Livro Sonhos Em BVA - Volume 2

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S o n h o s em B V A Rio Branco – Acre 2007

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Este é o segundo livro da série Sonhos em BVA, nele os alunos da escola Berta Vieira de Andrade sonharam e escreveram lindas aventuras que agora podem ser compartilhadas por todo o público. Embarque nessa aventura e sonhe entre nossas páginas.

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S o n h o s em B V A

Rio Branco – Acre

2007

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Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

Copyrigth © 2007 - @ BONIFÁCIO, Maria Iracilda G. C. (Org.)

Editoração Eletrônica/Capa – LIMA, Reginâmio B.

Imagens para a Capa – Gabriel Henrique, Allys Beatriz, Emanuele, Ester, Paulo

Kelven, Stive Keiton, Caroline, João Marcos, Taylinne,

Irenilsa, Janaina.

Idéia Original/Produção/Execução – BONIFÁCIO, Maria Iracilda G. C.

Pareceristas e Revisoras: Paula Regina Moura Leão da Silva

Claudenice Nunes dos Santos

Coord. da Escola Berta Vieira de Andrade – Maria de Nazaré Arruda

Mary Anny Namen de Souza

Nágila Cristina A. Silva

Direção da Escola Berta Vieira de Andrade – Francisco Roberto Simão de Oliveira

Textos dos Alunos das 6ª séries – 2007.

É permitida a reprodução total ou parcial desta obra,

desde que citada a fonte.

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Apresentação

A escola cumpre papel fundamental na transformação da sociedade. No

entanto, para que isso ocorra efetivamente, é preciso que haja uma aprendizagem

vivenciada a cada momento, não apenas no contexto das atividades escolares, mas

também no contínuo convívio com os membros da sociedade. A escola não pode

desempenhar com sucesso sua missão de educar na/para a cidadania, em um

compromisso de responsabilidade mútua na formação das crianças e dos jovens, se

estiver apartada da comunidade e da realidade em que vivem os alunos. Ela precisa

do apoio e colaboração das pessoas que estão a sua volta para poder proporcionar

formação de qualidade a seus alunos.

Pensando nisso, desenvolvemos o Projeto de Leitura Sonhos em B.V.A.,

tendo como foco a concretização de um importante objetivo educativo da escola:

formar cidadãos competentes e habilitados para manifestar suas concepções através

da cultura escrita. Buscamos, incentivar os alunos a serem verdadeiros usuários da

leitura, capazes de se beneficiar do acesso a qualquer tipo de texto e de expressar-se

por escrito.

O Projeto de Leitura e Produção Textual foi desenvolvido durante o

primeiro semestre de 2007, como parte das atividades pedagógicas relacionadas à

disciplina Língua Portuguesa. O produto final deste Projeto foi o livro Sonhos em

BVA, que traz uma coletânea dos textos produzidos pelos alunos das Quintas e

Sextas séries do Ensino Fundamental.

Colocar disponível para professores e alunos o material produzido pelos

próprios educandos é uma oportunidade ímpar, pois com isso, não apenas estaremos

incentivando a produção textual de autores da terra, mas dando um passo

importantíssimo no âmbito educacional em nosso Estado. Poder ter à disposição um

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material didático que fale das esperanças de nossas crianças, jovens e adolescentes,

de fatos típicos da realidade local sempre foi uma preocupação do corpo docente

estadual. Pretendemos dar este passo inicial em busca de um diálogo mais estreito

com as coisas de nossa terra.

Com a oportunidade que nos cai à mão, de levar à comunidade escolar

acreana uma coletânea de textos nos quais podemos identificar não apenas cenários,

linguagens e personagens, mas também sonhos e esperanças comuns, buscamos

contribuir com a educação em nosso Estado e com a formação consciente de nossos

alunos diante da vida social contemporânea.

Poder participar dessas práticas de leitura do mundo a partir da ponte

oralidade-escrita é um importante fator de inclusão social.

Procuramos desenvolver nos alunos o interesse em ler e ouvir histórias,

manifestando sentimentos, experiências, idéias e opiniões em situações de leitura

compartilhada e/ou recorrendo à biblioteca da classe, da escola ou do bairro.

O resultado não poderia ser outro: textos fantásticos que trazem um pouco da

contribuição de “nossos novos autores” para a sociedade acreana. Eles não são

apenas meninos e meninas “brincando de escrever”, são pessoas que realmente tem

algo a oferecer, suas histórias trazem a marca do sonho e da esperança de um

mundo melhor. Por isso, vale a pena investir nestes novos talentos, acreditar que

mais que a produção de um livro, eles nos trazem uma lição de vida.

Sonhos em B.V.A., diante da carência de produção escrita que aborde a

realidade local, traz vivências e sonhos com os quais os alunos e professores de

nossa rede de ensino, pública ou particular, podem se identificar e se inspirar para

novas produções.

