Manual Prod if Ramboes As
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7/22/2019 Manual Prod if Ramboes As
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MANUAL DE
PRODUO INTEGRADADE FRAMBOESA
DIREO REGIONAL DO DESENVOLVIMENTO AGRRIO
DIREO DE SERVIOS DE AGRICULTURA E PECURIA | 2012
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7/22/2019 Manual Prod if Ramboes As
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MANUAL DEPRODUO INTEGRADADE FRAMBOESA
Autor
Jos Adriano Mota
Edio
Goerno dos Aores
Secretaria Regional da Agricultura e Florestas
Direo Regional do Desenolimento Agrrio
fotogrAfiA
Banco de imagens da Direo de Serios de Agricultura e Pecuria
(Direo Regional do Desenolimento Agrrio)
Internet
PAginAo E imPrEsso
Vn Bn, Nv G, L.
tirAgEm
25 exemplares
dep Leal
34352/2
maio 202
Laboratrio Regional de Sanidade Vegetal
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NDICE
1. i .......................................................................................... 4
2. Prcas culturais................................................................................. 6
2.1. maea e ppaa .......................................................... 6
2.2. Pepaa ee.............................................................. 7
2.3. Ferlizao de fundo e de cobertura........................................ 7
2.4. Cpa e plaa ............................................................ 8
2.5. Plaa .................................................................................. 8
2.6. Pa .......................................................................................... 8
2.7. Clhea..................................................................................... 9
3. Pe ieaa ........................................................................... 10
3.1. Produtos tofarmacucos autorizados................................. 10
3.2. Efeitos secundrios dos produtos tofarmacucos
autorizados sobre os auxiliares............................................... 12
3.3. Nveis Econmicos de Ataque................................................. 14
4. Cae e Cap ........................................................................... 18
5. Bibliograa........................................................................................ 36
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1. INtroduo
A agricultura tem um papel muito importante na defesa e manuteno da qualidade dos recursos ambientais,
assim como na melhoria da qualidade e segurana dos alimentos que produz, pelo que tm de ser adotados
novos modos de produo, dos quais se destaca a produo integrada.
Em produo integrada pretende-se produzir alimentos de elevada qualidade e ulizar os recursos naturais
e mecanismos de regulao natural em substuio de fatores de produo prejudiciais ao ambiente, de
modo a assegurar, a longo prazo, uma agricultura vivel. A preservao e melhoria da ferlidade do solo e da
biodiversidade e a observao de critrios cos e sociais so essenciais em produo integrada.
As culturas so vistas e tratadas como ecossistemas agrrios, cuja perturbao deve ser, tanto quanto possvel,
minimizada. A biodiversidade o pilar da estabilidade do ecossistema, dos mecanismos de regulao natural
e da qualidade da paisagem. Poder constuir um importante recurso, com carter funcional (biodiversidade
funcional), permindo a reduo de intervenes com impactos negavos, como a realizao de tratamentos
tossanitrios.
Em proteo integrada d-se prioridade s medidas indiretas, que devem ser esgotadas antes da ulizao de meios
diretos de luta, no combate aos inimigos das culturas. Os meios diretos de luta so ulizados de forma a manter
as populaes dos inimigos das culturas abaixo de nveis que causam prejuzos, designados neis econmicos de
ataque. A tomada de deciso baseia-se na ulizao das melhores tcnicas disponveis, tais como mtodos de
diagnsco, esmava do risco e modelos de previso.
De um modo geral, sempre necessrio recorrer em maior ou menor grau e com maior ou menor frequncia
ao emprego de produtos tofarmacucos para combater pragas e agentes patognicos. Pelo menos, quase
sempre imprescindvel a aplicao de fungicidas. A ulizao destes produtos connuar a ser uma ferramenta
indispensvel proteo das culturas. Assim sendo, a escolha criteriosa de produtos de menor toxicidade, que
favoream, ou pelo menos no contrariem, a ao da limitao natural devida aos auxiliares, um objevo
primordial e requer um melhor conhecimento dos respevos efeitos secundrios.
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Os nveis populacionais das pragas e os estragos que provocam, assim como os nveis de ataque das doenas,
devem ser esmados periodicamente por amostragem (mv i). As tcnicas da esmava do
risco podem ser diretas (observao visual) e/ou indiretas (essencialmente uso de armadilhas) e devero ser
sempre complementadas pela fenologia da cultura, pela suscebilidade varietal e pelos fatores climcos.
Perante os resultados da esmava do risco, recorre-se ento aos nveis econmicos de ataque ou a modelos
de desenvolvimento de pragas e de doenas para avaliar a indispensabilidade de interveno com meios diretos
de luta (Amaro, 2003).
Em proteo integrada importante aceitar ou tolerar a presena de populaes de pragas a nveis que
no causem prejuzos. Nesse sendo foi denido o conceito de Nel Econmico de Ataque (NEA), o qual
corresponde densidade da populao de uma praga a que devem ser tomadas medidas de combate para
impedir que o aumento dessa populao anja o nvel prejudicial de ataque. Por outro lado, o Nel Prejudicial
de Ataque (NPA) a mais baixa densidade populacional de uma praga que causar prejuzos, ou seja a reduo
de produo com importncia econmica. O NPA poder tambm ser denido como a densidade da populao
da praga em que o custo das medidas de combate iguale o prejuzo causado pela praga (Amaro, 2003).
O Nvel Econmico de Ataque est assim associado avaliao de populaes de tfagos (pragas) e dos seus
efeitos, mas dever tambm considerar a fauna auxiliar a eles associada.
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No quadro 1 indicam-se algumas das variedades de framboesas remontantes e no remontantes.
Quadro Variedades de framboesas remontantes e no remontantes.
CULTIvARES DE FRAMBOESAS REMONTANTES CULTIvARES DE FRAMBOESAS NO REMONTANTES
Ja J Chilliwack
s gle Aple
Ruby gle Clva
A Bl Glen Lyon
Princess gle maa
Autumn Cygnet Glen Moy
gala gle Pe
Joan Squire gle ra
Heae mall gaa
- mall Jla
- mall Le
- Meeker
- Puyallup
2. PrtIcas cuLturaIs
As prcas culturais no seu conjunto, quando adequa-
damente realizadas, proporcionam as melhores con-
dies de crescimento e desenvolvimento s plantas
culvadas, fortalecendo-as de modo a melhor resis-
rem aos fatores adversos, quer sejam bicos ou abi-
cos, e constuem tambm, por si prprias, impor-
ae ea e la ea.
