Livro Iep Web Diag

7/21/2019 Livro Iep Web Diag

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Introdução à Engenharia de Produção

TROL

Introdução àEngenharia deProdução

Tiago Moreira Cunha

1 ª E d i ç ã o




DIREÇÃO SUPERIORChanceler Joaquim de Oliveira

Reitora Marlene Salgado de Oliveira

Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira

Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira

Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira

Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira

Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira

Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves

DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIAAssessora Andrea Jardim

FICHA TÉCNICA

Texto: Tiago Moreira Cunha Revisão Ortográfica: Natália Barci de Souza e Marcus Vinicius da Silva

Projeto Gráfico: Andreza Nacif, Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos, Marcos Antonio Lima

da Silva

Editoração: Andreza Nacif

Supervisão de Materiais Instrucionais: Janaina Gonçalves de Jesus

Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos

Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos

COORDENAÇÃO GERAL:Departamento de Ensino a Distância

Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói.

Bibliotecária: Elizabeth Franco Martins – CRB 7/4990

originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC pelo conteúdo do texto formulado.

© Departamento de Ensino a Distância - Universidade Salgado de Oliveira. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma

ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora

da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).

C972i Cunha, Tiago Moreira.Introdução a Engenharia da produção / Tiago

Moreira Cunha ; revisão de Natália Barci de Souza e MarcusVinicius da Silva. – Niterói, RJ: EAD/UNIVERSO, 2013.

111 p. : il.

1. Engenharia de produção. 2. Administração da produção.3. Reengenharia (Administração). 4. Engenharia - História - Brasil.I. Souza, Natália Barci de. II. Silva, Marcus Vinicius da. III. Título.

CDD 658.5




Palavra da Reitora

Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo,

exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de

Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO Virtual, que reúne os diferentes

segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi

desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero

bem-sucedidas mundialmente.

São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meiodessa modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço

presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio

tempo e gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se

responsável pela própria aprendizagem.

O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que

permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo

momento ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através denossa plataforma.

Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores

especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são

fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos.

A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a

distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-

sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processode atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização,

graduação ou pós-graduação.

Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando

as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o

programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona.

Seja bem-vindo à UNIVERSO Virtual!

Professora Marlene Salgado de Oliveira

Reitora.




Sumário

Apresentação da disciplina ............................................................................................................. 08

Plano da disciplina .............................................................................................................................. 10

Unidade 1 – Evolução histórica da engenharia, em especial

sobre a engenharia de produção .................................................................................................. 14

Unidade 2 – Os diferentes segmentos de atuação profissional

para o engenheiro de produção .................................................................................................... 36

Unidade 3 – Noções de projetos, processos, estratégia, análise,

qualidade, capacidade de arranjo físico, controle e programas ....................................... 58

Unidade 4 - Noções gerais sobre outros segmentos importantes .................................. 78

Considerações finais ........................................................................................................................... 102

Conhecendo o autor ......................................................................................................................... 104

Referências ............................................................................................................................................. 106

Anexos .................................................................................................................................................... 108




7




8

Apresentação da Disciplina

Sejam bem-vindos a disciplina Introdução à Engenharia de Produção.

Ao início de cada unidade de estudo, você encontrará uma apresentação dos

temas que serão desenvolvidos, os aspectos mais relevantes, além dos objetivos a

serem alcançados. Além disso, há também uma série de referências bibliográficas

sobre os assuntos abordados.

As unidades foram redigidas de forma a facilitar o entendimento do seu

conteúdo, que compreende uma parte conceitual, sempre com aplicações dos

conceitos, seguida de exercícios práticos.

Estamos certos de que a leitura dos conteúdos será uma atividade prazerosa.

Utilize o seu tempo e imprima o seu próprio ritmo de aprendizagem. Lembre-se,

você tem total autonomia na condução do seu processo de estudo, mas sempre

que possível procure seguir o cronograma da disciplina.

É importante que você faça todas as atividades e reflita sobre os

respectivos padrões de respostas. Além disso, você poderá complementar o

conteúdo de cada unidade através da leitura complementar e, por sua própria

iniciativa, buscar nos jornais e revistas casos práticos que envolvam empresas,

objeto da aplicação das teorias e modelos analisados nas aulas.




9




10

Plano da Disciplina

A disciplina tem como objetivo principal compreender e visualizar as funções

da Engenharia de Produção, suas ênfases, campo de atuação e responsabilidades,

bem como sua interação com as outras Engenharias e outros segmentos de

trabalho.

Para isso a disciplina foi dividida em quatro unidades para maior compreensão

dos assuntos abordados. Com a finalidade de facilitar a compreensão segue uma

síntese de cada unidade, ressaltando seus objetivos específicos para que você

possa ter uma visão ampla do conteúdo que irá estudar.

Unidade 1 – Evolução histórica da engenharia, em especial sobre a engenharia

de produção

Iremos iniciar as atividades dessa unidade permeando a chegada do aluno na

universidade, demonstrando os novos aspectos e paradigma, os novos desafios

encontrados. Em seguida, veremos a evolução histórica e as grandes

personalidades que estão ligadas a engenharia de produção, e terminaremos a

unidade transcrevendo algumas atuações profissionais da engenharia de

produção.

Objetivo da Unidade:

Demonstrar a evolução e os acontecimentos históricos que possuem interface

com a engenharia de produção, assim como as atividades de engenharia em

questão.




11

Unidade 2 - Os diferentes segmentos de atuação profissional para o

engenheiro de produção

As atividades dessa unidade permearão os procedimentos da engenharia de

métodos, em especial a utilização de diagramas e mapas. Na parte final serão

abordados os aspectos de segurança, verificando os conceitos legais de acidente

de trabalho, métodos de investigação e forma de comunicação de acidente de

trabalho.


Conhecer alguns métodos da engenharia de produção (Mapofluxograma,

engenharia de métodos, diagrama de Gantt), assim como os aspectos de

segurança do trabalho.

Unidade 3 - Noções de projetos, processos, estratégia, análise, qualidade,

capacidade de arranjo físico, controle e programas.

Nesta unidade examinaremos os conceitos da qualidade, suas ferramentas,

seus princípios e suas repercussões quanto a um cliente. Ao término da unidade

compreenderemos a essência da engenharia, que pode ser denominada como

projetos para solucionar problemas distintos.


Compreender os diversos múltiplos da qualidade e deter os princípios de um

projeto.




12

Unidade 4 - Noções gerais sobre outros segmentos importantes.

Este capítulo abordará conceitos de importância superior, pois quandofalamos em ética envolvemos o estado e os possíveis sucessos da carreira

profissional, em questão a engenharia, após entendermos o conceito supracitado,

você irá entender o amplo campo das engenharias e terminará o módulo

estudando algumas ferramentas que vocês utilizarão durante toda a vida

profissional de vocês (Just in time, Kanban e Classificação ABC).


Envolver os campos da responsabilidade e ética da profissão, trabalhar a

reengenharia com os conceitos de reinventar o novo, e permear as definições do

Just in time e Kanban de modos práticos e naturais.

Bons estudos.

Bons Estudos




13




14

Evolução histórica daEngenharia, em especial sobreEngenharia de Produção

Chegando a Universidade.

Conhecendo um pouco da Administração.

Evolução histórica e grandes personalidades.

A Engenharia de Produção.

1




15

Iremos iniciar as atividades dessa unidade permeando a chegada do

aluno na universidade, demonstrando os novos aspectos e paradigmas, os novos

desafios encontrados. Em seguida, veremos a evolução histórica e as grandes

personalidades que estão ligadas a engenharia de produção, e terminaremos a

unidade transcrevendo algumas atuações profissionais da Engenharia de

Produção.


• Demonstrar a evolução e os acontecimentos históricos que possuem

interface com a engenharia de produção, assim como as atividades

de engenharia em questão.

Plano da Unidade:

Chegando a Universidade.

Conhecendo um pouco da Administração.

Evolução histórica e grandes personalidades.

A Engenharia de Produção.

Bons estudos.




16

Chegando a Universidade

O início de uma atividade universitária é um fato marcante na vida de

qualquer pessoa e um privilégio em aspectos diversos para os que podem usufruir.

A expectativa de construir novos conhecimentos em um curso de engenharia

torna-se ampla, e com visões diferenciadas quanto aos demais cursos. Quando

falamos em visões diferenciadas, a própria sociedade vê o curso de Engenharia de

modo altamente qualificado, e enxerga o aluno como detentor do conhecimento,

independente do período da faculdade, pois vocês durante o curso serão vistos

como futuros engenheiros e solucionadores de problemas no meio empresarial, e

isso será desde o primeiro período até o ultimo.

As oportunidades para os alunos universitários aparecem naturalmente,

em principal aos dos cursos de Engenharia, uma vez que o déficit de engenheiros

no Brasil fica entorno de 150 mil, segundo Confederação Nacional da Indústria

(CNI) em 2012, e essa deficiência vem aumentando de modo exponencial. Vale

salientar que a falta de engenheiros no mercado de trabalho fez a profissão torna-

se uma das mais bem remuneradas.

Para que possamos desfrutar das oportunidades e fazê-las surgirem de

modo natural, como descrito acima, devemos mudar o nosso meio de pensar e

agir, apenas aguardar que os professores apresentem conhecimentos elaborados é

uma atitude muito comodista e incompatível com o ato de engenhar (traçar, idear,

inventar. maquinar ), pois a visão deverá ser de um futuro engenheiro, em que nãobuscamos apontar os defeitos, mas sim solução de um problema.

A qualidade do curso não depende apenas dos professores, de

laboratórios, de boas salas de aulas e de salas confortáveis, mas sim do aluno, onde

a motivação para estudar deverá ser o ápice de nossas prioridades, pois só assim

teremos um desenvolvimento intelectual.




17

Logo uma nova fase chegará à vida de vocês, ao cursar e ao terminar o

curso de Engenharia. Uma das primeiras mudanças a ser observada é a passagem

do ensino médio para o universitário, onde temos:

• Relação professor x aluno = o relacionamento deve ser estreitado nas

atividades universitárias;

• Ensino médio - aluno passivo = o aluno apenas escuta e aceita as

informações;

• Ensino Superior - aluno ativo = o aluno participa da construção do

conhecimento;

• Ensino médio - professor comandante = o professor neste caso é

supremo de tudo o que acontece em sala de aula;

• Ensino superior - professor facilitador = o professor demonstra as

oportunidades e os alunos transformam em conhecimentos práticos.

Sendo assim, vocês como alunos universitários, deverão adaptar-se a

nova vida, administrando as condições e oportunidades, seladas pela qualidade do

curso e desenvolvendo saúde para obter um conhecimento intelectual. Vale

lembrar que saúde de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde – é um

estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência dedoenças.

Uma vez adaptado a nova vida universitária, devemos entender e

executar com excelência as fases de estudo, sendo elas:

• Preparação = escolher um bom ambiente, onde fique sentado, pois

normalmente é melhor, ter o hábito de estudar (determinar umhorário rotineiro para estudo), dedicação e preparação psicológica.




18

• Captação = construção do conhecimento, internalizar o

conhecimento, reflexão e observações.

• Participação = participar de feiras, congressos, laboratórios, visitas

técnicas, entre outras atividades extracurriculares.

