Macromolu00E9culas_enviada_alunos

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1 Macromoléculas Profa: Isabel C. Rigoli 1 Salvador, novembro de 2014

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  • 1Macromolculas

    Profa: Isabel C. Rigoli

    1

    Salvador, novembrode 2014

  • 2Macromolculas Naturais Orgnicas: Amido, celulose, protenas, lignina, borracha de seringueira, DNA, RNA, etc.

    Macromolculas Sintticas Orgnicas: polister, nilon, polietileno, poliestireno, etc.

    Macromolculas Naturais Inorgnicas: diamante, grafite, slica, asbesto, etc.

    Macromolculas Sintticas Inorgnicas: poli(cido fosfrico), poli(cloreto de fosfonitrila), etc.

    2

    Macromolculas molculas que contm um nmero de tomos encadeados superior a 100. Podem ser obtidas atravs de sntese ou extradas da natureza.

  • 3Macromolculas x Polmeros

    Macromolcula: molcula grande, de alta massa molar (podendo ou no ter unidades repetitivas em sua estrutura)

    Polmero: so macromolculas (orgnicas ou inorgnicas, naturais ou sintticas) de alta massa molecular, da ordem de 103 a 106, cuja estrutura molecular consiste na repetio de pequenas unidades, chamadas MEROS

    Palavra polmero origina-se do grego poli (muitos) e meros (unidades repetidas);

    Todo polmero uma macromolcula, mas nem toda

    macromolcula um polmero

    poli + mero = muitas partes!!

  • Exemplo de uma macromolcula de lipdeos

    Exemplo de uma macromolcula de polmeros

    4

  • 5 Mero = Unidade qumica repetida = Resduo de monmero

    Alto polmero (High Polymer) = polmero de elevada massa molar

    Oligmero = polmero de baixa massa molar

    Polimolecularidade - em contraste com as substncias qumicas mais comuns, os polmeros no so produtos homogneos; contm misturas de molculas, de variadas massas molares e, consequentemente tamanhos de cadeia diferentes

    Monmeros so compostos qumicos que reagem para formar polmeros

    A reao qumica que conduz formao de polmeros a polimerizao

    Grau de Polimerizao o nmero de meros da cadeia polimrica (DP ou n)

  • 6

  • 7MMP = massa molar do polmero

    GP = grau de polimerizao

    MMM = massa molar do mero (unidade repetitiva)

    Massa molar do polmero ( ): Polmeros de interesse industrial, >103

    Merop MMxGPMM =

    pMMpMM

  • Homopolmero: polmero formado a partir de um nico monmero.

    Ex.: PE, PP, PVC

    Monmeros

    Homopolmeros

    8

  • Copolmero: polmero constitudo por mais de um tipo de mero

    Trs monmeros tem-se um terpolmero

    Ex.: ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno)

    Monmeros

    Terpolmero ABS

    9

  • 10

    Quando se deseja ressaltar que o polmero tem apenas um tipo de mero, usa-se a expresso homopolmero

    Estatsticos ABBAAAB(ou randmico)

    Alternados ABABAB

    Em bloco AAAABBB

    Graftizados AAAAAA

    (ou enxertados) B

    B

    B

    Copolmeros

  • Polimerizao ou sntese de polmeros: conjunto de reaes qumicas que promovem a unio de pequenas molculas por ligao covalente, gerando a formao de um polmero

    Plstico: material polimrico de alta massa molar, slido como produto acabado

    11

  • 12

  • 13

    Baseada no:

    - Processo de preparao- Estrutura do mero- Bases empricas tradicionais- IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)

  • 14

    Basta colocar o prefixo poli

    Exemplos:

    C CH

    H H

    HC C

    H

    H H

    H nPolietileno

    CH3

    C C

    H

    H

    nCOOCH3

    C CH

    H

    CH3

    COOCH3

    Poli(metacrilato de metila)

