Manual 3350

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3350 Confeções em sala - pratos de peixe e marisco Este manual pretende ser um guia orientador para o formador, quer no que toca às atividades teóricas, quer nas atividades práticas desenvolvidas ao longo da formação, tendo como base o referencial de formação.

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Confecção Peixes e Mariscos

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  • 3350 Confees em sala - pratos de peixe

    e marisco

    Este manual pretende ser um guia orientador para o formador, quer no que toca s

    atividades tericas, quer nas atividades prticas desenvolvidas ao longo da formao,

    tendo como base o referencial de formao.

  • ndice

    Condies de utilizao do manual ............................................................................................... 1

    Objetivos ....................................................................................................................................... 2

    Captulo 1 Tecnologia das matrias-primas, equipamentos e utenslios .................................... 3

    O equipamento e material da seco .............................................................................. 3

    Captulo 2 Tcnicas de confeo ............................................................................................... 11

    Captulo 3 Atividades pedaggicas/ fichas tcnicas ................................................................. 16

    Glossrio de termos .................................................................................................................... 33

    Bibliografia .................................................................................................................................. 34

  • CSLT.16/00 Manual, Textos e Documentao de apoio

    1

    Condio es de utilizaa o do manual

    O presente manual tem como principal perspetiva a execuo prtica do servio

    de confeo em sala de peixes e mariscos.

    Contm, portanto, a explicao terica relativamente arte de despenhar,

    referindo a importncia da estrutura anatmica dos animais de maior consumo na

    alimentao. Aborda tambm a tecnologia das matrias-primas, dos equipamentos e

    dos utenslios.

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    2

    Objetivos

    Os objetivos propostos para este manual so os seguintes:

    Elaborar mise-en-place para servio;

    Preparar os equipamentos e utenslios;

    Preparar mesas de apoio;

    Identificar a estrutura anatmica dos animais de maior consumo;

    Referir a importncia da arte cisria;

    Executar os vrios mtodos de servio de mesa;

    Identificar os utenslios diversos;

    Reconhecer os carros diversos;

    Confecionar peixes e mariscos frente do cliente;

    Despenhar peixes confeccionados;

    Empratar os vrios tipos de pratos;

    Ter boas prticas de higiene e segurana.

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    Cap tulo 1 Tecnologia das mate rias-primas, equipamentos e utens lios

    Confees de sala

    O profissional que se dedique a este trabalho, ser sem dvida preferido

    e respeitado pelas caractersticas prprias que o mesmo tem.

    Este trabalho rentvel e demonstra a existncia de um servio

    especializado por parte do profissional que o executa.

    As iguarias, devem ser preparadas o mais vista do cliente possvel, para

    inclusive lhe proporcionar uma contra partida, pelo tempo de espera.

    Alm da confeco, as iguarias devem ter uma apresentao que as

    defina com especialidade.

    Todas as operaes devem ser efectuadas com base nos mais

    requintados preceitos de higiene, desde o cortar de uma carne, passando pela

    mise-en-scne da elaborao at ao empratar.

    O equipamento e material da seco

    O restaurante, dotado de um equipamento bastante variado e diferente,

    segundo o tipo de estabelecimento. H porm pormenores indispensveis

    correspondentes aos pontos seguintes:

    Maquinaria

    - Estufas para aquecimento de pratos.

    - Rchauds ou placas elctricas.

    - Mquinas de gelo, sumos, trituradoras, etc..

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    Carros de Servio

    Carros para frios, carro para quentes, carro para bebidas, carro para

    sobremesas, carro para talheres, carro para flamejados.

    Talheres

    Colheres de sopa, de sobremesa de ch, de caf, de ovos, de servio,

    garfos de carne, de peixe, de sobremesa, de aperitivos, de bolos, de servio,

    facas de carne, de peixe, de sobremesa, de manteiga, de servio, esptulas,

    trinchantes e outros.

