MAPDESIGN 2010
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SUSA
N B
IJL
NLD
MIO
USA
Em 2001 os irmãos Issac e
Jaime Salm fundam a MIO, onde
têm vindo a desenvolver a
filosofia “Responsible Desire”:
design estratégico direccio-
nado para métodos de
produção, de marketing e de
distribuição ecologicamente
inteligentes.
Com sede em Philadelphia e
com base na forte produção
local, a MIO procura desen-
volver experiências susten-
táveis em torno de um produto,
responsável e tecnologica-
mente avançado.
Factores como a durabilidade,
energia consumida, acessibili-
dade, facilidade de montagem e
reciclagem, são avaliados em
todas as produções.
Desde 2000, que Susan Bijl
trabalha em Roterdão, a sua
terra Natal, como artista
independente. Depois de
terminar estudos em Fashion e
Audio Visual Design na Willem
de Kooning School of Arts,
Susan cria The New Shopping-
bag. As bases para o sucesso
deste produto assentam na
simplicidade e funcionalidade.
Leves, resistentes à chuva, são
fabricadas em nylon de alta
resistência. Estão disponíveis
nas mais variadas cores,
estrondosas combinações, e em
dois tamanhos. The New
Shopping bag transforma
qualquer viagem ao super-
mecado ou à praça num passeio
ecologicamente responsável e
colorido.
RYA
N FRA
NK
GBR
BAK
OA
SUI
Com espirito jovem, a Bakoa
combina estilo e conforto com
pricipios de qualidade e valores
éticos.
O principal objectivo é encora-
jar um estilo de vida susten-
tável, inspirando uma mudança
de atitude e de comportamento,
através do sentido de humor,
presente nas divertidas
ilustrações de cada tshirt.
Uma marca apaixonada por
ideias e práticas progressivas,
comprometida na divulgação da
responsabilidade social e
ambiental. Para além da
utilização de algodão orgânico e
de tintas naturais, acreditam
também na importância da
utlização de materiais reciclados
e recicláveis, em embalagens,
etiquetas e material promocional.
Ryan Frank acredita que a parte
vital da vertente holística do
design é criar produtos intem-
porais, com durabilidade técnica
e estética, capazes de
permanecer por gerações.
Os seus produtos demostram
esta preocupação: utilizando
materiais de alta qualidade e
técnicas artesanais que para
além de aumentarem o seu valor,
incrementam também a vontade
de ter o produto por mais
tempo.
Quando estes produtos atingem
o final da sua vida útil, podem
ser reclicados vezes sem conta
em ciclos infinitos de reutili-
zação, sem perdas na qualidade
do material.
Na procura de resultados
“verdadeiramente verdes”, o
designer segue diferentes
processos sustentáveis como
base do seu processo criativo.
RITA BO
TELHO
PROD
UC
T DESIG
N
Rita Botelho, acredita que o
trabalho em diferentes campos
do design e a troca de
conhecimentos entre pessoas
do mundo inteiro possibilita a
obtenção de respostas
creativas e conscientes aos
problemas mundiais.
Tem vinddo a produzir e
comercializar “A Second
chance”, uma colecção de
acessórios para casa, peças que
sublinham o conceito de dar
uma segunda hipotese a
productos aparentemente
industrializados. Rita valoriza o
aspecto funcional, simbólico e
estético de cada objecto ao
substiuir a sua função e
contexto original. As suas
criações destacam-se por não
utilizarem tintas, colas ou
parafusos.
RITA
VA
Z O
RIG
AM
I
“Rita vaz Origami é uma marca
de artigos de decoração, de
bijuteria e de embalagens, onde
o origami é a palavra de ordem.
”A subtileza desta técnica
confere aos objectos desta
marca um equilíbrio entre
estética e técnica..
TIA
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PRA
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BJECTO
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Nasceu em 1972, estudou e
trabalha em Lisboa.
Ladeado pelas arcadas da sua
oficina, de portas abertas às
movimentadas ruas de Alfama.
Ao trabalhar a roda Tiago Praça
procura a simplicidade, a
funcionalidade e as cores vivas.
Inspirado-se essencialmente na
natureza, na geometria e nas
mulheres, cria objectos de olaria
utilitária, azulejos e mosaicos.