2.1. Mii ppg
As plantas de framboesa pertencem famlia das
Rosaceae, gnero Rubus, e existem diferentes pos
de variedades, cada uma com caraterscas prprias
de produvidade, de pocas de produo, de hbitos
de frucao, de colorao dos frutos e de exigncias
edafo-climcas.
A framboesa vermelha oresce no vero aps um
ano de crescimento vegetavo e de passar por um
perodo de dormncia durante o inverno. No entanto,
existe um grupo de plantas de framboesa vermelha
que orescem nos lanamentos do ano durante o m
do vero princpio do outono, s quais chamamos
framboesas remontantes. Assim, uma culvar
considerada remontante quando a diferenciao oral
dos gomos ocorre durante o perodo de crescimento,
em contraste com a framboesa no remontante em que
a diferenciao s ocorre aps o m do crescimento.
No caso das culvares no remontantes, as varas so
bianuais, ou seja, crescem no primeiro ano (primocanes)
e produzem frutos no ano seguinte (oricanes),
morrendo logo a seguir colheita. Durante a poca de
crescimento estes dois pos de varas coexistem.
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2.2. Pp n
Deve ser dada parcular ateno escolha do terreno
a plantar e sua preparao, de modo a permir uma
vida longa e produva s plantas de framboesa. A
preparao do terreno deve iniciar-se, de preferncia,
no ano que antecede a plantao, sobretudo no
que se refere ao combate s infestantes e possvel
necessidade de correo do pH do solo. Deste modo,
a ae plaa eve e elaa
todas as infestantes perenes e deve-se evitar que as
infestantes produzam sementes.
As framboesas crescem melhor em solos bem drena-
dos cujo valor de pH seja entre 5,5 e 6,5. A determina-
o do pH do solo deve ser efetuada, no mnimo, seis
meses antes da plantao, para que a sua correo
seja feita a tempo.
2.3. Fli fn b
Para uma adubao de fundo correta e adequada ao
po de solo, cerca de seis meses antes da plantao
deve ser feita a colheita de uma amostra de solo para
anlise das suas caraterscas sicas e qumicas, tais
como a sua ferlidade, o teor de matria orgnica e
o seu pH. Com base nos resultados dessas anlises
so ento selecionados os pos de adubo a aplicar e
calculadas as respevas quandades.
A quandade de azoto (N) a aplicar depende de v-
rios fatores, sobretudo da idade e do vigor das plan-
tas, do po de solo e da produo pretendida. Caso se
opte por um adubo ternrio do po 111, no primeiro
ano a adubao deve ser reparda por trs pocas: a
primeira cerca de 2 semanas aps a plantao; a se-
gunda cerca de um ms depois; e a terceira aplica-
o um ms depois da segunda. Nos anos seguintes, a
adubao dever tambm ser fracionada do seguinte
modo: um tero quando as varas ou lanamentos no-
vos comeam a crescer; outro tero no m de maio; e
por m o restante tero no m de junho. Geralmente
recomenda-se a aplicao total de 120 a 240 kg de
adubo composto do po 10:10:10 por cada 1000 m2 e
por ano. O adubo deve ser espalhado sobre toda a su-
percie da linha de plantao e de preferncia incor-
porado na camada supercial do solo. Alm disso, a
rega deve ser ligada de seguida, de modo a permir a
deslocao do adubo para junto das razes das plantas.
As quandades de fsforo (P) e de potssio (K) a aplicar
podero ser ajustadas de acordo com os resultados
a ale e l.
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2.4. cmp pln
A distncia entre plantas na linha de plantao deve
variar entre os 60 e os 90 cm e a distncia entre linhas
dever ser de 2,5 a 3 m.
2.5. Pln
A melhor opo a aquisio de plantas a um viveiro
que garanta a ausncia de pragas e de doenas. Se
esse viveiro for de um pas que no pertena Unio
Europeia, as plantas tm de vir acompanhadas de um
nii para que as mesmas possam
entrar no pas e para garanr a iseno de pragas e
doenas de quarentena.
A propagao de plantas a parr de estacas de um
vizinho, por exemplo, pode levar disperso de
organismos nocivos, cujo combate e controlo, a maior
parte das vezes, dicil e oneroso.
O sistema de suporte das plantas e o de rega devem,
de preferncia, estar montados antes da plantao
a plaa.
A plantao deve ser feita preferencialmente no m
ve.
2.6. P
A poda uma operao cultural muito importante para
a manuteno da produvidade das plantas e para a
eliminao de varas doentes e/ou com pragas e de varas
em excesso ou com pouco vigor. A poda melhora ainda
a distribuio da luz solar, o arejamento e a penetrao
das caldas de produtos tofarmacucos.
No caso das variedades no remontantes, a poda
principal deve ser realizada logo aps o m da colheita
ou no m do inverno e devem ser eliminadas todas
as varas que deram fruto, cortando-as mesmo junto
ao solo. De janeiro a princpios de maro, todas as
varas novas (varas do ano) com pouco vigor, pardas,
doentes ou com sinais da presena de insetos devem
ser eliminadas. Alm disso, todas as varas novas que se
encontram fora de uma faixa de 25 a 30 cm de largura
ao longo da linha devem tambm ser eliminadas. Por
m, as varas novas selecionadas para produo devem
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ser cortadas de modo a carem com cerca de 1,8 m
de comprimento, e devem ser atadas ao sistema de
suporte (Strik, 2008).
A vaeae remontantes eve e paa l
a seguir ao m da colheita, cortando-se todas as varas
junto ao solo. Depois, na primavera seguinte, surgiro
novos lanamentos que frucaro nesse mesmo ano
(Strik, 2008).
2.7. clhi
A colheita deve ser feita preferencialmente todos os
dias, ou na impossibilidade de o fazer, todos os 3 a 4
dias, dependendo do estado do tempo e da variedade.