MsC. Maria Iracilda G. C. Bonifácio - Professora

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As amigas

Era uma vez uma menina que se chamava Yara. Ela nãotinha amigas e se sentia muito sozinha.

Yara havia sido transferida para um novo colégio que sechama Berta Vieira de Andrade. Ela estuda na quinta série eencontrou muitas amigas: Dimily, Ana, Eline, Andreyna, Kellye Sabrina.

Agora ele é feliz porque encontrou várias amigas legais etodos os dias elas se encontram para brincar.

Yara

O carro

Era uma vez um super-carro. Ele era de várias cores:preto, vermelho, azul e branco.

Um dia, certa família resolveu passear e alugou essecarro. Mas, o carro não era bobo e falou:

__ Ah! Eles não perdem por esperar!Então, eles foram viajar com esse carro. No meio da

viagem o carro furou o pneu da frente. Como o ar vazou todo,eles pensaram em desistir da viagem.

Mas, eles não desistiram. Colocaram um pneu novo eseguiram rumo à Bolívia. E viveram felizes para sempre.

José Cristiano

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A Belinda

Belinda é uma cachorrinha engraçada. Ela tem dois anos,gosta de passear e sua comida preferida é lagosta. Além disso,é peluda e gosta de brincar muito.

Belinda é divertida! O nome de sua dona é Andreyna. Acadelinha gosta muito do cachorrinho Abelardo. Os doissempre vão juntos ao “Pet Shop”.

Os dois cãezinhos gostam de ir ao cinema e assistir aofilme Romeu e Julieta.

Quando eles voltam para casa, vêm cantando a música:“Choc, choc, Choc...”

Os dois são brincalhões e se amam muito.

Andreyna

Minha história

De manhã joguei bola com meus amigos...Agora leio uma história interessante na aula de História.Agora estou em casa.À tarde, levei meus amigos para conhecer a natureza no

Parque Chico Mendes. Lá conhecemos muitos animais, cobras,jacarés, pássaros, árvores.

Mas, de repente, começou a chuva! Tivemos que esperarpassar para voltarmos para casa.

Daqui a algumas horas, voltarei para a escola.

Edirlan

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Nossa cidade

Nossa cidade não é perfeita, mas é um lugar bom para seviver.

Muitas coisas acontecem que trazem problemas ao nossomeio ambiente: o esgoto dos bairros cai dentro do Rio Acre.Como não tem tratamento, acaba causando contaminação edoenças.

As pessoas também estão destruindo a cidade. O homemestá fazendo queimadas, destruindo a natureza. Não percebemque fazendo isso, estão destruindo a si mesmo. Eles jogamtodo o lixo nos igarapés, rios, lagoas, etc.

Isso tudo causa enchentes, que destroem casas, trazemdoenças, animais como cobras e ratos para dentro de casa.

Para evitar todo esse prejuízo, deveríamos deixar dejogar lixo nas ruas, não destruir a natureza evitar queimadas...Assim, nossa cidade pode se tornar mais bonita e um lugarmelhor para se viver.

Arlindo

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A Gatinha Marie

A gatinha Marie, como é vaidosa e bem cuidada! Estavaalmoçando na área da casa de sua dona quando de repenteapareceu Minie, a gatinha da vizinha.

A gatinha Minie, como é malvada, roubou o almoço deMarie. Subiu em uma árvore e disse:

__ Rá, rá, rá! Você nunca vai me pegar!__ Vamos ver! Quem ri por último ri melhor! – disse a

gatinha Marie.Naquele instante, a Minie caiu da árvore. Ficou assustada

e foi para casa. Nunca mais a gatinha malvada voltou aperturbar Marie.

Daí, Marie pegou seu almoço de volta e ficou muito,muito feliz!

Suena

A flor e o cravo

Era uma manhã de sol... Estava dentro de um saquinho egalhinho bem seco. Dentro dele não tinham nem um pingo deágua.

Já no outro dia, estava lá naquele mesmo lugar do jardimuma linda flor vermelha. Os donos do jardim ficaram muitofelizes pela chegada daquela florzinha.

Todos os dias ela era aguada pelos seus donos. Todas asmanhãs, a florzinha ficava mais feliz ainda, porque era regadapor seus donos.

Na casa ao lado, havia nascido um lindo cravo. Todosficaram felizes com a chegada da primavera e com o coloridodas plantas que desabrocham lindas flores.

Nayara

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Os construtores da Natureza

A aranha Argiope Argentada, muito comum nos jardins,escolhe com cuidado os galhos na árvore, nu,a rocha ouparede. Depois, com um técnico trabalhar, ela segue umprojeto bem determinado.

