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se mantenham. Para eles, o con­

teúdo não tem importância: apenas

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Queima das Fitas PROGRAMA GERAL DE 1971

25 de A b r i l a 2 de Ma io

Domingo, 25 ZERO HORAS — Serenata Monumental MANHÃ — Benção das Pastas TARDE — Prova Automobilística NOITE — Encerramento do I Festival Ibérico de Cinema

Amador Segunda, 26

MANHA — Abertura da Exposição de Arte TARDE — Imposição de Insígnias NOITE — Festival de Jazz

Terça, 27 TARDE — Conejo NOITE - Variedades

Quarta, 28 TARDE E NOITE - Chá

Quinta, 29 TARDE — Espectáculo para Entrega dos Prémios dos

Jogos Florais NOITE — Baile de Gala

Sexta, 30 DIA DE BENEFICÊNCIA TARDE — Tarde Desportiva NOITE — Noite Académica

Sábado, 1 MANHÃ — Encerramento da Exposição de Arte TARDE E NOITE - Chá

Domingo, 2 TARDE - Garraiada NOITE — Fim de Pesta

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Em pequena era nervosa, E nunca estava calada... — Quanto maia se repreendia. Mais ela, que era teimosa, Maior barulho fazia, Por perrlce mais falava... — Mas sempre preocupada Com as irmãs e com todo», Tinha afina), lindos modos, E por todos era amada!...

Hoje adora a matemática. Onde em bom nível prossegue!... — É bondosa e 6 simpática, Mas para o curso que segue Tem um defeito a apontar: — É uma grande dorminhoca. Pois, se pudesse, dormia Toda a noite e todo o dia, Nào mais saia da *tota>.

Mas tem virtudes também... — Continua a ser nervosa. Sem querer mal a ninguém... Nflo mente... e é caprichosa Na higiene que ela adora... — Que o diga o quarto de banho Que ela ocupa a toda a hora. E sem que ninguém a ouça. Seu escrúpulo é tamanho Que por vezes lava a louca!...

Tomem a tenção r apazes

Que es ta doutora Glnlnha

E m b o r a um pouco «gorducha»

E b a s t a n t e engraçad inha! . . .

No pensa r evoluída

Quer tudo e todos m u d a r

E es tá mesmo convencida

Que um «anjo* vai u r ran ja r .

Os livros íazem-lhe mal

Gosta ma i s d a br incadei ra

Ser dou to ra é ac identa l

Quer ser « g a t a borralheira:».

Mil beijos da umlga

ANA MARIA

l i g o

J á náo e ra sem tempo

Que tu chegasses ao fim.

Boa sor te , minha linda,

E um abraço

do Seraf im.

Eis cm resumo os defeitos, E as virtudes também, A que os teus Pais, satisfeitos. Por tudo te querem bem!...

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Quando um dia se formar Com saber Ue «Astronomia» Muito terão que aturar Os alunos... dia a dia

Deixa tudo pelo trabalho — que aos outros vê fazer — mas mesmo assim <• um malho e tem ainda que dizer

Estudar, sim, tem tido jeito Ansiando pelo canudo Levará a «cruz> a peito Deixando todos e... tudo.

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Oh mana! Se a cama fosse o canudo Há quanto tempo estavas formada...

A mana amiga ISABEL

Lutas, canseiras, desgostos, sem felicidade alcançar. Mas eis finalmente as FITAS ao vento a esvoaçar!

Que as FITAS sejam prenúncio dum tempo bom e ditoso. Em que náo fuite sequer o nosso sonho amoroso

Aqui deixo ficar sinceramente votos com maior fervor E que nem a distância, nem o tempo Possam por fim ao nosso Amor!

Com todo o amor do tou ZITU

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Ouvi agora senhores uma história de pasmar: Vem aí a Doutora Alda Com esperanças de passar.

Dos cursos e «recursos», o que foi ela escolher! Matemáticas é só p'ra «ursos» mas agora... que fazer?

Ot

Nesta vida de revezes, dissabores, quem os nâo tem ? Não vá a filha às vezes, juntamente formar­se também.