A colheita frequente minimiza o aparecimento de
doenas e de pragas que preferem frutos muito
maduros ou j em decomposio. Quando os frutos
esto maduros, a sua colheita fcil, bastando para tal
pux-los ligeiramente. Devem ser usados recipientes
pouco profundos para colocao dos frutos colhidos,
de forma a evitar que sejam danicados pelo seu
pp pe.
Para aumentar o tempo de conservao dos frutos,
deve evitar-se a colheita quando estes esto hmidos e
a sua refrigerao deve ser feita o mais cedo possvel.
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3. Proteo INteGrada
3.1. P fm i
Em Portugal, a cultura da framboesa considerada uma cultura menor, pelo que no existem produtos
tofarmacucos homologados. Existem sim autorizaes, ao abrigo dos usos menores (alargamento de
espectro para uso menor), para a ulizao de alguns produtos tofarmacucos (j homologados em Portugal
para outros ns) no combate a determinados organismos nocivos a esta cultura (Quadros 2 a 5). A ulizao
destes produtos autorizada de acordo com o espulado no art. 9 do Decreto-Lei n 94/98, de 15 de abril.
Quadro 2 Insetos nocivos da cultura da framboesa e respevos insecidas cuja aplicao est autorizada bem como as res -
pevas concentraes a usar, os intervalos de seguranas, as marcas comerciais e as empresas fabricantes ou distribuidoras.
ORGANISMO NOCIvO CONCENTRAO OU DOSEI. s.
(dias)
MARCA COMERCIAL
bni vEMPRESA
Adeos
50g p.c./hl (25g s.a./hl) 14Pirimor gpirimicarbe
sYngEntA
20ml p.c./hl (9,6g s.a./hl) 3CALYPso
acloprideBAYER CropScience
Laaa 100g p.c./ha -turEX
Bacillus thuringiensisAgrisEnsE
Laaa(Helicoverpa armigera)(Spodoptera lioralis)
150-200ml p.c./hl (72-96g s.a./hl) 21dursBAn 4clorpirifos
doW
10-20ml p.c./hl (1-2g s.a./hl) 7KARATE WITH ZEON
tECHnoLogY
lambda-cialotrina
sYngEntA
tpe 20ml p.c./hl (9,6g s.a./hl) 3sPintor
paedoW
I.S. Intervalo de segurana ; p.c. produto comercial ; s.a. substncia ava
Quadro 3 caros nocivos da cultura da framboesa e respevos acaricidas cuja aplicao est autorizada bem como as res -
pevas concentraes a usar, os intervalos de seguranas, as marcas comerciais e as empresas fabricantes ou distribuidoras.
ORGANISMO NOCIvO CONCENTRAO OU DOSEI. s.
(dias)MARCA COMERCIAL
bni v EMPRESA
caros eriodeos 150 g p.c./hl (7,95 g s.a./hl) 21dinAmitE
fenepiroximatoSIP-QUIMAGRO
caros
50 g p.c./hl (5 g s.a./hl) 7nissorumhexiazox
nisso
40ml p.c./hl (4g s.a./hl) 3tALstAr
bifentrinafmC
Aah veelh(Tetranychus urcae)
40ml p.c./hl (20g s.a./hl) -APoLLo
clofentezinaMAKHTESHIM
0,75-1,21 g p.c./ha(13,5-21,6 g s.a./ha)
7VErtimEC 018 EC
abamecnasYngEntA
I.S. Intervalo de segurana ; p.c. produto comercial ; s.a. substncia ava
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Quadro 4 Doenas que atacam a cultura da framboesa e respevos fungicidas cuja aplicao est autorizada bem como as
respevas concentraes a usar, os intervalos de seguranas, as marcas comerciais e as empresas fabricantes ou distribuidoras.
ORGANISMO NOCIvO CONCENTRAO OU DOSEI. s.
(dias)MARCA COMERCIAL
bni vEMPRESA
fee 40ml p.c./hl (10g s.a./hl) -sCorE 250 ECdifenoconazol
sYngEntA
ml(Peronospora sparsa)
1250-2500g p.c./hl (250-500gs.a./hl)
7
CALdA BordALEsAQUIMAGRO
(sulfato de cobre e clcio-mistura bordalesa)
QUIMAGRO
o(Oidium sp.)
150ml p.c./hl (37,50g s.a./hl) 7nimrod
bupirimatoMAKHTESHIM
50ml p.c./hl (6,25g s.a./hl) 3 rALLYmiclobutanil doW
30-35ml p.c./hl (3 - 3,5g s.a./hl) -TOPAZE
penconazolsYngEntA
3-6 kg p.c./ha (2400-4800 kgs.a./ha)
-tHioVit JEt
enxofresYngEntA
Podrido cinzenta(Botrys cinerea)
150g p.c./hl (75g s.a./hl) 1tELdor
fenehexamidaBAYER CropScience
150g p.c./hl (75g s.a./hl) 3ROVRAL AQUAFLOW
paBAsf
1 kg p.c./ha (375+250 g s.a./ha) - SWITCH 62,5 WGciprodinil+udioxinil
sYngEntA
I.S. Intervalo de segurana ; p.c. produto comercial ; s.a. substncia ava
Quadro 5 Herbicida cuja aplicao est autorizada no combate a gramneas anuais, bem como a respeva concentrao a
usar, o intervalo de segurana, a marca comerciai e a empresa fabricante.
ORGANISMO NOCIvO CONCENTRAO OU DOSEI. s.
(dias)MARCA COMERCIAL
bni vEMPRESA
gaea aa 1-1,2l p.c./ha (50-60g s.a./ha) -tArgA goLd
quizalofope-P-eloBAYER CropScience
I.S. Intervalo de segurana ; p.c. produto comercial ; s.a. substncia ava
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3.2. efi ni p fm i b gnim xili
Todos os produtos tofarmacucos so mais ou menos txicos relavamente fauna auxiliar, pelo que se
torna importante o conhecimento dos respevos efeitos secundrios. A seguir apresenta-se uma lista dos efeitos
secundrios sobre os principais grupos de insetos auxiliares para as substncias avas em que tal conhecido
(Quadros 6 e 7).
Quadro Efeitos secundrios das substncias avas insecidas e acaricidas autorizadas em framboesa.
