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    [I]

    PREFÁCIO

    Não Me FNão Me FNão Me FNão Me FNão Me Faça Paça Paça Paça Paça Pensar!ensar!ensar!ensar!ensar!

    UMA ABORDUMA ABORDUMA ABORDUMA ABORDUMA ABORDAAAAAGEM DE BOM SENSO ÀGEM DE BOM SENSO ÀGEM DE BOM SENSO ÀGEM DE BOM SENSO ÀGEM DE BOM SENSO ÀUSABILIDADE NA WEBUSABILIDADE NA WEBUSABILIDADE NA WEBUSABILIDADE NA WEBUSABILIDADE NA WEB

    TRADUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃOTRADUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃOTRADUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃOTRADUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃOTRADUÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO

    STEVE KRUGSTEVE KRUGSTEVE KRUGSTEVE KRUGSTEVE KRUG

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    [II]

    PREFÁCIO

    Não me faça pensar!

    Do original Don´t Make Me Think! Second Edition Copyright © 2006 da Editora Alta Books Ltda.

     Authorized translation from english language edition, entitled Don´t Make Me Think!, ISBN 0-321-

    34475-8, by Steve Krug, published by New Riders, a division of Pearson Education,Copyright © 

    2004 by Pearson Education.

    PORTUGUESE language edition published by Editora Alta Books, Copyright © 2006 by Editora Alta

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    Coordenação Editorial: Fernanda Silveira

    Tradução: Acauan Pereira Fernandes

    Revisão: Carolina Menegassi

    Diagramação: Fernanda Silveira

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    [IV]

    PREFÁCIO

    OICÁFERP OICÁFERP   OICÁFERP   OICÁFERP OICÁFERP

    OÃÇATNESERPA OÃÇATNESERPA   OÃÇATNESERPA   OÃÇATNESERPA OÃÇATNESERPA

    OÃÇUDORTNI OÃÇUDORTNI   OÃÇUDORTNI   OÃÇUDORTNI OÃÇUDORTNI

    SOCISÁBSOIPÍ CNIRP SOCISÁBSOIPÍ CNIRP   SOCISÁBSOIPÍ CNIRP   SOCISÁBSOIPÍ CNIRP SOCISÁBSOIPÍ CNIRP

    1OLUTÍ PAC 1OLUTÍ PAC   1OLUTÍ PAC   1OLUTÍ PAC 1OLUTÍ PAC

    2OLUTÍ PAC 2OLUTÍ PAC   2OLUTÍ PAC   2OLUTÍ PAC 2OLUTÍ PAC

    3OLUTÍ PAC 3OLUTÍ PAC   3OLUTÍ PAC   3OLUTÍ PAC 3OLUTÍ PAC

    4OLUTÍ PAC 4OLUTÍ PAC   4OLUTÍ PAC   4OLUTÍ PAC 4OLUTÍ PAC

    5OLUTÍ PAC 5OLUTÍ PAC   5OLUTÍ PAC   5OLUTÍ PAC 5OLUTÍ PAC

    ÊCOVEUQSASIOC ÊCOVEUQSASIOC   ÊCOVEUQSASIOC   ÊCOVEUQSASIOC ÊCOVEUQSASIOC OTRECREZAFASICERP OTRECREZAFASICERP   OTRECREZAFASICERP   OTRECREZAFASICERP OTRECREZAFASICERP

    6OLUTÍ PAC 6OLUTÍ PAC   6OLUTÍ PAC   6OLUTÍ PAC 6OLUTÍ PAC

    7OLUTÍ PAC 7OLUTÍ PAC   7OLUTÍ PAC   7OLUTÍ PAC 7OLUTÍ PAC

    OTRECZEFEUQEDES-ODNARUGESSA OTRECZEFEUQEDES-ODNARUGESSA   OTRECZEFEUQEDES-ODNARUGESSA   OTRECZEFEUQEDES-ODNARUGESSA OTRECZEFEUQEDES-ODNARUGESSA

    8OLUTÍ PAC 8OLUTÍ PAC   8OLUTÍ PAC   8OLUTÍ PAC 8OLUTÍ PAC

    9OLUTÍ PAC 9OLUTÍ PAC   9OLUTÍ PAC   9OLUTÍ PAC 9OLUTÍ PAC

    SUMÁRIO

    oãçidEadnug eSaerboS

    kcalBreg oRroP

    :oriemirpem-aieL   edoãçne si eatna g r a g eda z epmi L sedadi li ba snop ser 

    :!rasnepaçaf emoãN   er bo s g ur K edi elar i emi r p Aedadi li ba su

    :beWasomasuetnemlaeromoC   oodne z af  ,odnani ma xE ov i te j booodni  g ni taeetnei ci f u sr of euq