Deixemos a ironia e digamos coisas sérias. Falemos com simpatia, pois tudo o resto sao lerias.

Como estudante faz fita; como dona de casa—um primor; como fisionomia, é bonita; e como esposa... um amor.

is­.31 ­ •■.•■

Os votos a desejar como colega que fui, sáo felicidades sem par do teu marido

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Ter-se vaidade nos filhos, Será pecado Senhor Pelos seus êxitos e brilhos, Tanta bondade e valor. Não havemos de ter orgulho Da nossa futura Doutora? Uma estudante a valer Como ela se tem portado Para triunfar e vencer! Mui gTatos te desejamos Não percas a tua plstu Agora que estás no fim E tens o caminho à vista.

Agora que o curso findas Que pediremos nós mais? Ventura e felicidades Te desejam

Os teus Pala

A minha irmã querida criada com tanto carinho Só lhe desejo na vida O mais risonho cumlnho

G LAR A MARIA

No teu olhar vejo candura No teu trato grande carinho O teu porte com compostura Fez-te seguir bom caminiio

Do teu Padrinho

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Pisei o trilho das pedras que pisaste Segui, um a um, caminhos de oiro Guardei num relicário o que marcaste Como se fora escrínio de um tesoiro.

A sombra da luz viva do teu ideal Os dois, de mãos dadas, caminho além. E tu, sempre carinhosa e leal Enslnaste-me a distinguir o Mai e o Bem.

Vem, não temas o que há-de vir Não, não penses na despedida Vem junto de mim sorrir

Tudo vivo. cchica». tudo fulgor Píirn nó*, Estrada da Vida Traçadas com linhas de Amor

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'Inda eras pequenina E Já senhora parecias. Sempre tao séria e sisuda Quase nunca te rias. E assim, sempre crescendo, Em corpo e Importância. Ano a ano medrando. Quase nào foste criança. Na tua escola primária E já na quarta classe, Eras tu a professora. Se a professora faltasse.

i )..1.()1.­. já no liceu, As que contigo andaram. Mais as novas colega», P'ra chefe te nomearam.

E sete anos passaram Contigo sempre a mandar Tanto nas notas d'estudo Como sempre a chefiar. Até no ano derradeiro Que a Pinto te quis chumbar. Por mais que o procurasse Bem teve de te aprovar... Depois, na Universidade, O caso foi mais bicudo. Mas já que chegaste a fitada Pouco falta p'ro canudo

Felicidade e ventura E tudo o que desejares mais Sáo os desejos sinceros Dos teus queridos PAIS Nasceste outro dia, Cresceste, í:s mulher E uma nova vida Para ti desponta. Mas nunca te esqueças Que a matemática t: só um veiculo! Escolher as premissas & o importante. Por isso, p'rá vida Estas te vou dar Estuda e aprende O mais que puderes, Porque Isso jamais Te podem tirar. Nunca te contentes Ser inteligente, Pois isso nào conta. O valor está Em realizar.

Teu irmão LUIS

Gui Tu sabes que a minha habilidade Para fazer versos é nula Mas quero delxar­te aqui A minha mais sentida E respeitosa homenagem. Delxo­a a ti E às respeitáveis Matemáticas puras, As madrugadas terríveis Que conseguiste fazer, Aos domingos aborrecidos Que passaste, As festas boas Que perdeste. Aos unos bons de vida Que queimaste A olhar para a régua de cálculo Ou para os confusos papelinhos Do computador, A todos os incríveis sacrifícios Que fizeste Para chegar ao fim. Com o apoio moral «chave» De certas pessoas E a tua enorme força de vontade Consegulste­o. Aqui fica a acompanhar isto Os desejos de felicidade Dos teus primos e Amigos sinceros

BBECARLOS

Num «meeting» de só dois (Em que só dois discordaram) A maioria votou Esta tao esquisita obra Fazer versos a uma sogra

ROSA AMELIA

VALE REGO MENDES

A ti, que nie deste amizade E nada pediste em troca A ti, cuja lealdade e firmeza de ânimo

Sempre me ajudaram. Quero dedicar esta poesia,

Simples Insignificante

— Como insignificantes, mas essenciais São as coisas que oferecemos aos amigos

Uma rosa, Um pôr de sol, Um aperto de mâo, Um obrigado sorridente.