Substnciasv
Colepteros Neurpteros Heterpteros Himenpteros Fitosedeos si Plini
abamecna (*) R (24h/1 1/2)
Bacillus
thuringiensisC
bifentrina
clofentezina -
clorpirifos
fenepiroximato
hexiazox -
lambdacialotrina(**)
pirimicarbe T/R (24h)
pae
aclopride
- muito txico - medianamente txico - eT - Fechar a colmeia quando aplicar a substncia ava e abrir s quando no se observar o produto sobre a cultura.
R ( ) - Rerar a colmeia antes de aplicar a substncia ava e voltar a coloc-la no mesmo so no prazo indicado ( ). ( ) Persistncia da
s.a., expressa em horas ou dias.
C - Compavel com as colmeias.
(*) S pode ser ulizada 2 semanas antes da largada dos auxiliares.
(**)Incompavel com os auxiliares durante 8 semanas.
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Quadro 7 Efeitos secundrios das substncias avas fungicidas autorizadas em framboesa.
Substncias
atvas
Colepteros Neurpteros Heterpteros Himenpteros Fitosedeos Sirfdeos Polinizadores
bupirimato T
ciprodinil
+
udioxinil
- - - - R (12h)
cobre
(sulfato Cu e
Ca mistura
bordalesa)
difenoconazol - C/T
enxofre C
fenehexamida -
iprodiona C
miclobutanil - T
penconazol T/R (12h)
- muito txico - medianamente txico - neutro
T - Fechar a colmeia quando aplicar a substncia ava e abrir s quando no se observar o produto sobre a cultura.
R ( ) - Rerar a colmeia antes de aplicar a substncia ava e voltar a coloc-la no mesmo so no prazo indicado ( ). ( ) Persistncia da
s.a., expressa em horas ou dias.
C - Compavel com as colmeias.
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3.3. Nvi enmi aq
De seguida apresenta-se o quadro 8, no qual se incluem, para cada um dos organismos nocivos da cultura da
framboesa conhecidos at ao presente, os elementos referentes esmava do risco, tomada de deciso e aos
vrios meios de luta disponveis ou que se podero por em prca.
Quadro Mtodos de esmava do risco, nveis econmicos de ataque e meios de luta a adotar na cultura da framboesa para
as principais pragas e doenas.
PRAGAS
a
emv i
Tomada de deciso
Meios de luta
Obserao isual(rgos a obserar)
Outrosmtodos
BiolgicosFauna auxiliar
Qumicos Culturais
Planta. Pesquisara peea e
colnias.
Colocaraalhacromotrpicas
aaela e eMoericke.
Tratar ao aparecimento dasprimeiras colnias, quando25% a plaa apeeaecolnias pequenas (at 10adeos/colnia) ou quando10% a plaa apeeaecolnias grandes (> 10
adeos/ foco). Tratar de formalocalizada, se possvel, tendoem considerao os organismosauxiliares presentes no campoe p.
Scymnus p.Chrysoperla carnea
Aphidoletes aphidimyza
CALYPsoPirimor g
de e a
cultura.
Lagartas (Lepidpteros)
emv i
Tomada de deciso
Meios de luta
Obserao isual
(rgos a obserar)
Outros
mtodos
BiolgicosFauna auxiliar Qumicos Culturais
dae pevegetavoobservar a plantainteira e pesquisara e peeae laaa.
Colocaraalhapo funil comferomona.
taa peea a paaou quando se detetaremadultos nas armadilhas comferomona sexual, tendo emconsiderao os organismosauxiliares presentes no campoe p.
dursBAn 4
KARATEWITH ZEONtECHnoLogY
turEX
Ela ainfestantes;de e acultura.
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Tripes
emv i
Tomada de deciso
Meios de luta
Obserao isual(rgos a obserar)
Outrosmtodos
BiolgicosFauna auxiliar
Qumicos Culturais
Observar folhas eores.
Ulizar a tcnicadas pancadas.Colocar ar-alhacromotrpicasamarelas e/ouazuis.
Tratar presena da praga,tendo em considerao osorganismos auxiliares presentesno campo de produo.
Aeolothrips pp.Orius pp.
sPintor
Ela ainfestantes;de e acultura.
i
emv i
Tomada de deciso
Meios de luta
Obserao isual(rgos a obserar)
Outrosmtodos
BiolgicosFauna auxiliar
Qumicos Culturais
dae pevegetavoobservar a planta
e pesquisara existnciade picadas dealeae/ou de folhasocupadas.
taa peea efolha ocupada () e/ou aoaparecimento de sintomas,tendo em considerao osorganismos auxiliares presentes
no campo de produo.
() ndice de ocupao: 0 =ausncia de formas mveis e dea.1 = presena de pelo menosuma forma mvel (folhaocupada) e de sintomas.
dinAmitE
Ela a
infestantes;de e acultura.
emv i
Tomada de deciso
Meios de luta
Obserao isual(rgos a obserar)
Outrosmtodos
BiolgicosFauna auxiliar
Qumicos Culturais
dae pevegetavoobservar a plantae pesquisara existnciade picadas de
aleae/ou de folhasocupadas.
taa peea efolha ocupada () e/ou aoaparecimento de sintomas,tendo em considerao osorganismos auxiliares presentesno campo de produo.
() ndice de ocupao: 0 =
ausncia de formas mveis e dea.1 = presena de pelo menosuma forma mvel (folhaocupada) e de sintomas.
Fitosedeos (carospredadores),Chrysoperla carnea,
Orius pp.
APoLLo
nissorum
tALstAr
VErtimEC018 EC
Ela ainfestantes;de e a
cultura.
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DOENAS
Antracnose (Elsine veneta, anamorfo Sphaceloma necator)
Sintomas Transmisso Meios de luta
varas: manchas avermelhadas,circulares a elpcas. Com o tempocam deprimidas, com uma aurolaavermelhada e com o centrocastanho pardo. Podem coalescer,adquirindo uma forma irregular que,mais tarde, envolvem todo o caule,fazendo-o secar e quebrar.Flh: pequenas manchasavermelhadas na pgina superior,que vo aumentando de tamanho.