    :siéniapedote jorpoaoãçudortnI   ar ap sani  g ápodnate j or P  sadi loãn , sadahlomer e s

    :?larenimuolateg ev,laminA   mat so g  soi r áu su soeuqr oP 

     sada snepmi  sahloc seed

    sairássecensedsarvalapatimO   r ev er c seoãnedetr a A:beW ar ap

    oãpedsahlag imeauredsacalP   oãça g ev anaodnate j or P :

    anig ápaeuqritimdaéoãçarepuceranossaporiemirpO:elortnocuesodarof átselaicini   ani  g ápaodnate j or P 

    lai ci ni 

    "sog imAreSmeveDodaGedrodairCoerotlucirg AO"   r oP :er bo sbeW ote j or pedepi uqead sa g i r b saeuq

     sal-áti v eomoceopmetedadr epamuoã sedadi li ba su

    :aidropsovatnec01aedadilibasuedsetseT   soeuqr oP 

    aoã s- soi r á s secen so sanepaodne z af -oi r áu sued set seteti  sue sod samelbor p so sodotedar uc

    2

    8

    14

    20

    24

    28

    58

    78

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    VII

    X

    XII

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    [V]

    PREFÁCIO

    ESETNATROPMISIAMSEÕÇAPUCOERP ESETNATROPMISIAMSEÕÇAPUCOERP   ESETNATROPMISIAMSEÕÇAPUCOERP   ESETNATROPMISIAMSEÕÇAPUCOERP ESETNATROPMISIAMSEÕÇAPUCOERP   AICNEULFNI AICNEULFNI   AICNEULFNI   AICNEULFNI AICNEULFNI   SANRETXES SANRETXES   SANRETXES   SANRETXES SANRETXES

    01OLUTÍ PAC 01OLUTÍ PAC   01OLUTÍ PAC   01OLUTÍ PAC 01OLUTÍ PAC

    11OLUTÍ PAC 11OLUTÍ PAC   11OLUTÍ PAC   11OLUTÍ PAC 11OLUTÍ PAC

    21OLUTÍ PAC 21OLUTÍ PAC   21OLUTÍ PAC   21OLUTÍ PAC 21OLUTÍ PAC

    SUMÁRIO

    :mumocrovaf muomocedadilibasU   eti  sbeW ue seuqr oP hc snemmur e sev ed

    êcovesteehSelytSg nidacsaC,edadilibissecA   odnauQ:mocodner r oca s sapota g mu ,uoni mr eteuqahcaêcov 

    at soc sanadar r amaa g i etnammocadar r otamu   s

    ___ueeuqreuqef ehcueM!orrocoS   ed seõ si cedodnauQ: saob sao s sepmocmer r oco sni ur ote j or p

    SADADNEMOCERSARUTIEL SADADNEMOCERSARUTIEL   SADADNEMOCERSARUTIEL   SADADNEMOCERSARUTIEL SADADNEMOCERSARUTIEL

    SOTNEMICEDARGA SOTNEMICEDARGA   SOTNEMICEDARGA   SOTNEMICEDARGA SOTNEMICEDARGA

    102

    108

    120

    124

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    [VI]

    PREFÁCIO

    Sobre aSegunda Edição

    PrefácioPrefácioPrefácioPrefácioPrefácio

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    [VII]

    PREFÁCIO“Quando achava que estava fora, eles me puxaram de volta para dentro.” 

    - MICHAEL CORLEONE, EM O PODEROSO CHEFÃO, PARTE III

    Desde que Não Me Faça Pensar foi publicado pela primeira vez há quase cinco anos, as pessoas têm sidomaravilhosas com ele.

    Recebo muitos e-mails gentis. Você não pode imaginar o quão agradável é começar sua manhã com alguém, quevocê nunca viu, lhe dizendo que gostou de algo que você fez. (Recomendo isso enfaticamente.)

    Melhor ainda é o fato das pessoas parecerem gostar do livro pelas mesmas razões que eu. Por exemplo:

    Muitas pessoas apreciam o fato dele ser curto (algumas me disseram que o leram em uma viagem de avião,o que era um dos meus objetivos declarados para a primeira edição; o recorde da “leitura mais rápida” parece serde em torno de duas horas).

    Uma quantidade gratificante de pessoas disse que gostou do livro porque ele pratica o que prega, na escritae no projeto.