    Ofcios

    Alm de todo o equipamento j mencionado ainda existe o Servio de

    Mnage ou Ofcios do qual fazem parte, galheteiros, saleiros, pimenteiros,

    paliteiros, recipientes para queijo ralado, para molhos, aucareiros normais e de

    presso, moinhos para pimenta, etc.

    Outros

    E sem estarem includos no ttulo mnage ou ofcio, existem outras peas

    de equipamento como:

    Nmeros para as mesas, cinzeiros, pinas diversas para lagosta,

    espargos, caracis, quebra-nozes, garfos especiais para marisco, suporte para

    presunto, suporte para garrafas, peanhas para balde de gelo, frigideiras para

    flamejados, fuzis, tbuas e trinchantes adequados, recipientes para flores,

    apanha migalhas, cestos metlicos para po, para torradas, etc.

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    No respeitante utilizao do equipamento, h pouco a dizer, portanto a

    prtica quase basta para o efeito, pelo que nos limitamos ao seguinte:

    Banquetas

    Para apoio de bebidas e outros complementos da refeio como:

    galheteiros, mostardeiras, molhos saladas, etc.., que ali podem permanecer a

    pedido dos clientes.

    Carros

    De diversos tipos para: acepipes, bebidas, servio, trinchagem, flamejados,

    queijos, sobremesas, etc.

    Estufas

    Para aquecimento dos pratos, nos quais se devem servir as iguarias

    quentes.

    Rechauds (ou placas elctricas)

    Para sobre elas se colocarem as travessas ou recipientes, que contenham

    certas iguarias quentes, para que estas no esfriem durante o servio, e possam

    manter-se junto dos clientes, at que lhes seja oferecida repetio.

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    Trinchantes, tbuas e fuzis

    Utilizam-se quando so apresentadas peas inteiras e tendo em conta,

    que o seu corte seja efetuado com material adequado, o que resultar mais fcil,

    vistoso e econmico.

    Nota: O fuzil no deve ser utilizado vista do Cliente

    Suporte para presunto e tbua para salmo fumado

    So auxiliares, para o servio a efetuar vista dos clientes. Permite ao

    trinchador um corte mais fcil, econmico e vistoso, pela forma como a pea se

    encontra firme e colocada ao jeito do corte.

    Suportes para garrafas (cestos)

    Podem ser de vrios tipos e de material diverso (prata, Cristoffle, ao,

    vime, madeira, etc.) e utilizam-se para colocar garrafas de vinho, para que estas

    mantenham os resduos no fundo, o que permite servir os mesmos com mais

    facilidade e melhor apresentao.

    O material como serts e outros, para confecionar iguarias vista dos

    clientes deve ser exclusivamente para uso na sala, pois seria inesttico utilizar

    uma frigideira ou um tacho de cozinha.

    Os quebra-nozes, as pinas para lagosta ou lavagante, os aucareiros de

    presso, os saleiros, os pimenteiros, os paliteiros, os cinzeiros, os nmeros de

    mesa, etc.., so objetos que fazem parte do equipamento de seco, mas que

    dispensam explicaes. Apenas, se recomenda, que se devem estar sempre,

    em perfeito estado de higiene, pelo que alguns exigem cuidados dirios.

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    Fazem ainda parte do equipamento, os vrios tipos de talheres, que so

    utilizados, segundo as diversas iguarias a servir.

    A sua utilizao, independentemente do tipo ou da iguaria, deve ser

    rodeada dos cuidados higinicos e profissionais devidos.

    Os mveis do restaurante, so auxiliares para a execuo dos vrios

    servios, devendo ser mantidos no melhor estado de limpeza, arrumao e

    conservao possvel.

    Aparador

    O aparador uma pea mvel de grande utilidade pela ajuda que d ao

    empregado de mesa durante a hora das refeies.

    Nele pode o empregado manter um conjunto de elementos componentes

    da pr-preparao (mise-en-place) que muito auxiliaro durante o servio,

    facilitando a misso do empregado.