Abre portas à multiculturalidade,
disponibilizando um espaço
dinâmico onde se encontra a
troca de soluções criativas e
experiências sociais.
O atelier cria em 2010 a sua
primeira colecção de peças de
mobiliário exclusivo.
Na oficina são reavaliados e
reaproveitados objectos em
desuso, com base na combi-
nação de diferentes tipos de
materiais, técnicas e utilizações,
que permitam potenciar o
objecto. O processo criativo é
intuitivo e condicionado pelos
materiais e objectos
disponíveis. As portas estão
abertas à fusão de conceitos,
técnicas e estéticas artísticas: a
oficina colabora com diferentes
designers para a criação de
outros projectos.
“Vivemos numa sociedade em
que o consumo e o desperdício
já não são viáveis. Um conceito
global que depende de ti”
Uma marca criada por Rita
Graça, capaz de enquadrar a sua
vontade de reciclar e dar nova
vida a objectos, em produtos
artísticos. Entre cadernos e
móveis, estas criações
pretendem objectos úteis e a
redução de desperdício.
V.C
ABA
CIN
HA
AZU
LEJOS LISBO
ETAS
Com escritório aberto ao
público na Feira do Jardim da
Estrela, em Lisboa, Vanessa
Cabacinha apresenta azulejos
utilitários de padrões tradicion-
ais, fruto de um levantamento
das familiares fachadas lisboetas.
Ao reproduzir, utilizando a
estampilha, tanto os padrões,
como as cores e as técnicas
tradicionais portuguesas são
respeitadas. As combinações de
cores e padrões são depois
alteradas e conjugadas, criando
uma variedade de possibilidades.
A versatilidade e resistência do
azulejo (cozido a 960º) permite
que este seja usado como peça
utilitária: base para quentes,
tábuas de queijo, tábua de pão
ou mesmo base para servir
entradas.
R.C
ICLO
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M. G
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DE
PORC
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A matéria condiciona a forma e a
função dos objectos, e a
porcelana como matéria de
eleição condiciona todo o seu
trabalho.
As peças caracterizam-se
pela sua matéria, e pelas suas
formas simples com superfícies
curvas, texturas e cor.
São peças utilitárias decoradas
com vidrados coloridos no seu
interior.
O exterior não é vidrado, tirando
assim partido das
propriedades da porcelana:
a delicadeza, resistência,
translucidez e impermeabilidade.
D.A
UG
USTA
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E TRAPILH
O
Augusta Silvestre trabalha o
trapilho através de uma malha,
capaz de dar forma a uma
pequena colecção de cestos tão
coloridos quanto funcionais.
O trapilho consiste em restos de
tecido de fábrica transformados
em novelos de cor total ou com
padrões. Exclusivamente para a
MAPDESIGN, este é um exemplo
de como pequenas produções,
quando estimuladas, podem
encontrar caminhos de se
propagarem pelo quotidiano de
cada um de nós.FU
ZU
SA
HA
FIS
L
A equipa de designers da FUZ
procura criar objectos simples,
elegantes e divertidos. O
resultado é uma linha única de
acessórios produzidos em
materias reciclados ou excessos
de fábrica.
Os produtos são projectados
de forma a conseguir tirar o
máximo partido das matérias
primas e equipamentos industri-
ais usados na sua produção.
Alguns objectos, como é o caso
das malas de mão UM, necessi-
tam apenas de um único corte
para transformar o material a
trabalhar, em produto acabado.
A produção é feita localmente
em pequenas quantidades na
Califórnia, e exportada para todo
o mundo.
"Growing Jewelry" é o nome da
colecção de jóias apresentada
por Hafsteinn Juliusson,
manufacturada e distribuída pela
HAF, uma empresa com base
criativa em Milão.
Para o criador, as jóias são uma
redefinição de valores moder-
nos. Os objectos representam,
como coincidência, o confronto
directo entre ourivesaria e
jardinagem, a couture e
organismo vivo.
Os anéis e colares em prata, são
feitos à mão na Islândia. Uma
forma simples e irreverente de
abraçar causas ambientais,
escolhendo apenas o que usar.
PAPERPO
DG
BR
Conceito inovador na criação
de brinquedos e mobiliário
criativo para crianças.