As formas de captação podem ser identificadas em termos gerais por três

formas:

Formas usuais de captação de conhecimento

Leitura Audição Observação

“Com base nas formas usuais de captação de conhecimento supracitado, faça uma

análise de como você faria para ter excelência na aplicação de cada uma das formas.”

Um ponto interessante seria o porquê estudar, e temos como respostas: para

lembrar continuamente das coisas já compreendidas e para adquirir novosconhecimentos, uma vez que podemos classificar o esquecimento nas seguintes

porcentagens de perda de conhecimento:

• Perdemos 5% do conhecimento em uma hora após sua aquisição;

• Perdemos 10 % em um dia;

•

Perdemos 15 % em uma semana;

• Perdemos 20 % em dois meses;

• Após 60 dias mantemos apenas 50 % quando nos dedicamos bem.

Logo, temos que estar atentos e prudentes a todas as informações, e fazer

releitura sempre, para mantermos um bom índice de aproveitamento doconhecimento e não cair na malha do esquecimento.




19

Quais seriam as qualidades desejáveis para um bom Engenheiro de

Produção? Cito abaixo uma sistematização dessas qualidades desejáveis.

Qualidade de um Engenheiro de Produção

Conhecimentos objetivos Experimentação ComunicaçãoÉtica

profissional

Relações humanas Trabalho em equipe Aperfeiçoamento contínuo

Antes de iniciar a leitura do próximo tópico desenvolva – por escrito – no

mínimo dez atividades que poderiam contribuir para uma boa formação

universitária.

Conhecendo um pouco o ato de administrar

O que é Administração?

A palavra Administração vem do latim “ad” (direção, tendência para) e

“minister (subordinação ou obediência). Ou seja, Administração é o ato de

trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização

quanto de seus membros.

Existem dois aspectos chaves que devem ser apontados nesta definição:

• dá maior ênfase ao elemento humano na organização;

• focaliza a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos

objetivos em vez de nas atividades.




20

Outra definição interessante seria: Administração é o processo de planejar,

organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar o objetivo, que

trabalha no seguinte círculo virtuoso:

A evolução histórica

“ Um aperfeiçoamento foi aqui obtido na fabricação de mosquetes que talvez seja

interessante chegar ao conhecimento do Congresso. Consiste em fazer cada peça deles

de modo tão exatamente semelhante que a que pertence a qualquer um possa ser

utilizado em todos os demais mosquetes existentes em armazém”.

Thomas Jefferson – 1785.

Para iniciar o tópico “A Evolução Histórica”, transcrevo, abaixo, a fábrica

de alfinetes de Adam Smith, muito utilizada como exemplo prático da divisão de

trabalho.




21

“Um operário não treinado para essa atividade (que a divisão do

trabalho transformou em uma indústria específica) nem familiarizado com a

utilização das máquinas ali empregadas (cuja invenção provavelmente

também se deveu à mesma divisão do trabalho), dificilmente poderia talvez

fabricar um único alfinete em um dia, empenhando o máximo de trabalho;

de qualquer forma, certamente não conseguirá fabricar vinte.

Entretanto, da forma como essa atividade é hoje executada, não somente o

trabalho todo constitui uma indústria específica, mas ele está dividido em

uma série de setores, dos quais, por sua vez, a maior parte também constitui

provavelmente um ofício especial. Um operário desenrola o arame, um outro

o endireita, um terceiro o corta, um quarto faz as pontas, um quinto o afia

nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer uma cabeça

de alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; montar a cabeça já é

uma atividade diferente, e alvejar os alfinetes é outra; a própria embalagem

dos alfinetes também constitui uma atividade independente.

Assim, a importante atividade de fabricar um alfinete está dividida em

aproximadamente 18 operações distintas, as quais, em algumas

manufaturas são executadas por pessoas diferentes, ao passo que, em

outras, o mesmo operário às vezes executa 2 ou 3 delas. Vi uma pequena

manufatura desse tipo, com apenas 10 empregados, e na qual alguns desses

executavam 2 ou 3 operações diferentes. Mas, embora não fossem muitohábeis, e portanto não estivessem particularmente treinados para o uso das

máquinas, conseguiam, quando se esforçavam, fabricar em torno de 12

libras de alfinetes por dia.




22

Ora, 1 libra contém mais do que 4 mil alfinetes de tamanho médio. Por

conseguinte, essas 10 pessoas conseguiam produzir entre elas mais do que

48 mil alfinetes por dia. Assim, já que cada pessoa conseguia fazer 1/10 de 48

mil alfinetes por dia, pode-se considerar que cada uma produzia 4.800

alfinetes diariamente. Se, porém, tivessem trabalhado independentemente

um do outro, e sem que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo

de atividade, certamente cada um deles não teria conseguido fabricar 20

alfinetes por dia, e talvez nem mesmo 1, ou seja; com certeza não conseguiria

produzir a 240ª parte, e talvez nem mesmo a 4.800ª parte daquilo que hoje

são capazes de produzir, em virtude de uma adequada divisão do trabalho e

combinação de suas diferentes operações.”

Essa divisão de trabalho acima citada, transcreve uma das habilidades e

vocações que vocês terão e aplicarão em empresas que trabalham com uma linha

de montagem, ou com serviços.

1760 a 1830

Um fato histórico de mudança de hábitos e costumes da humanidade ocorreu

entre 1760 e 1830 na Inglaterra, chamada de Revolução Industrial, com o

surgimento de máquinas industriais, principalmente o processo de tecelagem

(máquinas de frias).

Este processo promoveu migração do trabalho artesanal e trabalhadores

de pequenas oficinas para o trabalho industrial, tendo em vista que as máquinas

eram muito caras. Verifica-se que somente os capitalistas poderiam adquirir as

máquinas e consequentemente empregavam qualquer pessoa para trabalhar.

Estas relações de trabalho modificaram a Inglaterra, também milhares de

camponeses buscam trabalho nas fábricas.




23

Os trabalhadores eram apenas donos da força de trabalho que vendiam, em

situações desfavoráveis em troca de baixos salários, que não eram suficientes para

atender a necessidade de apenas um operário, obrigando empregar sua família

(mulher e filhos menores).

Consequentemente, o crescimento desordenado das fábricas que visavam

apenas a produção e conquista de mercado não se importando com a qualidade

de vida dos operários, propiciaram diversos acidentes, pois as máquinas não eram

projetadas para proteção de acidente dos trabalhadores.

Estas situações provocavam inúmeros acidentes e também contaminações e

epidemias devido às precárias condições do ambiente de trabalho. A qualidade

deste quadro fez com que o parlamento britânico aprovasse a 1ª lei de proteção

dos trabalhadores – chamada de Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes (1802), e

mais tarde um empresário cria uma lei para melhorar a situação de seus

trabalhadores, essa lei ficou conhecida como Lei das Fábricas.

Resumidamente, podemos classificar a Revolução Industrial como um

conjunto das profundas transformações econômicas, tecnológicas e sociais

ocorridas na Europa (Inglaterra), a partir da segunda metade do século XVIII, sendo

um fenômeno tipicamente inglês, a Revolução Industrial foi, sobretudo, a

passagem de um sistema de produção marcadamente agrário e artesanal para

outro de cunho industrial, dominados pela fábrica e maquinaria. Caracterizando

sucessivas inovações tecnológicas, sendo elas:

•

aparecimento de máquinas modernas – rápidas, regulares e precisas– que substituíram o trabalho do homem, antes realizado à mão;

• utilização do vapor para acionar a máquina, isto é, como fonte de

energia, em substituição a energia muscular, eólica e hidráulica;

• obtenção e trabalho de novas matérias-primas, em particular os

minerais, que deram impulso à metalurgia e à industria química.




24

Grandes personalidades científicas

Na última década do século IX, e nas primeiras duas do século XX, algunspensadores gerenciais desenvolveram ideias e princípios de projeto de trabalho e

negócio que, coletivamente, ficaram conhecidos como “administração científica”.

Frederick Taylor

Escreveu, em 1911, o livro “Administração científica”, que foi muito importante

para a gestão de operações. Taylor era um ativo estudioso das formas de aumentar

a produtividade em processos produtivos. Sua intenção era claramente fazer mais

produtos com menos recursos. Em seu livro escreveu sobre os seguintes assuntos:

• Identidade de interesse de empregadores e empregados.

• Influência da produção na prosperidade de empregadores e

empregados.

• Vadiagem no trabalho e suas causas.

• O sistema defeituoso da administração, comumente em uso, que

força os empregados a fazer cera no trabalho, a fim de melhorproteger seus interesses.




25

• Preconceitos dos operários relativamente à influência da

organização de serviços sobre o desemprego.

• Ignorância dos administradores sobre o tempo necessário para

execução de serviços.

• Substituição dos métodos empíricos por métodos científicos.

• Divisão de trabalho entre a gerência e os trabalhadores.

Herny FordFord, fundador da Ford Motor Company, idealizou o modelo de produção

em massa. Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro

de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada.

Henri Fayol

Autor e criador da Teoria Clássica da Administração, formado em Engenharia

de Minas e, por conta disso, passou a trabalhar na área, em uma companhia de

metalurgia e minas; teve a oportunidade de alavancar a sua carreira como

engenheiro administrador, bem como teve a possibilidade de se tornar um teórico

de gestão.

Segue abaixo os 14 princípios de gestão aplicados em gestão por Henri Fayol.

1.

Unidade de direção;

2. Unidade de comando;

3.

Disciplina;

4.

Autoridade e responsabilidade;

5.

Divisão do Trabalho;

6.

Subordinação dos interesses individuais aos da organização;

7.

Remuneração do pessoal (justa e garantida);

8. Centralização (da autoridade no nível superior);




26

9. Ordem;

10. Cadeia;

11.

Equidade;

12.

Estabilidade do pessoal;

13.

Iniciativa;

14.

Espírito de equipe.

Segue algumas frases e pensamentos de Henri Fayol, que poderão somar

na carreira profissional de vocês:

• "Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar".

• "Coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os

reforços".

• "Administrar significa olhar à frente".

•

"Dirigir é conduzir a empresa, tendo em vista os fins visados,procurando obter as maiores vantagens possíveis de todos os

recursos de que ela dispõe".

• "A harmonia e a união das pessoas de uma empresa são grande

fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar esforços para

estabelecê-la".

• "Controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras

estabelecidas e as ordens dadas".

• "A primeira condição inerente ao chefe de uma grande empresa é a

de ser bom administrador".




27

A Engenharia de Produção

Engenharia de Produção, também conhecida por Engenharia de Produção

Industrial, Engenharia de Gestão Industrial ou Engenharia Industrial, dedica-se à

concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas,

materiais, informações, equipamentos, energia e maiores conhecimentos e

habilidades, para que se utilizando desse conhecimento especializado em

Matemática, Física e Ciências Sociais, em conjunto com análise e projeto de

Engenharia, ela possa especificar, prever e avaliar os resultados obtidos por tais

sistemas.

Foi introduzida em 1959 pela USP, sendo um dos motivos da implantação foi o

crescimento econômico nacional. Vale ressaltar que o surgimento do nome

“Engenharia de Produção” no Brasil foi adotado para diferenciar do Tec. Industrial,

já existente. Logo, podemos dizer que: Engenharia de Produção = Engenharia

Industrial.