    Todos os materiais guardados no aparador, devem ser mantidos em

    perfeito estado de higiene, para que possam ser utilizados a qualquer momento

    e sem receio.

    Os talheres devem estar no aparador ordenadamente segundo a lgica

    da sua utilizao e em especial respeitando esquemas estabelecidos dentro da

    brigada para que todos componentes sigam o mesmo processo.

    Carros de servio

    Os carros de servio, utenslios de grande utilidade requerem cuidados

    adequados para que o seu aspeto no decepcione os clientes que os

    contemplam.

    Alm do seu estado de limpeza, tambm necessrio manter os vrios

    carros de servio em boas condies de funcionamento.

    No se deve sobrecarregar com peso exagerado, nem colocar sobre eles

    objetos que pela sua dureza destruam ou deterioram.

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    Devem ser lubrificados periodicamente para que as suas rodas deslizem

    sem dificuldade embora acautelando a sua utilizao segundo o piso de que se

    dispe e que nalguns casos absolutamente imprprio.

    Estufas e Rchauds

    As estufas e rchauds, alm de outros cuidados como higiene e

    conservao, devem ser ligados com o tempo necessrio para que sejam

    convenientemente utilizados, j que se no devem servir iguarias quentes em

    pratos frios nem iguarias frias em pratos quentes.

    Deve haver o mximo cuidado em as desligar no fim do servio para evitar

    o desperdcio de energia elctrica e destruio progressiva das mesmas.

    Guarnies mais indicadas para as confees de sala

    Como confees simples e requintadas, as iguarias preparadas na sala,

    devem ser acompanhadas de guarnies com as mesmas caractersticas.

    Mise-en-place

    Material necessrio:

    Carro de flamejados j preparado para o efeito ou carrinho de servio para

    colocar um rechaud como dispositivo para regular a chama.

    necessrio tambm ter frigideiras, caarolas com tampa, pirex ou

    semelhante, molheira, facas, talheres, entre outros.

    As confees mais correntes, so sempre baseadas num tempo de

    preparao reduzido e de confeo (saut, escalfada ou cozida).

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    As bebidas mais usadas nas confees de sala so:

    Vinhos (porto seco, madeira seco, algar seco, jerez) alm de aguardentes

    velhas, brandies, espumantes, licores etc.

    Condimento utilizados segundo as confees a efetuar:

    Mostardas diversas, molho de tomate, tabasco, molho ingls, piripiri,

    pimenta, sal, paprika, vinagre, limo, azeite, leo, manteiga, banha, frutas cruas

    em compota ou em doce, acar branco ou mascavado.

    Os pratos a confecionar na sala devem ser simples para no se tornarem

    demorados, devendo evitar-se o uso de produtos, que provoquem cheiros

    desagradveis, dai que ao usar-se cebola, esta deve vir bringida da cozinha.

    Como preparar o carro para cada caso:

    A preparao do carro deve ser feita em funo daquilo que se vai

    preparar e devidamente verificada, de forma que ltima hora no falte nada,

    enquanto por ventura existam coisas que no vo ser utilizadas.

    Cuidados com os produtos a utilizar:

    Os produtos a utilizar na confeo de sala, desde os materiais aos

    ingredientes devem encontrar-se no melhor estado de higiene e conservao.

    Como a confeo feita vista do cliente, no existe a menor garantia de

    retificar uma deficincia dum material ou do produto, sem este se aperceber, e

    tal situao destruiria todo o trabalho efetuado, mesmo que a anomalia seja

    ultrapassada.

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    Assim, dever o empregado verificar atentamente, antes da utilizao do

    carro e dos produtos, se est tudo em ordem e reparar faltas, antes destas serem

    verificadas pelos clientes.

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    Cap tulo 2 Te cnicas de confea o

    Para a arte de trinchar designa-se o servio de despinhar, desossar e

    trinchar peixes e carnes de aougue, de criao e de caa.

    Embora exista ou tenha existido uma categoria profissional que engloba

    este servio (chefe Trinchador), poucas so as casas que dispem de um

    profissional para o efeito.