    Algumas pessoas disseram que ele as fez rir alto, o que eu realmente apreciei (um leitor disse que o fiz rir tantoque saiu leite pelo seu nariz. Como algo assim pode ajudar, mas também fazer você sentir que seu tempo foi bemgasto?).

    Todavia, o mais satisfatório foram as pessoas dizendo que ele lhes ajudou a realizar melhor seu trabalho.

    Mas o que você fez por nós ultimamente?Mas o que você fez por nós ultimamente?Mas o que você fez por nós ultimamente?Mas o que você fez por nós ultimamente?Mas o que você fez por nós ultimamente?Só demorou em torno de um ano após o livro ter surgido para as pessoas começarem a me perguntar se eu iriafazer uma segunda edição.

    Por muito tempo, eu realmente resisti à idéia. Gostava do livro do jeito que ele estava e achava que ele funcionavabem e, já que era sobre princípios de projeto e não tecnologia, não achei que fosse provável que ficasse desatualizado

    logo.

    Normalmente eu faria o truque do consultor/terapeuta de perguntar a eles o que eles mudariam e a resposta eraquase sempre: “Bom, acho que você poderia atualizar os exemplos.” Algumas pessoas apontavam que alguns dossites nos exemplos nem existiam mais.

    Contudo o fato é que muitos dos sites no livro já tinham saído do ar quando ele chegou às livrarias. (Lembre-se deque ele saiu antes do estouro da bolha da Internet.) O fato dos sites não estarem mais no ar não tornou osexemplos menos claros.

    Outras pessoas diziam: “Bom, você poderia falar sobre as coisas da Web que mudaram.” É verdade; algumascoisas da Web mudaram nos últimos anos. Algumas das mudanças foram boas:

    Mais sites bons dos quais copiar

    CCS (Cascading Style Sheets) que realmente funcionam

    Convenções úteis como páginas de fácil impressão e o What’s this? (“O que é isto?”) da Amazon.com.

    O Google como ponto de partida para todas as ações

    A mudança nos modelos de negócio, de propagandas em banners (de coisas que eu não quero) parapropagandas do Google (de coisas que eu realmente poderia querer)

    Quase ninguém mais usa frames

    ... e algumas não tão boas:

    Pop-ups

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    [VIII]

    PREFÁCIO

    Roubo de informações

    Contudo estas mudanças não me fizeram sentir uma necessidade de atualizar o livro, que é sobre princípios deprojeto, não peculiaridades de tecnologia ou implementação.

    Também houve outro problema: eu estava muito orgulhoso do quão curto o livro era. Foi necessário muito trabalho,mas era uma parte importante do negócio de “praticar o que se prega”. Se fosse acrescentar algum material novo,teria de descartar algum material existente, e eu achava que tudo funcionava muito bem.

    Então, o que estamos fazendo aqui?Então, o que estamos fazendo aqui?Então, o que estamos fazendo aqui?Então, o que estamos fazendo aqui?Então, o que estamos fazendo aqui?Um dos melhores benefícios adicionais do livro para mim é que consegui passar tempo ensinando em seminários.

    Nos seminários, tento fazer a mesma coisa que fiz no livro: mostrar às pessoas o que penso quando faço umexame de usabilidade de um Web site.

    E, já que todas as pessoas que vão aos seminários já leram o livro, naturalmente eu tive de levar exemplosdiferentes para expressar as mesmas opiniões e formas diferentes de explicar as mesmas coisas. Também façomuitos exames de diferentes tipos de sites, porque todos que vêm ao seminário podem submeter uma URL, edurante o dia faço “mini-exames especializados” de 12 minutos em algumas delas, e um teste de usuário ao vivo

    de mais um ou dois.Além disso, como qualquer pessoa que já ensinou algo sabe: ensinar é a melhor forma de aprender mais sobrealguma coisa.

    Assim, quando meu editor começou a me perguntar sobre uma segunda edição no ano passado, eu realmentepensei sobre como ela poderia ser e, embora ainda achasse que não havia muito o que alterar ou excluir, percebique havia outras coisas sobre as quais poderia escrever e que poderiam ser úteis.

    Como o quê?Como o quê?Como o quê?Como o quê?Como o quê?O novo material entra na sua maioria em três categorias:

    Ah,Ah,Ah,Ah,Ah, agoraagoraagoraagoraagora eu entendo.eu entendo.eu entendo.eu entendo.eu entendo. Ensinar nos seminários me deu muitas oportunidades de pensar sobre o queestá no livro. Há algumas coisas que eu reescrevi com ligeiras alterações porque acho que as entendo um poucomelhor agora ou que tenho uma forma melhor de explicá-las.

