Luiz Paulo: “Foi umgazetaonline.globo.com/_midias/pdf/theodorico... · tava acertado. “Estou...

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Página:17 CYAN MAGENTA YELLOW BLACK 17 - QUINTA-FEIRA - 29 / ABRIL / 2010 - 23:26 Fale com a editora: [email protected] A GAZETA Vitória (ES), quinta-feira, 29 de abril de 2010 POLÍTICA 17 Luiz Paulo: “Foi um projeto que ruiu” Já a pré-candidata do PSOL, Brice Bragato, disse que Paulo Hartung “manipula quem quer” GABRIEL LORDÊLLO TUCANO. Luiz Paulo: “Projeto de todo mundo e de ninguém” EDUARDO FACHETTI [email protected] ISABELA BESSA [email protected] nn Pré-candidato tucano ao governo do Estado, o deputa- do federal Luiz Paulo Vellozo Lucas disse não ter se surpre- endido com a reviravolta que pôs o senador Renato Casa- grande (PSB) no posto que se- ria do vice-governador Ricar- do Ferraço (PMDB) na corri- da eleitoral: o de candidato apoiado pelo governo. Luiz Paulo relembrou o apelido que criou para a coa- lizão de siglas em torno do no- me de Ferraço e disse que “o condomínio de poder aca- bou”. Segundo o tucano, o pro- jeto protagonizado pelo vi- ce-governador não tinha con- sistência. “Esse era um projeto equi- vocado, que ruiu. Era uma união sem fim específico, uma aliança de combinações. Ago- ra o cenário está mais claro”, afirmou Luiz Paulo. “PAPEL DE PALHAÇO” Assim como Luiz Paulo, a pré-candidata do PSOL ao go- verno, Brice Bragato, não pou- pou críticas à chapa ferracista desmontada na tarde de on- tem. “O governador Paulo Hartung manipula quem quer. É impressionante como ‘o im- perador’ impõe controle so- bre todos”, enfatizou. Para Brice, após ter deixado o posto de pré-candidato ao governo para assumir a dispu- ta ao Senado, Ferraço sai pre- judicado politicamente. “Ricardo Ferraço fez papel de palhaço. Era colocado co- mo ‘homem de todos’ e deixa a cena como uma pessoa sub- metida às vontades de Har- tung. O PT, então, fez papel de ridículo nessa história”, consi- derou a pré-candidata. Brice Bragato disse, ainda, que a decisão de Hartung não a surpreendeu porque, segun- do ela, todos os outros pré-candidatos apresentados “são farinha do mesmo saco”. GILDO LOYOLA OPOSIÇÃO. Brice: “O imperador impõe controle a todos” O projeto que era de todo mundo acabou não sendo projeto de ninguém” LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS PRÉ-CANDIDATO DO PSDB ------------------------------------- ------------------------------------- Ferraço ficou um ano sendo chamado de pré-candidato e agora sai de cena rejeitado” BRICE BRAGATO PRÉ-CANDIDATA DO PSOL ------------------------------------- ------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------ As indefinições na sucessão estadual A DISPUTA PARA O SENADO. Pela chapa palaciana, Magno Malta (PR) era o candidato oficial, mas agora há dúvidas sobre sua candidatura. Pelo PSDB, Rita Camata está colocada. O PV tenta viabilizar aliança para Guerino Balestrassi. Outros peemedebistas teriam interesse nessa vaga, como o próprio senador Gerson Camata. AS ALIANÇAS DO PDT E PR. Para esses dois partidos, as conversas retornaram à “esta ca ze ro”. Em virtude das alianças nacionais, a expectativa é que as siglas acabem no grupo que apoiará Dilma, mas o PR ameaça até lançar candidato próprio. HARTUNG VAI APOIAR DILMA? O governador não se posicionou com relação à disputa nacional, mas caminha com grupo pró-Dilma. HARTUNG FARÁ CAMPANHA PARA CASAGRANDE? O apoio oficial foi anunciado, mas não está claro se ele vai se empenhar nessa ca m pa n h a . SUCESSÃO PARA 2014. Com o fico de Hartung e chance de Ferraço disputar a reeleição, a “fi l a ” havia “d esa n d a d o”. Agora, segundo lideranças, não há mais fila, mas “cada um por si”. CAMINHO DO PPS E DEM. Indefinidos, aguardam deliberações nacionais para anunciar alianças. ------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------ Quem ganha e quem perde n Ricardo Ferraço (PMDB) – Foi apresentado pelo governador como número um na fila da sucessão, esperava-se o apoio de Hartung à candidatura dele, mas foi lançado para o Senado. Já havia se articulado com aliados do PDT, PR, PT e PP. n Paulo Hartung (PMDB) – Trouxe, no ano passado, o apoio do PT a Ferraço. Anunciou o vice como número um na fila de pré-candidatos, mas Casagrande colocou o pé na porta. n João Coser (PT), Sérgio Vidigal (PDT) e Theodorico Ferraço (DEM) – O PT ficou com planos comprometidos