    Regra geral, este trabalho da responsabilidade do chefe ou subchefe de

    mesa.

    Tambm na cozinha deve existir um pouco mais de cuidado ao preparar

    qualquer que seja a iguaria para ser trinchada na sala. O profissional deve ter o

    conhecimento das vrias carnes ou peixes, as suas junes sseas e outros

    pormenores que depois tero influncia no servio.

    de suma importncia que as peas trinchadas, na suma, rendem 30 a

    40 por cento mais do que vindas diretamente cortadas da cozinha.

    Para isso, indispensvel que este servio seja feito em base de

    conhecimentos, no s tericos como prticos.

    Os peixes que podem ser despenhados so:

    - a pescada;

    - o salmo;

    - o robalo;

    - o pregado;

    - o rodovalho;

    - o cherne;

    - a corvina;

    - a garoupa;

    - o goraz;

    - o linguado;

    - a lagosta;

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    - o lavagante;

    - a truta;

    - o salmonete;

    - a dourada;

    - o barbo;

    - etc.

    Assim temos:

    Os peixes grados tal como a pescada, robalo, cherne, salmo, garoupa,

    corvina, pregado, goraz, etc., que na maioria dos casos se dividem por processo

    igual ou semelhante.

    Como a maioria dos peixes podem ser apresentados quentes ou frios,

    existe, por isso, a diferena na decorao dos mesmos, visto que por exemplo

    a gelatina ou aspic apenas so aplicados nos peixes frios.

    Os peixes pequenos, que podem servir-se individualmente ou divididos

    em menor quantidade de doses, so na sua quase totalidade apresentados

    quentes.

    Alm destes, existem ainda os peixes fumados quer grados, quer

    midos, que so apresentados frios e trinchados em fatias finas ou servidos

    inteiros, conforme o seu tamanho.

    No respeitante a carnes acontece quase o mesmo, pois tanto se trincham

    carnes quentes como frias e peas grandes ou mais pequenas. Referindo-nos a

    mariscos e crustceos, as variedades limitam-se lagosta, lavagante e nalguns

    casos, a lagostins e camares tigres.

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    Peixes

    Como despinhar e servir peixes de forma longa

    Para despinhar os peixes de forma alongada, faz-se uma inciso na pele,

    desde a cabea at cauda, ao longo da barbatana dorsal, com a ajuda da faca

    de peixe, fazendo-a deslizar sob a pele do mesmo e rebatendo-a sobre a parte

    ventral. Voltar ao peixe e repetir a operao do outro lado.

    A truta, salmonete e robalinhos so servidos inteiros, colocados no prato

    com a cabea voltada para a esquerda e o lombo voltado para o cliente.

    Quando por efeito da confeo o peixe no permita que a regra indicada

    seja seguida risca, coloca-se o mesmo com o lado lombo, voltado para o

    cliente, embora tenha de ficar com o rabo voltado para o lado esquerdo.

    Nos peixes grandes e servidos inteiros, por exemplo, a pescada, Robalo,

    Cherne, Salmo, Corvina, etc., quer se apresentem quentes ou frios, utiliza-se

    geralmente uma faca de corte, para melhor dividir as doses a partir do rabo.

    - Foto.1- Peixe inteiro confecionado e decorado.

    - Foto.2 e 3- Marcao de doses segundo o tamanho do mesmo

    (Salvo caso de necessidade no se deve servir a parte da barriga).

    - Foto.4- Comeando pelo lado da cauda, dividem-se as pores da

    parte superior do peixe.

    - Foto.5-Servida a parte de cima, retira-se a espinha central e serve-

    se a parte de baixo pelo mesmo processo.

    Salmo Fumado

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    O salmo fumado apresentado sobre uma prancha e corta-se por meio

    de uma faca longa e flexvel, de bom corte e que esteja bem afiada. Utilizando

    todo o movimento da faca e com movimentos amplos para tirar fatias o mais finas

    possvel. indicado comear-se pela cauda, colocando a faca em posio

    oblqua, 170 aproximadamente.