Primeiro estende um fio, depois forma um quadrado comoutros fios. Depois, fabrica muitos raios, constrói um espiralno final. Se põe junto á teia e dá o aviso de que o almoço estáservido.

Emillayne

O sonho do leão

Certo dia o leão estava dormindo. Ele estava sonhandoque era um passarinho e que seu pai ia embora. O passarinho –quer dizer, o leão, não sabia voar e estava prestes a cair daárvore.

Então, o leão se acordou e pensou que era aquelepassarinho.

No outro dia, de madrugada, viu seu pai fugindo. Ele nãosabia o que seu pai estava fazendo. Mas sabia que seu paiestava fugindo, sim.

Então, ele desesperadamente correu atrás de seu pai.Correu tanto que cansou... E quando pensava que ia

encontrar, seu pai não estava fugindo, ele is apenas comprar ocafé da manhã.

Renoá Gabriel

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Miguel e seu amigo João

Era uma vez, muito longe daqui, lá no Pólo Sul, doisamigos esquimós. Um era mais sério, chamava-se Miguel, ooutro era mais falante e gostava de contar piadas, seu nome eraJoão. Os dois amigos moravam em dois iglus que ficavam bempróximos. Os iglus são casas construídas de gelo em que osesquimós vivem.

Um certo dia, João, o amigo mais alegre, quis ir pescar.Só que havia um problema: Miguel não quis ir pescar com ele,e disse:

__ João, eu nunca pesquei. Nem quando era pequeno.Mas eu vou assim mesmo.

Então, no dia seguinte, pegaram as varas de pescar eforam para um lago.

Ao chegarem lá, começaram a pescar. Estavam commuita sorte, pois pescaram muitos peixes.

João e Miguel já estavam arrumando suas coisas paravoltarem para seu iglu, quando de repente, ouviram umbarulho estranho...

Eles começaram a correr para um iglu abandonado parapoderem se abrigar e descobrir o que era aquele ruído tãoestranho. O barulho estava chegando cada vez mais perto, atéque chegaram no iglu. De lá, observaram que em longe haviaum homem caminhando na neve.

Esperaram um pouco, o barulho parou. Resolveramcorrer até o carro deles, que estava estacionado ali próximo.Ligaram o carro, mas, não funcionou.

Aricles

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Mustafa, o Gato Ingrato

Dizem que há muito tempo, em uma terra muito distante,existiu um gato muito bonito e diferente dos outros gatos. Seunome era o Rei Mustafa.

Ele reinava sobre todos os gatos. Mustafá era muitoingrato. Não dava alimento para os outros gatos. E olha que eleera cheio de coisas deliciosas!

Ele era muito mal humorado e ranzinza.Em seu castelo havia todos os tipos de alimentos

deliciosos.Certo dia, essa história mudou. Mustafá encontrou uma

ela gatinha chamada Madalena. Eles se casaram e com algumtempo, tiveram um lindo gatinho.

Mustafá se arrependeu de tudo o que tinha feito e passoua ser gentil com os outros gatos. Ele dividia todas as coisasgostosas de seu castelo com os gatinhos pobres.

Realmente, com sua nova família ele mudou para melhor.E seu nome mudou de Mustafá, o Gato Ingrato, para Mustafá,o Rei dos Gatos, muito engraçado e animado. E assim viveramfelizes por muitos e muitos tempos.

Keslle

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A galinha falante

Era vez uma galinha muito falante chamada Francisca.Ele se intrometia na vida de todos. Gostava de colocar espiõespara vigiar tudo o que acontecia no galinheiro para depois falarpara as outras galinhas. Até que um dia, resolveu se meter decara com uma cobra, chamada Romaria.

Romaria não gostava dos galos, só das galinhas. Miria, aamiga de Francisca bem que avisou, mas ele não quis saber.Romaria sempre trazia novidades fresquinhas do galinheiropara a galinha fofoqueira.

E Francisca, por não saber com quem estava se metendo,acabou brigando com Romaria. Alguém contou uma fofocapara a cobra, dizendo que Francisca estava falando mal delapara todo mundo no galinheiro.

A briga foi muito fia. Francisca ficou muito machucada.Miria chorou muito por causa de Francisca. E deu muitos

conselhos para sua amiga.Francisca, então, aprendeu a lição e nunca mais se meteu

na vida dos outros.Miria disse a ela:__ Francisca, você aprendeu a lição? Nunca mais se meta

na vida dos outros.__ Sim, Miria.E as duas ficaram lá pelo galinheiro. Em vez de fazer

fofocas, Francisca resolver ajudar a quem precisava.Moral da História: Cuide de seu galinheiro!

Claudiomar e Mateus Ferrara

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As amigas Sandy e Miria

Sandy e Miria eram duas amigas muito unidas. Elasnunca brigavam. Mas, certo dia, porém, discutiram sem motivoe passaram muitos dias brigadas.