A ti, que me deste amizade Sem que me sentisse obrigada a retribui-la ( E talvez por isso mesmo sempre o fiz!) Dedico este poema,

Simples, despretensioso Mas leal e cheio de amizade

Como tu.

IN MEMORIAM

à nossa multo querida sogra ....

JOUA

orabamulábére: deflna-se esta mão que abana uma sala inteira escreve nervos e símbolos, antigo alfabeto. mâo-boca esquisita invenção de dialecto escrito e falado: gulgulnchadeira. de como se procedeu à eleição da álgebra para todos oa gestos: «os mecanismos gulgul-componentes em reunião geral de mecanismos convocaram um meeting e ai votaram por unanimidade...»

3. teorema de existência: sim sinhõrie a verde-azul-vermelho-preto num bocadinho de comunicado. tirámos da memória e passámos a limpo.

anda viver co'agente ó equilíbrio!

A Margarida escreveu

E depois quem leu?

Nem ela,

Nem eu ARSÊL10 Arséllo

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Uns versos me pediste como fazê-los não sel. mas dum jeito deturpado talvez te lembrarei um episodio engraçado.

Cabelos ao vento arrebito para aqui arrebito para acolá caracolinho, madeixinho, mas que bela ela está!

TEA O'CLOCK

.

mas, ai que horror! de manha, ao levantar, a crina rebelde quem a consegue acalmar? Vai, enche-se de brio: «ai dou remédio a isto!» Melo-dla. Aperta o frio. Entra. Radiante e animada. Mas... que vejo eu? — Uma cabega rapada

diz a peste da celeste: — sao cinco horas e nao é em qualquer chaleira que se ferve a água-pé;

mas numa porcelana fagueira como a do bidé.

escacámo-nos a rir porque sim.

tá tá. ARSÊLIO

Põe-te a pau com a Lètinha: Embora nao seja chata Mal a gente se precata Pôe-se a contar o Gurúè.

LENA

A Lete faço estes versos pois tinha mesmo de ser Ela não perdoaria se eu deixasse de os fazer,

De miúda ela é mui teimosa e persistente Para seguir matemática veio para o Continente.

ROSA AMELIA

Estou farta disto e daquilo diz ela de quando em quando mas váo-se passando os anos e o curso está terminando.

TIA OOOA

Arranjei p'ra Matemática, nova concepção! Equacionei sinfonia, música e poesia. Achei números com edillca melodia, Mas mantive sempre incógnita a solução.

- .

Com força de emoção e intelecto Resolvi finalmente fazer uma revelação!... Ser ao Mundo útil dando-vos a SOLUÇÃO, Com um ditado antigo, mas que é bem certo.

<A PENSAR MORREU UM BURRO»

Se tens a cabeça dura, Não te mates a estudar, Olha bem esta figura, Este,... morreu a pensai'!

'- i*

Nao te armes em letrado Não sejas tolo nem casmurro Pois já lã dizia o ditado,

cA PENSAR MORREU UM BURRO»

ADALBERTO MACEDO

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A V E N D A E M T O D O S OS AGENTES

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ANITA ALEXANDRA RIBEIRINHO DOS SANTOS PAUPÉRIO

Fazem também parte do nosso curso os

seguintes colegas:

FERNANDA OLIVEIRA GONÇALVES

FERNANDA MARIA MARQUES DA SILVA BARBOSA

ROSA AMÉLIA BAPTISTA FERREIRA SOARES

ARSÉLIO DE ALMEIDA E MARTINS

A todos os que nos concederam

o sua publicidade, testemunhamos

o nosso agradecimento

Quartaniitat de çMat$mãlica

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Para o Lar moderno.­ Não deixam mar­cas, não enrugam, aderem sem cola.­Ex­celentes isolamentos acústico e térmico.

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