    - Foto.1-Salmo colocado sobre prancha com indicao dos cortes

    a efetuar obtendo fatias muito finas.

    - Foto.2-Uma forma de colocar as fatias no prato, tambm se podem

    enrolar, etc.

    Peixes individuais (Truta, robalinho, besugo, etc.)

    - 1Fixa-se o garfo junto cabea do peixe e com a faca de peixe ou outro

    garfo vai-se separando as espinhas dorsais do peixe, continuando at

    cerca do rabo.

    - 2D-se um golpe na cabea para que se separe da espinha.

    - 3D-se um golpe junto ao rabo, para que se separe do peixe.

    - 4 Com a faca ou uma colher de sopa, junto espinha pela parte superior,

    e comeando onde separamos a cabea, at ao rabo, passa-se a colher

    de costas a favor da carne e de concavidade para a espinha retirando

    assim a primeira metade e colocando de costas ao lado do peixe. Agora

    com a colher e o garfo simplesmente se vai levantando a espinha a partir

    da cabea com o garfo e ajudando com a colher de costas e finaliza-se

    colocando a espinha num prato

    parte. Por fim com a colher e o garfo em simultneo volta-se a 1 parte

    para cima da que ficou de forma a tentar obter o peixe como se ainda

    estivesse completo. Por uma questo de brincadeira pode-se voltar a

    colocar o rabo e a cabea como se de facto ele ainda esteja inteiro.

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    Peixes achatados ou largos

    O Linguado

    Retirar as espinhas laterais, por meio de uma faca de peixe ou colher de sopa,

    atravs de um movimento efetuado de dentro para fora. Fazendo deslizar a faca

    ou a colher ao longo da espinha dorsal, da cabea para a cauda, afastar os filetes

    de modo a se poder comeando na espinha junto cabea separar a espinha

    dos filetes que esto na parte inferior e assim depois se voltar a colocar por cima

    destes para repor a forma do peixe antes de despenhado.

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    Cap tulo 3 Atividades pedago gicas/ fichas te cnicas

    Atividade Pedaggica n 1

    Data:

    28-05-2014

    Objetivo(s) da atividade

    1. Ler e descodificar as receitas que sero confecionadas.

    Ponto 1

    Confecionar e empratar pratos variados frente do cliente, tendo em conta as

    regras de higiene e segurana alimentar, assim como o tempo de preparao.

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    Atividade

    - Fichas tcnicas/ receitas dos pratos que sero confecionados;

    - Confeo:

    Bacalhau Brs.

    Receita de Bacalhau Brs

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    Registo fotogrfico

    - Bacalhau Brs

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    Atividade Pedaggica n 2

    Data:

    04-06-2014

    Objetivo(s) da atividade

    2. Ler e descodificar as receitas que sero confecionadas.

    Ponto 1

    Confecionar e empratar pratos variados frente do cliente, tendo em conta as

    regras de higiene e segurana alimentar, assim como o tempo de preparao.

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    Atividade

    - Fichas tcnicas/ receitas dos pratos que sero confecionados;

    - Confeo:

    Dourada frita;

    Dourada assada.

    Receita de Dourada frita

    INGREDIENTES

    1 dourada limpa 300/400

    farinha q.b

    2 litros de leo de amendoim

    1 cebola roxa

    1 chilli verde

    2 dentes de alho

    1 pedao de gengibre

    2 colheres de sopa de leo vegetal

    2 colheres de sopa de molho agridoce

    4 colheres de sopa de molho de soja

    200 ml de caldo de galinha

    1 molho de coentros

    50 gr de amendoins

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    Modo de preparao:

    Corte o gengibre e a cebola roxa em juliana e lamine os alhos. Pique tambm o

    chilli e um molho de coentros, bem picados. Coloque tudo numa taa e tempere

    com o molho de soja e o molho agridoce. Junte 10 colheres de sopa do caldo de

    galinha, misture bem e deixe repousar cerca de uma hora.