para 2014, o PDT foi um dos principais avalistas de Ferraço e o deputado Theodorico está contrariado com Hartung. Theodorico ataca Hartung: “Decisão foi demoníaca” Pai de Ricardo Ferraço disse que só soube da reviravolta depois que tudo estava acertado nn Pai do vice-governador Ri- cardo Ferraço (PMDB), o depu- tado estadual Theodorico Fer- raço (DEM) classificou de “de- moníaca” a movimentação que culminou na retirada da candi- datura do vice e na concessão da “b ê n ç ã o” pelo governador Pau- lo Hartung (PMDB) à pré-can- didatura do senador Renato Ca- sagrande (PSB). “Houve uma decisão demo- níaca. Tenho que arranjar um re- ligioso muito importante para fazer esse exorcismo”, ironizou Theodorico, que frisou que só soube da reviravolta no cenário da sucessão depois que tudo es- tava acertado. “Estou reunido com vários amigos e aliados para definir o pronunciamento que farei na próxima segunda ou ter- ça-feira no plenário da Assem- bleia. Diferentemente do Impé- rio Romano, gosto de ouvir ami- gos e companheiros antes de to- mar qualquer decisão”, salientou Th e o d o r i co. O deputado não quis deta- lhar sua avaliação sobre as motivações da decisão e seus possíveis desdobramentos, o que disse que será feito nesse pronunciamento. Ele apenas acrescentou que agora sen- te-se livre para “ser o Ferraço dos bons tempos”. Desde que Ricardo Ferraço foi alçado a número um na fila para a sucessão estadual, o par- lamentar quase não discursou no plenário da Assembleia Le- gislativa e evitou qualquer des- gaste ou enfrentamento com o governo, com o objetivo de não motivar qualquer embaraço que pudesse interferir nos projetos políticos do filho. A expectativa é que, nesse discurso, Ferraço jus- tifique a “m o rd a ç a ” a que se su- jeitou, sentimento expresso pelo deputado a fontes próximas. FÁBIO VICENTINI ATIRADOR. Theodorico: reunião de avaliação com aliados Nos bastidores, um candidato pesado Divisão de apoios também foi apontada como um dos motivos para o recuo imposto ao vice-governador nn Aliados da chapa então en- cabeçada pelo vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) rela- taram três principais fatores que poderiam justificar a reviravol- ta no cenário eleitoral. Um des- ses fatores, conforme destaca- ram em conversas reservadas, é que Ferraço seria considerado um candidato “p e sado”, com di- ficuldades de subir nas pesqui- sas além do patamar já alcança- do (33%). Apesar de acreditar em sua vitória, o grupo temia o risco do acirramento com Rena- to Casagrande (PSB). Uma influente liderança polí- tica avaliou que, diante do cená- rio incerto, o governador Paulo Hartung (PMDB) resolveu “en- tregar o jogo”. “Para não perder nas urnas, Hartung perdeu ante- cipadamente. É como uma vitó- ria por W.O.”, ponderou. Outro ponto seria a divisão de forças em torno das candidatu- ras, que disputariam apoios nos mesmos campos sociais e pro- dutivos, por terem a mesma ori- gem e projetos semelhantes. A retirada da candidatura na- cional de Ciro Gomes (PSB) é o terceiro elemento e, talvez, se- gundo alguns aliados, o mais de- cisivo. Na noite de terça-feira, Hartung, Ferraço, Casagrande, membros da cúpula do PSB e do PT, além do presidente Lula, te- riam se reunido em Brasília. O acerto passaria por acordo com PMDB, que garantiria a vice na- cional. Sem Ciro e com palanque para Dilma, PSB pediu o apoio do PT no Estado. Houve ainda quem sugerisse insatisfações de Hartung com posturas do PDT (Sérgio Vidi- gal) e do PR (Magno Malta) –dos quais nunca foi aliado. Agora estou livre para ser o Ferraço dos bons tempos e mostrar o respeito que tenho ao povo do Espírito Santo” THEODORICO FERRAÇO DEPUTADO ESTADUAL (DEM) ------------------------------------- ------------------------------------- n Renato Casagrande (PSB) – O senador não tinha partidos defendendo sua candidatura, mas aparecia na pesquisa Futura com 28% das intenções de votos, logo atrás de Ferraço (33%). Agora, conseguiu apoio do governador, do PMDB, do PT e ainda pode trazer mais aliados para a nova chapa governista. n Dilma Rousseff (PT) – O palanque da ex-ministra vai ficar mais forte no Estado porque conseguiu juntar PMDB, PT e PSB – parceiros também em Brasília. n Luiz Paulo (PSDB) – A disputa local será polarizada. Ele, que sempre foi um crítico do blocão governista, definiu as divergências no antigo bloco ferracista como “briga de condomínio”.