Área de atuação da Engenharia de Produção

O profissional de Engenharia de Produção, ao término do curso estará

habilitado para o exercício profissional e poderá dedicar-se a projetos e gerência

de sistemas que envolvam pessoas, materiais, equipamentos, meio ambiente entre

outras. Cito abaixo alguns ramos de atuação da Engenharia de Produção:

•

Gerência de Produção;

• Qualidade;

• Gestão Econômica;

• Ergonomia e Segurança do Trabalho;

• Gestão Ambiental;

• Engenharia de Produto;

• Pesquisa Operacional;

• Gestão de Tecnologia.




28

Engenharia de Produção x Administração

Em razão da abrangência da Engenharia de Produção, em muitos momentoshá uma área de conflito com a Administração de Empresas, no entanto sãocarreiras distintas.

O engenheiro de produção tem como base um conteúdo tecnológico, alémde cursar disciplinas do núcleo básico das engenharias (física, matemática,química) e disciplinas profissionalizantes (desenho, eletrônica, automação, PCP, PO,Logística e Distribuição...).

Ambos os cursos têm em sua grade curricular materiais sobre administração,

comércio, economia, técnicas de gerencias, entretanto para a Engenharia essasdisciplinas são voltadas para a realidade industrial. A Engenharia de Produçãopossibilita que o profissional entenda todo o processo, pois é o único profissionaldo mercado que consegue visualizar os problemas de uma forma globalizada e nãofragmentada.

LEITURA COMPLEMENTAR:

Bazzo, Walter Antonio. Introdução à Engenharia: conceitos, ferramentas e

comportamentos. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011.

Maximiano, A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à

Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2004.

Chiavenaco, Albero. Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo,

2004.

É HORA DE SE AVALIAR!

Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão ajudá-lo

a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-

aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às envie

através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!




29




30

Exercícios – Unidade 1

1- Dado a administração como um processo de planejar, organizar, dirigir e

controlar o uso de recursos a fim de alcançar os objetivos globais temos a aplicação

de um círculo virtuoso que gira em torno dessa contextualização supracitada,

sendo ele:

a) materiais↔ decisão↔ recursos.

b) objetivos↔ mão de obra↔ recursos.

c) objetivos↔ recursos↔ decisão.

d) recursos↔ materiais↔ decisão.

e) objetivos↔ controle↔ decisão.

2- A administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os

objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Existem 2 aspectos

chaves que devem ser apontados nesta definição. Marque a alternativa correta

quanto a esses aspectos.

a)

Não dá ênfase ao elemento humano, e sim às atividades individuais.

b) Dá maior ênfase ao elemento humano e focaliza nos objetivos.

c)

Dá maior ênfase ao elemento humano e nas atividades individuais.

d) Focaliza nos objetivos e nas atividades individuais.

e)

Dá ênfase a divisão do trabalho e as metas individuais




31

3- Um projeto é um investimento de risco, e os conhecimentos dos aspectos

econômicos e sociais podem ser de vital importância para o seu êxito, logo uma

boa bagagem de conhecimentos específicos, habilidades e qualidades são

essenciais para o seu sucesso. Quais são essas qualidades e habilidades que devem

compor a ação de um engenheiro?

a) Experimentação, economia, conhecimentos externos e individualidade.

b) Trabalho em equipe, relações humanas, atividades empíricas e domínio

absoluto do sistema.

c)

Apenas ética profissional.d) Trabalho e equipe, ética profissional, conhecimentos objetivos,

aperfeiçoamento contínuo e experimentação.

e) Nenhuma das respostas anteriores.

4- Assinale a afirmativa incorreta:

a)

O nome Engenharia de Produção no Brasil foi surgido para diferenciar do

Técnico de Produção.

b)

Quanto às formas usuais de captação de conhecimento temos a leitura, a

audição, a preparação do ambiente e o processamento da informação.

c)

A Revolução Industrial foi um acontecimento ocorrido na Inglaterra e

marcado por profundas transformações econômicas, tecnológicas e

sociais.

d)

Foram grandes personalidades: Henri Fayol (gerente), Frederick Taylor(trabalhador) e Herny Ford (dono).

e)

O engenheiro de produção tem como base um conteúdo tecnológico,

além de cursar disciplinas do núcleo básico das engenharias.




32

5- A preparação de método de estudo consiste em:

a) uma escolha de um bom ambiente, arejado e bem iluminado.

b)

uma preparação psicológica.

c) um Ambiente silencioso e agradável.

d) um desenvolvimento de saúde.

e) todas as respostas anteriores.

6- Quanto aos princípios de gestão de Henri Fayol, é correto afirmar:

a)

Que abordava a vadiagem nas fábricas.b) Que media o índice de produtividade para cada mão de obra.

c) Que possuía entre seus princípios a chefia e suas responsabilidades, assim

como a divisão de trabalho.

d) Verificava o índice de interesse entre empregador e empregados.

e) Todas as respostas estão incorretas.

7- A Revolução Industrial foi um acontecimento histórico de mudança de hábitos e

costumes da humanidade que ocorreu entre 1760 e 1830 na Inglaterra, esse

acontecimento teve a seguinte consequência:

a)

ampliação do mercado de trabalho para todos os níveis hierárquicos.

b)

utilização da mão de obra artesanal em conjunto com a industrial.

c)

um aumento no índice de acidente de trabalho.

d)

aparecimento de máquinas modernas.e) as resposta C e D estão corretas.




33

8- A qualidade do bom curso de Engenharia de Produção está ligada:

a) ter uma integração laboratório x professor de modo programado.

b)

apenas a qualificação dos professores.

c) a motivação e qualidade dos estudantes.

d) ter boas bibliotecas e laboratórios.

e) as respostas C e D estão corretas.

9- A captação de conhecimentos se dá basicamente por iniciativa de alguém

interessado em aprender algo, e que utiliza para isso alguma técnica de trabalhoque possa levá-lo a alcançar seus objetivos.

A captação ocorre quando houver:

• internalização de conhecimentos trabalhados por um professor em sala de

aula;

• trabalho de conhecimentos através de leituras e de reflexões pessoais;

• participação em experiências, observações, visitas técnicas e discussões em

grupo.

“Antonio Bazzo & Luiz Teixeira”

Faça a análise do texto supracitado abordando as fases do estudo e as

formas usuais de captação do conhecimento, com os métodos de

desenvolvimento do conhecimento aplicados nas disciplinas já cursadas por vocês.




34

10- Em 1911, Frederick Taylor (trabalhador) escreveu o livro “Administração

científica”, importantíssimo para o gerenciamento da produção. Sendo Taylor um

ativo estudioso das formas de aumentar a produtividade em processos produtivos,

em seu livro transcreveu algumas premissas para alcançar esses objetivos. Cite,

contextualizados, pelo menos quatro assuntos presentes em sua obra (livro).




35




36

Os diferentes segmentos deatuação profissional para oEngenheiro de Produção

Engenharia de métodos.

Aspectos de segurança do trabalho.

Acidentes, incidentes e desvios.

2




37

O conteúdo dessa unidade permeará os procedimentos da engenharia demétodos, em especial a utilização de diagramas e mapas. Na parte final serão

abordados os aspectos de segurança, verificando os conceitos legais de acidente

de trabalho, métodos de investigação e forma de comunicação de acidente de

trabalho.


• Conhecer alguns métodos da Engenharia de Produção

(Mapofluxograma, engenharia de métodos, diagrama de Gantt),

assim como os aspectos de segurança do trabalho.

Plano da Unidade:

Engenharia de métodos.

Aspectos de segurança do trabalho.

Acidentes, incidentes e desvios.

Bons estudos.




38

Engenharia de Métodos

Estudo do Método

O estudo do método é o registro sistemático e o exame crítico dos

ambientes existentes, com o objetivo de desenvolver e aplicar métodos mais fáceis

e mais eficazes e reduzir custos. A abordagem do estudo do método envolve seguir

sistematicamente seis passos:

1. Selecionar o trabalho a ser estudado.

2. Registrar todos os fatos relevantes do método presente.

3. Examinar estes fatos criticamente e na sequência.

4. Desenvolver o método mais prático, econômico e efetivo.

5. Instalar o novo método.

6. Manter o método através da checagem periódica dele em uso.

b) Técnicas de Registro do Estudo de MétodosExistem muitas técnicas do estudo do trabalho que podem ser usadas para

registrar o método de fazer um trabalho. A maioria destas técnicas pode ser usada

para diversos propósitos, mas tende a focalizar um objetivo específico, ou seja,

registrar a sequência de tarefas, registrar as relações de tempo entre diferentes

partes de um trabalho e registrar movimento do pessoal, informações ou material

no trabalho. Seguem algumas técnicas:




39

Diagrama dos Fluxos

Na realidade há três tipos de diagramas de processo: diagramas dos processosglobais (utilizado de forma mais agregada, só usa dois símbolos), diagramas de

fluxo de diagramas de processos globais (mais comum, serve para materiais e

informações) e diagramas de processo de duas mãos ou gráfico de operações

(usado em microescala, apresentando a sequência de movimento de cada mão).




40

Diagrama de processo de duas mãos:

Mapofluxograma

Este recurso nos permite estudar em conjunto com o fluxograma ascondições de movimentação física que se segue num determinado processo

produtivo, bem como os espaços disponíveis ou necessários e as localizações

relativas dos centros de trabalho. Representa a movimentação física de um item

através dos centros de processamento disposto no arranjo físico de uma instalação

produtiva, seguindo uma sequência ou rotina fixa.




41

Segue abaixo um exemplo de mapofluxograma de um processo convencional

com argamassa industrializada:

Fonte: http://www.faculdadedeengenharia.com/?p=634

Diagramas de Gantt

É um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto.

Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase. Aparecem como

barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. É utilizado como uma

ferramenta de controle de produção, podendo ser visualizadas as tarefas de cada

membro de uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la.

Abaixo cito um exemplo de uma esquematização de um diagrama de Gantt

utilizado para a elaboração de um Programa de Prevenção de Ricos Ambientais –

PPRA –, que teve uma duração de 6 meses.



42

Nº Nome da Tarefa Jan Fev

1Visita as Unidades2 Análise Critica das Atividades Executadas

3Reunião técnica para a confecção e sistematização de dadoscoletados

4 Identificação e avaliação dos riscos encontrados nas visitas

5 Identificação e caracterização da força de trabalho

6 Recomendação para controle dos riscos

7Confecção de relatório final

8 Divulgação de Resultados

c) Técnicas de Medida do Trabalho

São técnicas utilizadas para definição do Tempo Básico, sendo elas:

• Estudo dos Tempos;• Síntese a partir de dados elementares;• Sistemas predeterminados movimento-tempo;•

Estimativa analítica;• Amostragem do trabalho.




43

Esta técnica de estudo constitui-se de três etapas:

Observar e medir (cronômetros) o tempo necessário para realizar cada

elemento do trabalho através de diversos ciclos de trabalho enquanto é avaliado

simultaneamente o ritmo da pessoa que faz o trabalho.

1. Normalizar cada tempo observado à luz da avaliação de ritmo

observada enquanto o elemento estava sendo cronometrado.

O Tempo Normal (TN) é dado,

TN = TO x FR,

onde TO é o tempo observado e FR o fator de ritmo.