    Etileno

    Metacrilato de metila

    Com base no processo de preparao, ou seja, monmero utilizado

    Nome do polmero de acordo com o monmero utilizado

    Com base no processo de preparao, ou seja, monmero utilizado

    Nome do polmero de acordo com o monmero utilizado

  • 15

    Por este sistema, possvel dar dois nomes diferentes ao mesmo polmero

    Exemplo:

    CH CH CH CH CHNH CO2 2 2 22n

    Policaprolactama = poli(cido psilon-amino-caprico)

    Com base no processo de preparao, ou seja, monmero utilizado

    - Nome do polmero de acordo com o monmero utilizado

    Com base no processo de preparao, ou seja, monmero utilizado

    - Nome do polmero de acordo com o monmero utilizado

  • 16

    Exemplos:

    Com base na estrutura do mero, isto , na unidade estrutural

    Nome do polmero de acordo com o tipo de mero

    Com base na estrutura do mero, isto , na unidade estrutural

    Nome do polmero de acordo com o tipo de mero

    O CH CH OCO CO2 2n

    Poli(tereftalato de etileno)

    n

    Poli(p-fenileno)

  • 17

    Polmeros obtidos por condensao de dois ou mais monmeros so normalmente denominados de acordo com a estrutura qumica das unidades qumicas repetidas.

    O polmero obtido pela reao entre o cido tereftlico e o etileno glicol o poli(tereftalato de etileno).

    Com base na estrutura do mero, isto , na unidade estrutural

    Nome do polmero de acordo com o tipo de mero

    Com base na estrutura do mero, isto , na unidade estrutural

    Nome do polmero de acordo com o tipo de mero

    C C

    H H

    OHHO

    H H

    + HOOC COOH O CH CH OCO CO2 2n

    etileno glicol cido tereftlico poli(tereftalato de etileno)

  • 18

    Exemplos:

    - Nilons (poliamidas): Nilon 6, Nilon 11, Nilon 6,6

    Com base no nome comercial (bases empricas) Com base no nome comercial (bases empricas)

    n H N CH COOH N

    H

    CH C

    O

    n

    2 ( )2 ( )2 55

    2 )(2 )(2n

    O

    CCH

    H

    NCOOHCHNHn10 10

    aminocido Nilon 11

    aminocido Nilon 6

  • 19

    Exemplos:

    - Nilons (poliamidas): Nilon 6, Nilon 11, Nilon 6,6

    Com base no nome comercial (bases empricas) Com base no nome comercial (bases empricas)

    H N CH COOH2 ( )2 6 NH 2 + HOOC CH 2 4( ) N

    H

    CH( )2 6 N

    H

    C

    O

    CH C

    O

    2 4( )

    n

    diamina dicidoNilon 6,6

    - PVC (poli (cloreto de vinila))

    n C CH

    H

    H

    ClC C

    H

    H

    H

    Cl

    n

    cloreto de vinila poli (cloreto de vinila)

  • 20

    IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)

    Poli + nome da menor unidade repetida da cadeia

    IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)

    Poli + nome da menor unidade repetida da cadeia

  • 21

    Copolmero Estatstico:- Reconhecimento partcula co- Comonmero em maior quantidade vem primeiro

    Exemplo: poli(estireno-co-metacrilato de metila)

    Copolmero Alternado:- Reconhecimento partcula alt- Comonmero em maior quantidade vem primeiro

    Exemplo: poli(etileno-alt-monxido de carbono)

  • 22

    Copolmero em Bloco- Reconhecimento partcula b- Comonmero em maior quantidade vem primeiro

    Exemplo: poli(metacrilato de metila-b-alfa-metil-estireno)

    Copolmero Graftizado- Reconhecimento partcula g- Comonmero em maior quantidade vem primeiro

    Exemplo: poli (etileno-g-acrilonitrila)

  • 23

    Os polmeros so classificados de acordo com sua:

    Ocorrncia Naturais / Sintticos

    Forma molecular Linear / Ramificado / Reticulado

    Estrutura qumica baseada na composio qumica (grupos funcionais) da

    unidade repetida

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Caractersticas tecnolgicas (Fusibilidade):

    Comportamento mecnico

    Conformao Novelo aleatrio / Zigue-zague / Helicoidal.