Sandy ficou com Ana e Rute e Miria ficou com Romário.As outras amigas das duas não agüentavam mais ver aquilo etiveram uma idéia genial...

Resolveram fazer uma festa a fantasia. Mandaram oconvite só para Sandy e Miria. As duas se fantasiaram e forampara a festa. Chegando lá, estava tudo escuro. Acenderam aluz...

Miria disse: __ Cadê todo mundo?Sandy respondeu: __ Eu é que pergunto.As duas tinham ficado trancadas. Os amigos das duas

tinham tramado tudo com Romário. Ele tinha emprestado acasa para realizar a festa. Mas, que nada. Não tinha festanenhuma, eles queriam mesmo é unir as duas amigasnovamente.

Romário, vendo o desespero das duas para saírem dacasa, disse: __ Vocês só sairão se fizeram as pazes.

Sandy respondeu: __ Imagina... Eu?Então, continuaram trancadas por um bom tempo.Ao verem que não iriam sair, se juntaram e conseguiram

pular pela janela. Quando chegaram do lado de fora da casa,Sandy confessou: __ Miria, para falar a verdade, eu já estavasentindo a sua falta... __ Eu também, Sandy. Vamos voltar aser amigas? __ Sim, vamos!

Todos gritaram de emoção. As duas amigas estavamunidas de novo e voltaram a ser as melhores amigas mesmo.

Francisca

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A fuga

Era uma vez, um lindo dia para se brincar. A donaAbelhinha tinha quatro filhos, três meninos e uma menina.Eles se chamavam João, Dedé, Caio e Rosa. Dona Baratinhadisse a seus filhos, que como o dia estava lindo, ia fazer umascompras. Disse que ia voltar logo e que eles não deveriam sairde lá.

Lá perto da casa da Dona Abelhinha havia umamontanha bem alta e perigosa. Um dos meninos falou assim:Vamos brincar de escalar montanhas? E o outro respondeu:Vamos... Mas... a mãe disse que não era para sairmos de casa!

Mas, não vai acontecer nada! E quando a mãe chegar, agente já vai estar aqui!

Então eles foram brincar na montanha. Passou bastantetempo e eles ainda não tinham chegado...

A Dona Abelhinha chegou e não viu ninguém. Então, elaresolveu ir atrás de seus filhos.

Ela procurou... procurou... procurou... Já estavaanoitecendo e ela pensou que estava acontecendo alguma coisacom eles. Passou-se mais algum tempo e eles finalmentechegaram em casa.

A Dona Abelhinha brigou com eles, pois poderiaacontecer alguma coisa ruim lá na montanha. E ela queria obem de seus filhotes...

Eles ficaram de castigo, para pensar um pouco no quetinham feito e, depois, pediram desculpas a sua mãe.

Então, os filhos de dona Abelhinha entenderam que suamãe os amava tinha ficado muito preocupada com eles.Depois, ficou tudo bem e viveram felizes para sempre...

Hamaiana

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O pirata do dedo mindinho

Era uma vez um pirata, tão pequeno que sua altura era dotamanho de um dedo mindinho. Certo dia, ele entrou numcastelo mal assombrado. Quando ele percebeu, dentro docastelo havia um navio. Mas, aquela embarcação lhe pareciameio familiar, ele jurava que aquele era seu navio, do tamanhode uma mão.

Ele subiu no navio e falou:__ A bordo, marujo! – mas, não tinha ninguém.Ele procurou dentro do navio, mas, não achou ninguém.

Não tinha marujo nenhum, mas, ele achou um baú de tesouro.O pirata, feliz da vida, exclamou:__ Estou rico! Estou rico!

Railson

A joaninha e a florEra uma vez uma joaninha que não tinha amigos. Sem

querer, ela esbarrou na flor. De repente, uma voz disse:__ Ai! Isso doeu, Joaninha!A joaninha, percebendo que era a flor, disse:__ Desculpa, flor! É que eu estou triste. Eu não tenho

amigos para brincar...A flor, então, lhe falou:__ Eu posso ser sua amiga, para sempre!__ Sério? – perguntou a joaninha.__ Claro! Amigas para sempre – disse a flor.A joaninha falou:__ É! Que legal! Vou ser sua amiga para sempre!

Obrigada pelo convite, amiga!Tatiane

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O coração

Oi! Meu nome é Natanael, um coração solitário.Queria alguém para amar... Estou tão solitário... que não

percebo as horas passar... Queria encontrar alguém pronto parame amar.

Andando pelas ruas têm tantos casais de namorados.Espero chegar a minha vez...