    Socorro! Meu chefe quer que eu _.Socorro! Meu chefe quer que eu _.Socorro! Meu chefe quer que eu _.Socorro! Meu chefe quer que eu _.Socorro! Meu chefe quer que eu _. Muitas perguntas que as pessoas fazem nos meus semináriossão do tipo “Eu sei a coisa certa a fazer neste caso, mas meu chefe/cliente/investidor insiste que eu faça a coisaerrada. Como posso convencê-lo do contrário?”

    Já que muitas pessoas parecem gastar muito tempo tentando resolver os mesmos problemas de projeto, acheique poderia ser uma boa idéia dar a elas alguns recursos.

    Meu gerente de marketing insiste em obrigar as pessoas a nos fornecer muitas informações pessoais

    desnecessárias antes que possam assinar nosso boletim informativo e parece não importar para ele ofato de que 10% dos nossos assinantes se chamem “Barney Rubble”.

    Os capítulos “perdidos”.Os capítulos “perdidos”.Os capítulos “perdidos”.Os capítulos “perdidos”.Os capítulos “perdidos”. Havia dois capítulos que eu queria incluir no primeiro livro mas não o fiz,principalmente para mantê-lo curto. Um, o Capítulo 10, é sobre a importância de tratar bem os usuários e o outro,o Capítulo 11, é sobre acessibilidade na Web.

    Também quis atualizar e aumentar a lista de leituras recomendadas, já que alguns livros muito bons surgiramnos últimos cinco anos.

    Colocando mais do que cabe na embalagem

    Embora eu já tivesse mudado minha opinião de que o livro estava bem daquela forma, ainda tinha um dilema

    importante: se não houvesse nada que eu quisesse eliminar, como poderia acrescentar material novo e aindaassim manter o livro curto o suficiente para ser lido em uma viagem de avião?

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    [IX]

    PREFÁCIO

    Felizmente, nesse momento, segui meu próprio conselho e criei um formulário de teste de usuário: criei umgrupo de discussões e pedi aos leitores da primeira edição que me dissessem o que eu poderia deixar fora.Felizmente, o teste fez o que os testes de usuário sempre fazem:

    Confirmou algumas coisas que eu já sabia

    Ensinou-me algumas coisas que eu não sabia sobre como as pessoas estavam usando o livro e ao que elasdavam mais valor nele

    Uma grande surpresa me permitiu melhorá-lo significativamente

    A grande surpresa foi o grande número de pessoas que sugeriram passar os capítulos sobre testes de usuáriopara outro livro (algumas delas haviam ouvido que eu estava planejando escrever outro livro que cobriria emdetalhes testes de usuário de baixo ou nenhum custo que eles mesmos poderiam fazer, e algumas disseram quenão sentiriam falta dos capítulos porque não planejavam executar elas próprias algum teste).

    Eu havia pensado em fazer isso, mas não queria porque (a) achava que as pessoas sentiriam falta deles e (b)acreditava que pareceria que eu estava tentando obrigar as pessoas a comprar o segundo livro. Contudo, assimque comecei a ler o que os usuários tinham a dizer, a solução se tornou óbvia: compactando os três capítulossobre testes de usuário em um ligeiramente menor que cubrisse os pontos importantes que todos deveriam

    conhecer, eu poderia ganhar vinte páginas a mais para usar com o material novo. Para quem quisesse a versãomaior anterior, eu poderia disponibilizar os capítulos originais de graça no meu Web site1. Problema resolvido.

    Finalmente, algumas notas de administração interna:

    Os links.Os links.Os links.Os links.Os links. Se você quiser visitar alguma das URLs mencionadas no livro, encontrará também links atualizadosno meu site. (Só para o caso de algum dos sites, bem, você sabe... desaparecer.)

    Ainda não existe.Ainda não existe.Ainda não existe.Ainda não existe.Ainda não existe. A única coisa que as pessoas me perguntaram e que você não encontrará aqui éalguma discussão sobre aplicações Web. Embora muitos dos princípios sejam os mesmos dos usados para Websites, este é realmente um tópico para um outro livro inteiro, e não sou eu a pessoa a escrevê-lo.2

    De qualquer forma, obrigado por toda a ajuda. Espero que você ache úteis as novas partes.

    Vejo você daqui a cinco anos.

    STEVE KRUG

    JULHO DE 2005

    1http://www.sensible.com/secondedition2Se esta é a sua área, você talvez queira dar uma olhada em Web Application Design Handbook: Best Practices for Web-Based Software de Susan Fowler e Victor Stanwick.

