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Luis Antonio DiegoProf. Adjunto Anestesiologia UFF Doutor em Anestesiologia UNESP

Disciplina Optativa Segurança do Paciente

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Introdução

A excelência profissional é, por si só, suficiente para determinar a qualidade do cuidado?

ἀσκέειν, περὶ τὰ νουσήματα, δύο, ὠφελέειν, ἢ μὴ βλάπτειν

Primum non nocere

Fazer o bem ou não causar dano Hipócrates, século 5 A.C.

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O Globo 15 março 2011

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Objetivos da disciplina

• Apresentar princípios básicos da segurança do paciente que devem ser observados em toda a dimensão do cuidado

• Discutir a natureza e frequência dos eventos adversos

• Introduzir conceitos de fator humano e de comunicação relevantes à prática profissional

• Apresentar as principais ferramentas de investigação de incidentes (causa-raiz, FMEA)

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Conteúdo Programático

• Princípios básicos da segurança do paciente• Tipos de erros de maior relevância e

ocorrência no diagnóstico, na medicação e na cirurgia

• Importância dos relatos de eventos adversos, categorização e análise

• Estratégias e métodos de prevenção• A participação do paciente em sua própria

segurança

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Conteúdo Programático

• Princípios básicos da segurança do paciente– Abordagem multidisciplinar– Taxonomia da segurança – Contextualização da segurança na qualidade do

cuidado– Epidemiologia básica dos eventos adversos

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Conteúdo Programático

• Princípios básicos da segurança do paciente– Abordagem multidisciplinar– Taxonomia da segurança – Contextualização da segurança na qualidade do

cuidado– Epidemiologia básica dos eventos adversos

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1917

Ernest Codman“Aprender com os erros”

Gerenciamento de resultados

Certificação Oftalmologistas

1911 1959

American College of SurgeonsInspeção hospitalar

JCAHO1951 R.Mose

rIatrogenia Comum e Previnível

1863 1857

Semmelweis

“Desinfecção das mãos”

Florence Nightingale

Hipócrates

Sec.5 A.C.

1999

1985 1966

1961

Donabedian"Organizing Medical Care

Programs to Meet Health Needs”

"Evaluating the Quality of Medical

Care"

1990-91 Leap

eError in Medici

ne JAMA

1994

Harvard30.000 ptes

2002 2004

The JointMetas

Segurança

2008

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Os estabelecimentos de saúde deverão passar por procedimentos de incorporação de uma cultura da segurança em todos os níveis, tal como outras atividades de risco, como as de aviação, por exemplo.

A medicina e o tratamento da saúde são atividades de risco elevado e, aparentemente, resistimos a isto, mas no futuro não haverá condescendência com aqueles profissionais que não se adequarem à cultura da segurança.

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Princípios básicos da segurança do paciente◦ Abordagem multidisciplinar◦ Taxonomia da segurança ◦ Contextualização da segurança na qualidade do

cuidado◦ Epidemiologia básica dos eventos adversos

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Erros a referência é o processoEventos que poderiam ser evitados de algum modo.Ação ou omissão que desvia-se do processo normal. “Fazer o errado pensando que está fazendo o certo”

Evento sentinela Ocorrência inesperada que implique em morte ou perda grave e permanente de função, sempre relacionado ao cuidado.

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Evento Adverso Erro

Paciente 30 anos sem história de

lesão renal - desenvolve IRA

Paciente idoso com creatinina alterada – não desenvolve IRA

Paciente idoso com creatinina alterada -

desenvolve IRA

Lesão renal após uso de AINES em

cirurgia

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Princípios básicos da segurança do paciente◦ Abordagem multidisciplinar◦ Taxonomia da segurança ◦ Contextualização da segurança na qualidade

do cuidado◦ Epidemiologia básica dos eventos adversos

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Abordagem de TimeBando – Grupo – Equipe – Time

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O que é um time? Valores:

• Confiança• Respeito • Colaboração

Construindo um timeAtitudes:

• Ferramentas estruturadas de comunicação• Estímulo à retroalimentação• Treinamento• Comportamento de ruptura

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Aspectos da qualidade do cuidado

Técnico-científico“Estado da Arte”

1. Tomar decisões certas no cuidado ao paciente;

2. Ter habilidade, precisão e oportunidade na execução (tempo).

Relação interpessoal1. Respeito ao Paciente 2. Capacidade de comunicação3. Habilidade do Profissional em :

Cooptar a confiança do PacienteTratar com Atenção, Franqueza, Tato e Sensibilidade

4. Garantir a participação destes nas decisões sobre seu tratamento.

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Pesquisa da Evidênciad

Experiência Clínica

Modelo de decisão

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Componentes da Qualidade (Avedis Donabedian)

Ciência e tecnologia

Conhecimento

Aplicação Prática(Assistência)

Qualidade do Cuidado

Eficácia Efetividade Eficiência Otimização Aceitabilidade Legitimidade Equidade

TríadeEstrutura - orgProcesso - meioResultado

Efetividade Eficiência Acesso Aceitabilidade Continuidade Adequação Respeito aos direitos das

pessoas Segurança do paciente

EQUIDADE

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Compreendendo o Fator Humano

Heurística Utilização de atalhos em condições de incerteza

Erro sistemático Viés Tendenciosidade

“Em determinado evento, se os detalhes dados encaixam-se em nossa representação mental de algo, quanto mais detalhes tivermos, mais real parecerá o quadro e, portanto, mais provável".

Leonard Mlodinow

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O fato de podermos perceber situações de modo

equivocado, apesar das melhores intenções, é uma

das principais razões de nossas falhas de ações e

decisões.

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Fator humanoA natureza universal da falibilidade do ser humanoA inevitabilidade do erroConscientização que o erro em algum momento ocorreráPensar o ambiente de modo a reduzir a probabilidade de

erro e suas consequênciasCiladas “look-alike” e “sound-alike” “Design” do equipamento “as desvantagens da

adaptabilidade do ser humano”

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Tipos de Erros

DiagnósticoErrado ou com retardoFalha na solicitação de examesUtilização de exames ou terapias obsoletasFalha em decidir após resultados de exames

TratamentoErro na cirurgiaErro na administraçãoErro de dose ou método de usoRetardo no tratamentoCuidado indadequado

PreventivoFalha na profilaxiaMonitoramento ou follow-up inadequado

OutrosFalha na comunicaçãoFalha de equipamentoFalha em outros sistemas

Leape L, et al, 1993

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Princípios básicos da segurança do paciente◦ Abordagem multidisciplinar◦ Taxonomia da segurança ◦ Contextualização da segurança na qualidade do

cuidado◦ Epidemiologia básica dos eventos adversos

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Desenho do Sistema

Avaliação eAjuste

Obtenção das informações

Interpretação das informações

Tomada de decisão

Ajuste do sistema

Atividadeseducadoras

e motivacionais

Modificação das atitudes

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Indicadores de DesempenhoAvaliar é observar um evento, medi-lo e emitir um juízo

sobre esta observação.

São medidas indiretas de qualidade, utilizadas como instrumento de monitoramento (longo do tempo), para apontar processos, serviços ou profissionais que podem estar apresentando problemas e que necessitam de uma avaliação mais direta.

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Eventos Sentinela http://www.jointcommission.org/SentinelEvents/Statistics/

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Total de Eventos Sentinela

Relatório Anual

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[email protected]

Obrigado!