2. Calcular a média dos tempos ajustados para obter o tempo básico (ou

normal) para o elemento.

Aspectos de segurança do trabalho

Para o planejamento de quaisquer medidas prevencionistas com relação ao

acidente de trabalho há necessidade de considerar o conceito risco e perigo.

Perigo – É inerente a fonte e tem potencial de acidente para o trabalhador.

Ex: o tanque de gasolina, a rede de alta tensão, o espaço confinado a andaime.

Risco – É a probabilidade de ocorrer o evento indesejado.

Ex: explosão do tanque, descarga elétrica, queda do andaime, atropelamento etc.




44

Acidentes, incidentes e desvios

Dependendo do comprometimento das empresas estes conceitos ficam

muito próximos, sendo praticamente todos considerados como acidentes.

Acidente – evento não desejado e não planejado com perdas ou danos

(pessoa, patrimônio, meio ambiente, produção, instalações etc.).

Incidente – evento não planejado e não desejado, não há perda significativa

ou relevante, algumas empresas adotam como quase acidente.

Ex: queda da marreta do andaime.

Desvio – comportamentos, condutas ou práticas inadequadas que somadas

promovem o acidente ou incidentes.

Ex: não aterramento, não proteger correias, não calibrar pneus etc.

Os acidentes não ocorrem por acaso, existem causas que devem ser

identificadas e analisadas. As causas de acidentes davam-se como atos inseguros

e condições inseguras; atualmente, adotamos como práticas inseguras. As

práticas inseguras são ações decorrentes de operações com baixo nível de

segurança, apresentando desvios de comportamento e operacional.

As práticas inseguras estão associadas a:

•

equipamento defeituoso;

• falta de proteção nas máquinas;

• iluminação e ventilação inadequadas;

• falta de arrumação;

• falta de higiene;

•

falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual);

• falta de EPC (equipamento de proteção Coletiva).




45

Analisando estas condições, verifica-se que os acidentes estão ligados aquatro elementos.

• pessoa;

• equipamento;

• material;

• ambiente de Trabalho.

Conceito Legal de Acidente de Trabalho

Acidente de trabalho é o que ocorre peloexercício do trabalho a serviço da empresaou pelo exercício dos segurados referidosno inciso VII (produtor, parceiros, meeiro earrendatário rural, pescador artesanal eassemelhados) art 11 desta Lei,

provocando lesão corporal ou perturbaçãofuncional que causa a morte ou perda ouredução permanente ou temporária dacapacidade para o trabalho. Art. 19.

Conceito prevencionista de Acidente de Trabalho

“É a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,

relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou que

decorre risco próximo ou remoto dessa lesão”.

Casos considerados como acidente de trabalho:

• Doença profissional ou do trabalho de determinado ramo

constante no INSS.

• Acidente ligado ao trabalho, embora não tenha sido a causa única,

ou tenha contribuído para morte, ou perda ou redução dacapacidade para o trabalho.




46

• O acidente sofrido pelo empregado no local e no horário do

trabalho em consequência de:

• ato de sabotagem ou de terrorismo por terceiros ou companheiro;

• ofensa física intencional, inclusive de terceiros por disputas ou

relacionadas ao trabalho;

• negligência, imprudência ou imperícia de terceiro inclusive de

companheiro;

•

ato de pessoa privado do uso de razão;

• desabamento, inundação ou incêndio;

• outros casos fortuitos ou decorrente de força maior.

São também considerados como acidente de trabalho sofrido pelo

empregado fora do local e horário de trabalho:

• prestando serviço espontâneo a empresa para evitar prejuízo ou

tirar proveitos;

• executando ordem para realização de serviços autorizados pela

empresa;

• viagem a serviço da empresa independente do meio de

locomoção;

• percurso da residência trabalho e vice-versa;

• períodos destinados a descanso, refeição, necessidades fisiológica

no local de trabalho.




47

Causas e consequências dos acidentes de trabalho

Baseado no conceito legal e prevencionista, temos o legal referindo-sea lesão, já o prevencionista ao acidente. Exemplificando o acidente é a queda e

lesão é a fratura, portanto lesões são consequências de acidentes.

Para atendermos as causas que levam ao acidente, incidentes e desvios,

é importante verificar ou avaliar as áreas de influência que provocam desvios e

irregularidades.

As áreas de influência devem atuar harmonicamente

As áreas de influência quanto aos aspectos de segurança do trabalho são:

• organização;

• fatores pessoais;

• fatores de trabalho.

Organização – define sua prática, valores e cultura, enfatizando

fundamentalmente os desvios e comprometimento da alta administração e dos

colaboradores.

Fatores Pessoais – competências das pessoas envolvidas analisando os pontos

fortes e fracos, realizando treinamentos, evitando desvios funcionais que naprática o acidente ocorre por imprudência, imperícia ou negligência.

Imprudência – executar ação sem preocupação.

Ex.: transportar pessoas na pá carregadeira.

Imperícia – executar uma tarefa sem habilitação, experiência ou

qualificação.

Ex.: um mecânico operando pá carregadeira para teste de freios.




48

Negligência – executar tarefa omitindo cuidado, não cumprimento de

procedimentos de SMS tais como, permissão de trabalho, ordem de

serviço.

Ex.: Iniciar solda em espaço confinado sem liberação ou permissão.

Fatores de Trabalho – garantir continuidade nas tarefas desenvolvidas, evitando

improvisações, operações em conformidade com as normas e procedimentos e

fundamentalmente o planejamento dos serviços realizados.

Análise de Acidentes

Tratando de acidentes com lesão independente da gravidade devemos

analisá-lo de forma eficaz para estar atentos para que o evento não venha se

repetir. A análise do acidente pode ser realizada por técnicos envolvidos na

Segurança do Trabalho SESMT – NR 4 e/ou colaboradores da CIPA - NR 5.

Importante

Para maiores informações, consultar no portal do MTE a Norma

Regulamentador nº 4 – Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do

Trabalho e a Norma Regulamentadora nº 5 – Comissão Interna de Prevenção de

Acidente.

A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – é formada por

colaboradores da empresa, eleitos pelos empregados e indicados pelo

empregador. Estes colaboradores (membros) participam de treinamento, curso

obrigatório de no mínimo 20 horas, com objetivo de adquirir conhecimentos das

medidas de prevenção de acidente, sendo uma das principais atuações a

elaboração do mapa de risco e auxiliar na elaboração do PPRA (Programa de

Prevenção dos Riscos Ambientais – NR 9). Convém frisar que os colaboradores da

CIPA não são técnicos em segurança do trabalho, entretanto desempenham

papel importantíssimo na prevenção de acidente.




49

O fundamental na investigação do acidente não é descobrir um culpado ou

responsável pelo acidente, e sim descobrir as causas que influenciaram ou o

somatório dos desvios. O grupo de análise ou investigação de acidente deve ser

formado por profissionais multidisciplinares, além da participação efetiva da

chefia do acidentado.

Na eventual ocorrência de um acidente, algumas condições deverão ser

mantidas:

• local não descaracterizado;

•

acompanhamento da gerência;

• supervisões conscientes assumindo que o envolvido no acidente é

de sua responsabilidade.

Comunicação dos acidentes

O comunicado do acidente tem papel importante não investigação e

análise das causas e efeitos, garantido de modo efetivo as medidasprevencionistas, sendo o processo de comunicação podendo ser feito na

seguinte ordem:

1º - Ao SESMT e/ou CIPA verbalmente ou inscrito.

2º - Ato pelo acidentado, colega, familiar etc.

3º - Fato comunicado aos órgãos reguladores (INSS, MTE, Sindicato etc.)

A comunicação de acidente de trabalho para ser válida deve ser

realizada pelo formulário da CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho.

A CAT deve ter pelo menos 6 vias sendo uma via para:

• Empregado / dependentes;• Empresa;• INSS;• SUS;

•

MTE;• Sindicato.




50

Link

Para maiores informações e obtenção do formulário da CAT,

consultar o site da Previdência Social.

Ao deter os conhecimentos dos acidentes de trabalho, torna-se necessário

desenvolver indicadores de acidentes, que normalmente levam em

considerações o quantitativo total de acidentes pelas as horas trabalhadas de

uma empresa. O padrão da estatística de acidente encontra-se na NBR 14.280 –

Cadastro de acidente do trabalho – Procedimento e classificação.

Pirâmide de Frank Bird

Nos anos de 1967 e 1968, o norte americano Frank Bird analisou 297

companhias nos Estados Unidos da América, sendo envolvidas nessa análise

170.000 pessoas de 21 grupos diferentes de trabalho. Neste período, houve

1.753.498 acidentes comunicados. A partir desses dados, foi criada a pirâmide de

Frank Bird, com a qual chegou-se a conclusão que, para que aconteça um

acidente que incapacite o trabalhador, anteriormente acontecerão 600

incidentes sem danos pessoais e/ou materiais.




51


Normas Regulamentaras do MTE.

NBR 14.280 - Cadastro de acidente do trabalho - Procedimento e

classificação.

Tubino, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção.

São Paulo: Atlas, 2000.



Chiavenaco, Albero. Introdução a Teoria Geral da Administração. São

Paulo, 2004.

Nesta unidade você aprendeu os estudos dos métodos e foi capaz deverificar os aspectos de segurança, vale lembrar que um acidente de trabalho em

uma produção pode acarretar em atrasos e até mesmo na perda de um produto.

Na próxima unidade iremos trabalhar os muitos conceitos de qualidades e de

projetos.


Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão ajudá-

lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de

ensino-aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois às

envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja

conosco!




52


1- É correto afirmar que:

a)

o mapofluxograma é uma ferramenta que permite estudar as condições

de movimentação física de um processo produtivo, assim como os seus

espaços e a sua gestão de tempo.

b) os diagramas de processo de duas mãos é usado em microescala,

apresentando a sequência de movimento de cada mão em um meio

produtivo.

c) o diagrama de Gantt é um gráfico que demonstra a gestão de tempo

das diferentes etapas de um projeto.

d)

as técnicas de medida do trabalho levam em consideração a gestão de

tempo, a estimativa analítica do trabalho, assim como uma amostragem

das etapas e dos processos de trabalho.

e)

todas as respostas anteriores estão corretas.

2- O registro sistemático e o exame crítico dos ambientes existentes, como o

objetivo de desenvolver e aplicar métodos mais fáceis e mais eficazes e reduzir

custos é conhecimento com “Estudo do Método”, é correto afirmar que:

a)

o estudo do método leva em consideração em primeiro lugar o estudodo tempo.

b) o estudo do método não contempla a instalação de novos

equipamentos, não abordados na temática inicial.

c) uma das abordagens dos métodos é o desenvolvimento de algo muito

simples, com custo baixo e funcional.




53

d)

para desenvolvimento do estudo do método, deve-se levar em

consideração os conhecimentos empíricos adquiridos no trabalho, para

em seguida elaborar e desenvolver conhecimentos científicos eficazes.

e) todas respostas anteriores estão erradas.

3- Quando falamos em segurança do trabalho, não podemos confundir os

conceitos de risco com os de perigo, pois:

a) o risco é inerente a fonte e quando existente tem um potencial elevado

de ocorrência de acidente.b) perigo sempre estará associado a existência de um desvio.

c) a probabilidade da ocorrência de um evento indesejado é a definição

de risco para a segurança do trabalho.

d) todo desvio é capaz de gerar um risco e/ou um perigo.

e) as respostas A, C e D estão corretas.

