Ih09 Manual Crit Diag

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1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES DO ESTADO DE SÃO PAULO MARÇO 2009

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Critérios de infecção 2009

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1 SECRETARIA DE ESTADO DA SADE DE SO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENAS - CCD CENTRO DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISO DE INFECO HOSPITALAR INFECO HOSPITALAR MANUAL DE ORIENTAES E CRITRIOS DIAGNSTICOS SISTEMA DE VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA DAS INFECES HOSPITALARES DO ESTADO DE SO PAULO MARO 2009 2NDICE ASSUNTOPg.1. Introduo 31.1. Critrios para a escolha do conjunto de indicadores31.2. Indicadores selecionados para acompanhamento pelo Estado de So Paulo 32. Definies 3 3. Critrios Diagnsticos para Infeco Hospitalar em Hospital Geral e Especializado 5 3.1. Conceitos gerais 6 3.2. Infeco de Stio Cirrgico7 3.3. Pneumonia73.4. Infeco da corrente sangnea 7 3.5. Infeco de Trato Urinrio 7 4. Critrios para o diagnstico de Infeco Hospitalar em Hospital de Longa Permanncia e Psiquitrico. 204.1. Pneumonia em hospitais de longa permanncia 204.2. Escabiose20 4.3. Gastroenterite21 5. Instrues para o preenchimento do instrumento de coleta de dados de infeco hospitalar22 5.1. Orientaes Gerais 22 5.2. Arquivo "Hospital Geral" 23 5.3. Arquivo "Hospital de Longa Permanncia" 40 6. Bibliografia 43 QUADROSPg.Quadro 1. Critrios diagnsticos de Infeco de Stio Cirrgico (ISC)9 Quadro 2. Critrios diagnsticos de pneumonia. (PNEU) Adultos e crianas > 12meses 10 Quadro 2.1 Critrios diagnsticos de pneumonia. (PNEU) Lactentes 1 ano11Quadro 3. Critrios diagnsticos para Infeco da corrente sangnea (ICS)14 Quadro 3.1 Critrios diagnsticos para Infeco da corrente sangnea (ICS) - RN15Quadro 4. Critrios diagnsticos para infeco do trato urinrio (ITU)19 Quadro 5. Critrios diagnsticos para pneumonia em hospitais de longa permanncia.20 Quadro 6. Critrios para o diagnstico de escabiose em hospitais de longa permanncia.21 Quadro 7. Critrios para o diagnstico de gastroenterite em hospitais de longa permanncia. 21 Quadro 8: Especialidade Cirrgica e Cdigo da Especialidade 26 Quadro 9: Exemplos de Cirurgias Limpas por especialidade cirrgica 26 Quadro 10. Exemplo de clculo de pacientes-dia e procedimentos-dia em UTI Adulto30Quadro 11. Exemplo de clculo de pacientes-dia e procedimentos-dia em UTI Neonatal 33 3 SISTEMA DE VIGILNCA EPIDEMIOLGICA DAS INFECES HOSPITALARES DO ESTADO DE SO PAULOORIENTAES E CRITRIOS DIAGNSTICOS 1. INTRODUO AvigilnciaepidemiolgicaativaumdospilaresdocontroledasInfeces Hospitalares(IH),poispermiteadeterminaodoperfilendmicodasinstituies,a identificaodeeventosinesperados(surtos)eodirecionamentodasaesde preveno e controle. 1.1. Critrios para a escolha do conjunto de indicadores Aescolhadoconjuntodeindicadoresaquiapresentadosobedeceuaosseguintes critrios:Os dados devem ser facilmente obtidos atravs de vigilncia objetivada nas unidades crticas. Astaxascalculadasdevemespelharomaisfielmentepossvelaqualidadedos processos de atendimento sade.Osindicadoresescolhidosdevemconsiderarascaractersticasbsicasdaunidade desade,comrespeitorealizaodeprocedimentosespecficos:procedimentos cirrgicos, atendimento ao paciente crtico (UTI), internao de longa permanncia. 1.2. Indicadores selecionados pelo Estado de So Paulo A) Para Hospitais GeraisInfeces de stio cirrgico em Cirurgia LimpaPneumonias em pacientes com uso de ventilador mecnico por 1000 procedimentos-diaInfecesdacorrentesanguneaempacientesemusodecatetercentralpor1000 procedimentos-diaInfecesurinriasempacientesemusodesondavesicaldedemorapor1000 procedimentos-dia B) Para hospitais de longa permannciaPneumonias por 1000 pacientes-diaEscabioses por 1000 pacientes-diaGastroenterites por 1000 pacientes-dia 2. DEFINIES Infecohospitalar:aquelaadquiridaapsaadmissodopacienteequese manifestaduranteainternaoouapsaalta,quandopuderserrelacionadacoma internao ou procedimentos hospitalares (BRASIL, 1998). Para ser considerada como hospitalar, a infeco: No deve estar presente ou em incubao por ocasio da admisso; 4Seestiveremincubaoadmisso,deveestarrelacionadaprvia hospitalizao na mesma instituio.Se estiver presente na admisso, deve estar temporalmente associada com prvia hospitalizao ou a um procedimento realizado em instituio de sade.Oscritriosparadefiniodeinfecohospitalardeacordocomalocalizao topogrfica so definidos adiante (pginas 8 a 15). InternaoHospitalar:Pacientesquesoadmitidosparaocuparumleitohospitalar por um perodo igual ou maior que 24 horas (Ministrio da Sade, 2002). Hospital de longa permanncia: hospitais que possuem leitos de longa permanncia como caracterstica principal. Leitosdelongapermanncia:leitohospitalarcujaduraomdiadeinternao maior ou igual a 30 dias. Leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI): leitos destinados ao tratamento de pacientesgravesederiscoqueexigemassistnciamdicaedeenfermagem ininterruptas,almdeequipamentoserecursoshumanosespecializados.