    Aquea o leo de amendoim numa frigideira alta.

    Faa uns golpes no lombo da dourada e tempere com um pouco de sal. Passe

    por farinha de ambos os lados, retire o excesso e coloque a fritar, at a pele ficar

    bem crocante. Retire e escorra bem. Coloque no centro de um prato fundo e

    coloque a mistura por cima. Junte os amendoins previamente tostados e decore

    com folhas de coentro.

    Receita de Dourada assada

    ingredientes: 1 dourada com aprox. 1,5 Kg

    2 cebolas mdias

    2 pimentos verdes mdios

    2 tomates

    2 dentes de alhos

    1 dl de azeite

    Sal q.b.

    Pimenta q.b.

    1 copo de vinho branco

    1 limo

    1 ramo de tomilho

    preparao: Lava-se a dourada e coloca-se num pano de cozinha para retirar a gua.

    Tempera-se a dourada com sal e pimenta por fora e por dentro e mete-se 3

    rodelas de limo.

    Descasca-se e corta-se as cebolas s rodelas.

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    Os pimentos e os tomates cortam-se s rodelas depois de se tirarem as

    sementes.

    Num tabuleiro de ir ao forno untado com manteiga coloca-se uma camada de

    rodelas de cebola, de pimentos e de tomates.

    Tempera-se de sal e pimenta e pe-se a dourada por cima.

    Distribui-se em todo o pirex o resto das rodelas das cebolas dos pimentos e dos

    tomates.

    Pe-se um copo de vinho branco e rega-se com azeite.

    Junta-se um raminho de tomilho.

    Vai ao forno aprox. 75 min.

    De vez em quando convm regar a dourada com o molho existente no pirex.

    Registo fotogrfico

    - Dourada frita/assada

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    Atividade Pedaggica n 3

    Data:

    11-06-2014

    Objetivo(s) da atividade

    3. Ler e descodificar as receitas que sero confecionadas.

    Ponto 1

    Confecionar e empratar pratos variados frente do cliente, tendo em conta as

    regras de higiene e segurana alimentar, assim como o tempo de preparao.

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    Atividade

    - Fichas tcnicas/ receitas dos pratos que sero confecionados;

    - Confeo:

    Arroz de marisco;

    Polvo lagareiro.

    Receita de Arroz de marisco

    Ingredientes:

    500 grs de mexilho

    400 grs de arroz

    500 grs de amijoas

    500 grs de camaro

    4 bocas de sapateira

    4 colheres de sopa de azeite

    1 cebolas mdias picadas

    50 grs de margarina

    2 dentes de alho picados

    1 molhinho de coentros

    picante q.b.

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    sal

    1 dl de vinho branco

    Confeo:

    Limpe e lave os mariscos.

    Coza-os e descasque--os, aproveitando a gua de todos eles, e deixando

    alguns camares inteiros para decorao.

    Com as cascas e cabeas do camaro faa um bom caldo.

    Refogue os alhos picados e as cebolas no azeite e margarina, sem deixar

    queimar.

    Junte o caldo, e o vinho deixe levantar fervura e, junte o arroz (4 chvenas de

    caldo para 1 de arroz) deixe cozer por 12 minutos, junte os mariscos e os

    coentros picados, rectifique os temperos e deixe ao lume por mais 3 minutos.

    Retire o tacho do lume e decore com alguns camares inteiros.

    Sirva de imediato.

    Registo fotogrfico

    - Arroz de marisco

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    26

    Receita de Polvo lagareiro

    Ingredientes: 800 gr de polvo limpo

    4 a 5 dentes de alho

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    27

    1 folha de louro

    azeite

    coentros

    1 cebola com casca

    batatinhas para assar

    sal grosso q.b.

    Modo de preparao:

    Deixe cozer o polvo na panela de presso por 15 ou 20 minutos, junte-lhe uma

    cebola com casca e sem sal, para que o polvo no fique duro.