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    [X]

    PREFÁCIO

    ApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoNÃO ME FNÃO ME FNÃO ME FNÃO ME FNÃO ME FAÇA PENSAR NOAÇA PENSAR NOAÇA PENSAR NOAÇA PENSAR NOAÇA PENSAR NOVVVVVAMENTEAMENTEAMENTEAMENTEAMENTE

    CCCCCONSIDERANDO QUONSIDERANDO QUONSIDERANDO QUONSIDERANDO QUONSIDERANDO QUANTANTANTANTANTA COISA MUDOU DESDE O ANO 2000, QUA COISA MUDOU DESDE O ANO 2000, QUA COISA MUDOU DESDE O ANO 2000, QUA COISA MUDOU DESDE O ANO 2000, QUA COISA MUDOU DESDE O ANO 2000, QUANDO AANDO AANDO AANDO AANDO Aprimeira edição deste livro foi impressa, é impressionante que o projeto básico da Webtenha continuado tão semelhante.

    Nos primeiros anos, a plataforma era volátil. Parecia que as características mudavam acada semana. Tínhamos a guerra dos navegadores, com o Netscape se opondo a todosos novos e a WC3 trazendo novos padrões HTML a cada seis meses. Todavia, com avitória prevista da wehrmacht de Redmond, tudo se acalmou.

    Isto foi um alívio para os projetistas da Web, que quase enlouqueciam com as constantes

    alterações no código – e com o fato de que nós o estávamos fazendo à medida em queseguíamos em frente.

    Mas o alívio aos poucos se transformou em frustração.

    A inflexibilidade da HTML, a falta de fontes, a adaptabilidade das páginas Web quetornam o projeto tão impreciso, o confuso conjunto de resoluções de tela e navegadores(mesmo se eles forem o Explorer na maioria dos casos) – todos estes fatores são irritantes.

    O que piorou a situação dos projetistas foi uma quantidade de convenções restritivas,

    como a de propagandas em banners. Nem todas as convenções são ruins, é claro. Naverdade, os usuários gostam de convenções – mesmo se os projetistas as achemrestritivas. Para a maioria das pessoas, já é difícil o suficiente apenas fazer o computadorfuncionar.

    E, embora estas convenções possam mudar, há uma constante que nunca muda: anatureza humana. Mesmo que a Internet tenha sido uma força social e comercial tãoradical e causadora de mudanças como de fato foi, ainda não causou uma mutaçãovisível nas espécies.

    E, já que os projetistas de modo geral não entram em contato com seres humanos

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    [XI]

    PREFÁCIO

    reais, é muito útil conhecer Steve Krug – ou pelo menos ter seu livro – porque Steveconhece os usuários. Depois de mais de uma década de trabalho ele continua a olharcada Web site como se fosse o primeiro. Você não encontrará palavras apenas parachamar a atenção: só bom senso e uma compreensão amigável da forma que vemos,pensamos e lemos.

    Os princípios que Steve compartilha aqui permanecerão os mesmos, não importa oque aconteça com a Internet – com convenções web, o sistema operacional, bandalarga ou poder computacional. Então, puxe uma cadeira e relaxe.

    ROGER BLACKNOVA IORQUE, JULHO DE 2005

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    [XII]

    INTRODUÇÃO

    Leia-me Primeiro

    IntrIntrIntrIntrIntroduçãooduçãooduçãooduçãoodução

    Limpeza de garganta e insenção deresponsabilidades

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    [XIII]

    INTRODUÇÃOEsta viagem é realmente necessária? 

    - LEMA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ENCORAJANDO O RACIONAMENTO DE GASOLINA

    QQQQQUUUUUANDO COMECEI A CONTANDO COMECEI A CONTANDO COMECEI A CONTANDO COMECEI A CONTANDO COMECEI A CONTAR ÀS PESSOAR ÀS PESSOAR ÀS PESSOAR ÀS PESSOAR ÀS PESSOAS QUE ESAS QUE ESAS QUE ESAS QUE ESAS QUE ESTTTTTAAAAAVVVVVA ESCREVENDO UMA ESCREVENDO UMA ESCREVENDO UMA ESCREVENDO UMA ESCREVENDO UM livro sobre como eu façoo que faço, todas elas me perguntaram a mesma coisa: “Você não tem medo de ficar sem emprego?”

    É verdade, eu tenho um ótimo emprego.

    As pessoas (“clientes”) me enviam projetos de páginas propostos para o novo Web site que estão criandoou para a URL de um site existente que estão reprojetando.