Andando pelas ruas, Natanael viu, certa vez, uma garotalinda que se chamava Natali. Ao passar por ele, Natali tambémachou-o muito interessante:

__ Como você se chama? Está tudo bem?- disseNatanael.

__ Tudo bem. Meu nome é Natali.__ Que coincidência, nossos nomes são parecidos,

começam com a mesma letra. Eu me chamo Natanael.Os dois passaram a se encontrar todos os dias para

conversar, tomar sorvete, ir ao cinema, passear no parque...Enfim, aquele coração solitário já não parecia mais tãosozinho...

Certo dia, Natanael tomou uma decisão e disse:__ Natali, quer namorar comigo?__Claro que sim!E a partir daquele dia, Natanael nunca mais ficou

solitário.

Nauany

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Dois macacos e um leão

Era uma vez dois macacos que se chamavam Mico eJubá. Mico era um macaco muito alegre e feliz, mas, Jubá eramuito mal humorado. Na mesma floresta que moravam os doismacacos, morava também o leão Ares.

Jubá era um macaco carnívoro. Ele sempre pegava ascaças do leão. Até que um dia, o leão caçou uma presa grandee deixou em seu território, que era perto da árvore em que osmacacos moravam. O leão, em um terrível desleixo, deixou acaça perto da árvore e foi tomar água no rio.

O Jubá já estava de olho na comida do leão. Quando oMico viu que seu amigo pretendia roubar a caça do leão, disse:

__ Jubá, não faça isso, porque o leão pode lhe pegar.Nesse instante, o leão já estava voltando para pegar suacomida... Viu o Jubá indo pegar seu alimento e correu... pulouem cima do macaco.

Jubá gritou: __ Ááááá´!Seu amigo mico ouviu e foi ajudá-lo: __ Leão, solte o

Jubá!O leão soltou-o e falou: __ Mas, mande ele não voltar a

pegar meu alimento.Mico respondeu: __ Está bem, mas como nós moramos

muito perto um do outro, podemos ser amigos.O Leão respondeu: __ Sim.E a partir daquele dia, Ares, que era o Leão, passou a

dividir o seu alimento com os macacos. E assim, viveramfelizes para sempre.

Gabriel, César, Vítor, Wilkey

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O Grilinho e o Sapo

Era uma vez um grilo, um sujeito muito esperto. E tinhatambém um sapo, o coitado não era lá muito esperto.

Um dia eles foram caçar e mataram seis caças. Foram,então dividir.

O grilo, como era muito esperto, disse:__ Como fui eu quem lhe chamei, eu fico com quatro e

você com dois.E o sapo pensou, pensou e pensou... e disse:__ Olha, seu grilo espertinho, seis dividido para dois é

três. E você ficou com quatro e eu com apenas dois. Você estáquerendo ser muito esperto, heim! Mas, com sua esperteza nãome engana, está ouvindo?

O grilo ficou calado e disse:__ Está bom. Fique com três e eu com três.Então, eles fizeram outras divisões e ficou tudo certo,

pois o grilo havia aprendido a diferença entre a esperteza e adesonestidade.

Ediclei

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A borboleta do jardim

Certo dia, Júlia acordou e viu uma borboleta em seujardim. Júlia achou a borboleta muito linda, pousada sobre suarosa.

Júlia a observou, observou e viu que a cor dela era pretae amarela. A menina viu que a borboleta era diferente, pois suacor era muito rara.

A borboleta chorava e chorava, pois estava muito triste.Júlia lhe disse:

__ Por que choras?A borboleta respondeu:__ Porque as outras ficam zombando de mim.__Borboleta, não importa a sua cor, Deus criou você

dessa cor porque ele quis essa cor. Você tem uma beleza rara.Não deixe as outras zombarem de você. Não chore, vá brincar.

E a borboleta pensou bem e viu que ser diferente não eraum problema. E voou e foi chamar outras borboletas parabrincar.

Letícia

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Perdidos na Floresta

Um grupo de jovens viajava de carro pela estrada: Peter,Roberto, Vanessa e Vanda. Estava tudo tranqüilo, quando derepente, chegaram em um trecho da estrada que estavabloqueado. Peter, que dirigia o carro, resolver ir por umatalho...

Mas, ele não viu a Placa em que estava escrito: “Perigo.Não ultrapasse”. E continuaram.

Então, prosseguiram viajando. Tudo estava calmo naestrada. Quando, de repente, o pneu furou. Eles foramobrigados a descer do carro e encarar a mata em busca dealgum morador do local que pudesse ajudá-los.

Após andarem alguns metros mata adentro, encontraramuma casa, mas, não sabiam o que esperava por eles.

Peter foi o primeiro a entrar, e os outros em seguida.Naquele instante, surgiu um barulho de um carro. Paraimprovisar, se esconderam. O barulho estava chegando cadavez mais perto, mais perto e mais perto...

A porta se abriu e então os jovens viram algoextraordinário: dois monstros incríveis.