(BRASIL, 2002). BerriodeAltoRisco:aquelequealbergapacientessoboscuidadosdeum neonatologista, cuja maioria possui uma das situaes a seguir: Peso ao nascimento 1500g; Usodeassistnciaventilatria(RNemventilaomecnicasobentubaoou traqueostomia); Usodecatetercentral(catetercentraldeinseroperifrica-PICC,cateter umbilical, flebotomia, etc.); Ps-operatrio; Presenadequadroinfecciosocommanifestaosistmica(ex.:pneumonia, sepse, enterocolite, meningite, etc.). ParafinsdenotificaoaosistemadevigilnciaepidemiolgicadasIHnoEstadode SoPaulo,asUnidadesdeTerapiaIntensivaNeonataisseroconsideradaspelos mesmos critrios aplicados ao berrio de alto risco. Cirurgialimpa:cirurgiasrealizadasemtecidosestreis,noinfectados,sem inflamaoenaqualnohouvepenetraonostratosrespiratrios,gastrointestinal, genitalouurinrio.Socirurgiasfechadasporprimeiraintenoesenecessrio, drenadasatravsdedrenofechado(MANGRAM,1999).Podemincluircirurgiasde traumas fechados, desde que de acordo com os critrios definidos. Cateterescentrais:incluicateteresinseridosnosistemavascularcomacessoao sistemacirculatriocentral,incluindoosseguintesvasos:artriaspulmonares,aorta ascendente, artrias coronrias, artria cartida primitiva, artria cartida interna, artria cartidaexterna,artriascerebrais,troncobraquioceflico,veiascardacas,veias pulmonares, veia cava superior e veia cava inferior. 5Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistncia prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. O nmero de pacientes-dia de um servio em um determinado perodo de tempo definido pela soma do total de pacientes a cada dia de permanncia em determinada unidade. PacientecomVentiladorMecnico-dia:unidadedemedidaquerepresentaa intensidadedaexposiodospacientesaosventiladoresmecnicos.Estenmero obtidoatravsdasomadepacientesemusodeventiladormecnica,acadadia,em um determinado perodo de tempo. PacientecomCateterCentral-dia:unidadedemedidaquerepresentaaintensidade daexposiodospacientesaoscateterescentrais.Estenmeroobtidoatravsda somadepacientesemusodecateterescentrais,acadadia,emumdeterminado perodo de tempo. No caso de Berrio de alto-risco devem ser includos neste nmero os pacientes em uso de cateteres umbilicais. Quando o paciente tiver mais do que um catetercentral,estedeversercontadoapenasumavez,pordiadepermannciana unidade. PacientescomSondaVesical-dia:unidadedemedidaquerepresentaaintensidade da exposio dos pacientes sonda vesical de demora. Este nmero obtido atravs dasomadepacientesemusodesondasvesicaisdedemora,acadadia,emum determinado perodo de tempo. Vigilnciacirrgicaps-alta:Avigilnciaps-altaconsisteemummtododebusca ativadeinfecohospitalarempacientesquejreceberamaltadohospitalapster realizado um procedimento cirrgico.Estetipo de vigilncia deve ser realizado por um profissional treinado ligado a CCIH. Estudosmostramquede15%a77%dasinfecesdestiocirrgico(ISC)se manifestam aps a alta hospitalar, portanto mesmo um bom sistema de vigilncia intra-hospitalarpodeproduzirtaxasdeinfecosubestimadas.Vriosmtodosforam propostospararealizaresteseguimento,sendoqueosmaistradicionalmenteusados so: Busca telefnica: os profissionais da CCIH entram em contato com o paciente at 30diasapsaaltahospitalareaplicamumquestionriocomobjetivodeidentificar atravs de pistas, sinais e sintomas referidos pelo paciente.Ambulatriodeegressos:algunsserviospossuemumambulatriode seguimentodospacientessubmetidosacirurgiasouambulatriosdecurativode ferida cirrgica. Nestes ambulatrios um profissional da CCIH pode reavaliar e seguir os pacientes.Cartaselada:opacientenaaltarecebeumacartaseladacomumquestionrio sobresinaisesintomasdeeorientadoapreenchereremet-laaps30diasda data do procedimento. 3.CRITRIOSPARAODIAGNSTICODASINFECESHOSPITALARESEM HOSPITAL GERAL E LONGA PERMANNCIA AsdefiniesaquiapresentadassobaseadasnasrecomendaesdoCentersfor 6Disease Control and Prevention (CDC). Para Neonatologia as definies esto de acordo com o manual Definio de Critrios NacionaisdeInfecesrelacionadasAssistnciaSadeemNeonatologia, publicado pela ANVISA em outubro de 2008 (ANVISA, 2008). So detalhados aqui apenas os critrios para o diagnstico das infeces hospitalares quedeverosernotificadasaoSistemadeVigilnciaEpidemiolgicadasInfeces Hospitalares do Estado de So Paulo. RecomendamosaleituradotextodoCDC(HORANeGAYNES,2004)edomanual DefiniodeCritriosnacionaisdeinfecorelacionadasassistnciasadeem Neonatologia na ntegra para o diagnstico das demais infeces hospitalares. 