4- As condições ambientais de insegurança, assim como as práticas inseguras,

estão coligadas a:

a)

equipamentos defeituosos.

b) ao predomínio de medidas corretivas.

c)

a existência de particulados nocivos ao trabalhador no seu ambiente de

trabalho.

d)

a falta do Equipamentos de Proteção Individual.e)





54

5- Podemos afirmar que os acidentes estão ligados a alguns elementos, sendo

eles:

a)

indivíduo, aparelhamento, material e local de trabalho.

b) mão de obra desqualificada, falta de treinamento e predomínio de

medidas corretivas.

c) materiais defeituosos, pessoal e o recinto de trabalho.

d) indivíduo despreparado, ambiente de trabalho, mão de obra e

funcionário desmotivado.

e)

todas as respostas anteriores estão erradas.

6- Não são considerados como acidente de trabalho, de acordo com a lei 8.213

de 24 de julho de 1994.

a)

O acidente ocorrido oriundo de inundação.

b) O acidente ocorrido no trajeto do trabalho para casa ocorrido após 2

horas da saída do trabalhador da empresa.

c)

O acidente ocorrido pelo trabalhador fora do local e do horário de

trabalho, quando este resolve problemas da empresa por conta própria

para proporcionar proveitos à empresa.

d)

O acidente ocorrido no horário destinado a refeições.

e)

O acidente ocorrido em viajem a serviço da empresa.

7- A CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidente – tem a seguinteatribuição:

a) Elaborar os mapas de risco da empresa em que atua.

b) Participar das investigações de acidente de trabalho.

c) Realizar inspeções de segurança.

d) Realizar campanhas de prevenção de acidente de trabalho, na qual

temos como destaque a SIPAT.

e)

Todas as respostas anteriores estão corretas.




55

8- Quanto a CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho –, é correto afirmar:

a) Que apenas o médico do trabalho é o profissional qualificado e

habilitado ao seu correto preenchimento.

b) Que a CAT só tem valor legal caso seja preenchida até 24 horas após o

acidente.

c) Que qualquer pessoa possa preencher a CAT (Médico do Trabalho,

Empresa, Acidentado ou Dependentes, Sindicados e Entidades

Públicas).

d)

A CAT deverá ser emitida em apenas 1 (uma), via onde está deve serarquivada na empresa do acidentado.

e) Apenas os acidentes com perda de tempo ou acidentes graves devem

preencher a CAT.




56

9- Sabendo que a Engenharia de Métodos é procedimento de registro

sistemático, além de um exame crítico dos meios propostos para a realização de

um trabalho, assim como o desenvolvimento eficaz e eficiente das atividades.

Para isso, o Estudo do Método aborda sistematicamente seis passos.

Exemplifique pelo menos 4 passos do estudo de método. Para o

desenvolvimento da questão, cite uma empresa como foco da sua justificativa

(exemplificação) e inicie a sua resposta explicando o processo produtivo da

empresa escolhida e seu ramo de atuação.

10- Elabore um mapofluxograma das atividades produtivas da empresa citada na

questão anterior (Questão nº 9).




57




58

Noções de projetos, processos,estratégia, análise, qualidade,capacidade de arranjo físico,

controle e programas.

Qualidade, PDCA e 5W1H.

Ferramentas da qualidade.

Projetos.

Planejamento Estratégico.

3




59

Nesta unidade, examinaremos os conceitos da qualidade, suasferramentas e seus princípios e suas repercussões quanto a um cliente. Ao

termino da unidade compreenderemos a essência da engenharia, que pode ser

denominada como projetos para solucionar problemas distintos.


• Compreender os diversos conceitos múltiplos da qualidade e deter

os princípios de um projeto.

Plano da Unidade:

Qualidade, PDCA e 5W1H.

Ferramentas da qualidade.

Projetos.

Planejamento Estratégico.

Bons estudos.




60

Qualidade, PDCA e 5W1H

O que é qualidade? Para responder a essa questão, analise as figuras abaixo

e reflita.

Podemos afirmar que qualidade é possuir os selos acima?

R: Não, qualidade está além de certificações, veja abaixo.

Qualidade é um conceito subjetivo que está relacionado diretamente às

percepções de cada indivíduo, e possui ligação em especial com 6 (seis) fatores.

Ou seja: qualidade é um conceito multidimensional.




61

Princípios da Qualidade – 14 Princípios de Deming

Deming cientista com reconhecimento mundial por trabalhos voltados

às melhorias de processos produtivos, vendas de mercadorias e qualidade de

produtos; tudo isso com a utilização de métodos voltados à estatística (análise de

variância, teste de hipóteses entre outros). Ficou marcado pela criação dos 14

princípios da qualidade, sendo eles:

1º princípio: estabeleça constância de propósitos para a melhoria doproduto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se

em atividade, bem como criar emprego.

2º princípio: adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica.

A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se

de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de

transformação.

3º princípio: deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade.

Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade

no produto desde seu primeiro estágio.

4º princípio: cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço.Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor

para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na

lealdade e na confiança.

5º princípio: melhore constantemente o sistema de produção e de

prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a

produtividade e, consequentemente, reduzir de forma sistemática os

custos.




62

6º princípio: institua treinamento no local de trabalho.

7º princípio: institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar

as pessoas, as máquinas e os dispositivos a executarem um trabalho

melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral,

tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção.

8º princípio: elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de

modo eficaz para a empresa.

9º princípio: elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas

engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar

em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de

utilização do produto ou serviço.

10º princípio: elimine lemas, exortações e metas para a mão de obra

que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis de

produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que a

maioria das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade

encontra-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos

trabalhadores.

11º princípio: elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de

produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de

administração por objetivos. Elimine o processo de administração por

cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por

processos através do exemplo de líderes.




63

12º princípio: remova as barreiras que privam o operário horista de seu

direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos

chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade;

remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da

engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto

significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito,

bem como da administração por objetivos.

13º princípio: institua um forte programa de educação e

autoaprimoramento.

14º princípio: engaje todos da empresa no processo de realizar a

transformação. A transformação é da competência de todo mundo.

Indubitavelmente podemos concluir que a qualidade varia entre asempresas em função da finalidade do produto. Vale lembrar que não podemos

nos esquecer do público alvo quando trabalhamos com o objetivo da qualidade

total, pois este possui a ligação e a obrigação principal de atender as expectativas

do cliente.

Em outras palavras, podemos afirmar que a qualidade é:

Criatividade = qualidade + qualidade + boas ideias




64

Ferramentas da Qualidade

Iremos iniciar esse tópico abordando o PDCA, também conhecido como o

ciclo de Deming, o qual tem como o foco o desenvolvimento da melhoria

contínua.

A sigla PDCA deriva de 4 palavras inglesas, sendo elas:

Plan – Planejar.

Estabelecer metas, padronizar processos de trabalho e treinamento.

Do – Executar.

Fazer o trabalho com base no planejado.

Check – Verificar.Verificar o cumprimento e a qualidade das atividades planejadas, o

atendimento aos requisitos.

Act – Atuar.




65

Agir com base nas melhorias, tomar ações para a melhoria continua do

sistema.

Uma ferramenta complementar ao PDCA e que muitos profissionais de

engenharia utilizam é o 5W1H. Pois com essa ferramenta o profissional passa a

ter um controle geral do cenário de trabalho com suas respectivas metas e

responsabilidades.

Vale ressaltar que para uma boa aplicação do 5W1H torna-se necessária a

aplicação do brainstorm.

What? O que será feito?

When? Quando será feito?

Where? Onde será feito?

Why? Por que será feito?

Who? Quem fará?

How? Como será feito?

Brainstorm – significa tempestade

cerebral ou tempestade de ideias. Éuma atividade que serve para testar e

explorar a capacidade criativa de

indivíduos ou de um determinado

grupo, através de dinâmicas de grupo,

onde cada indivíduo expõe os seus

pensamentos sobre a temática

abordada.




66

Projetos

Podemos classificar a essência da Engenharia como a profissão que possui

por excelência a capacidade de identificar, formular e solucionar problemas.

Logo, solucionar problemas é uma atividade que sintetiza a importância da

Engenharia.

Uma pergunta simples seria: como é que o engenheiro soluciona

problemas? Para essa pergunta temos também uma resposta simples, embora

com consequências sistêmicas e complexas, logo a resposta seria: elaborandoprojetos.

Para ser um bom projetista devemos saber:

• Identificar;

• Formular;

• Solucionar problemas.

Ressalto que projeto em engenharia é uma atividade que envolve ciência e

arte.




67

O projeto é um plano de execução, é um planejamento para se alcançar

objetivos dentro de metas de orçamentos e tempo, é o conjunto de atividade

que precede a execução de um produto. Quando falamos na criação de um

projeto, podemos afirmar com convicção este não se inicia em uma sala, com a

utilização de computadores, sistemas, lápis, papel e mesa; mas sim através de

cálculos, esquemas, esboços, tomadas de decisão e outros, adquiridos no local de

aplicação do projeto. O bom projetista é aquele vivencia todas as etapas da

elaboração e execução do projeto, indo no local onde será elaborado o projeto.

Um exemplo interessante e que vale como reflexão seria:

Como um engenheiro projetaria uma passarela?

R: A melhor resposta encontrada seria, sentado em uma cadeira

de rodas, pois a vivencia e a detenção do conhecimento dos

cadeirantes farão o projeto da passarela superar as expectativasdos usuários, garantindo também a acessibilidade a todos.

Embora em muitos casos possa ser entendidos como mais amplo e

complexo, o processo de um projeto pode ser esquematizado de acordo com a

seguinte sistematização:

1º - identificação de uma necessidade;

2º - definição do problema;

3º - coleta de informação;

4º - concepção;

5º - especificação da solução;

6º - comunicação.




68

Para relembrar: o engenheiro de produção deve atender e superar as

expectativas da empresa e do cliente.

Planejamento Estratégico

Atualmente, impera uma grande competição entre empresas, competição

essa que poderá ser, para muitas instituições, motivos de falência e, para outras, a

real necessidade de permanecerem vivas, pois muitas que se conseguem

sobreviver tem como alicerce o conhecimento relacionado ao mercado

estratégico.

Planejamento estratégico é um processo gerencial que diz respeito à

formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua

execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua

evolução esperada. Processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a

relação entre a organização e o ambiente interno e externo, bem como osobjetivos organizacionais, com a definição de estratégias alternativas

(MAXIMIANO, 2006).

O planejamento estratégico visa antecipar o futuro da empresa, em relação

ao longo prazo. O engenheiro de produção, durante a sua formação, estuda e

desenvolve seus conhecimentos na Avaliação e Mercado, Planejamento

Estratégico, Estratégia de Produção, Organização Industrial, Marketing

Estratégico e outros.




69


Tubino, Dalvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção.

São Paulo: Atlas, 2000.



Chiavenaco, Albero. Introdução a Teoria Geral da Administração. São

Paulo, 2004.

Oliveira Netto, Alvim Antônio de. Introdução a Engenharia de Produção.

Florianópolis: Visual Books, 2006.