    Encadeamento Cabea-cauda / Cabea-cabea / Cauda-cauda.

    Configurao Isottico / Sindiottico / Attico.

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero.

    Os polmeros so classificados de acordo com sua:

    Ocorrncia Naturais / Sintticos

    Forma molecular Linear / Ramificado / Reticulado

    Estrutura qumica baseada na composio qumica (grupos funcionais) da

    unidade repetida

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Caractersticas tecnolgicas (Fusibilidade):

    Comportamento mecnico

    Conformao Novelo aleatrio / Zigue-zague / Helicoidal.

    Encadeamento Cabea-cauda / Cabea-cabea / Cauda-cauda.

    Configurao Isottico / Sindiottico / Attico.

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero.

  • Polmero natural: Goma xantana Polmero sinttico: Poliacrilamida

    24

    Ocorrncia Naturais / Sintticos Ocorrncia Naturais / Sintticos

    Biopolmero (polissacardeo) de carter aninico e de alta MM, produzido a partir da

    fermentao de bactrias Xanthomonas campestris.

  • 25

    Forma molecular Linear / Ramificado / ReticuladoForma molecular Linear / Ramificado / Reticulado

  • 26

    Polmeros lineares

    Forma molecular Linear / Ramificado / ReticuladoForma molecular Linear / Ramificado / Reticulado

  • 27

    Polmeros no linearesCadeias ramificadas Cadeias reticuladas

    Forma molecular Linear / Ramificado / ReticuladoForma molecular Linear / Ramificado / Reticulado

  • 28

    Polmeros ReticuladosVULCANIZAO(CROSS-LINKING)

    Forma molecular Linear / Ramificado / ReticuladoForma molecular Linear / Ramificado / Reticulado

  • Grupos funcionais Polmeros

    Polister

    Poliamida

    Politer

    29

    Estrutura qumica baseada na composio qumica (grupos funcionais) da unidade repetida.

    Ex.: Poliamidas, polisteres, politeres, etc.

    Estrutura qumica baseada na composio qumica (grupos funcionais) da unidade repetida.

    Ex.: Poliamidas, polisteres, politeres, etc.

  • Ex.: Polmeros de adio obtidos por reaes de adio, sem subprodutos;

    Polmeros de condensao obtidos por reaes de condensao, havendo formao de subprodutos

    30

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizadoMtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

  • Esse tipo de polmero formado pela adio de molculas de um s monmero

    a) Polmeros vinlicos - Quando o monmero tem o grupo C=C, que lembra o radical vinila

    Polietileno: obtido a partir do etileno (eteno)

    31

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de adio

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de adio

  • b) Polmeros acrlicos - Quando o monmero tem o cido acrlico: H2C=CH-COOH.

    Poli (metacrilato de metila): obtido a partir do metacrilato de metila.

    metacrilato de metila poli(metacrilato de metila)

    32

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de adio

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de adio

  • c) Polmeros dinicos - Quando o monmero tem dieno conjugado, C=C-C=C. Esses polmeros constituem as borrachas sintticas

    Policloropreno ou Neopreno: obtido a partir do 2-cloro-butadieno-1,3 (cloropreno)

    33

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de adio

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de adio

  • Polmeros formados a partir de monmeros polifuncionais por vrias reaes de condensao da qumica orgnica, havendo eliminao de molculas simples (H2O, NH3, lcoois, etc)

    Polister: obtido pela reao do ster metlico do cido tereftlico com etileno-glicol

    tereftalato de dimetila

    Poli(tereftalato de etileno) 34

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de condensao

    Mtodo de preparao baseado no processo de sntese utilizado

    Polmero de condensao

  • Borracha ou Elastmero um material polimrico que exibe alta elasticidade temperatura ambiente.

