Material de Apoio - Matemática 1

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GABARITANDO – MATEMÁTICA AULA 1 O PLANO CARTESIANO Quando é necessário localizar pontos sobre um plano, que pode ser um mapa ou um gráfico, não basta uma reta numérica. São necessárias duas retas numéricas, uma horizontal e outra vertical. Colocando essas retas de maneira que tenham a mesma origem e formem um ângulo reto, temos um plano cartesiano, ou seja, um plano no qual se desenhou um par de eixos perpendiculares.

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GABARITANDO – MATEMÁTICA

AULA 1

O PLANO CARTESIANO

Quando é necessário localizar pontos sobre um plano, que pode ser um mapa ou um gráfico, não basta uma reta numérica.

São necessárias duas retas numéricas, uma horizontal e outra vertical. Colocando essas retas de maneira que tenham a mesma origem e formem um ângulo reto, temos um plano cartesiano, ou seja, um plano no qual se desenhou um par de eixos perpendiculares.

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Cada ponto do plano pode ser localizado por um par de números (x;y) que são suas coordenadas. O ponto onde os dois eixos se cruzam é denominado origem e a ele estão associadas às coordenadas (0;0).

As coordenadas (1;2) do ponto A mostram que, para encontrá-lo, precisamos nos deslocar uma unidade para a direita e duas unidades para cima.

Para os outros três pontos tem os:

ponto B(4;–1): 4 unidades para a direita e 1 unidade para baixo;

ponto C(–2;–2): 2 unidades para a esquerda e 2 unidades para baixo;

ponto D(–3;1): 3 unidades para a esquerda e 1 unidade para cima.

Da mesma forma, o eixo horizontal é conhecido como eixo das abscissas, e o vertical, como eixo das ordenadas. Os eixos também são chamados de eixo dos x (horizontal) e eixo dos y (vertical). O sistema de coordenadas cartesianas divide o plano em quatro regiões denominadas quadrantes. Para se referir a estas regiões, é costume numerar os quadrantes no sentido anti-horário, como mostra a figura abaixo:

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Por exemplo: Para ir da cidade A até a cidade B, existem 6 tipos de embarcações; para ir da cidade B até a cidade C, existem 7 ônibus. Para ir da cidade A à cidade C, é necessário pegar uma embarcação e um ônibus. De quantas maneiras diferentes uma pessoa pode ir da cidade A para a cidade C?

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FUNÇÃO

Vamos pensar mais um pouco:

• Temos a seguir uma tabela de um restaurante que vende comida a quilo:

• Assim, o valor a ser pago por uma pessoa que come 2 quilos é: R$ 50,00.

• Já o “peso” da comida em um prato, se foi pago um total de R$ 15,00, é 600g. Segundo a tabela abaixo, podemos ver que não é possível que duas quantidades de comida tenham um mesmo preço.

Peso (gramas) Custo da Refeição (em Reais)

100 g 2,50

500 g 12,50

1000 g 25,00

1500 g 37,50

RELAÇÕES

• Dados os conjuntos A e B, não-vazios, chama-se relação de A em B todo subconjunto R, não-vazio, do produto cartesiano A x B.

• Podemos representar o que está escrito acima da seguinte forma:

R é relação de A em B R A B

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A tabela abaixo apresenta a quantidade de laranjas (em dúzias) e o preço a pagar:

a) O preço a pagar é dado em função da quantidade de dúzias?

b) Qual é a variável independente? E a dependente?

c) Qual a lei de formação que associa a quantidade de dúzias com o preço a pagar?

d) Qual é o preço de 3,5 dúzias de laranjas? E de 10 dúzias?

Quantidade

(em dúzias)

Preço

(em R$)

1 1,20

2 2,40

3 3,60

... ...

4 4,80

... ...

... ...

X K. 1,20

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DOMÍNIO E IMAGEM DE UMA RELAÇÃO

Observe a relação definida de A em B, representada pelo seu diagrama de flechas a seguir, vamos destacar dois conjuntos importantes nas relações.

Numa relação de A em B, o domínio de R é o conjunto D(R) formado por todos os primeiros elementos dos pares ordenados de R, e a imagem de R é o conjunto Im(R) formado por todos os segundos elementos dos pares ordenados de R.

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FUNÇÃO

José e Pedro estavam participando do jogo “Adivinhe a regra”. Jose dizia um número e Pedro respondia outro, aplicando a regra que só ela conhecia. O objetivo do jogo é José descobrir qual a regra que Pedro estava aplicando. José resolveu, então, fazer uma tabela, escrevendo para cada número dito por ele o número correspondente respondido por Pedro. Agora feita à tabela tentem responder às seguintes perguntas:

a) Qual era a regra aplicada por Pedro?

b) Para cada número dito existe apenas um número respondido?

c) O número respondido depende do número dito? Por quê?

Número dito Número

1 3

3 7

0 1

-1 -1

O CONCEITO DE FUNÇÃO

• No cotidiano, há muitos exemplos de função:

• o “peso” de uma criança é função de sua idade;

• o salário de um vendedor é função do volume de vendas;

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• a dose de um remédio é função do peso da criança que é medicada;

• o desconto do Imposto de Renda é função da faixa salarial;

• o tempo de viagem é função, entre outras coisas, da velocidade;

• o buraco na camada de ozônio é função do nível de poluição;

“Para entender o conceito de função, pense em duas grandezas que variam, sendo que a variação de uma depende da variação da outra”.

Assim, se tivermos dois conjuntos A e B e uma regra que permita associar a cada elemento de A um único elemento de B, teremos uma função.

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Por exemplo: O gráfico abaixo mostra a temperatura de um paciente observada em diversas horas do dia. Observe-o e responda:

a) A que horas a temperatura começou a ser observada?

b) A que horas a temperatura deixou de ser observada?

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c) Às 6 horas e 29 minutos, qual era a temperatura?

d) Às 9 horas, qual era a temperatura?

e) Qual foi o intervalo de tempo em que a temperatura foi observada?

f) Qual foi a temperatura máxima observada?

g) Qual foi a temperatura mínima observada?

h) Quais foram os valores que y assumiu? Escreva utilizando a notação de intervalo.

FIM