Os jovens, desesperados, fugiram pela mata e osmonstros foram pela estrada, pois achavam que eles iamprocurar voltar pelo lugar de onde tinham vindo.

Enquanto corriam, Roberto caiu e se machucou. Dentroda mata, então, eles acharam uma torre de comendo, subiramaté lá e descobriram que o velho rádio ainda estavafuncionando.

Fizeram contato com a Polícia e pediram ajuda. Ospoliciais foram socorrê-los depressa. Mas, não sabiam alocalização exata de onde estavam.

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Enquanto isso, na floresta, os quatro amigos começarama ouvir passos na escada da torre de comando. Alguém seaproximava...

De repente alguém abre a porta da sala do rádio:__ Surpresa!Os outros dois amigos da turma que tinham vindo antes

pela estrada para pregar uma peça em Peter, Roberto, Vanessae Vanda.

Aliviados, os quatro amigos viram que não tinha monstronenhum, era apenas uma fantasia que os garotos estavamvestindo...

__ Isso não vai ficar assim... – disse Vanessa.__ É, vocês quase nos matam, do coração! – completou

Vanda.Justo neste momento a Polícia chega e vê que tudo não

passava de uma brincadeira de amigos. Cuidaram dosferimentos de Roberto e ainda conseguiram carona com ospoliciais para irem até a cidade mais próxima consertar o carro.

Mateus

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Os dois ursos e o papagaio

Era uma vez dois ursos que andavam por aí.Quando eles estavam andando por um caminho

encontraram uma casa para morar.Nessa árvore, havia uma linda casa para se abrigarem e

comida para eles comerem. Havia também um papagaiomorando naquela árvore, mas os ursos não sabiam que elemorava lá.

Quando o papagaio estava voltando para casa viu os doisursos. O papagaio ficou muito assustado, pois nunca haviavisto outro animal em sua árvore. E ainda mais comendo suasfrutas.

Ao perceberam que alguém vinha vindo, os ursos seesconderam. Quando o papagaio chegou até a casa, os doisursos correram e o papagaio não conseguiu pega-los.

Então, em um belo dia, eles se encontraram em umpasseio e resolveram ficar amigos e unidos para sempre, emsua árvore.

José Sávio

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O fazendeiro perdido

Era uma vez um fazendeiro que morava muito distante.Um dia, ele saiu para caçar, quando caiu em uma armadilha.

Ele pensou que havia outros caçadores na floresta.Passou dia e noite e nada de alguém chegar para salva-lo.

Na casa do fazendeiro havia uns cachorros, seus nomeseram Duque, Laion, Espaique. O fazendeiro não tinha dadocomida para eles antes de sair. Os cachorros, com muita fome,foram atrás de comida pela floresta e escutaram o gemido deseu dono.

Como os cães começaram a latir muito, o fazendeiro,ouvindo, começou a gritar

__ Aqui! Aqui! Socorro!Os cães eram treinados e um deles ficou onde estava o

fazendeiro e os outros foram até a cidade atrás de um policial.Passado algum tempo, chegaram os dois cães e o policial.

Ele desarmou a armadilha e soltou o fazendeiro, que voltoupara casa.

Os cachorros ganharam um novo trabalho, foram ajudaros policiais em suas investigações.

Wellington

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O Raiozinho de Sol

Era uma vez um Raiozinho de Sol...Ele era muito curioso, queria conhecer as flores... E, para

isso, resolveu desgrudar de seu pai, o Sol.Raiozinho de Sol foi para a floresta... Passou o dia inteiro

brincando com as flores, cuidando das plantas para que elascrescessem mais e ficassem bem bonitas. Mas a tarde foichegando, era hora de seu pai Sol se despedir para que a Luatrouxesse o descanso para os homens e os animais que viviamna floresta.

Quando ia anoitecendo, porém, Raiozinho de Solresolveu ficar um pouco mais na floresta. E, então, estavaformada a confusão... Em vez de todos descansarem, a lua nãochegou, pois nosso amiguinho não quis se retirar com seu pai.O senhor Sol ficou muito preocupado, procurando Raiozinhopor todos os lugares.

Como a noite ficou iluminada com o Senhor Sol e com oRaiozinho que brincava na floresta as pessoas e os animaiscontinuaram trabalhando, pensando que ainda era dia.

A noite ensolarada passou e de manhã, tanto o Sol quantoo Raiozinho, as pessoas e os animais estavam muito cansados.

Foi um dia sem fim... Nenhum bichinho conseguiudormir...

Muito cansado, Raiozinho conseguiu encontrarnovamente seu pai, que lhe deu uma bronca por ter sumido portanto tempo. Disse o Senhor Sol:

__ Raiozinho, onde você esteve todo esse tempo? Agoraestão todos cansados... Para se desculpar com todos, peçadesculpas pelos problemas que causou e chame a senhora Luapara trazer o descanso que todos merecem.