    Plstico um material que contm, como principal componente, um polmero orgnico sinttico. So passveis de moldagem por ao isolada ou conjunta de calor e presso.

    Fibra - um corpo que tem uma elevada razo entre o comprimento e as dimenses laterais, e alta resistncia mecnica.

    35

    Caractersticas tecnolgicas (Fusibilidade):Caractersticas tecnolgicas (Fusibilidade):

  • Termoplsticos fundem por aquecimento e solidificam com o resfriamento.

    Termorrgidos (ou termofixos ou termoestveis) polmeros que assumem estrutura tridimensional, com ligaes cruzadas. So insolveis e infusveis.

    36

    Comportamento mecnico Comportamento mecnico

  • Homopolmero polmero constitudo por apenas um tipo de unidade repetitiva (mero)

    Ex.: Polietileno, poliestireno, poliacrilonitrila, poli(acetato de vinila).

    Copolmero so formados a partir de dois ou mais monmeros diferentes

    Ex.: Goma guar (monmeros de manose e galactose)

    37

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • 38

    HomopolHomopolmeromero PVC (policloreto de vinila)

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • So formados a partir de dois ou mais monmeros diferentes.

    Goma guar: cadeia principal de manose e substituinte de galactose

    39

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • Goma guar extrado de sementes de leguminosas (feijo guar Cyamopis tetragomolobus)

    Polmero natural no-inico de elevada MM, pertencente a classe das

    galactomanas;

    Constituda de unidades de manose a galactose na razo 2:1.

    40

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • Podem ser obtidos atravs da polimerizao em cadeia (poliadio) ou da polimerizao em etapas (policondensao) a partir da combinao de mais de um monmero ou estrutura monomrica.

    Novas propriedades so obtidas a partir da combinao de monmeros durante o processo de polimerizao.

    41

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • pode ser dividido de acordo com o modo de distribuio dos diferentes meros na cadeia polimrica

    copolmero alternado

    Copolmero aleatrio ou estatstico

    copolmero em bloco

    copolmero graftizado ou enxertado 42

  • 43

    CopolCopolmeros Alternadosmeros Alternados

    Meros esto ordenados de forma alternada na cadeia do polmero

    ~ A - B - A - B - A - B ~

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • 44

    CopolCopolmeros estatmeros estatsticossticosou randmicosou randmicos

    Meros esto

    dispostos de forma

    desordenada na

    cadeia polimrica

    ~ A - A - B - A - B - B ~

    Ex: Borracha sinttica de estireno butadieno

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • 45

    CopolCopolmeros em blocomeros em bloco

    O copolmero formado por sequncias de meros iguais

    ~ A - A - B - B - B - A - A ~

    Borracha termoplstica - modificao do asfalto

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • 46

    CopolCopolmeros graftizados ou enxertadosmeros graftizados ou enxertados

    A cadeia principal do copolmero

    formada por um tipo de unidade

    repetitiva, enquanto o outro mero

    forma a cadeia lateral (enxertada)

    ~ A A A A A A ~

    B B

    B B

    B B

    Variedade de meros Homopolmero / Copolmero Variedade de meros Homopolmero / Copolmero

  • Polimerizao em cadeia ou poliadio

    Monmero contm pelo menos uma insaturao (C=C)

    Ex.: etileno quando submetido s condies de polimerizao convertido em polietileno.

    47

  • Polimerizao de monmeros insaturados podem ser: via radical livre, catinica, aninica;

    Requer um catalisador do qual produzido uma espcie R* com centro reativo (radical livre, ction, nion).