Apresenta objectos feitos de
cartão reciclado, divertidos,
acessíveis e acima de tudo
amigos do ambiente.
Uma das principais característi-
cas dos objectos é a superficie
exterior inacabada, uma tela em
branco, que permite activar a
criatividade das crianças
enquanto a decoram. Montados,
os objectos adquirem robustez
suficiente para suportar portas
e janelas. Estas estruturas,
quando erguidas acomodam
pelo menos duas crianças no
seu interior. Uma forma
simples de potenciar as
características físicas do
cartão, a sua versatilidade e
durabilidade..Fundada em 2002 em Nova
Iorque por Terrece Kelleman. a
Dynomighty desenvolve uma
vibrante variedade de produtos
para completar e acentuar o
estilo de vida urbano.
Partindo de conceitos tradico-
nais, procura desenvolver
pontos de vista alternativos.
O conceito pretende informar,
educar e criar impacto nas
pessoas com produtos que
influênciam as suas vida e a
percepção que têm desta.
Incentivar a experimentação,
Tocar, brincar, aprender e
descobrir os objectos.
Procura alcançar a simplicidade
na utiização de materiais de
resultado acessível e
económico.
POSTC
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YO
YO
GBR
Para colmatar a falta de surpresa
e novidade existente nos
convensionais postais, a
empresa londrina Another
Studio for Design, cria Post-
Carden: um mini jardim que
cabe na caixa do correio, com
espaço para uma mensagem
pessoal.
Um postal interactivo que
suscita curiosidade e encoraja
cada um a criar laços, a viver e
a crescer essa mensagem
diariamente.
Da colaboração com uma
grande variedade de talentosos
artistas nascem diferentes
illustrações para a imagem de
rosto e todo o senário a três
dimensões que encontramos no
interior do PostCarden. Helen Johannesse é designer
chefe da marca YoYo, criada e
lançada em 2003 na exposição
100% Design em Earls Court,
Londres. Ceramista com 20
anos de experiência na
modelação e produção de
moldes. A sua ferramenta
preferida, ao lado de instrumen-
tos de medição, é a sua fixação
por transformar formas em
gesso. Trabalha a partir de
simples desenhos de caderno,
segue determinados passos
após a modelação e prototi-
pagem.
Para além de produzir moldes
Helen também disponibiliza
serviços de consultoria em
questões relacionadas com as
diferentes fases do processo de
produção, prototipagem e
produção em cerâmica.
SASK
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DA
VID
GRA
AS
NLD
David Graas estudou design de
produto na Gerrit Rietveld
Academy em Amsterdão, onde
trabalha desde 2004 como
designer independente.É ele
quem gere a produção,
utilizando recursos locais,
técnicas de produção comuns e
materiais banais.
“Not a Lamp” é exemplo de
como David Grass trabalha o seu
principal objectivo: divulgar o
respeito pelo meio ambiente,
estabelecendo uma ligação
especial com objectos do
dia-a-dia.
Nasce a tentativa de prolongar a
vida das suas criações,
acrescentado-lhes significado
combinado entre objecto e
ideia. A embalagem desempenha
neste caso um papel activo,
dando conteúdo e valorizando o
objecto como meio de
comunicação.
Reconhece o que é familiar,
analisa-o e acrescenta-lhe algo
novo. “Papier”, um projecto
colaborativo entre Saskia e
Stefan Diez, é uma experimen-
tação que pretende revisar
tipologias tradicionais. Ambos
indicaram os requisitos essen-
ciais que devem caracterizar
uma mala de viagem - durabili-
dade, protecção e leveza.
Partiram à procura do material
mais apropriado, diferente do
convencional. São fabricadas em
Tyvek, um papel sintético,
completamente reciclável,
extremamente leve (135g e
115g), ao mesmo tempo robusto
e resistente à àgua. Destacam-
se os acabamentos finais
aplicados a um material tão banal
como papel. Papier ganhou o
German Designpreus 2010.
TON
FISKFIN
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Feitos no Reino Unido, os
Matchstick Garden guardam um
segredo inteligente:
Sementes para um jardim ou
horta sob forma de carteira de
fósforos.