3.1. Conceitos gerais: 3.1.1. Para Neonatologia: Asinfecesrelacionadasassistnciasade(IRAS)emneonatologiaso classificadas em: Infeco transplacentrias Infeco precoce de provvel origem maternaInfeco tardia de origem hospitalar a)Infecotransplacentria-Infecesadquiridasporviatransplacentria, acometimentointra-tero.Ex.:herpessimples,toxoplasmose,rubola, citomegalovrus,sfilis,hepatiteBeinfecopelovrusdaimunodeficincia humanaadquirida(HIV).EstasinfecesNOSOCONSIDERADAScomo hospitalares. b)Infecoprecocedeprovvelorigemmaterna-Infecocujaevidncia diagnstica(clnica/laboratorial/microbiolgica)ocorreunasprimeiras48horas devidacomfatorderiscomaternoparainfeco.Definem-secomofatoresde risco materno: - bolsa rota maior que 18h; - cerclagem; - trabalho de parto em gestao menor que 35 semanas; - procedimentos de medicina fetal nas ltimas 72 horas; -infecodotratourinrio(ITU)maternasemtratamentoouemtratamentoa menos de 72 horas; - febre materna nas ltimas 48 horas; - corioamnionite; - colonizao pelo estreptococo B em gestante, sem quimioprofilaxia intra-parto, quando indicada. (CDC, 2002). c)Infecotardiadeorigemhospitalar-Infecocujaevidnciadiagnstica (clnica/laboratorial/microbiolgica) ocorre aps as primeiras 48 horas de vida. SerconsideradacomoIRASneonataltardia,deorigemhospitalar,aquela infecodiagnosticadaenquantoopacienteestiverinternadoemUnidadede Assistncia Neonatal. Aps a alta hospitalar seguir as orientaes da Tabela 1 - 7Sitio de Infeco e Perodo de Incubao. Obs.: Em caso de IRAS precoce, sem fator de risco materno, em que o paciente foisubmetidoaprocedimentosinvasivos,considerarcomoprovvelorigem hospitalar e classificar como infeco hospitalar precoce. Tabela 1 - Stio de Infeco e Perodo de Incubao STIO DA INFECOPERODO DE INCUBAO Gastroenterite, -Infeces do trato respiratrio At 03 dias Sepse -Conjuntivite -Impetigo -Onfalite -Outras infeces cutneas -Infeco do trato urinrio At 07 dias Infeco do sitio cirrgico sem implanteAt 30 dias Infeco do sitio cirrgico com implanteAt 01 ano NO DEVERO SER COMPUTADAS NA VIGILNCIA EPIDEMIOLGICA: 1. RN (recm nascido) com nascimento domiciliar e que apresenta evidncia clnica de infeconaadmissoouat48hdehospitalizao,amenosquehajaevidnciade associao da infeco com algum procedimento invasivo realizado nesta internao. 2.IRASquesemanifestaremat48hdeinternao,deRNprocedentesdeoutra instituio. Esses casos devero ser notificados ao servio de origem. 3. RN reinternado na mesma instituio com evidncia clnica de infeco cujo perodo deincubaoultrapasseoestabelecidonaTabela1-StiodeInfecoePerodode Incubao. 3.1.2 Para crianas e adultos Para ser considerada de origem hospitalar, deve haver evidncia de que a infeco no estava presente ou em incubao no momento da admisso. So situaes especiais:a)infeceshospitalaresquesetornemevidentesapsaalta(desdeque relacionadas temporalmente ou com o procedimento realizado); No so consideradas infeces hospitalares: Infecoassociadacomplicaoouextensodeinfecojpresentena internao,anoserqueexistaumnovopatgenoousintomasquesugiram fortemente a aquisio de nova infeco.Excetoporpoucassituaesreferidasnasdefiniesaseguir,nenhumtempo especficoduranteouapshospitalizaodadoparadeterminarseumainfeco hospitalar ou comunitria.Assim, cada infeco deve ser considerada por evidncias que a correlacionem com a hospitalizao. 3.2. Infeco de Stio Cirrgico A infeco de stio cirrgico pode ser classificada em: 8 Infeco incisional: superficial e/ou profunda Infeco de rgo ou espao Odetalhamentodoscritriosdiagnsticosparaestatopografiaencontra-seno Quadro 1, na pgina 9. 3.3. Pneumonia Pneumoniadefinidaseparadamentedeoutrasinfecesdotratorespiratrioepode serclassificadaemprecoceetardiadeacordocomotempodeinciodos sinais/sintomas. Pneumonia precoce ocorre nos primeiros 4 dias dehospitalizao e frequentementecausadaporMoraxellacatarrhalis,H.influenza,eS.pneumoniae.Os agentescausaisdepneumoniadeinciotardiosofrequentementebacilosgram-negativosouS.aureus,incluindoosresistentesmeticilina.Osvrus(InfluenzaAeB ousincicialrespiratrio)podemcausarpneumonianosocomialprecoceoutardia, enquantoleveduras,fungos,LegionelaePneumocystisjiroveci(conhecido anteriormentecomoPneumocystiscarinii)sousualmentepatgenosdepneumonia tardia. Oscritriosprapneumoniaenvolvemvriascombinaesdeevidnciasclnicas, radiogrficas e laboratoriais de infeco. Aoavaliaropacienteparapresenadepneumoniaimportantedistinguirentre alteraesnoestadoclnicodevidoaoutrascondiescomoinfartodomiocrdio, emboliapulmonar,sndromedodesconfortorespiratrio,atelectasia,malignidade, doenapulmonarobstrutivacrnica,doenademembranahialina,displasia broncopulmonar,etc.Tambmimportanteavaliaropacienteemusodeventilao mecnica,paradistinguirentrecolonizaotraquealeinfecesdotratorespiratrio superior. Alm disso, deve-se considerar a dificuldade na determinao depneumonia nosocomialempacientesidosos,lactenteseimunossuprimidos,umavezqueestas condiespodemmascararossinaisesintomasassociadospneumonia.Critrios alternativosespecficosparaestespacientesforamincludosparadefiniode pneumonia nosocomial. Odiagnsticomdicoisoladonoconstituicritrioaceitvelparadefiniode pneumonia nosocomial. Odetalhamentodoscritriosdiagnsticoparaestatopografiaencontra-senos Quadros 2 e 2.1, nas pginas 10, 11, 12 e 13. 3.4. Infeco de corrente sangnea Infecoprimriadacorrentesanguneaincluiasinfecesconfirmadas laboratorialmente e a sepse clnica. Odetalhamentodoscritriosdiagnsticoparaestatopografiaencontra-senos Quadros 3 e 3.1, nas pgina 14 a 18. 3.5. Infeco do trato urinrio Infeco do trato urinrio inclui infeco sintomtica e bacteriria assintomtica.Odetalhamentodoscritriosdiagnsticoparaestatopografiaencontra-seno Quadro 4, na pgina 19. 