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A senhora Lua chegou e finalmente, depois daquele diaquase interminável, todos puderam descansar. InclusiveRaiozinho e seu pai.

Raiozinho pediu desculpas a todos e disse que não iamais passear sem a permissão de seu pai e também pensariaem tudo o que fizesse para não atrapalhar a vida das pessoas edos bichos.

Inês

Todos assustados com a pantera

Todos na floresta tinham medo de se comunicar com apantera. Ela comia todos os que via na selva. Os animaistinham medo dela. Quando sabiam que ela estava seaproximando, ficavam bem escondidos em suas tocas.

Mas, tinha um rato muito corajoso que não tinha medo dapantera. Ele, apesar de ser bem pequeno, resolveu enfrentar afera. Quando a pantera o viu o pequeno animal correu parapegá-lo.

Por sorte, ia passando um viajante armado por lá. E,então, foi a pantera que ficou com medo e resolveu não maisameaçar os animais da floresta.

Depois que os outros animais ficaram sabendo, saíram desuas tocas e ficaram muito felizes. Agradeceram ao viajantepor ter mostrado à pantera que até os animais mais ferozespodem sentir medo também um dia.

Luan Vieira

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O resgate do grilo

Era uma vez um grilo muito feliz, que na semana dosnamorados ia se casar. Seu nome era Gringo. Ele precisava iraté a casa de sua noiva e tinha que atravessar um bosque muitoperigoso.

Para chegar até lá, tinha que passar por gaviões, lagartos,cobras, camaleões, sapos, armadilhas de caçadores, muitascachoeiras. Era realmente muito perigoso...

Sua mãe, a senhora Grilauda, preparou-lhe um lanchepara comer no caminho. Ele colocou a mochila nas costas, ochapéu na cabeça e partiu.

Quando estava no meio da viagem, Gringo encontrou acachoeira. Resolveu pegar um galho para ajudá-lo a atravessar.Quando já ia chegando do outro lado, o galho quebrou e eleficou preso em uma pedra, no meio do rio.

O grilo passou um bom tempo lá, até que os parentes danoiva viram que estava demorando disseram:

__ Vamos procurar o noivo!Então, chegaram à cachoeira e viram o grilo sobre a

pedra. Jogaram um galho e ele segurou firme. O puxaram paracima e o colocaram em uma carruagem.

O casal de grilinhos resolver realizar o casamento logo,pois o susto havia sido grande.

A festa foi muito bonita. Eles se casaram e viveramfelizes para sempre.

Ian Mateus

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O coelhinho infeliz

Era uma vez um Coelhinho muito infeliz que se chamavaRui. A razão de tamanha infelicidade era porque ele era muitoatrapalhado.

Um dia, o Coelhinho resolver ir ao mercado com seusirmãos. O dono do mercado era o senhor Esquilo.

__ Oi, senhor Esquilo – disse o Coelhinho ao chegar aomercado.

__ Olá, Coelhinho!__ Nossa mãe mandou-nos vir comprar comida.Estava tudo indo bem, mas, foi só entrar no mercado que

o Coelhinho já foi tropeçando e derrubando tudo.Os irmãos dele ficaram rindo e, muito triste, resolveu ir

embora.O Coelhinho, já muito longe de casa, começou a achar

aquela parte da floresta muito estranha. Ele acabou seperdendo.

Andou, andou... Até que encontrou uma casa muitovelha. Nela morava um casal de gatos.

Coelhinho resolveu entrar...__ Oi! Como é seu nome, Coelhinho?__ O meu nome é Rui.__ Você pode ficar na nossa casa.Pensando finalmente ter encontrado alguém que o

compreenderia, Rui resolver ficar. Mas, a verdadeira intençãodo casal de gatos era engordar o coelho Rui para depois comê-lo.

Os dias foram passando e Rui foi ficando mais confiante,já não derrubava mais as coisas. Parecia ter encontradoverdadeiros amigos.

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Maria Iracilda G. C. Bonifácio – Profª. de Português

Mas, certo dia, o Coelhinho encontrou um pequenoamigo rato que lhe disse:

__ Não fique aqui! Os gatos querem lhe comer!O Coelhinho, muito assustado, saiu na floresta

desesperado. Os gatos, ao perceberem que sua “comida” estavafugindo começaram a correr atrás de Rui.

Mas, o coelhinho foi mais esperto, conseguiu fugir dosgatos.

O amigo Rato disse que sabia onde Rui morava e o levoupara a casa da Dona Coelha.

Quando chegou lá, Dona Coelha ficou muito feliz, por terreencontrado seu filho. Abraçou Rui e disse que o amava dojeito que ele era. Não importava se às vezes ele tropeçava nascoisas. Seus irmãos lhe pediram desculpas e prometeram quenão iam mais rir dele.