    Eu olho os projetos ou uso o site e vejo se eles são fáceis o suficiente de seremusados (um “exame de usabilidade feito por um especialista”). Às vezes pago outraspessoas para tentarem usar o site enquanto assisto (“teste de usabilidade”.)1

    Escrevo um relatório descrevendo os problemas que achei que provavelmente

    afligiriam os usuários (“questões de usabilidade”) e sugerindo possíveis soluções2

    . Trabalho com a equipe de projeto Web do cliente para auxiliá-la a descobrir comoconsertar os problemas.

    Projeto de nova página A Projeto de nova página B Site existente

    ... talvez se colocássemos ashistórias principais sob apromo...

     Veja! Alguém trouxerosquinhas.

    Gostaria de saber seainda sobraram

    rosquinhas...

     Às vezes trabalhamos pelo telefone...

    Poderíamos fazer issodesta forma, mas...

    ... e, às vezes, pessoalmente

    1... não confundir com “voyerismo”.2Na verdade, esta é uma coisa que mudou desde a primeira edição. Veja no Capítulo 9 o motivo pelo qual parei de

    escrever o que agora chamo de “relatório barulhento”.

    U m  r e l a t ó r i o  d e  u s a b i l i d a d e 

    R e lat ór i o  de R e lat ór i o  de R e lat ór i o  de R e lat ór i o  de R e lat ór i o  de U sab i l i dade U sab i l i dade U sab i l i dade U sab i l i dade U sab i l i dade 

    F loz z .c om

    22 de  mar ç o de  19 9 9 

    St e v e  K r ug 

    Adv anc e d  C ommonSe nse 

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    [XIV]

    INTRODUÇÃO

    Eles me pagam.

    Sendo consultor, trabalho em projetos interessantes com muitas pessoas agradáveis e inteligentes e, quandoterminamos, os sites estão melhores do que quando começamos. Trabalho em casa na maior parte do tempo enão preciso participar de reuniões aborrecidas todos os dias ou lidar com as políticas dos escritórios. Digo o quepenso e as pessoas geralmente gostam disso. E, além disso, sou bem pago.

    Acredite, eu não faria nada para pôr em risco este tipo de vida3.

    Contudo, a realidade é que há muitos Web sites precisando de ajuda – e tão poucas pessoas que fazem o que eufaço – que, a menos que haja um colapso na explosão da Internet4, há pouca chance de eu ficar sem trabalho nospróximos anos.

    De repente, muitas pessoas com pouca ou nenhuma experiência anterior têm ficado responsáveis por projetos degrande orçamento que podem determinar o futuro das suas empresas e estão procurando pessoas que lhesdigam se estão fazendo isso certo.

    Projetistas e desenvolvedores gráficos acabam sendo responsáveis pelo projeto das interfaces – coisas como oprojeto de interação (o que acontece a seguir quando o usuário clica) e a arquitetura das informações (como tudoé organizado).

    Além disso, a maioria das pessoas não tem orçamento para contratar um consultor de usabilidade para inspecionarseu trabalho – nem pensar em ter um em tempo integral.

    Estou escrevendo este livro para as pessoas que não podem contratar alguém como eu. Espero que ele tambémtenha valor para pessoas que trabalhem com um profissional de usabilidade.

    Finalmente, espero que ele possa lhe auxiliar a evitar alguns dos debates sem fim e que não chegam a lugar algumsobre projeto Web que parecem consumir tanto tempo.

    Não é uma coisa do outrNão é uma coisa do outrNão é uma coisa do outrNão é uma coisa do outrNão é uma coisa do outro mundoo mundoo mundoo mundoo mundo55555  (It’s no(It’s no(It’s no(It’s no(It’s not a rt a rt a rt a rt a rockockockockockeeeeet surgert surgert surgert surgert surgeryyyyyTMTMTMTMTM)))))A boa notícia é que muito do que eu faço é apenas bom senso e qualquer pessoa com um pouco de interesse pode

    aprender a fazê-lo.

    Afinal, usabilidade significa na verdade assegurar-se de que algo funcione bem: que uma pessoa com habilidadee experiência comuns (ou até menos) possa usar algo – seja um Web site, um caça a jato ou uma porta giratória– para seu propósito desejado sem ficar frustrada com isso.

    Como muito do bom senso, todavia, isto não é óbvio até depois que alguém tenha mostrado a você6.

    Não há dúvida: se você puder, contrate alguém como eu. Todavia, se não puder, espero que este livro lhe permitafazer você mesmo (no seu enorme tempo livre).