9Quadro 1 - Critrios diagnsticos de Infeco de Stio Cirrgico (ISC) Incisional SuperficialOcorre nos primeiros 30 dias do psoperatrio e envolve somente pele e tecido subcutneo. Pelo menos um dos seguintes: a)drenagem purulenta da inciso superficial b)microrganismo isolado de cultura de fludos ou tecido obtido assepticamente de inciso superficial c)presena de no mnimo um dos seguintes sinais ou sintomas: dor ou desconforto, edema localizado, rubor, calor e a inciso deliberadamente aberta pelo cirurgio exceto se a cultura for negativa. d)diagnstico de infeco incisional superficial feito pelo mdico Incisional ProfundaOcorre nos primeiros 30 dias do ps-operatrio. Se houver implante ou prtese a infeco pode ocorrer dentro de 1 (um) ano. Envolve os tecidos moles profundos (fscia e msculos) da inciso. Pelo menos um dos seguintes: a)drenagem purulenta da inciso profunda mas no de rgo/cavidadeb)deiscncia espontnea da inciso ou abertura pelo cirurgio quando o paciente tem pelo menos 1 dos sinais ou sintomas: febre (>38C),dor local ou desconforto, exceto se a cultura for negativa. c)abscesso ou outra evidncia de infeco envolvendo a inciso profunda visualizado durante exame direto, reabordagem cirrgica, exame histopatolgico ou diagnstico por imagem d)diagnstico de infeco pelo mdico Orgo / Cavidade Ocorre nos primeiros 30 dias do ps-operatrio. Se houver implante ou prtese a infeco pode ocorrer dentro de 1 (um) ano. Envolve rgos ou cavidades, que no a inciso, abertos ou manipulados durante o procedimento cirrgico. Pelo menos um dos seguintes: a)drenagem purulenta pelo dreno colocadodentro do rgo / cavidadeb)cultura positiva de fluido ou tecido do rgo/cavidade obtido assepticamente c)abscesso ou outra evidncia de infeco envolvendo o rgo/cavidade visualizado durante exame direto, reabordagem cirrgica, exame histopatolgico ou diagnstico por imagem. d)diagnstico de infeco pelo mdico Observaes: 1.No considerar como ISC Inflamao mnima e drenagem restrita ao ponto de penetrao da sutura. Infeco em episiotomia ou local de circunciso de recm-nascido. Infeco de ferida em queimados. 2.A Infeco que envolve os planos superficial e profundo deve ser classificada como ISC incisional profunda. 3.Infeco rgo/cavidade apresentando drenagem atravs da inciso considerada uma complicao da inciso e classificada como ISC incisional profunda 10Quadro 2 - Critrios diagnsticos de Pneumonia (PNEU) Adultos e Crianas > 12 meses PNEU 1 Pneumonia definida por Critrios Clnicos Radiologia Sinais/sintomas/laboratrio Duas ou mais radiografias torcicas seriadas com pelo menos um dos seguintes: Infiltrado novo, progressivo e persistente; Consolidao; Cavitao; OBS: para pacientes sem doena pulmonar ou cardaca prvia, aceitvel uma radiografia bem definida. Para qualquer paciente, pelo menos um dos seguintes: Febre (> 38C) sem outra causa conhecida Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose ( 12000 leuc / mm3) Para adultos > 70 anos, alterao do estado mental sem outra causa conhecida E pelo menos dois dos seguintes Incio de escarro purulento, ou mudana nas caractersticas do escarro, ou aumento de secrees respiratrias, ou aumento da necessidade de aspiraes. Novo incio de tosse ou sua piora, ou dispnia, ou taquipnia Estertores ou roncos pulmonares Piora das trocas gasosas (p.ex: dessaturao de O2 p.ex: PaO2 / FiO2 240)Aumento da necessidade de oxignio ou demanda aumentada de ventilao. Critrios alternativos para crianas > 1 ano ou 12 anos: E pelo menos trs dos seguintes: Febre (T > 38,4C) ou hipotermia (T < 37C) sem outra causa conhecida Leucopenia (< 4000 leuc/mm3) ou leucocitose (15000 leuc/mm3)Incio de escarro purulento, ou mudana na caracterstica do escarro, ou aumento de secrees respiratrias, ou aumento da necessidade de aspirao. Novo incio de tosse ou sua piora, ou dispnia, ou apnia ou taquipnia Estertores ou roncos pulmonares Piora das trocas gasosas (p.ex: dessaturao de O2, p.ex: oximetria de pulso < 94%), aumento da necessidade de oxignio ou demanda aumentada de ventilao. 11Quadro 2.1 - Critrios diagnsticos de Pneumonia (PNEU) - Lactentes 1 ano PNEU 1 Pneumonia definida por Critrios Clnicos Critrios alternativos para lactentes 1 ano: RNcomalgumadas doenasdebase abaixo: -Sndromedo desconforto respiratrio; - Edema pulmonar; -Displasia broncopulmonar; - Aspirao de mecnio. Deverserrealizado02 oumaisRaioX seriados*compelo menos 01 dos achados: -Infiltradopersistente, novo ou progressivo ; Consolidao; Cavitao; Pneumatocele RNsemdoenadebase deverserrealizado01 oumaisRaioXseriado compelomenos01dos achados acima: Aumento da necessidade de oxignio e dos parmetros ventilatrios E pelo menos trs dos seguintes: Instabilidade trmica sem outra causa conhecida (temp. axilar > de 37,5 C ou < que 36,0 C) sem outra causa conhecida; leucopenia ou leucocitose com desvio a esquerda (considerar leucocitose 25.000 aonascimentoou30.000entre12e24horasouacimade21.00048horase leucopenia 5.000) -mudanadoaspectodasecreotraqueal,aumentodasecreorespiratriaou aumento da necessidade de aspirao e surgimento de secreo purulenta **; - Apnia, taquipnia***, batimento de asas de nariz ou gemncia; - Sibilncia, roncos; *RaioXseriado:sugere-secomoavaliaoseriadadoRaioXacomparaodeexames