Acabam por desenvolver umaae aveelhaa a elao centro, de cor clara. Os tecidosdoentes podem cair, dando umaspeto crivado folhaFrutos: as drupolas no sedesenvolvem em simultneo e oamadurecimento no homogneo.
Condios espalhados pela chuva, vento ouinsetos at aos ramos novos e suculentos.Os sintomas da infeo surgem decorridaa eaa ap a ea
esporos do fungo.
Qumicos Culturais
Eliminar os resduos;Ela a vaaque deram frutologo aps a colheita;Evitar plantaesdensas;No exagerar nas
regas;Eva ea pasperso;de plaaee.
Cancro das aras (Botryosphaeria dothidea)
Sintomas Transmisso Meios de luta
varas: cancros volta de um ou mais a vaa e a. Aleses alongam-se e desenvolvem-se volta do n, anelando a vara,provocando a morte do gomo ou a laeal. o a visveis na fase de amadurecimentodos frutos.Flh: junto aos cancros murcham,cam amareladas e secam.Frutos: o seu desenvolvimento nasvaras doentes afetado.
Hiberna nos cancros dos ramos mortos,nos gomos dormentes e nas cicatrizesdos pecolos. As variedades com elevadaincidncia da doena tendem a manteruma grande quandade de pecolos nove.
Qumicos Culturais
Eliminar os resduos;Evitar plantaesdensas;No exagerar nasregas;Eva ea pasperso;de plaaee.
Ferrugem
Sintomas Transmisso Meios de luta
Esta doena pode afetar tanto asfolhas das varas vegetavas comodas fruferas. Em certos anos podecausar signicava morte prematura
das folhas, levando diminuio dov a plaa e a p.
Qumicos Culturais
sCorE 250 EC
Ela edas culturas;Evitar plantaesdensas;No exagerar nas
regas;Eva ea pasperso;de plaaee.
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Mldio (Peronospora sparsa)
Sintomas Transmisso Meios de luta
Trata-se de uma doena que pode
afetar as varas vegetavas e asvaras fruferas, bem como as razes.Normalmente as infees tornam-sevisveis nas folhas, nos pecolos, nospednculos dos frutos, nos clicese nos prprios frutos no m daprimavera e no vero. Em condiesde elevada humidade os ataquespe e eve.
Qumicos Culturais
CALdABordALEsAQUIMAGRO
Ela edas culturas;Evitar plantaesdensas;No exagerar nasregas;Eva ea pasperso;de plaaee.
Odio (Oidium sp)
Sintomas Transmisso Meios de luta
Este fungo ataca as folhas, osfrutos e as extremidades dos novoslanamentos. As folhas infetadasapeea aea vee-claro na pgina superior e micliobranco na pgina inferior.Os frutos e as extremidades doslanamentos podem car totalmentecobertos pelo miclio branco dofungo.
Qumicos Culturais
nimrod
rALLY
tHioVit JEt
TOPAZE
Ela edas culturas;Evitar plantaesdensas;No exagerar nasregas;Eva ea p
asperso;de plaaee.
Pi inn
Sintomas Transmisso Meios de luta
Frutos: podrido mole, cinzenta abege, que rapidamente se cobre comas frucaes do fungo. Desenvolve-se quer a parr do pice do frutojunto cicatriz da or, quer a parrdo pednculo.
Qumicos Culturais
roVrAL
AQUAFLOW
SWITCH 62,5 WG
tELdor
Ela edas culturas;
Evitar plantaesdensas;No exagerar nasregas;Eva ea pasperso;de plaaee.
-
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CADERNO DE CAMPO PARAA CULTURA DA FRAMBOESA
Em produo integrada, fundamental denir as prcas aceites e aconselhadas neste
modo de produo, estabelecendo, se possvel, um modelo tcnico por cultura e para
cada regio.
O caderno de campo o documento base e obrigatrio para o exerccio da produo
integrada e o mesmo deve obedecer ao modelo que se apresenta neste captulo. Com
o caderno de campo pretende-se que sejam registadas todas as operaes culturais
realizadas, tarefas executadas e tcnicas ulizadas.
Neste documento, fundamental o registo da ocorrncia dos estados fenolgicos da
cultura, das operaes culturais efetuadas e as datas em que tenham sido realizadas, das
observaes efetuadas relavamente aos inimigos da cultura e organismos auxiliares e
da aplicao de produtos tofarmacucos e ferlizantes.
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IDENTIFICAO DO PRODUTOR
ne
maa
Contacto
E-al
N Contribuinte
N do Contrato
IDENTIFICAO DA PARCELA
ne Local
feea Concelho
rea (ha) N parcelrio
Cultura anterior na parcela
daa / /
P
Tcnico
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PREPARAO DO TERRENO
Data Operao cultural/alfaia N de passagens objv
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Observaes
PLANTAO
daa e plaa
Ea a a plaa
Vaeae
rea/variedade
Densidade (compasso de plantao)
Observaes
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FERTILIzAO
Amostra de solos:
daa / / Laboratrio
Referncia da amostra
cv Data /h Tcnica de aplicao
Cal e epa / /
Ee / /
Laa / /
/ /
ADUBAO DE FUNDO
Data Adubo Kg/huni flin pli/h
N P20
5K
20 B Mg Mn S Ca
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/ /
TOTAIS
Tcnica de aplicao
ADUBAO DE COBERTURA
Data Adubo Kg/huni flin pli/h
N P20
5K
20 B Mg Mn S Ca
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/ /
/ /
/ /
TOTAIS
Tcnica de aplicao
Observaes
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REGA
Data da lma anlise de gua Laboratrio
oe a a
Referncia da amostra
sea e ea
rea total (ha)
N de setores de rega
REGISTO DAS REGAS
Data N do(s) setor (es) N de gotejadores dbi (l/h)Tempo derega (min)
Dotao total(m3 ou l)
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SOMA:
OUTRAS OPERAES CULTURAIS
Data
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CONTROLO DE INFESTANTESHerbicida
Data sbni v Produto comercial Kg l/hInteralo desegurana
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/ /
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ma maal sim no
Observaes
PRODUTOS FITOFARMACUTICOS UTILIzADOS
Ini, aii, Fngii Nmii
Data Praga/doena sbni v Produto comercialQn(kg l/h)
Interalo desegurana
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Observaes
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COLHEITA
Data de incio de colheita / / Data de nal de colheita / /
Produo (kg/ha)
Observaes
Ao caderno de campo o produtor dee anexar:
- Bolem de anlise de terra;
- Bolem de anlise de gua de rega;
- Bolem de anlise foliar (quando efetuada);
- Comprovavos de aquisio dos ferlizantes aplicados;
- Comprovavos de aquisio dos produtos tofarmacucos aplicados;
- Plano de explorao.