Nesta unidade você compreendeu os diversos conceitos de qualidade e

os métodos de desenvolvimentos de projetos, observando que a essência da

engenharia é projetar. Dando continuidade as ferramentas e métodos utilizadosna engenharia de produção, a unidade seguinte abordará os conceitos da

reengenharia, Just in time, Kanban e ferramentas como a classificação ABC

conhecia como Diagrama de Pareto.


Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão ajudá-

lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de


envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja

conosco!




70


1- Um projeto é um investimento de risco, e os conhecimentos dos aspectos

econômicos e sociais podem ser de vital importância para o seu êxito. Logo, uma

boa bagagem de conhecimentos específicos, habilidades e qualidades são

essenciais para o seu sucesso. Quais são essas qualidades e habilidades que

devem compor a ação de um engenheiro?

a)

Trabalho em equipe, ética profissional, conhecimentos objetivos,

aperfeiçoamento contínuo e experimentação.

b) Apenas ética profissional.

c)

Trabalho em equipe, relações humanas, atividades empíricas e domínio

absoluto do sistema.

d)

Para a produção o mais importante torna-se o trabalho em equipe e a

comunicação.

e)

Experimentação, economia, conhecimentos externos e individualidade.

2- Qualidade é um conceito subjetivo que está relacionado diretamente às

percepções de cada indivíduo, ou seja, qualidade é um conceito

multidimensional. Os fatores que influenciam na qualidade são:

a) cultural, tipos de produtos, serviços prestados.

b) necessidades, expectativas dos clientes, cultural.

c)

modelos mentais, expectativas, tipos de produtos.

d) necessidades, cultural, serviços prestados.

e) todas as respostas acima estão corretas.




71

3- Quanto aos princípios de Deming é correto afirmar:

a) a meta zero defeitos é um dos seus objetivos.

b)

os trabalhadores têm que exercer as suas atividades com confiança e

sem receio.

c) a liderança deve surgir de modo natural, de tal forma que um

trabalhador se torne líder e passe a ajudar as pessoas, as máquinas e os

dispositivos a executarem um trabalho melhor.

d) os treinamentos deverão ser em ambientes sempre externos, a fim de

ganhar maior atenção do colaborador a ser treinado.e) a inspeção torna-se um método principal no controle da qualidade,

pois é neste que verificamos e separamos as peças defeituosas das

boas.

4- Sobre Planejamento Estratégico é correto afirmar:

a) que é um processo de analisar uma organização sob vários ângulos,

definindo seus rumos por meio de um direcionamento que possa ser

monitorado nas suas ações concretas.

b)

a gestão estratégica trata em primeiro lugar a questão dos custos, em

seguida a formulação de estratégias para alcançar objetivos distintos.

c)

é um método que apenas as empresas grandes (no caso as

multinacionais) são capazes de desenvolver com eficiência, uma vez

que o domínio do mercado ajudam a sua eficácia.d)

o planejamento estratégico em alguns casos visa antecipar o futuro da

empresa, em relação ao longo prazo.

e)

todas as respostas anteriores estão erradas.




72

5- Caso você seja convocado para elaboração de um projeto de uma linha de

produção, para obter sucesso na sua preparação como você deverá iniciar?

a)

Indo ao local para avaliar os espaços disponíveis.

b) Verificando, através de análises na circunvizinhança, a mão de obra

local disponível.

c) Constatando as acessibilidades na linha de produção, para as diferentes

características dos trabalhadores.

d) Realizando benchmarking em empresas que apresente as mesmas

características produtivas da sua.e) Todas as respostas anteriores estão corretas.

6- Para ser um engenheiro e um projetista de nome e renome é preciso deter as

seguintes informações:

a) formular os problemas e solucionar de modo prático.

b) procurar o culpado do problema e em seguida solucionar o problema.

c)

deve deter apenas os conhecimentos empíricos.

d) identificar, redigir e resolver problemas.

e)

identificar os problemas e solucionar de acordo com os seus

conhecimentos empíricos, adquiridos ao longo da sua carreira

profissional.

7- Projeto em engenharia é uma atividade que envolve ciência e arte. Envolvetambém conhecimentos dos mais diversos assuntos do saber humano, que

implica experiência de quem o desenvolve. Sendo assim, é correto afirmar:

a) a ciência pode ser aprendida e aprimorada através do exercício do uso

de técnicas de formação básicas e específicas.

b) a arte não tem importância quando a ciência está bem desenvolvida.

c) a ciência sempre está na frente da arte, qualquer que seja o projeto.

d)

a arte nunca precisa ser aprimorada, uma vez que o seu papel é

secundário.

e) todas as respostas anteriores estão erradas.




73

8- Quando você utilizaria a técnica brainstorming?

a) Em uma análise de oportunidades de melhorias produtivas.

b)

Em reuniões gerenciais de avaliação de resultados e possíveis

melhorias.

c) Na utilização da ferramenta 5W1H.

d) Na utilização da ferramenta PDCA.

e) Todas as respostas anteriores estão corretas.

9- Lei o texto abaixo:PROCURA POR MELHORES SOLUÇÕES

O trabalho do engenheiro é uma incessante procura pela

redução de preços, custo, consumo e pelo aumento do

rendimento de sistemas, da sua produtividade, utilidade. Como

sempre existem várias soluções para cada problema, o

engenheiro deve também estar apto a selecionar a melhor dentre

elas. Essa seleção nem sempre se dá por decisões puramente

técnicas, nem acontecem por passe de mágica. Além do mais, um

bom profissional jamais estará satisfeito com o seu trabalho

enquanto não conseguir melhorar uma solução até quanto lhe

for possível. O procedimento utilizado para se chegar a estes

objetivos é a otimização.

Otimização é o processo de procura por uma solução que

forneça o máximo benefício segundo algum critério, ou seja,

é a busca da melhor condição. Afirmamos que é procura porque

nem sempre a condição ótima é alcançada, embora o ótimo seja

sempre uma meta. Às vezes, restrições econômicas, de tempo, de

recursos técnicos ou mesmo de falta de conhecimento limitam

essa busca pelo ótimo.

TEXTO: Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Valle Pereira

– Introdução a Engenharia.




74

Com base no texto, faça uma aplicação prática com o objetivo otimizar

uma produção. Para desenvolvimento de sua resposta utilize a ferramenta 5W1H,

como base metodológica do projeto de otimização da produção. Faça uma breve

explicação da produção escolhida (pelo menos 5 linhas) antes de aplicar a

otimização – 5W1H.

Resposta Pessoa l

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75

10- Leia o texto abaixo:

Poluição Sonora

A poluição sonora como o próprio nome diz é uma

poluição causada pelo som um tanto alto acima do que é

considerado tolerável e isso gera problemas muitas vezes de

audição e até mesmo de estresse para quem o ouve.

O tempo todo nós estamos sujeitos a uma poluição

sonora, principalmente para quem reside em cidades grandes em

que o movimento é muito maior do que nas cidades do interior e

o automaticamente o barulho de veículos é de um número mais

elevado. Buzinas, sirenes, barulho de motores de veículos, entre

outros, todos são fatores de poluição sonora e todos esses

barulhos podem causar um grande estresse para quem o ouve.

Além do barulho dos veículos, também podemos

considerar como poluição sonora pessoas que ouvem o rádio ou

até mesmo a televisão em um volume fora do comum, ou seja,

em um volume exagerado que não necessitaria de ser tão alto.

Também é poluição sonora quando ouvimos música muito alta

por um fone de ouvido, ai que seja somente você o ouvinte,

também pode causar sérios problemas a sua audição.

Pode não parecer, mais a poluição sonora causa

muitos malefícios a saúde do ser humano, como insônia e

estresses, até mesmo a depressão em alguns casos, perda de

audição quando a poluição sonora é constante, a pessoa pode

ficar mais agressiva por conta do estresse, pode causar perda de

atenção e concentração nos afazeres diários e até mesmo perda

de memória, dores de cabeça e aumento da pressão arterial

também são grandes fatores, cansaço e até mesmo sérios

problemas com gastrite e ulceras(...).”Fonte: http://www.alienado.net/poluicao-sonora/




76

Com base no texto, faça uma aplicação pratica do PDCA para amenizar

ou solucionar a poluição supracitada.

___________________________________________________________________

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77




78

Noções gerais sobre outrossegmentos importantes

Ética.

Por que várias engenharias?

Reengenharia.

Just in Time.

Kanban.

Classificação ABC.

4




79

Esta unidade abordará conceitos de importância superior, pois falar em

ética envolve o estado e os possíveis sucessos da carreira profissional, em

questão a Engenharia. Após entendermos o conceito supracitado, você irá

entender o amplo campo das engenharias e terminará o módulo estudando

algumas ferramentas que vocês utilizarão durante toda a vida profissional de

vocês (Just in Time, Kanban e Classificação ABC).

Objetivos da Unidade:

• Conhecer os campos da responsabilidade e ética da profissão;

• Compreender a reengenharia com os conceitos de reinventar o

novo;

•

Analisar as definições do Just in Time e Kanban de modos práticose naturais.

Plano da Unidade:

Ética.

Por que várias engenharias?

Reengenharia.

Just in Time.

Kanban.

Classificação ABC.

Vamos aos estudos!




80

Ética

Para iniciarmos o conceito de responsabilidade, vamos entender um

pouco de ética. O termo “ética” deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de

uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a

conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom

funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste

sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada

com o sentimento de justiça social (Fonte:

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm).

Logo, a Engenharia pode modificar o ambiente, os hábitos e a qualidade de

vida das pessoas, a sua forma de morar, de se locomover, ou seja,

substancialmente o próprio comportamento da sociedade. Quais os deveres, os

direitos e as atribuições técnicas a exigir pelos serviços? São questões que devemsempre estar presente em nosso cotidiano. Do ponto de vista ético, não devemos

ver a profissão apenas como meio de satisfação de interesses pessoais.

Responsabilidade Legal do Engenheiro

As responsabilidades de um engenheiro são inúmeras, desde as de

cunho social até as legais, lembrando que as atividades de um engenheiro são

capazes de mudar os hábitos e costumes de uma sociedade. Como complementodas responsabilidades de um engenheiro tem-se a ART – Anotação de

Responsabilidade Técnica – que é o instrumento através do qual o profissional

registra as atividades técnicas solicitadas através de contratos (escritos ou

verbais) para o qual o mesmo foi contratado. A Anotação de Responsabilidade

Técnica (ART) é um documento constituído por formulário padrão a ser

preenchido através do sistema CREA, cujo preenchimento é de responsabilidade

do profissional devidamente habilitado com registro.




81

Para maiores informações das responsabilidades, campos de atuação de um

engenheiro e ART consultem:

•

Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973;

• Site do CREA da rua região.

Por que várias Engenharias?

Quando fazemos a pergunta “Por que várias engenharias? ” temos como

resposta em primeiro lugar as amplas aplicações da Engenharia, pois seria difícil

uma pessoa deter todos os conhecimentos específicos de cada engenharia; em

seguida temos os aspectos legais e, por último, os embasamentos específicos de

cada área de atuação das engenharias. De uma forma geral, é competência dos

engenheiros projetar, executar, administrar, verificar, fiscalizar, pesquisar.

Segue alguns exemplos de atuação e de engenharias:

– Hidrelétrica

Barragem, geração e

distribuição de energia, painéis

de controle, medição e

deslocamento de terra, casa de

máquinas.