radiolgicos realizados at 03 dias antes do diagnstico e at 03 dias aps o diagnstico; **Mudanadeaspectodasecreotraquealemumaamostraisoladanodeveser consideradacomodefinitiva.Valorizarapersistnciadaobservaopormaisde24h.Alguns autoresconsideramcomosecreopurulentaquandonoexamecitolgico25leuccitospor campo e 10 clulas epiteliais escamosas por campo; ***TaquipniaemRN 75 incurses por minuto. At 40 semanas de IG corrigida com RN 37 semanas de IG a FR pode ser considerado maior que 60 incurses por minuto. Obs.:NoscasosdediagnsticodepneumoniaconformecritriosacimadefinidosemRNsob VEMouat48horasdeextubao,considerareclassificarcomopneumoniaassociada ventilaomecnica.NohtempomnimodepermannciadoVMparaconsider-locomo associado pneumonia. 12PNEU 2 Pneumonia definida por Critrios Clnicos e Laboratoriais Pneumonia por patgenos bacterianos comuns ou fungos filamentosos e achados laboratoriais especficos RadiologiaSinais/sintomasLaboratrio Duas ou mais radiografias torcicas seriadas com pelo menos um dos seguintes: Infiltrado novo, progressivo e persistente; Consolidao; Cavitao. OBS: para pacientes sem doena pulmonar ou cardaca prvia, aceitvel uma radiografia bem definida. Pelo menos um dos seguintes: Febre ( > 38C) sem outra causa conhecida Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose ( 12000 leuc / mm3) Para adultos > 70 anos, alterao do estado mental sem outra causa conhecida E pelo menos dois dos seguintes: Incio de escarro purulento, ou mudana nas caractersticas do escarro, ou aumento de secrees respiratrias, ou aumento da necessidade de aspiraes. Novo incio de tosse ou sua piora, ou dispnia, ou taquipnia Estertores ou roncos pulmonares Piora das trocas gasosas (p.ex: dessaturao de O2 ,PaO2 / FiO2 240) ou aumento da necessidade de oxignio ou demanda aumentada de ventilao Pelo menos um dos seguintes: Hemocultura positiva sem outra causa de infeco Cultura de lquido pleural positiva Cultura quantitativa positiva de lavado bronco alveolar (LBA) ou escovado bronco alveolar (EBA) 5% das clulas obtidas por LBA com bactrias intracelulares no exame microscpico direto (p.ex: Gram) Exame histopatolgico mostra pelo menos UMA das seguintes evidncias de pneumonia: formao de abscesso ou foco de consolidao com acmulo intenso de polimorfonucleares (PMN) em bronquolos e alvolos cultura quantitativa positiva de parnquima pulmonar evidncia de invaso do parnquima pulmonar por hifas ou pseudo-hifas Pneumonia viral, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma e outros patgenos incomuns e achados laboratoriais especficos. RadiologiaSinais/sintomasLaboratrio Duas ou mais radiografias torcicas seriadas com pelo menos um dos seguintes: Infiltrado novo, progressivo e persistente; Consolidao; Cavitao. OBS: para pacientes sem doena pulmonar ou cardaca prvia, aceitvel uma radiografia bem definida. Pelo menos um dos seguintes: Febre (> 38C) sem outra causa conhecida Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose ( 12000 leuc / mm3) Para adultos > 70 anos, alterao do estado mental sem outra causa conhecida E pelo menos dois dos seguintes: Incio de escarro purulento, ou mudana nas caractersticas do escarro, ou aumento de secrees respiratrias, ou aumento da necessidade de aspiraes. Novo incio de tosse ou sua piora, ou dispnia, ou taquipnia Estertores ou roncos pulmonares Piora das trocas gasosas (p.ex: dessaturao de O2, PaO2 / FiO2 240). Pelo menos um dos seguintes: Cultura positiva para vrus ou Chlamydia em secrees respiratrias Deteco de antgeno viral ou de anticorpos em secrees respiratrias (ELISA, FAMA, PCR) Aumento de 4 vezes no ttulo de anticorpos (IgG) para os patgenos (p.ex: Influenza ouChlamydia) PCR positivo para Chlamydia ou Mycoplasma Teste de microimunofluorescncia positivo para Chlamydia Cultura positiva ou visualizao por microimunofluorescncia de Legionella spp em secrees respiratrias ou tecidos. Deteco de antgeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina por radioimunoensaio ou ELISA Aumento de 4x no ttulo de anticorpos para Legionella pneumophila sorogrupo 1, e com ttulo 1:128, em amostras pareadas de soro (fase aguda econvalescente) por IFI 13PNEU 3 Pneumonia em pacientes imunocomprometidos Radiologia Sinais/sintomasLaboratrio Duas ou mais radiografias torcicas seriadas com pelo menos um dos seguintes: Infiltrado novo, progressivo e persistente; Consolidao; Cavitao. OBS: para pacientes sem doena pulmonar ou cardaca prvia, aceitvel uma radiografia bem definida. Pelo menos um dos seguintes: Febre ( > 38C) sem outra causa conhecida Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose ( 12000 leuc / mm3) Para adultos > 70 anos, alterao do estado mental sem outra causa conhecida Incio de escarro purulento, ou mudana nas caractersticas do escarro, ou aumento de secrees respiratrias, ou aumento da necessidade de aspiraes. Novo incio de tosse ou sua piora, ou dispnia, ou taquipnia Estertores ou roncos pulmonares Piora das trocas gasosas (p.ex: dessaturao de O2, PaO2 / FiO2 240)Hemoptise Dor pleurtica Pelo menos um dos seguintes: Culturas positivas concordantes de sangue e escarro para Candida spp Evidncia de fungos ou Pneumocystis carinii de lavado bronco alveolar (LBA) ou escovado bronco alveolar (EBA) por um dos seguintes: Exame microscpico direto Cultura positiva para fungo E qualquer um dos critrios: Critrios laboratoriais definidos para PNEU2 14Quadro 3 - Critrios diagnsticos de Infeco de Corrente Sangnea (ICS) A Confirmada laboratorialmente Critrio 1 Paciente com uma ou mais hemoculturas positivas e patgeno no est relacionado com infeco em outro stio Critrio 2 Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38), tremores, hipotenso (no relacionados com infeco em outro local) Pelo menos um dos seguintes: a)Duas ou mais hemoculturas (em diferentes punes) com contaminante comum de pele (ex.: difterides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos) b)Uma hemocultura com contaminante comum de pele (ex.: difterides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos) e paciente com cateterizao venosa e o mdico institui terapia antimicrobiana adequada c)Teste positivo para antgeno em sangue (ex.: Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitides, ou estreptococos do grupo B). B Sem confirmao laboratorial (Sepse Clnica) Critrio 1 Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38), hipotenso (presso sistlica 90mmHg) ou oligria (38), hipotermia ( 14.500> 1.500> 0,16 24 horas< 2.200< 7.000> 14.000 >12.600> 1.280> 0,16 36 horas< 1.800< 5.400> 11.600> 10.600> 1.100> 0,15 48 horas< 1.100< 3.600> 9.000> 8.500> 850> 0,13 60 horas< 1.100< 3.000> 6.000> 7.200> 600> 0,13 72 horas< 1.100< 1.800> 6.000> 7.000> 550> 0,13 120 horas< 1.100< 1.800> 6.000> 5.400> 500> 0,12 4 ao 28dia< 1.100< 1.800> 6.000> 5.400> 500> 0,12 19Quadro 4 - Critrios diagnsticos de Infeco do Trato Urinrio (ITU) A Infeco Sintomtica Critrio 1 Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38C), urgncia miccional, aumento da freqncia miccional, disria ou desconforto suprapbico. E Cultura de urina com 105 UFC/ml com no mximo duas espcies de microrganismos. Critrio 2 Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38C), urgncia miccional, aumento da freqncia miccional, disria ou desconforto suprapbico E pelo menos um dos seguintes: a)Teste em fita urinria positiva para estearase leucocitria e/ou nitrato b)Piria ( 10 leuccitos/mm3 ou 3 leuccitos/ campo em urina no centrifugada em objetiva de grande potncia) c)Microrganismos identificados em colorao de Gram d)Duas uroculturas com o mesmo patgeno (bactria Gram-negativa ou Staphylococcus saprophyticus) com 102 UFC/ml. e)Urocultura positiva com 105 UFC/ml de um nico uropatgeno em paciente tratado com terapia antimicrobiana adequada f) Diagnstico do mdico g)Mdico institui terapia antimicrobiana para infeco do trato urinrio Critrio 3 (paciente 1 ano de idade)Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas:Febre (>38C), hipotermia (38C), hipotermia (38C), urgncia, aumento de freqncia, disria, desconforto suprapbico. E Cultura de urina com 105 UFC/ml de urina com 1 ou no mximo 2 espcies bacterianas Critrio 2 - Paciente sem cateter urinrio por pelo menos 7 dias antes da primeira urocultura E Ausncia de febre (>38C), urgncia, aumento de freqncia, disria, desconforto suprapbico. E Pelo menos duas uroculturas positivas com 105 UFC/ml de urina com 1 ou no mximo 2 espcies bacterianas 20 4.CRITRIOSPARAODIAGNSTICODEINFECOHOSPITALARPARA HOSPITAIS DE LONGA PERMANNCIA E HOSPITAIS PSIQUITRICOS Paraodiagnsticodeinfecohospitalaremhospitaisdelongapermanncia,trs importantes condies devem basear todas as definies:1. Todosossintomasdevemsernovosoucompioraaguda.Muitospacientes dessasinstituiestmsintomascrnicosnoassociadosaquadrosinfecciosos.A mudananacondioclnicadopacienteumimportanteindicadordequeuma infeco pode estar presente. 2. Causas no infecciosas devem ser sempre consideradas antes do diagnstico de infeco. 3. Aidentificaodeumainfeconodeveserbaseadaemumanicaevidncia. Achados microbiolgicos e radiolgicos devem apenas ser usados para confirmao desuspeitasclnicasdeinfeco.Odiagnsticomdicodevesersempre acompanhado de sinais e sintomas de infeco. 4.1. Pneumonia em hospitais de longa permanncia Oscritriosdiagnsticosparapneumoniaemhospitaisdelongapermannciaso apresentados no Quadro 5. Quadro 5 Critrios diagnsticos para pneumonia em hospitais de longa permanncia Paciente apresenta RX de trax compatvel com pneumonia, pneumonia provvel ou presena de infiltrado. Se houver RX anterior o achado radiolgico deve ser novo. Pelo menos dois dos seguintes sinais ou sintomas: a)Surgimento ou piora da tosse b)Aumento ou surgimento de escarro produtivo c)Febre (temperatura maior ou igual a 38C) d)Dor pleurtica e)Surgimento ou piora dos achados no exame fsico do trax (estertores, sibilos, roncos, sopro brnquico). f)Um dos seguintes indicadores de mudana do padro respiratrio: surgimento ou aumento de respirao superficial ou freqncia respiratria maior que 25; piora do estado mental ou funcional. Obs.:Causasnoinfecciosasparaosachadosradiolgicosdevemserdescartadas (comoinsuficincia cardacacongestiva).SenohouverRXdetraxouestenoforcompatvelcompneumonia,os diagnsticosdebronquite etraqueobronquitedevemserconsideradosseopacienteapresentartrsou mais dos sinais e sintomas acima. 