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REGISTO DAS vISITAS AO CAMPO
Data Obseraes/recomendaes
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Assinatura
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coNstItuIo de PoNtos de MoNItorIzao PM
Os pontos de monitorizao devem ser representavos da rea de produo, de forma a permir tomadas de
deciso adequadas. Ao caderno de campo deve ser anexada informao pormenorizada sobre esses PM.
N milh:
1. Armadilhas po funil com feromona para cada espcie-chave de lepidpteros no PM. Recomenda-se
que a distncia mnima entre as armadilhas seja de 50 m, sendo tambm de considerar as instrues de
ulizao da casa comercial. De um modo geral, as feromonas devem ser substudas mensalmente e a
recolha dos insetos capturados nas armadilhas deve ser semanal.
2. Armadilhas cromotrpicas amarelas e/ou azuis, em nmero adequado rea da parcela:
pl N milh mpi
500 2
1 a 5 ha6 a 10 ha
11 a 20 ha> 20 ha
2101520
+ 2 por cada 5 ha
Armadilha do po funil para captura e monitorizao de insetos
a e Leppea.
2 Armadilha cromotrpica amarela adesiva ulizada para a captura
e monitorizao de diversas espcies de insetos.
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A ulizao de armadilhas cromotrpicas amarelas permite a captura de formas aladas de insetos que
contribuem para a disperso das pragas, contudo tambm capturam os insetos alados bencos (auxiliares).
A aplicabilidade esperada das armadilhas cromotrpicas deve ser avaliada em funo da fauna auxiliar presente
na parcela.
As armadilhas cromotrpicas devem ser substudas semanalmente. Se se proceder largada de auxiliares, as
armadilhas cromotrpicas tm de ser reradas no momento da largada.
A observao das armadilhas deve restringir-se a uma faixa da armadilha de cerca de 1/3 do comprimento total
da armadilha. Considerando as dimenses mais usuais das armadilhas, em mdia 15x21 cm, a faixa a observar
consiste num retngulo com a largura da armadilha e uma altura de 7 cm acima do bordo inferior. A escolha
desta faixa teve em considerao um certo escorrimento que se verica nas armadilhas expostas vercalmente e
aquando do transporte. Para maior comodidade e preciso convm dividir esta rea em 3 ou 4 setores, segundo
mostra a gura. Na cha de registo coloca-se: 0 (ausncia) ou + (presena).
7 cm
Figura: Delimitao, na armadilha, da faixa de 7 cm e respeva diviso em setores.
Periodicidade das obseraes:
Observao semanal no ponto de monitorizao.
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REGISTO DAS OBSERvAES FEITAS NAS ARMADILHAS
Pm
amilh mpi
amarelas (0/+)amilh m fmn (0/+)
Data
de
observao
Afde
os
tripe
s
Spod
opteralitoralis
Autographagamma
Chrydodeixischalcites
0 - ni+ - presena
Assinatura
-
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OBSERvAO E QUANTIFICAO EM PLANTAS DOS ORGANISMOS PRESENTES NA CULTURA
Pm
PRAGAS
DOE
NAS
AUX
ILIARES
cros
afdeos
Laga
rtas
Tripes
Datadeobserao
Fenologia
Ocupao(0a)
Predao(0a)
Ocupao(0a)
Parasismo(IaIV)
Ocupao(0a)
Parasismo(IaIV)
Ocupao(0a)
Predao(0a)
Antractnose
Cancrodasaras
Ferrugem
Mldio
Odio
Podridocinzenta
viroses
Outros
Obseraes
Assinatur
a
-
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REGISTO DAS PRAGAS E DOENAS OBSERvADAS
Pragas Ocupao
caros
0 ausncia de formas mveis
1 presena de pelo menos uma forma mvel(folha ocupada) e sintomas
Adeos
Laaa
0 ausncia
1 peea
tpe0 3 formas mveis
Doenas Registo
Antracnose
Cancro das varas
fee
ml
o
Podrido cinzenta
Ve
oa
0 ausncia de sintomas
1 presena de sintomas e condies favorveis
Auxiliares Registo
Fauna auxiliar 0 - fauna auxiliar reduzida1 - fauna auxiliar abundante
Parasismo
I ausncia de parasismo
II 50% de parasismo
Pea
0 - Ausncia de predadores
1 - Peea e peae
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Lava peaAphydoletes aphidimyza aalimentarem-se de adeos.
PRAGAS
Os caros, vulgarmente designados por aranhios,
alimentam-se das folhas, originando descolora esponlhadas e bronzeamento, devido morte dos tecidos,conferindo planta um aspeto crestado.
Nel de intereno Tratar presena de folha ocupadae/ou aparecimento de sintomas.
Luta biolgica: Existem espcies de caros predadores decaros tfagos, que podem exisr no campo de produ o,pelo que essencial vericar essa presena e fomentara limita o natural alm de selecionar os produtostofarmacucos a ulizar de entre aqueles com menores
efeitos secundrios.
Luta qumica: APOLLO (clofentezina), DINAMITE (fenepiro-ximato), NISSORUM (hexiazox), TALSTAR (bifentrina) ouVERTIMEC 018 EC (abamecna).
a
or vezes, os adeos podem constuir um problematossanitrio na cultura da framboesa, sobretudo nos
ovens rebentos vegetavos ou orais, devido sua
enorme capacidade de reproduo. Alimentam-se da seivada planta, podendo provocar o enrolamento das folhas,devido inje o de saliva txica para a planta. Algumasespcies s o vetores de vrus.
el de intereno: Desde o rebentamento dos gomosegetavos, observar a planta e pesquisar a presena de
colnias. Tratar ao aparecimento das primeiras colnias,quando 25% das plantas apresentarem colnias pequenas(at 10 adeos/colnia) ou quando 10% das plantasapresentarem colnias grandes (> 10 adeos foco).
ulverizar, se possvel, de forma localizada, tendo emconsiderao os organismos auxiliares presentes no campoe p .uta biolgica A fauna auxiliar que pode estar presente naarcela de produ o poder ser constuda por: Scymnus
sp., Chrysoperla carnea sephe eAphidoletes aphidimyza(Rond.)