A família, então, ficou mais unida e viveram felizes.

Alércio

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Amor de mãe

__ Olá, mamãe! – diz Mickael colocando a mochila sobrea mesa. Sua mãe pensa que ele está chegando da escola. __ Olámeu filho! Como foi na escola? __ Ótimo! Tirei um 10maravilhoso! __ Que legal! Continue assim!

A mãe de Mickael não sabe que ele foi reprovado com1,5 em Artes e nem imagina que o Policial da Família está acaminho de sua casa.

__ Toc, toc... __ O quê? Posso lhe oferecer algumainformação, senhor Policial?! – exclama alegre a senhoraMirlane, mãe de Mickael.

__ Senhora, estou aqui para conversar com a senhorasobre o seu filho. Os pais são parceiros da escola e o Mickaeltem realmente nos preocupado...

__ Mas, então, me diga o que está acontecendo... Eleacabou de me dizer que estava tudo bem na escola...

__ Mas, infelizmente, não está... A senhora pode, porfavor, chamar o Mickael para conversarmos os três juntos?Quando o menino, envergonhado, chega na sala, o policialcontinua: __ Dona Mirliane, seu filho tentou pular o muro daescola e agrediu a Coordenadora Pedagógica que tentavaaconselha-lo. Além disso, tem tido dificuldades em Artes, eletirou 1,5 na prova. Já tentamos várias vezes conversar arespeito.

A mãe desmaia antes de o Policial terminar... Mickael,desesperado, corre para socorre-la, pensando que sua mãeestava morrendo. Chorando faz-lhe um juramento: __ Amadamãe, não morra, por favor! Eu te amo! Prometo que não voumais mentir. Acorde! Buááá´! Buááá´!

O policial, imediatamente, chama a ambulância...

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Depois de nove horas, a mãe acorda: __ Meu filho, eupensava que você era o melhor filho do mundo... __ Mamãe,desculpe-me! Eu sé queria ser notado! E também que aspessoas me respeitassem!

O Policial diz: __ Mas, como? Para você ser respeitadoMickael, você deve também respeitar os outros. Temos querespeitar para sermos respeitados!

O filho, chorando, arrependido, pede perdão ao Policialpelas vezes que havia agido mal com ele.

O policial diz: __ Claro que eu lhe perdôo Mickael! Masdaqui para frente, procure ser um vom aluno e um bom filho!__ Mas, como vou desfazer tudo isso?

__Ora, é só você voltar à escola, procure pedir desculpasa quem você ofendeu e agir respeitando as pessoas. Eu sou umpolicial, mas já passei por isso... Um dia já tive a sua idade...

No outro dia, Mickael, a mãe e o amigo Policial vão àescola: __ Bom dia, colegas! Eu sou o Mickael. Eu brigueiontem, mas quero pedir desculpas ao Pablo e à Joquebede.Também peço que o Mário me desculpe por ter ofendido ebrigado com ele. Por favor, Professor, eu quero fazer trabalhos,alguma coisa para recuperar o tempo perdido e melhorar aminha nota. E você, Coordenadora, desculpe-me pelo trabalhoque lhe dei.

Todos aceitaram e ficaram muito felizes porque Mickaelfinalmente estava entendendo o valor de respeitar o próximo.__ Mãe, eu prometo que vou mudar. Eu te amo! Muitoobrigada Policial! – diz Mickael.

Desde então, Mickael virou um aluno nota 10 deverdade. Passou a fazer parte da fanfarra da escola e semprefazia apresentações com seus amigos.

Jockebede

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A borboleta Azul

Era uma vez uma lagarta de idade bem avançada. Estavachegando a hora de se transformar em uma linda borboleta.Depois de passar algum tempo em seu casulo, finalmentechegava o dia de ela bater asas e voar.

Ao sair do casulo, começou a voar e a observar as coisasbelas da natureza. Porém, algumas borboletas começaram ajulgá-la por causa de sua cor, que era azul.

Ela ficou muito triste, pois era seu primeiro vôo e asoutras borboletas disseram que sua cor era muito feia.

Mas, certo dia, apareceu um grilo muito esperto nojardim. O grilo, vendo sua tristeza, disse:

__ Por que você está tão triste?__ Porque zombam de mim, por causa da minha cor, azul

– respondeu a borboleta.__ Acho que elas têm inveja de você! Porque o azul das

suas asas é muito bonito e elas são de outras cores – explicou ogrilo.

__ Será, grilo? Em todo caso, acho melhor não ligar parao que elas dizem. Sou diferente, mas isso não é motivo para euficar triste assim. Obrigada, grilo, você realmente é um grandeamigo.

E assim, a Borboleta Azul compreendeu que ser diferentenão é razão para ficar triste, mas sim para alegrar ainda mais avida dos outros, com sua bela cor.

Miller

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