    Sim, é um livro finoSim, é um livro finoSim, é um livro finoSim, é um livro finoSim, é um livro finoTrabalhei duro para manter este livro fino – espero que fino o suficiente para você lê-lo em uma viagem de aviãolonga. Fiz isto por dois motivos:

    3 Agora eu tenho um trabalho mais agradável ainda. Desde que o livro foi lançado, passo muito do meu tempo

    lecionando em seminários onde, diferentemente da consultoria, não há oportunidade para adiamentos e trabalho para

    fazer em casa. No final do dia, você terminou tudo.4 A explosão obviamente virou colapso não muito tempo após eu ter escrito isso (final do ano 2000). Mesmo assim, há

    provavelmente mais pessoas trabalhando com usabilidade hoje do que havia naquela época.5N. do T.: Tradução livre da expressão “It’s not rocket surgery”6... o que é um bom motivo para o meu negócio de consultoria (na verdade apenas eu e alguns espelhos bem colocados)

     ser chamado Bom Senso Avançado. “Não é nada de outro mundo” é o lema da minha empresa.

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    [XV]

    INTRODUÇÃO

    Se ele f Se ele f Se ele f Se ele f Se ele f or f or f or f or f or f ino, é mais prino, é mais prino, é mais prino, é mais prino, é mais prooooovávvávvávvávvável qel qel qel qel que seja realmentue seja realmentue seja realmentue seja realmentue seja realmente usadoe usadoe usadoe usadoe usado77777.....Estou escrevendo para as pessoas que estão na trincheira – projetistas,desenvolvedores, produtores de sites, gerentes de projeto, pessoal demarketing, as pessoas que assinam os cheques e para o faz-tudo que executatodas as tarefas sozinho. Usabilidade não é o trabalho da sua vida e você nãotem tempo para um livro extenso.

    Você não precisa saber tudo.Você não precisa saber tudo.Você não precisa saber tudo.Você não precisa saber tudo.Você não precisa saber tudo. Da mesma forma que em qualquer

    outra área, há muita coisa que você poderia aprender sobre usabilidade.Todavia, a menos que seja um profissional dessa área, há um limite àquantidade do que é útil aprender8.

    Acho que as contribuições mais valiosas que faço em cada projeto sempreprovêm do fato de ter apenas alguns princípios de usabilidade em mente.Acho que há muito mais vantagem para a maioria das pessoas noentendimento destes princípios do que em uma outra lista de coisas a serem feitas ou evitadas. Tentei resumirem alguns pontos o que acho que todas as pessoas envolvidas na criação de Web sites devem saber.

    Não estão aquiNão estão aquiNão estão aquiNão estão aquiNão estão aqui

    Então, para que você não perca seu tempo procurando por elas, aqui estão algumas coisas que você nãoencontrará neste livro:

    “““““A vA vA vA vA verererererdade” sobre a f dade” sobre a f dade” sobre a f dade” sobre a f dade” sobre a f orma correorma correorma correorma correorma correta de prta de prta de prta de prta de projeojeojeojeojetar Wtar Wtar Wtar Wtar Web siteb siteb siteb siteb sites.es.es.es.es. Trabalho com isto há muito tempo,tempo suficiente para saber que não existe uma forma “correta” de projetar Web sites. Este é um processocomplicado e a resposta verdadeira para a maior parte das perguntas que as pessoas me fazem é “Depende”9.Contudo, acho que há alguns princípios úteis que sempre ajuda ter em mente e esses são os que estou tentandopassar.

    Discussão sobre modelos de negócios.Discussão sobre modelos de negócios.Discussão sobre modelos de negócios.Discussão sobre modelos de negócios.Discussão sobre modelos de negócios. Se a história me ensinou alguma coisa, é que os modelos denegócios da Internet são como ônibus: se você perder um, tudo que tem de fazer é esperar um pouco e outroaparece. Não sou especialista no que diz respeito a fazer dinheiro na Web e, mesmo que fosse, qualquer coisa que

    tivesse a dizer provavelmente estaria ultrapassada quando você a lesse.

    Previsões para o futuro da Web.Previsões para o futuro da Web.Previsões para o futuro da Web.Previsões para o futuro da Web.Previsões para o futuro da Web. Sei tanto quanto você. A única coisa da qual estou certo é que (a) amaioria das previsões que escuto estão quase que com certeza erradas e (b) o que será importante virá como umasurpresa, mesmo que pareçam perfeitamente óbvias.

    Falar mal de sites mal desenhados.Falar mal de sites mal desenhados.Falar mal de sites mal desenhados.Falar mal de sites mal desenhados.Falar mal de sites mal desenhados. Se você gosta de pessoas zombando de sites com falhas óbvias,está lendo o livro errado. Projetar, criar e manter um ótimo Web site não é fácil. É como o golfe: há várias formasde fazer com que a bola entre nos buracos e um milhão de formas de não consegui-lo. Qualquer pessoa queconsiga fazer metade das coisas de forma certa tem minha admiração.