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Página:17 CYAN MAGENTA YELLOW B L AC K

17 - Q U I N TA- F E I RA - 29 / ABRIL / 2010 - 23 :26

Fale com a editora:a l o p e s @ re d e g a ze ta .co m . b r

A GAZETA Vitória (ES), quinta-feira, 29 de abril de 2 010 P OLÍTICA 17

Luiz Paulo: “Foi umprojeto que ruiu”

Já a pré-candidata doPSOL, Brice Bragato,disse que PauloHartung “manipulaquem quer”

GABRIEL LORDÊLLO

TUCANO. Luiz Paulo: “Projeto de todo mundo e de ninguém”

EDUARDO FACHETTIefa c h ett i @ re d e g a zeta .co m . b rISABELA BESSAi b essa @ re d e g a zeta .co m . b r

nn Pré-candidato tucano aogoverno do Estado, o deputa-do federal Luiz Paulo VellozoLucas disse não ter se surpre-endido com a reviravolta quepôs o senador Renato Casa-grande (PSB) no posto que se-ria do vice-governador Ricar-do Ferraço (PMDB) na corri-da eleitoral: o de candidatoapoiado pelo governo.

Luiz Paulo relembrou oapelido que criou para a coa-

lizão de siglas em torno do no-me de Ferraço e disse que “ocondomínio de poder aca-b o u”. Segundo o tucano, o pro-jeto protagonizado pelo vi-ce-governador não tinha con-sistência.

“Esse era um projeto equi-vocado, que ruiu. Era umaunião sem fim específico, uma

aliança de combinações. Ago-ra o cenário está mais claro”,afirmou Luiz Paulo.

“PAPEL DE PALHAÇO”Assim como Luiz Paulo, apré-candidata do PSOL ao go-verno, Brice Bragato, não pou-pou críticas à chapa ferracistadesmontada na tarde de on-

tem. “O governador PauloHartung manipula quem quer.É impressionante como ‘o im-perador ’ impõe controle so-bre todos”, enfatizou.

Para Brice, após ter deixadoo posto de pré-candidato aogoverno para assumir a dispu-ta ao Senado, Ferraço sai pre-judicado politicamente.