4.2. Escabiose Os critrios diagnsticos para escabiose em hospitais de longa permanncia so apresentados no Quadro 6. 21Quadro6Critriosparaodiagnsticodeescabioseemhospitaisdelonga permanncia Paciente apresenta leso maculopapular e/ou escoriaes pruriginosas E Qualquer um dos diagnsticos clnicos abaixo: a)Escoriaes pruriginosas e leses pleomrficas em diferentes estgios de evoluo e diferentes tipos de leso b)Incio lento com prurido e erupes cutneas c)Leses que evoluem de erupes lineares e pequenas vesculas para ppulas, bolhas ou ndulos. d)Acometimento principalmente de reas de dobras como dedos das mos, punhos, fossa cubital, axila, umbigo, mamas femininas e genitais. e)Leses simtricas Ou Confirmao laboratorial: pesquisa de raspado de pele de leses sem escoriao positivapara ovos, larvas ou restos fecais de Sarcoptes scabies. 4.3. Gastroenterite Oscritriosparaodiagnsticodegastroenteriteparahospitaisdelongapermanncia so apresentados no Quadro 7. Quadro 7 Critrios para o diagnstico de gastroenterites em hospitais de longa permanncia Para ser definido como gastroenterite o paciente deve preencher pelo menos um dos critrios abaixo: Critrio 1Critrio 2Critrio 3 Duas ou mais perdas de fezes ou fezes aquosas alm do normal para o paciente em um perodo de 24 horasDois ou mais episdios de vmitos em um perodo de 24 horasOs dois seguintes: (a) cultura positiva para patgeno (Salmonela, Shigela, E. coli 0157: H7, Campylobacter) ou teste positivo para toxina C. dificille e (b) pelo menos um sinal ou sintoma compatvel com infeco do trato gastrintestinal (nusea, vmito, dor abdominal, diarria). Obs: Descartar causas no infecciosas como novas medicaes. 225. INSTRUES PARA O PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS DE INFECO HOSPITALAR 5.1. Orientaes Gerais Planilhas: OsdadosdeverosernotificadosatravsdeplanilhaExcel,deacordocomotipode hospital.A.Arquivo"hospitalgeral":contmPlanilhadeIdentificaodoHospital,Planilha 1, Planilha 2, Planilha 3, Planilha 5 e Planilha 6.B.Arquivo"hospitaldelongapermanncia":contmPlanilhadeIdentificaodo Hospital e Planilha 4. Indicaes: 1.Arquivo"hospitalgeral":indicadoparaosHospitaisGeraisouEspecializadosque apresentam qualquer uma das seguintes situaes:a)Planilha 1: para os hospitais que realizam cirurgias limpasb)Planilha2:paraoshospitaisquepossuemserviodeUnidadedeTerapia Intensiva de Adultos, Unidade Coronariana e Unidade de Terapia Peditricac)Planilha3:paraoshospitaisquepossuemserviodeBerriodeAltoRiscoou Unidade de Terapia Intensiva Neonatald)Planilha5:paraoshospitaisquepossuemserviodeUnidadedeTerapia Intensiva de Adultos e ou Unidade Coronariana. e)Planilha6:paraoshospitaisquepossuemserviodeUnidadedeTerapia Intensiva de Adultos e ou Unidade Coronariana 2.Arquivo"hospitaldelongapermanncia":indicadoparaosHospitaisdeLonga PermannciaeHospitaisPsiquitricos.Nodeveroserutilizadosparanotificaode infecesocorridasemserviosdepsiquiatriaparapacientesagudosoucrnicos internados em Hospitais Gerais. Figura 1. Notificao de planilhas de IH de acordo com a complexidade do hospital no Sistema de Vigilncia Epidemiolgica das IH do Estado de So Paulo. 23 Perodo: Cada arquivo permite o registro das infeces para o perodo de um ano, discriminadas emquadrosparacadams.Preencherumquadroparacadamsdoanoeenviar osdadosmensalmenteparaogestorlocal.Noexcluirosdadosdosmesesj notificados. Os novos arquivos enviados substituiro os anteriores. Figura 2. Fluxo de informaes das Planilhas de Infeco Hospitalar no Sistema de Vigilncia Epidemiolgica das IH do Estado de So Paulo. Data de envio das planilhas: Os Grupos de Vigilncia Epidemiolgica (GVE) devero enviarasplanilhasparaoCVEatodia30domsseguinteaomsdenotificao, exclusivamente atravs de arquivo eletrnico. 5.2. ARQUIVO "HOSPITAL GERAL" Cada arquivo subdividido em planilhas diferentes, identificadas no rtulo inferior (parte de baixo da tela), como segue:Identificao do HospitalPlanilha 1 - Stio Cirrgico Planilha 2 - UTIPlanilha 3 - UTINEONATALPlanilha 5 - HemoculturasPlanilha 6 Consumo Mensal de Antimicrobianos e Clculo de DDD (Dose Diria Dispensada) Orientaes Gerais: HospitalHospital Hospital HospitalHospitalHospital Municpio Municpio Municpio GVE CVECVS 24Clicar sobre o rtulo da planilha a ser preenchida. No modificar os rtulos das planilhas (NO RENOMEAR AS PLANILHAS).Cadaplanilhapossui13tabelas,umaparacadamseumacomototaldos meses j preenchidos.Preenchersomenteasclulasembranco.Nopreenchernenhumcampoj pr-preenchido. No preencher nenhum campo do Quadro TOTAL.As frmulas de clculos e soma dos dados (exceto para nmero de pacientes-dia) seroautomaticamentepreenchidasamedidaemqueosdadossoinseridosnas planilhas. As clulas de clculos esto protegidas com senha. ASPLANILHASNODEVEMSERALTERADASNASUAFORMA,POIS PREJUDICA A COMPILAO DOS DADOS PELO MUNICPIO, GVE E ESTADO. Apsopreenchimento,salvaracpiacomonomedohospital+02dgitos referentesaoms+02dgitosreferentesaoano.Ex.:HospitalNossaSenhora,ms de janeiro, ano de 2009.Exemplo: hospitalnossasenhora0109. PLANILHA DE IDENTIFICAO DO HOSPITAL Opreenchimentodaplanilhadeidentificaodeverserfeitonaprimeiravezquefor iniciadaautilizaodoarquivo,umavezqueesteserutilizadoparapreenchimento dosdadosdoanotodo.Nosmesessubseqentesbastaapenascompletarosdados referentes s infeces, dispositivos e procedimentos, a cada ms, salvando o arquivo conforme orientaes j descritas. ANODENOTIFICAO:preencheroanoreferentevigilnciaqueestsendo notificada. HOSPITAL:preenchercomonomecompletodohospital.