Modo de a o dos auxiliares e respevo efeito visual:Aphidoletes aphidimyza (Rond.) este cecidomdeo estespecialmente recomendado quando so detetadas
colnias de adeos. Os adultos est o avos de noite e s oatrados para as colnias pelo odor da melada excretadapelos adeos. As posturas s o efetuadas nas colnias deadeos. As larvas paralisam os adeos e sugam os seusuidos. Os adeos mortos pelas larvas cam suspensosnas folhas pela sua armadura bucal, cam enrugados e
adquirem uma colora o castanha a negra.Chrysoperla carnea (Stephens) - este crisopdeo ecazem culturas de pouco porte. As larvas atacam as presase sugam os seus uidos. O adeo morto ca totalmenteamarfanhado e por isso torna-se dicil a sua observao.Scymnus sp. so colepteros muito pequenos, predado-res de adeos em todos os seus estados. Os adultos cravamas mandbulas no corpo do adeo e sugam os seus sucose.
Luta qumica: PIRIMOR G (pirimicarbe) e CALYPSO(aclopride)
Folha de framboesa com sintomas de um ataque de caros.
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Lagartas (Lepidpteros)
A maioria dos insetos do grupo dos lepidpteros considera-dos praga, pertencem famlia Noctuidae. Trata-se de umafamlia muito importante do ponto de vista agrcola, por pos-suir espcies cujas lagartas podem provocar graves prejuzoseconmicos s culturas.
Nel de intereno Observar as folhas e pesquisar apresena de lagartas, roeduras e excrementos. presenada praga, tratar, tendo em considera o os organismosauxiliares presentes no campo de produo.
Luta biolgica De entre os inimigos naturais podem serconsiderados alguns predadores, parasitides e agentesentomopatognicos relavamente ecazes. De entre ospredadores generalistas existem algumas espcies, comopor exemplo Chrysoperla carnea Stephens, que atuam
como predadores de ovos e de larvas, embora com umaeccia baixa. No que diz respeito aos parasitides, apesarda existncia de inmeras espcies de himenpterosparasitides de ovos e larvas, n o se encontram emquandade suciente para proporcionarem um controloecaz. O inimigo natural mais conhecido e ecaz no combateaos lepidpteros sem dvida o Bacillus thuringiensis, queatualmente comercializado como insecida biolgico.
Luta qumica: TUREX (Bacillus thuringiensis), DURSBAN 4(clorpirifos), KARATE WITH ZEON TECHNOLOGY (lambda-cialotrina).
Tripes
Os tripes podem provocar estragos diretos, devido avi-dade de alimentao, e estragos indiretos provocados poresta avidade e por algumas espcies serem vetores devrus. Devido sua alimenta o, surgem despigmenta esna forma de manchas esbranquiadas ou prateadas queacabam por necrosar. Alimentam-se preferencialmente dergos de plantas ainda jovens, o que provoca deforma-es devido a um crescimento no homogneo. frequen-te encontrarem-se manchas na base da or e dos frutos.A picada dos adultos e das larvas pode provocar o aborta-mento das ores e nos frutos uma colora o bronzeada.
Nel de intereno: As observaes devem iniciar-se logoa parr do rebentamento dos gomos vegetavos. Devemincidir em folhas e ores e deve-se procurar a presena deformas mveis dos tripes. presena da praga nas plantasou nas armadilhas, tratar, tendo em aten o os organismosauxiliares presentes no campo de produo.
Luta biolgica: os tripesAeolothrips pp. e heepeOrius spp., s o auxiliares a proteger, uma vez que podemcontribuir para o controlo desta praga. Por isso, qualquerinterveno qumica deve ter em considerao o efeitosecundrio que a ou as substncias avas escolhidas
poder o ter nas popula es destes auxiliares.
Luta qumica: SPINTOR (spinosade)
Al pea Orius spp. a sugar o contedo docorpo de uma jovem larva de tripe.
Lagarta sobre uma folha de framboesa e respevos estragos.
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DOENAS
Antracnose (Elsine veneta, anamorfo Sphaceloma necator)
antracnose, causada pelo fungo Elsine veneta, umadoena que ataca a cultura da framboesa. Os sintomas daantracnose s o mais severos nos caules, mas tambm apa-ecem nas folhas, nos pecolos, nos botes orais e nosrutos.o m da primavera, surgem nas varas manchas averme-
hadas, circulares a elpcas. Com o evoluir da doena, es-sas manchas cam deprimidas, apresentam uma aurolaavermelhada e o centro adquire uma cor castanha parda.
odem coalescer, adquirindo uma forma irregular que,ais tarde, envolvem todo o caule, fazendo-o secar e que-
rar. Nas folhas, o primeiro sintoma o aparecimento deequenas manchas avermelhadas na pgina superior. Com
ep aea aalee e aah e ee-olvem uma margem avermelhada que delimita o centro,
de cor clara. Os tecidos doentes podem cair, dando um as-eto crivado folha. No caso dos frutos as drupolas n o
se desenvolvem uniformemente e o amadurecimento n o homogneo.
ste parasita hiberna nas les es das varas infetadas e,a primavera, produz dois pos de esporos (condios e
ascsporos). Os condios constuem a forma mais comumde inculo. Ao serem espalhados pela chuva, vento ou
insetos angem os ramos novos e suculentos. Depois degerminarem, penetram nos tecidos da planta produzindo
ovas infees. Os sintomas de infeo surgem decorridauma semana. O risco de infeo maior depois doabrolhamento e at antes da colheita, dado que o fungoataca sobretudo as partes novas da planta em crescimentoavo.
Luta qumica: N o existem atualmente produtos tofar-acucos autorizados para o combate a esta doena em
ramboesa.