    48

    Reao de polimerizao em cadeia

  • A polimerizao em cadeia consiste de trs principais etapas:

    - Iniciao

    - Propagao

    - Terminao

    Iniciao gerao do centro reativo e incio da polimerizao;

    R : R 2R*R* + M RM*

    49

    Reao de polimerizao em cadeia

  • Terminao interrupo do crescimento da cadeia atravs do desaparecimento do centro reativo;

    RMn* + RM* RMn MR

    Propagao crescimento da cadeia com a transferncia do centro reativo de monmero a monmero;

    R M* + M RM1*R M1* + M RM2* R M2* + M RM3*

    .

    .

    . R Mn-1* + M RMn*

    50

    Reao de polimerizao em cadeia

  • Consiste das seguintes etapas: iniciao, propagao e terminao, que

    tm velocidades e mecanismos diferentes;

    Crescimento rpido da cadeia;

    Altos graus de polimerizao no incio da reao;

    Massa molar mdia da ordem de 105;

    No h subprodutos;

    H a necessidade de uso de um iniciador.

    51

    Polimerizao em cadeia

  • Ocorre atravs de reaes de condensao entre dois grupos

    funcionais reativos (monmeros polifuncionais), formando assim

    a unidade repetida (mero) do polmero e levando ou no a

    eliminao de uma molcula pequena (H2O, NH3, etc) como

    subproduto de reao.

    52

    Reao de polimerizao em etapas ou policondensao

  • Ex.: Polister obtido pela reao de esterificao que ocorre entre um dicido e um diol.

    53

    Reao de polimerizao em etapas ou policondensao

  • Ex.: Poliuretana obtido pela reao entre um diol e um diisocianato

    54

    Reao de polimerizao em etapas ou policondensao

    OH R R'OCN NCOn n+HO

    R OCONH R' NHCO O R OCONH R' NCOn -1

    HO

  • Polmeros naturais

    Polmeros naturais ou biopolmeros

    Constituio qumica unidades de acares (monossacardeos);

    Polissacardeos estruturas polimricas variadas

    Aplicados nas indstria de:

    petrleo;

    alimento;

    frmacos;

    cosmticos;

    em atividades de tratamento de gua, etc.55

  • Polmeros naturais so geralmente obtidos por processos de:

    extrao de leguminosas e alga;

    fermentao.

    56

    Polmeros naturais

  • Goma guar extrado de sementes de leguminosas (feijo guar Cyamopis tetragomolobus)

    Polmero natural no-inico de elevada MM, pertencente a classe das

    galactomanas;

    Constituda de unidades de manose a galactose na razo 2:1.

    57

    Polmeros naturais

  • Goma xantana

    Biopolmero (polissacardeo) de carter aninico e de alta MM, produzido

    a partir da fermentao de bactrias Xanthomonas campestris.

    58

    Polmeros naturais

  • Amido Polissacardeo no-inico constitudo de duas unidades de acares: amilose e

    amilopectina;

    - Amilose apresenta uma cadeia linear de glicose;

    - Amilopectina apresenta cadeias ramificadas de unidades de maltose e isomaltose

    Extrado de diversos vegetais (milho, batata, mandioca, arroz, etc.)

    Razo entre amilose e amilopectina varia com:

    - tipo de planta;

    - tempo de maturao.

    Influencia na viscosidade e poder de gelificao do amido.

    Figura 10: Estrutura qumica do amido 59

    Polmeros naturais

  • 60

    Comportamento quando submetido ao tratamento trmico.Termoplsticos: so polmeros com cadeias lineares ou ramificadas que fundem

    quando aquecidos e solidificam quando resfriados em um processo reversvel - podem ser reciclados.

    interaes fracas (van der Waals) entre as cadeias podem ser facilmente rompidas com o aquecimento.

    Ex.: polietileno, polipropileno, PMMA [poli(metacrilato de metila)], politetrafluoretileno (Teflon), Nylon, etc.

    Comportameto tComportameto trmicormico

  • 61

    Termorrgidos: so aqueles que no fundem com o aumento da

    temperatura e uma vez produzidos, no podem ser re-deformados ou re-processados. Uma elevao contnua da temperatura leva degradao do material.

    ligaes covalentes so responsveis pelas ligaes reticuladas (cruzadas) entre cadeias.