82

– Construção Civil

Fundação, estrutura,

materiais, planta baixa, movimentação

de terra, canteiro de obra, mão de obra

para execução.

– Indústria

Sistema de qualidade,

otimização, processos, mão de obra

necessária para as atividades,

planejamentos, logística.




83

– Veículo automotor

Sistema de suspensão,

direção e freio, motor, chassi,

aerodinâmica, painel de

instrumentos, equipamentos de

segurança.

ReengenhariaÉ um sistema administrativo criado na década de 90 por Michael Hammer e

James Champy. Basicamente, o sistema administrativo

denominado reengenharia pode ser definido como:

(…) um redesenho de processos, que envolve areadequação dos processos empresariais, estruturasorganizacionais, sistemas de informação e valores daorganização, objetivando uma guinada nos resultados dosnegócios da organização. (Stair e Reynolds, 2002, p. 39).

Logo, a reengenharia tem como objetivo aumentar a

produtividade, através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação

do cliente, questionando de todas as formas de trabalho de uma organização,gerando uma redefinição total de processos

Reengenharia = repensar

e reinventar.




84

Mapear os processos que requerem melhorias.

Feito o mapeamento dos processos, os gestores poderão vislumbrar

quais são os pontos que devem ser otimizados e os que serão descartados, caso

não tenham valor real para a organização. De forma simples e objetiva, a

metodologia de implementação de processos de reengenharia pode-se

estruturar em quatro fases, sendo elas:

• Preparação: listar todos os processos da organização, selecionar

aqueles que serão redefinidos e viabilizar os recursos necessários para

esta atividade.

• Planejamento: garantir os recursos necessários – tempo, dinheiro e

pessoas; estruturar as equipes de trabalho e distribuir as tarefas entre

seus membros.

• Implementação: analisar os processos selecionados (responsável,

envolvidos, pontos fracos e pontos fortes), reinventar o processo,avaliar o impacto das mudanças e implementá-lo.

• Avaliação: medir e comunicar os resultados obtidos, controlar o

processo como um todo e gerir o impacto das alterações efetuadas em

outros processos.

Resistências por parte dos colaboradores que já estão acostumados a

trabalhar em uma determinada forma é um dos maiores desafios da implantação

da reengenharia, uma vez que é de prática dos indivíduos de modo geral, possuir

uma aversão a mudanças, ou seja, medo e receio do novo.




85

Just in Time

Princípio ou técnica da administração que se baseia na filosofia de fazer algo

no momento certo, nem antes, nem depois, usando o mínimo de recursos. O Just

in Time, que significa no “tempo justo”, exige do administrador o abastecimento

ou desabastecimento da produção no tempo certo, no lugar certo e exatamente

na quantidade certa, visando capacitar a empresa a produzir somente o

necessário ao atendimento da demanda, com qualidade assegurada (Maximiano,

2004).

Esse termo (Just-in-time) entrou no vocabulário da gestão na década de 80 e,

hoje, já são poucos os gestores que não ouviram falar deste método de gerir as

existências. Ressalto que o Just in Time foi desenvolvido na década de 60, sendo

uma ideia básica do sistema Toyota de Produção. Mas o que poucos responsáveis

conhecem verdadeiramente são as condições de implementação deste sistema

na empresa. É que o Just-in-Time é muito mais do que uma técnica de controle

ou um sistema para gerir e reduzir ao mínimo os estoques. Alguns autores

consideram mesmo o Just-in-Time como uma filosofia industrial global. Em

termos muito simples, trata-se de um método que visa eliminar todas as fontes

de desperdício, eliminar tudo o que não acrescenta valor à empresa. Conseguir

ter um volume de estoque zero é talvez o efeito mais visível, mas não é o único.

Convém, assim, começar por indicar que só se pode implementar com sucesso

uma filosofia Just-in-Time na empresa se forem resolvidos os problemas

seguintes:

• Layouts pouco eficazes;

• Fornecedores pouco confiáveis;

• Avarias frequentes das máquinas;

• Problemas de qualidade;

• Mudanças de série longas.




86

A dificuldade na aplicação do Just in Time reside em encontrar o tempo

certo de realizar determinada tarefa de forma que o tempo seja justo. Um modo

de atenuar essa dificuldade é através do uso da técnica Kanban (veremos no

próximo tópico), e utilizada na operacionalidade da meta Just in Time,

constituindo-se num instrumento administrativo de controle.

A aplicação de algumas técnicas na produção japonesa permitiu reduzir

estoques, em todos os níveis, incrementar a capacidade disponível em grandes

investimentos adicionais, diminuir tempos de fabricação, melhorar a

produtividade e a qualidade dos produtos fabricados etc. E uma dessas técnicas

foi o Just-in-Time que tem o objetivo de dispor da peça necessária, na

quantidade necessária e no momento necessário, pois para lucrar necessita-se

dispor de um inventário (de peças, produdos, resíduos e outros) para satisfazer as

demandas imediatas da linha de produção.

Outra ferramenta que auxilia bastante na implantação do Just in Time é

o 5s exposto abaixo.



87

Abaixo, encontra-se um quadro comparativo da visão tradicional do sistema x Just in Time.

Item Visão Tradicional Just in Time

Qualidade Muito investimento.

Custo Alto.

Decorrente na

Fazer certo na

Especialização Alto nível de especialização no comando. Colaboradore

Mão de obra Nível operacional obedece ordens. Nível operacio

produção.Erros Busca culpados. Busca a soluçã

Estoque Ocultam os problemas. São reduzidos

Filas Necessária para manter a velocidade das

máquinas.

Produção con

Custos Altas taxas de produção. Redução em f




88

Kanban

O sistema Kanban foi desenvolvido na década de 60 pelos engenheiros da

Toyota Motors Cia, com o objetivo de tornar simples e rápida as atividades de

programação, controle e acompanhamento de sistemas de produção de lotes.

Esse sistema foi projetado para ser usado dentro do contexto mais amplo da

filosofia Just in Time, buscando movimentar e fornecer os itens dentro da

produção apenas na quantidade necessária e no momento necessário, dando

origem ao JIT.Kanban é uma palavra japonesa que significa "sinal", usado nas empresas

para acionar a reposição do estoque de itens de forma simples e visual. Sabia que

em nossas casas trabalhamos com Kanban sem nos darmos conta? Vamos pensar

no feijão: Quando abrimos seu último quilo para prepararmos, o que fazemos?

Na próxima ida ao supermercado este item fará parte da lista de compras, não é

mesmo? E o Kanban é isto: no momento que começamos a consumir o estoque

alvo de algum item, uma informação é enviada (um berro: "precisa de feijão naspróximas compras!!!"; uma anotação na lista de compras; ...). No caso de

empresas, o Kanban pode ser um cartão que estará junto com cada contendedor

de itens (caixa para armazenar materiais) ou junto a peças iguais (por exemplo,

em uma confecção, loja). Este cartão é enviado ao almoxarifado (ou local do

estoque), ao setor de produção ou ao departamento de compras para ser

reposto. Assim você mantém estoque baixo e sua empresa não pára.

Segue algumas regras para o funcionamento do Kanban:1ª Regra: O cliente deve retirar do fornecedor apenas os itens

de sua necessidade nas quantidades e tempos necessários.2ª Regra: O fornecedor deve produzir apenas as quantidades

solicitadas pelo cliente.3ª Regra: Produtos com defeitos não devem ser repassadospara os clientes.4ª Regra: O número de Kanban dever ser minimizado.

5ª Regra: O sistema Kanban deve se adaptar a pequenasflutuações da demanda.




89

Classificação ABC

A curva ou classificação ABC ou 80-20 é baseada no teorema do economista

Vilfredo Pareto. Em um estudo sobre a renda e a riqueza ele observou que com

uma pequena parcela da população, 20%, que se encontrava a maior parte da

riqueza.

A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se

separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente

em menor número.

Classificação ABC %Quantidade em estoque %Valor em estoque

A 20% 80%

B 30% 15%

C 50% 5%




90

Vamos ver como funciona esta classificação ABC.

Vamos imaginar que cada um trabalha no departamento de controle de

estoque da empresa, liste os produtos que você controla, juntamente com os

preços. Seguem então os produtos com os respectivos preços:



91

Quant Nome C

Itens Produto

1 Mangueira

2 Oring

3 Parafusos

4 Bombas

5 Retentor

6 Tubulação

7 Eletrodos

8 Galão 5 L

9 Rótulos

10 Conexão BSP




92

Em uma análise grosseira temos a bomba como item em potencial risco

no estoque devido o alto preço. A seguir você monta uma tabela com o consumo

mensal de cada peça:

Quant Nome Custo por peça Consumo médio1 Mangueira R$ 78,00 3332 Oring R$ 8,00 34003 Parafusos R$ 99,00 10004 Bombas R$ 5.670,00 75 Retentor R$ 23,00 4306 Tubulação R$ 4,00 30007 Eletrodos R$ 12,00 23008 Galão 5 L R$ 2,40 1300009 Rótulos R$ 0,22 12000010 Conexão BSP R$ 8,90 180

Multiplicando o preço da peça pelo consumo de peças por mês, temos o

gasto mensal com cada peça:

Quant Nome Custo por Peça Consumo MédioCusto Total de

Compra

Itens Produto Mensal (CMM)Custo por Peça xCMM

1 Mangueira R$ 78,00 333 R$ 25.974,002 Oring R$ 8,00 3400 R$ 27.200,003 Parafusos R$ 99,00 1000 R$ 99.000,004 Bombas R$ 5.670,00 7 R$ 39.690,005 Retentor R$ 23,00 430 R$ 9.890,006 Tubulação R$ 4,00 3000 R$ 12.000,007 Eletrodos R$ 12,00 2300 R$ 27.600,008 Galão 5 L R$ 2,40 130000 R$ 312.000,009 Rótulos R$ 0,22 120000 R$ 26.400,0010 Conexão BSP R$ 8,90 180 R$ 1.602,00

Total R$ 581.356,00



93

Colocando em ordem decrescente de preço:

Quant Nome Custo por peçaConsumomédio

Custo total decompra

Itens Produto Mensal (CMM) Custo por peça xCMM

1 Mangueira R$ 78,00 333 R$ 25.974,00

2 Oring R$ 8,00 3400 R$ 27.200,00

3 Parafusos R$ 99,00 1000 R$ 99.000,00

4 Bombas R$ 5.670,00 7 R$ 39.690,00

5 Retentor R$ 23,00 430 R$ 9.890,00

6 Tubulação R$ 4,00 3000 R$ 12.000,00

7 Eletrodos R$ 12,00 2300 R$ 27.600,00

8 Galão 5 L R$ 2,40 130000 R$ 312.000,00

9 Rótulos R$ 0,22 120000 R$ 26.400,00

10 Conexão BSP R$ 8,90 180 R$ 1.602,00

Total R$



94

Ordenando os custos em relação ao total temos, e em seguida classificar, onde os seguintes 30% a classe B e os restantes (50%) a classe C.

