio

    Guilherme Kenji YamamotoRenan Airosa Machado de Azevedo

    National Instruments

    O software suficientementeflexvel para atender minhasnecessidades futuras?

    Ferramentas de software DAQ podemvariar de programas prontos para o uso, queno exigem programao, a ambientes dedesenvolvimento de aplicaes totalmentecustomizveis. Embora seja fcil tomar umadeciso sobre a escolha de um software de

    aplicao com base nas necessidades atuais dedesenvolvimento de sistemas, importanteconsiderar como ser possvel expandir ouso dessa ferramenta e resolver problemasquando o sistema ficar mais maduro.

    Ferramentas de software prontas parao uso muitas vezes tm funes definidas,tendo sido criadas para executar mediesou rotinas de teste especficas, normalmentecom um subconjunto limitado de opesde hardware. Esse tipo de ferramenta desoftware ser uma boa escolha para o seu

    sistema DAQ se atender as necessidades de seuambiente atual e voc no estiver planejandomodificar ou ampliar a funcionalidade deseu sistema. Sua principal desvantagem que um software de aplicao pronto parao uso nem sempre pode ser ampliado paraincorporar novas funes em um sistemaDAQ existente.

    Para aproveitar as vantagens de umaferramenta de software de aplicao queatenda as necessidades de seu sistema atuale possa ser ampliada no futuro, voc dever

    escolher um ambiente de desenvolvimento que

  • 7/29/2019 Mecatronica_Atual_61

    32/5232 Mecatrnica Atual :: Maro/Abril 2013

    ferramentas

    F1. Comparao entre linguagem de texto e linguagem grfica.

    lhe permitir criar aplicaes customizadas.Ambientes de desenvolvimento de aplicaesso extremamente flexveis no sentido de quevoc pode integrar drivers DAQno softwaree desenvolver uma interface de usurio (IU)customizada e cdigo para executar exata-mente as medies (ou rotinas de teste) deque voc precisa. A nica desvantagem que voc precisa de algum tempo no incio

    para aprender a linguagem de programaoe desenvolver suas aplicaes. Embora issopossa parecer um grande compromisso detempo, os ambientes modernos de desenvol-vimento oferecem uma grande variedade deferramentas que iro ajud-lo no comeo.Entre esses recursos esto treinamentoon-linee presencial, exemplos prontos para o uso,assistentes de gerao de cdigo e frunsda comunidade onde so compartilhadoscdigos e discutidos desafios, alm de as-sistncia pessoal fornecida por engenheiros

    de aplicao ou equipes de suporte.

    Quanto tempo levar paraque eu aprenda o software?

    O tempo necessrio para aprender a usarum software diferente para cada um. Essetempo depender do tipo da ferramenta desoftware escolhida e/ou da linguagem queser utilizada para programar suas aplica-es de DAQ.

    Aprender a usar ferramentas de softwareprontas para o uso mais fcil e mais rpido,

    porque elas no exigem que voc conheadetalhes da programao do usurio. Aoescolher aplicaes customizadas para oseu sistema DAQ, ser necessrio ter acerteza de que voc ter sua disposiorecursos adequados para ajud-lo a aprenderrapidamente a usar a ferramenta. Algunsdesses recursos so manuais de usurio,informaes de help, comunidades on-linee fruns de suporte.

    O aprendizado de um ambiente dedesenvolvimento de aplicaes muitas vezes

    mais demorado, mas a maior parte desse

    tempo usada para aprender a linguagemempregada no ambiente para a programaodas aplicaes. Se conseguir encontrar umambiente de desenvolvimento de aplicaesque utilize uma linguagem que j lhe familiar, com certeza voc poder reduziro tempo necessrio para se tornar um pro-gramador eficiente com um novo ambi