“Ricardo Ferraço fez papelde palhaço. Era colocado co-mo ‘homem de todos’e deixa acena como uma pessoa sub-metida às vontades de Har-tung. O PT, então, fez papel deridículo nessa história”, consi-derou a pré-candidata.

Brice Bragato disse, ainda,que a decisão de Hartung nãoa surpreendeu porque, segun-do ela, todos os outrospré-candidatos apresentados“são farinha do mesmo saco”.

GILDO LOYOLA

OPOSIÇÃO. Brice: “O imperador impõe controle a todos”

O projeto queera de todomundo

acabou não sendoprojeto den i n g u é m”LUIZ PAULO VELLOZO LUCASPRÉ-CANDIDATO DO PSDB

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Ferraço ficouum ano sendochamado de

pré-candidato eagora sai de cenare j e i ta d o”BRICE BRAGATOPRÉ-CANDIDATA DO PSOL

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As indefinições na sucessão estadual

A DISPUTA PARA O SENADO.Pela chapa palaciana, MagnoMalta (PR) era o candidato oficial,mas agora há dúvidas sobre suacandidatura. Pelo PSDB, RitaCamata está colocada. O PVtenta viabilizar aliança paraGuerino Balestrassi. Outrospeemedebistas teriam interessenessa vaga, como o própriosenador Gerson Camata.

AS ALIANÇAS DO PDT E PR.Para esses dois partidos, asconversas retornaram à “esta caze ro”. Em virtude das aliançasnacionais, a expectativa é que assiglas acabem no grupo queapoiará Dilma, mas o PR ameaçaaté lançar candidato próprio.

HARTUNG VAI APOIAR

DILMA? O governador não seposicionou com relação à disputanacional, mas caminha comgrupo pró-Dilma.

HARTUNG FARÁCAMPANHA PARACASAGRANDE? O apoio oficialfoi anunciado, mas não está clarose ele vai se empenhar nessaca m pa n h a .

SUCESSÃO PARA 2014.Com o fico de Hartung e chancede Ferraço disputar a reeleição, a“fi l a ” havia “d esa n d a d o”. Agora,segundo lideranças, não há maisfila, mas “cada um por si”.

CAMINHO DO PPS E DEM.Indefinidos, aguardamdeliberações nacionais paraanunciar alianças.

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Quem ganha e quem perde

n Ricardo Ferraço (PMDB) –Foi apresentado pelo governadorcomo número um na fila dasucessão, esperava-se o apoio deHartung à candidatura dele, masfoi lançado para o Senado. Jáhavia se articulado com aliadosdo PDT, PR, PT e PP.

n Paulo Hartung (PMDB) –Trouxe, no ano passado, o apoiodo PT a Ferraço. Anunciou o vicecomo número um na fila depré-candidatos, mas Casagrandecolocou o pé na porta.

n João Coser (PT), Sérgio Vidigal(PDT) e Theodorico Ferraço(DEM) – O PT ficou com planoscomprometidos para 2014, o PDTfoi um dos principais avalistas deFerraço e o deputado Theodoricoestá contrariado com Hartung.

Theodorico atacaHartung: “Decisãofoi demoníaca”

Pai de RicardoFerraço disse que sósoube da reviravoltadepois que tudoestava acertado

nn Pai do vice-governador Ri-cardo Ferraço (PMDB), o depu-tado estadual Theodorico Fer-raço (DEM) classificou de “de -moníaca” a movimentação queculminou na retirada da candi-datura do vice e na concessão da“b ê n ç ã o” pelo governador Pau-lo Hartung (PMDB) à pré-can-didatura do senador Renato Ca-sagrande (PSB).