Ordenação

Em relação ao total

Nº da ordenação Item % % (acumulada)

1 Galão 5 L 53,67 53,67

2 Parafusos 17,03 70,7

3 Bombas 6,83 77,53

4 Eletrodos 4,75 82,28

5 Oring 4,68 86,96

6 Rótulos 4,54 91,5

7 Mangueira 4,47 95,97

8 Tubulação 2,06 98,03

9 Retentor 1,7 99,73

10Conexão BSP

0,28 100,00

Total 100,0



Introdução à Engenharia da Produção

95

Classificação ABC – Gráfico

Nesta unidade você foi capaz de conhecer métodos práticos de gestão de

produção, como o Just in Time e o Kanban, além de ferramentas para análise de

custos, defeitos conhecida com Classificação ABC, e iniciamos os estudos

abordando as questões de ética e responsabilidade dos engenheiros.


Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo, elas irão

ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de


envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!




96


1 - Quanto as regras para implantação e funcionamento do Kanban, é correto

afirmar:

a) 1ª - O fornecedor deve retirar do cliente apenas os itens de sua necessidade.2ª - O fornecedor deve produzir apenas as quantidades solicitadas pelo cliente.3ª - Produtos com defeito não devem ser repassados para o cliente.4ª - O sistema KANBAN não pode ser adaptado a todo o sistema produtivo.

b) 1ª - O cliente deve retirar do fornecedor apenas os itens de sua necessidade nasquantidades e tempos necessários.2ª - O fornecedor deve produzir apenas as quantidades solicitadas pelo cliente.3ª - Produtos com defeito não devem ser repassados para o cliente.4ª - O número de KABANS dever ser minimizados.5ª - O sistema KANBAN deve se adaptar apenas as flutuações de demanda.

c) 1ª - O cliente e o fornecedor devem trabalhar apenas nas quantidades mínimase necessárias.2ª - Produtos com defeito devem ser concertados antes do repasse.3ª - O número de KABANS independe do sistema.

d) 1ª - O fornecedor deve retirar apenas os itens de sua necessidade nasquantidades e tempos necessários.2ª - O fornecedor deve produzir apenas as quantidades solicitadas pelo cliente.3ª - Produtos com defeito podem ser repassados para o cliente, desde que sejacliente interno.4ª - O sistema KANBAN deve se adaptar apenas as flutuações de demanda.

e) 1ª - O cliente deve retirar do fornecedor apenas os itens de sua necessidade emquantidades mínimas.2ª - O fornecedor deve produzir apenas as quantidades solicitadas pelo cliente.3ª - Produtos com defeito podem ser repassados para o cliente para determinaras soluções.4ª - O número de KABANS dever ser minimizados.5ª - O sistema KANBAN deve se adaptar a todos os sistemas.




97

2- O 5S é o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o

crescimento humano e profissional. Convém se tornar hábito, costume, cultura.

São inúmeras as empresas que atualmente possuem alguma iniciativa ligada ao 5s.

A variedade é enorme e contempla desde microempresas até gigantes

multinacionais. A sigla 5S saiu de cinco palavras japonesas que começam com a

letra S, que podemos defini-las em português como:

a) Gestão – Disciplina – Ordem – Funcionabilidade – Controle.

b) Utilização – Ordenação – Limpeza – Sistematização – Disciplina.

c) Controle – Limpeza – Autodisciplina – Sistematização – Controle.

d) Limpeza – Tempo – Gestão – Disciplina – Limpeza.

e) Ordenação – Limpeza – Tempo – Gestão – Controle.

3- Faça a classificação ABC dos seguintes dados abaixo. Após a classificação, faça o

gráfico ABC.

Produtos Quantidade Preçounitário (R$)

Arroz 10 Kg R$ 2,00

Feijão 12 Kg R$ 2,50

Macarrão 2 Kg R$ 3,00Ervilha 2 latas R$ 5,00

Carne 20 Kg R$ 25,00

Refrigerante 9 R$ 2,00

Suco 7 R$ 1,50

Pão 15 R$ 0,20

Manteiga 2 R$ 5,25

Detergente 4 R$ 0,99




98

4- A reengenharia questiona toda a forma de trabalhar de uma organização,

gerando uma redefinição total de processos, ou seja, mapeia os processos que

requerem melhorias. De forma simples e objetiva, a metodologia de

implementação de processos de reengenharia pode-se estruturar em quatro fases,

sendo elas:

a) Preparação – Planejamento – Implementação – Avaliação.

b) Planejamento – Execução – Verificação – Agir.

c) Pesquisa – Medição – Implementação – Verificação.

d)

Planejamento – Medição – Verificação – Implantação.e) Planejar – Fazer – Melhorar – Aprimorar.

5- As diversas engenharias existem devido:

a) seria difícil uma pessoa dominar todas as áreas.

b)

várias responsabilidades legais.

c) conhecimentos complexos e específicos.

d)

avanços tecnológicos.

e)


6- Do ponto de vista ético, não devemos ver a profissão (Engenharia) apenas como

meio de satisfação de interesses pessoais, mas sim:

a) com uma profissão com um grande reconhecimento social, e por isso

com grandes remunerações.b) com uma profissão diferenciada, capaz de atuar em qualquer ambiente

de trabalha e capaz de modificar o meio social.

c) apenas como uma profissão do futuro.

d) como uma profissão capaz de modificar os meio de pensar e agir de uma

sociedade, com a utilização de métodos empíricos.





99

7- Quanto a ART, é correto afirmar que:

a) apenas um engenheiro com registro ativo no CREA poderá preencher.

b)

deve ser preenchida apenas por engenheiro civil, quando há um projeto

ou legalização de obras em geral.

c) a ART não possui valor legal, sendo apenas um instrumento de consulta

pública.

d) todos que tiverem nível superior completo, poderão preencher uma ART.


8- Para o sucesso na implantação de um Just in time, devemos:

a) reduzir os índices de perda, agregando maior valor ao produto.

b) flexibilizar apenas as partes importante dos sistema de produção.

c) aumentar os espaços na fábrica.

d) aumentar os estoque, a fim de garantir sempre matéria prima para a

produção.

e)

fazer manutenção corretivas nas máquinas e equipamentos do sistema

de produção.




100

9- Sabendo da importância do Just in time para a produção, que por sua vez tornou

possível coordenar a produção com a demanda específica de diferentes setores em

um meio industrial. O 5s também derivado da cultura japonesa ajuda de forma

satisfatória a implantação do Just in time. Defina cada uma das metodologias

supracitada, em seguida, utilizando os métodos de desenvolvimentos de projetos

(exemplificados em sala de aula), faça um pequeno projeto para aplicação do Just

in time com o 5s. Antes do desenvolvimento, faça uma prévia explicando um pouco

do projeto. O objetivo do projeto é aplicar o Just in time e o 5s em um ramo

industrial, empresarial, entre outras tipologias.

10- Lei o texto abaixo:

DROGA MILAGROSA DOS ANOS 90

Reengenharia é parte de um processo que envolve as estratégias,

os objetivos, a capacitação, os processos, a infra-estrutura e a

cultura da empresa. Os encarregados dos programas dereengenharia procuram sempre diminuir as dificuldades e

maximizar os lucros. Contudo, a redução de custos pode se tornar

um problema para as empresas caso não haja uma política

adequada e satisfatória, pois pode interferir diretamente na

qualidade dos produtos e serviços. Repensar a organização é outro

aspecto preponderante para se atingir o sucesso, e essa estratégia

envolve alguns aspectos importantes.




101

(...)

A reengenharia como droga milagrosa dos anos 90 pode ser

compreendida como um remédio que, embora interfira em toda a

estrutura de uma organização, é o único meio que atende as

necessidades de todas as partes envolvidas em seu processo de

funcionamento, tanto no que diz respeito à produção de bens e

serviços propriamente dita, como também nas relações com os

empregados.”

TEXTO: José Donizetti Morbidelli.

Com base no texto, defina reengenharia e comente seus problemas?




102

Considerações Finais

Desejamos sucesso nessa nova carreira e jornada profissional e esperamos que

os conteúdos apresentados nesta disciplina tenham contribuído de formasatisfatória na formação, criação e desenvolvimento do conhecimento, somando

informações em seu novo caminho.




103




104

Conhecendo o Autor

Tiago Moreira Cunha

Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Salgado de

Oliveira; mestre em Gestão e Auditoria Ambiental, pela Universidad de León; pós-

graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal doRio de Janeiro; pós-graduado em Engenharia Ambiental e Sanitárias pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro e Matemático. Professor da Universidade

Salgado de Oliveira, professor convidado do curso de pós-graduação do Instituto

de Pesquisa Clinica Evandro Chagas, professor da Faculdade Fluminense de

Engenharia, professor do Colégio e Curso Orion, professor da Escola Técnica

Dinastia, professor convidado do curso de pós-graduação da Escola Politécnica de

Saúde Joaquim Venâncio e professor convidado do curso de pós-graduação daUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente, atua como diretor de

Projetos Especiais do Instituto de Ciências Ambientais – ICA.




105




106

Referências

Alvim A. de Oliveira Netto, & Tavares, Ricardo Wolmer. Introdução à

Engenharia de Produção. São Paulo: Visual Books, 2006.

Batalha, Mário O. e Outros. Introdução da Engenharia de Produção. Rio

de Janeiro: Editora CAMPUS/ ABEPRO, 2008.

Bazzo, Walter Antonio. Introdução à Engenharia: conceitos, ferramentas

e comportamentos. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011.

HAMMER, M. & CHAMPY , J. Reengenharia: Revolucionando a Empresa.

Editora Campus, 1998.

Henrique Côrrea e Carlos Côrrea. Administração da Produção e

Operações. São Paulo: Atlas, 2004.

Larry Ritzman e Lee Krajewski. Administração da Produção e

Operações. São Paulo: Ed. Pearson Education do Brasil Ltda, 2004.

Luiz Teixeira do Vale Pereira, Walter Antonio Bazzo. Introdução à

Engenharia. Santa Catarina: UFSC, 2005.

MARTINS, P. & LAUGENI, F. Administração da Produção. São Paulo:

Editora Saraiva, 1998.

Nigel Slack. et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.




107




108

nexos A




109

Unidade 1

1-c

2-b

3-d

4-b

5-e

6-c

7-e

8-e

9- Resposta Pessoal.10- Resposta Pessoal.

Unidade 2

1-e

2-c

3-c

4-e5-a

6-b

7-e

8-c

9- Resposta Pessoal.





110

Unidade 3

1-a

2-e

3-b

4-a

5-e

6-d

7-a

8-e9- Resposta Pessoal.


Unidade 4

1-b2-b3-

Produtos Quantidade PreçoUnitário (R$)Arroz 10 Kg R$ 2,00

Feijão 12 Kg R$ 2,50

Macarrão 2 Kg R$ 3,00

Ervilha 2 latas R$ 5,00

Carne 20 Kg R$ 25,00

Refrigerante 9 R$ 2,00Suco 7 R$ 1,50

Pão 15 R$ 0,20

Manteiga 2 R$ 5,25

Detergente 4 R$ 0,99

4-a5-e

6-b7-e8-a





10- A Reengenharia é o processo que envolve a melhoria da empresa, através demetodologias que consistem em reinventar o já criado, com o objetivo de

otimizar/aperfeiçoar os processos e solucionar problemas, ou seja, é um redesenho

dos processos que requerem melhorias.

Uma das problemáticas da Reengenharia é a aversão ao novo por parte

dos colaboradores, que por sua vez criam certa resistência.

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