    Exemplos: a borracha vulcanizada, os hidrogis, as resinas dentrias, epxidas e fenlicas, entre outras.

  • COMPORTAMENTO FRENTE A AO DE SOLVENTES

    Termoplsticos:

    so polmeros com cadeias lineares ou ramificadas que fundem quando

    aquecidos e solidificam quando resfriados em um processo reversvel - podem

    ser reciclados.

    interaes fracas (van der Waals) entre as cadeias podem ser facilmente

    rompidas com o aquecimento A capacidade das cadeias de fluir com a

    aplicao de temperatura garante esses materiais suas caractersticas

    fundamentais de fcil re-processabilidade.

  • Termorrgido:

    so aqueles que no fundem com o aumento da temperatura e uma vez

    produzidos, no podem ser re-deformados ou re-processados. Uma

    elevao,contnua da temperatura leva degradao do material.

    ligaes covalentes so responsveis pelas ligaes reticuladas (cruzadas) entre

    cadeias.

  • Polmeros termoplsticos: a solubilizao do polmero por um determinado

    solvente possvel quando as interaes entre as molculas do solvente e as

    cadeias polimricas apresentam uma magnitude superior magnitude de

    interaes entre as cadeias polimricas. Com a reduo do grau de interao

    entre cadeias do polmero submetido ao de um solvente efetivo, essas

    ganham maior liberdade de se moverem umas em relao s outras levando

    solubilizao do mesmo.

  • Polmeros termorrgidos so insolveis. A introduo de fluidos quimicamente

    compatveis com polmeros termorrgidos levam ao chamado intumecimento desses,

    j que o fluido se insere entre as cadeias polimricas sem, no entanto, romper qualquer

    ligao. O grau de intumescimento do polmero termorrgido consequncia do nvel de

    afinidade qumica entre reticulado e fluido e tambm da densidade de ligaes cruzadas

    no polmero. Polmeros com alta densidade de ligaes cruzadas apresentam

    inchamento em menor intensidade

  • COMPORTAMENTO DE SOLUES DE POLMEROS

    descrito de forma simplificada como um conjunto formado por 2 componentes. Portanto,

    Polmero + Solvente(componente 1) (componente 2)

    interaesdependem da natureza de

    ambos componentes.

  • COMPORTAMENTO DE SOLUES DE POLMEROS

    as interaes entre as cadeias do polmero (polmero - polmero) ou entre as molculas de solvente (solvente - solvente) tem a mesma natureza das interaes polmero - solvente

    Soluo ideal

    Solues Reais:

    as interaes polmero polmero e solvente solvente so mais efetivas que as interaes polmero solvente.

    as interaes polmero - solvente so mais efetivas que as polmero - polmero e solvente - solvente.

  • Solues de polmeros possuem caractersticas especficas que as distinguem de solues de espcies de baixa massa molar. Essas caractersticas so:

    - intumescimento antes da dissoluo (variao da massa e volume);- viscosidade alta;- difuso lenta;- incapacidade de atravessar uma membrana semi-permevel.

  • PROCESSO DE DISSOLUCO:

    Polmero + solvente intumecimento;

    Polmero intumescido coexiste durante um determinado tempo com o solvente puro;

    aps um certo tempo, cadeias polimricas adquirem maior mobilidade e comeam a difundir no solvente at formar um soluo.

  • Fatores que afetam a dissoluo e intumecimento dos polmeros:

    Natureza qumica do solvente e do polmero; Massa molar dos polmeros; Flexibilidade das cadeias polimricas; Empacotamento das cadeias; Heterogeneidade relativa composio qumica do polmero; Estrutura cristalina do polmero; Reticulao Qumica Temperatura

  • Natureza qumica do solvente e do polmero.