Um jardim acessível, fruto de
uma ideia muito prática: basta
destacar um fósforo, plantar a
sua ponta na terra, regar e
apreciar o seu crescimento.
Disponíveis diferentes combi-
nações de plantas, vegetais e
ervas aromáticas.
“Form follows function, does
not mean that all objects have
to look the same”
Cansados da monotonia dos
objectos com que convivemos
diariamente, a Tonfisk Design
promove e produz objectos
que representam mais do que
meras variações. A marca
escandinava é especialista na
produção manual de objectos
de refeição e utensilios de
cozinha. Desde 1999, data em
que foi fundada, a Tonfisk
conta já com clientes em 40
países. Soluções duradouras e
inesperadas compõem as
colecções que são desenhadas
com o objectivo de não
sacrificar a qualidade, a função
ou a estética durante o
processo de produção.
SIMPLEFO
RMS
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UC
T DESIG
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Surge no início de 2004, pela
mão de dois designers portu-
gueses: Alzira Peixoto e Carlos
Mendonça. Sedeada no Porto,
esta empresa desenvolve e
comercializa produtos de
design, recorrendo sempre a
empresas nacionais para a sua
própria produção.
Design, inovação, funcionalidade
e qualidade são vectores de
orientação para o desenvolvi-
mento de cada colecção e de
cada novo produto. Esta
empresa tem conseguido aliar o
passado e o futuro, o método
artesanal e a mais avançada
tecnologia, a tradição e o design
inovador, dando origem a
criações únicas capazes de
marcar a diferença em cada
ambiente em que se integrem.
ALE
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Stephan Thielsch e Anette
Worner, produzem sofisticadas
peças feitas à mão utilizando
materiais locais como madeira
de oliveira, xisto e cortiça.
Vivem e trabalham desde 1984 a
poucos quilómetros da costa
Atlântica Alentejana.
Procuram realçar em objectos
de uso diário, a estrutura viva e
os veios marcadas da madeira
de oliveira. Colaboram com
artesãos, designers e produtores
locais na concepção de outras
peças utilitárias.
A madeira de oliveira é adequada
para o uso na cozinha devido à
alta densidade e aos poros
fechados que apresenta. Uma
colecção 100% natural de
utensilios de cozinha,
pré-tratados com azeite
orgânico. G.P
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BORD
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A Faianças Artísticas Bordallo
Pinheiro foi fundada em 1884
com o propósito de revitalizar
as artes tradicionais da cerâmica
e do barro, cruzando-as com a
modernidade de diversos estilos
que anunciavam o futuro, mas,
acima de tudo, com a originali-
dade do seu criador, Raphael
Bordallo Pinheiro. Assim nascia a
produção em série de peças
indissociáveis, até hoje, do
nosso imaginário, e referências
culturais de carácter universal.
Uma empresa que pretende
revitalizar, nacional e
internacionalmente, a loiça das
Caldas e o património artístico
de Bordallo Pinheiro, com uma
postura moderna e empreende-
dora.
Gonçalo Prudêncio é o autor
deste projecto de mobiliário
que aposta em perceber a forma
como os produtos chegam ao
cliente final, o seu impacto
social e ambiental, bem como a
qualidade dos mesmos e dos
mecanismos necessários à sua
obtenção. O conceito deste
projecto é inspirado no movi-
mento Indie e pretende gerar
além de um produto, uma
reflexão que incide nos aspectos
de ordem social e económica
intrínsecos à Indústria Manufac-
tora.
G.pt apoia a OIKOS com a
doação de 3% da sua receita
anual.
Stephan Thielsch e Anette
Worner, produzem sofisticadas
peças feitas à mão utilizando
materiais locais como madeira
de oliveira, xisto e cortiça.
Vivem e trabalham desde 1984 a
poucos quilómetros da costa
Atlântica Alentejana.
Procuram realçar em objectos
de uso diário, a estrutura viva e
os veios marcadas da madeira
de oliveira. Colaboram com
artesãos, designers e produtores
locais na concepção de outras
peças utilitárias.
A madeira de oliveira é adequada
para o uso na cozinha devido à
alta densidade e aos poros
fechados que apresenta. Uma
colecção 100% natural de
utensilios de cozinha,
pré-tratados com azeite
orgânico.