“Houve uma decisão demo-níaca. Tenho que arranjar um re-ligioso muito importante parafazer esse exorcismo”, ironizouTheodorico, que frisou que sósoube da reviravolta no cenárioda sucessão depois que tudo es-tava acertado. “Estou reunidocom vários amigos e aliados paradefinir o pronunciamento quefarei na próxima segunda ou ter-ça-feira no plenário da Assem-bleia. Diferentemente do Impé-rio Romano, gosto de ouvir ami-gos e companheiros antes de to-mar qualquer decisão”, salientouTh e o d o r i co.

O deputado não quis deta-lhar sua avaliação sobre as

motivações da decisão e seuspossíveis desdobramentos, oque disse que será feito nessepronunciamento. Ele apenasacrescentou que agora sen-te-se livre para “ser o Ferraçodos bons tempos”.

Desde que Ricardo Ferraçofoi alçado a número um na filapara a sucessão estadual, o par-lamentar quase não discursouno plenário da Assembleia Le-gislativa e evitou qualquer des-gaste ou enfrentamento com ogoverno, com o objetivo de nãomotivar qualquer embaraço quepudesse interferir nos projetospolíticos do filho. A expectativa éque, nesse discurso, Ferraço jus-tifique a “m o rd a ç a ” a que se su-jeitou, sentimento expresso pelodeputado a fontes próximas.

FÁBIO VICENTINI

ATIRADOR. Theodorico: reunião de avaliação com aliados

Nos bastidores, um candidato pesadoDivisão de apoiostambém foi apontadacomo um dos motivospara o recuo impostoao vice-governador

nn Aliados da chapa então en-cabeçada pelo vice-governadorRicardo Ferraço (PMDB) rela-taram três principais fatores quepoderiam justificar a reviravol-ta no cenário eleitoral. Um des-ses fatores, conforme destaca-

ram em conversas reservadas, éque Ferraço seria consideradoum candidato “p e sad o”, com di-ficuldades de subir nas pesqui-sas além do patamar já alcança-do (33%). Apesar de acreditarem sua vitória, o grupo temia orisco do acirramento com Rena-to Casagrande (PSB).

Uma influente liderança polí-tica avaliou que, diante do cená-rio incerto, o governador PauloHartung (PMDB) resolveu “en -tregar o jogo”. “Para não perder

nas urnas, Hartung perdeu ante-cipadamente. É como uma vitó-ria por W.O.”, ponderou.

Outro ponto seria a divisão deforças em torno das candidatu-ras, que disputariam apoios nosmesmos campos sociais e pro-dutivos, por terem a mesma ori-gem e projetos semelhantes.

A retirada da candidatura na-cional de Ciro Gomes (PSB) é oterceiro elemento e, talvez, se-gundo alguns aliados, o mais de-cisivo. Na noite de terça-feira,

Hartung, Ferraço, Casagrande,membros da cúpula do PSB e doPT, além do presidente Lula, te-riam se reunido em Brasília. Oacerto passaria por acordo comPMDB, que garantiria a vice na-cional. Sem Ciro e com palanquepara Dilma, PSB pediu o apoiodo PT no Estado.

Houve ainda quem sugerisseinsatisfações de Hartung composturas do PDT (Sérgio Vidi-gal) e do PR (Magno Malta) –dosquais nunca foi aliado.

Agora estoulivre para sero Ferraço dos

bons tempos emostrar o respeitoque tenho ao povodo Espírito Santo”THEODORICO FERRAÇODEPUTADO ESTADUAL (DEM)

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n Renato Casagrande (PSB) –O senador não tinha partidosdefendendo sua candidatura, masaparecia na pesquisa Futura com28% das intenções de votos, logoatrás de Ferraço (33%). Agora,conseguiu apoio do governador,do PMDB, do PT e ainda podetrazer mais aliados para a novachapa governista.

n Dilma Rousseff (PT) – Opalanque da ex-ministra vai ficarmais forte no Estado porqueconseguiu juntar PMDB, PT e PSB– parceiros também em Brasília.

n Luiz Paulo (PSDB) – A disputalocal será polarizada. Ele, quesempre foi um crítico do blocãogovernista, definiu as divergênciasno antigo bloco ferracista como“briga de condomínio”.