Lojas Estrategia de Visual Merchandising

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Lojas-Estratégia de Visual Merchandising Um dos papéis mais importantes do Visual Merchadising é incorporar o cliente a sua loja, fazer com que ele se identifique mais rapidamente com o significado que você dá ao seu negócio. Visual Merchandising é uma atividade do marketing que promove a mercadoria no PDV, e que de certa forma faz com o que o cliente se identifique com a atitude, identidade , estado psicoespiritual, presente no que Kotler afirma em suas discussões sobre o marketing do novo milênio. Concordo, e faço parte deste pensamento estratégico. Há alguns anos já trabalho com Visual Merchandising para algumas empresas. Sempre os resultados são excelentes desde que bem aplicados. Algumas pessoas entendem que Visual Merchandising é meramente aplicação de adesivos. Ledo engano. É uma ferramenta capaz de chamar a atenção para a loja ou a um determinado produto, ou mix, é capaz de passar uma mensagem e conectar-se ao cliente. O VM utiliza ferramentas para exacerbar a capacidade de sinestesia, ou seja alcançar os cinco sentidos dos clientes, utilizando também de comunicação visual, entre outras técnicas e truques, que através de um projeto podem contemplar vários materiais desde um adesivo de fachada ou vitrine até a comunicação da localização do caixa, pacote etc. Todo VM em uma loja de varejo necessita de uma manutenção do projeto que pode ser realizado, através de ferramentas de gestão para follow up, assim a loja não perderá nunca a identidade. Uma exposição acertada vende o produto facilmente.Mas como será em móveis?

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Estratégia visual - Merchandising

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Lojas-Estratégia de Visual Merchandising

Um dos papéis mais importantes do Visual Merchadising é incorporar o cliente a sua loja, fazer com que ele se identifique mais rapidamente com o significado que você dá ao seu negócio. Visual Merchandising é uma atividade do marketing que promove a mercadoria no PDV, e que de certa forma faz com o que o cliente se identifique com a atitude, identidade , estado psicoespiritual, presente no que Kotler afirma em suas discussões sobre o marketing do novo milênio. Concordo, e faço parte deste pensamento estratégico. Há alguns anos já trabalho com Visual Merchandising para algumas empresas. Sempre os resultados são excelentes desde que bem aplicados. Algumas pessoas entendem que Visual Merchandising é meramente aplicação de adesivos. Ledo engano. É uma ferramenta capaz de chamar a atenção para a loja ou a um determinado produto, ou mix, é capaz de passar uma mensagem e conectar-se ao cliente. O VM utiliza ferramentas para exacerbar a capacidade de sinestesia, ou seja alcançar os cinco sentidos dos clientes, utilizando também de comunicação visual, entre outras técnicas e truques, que através de um projeto podem contemplar vários materiais desde um adesivo de fachada ou vitrine até a comunicação da localização do caixa, pacote etc. Todo VM em uma loja de varejo necessita de uma manutenção do projeto que pode ser realizado, através de ferramentas de gestão para follow up, assim a loja não perderá nunca a identidade. Uma exposição acertada vende o produto facilmente.Mas como será em móveis?

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Vitrina Cartier, sempre acertada

Exemplo de um mapa de VM. Entrada de loja: clientes sempre à direita

Um dos objetivos do VM é centrar o cliente dentro da loja e faze-lo percorrer, toda a loja com inúmeras técnicas. Um dos princípios básicos, até porque tem haver com o funcionamento de nosso cérebro, é que o cliente procura sempre o lado direito da loja, então o mapa de gestão de VM, obedece esta como uma regra de ouro. Lojas como Tokstok que possui ambientação e setorização de seus produtos e a qual,

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chamo de exemplo, assim como FNAC a FAST e ZARA, possuem um sistema de VM, perfeito. O cliente acaba interagindo com o produto e todas as informações necessárias estão ao seu alcance sem que necessite pedir ajuda ao consultor. Clientes que encontram uma loja atrativa, sim a atratividade e diferenciação, são necessários, pode se dizer que a venda estará fechada. O que difere uma loja com VM, também é a atmosfera que ela remete o cliente. Esta atmosfera é gerada à partir de um conjunto de ferramentas, das quais a padronização e uniformização fazem parte. Nos colaboradores desde a postura até mesmo da maquiagem. Em exemplos claros já vivenciados estão os mais grotescos que não podem acontecer estão: calças legs, jeans, gola caída ou poída, barriga em camisa apertada, camisa descosturada, vendedor crente, que evoca o nome de Deus a qualquer movimento, até do vento, sofá faltando um pé, orçamento manuscrito (coisa da época das táboas de Moisés), cadeiras revestidas com plástico no assento, e a pior postura de todas, bolinho de vendedores no canto da loja. Mas isso é VM? Pergunto então do que adianta uma loja linda, atrativa se os colaboradores não passam por treinamentos periódicos? Pense a respeito. A releitura da marca quase sempre está presente na adequação de um projeto de VM. As vezes é necessário criar um lifting da marca sem alterá-la. Resumindo, o Visual Merchadising é um sistema acessório que identifica e busca práticas de envolvimento com o consumidor com diferenciais de criar facilidades, atmosfera, identidade, atitude, exposição, sinalização, entretenimento e serviços. Não confunda arrumador, ou vitrinista de loja com VM. É água e o óleo. Em certa época assisti um "arrumador vitrinista" destruir literalmente o projeto de um cliente. Não tente fazer sozinho. É uma ferramenta que depende de profissionais competentes para adequar desde a sinalização, até mesmo a área do seu cafezinho. É uma estratégia. É marketing.

Até as frutas bem expostas vendem facilmente.

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IKEA, outro modelo perfeito de exposição

Quando empresas estão competindo em igualdade de preços e funcionalidade, design é o único diferencial que importa.Mark Dziersk O marketing autêntico não é a arte de vender o que você produz mas saber o que produzir. É a arte de identificar e compreender as necessidades do consumidor e criar soluções que proporcionam satisfação a eles, lucros aos produtores e benefícios aos stakeholders.Philip Kotler

Texto produzido por Paulo Ricardo, com citações a marcas e experiência mercadológica. Retirado do blog http://www.pauloricardosachs.com/2011/04/lojas-estrategia-de-visual.html em 18/04/2011.