    Entretanto lave muito bem as batatas com casca, salpique-as com sal grosso e

    leve a assar num tabuleiro.

    Quando o polvo estiver cozido, ponha-o num tabuleiro de barro com os dentes

    de alho esmagados, 1 folha de louro, coentros picados grosseiramente e azeite

    at quase cobrir o polvo.

    Leve ao forno durante 30 minutos.

    Quando as batatas j estiverem assadas d um murro em cada uma e disponha-

    as volta do polvo, regando-as com o azeite quente.

    Registo fotogrfico

    - Polvo lagareiro

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    28

    Atividade Pedaggica n 4

    Data:

    18-06-2014

    Objetivo(s) da atividade

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    29

    4. Ler e descodificar as receitas que sero confecionadas.

    Ponto 1

    Confecionar e empratar pratos variados frente do cliente, tendo em conta as

    regras de higiene e segurana alimentar, assim como o tempo de preparao.

    Atividade

    - Fichas tcnicas/ receitas dos pratos que sero confecionados;

    - Confeo:

    Cogumelos recheados;

    Trtaro de salmo/atum.

    Receita de Cogumelos recheados

    Ingredientes:

    12 cogumelos frescos

    12 fatias de bacon

    2 cebolas

    1 dente de alho

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    30

    5cl de azeite

    1 colher de sopa de pimento vermelho picado

    5cl de vinho branco

    1 colher de po de sopa de po ralado

    1 colher de sopa de salsa picada

    Queijo ralado

    Sal, Pimenta,

    Decorao: Limo e coentros q.b.

    Confeo:

    Lave os cogumelos, retire-lhes os ps e reserve-os. Envolva cada cogumelo

    numa fatia de bacon e prenda-a com um palito. Reserve.

    Pique as cebolas e o dente de alho e refogue-os no azeite. Junte os ps dos

    cogumelos picados e o pimento vermelho.

    Deixe refogar um pouco e refresque com o vinho. Retire e junte o po ralado e a

    salsa .Tempere com sal e pimenta e recheie aos cogumelos com esta mistura.

    Polvilhe com queijo ralado

    Leve-os ao forno, a 180c, durante 20m

    Decore com limo e coentros.

    Registo fotogrfico

    - Cogumelos recheados

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    31

    Receita de Trtaro de salmo/atum

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    32

    Registo fotogrfico

    - Trtaro de salmo/ atum

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    33

    Glossa rio de termos

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    34

    Arte cisria - Por este nome designa-se o servio de despinhar,

    desossar e trinchar peixes e carnes de aougue, de criao e de

    caa.

    Mise-en-place - um termo francs pelo qual se define todo o servio

    de pr-preparao, do qual resulta um melhor rendimento do trabalho da

    seco. A mise-en-place consiste em preparar tudo o quanto possvel

    antecipadamente, no Restaurante e anexos, para melhor execuo dos

    servios a prestar aos clientes.

    Bibliografia

  • CSLT.16/00 Manual, Textos e Documentao de apoio

    35

    CRACKNELL, H. L.; Kaufman, R. J.; Nobis, Servio de Restaurante: Manual

    Prtico e Profissional. Vol. I e II. Mem Martins: Edies CETOP, 1989.

    CRACKNELL H. L.; Kaufman, R. J.; Nobis, G., Catering: manual prtico e

    profissional da indstria hoteleira: Vol. I e II. Lisboa: Edies CETOP, 1993.

    JANEIRO, J. A., Guia Tcnico de Hotelaria: A Arte e a Cincia dos Modernos

    Servios de Restaurao. Lisboa: Edies CETOP. Coleco Hotelaria &

    Turismo, 1991.

    KONEMAN, Mesa Com Chefes Europeus: Peixe e Marisco. [s.I.]: Koneman

    Eurodlices, (s.d).

    MARQUES, J. A., Manual de Gastronomia a Cozinha de sala. Lisboa, INFT

    (s.n.), 1945.