    As cadeias polimricas podem estar ligadas:

    por ligaes covalentes, inicas (em ionmeros*) ou por

    coordenao.

    por interaes intermoleculares ou foras de van der Waals.

    * onmeros: polmero termoplstico que apresenta ponto de fuso

    definido, cuja estrutura qumica possui grupos inicos.

  • Massa Molar

    A capacidade de um polmero se dissolver sempre decresce com o aumento da massa molar.

    Flexibilidade das cadeias polimricas

    Para dissolver um polmero muito rgido necessrio uma forte interao entre o polmero e o solvente. Ex. Nylon (poli(amidas) dissolvem bem em cido frmico (ligaes de hidrognio).

  • Heterogeneidade: dependendo da forma de preparo, polmeros

    podem ter composio qumica diferente.

    Ex:

    diferentes graus de acetilao em amostras de acetato de

    celulose.

    poli(lcool vinlico) podem apresentar diferentes graus de

    saponificao.

  • Estrutura cristalina: para solubilizar necessrio quebrar a

    estrutura cristalina e requer energia.

    Reticulao Qumica: variao no grau de intumecimento.

  • 0 20 40 60 80 1000

    1

    2

    3

    4

    5

    S

    e

    q

    /

    %

    Time / days

    TB2080 TB3070 TB5050 TB7030

    Comportamento de Solues de PolmerosEx: Avaliao do grau de intumecimento para um copolmero

  • 76

    Alta massa molar; MM (superior 10000 g/mol); entre 1000 -10000 g/mol = oligmeros; cadeias com comprimentos diferentes (mdia); distribuio de massa molar (polidispersividade).

    Massa molar em polmeros

    Curva de distribuio de massa molar

  • 77

    Massa molar em polmeros

    Massa Molar Numrica Mdia : a massa molar de todas as cadeias, dividida pelo nmero total de cadeias (leva em considerao mais fortemente o nmero de cadeias).

    =

    i

    iin N

    MNM

  • 78

    Massa molar em polmeros

    Massa Molar Ponderal Mdia: a massa das cadeias polimricas o mais importante. A massa de cada frao contribui de maneira ponderada para o clculo da massa mdia.

    =

    ii

    iiW

    MNMN

    M2

  • 79

    Massa molar em polmeros

    Massa Molar Viscosimtrica Mdia : a viscosidade de solues diludas funo do volume hidrodinmico do soluto na soluo, quanto maior o volume, mais viscosa a soluo.

    a

    ii

    a

    iiV

    MNMN

    M

    11)(

    =

    +

    a uma constante que depende do polmero, do solvente e temperatura.

  • 80

    Massa molar em polmeros

    Polidispersividade: medida da distribuio de massas molares (Mw/Mn).

    Polmero monodisperso: todas as cadeias tem o mesmo comprimento.

    Classe de polmeros

    Mw/Mn

    Polmeros naturais

    1,01 1,05

    Polmeros de condensao

    2

    Polmeros de adio

    2 - 5

    Polmeros de coordenao

    8 30

    Polmeros ramificados

    10 - 50

  • 81

    Massa molar em polmeros

    Amostra de PEComercialMw= 1,000 000

    Os polmeros sintticos geralmente consistem numa mistura de vrias cadeias com tamanhos diferentes (alta polidispersividade) massas molares mdias.

  • 82

    Massa molar em polmeros

    ( ) ( ) 20005

    10000114

    +=

    xxM n

    Exemplo: Conjunto: 1 Elefante (10.000 lb) + 4 mosquitos (1 lb cada)

    ( ) ( )( ) 10000)100001(14

    10000114 22

    +

    +=

    xx

    xxM W

  • 83

    Massa molar em polmeros

    Exemplo Real:

    Uma soluo polidispersa tem a seguinte distribuio:

    Nmero de molculas Massa Molar (g/mol)10 250007 1700024 3100016 49000

    Calcule os valores para a massa molar numrica mdia, massa molar ponderal mdia e para a polidispersividade.