Luta cultural: eliminar os resduos da cultura; eliminar asaras que deram fruto logo aps a colheita ter terminado
e destruir todo esse material; proporcionar um bomarejamento da cultura; evitar planta es densas; n oexagerar nas regas; evitar regas por asperso; destruir
laa ee.
Vara de framboesa com sintomas do ataque de antracnose.
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Cancro das aras (Botryosphaeria dothidea)
Os cancros desenvolvem-se volta de um ou mais gomosda vara do segundo ano. Surgem como descoloraesavermelhadas a castanhas avermelhadas, abaixo ou aolado do pecolo da folha. O gomo ou ramo lateral do n
infetado morre. As les es alongam-se e desenvolvem-se volta do n, anelando a cana. Esta doena s visvel nafase de amadurecimento dos frutos
Luta qumica: No existem atualmente produtos tofar-macucos autorizados para o combate a esta doena emframboesa.
Luta cultural: eliminar os resduos da cultura; proporcionarum bom arejamento da cultura; evitar plantaes densas;no exagerar nas regas; evitar regas por asperso; destruir
plaa ee.
Ferrugem
Esta doena pode afetar tanto as folhas das varas vegetavascomo das fruferas. Em certos anos pode causar signicavamorte prematura das folhas, levando diminui o do vigora plaa e a p .
Nel de intereno Tratar na presena de sintomas equando se vericarem condies de humidade relavaelevaa.
Luta qumica SCORE 250 EC (difenoconazol).
Luta cultural: eliminar os resduos da cultura; proporcionarum bom arejamento da cultura; evitar planta es densas;n o exagerar nas regas; evitar regas por aspers o; destruirplaa ee.
Mldio (Peronospora sparsa)
Esta doena pode afetar as varas vegetavas e as varasfruferas, bem como as razes. Normalmente as infe es
tornam-se visveis nas folhas, nos pecolos, nos pednculosdos frutos, nos clices e nos prprios frutos no m daprimavera e no vero. Em condies de elevada humidadeos ataques podem ser severos.
Nel de intereno Tratar prevenvamente quando conhecida a ocorrncia desta doena e quando severicarem condi es de humidade relava elevada ougua lquida sobre as folhas.
Luta qumica CALDA BORDALESA (sulfato de cobre eclcio).
Luta cultural: eliminar os resduos da cultura; proporcionarum bom arejamento da cultura; evitar planta es densas;n o exagerar nas regas; evitar regas por aspers o; destruirplaa ee. Manchas foliares provocadas pelo ataque de mldio.
Folha de framboesa atacada pela ferrugem.
Vara de framboesa atacada pelo cancro das varas.
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Odio (Oidium p.)
Este fungo ataca as folhas, os frutos e as extremidadesdos novos lanamentos. As folhas infetadas apresentamum marmoreado verde-claro na pgina superior e miclio
branco na pgina inferior. Os frutos e as extremidades doslanamentos podem car totalmente cobertos pelo micliobranco do fungo.
Nel de intereno: Tratar na presena de sintomas.
Luta qumica: NIMROD (bupirimato), RALLY (miclobutanil),THIOVIT JET (enxofre) ou TOPAZE (penconazol).
Luta cultural: eliminar os resduos da cultura; proporcionarum bom arejamento da cultura; evitar plantaes densas;n o exagerar nas regas; evitar regas por aspers o; destruirplaa ee.
Pi inn (Botrys cinerea)
A podrido cinzenta causada pelo fungo Botrys cinerea(Pers.) Fr e pode manifestar-se nos frutos do seguintemodo: podrid o mole, cinzenta a bege, que rapidamentese cobre com as fruca es do fungo. Desenvolve-se quera parr do pice do fruto, junto cicatriz da or, quer aparr do pednculo.
Nel de intereno Tratar na presena de sintomas e
quando se vericarem condi es favorveis: temperaturasee 17-23 C e humidade relava 95% ou gua lquidasobre as folhas.
Luta qumica: ROVRAL AQUAFLOW (iprodiona), SWITCH 62,5WG (ciprodinil+udioxinil) ou TELDOR (fenehexamida).
Luta cultural: eliminar os resduos da cultura; proporcionarum bom arejamento da cultura; evitar plantaes densas;n o exagerar nas regas; evitar regas por aspers o; destruirplaa ee.
Frutos de Framboesa atacados pela podrido cinzenta.
Folhas de framboesa atacadas por odio.
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6. Notas
5. BIBLIoGraFIa
Amaro, Pedro. 2003. A Proteco Integrada. Direco Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste, Instuto
Nacional de Invesgao Agrria e das Pescas/Estao Agronmica Nacional e Instuto Superior de
Agronomia/Departamento de Proteco das Plantas e Fitoecologia/Seco de Proteo Integrada. 458 pp.
Direo Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. 2006. Produo Integrada em Horcolas.
Famlia das Solanceas. - Batata, Beringela, Pimento, Tomate. oea. 378 pp.
Direo Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. 2008. Manual de Proteco Fitossanitria para
Proteco Integrada e Agricultura Biolgica e Prunideas. oea. 148 pp.
Menzies, Georey W. 1999. Crop Prole for Red Raspberries in Washington. Washington State University. 23 pp.
Lockwood, David W. 1999. Pruning Raspberries and Blackberries in Home Gardens. Agricultural Extension
Service, University of Tennessee.
Oliveira, Pedro Brs; Fonseca, Lus Lopes & Silva, Anabela Reis. 2007. Framboesa. Tecnologias de produo.
Instuto Nacional dos Recursos Biolgicos. Oeiras. 40 pp.
Oliveira, Pedro Brs; Valdiviesso, Teresa; Esteves, Ana; Mota, Mariana & Fonseca, Lus Lopes. 2007. A
planta de framboesa. Morfologia e siologia. Instuto Nacional dos Recursos Biolgicos. Oeiras. 36 pp.
Strik, Bernard. 2008. Growing Raspberries in Your Home Garden. Extension Service. Oregon State University. 8 pp.
-
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DIREO REGIONAL DO DESENVOLVIMENTO AGRRIODIREO DE SERVIOS DE AGRICULTURA E PECURIA
Quinta de S. Gonalo | 9500-343 PONTA DELGADA
Tel. 296 204 350 | Fax. 296 653 026
Email: [email protected]