FELTROPRO
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NISA
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Neste trabalho artesanal em
feltro são utilizados restos de
materiais de outras confecções,
e os objectos aqui apresenta-
dos formalizam-se em sobre-
posição de pano de fundo com
aplique em relevo do mesmo
material, e geralmente de cores
opostas ou complementares.
Desenhos em formas clássicas
vegetalistas, características
desta zona de Portugal.
Uma parceria com o centro de
Artesanato Regional de Nisa.
Pensado para ser produzido no
sul de Portugal numa parceria
com a Alentejo Azul, estas
peças são parte de um projecto
de um mês que procura cruzar
técnicas antigas com o a
reciclagem de garrafas e
garrafões de vidro, em novos
objectos utilítários.
Fundada em 2004, por Albio
Nascimento e Kathi Stertzig,
The Home Project faz curadoria
de exposições e projectos de
Design por toda a Europa.
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E 1906
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As encostas da Serra da Estrela,
mas especificamente a aldeia de
Gonçalo é conhecida pelo
trabalho em cestaria. Através de
mãos calejadas que espelham 45
anos de trançados, ficámos a
conhecer as potencialidades
desta arte. Na oficina
empilham-se varas de vimeiro,
cultivadas e colhidas no terreno
que a ladeia.
A cestaria de Gonçalo está
presente um pouco por todo o
mundo, sob a forma de objec-
tos úteis, decorativos e artísti-
cos. Apesar da aparência
delicada, depois de adquirir
firmeza, o vime apresenta uma
durabilidade e resistência
inigualáveis.
Esta empresa representa
gerações de utilizadores de lápis
e artigos para desenho de
elevado padrão de qualidade.
Assume também como objec-
tivo da sua actividade, apro-
fundar parcerias com institu-
ições de ensino e de cariz
cultural, que permitam o desen-
volvimento de relações e
mecanismos de interagir e
valorizar a comunidade e meio
onde se insere.
BELO
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CIA
L DESIG
N
Assumindo o design como
ferramenta capaz de criar distin-
ção, a Associação Diferenças
desafiou designers portugueses e
estrangeiros, a projectar objectos
que incorporassem no seu código
genético uma diferença, que os
tornasse únicos, originais e
apetecíveis para os consumidores.
Nasce assim a marca Efeito D,
desenvolvida pela BBDO Portugal
e financiada pela Fundação
Calouste Gulbenkian. Tem como
objectivo criar uma fonte de
rendimento susceptível de
financiar as actividades da
Diferenças e um centro de
desenvolvimento infantil que
ajuda e acompanha crianças com
problemas cognitivos e de
desenvolvimento.
Os trabalhos, em pano, de Ana
Araújo oferecem nova forma e
vida às sardinhas lisboetas e aos
galos de Barcelos.
Estes elementos tradicionais
ficam mais próximos de nós, do
nosso dia-a-dia, através de uma
estética renovada e de novas
funções dadas aos objectos.
Os padrões, cores e os materiais
variam em cada peça. A forma
como são reunidos, trabalhados
manual e individualmente, chega
a sugerir personalidade às
figuras.
A. PEQ
UITO
OLA
RIA
JOÃ
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A olaria de Nisa é conhecida pelo
uso do barro vermelho trabal-
hado e cozido artesanalmente, e
incrustado com pequenas
pedras brancas de quartzo.
Usando motivos vegetalistas
como decoração, os objectos
são utilitários e geralmente
usados para recolha e armazena-
mento de água, ou para o uso
culinário.
Independentemente da função
têm uma grande e conhecida
capacidade de conservação
térmica.
Através do Design de produto,
João Sabino procura desenvolver
acções que cortem o sentido de
familiaridade de materiais e
objectos. Redesenhando ou
cruzando funções,
busca interagir com o observa-
dor e cumprir com a função do
produto a que se propõe.
Estabeleceu diversas parcerias
profissionais, nomeadamente
com a Experimenta Design, com
o Klingspor-Museum Offenbach,
Studio 38, Coolhunting
Book, Edimpresa, entre outros.
Formado em Design Industrial
em 2006, pela Escola Superior
de Arte e Design das Caldas da
Rainha, cria em 2008 o seu
próprio estúdio de Design.