  • Determinao de massas molares: mtodos absolutos e mtodos relativos.

    Mtodos Absolutos: medidas de propriedades coligativas e tcnicas de espalhamento de luz.

    Mtodos Relativos: medidas de viscosidade em soluo e cromatografia de excluso por tamanho.

    Massa molar em polmeros

  • 85

    Cromatografia de excluso por tamanho (SEC)- Nessa tcnica a separao ocorre exclusivamente por tamanho

    molecular

    - Soluo de polmeros passa atravs de uma coluna recheada por um gel poroso (esferas de poliestireno copolimerizado com divinil-benzeno).

    - Curva padro (geralmente poliestireno massas molares 500 -2000000)

  • 86

    Na tcnica de excluso por tamanho, a separao ocorre exclusivamente pelo tamanho molecular. A parte interna das colunas preenchida com gel, que contm poros de diversos tamanhos. O volume total da fase mvel corresponde ao volume de poros mais o volume intersticial, ou volume morto. O volume de poros o volume ocupado pela fase mvel retida nos poros e o volume intersticial o volume ocupado pela fase mvel fluindo entre os poros.

    Cromatografia de excluso por tamanho (SEC)

  • Cromatografia de excluso por tamanho (SEC)

    A propriedade que distingue a cromatografia de excluso, introduzida por volta de 1960, de outros tipos de cromatografia que o recheio da coluna um gel no carregado constitudo por um polmero reticulado, com afinidade pelos solventes, mas que neles so insolveis.

    - Separao de tamanhos especficos- Separao de polmeros- Determinao de Massa Molar

  • 88

    o recheio das colunas constitudo de partculas contendo poros de diversos tamanhos

    volume dos poros + volume intersticial

  • EXCLUSOEXCLUSOFaseFase MMvelvel LLquidaquida

    FaseFase EstacionEstacionriaria emem GelGel

    Enquanto as partculas menores penetram nas cavidades, as maiores vo sendo eludas.

  • 90

    Cadeias pequenas percurso longo entre as partculas e atravs dos poros

    Cadeias grandes percurso curto (excludas dos poros mais pequenos

  • 91

    A figura 1: Os componentes menores da amostra (3) conseguem entrar bem fundo no poro do gel, enquanto que componente maior no (1). J o componente mdio (2) , consegue entrar no poro do gel at alguma certa profundidade. Os componentes que conseguem entrar no poro mais profundamente obviamente iro passar mais tempo na coluna, portanto a seqncia de eluio sersempre do maior ao menor: 1>2>3

    MECANISMO DE SEPARAO

    Figura 1

  • 92

    MECANISMO DE SEPARAO

    Figura 2

    Se o dimetro de um componente igual ao tamanho mximo do poro, como 4 (Figura 2), ele no ir conseguir entrar no poro e, portanto, no ser retido. Para quaisquer componentes maiores que 4, tais como 5 e 6, tambm no sero retidos. Isto significa que mesmo que sejam de tamanhos diferentes, eles no sero separados, e sairo todos juntos da coluna.

  • 93

    REQUISITOS DA FASE ESTACIONRIA

    O tamanho de poros deve ser compatvel ao tamanho da macromolcula

    A distribuio de tamanho de poros deve ser de tal forma que fornea uma dependncia linear do volume de eluio com o log do tamanho molecular dos polmeros investigados

    A fase estacionria no deve exibir qualquer interao com a substncia a ser analisada

    A fase estacionria deve possuir resistncia mecnica, estabilidade trmica e qumica

  • 94

    SELEO DA COLUNADepende da substncia que vai ser analisada

    Polmeros na maioria dos casos apresentam um conjunto de molculas de vrios tamanhos

    Coluna com uma variedade grande de tamanho de poros

    Vrias colunas em

    srie

    Curvas de calibrao com polmeros de pesos moleculares conhecidos