    Como conseqüência, você descobrirá que os sites que uso como exemplos tendem a ser excelentes sites compequenas falhas. Acho que você pode aprender mais olhando sites bons do que ruins.

    Exemplos de todos os tipos de sites.Exemplos de todos os tipos de sites.Exemplos de todos os tipos de sites.Exemplos de todos os tipos de sites.Exemplos de todos os tipos de sites. A maioria dos exemplos do livro são de sites de comércioeletrônico, porém, os princípios que estou descrevendo se aplicam da mesma forma à página do meu vizinho, aosite do time de futebol10 da sua filha ou à Intranet da sua empresa. A inclusão de ilustrações de todos os diferentestipos teria resultado em um livro muito maior – e menos útil.

    7Há um bom princípio de usabilidade aqui: se algo requer um grande investimento de tempo – ou parece requerer – émenos provável que seja usado.8Sempre gostei da passagem de A Study in Scarlet onde o Dr. Watson fica chocado ao descobrir que Sherlock Holmesnão sabe que a Terra gira em torno do Sol. Dada a capacidade finita do cérebro humano, Holmes explica que não podese dar ao luxo de ter fatos inúteis tirando o lugar dos úteis:

    “Que diabos isto significa para mim? Você diz que giramos em torno do Sol. Se girássemos em torno daLua, isto não faria a menor diferença para mim ou para o meu trabalho”.

    9 Jared Spool e seu grupo de consultores na User Interface Engineering ( www.uie.com) têm até camisetas “Depende”.10N. do T.: O futebol é um esporte muito popular entre meninas nos Estados Unidos.

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    [XVI]

    INTRODUÇÃO

    Quem vem primeiro?Quem vem primeiro?Quem vem primeiro?Quem vem primeiro?Quem vem primeiro?Por todo o livro, procurei evitar referências constantes ao “usuário” ou “usuários”. Isto se deve em parte devidoao fator tédio, mas também para tentar fazer você pensar nas suas próprias experiências como usuário Webenquanto estiver lendo – algo que a maioria de nós tende a esquecer quando começamos a projetar para Web. Istolevou ao seguinte uso de pronomes neste livro:

    “Eu” sou eu, o aut“Eu” sou eu, o aut“Eu” sou eu, o aut“Eu” sou eu, o aut“Eu” sou eu, o autororororor..... Às vezes sou eu o profissional de usabilidade (“Digo aos meus clientes...) e àsvezes sou eu falando como um usuário Web (“Se eu não conseguir encontrar um botão Procurar...”), mas sousempre eu.

    “Você” é você, o leitor“Você” é você, o leitor“Você” é você, o leitor“Você” é você, o leitor“Você” é você, o leitor – alguém que projeta, cria, publica ou paga as contas de um Web site.

    “Nós” (“Como realmente usamos a Web”) somos todos os usuários Web“Nós” (“Como realmente usamos a Web”) somos todos os usuários Web“Nós” (“Como realmente usamos a Web”) somos todos os usuários Web“Nós” (“Como realmente usamos a Web”) somos todos os usuários Web“Nós” (“Como realmente usamos a Web”) somos todos os usuários Web, o que inclui “você”e “eu”.

    Eu posso me desviar destas regras ocasionalmente, mas espero que o contexto sempre deixe claro sobre de quemestou falando.

    Esta viagem é realmente necessária?Esta viagem é realmente necessária?Esta viagem é realmente necessária?Esta viagem é realmente necessária?Esta viagem é realmente necessária?Poderia citar algumas estatísticas aterrorizantes comuns sobre quantos numerosos zilhões de dólares serãogastos este ano por sites que não se importam com sua usabilidade.

    Entretanto, visto que você já tem em mãos um livro sobre usabilidade, provavelmente não precisa que eu lhe digaque ela é importante. Você sabe pela sua própria experiência como usuário Web que prestar atenção na usabilidadesignifica menos frustração e mais satisfação para os seus visitantes e uma maior chance de vê-los de novo.

    Acho que minha esposa captou a essência disto melhor do que qualquer estatística que eu já tenha visto:

    Espero que este livro lhe auxilie a criar um site melhor e – se você puder evitar algumas discussões sobre projeto– até mesmo a chegar em casa a tempo para o jantar de vez em quando.

    Se algo for difícilde usar, eu não o

    uso tanto.