(RazosocialeNome Fantasia) CNES: preencher o nmero do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade NATUREZADOHOSPITAL:Preenchercom(X)sehospitalPblico,Privadoe/ou Filantrpico. EMCASODEHOSPITALPBLICO,QUALAESFERADEGOVERNO?Federal. Estadual ou Municipal. Preencher com (X). INSTITUIO CONVENIADA COM SUS? Preencher com (X) no quadro correspondente SIM ou NO. INSTITUIO DE ENSINO/HOSPITAL-ESCOLA/UNIVERSITRIO? Preencher com (X) no quadro correspondente SIM ou NO. NMERO DE LEITOS HOSPITALARES: Preencher o n de leitos totais do hospital, e seforocasopreencherondeleitosespecficosdeUTIAdulto,Peditrica,Unidade Coronariana e/ou UTI Neonatal. CCIHREALIZAVIGILNCIADEINFECESCIRRGICASPS-ALTA?Preencher com (X) no quadro correspondente SIM ou NO.EMCASOAFIRMATIVO,INFORMAROMTODO:assinalarumadasopesde mtodo:busca telefnicacarta pr-selada para paciente dar retorno dos sintomasambulatrio de egressos com acompanhamento de um membro da CCIH outro mtodo: se a CCIH realiza outro mtodo, indicar o mtodo realizado 25PRESIDENTE DA CCIH: preencher o nome do responsvel pela CCIH MUNICPIO: preencher o nome do municpio GVE: preencher o nmero e nome do GVE correspondente. RESPONSVEL NO MUNICPIO: preencher o nome do responsvel pelo recebimento e encaminhamento das planilhas do sistema de vigilncia epidemiolgica no municpio. RESPONSVELNOGVE:preencheronomedoresponsvelpelorecebimentoe encaminhamento das planilhas do sistema de vigilncia epidemiolgica no GVE. Modelo: Planilha de Identificao de Hospital Geral ANO DE NOTIFICAO: HOSPITAL:NATUREZA DO HOSPITAL: (X) SE PBLICO, QUAL ESFERA DE GOVERNO? (X)PBLICO FEDERALPRIVADO ESTADUALFILANTRPICO MUNICIPAL CONVENIADO SUS? (X) NMERO DE LEITOS: (N)Sim No TOTALUTI ADULTO INSTITUIO DE ENSINO? (X) UTI CORONARIANASim No UTI PEDIATRICAUTI NEONATALCCIH realiza vigilncia de infeces cirrgicas ps-alta? (X)Sim NoEm caso afirmativo, informar o mtodo:carta pr-selada para paciente dar retorno dos sintomas:ambulatrio com acompanhamento de um membro da CCIH:outro:MUNICPIO:GVE:RESPONSVEL NO MUNICPIO:RESPONSVEL NO GVE:CNES:busca telefnica:REGISTRO DE INFECES HOSPITALARESPLANILHADE IDENTIFICAO DO HOSPITALPRESIDENTE DA CCIH: PLANILHA 1 - INFECO DE STIO CIRRGICO Indicao:indicadoparapreenchimentoporhospitaiseclnicas-diaquerealizam cirurgias limpas. Indicador que ser gerado: Incidncia de infeco de stio cirrgico em cirurgia limpa. Frmula de clculo: (ISC / CL) x 100 nmero de infeces de stio cirrgico dividido pelo nmero de cirurgias limpas realizadas, por especialidade e total. Mododepreenchimento:preencherumquadroparacadamsdoanoeenviaros 26dados mensalmente. Primeiracoluna:Especialidadecirrgicajestpr-preenchida,deacordocomo cdigo da especialidade. O cdigo para cada especialidade est descrito no Quadro 8. Preenchercomnmero"0"asespecialidadesqueohospitalnodispe.Noinserir especialidades nesta coluna. Quadro 8 Especialidade cirrgica e cdigo da especialidade Especialidade CirrgicaCdigo da Especialidade Cirurgia CardacaCCARD Cirurgia GeralCGERA Cirurgia PeditricaCIRPE Cirurgia Vascular CIVAS Cirurgia de Vias Digestivas (Gastrocirurgia)GASCI Cirurgia GinecologicaGINEC Cirurgia NeurolgicaNEUCI Cirurgia OrtopdicaORTOP Cirurgia PlsticaPLAST Cirurgia TorcicaTORAX Cirurgia UrolgicaUROCI Segundacoluna:Nmerodeinfecesdestiocirrgicoemcirurgialimpa(ISC) preencheronmerodecasosdeinfecodeferidacirrgica,deacordocoma especialidade(VerCritriosDiagnsticosdeInfecoHospitalar,Quadro1,pgina8). Nestacolunadeveroseragrupadostodososcasosdiagnosticadosdeinfeco, independente do tipo (incisional superficial, profunda, ou rgo/espao). Terceira coluna: Nmero de cirurgias limpas preencher o nmero de cirurgias limpas realizadas no perodo, em cada especialidade (Ver definio de cirurgia limpa, pgina 5 e exemplos de cirurgias limpas por especialidade, no Quadro 9) Quadro 9 Exemplos de cirurgias limpas por especialidade cirrgica Cdigo da Especialidade Exemplos de cirurgia limpaCdigo da EspecialidadeExemplos de cirurgia limpa CCARDAneurismectomia Angioplastia coronariana Correo de cardiopatias congnitas Revascularizao do miocrdio Transplante cardaco Valvuloplastias CIRPE Cardioplastia Correo de varicocele Desconexo zigo-portal Herniorrafia (sem inflamao ou infeco) Orquidopexia Plstica de bolsa escrotal/ toro de testculo ORTOP Artroplastia ArtrodeseOsteossntese Osteotomia GASCICardiotomia/ cardioplastia Esplenectomia / esplenorrafia Hepatectomia / hepatorrafia Hernioplastia hiatal Herniorrafia (sem inflamao/ infeco) diafragmtica / inguinal/ umbilical /crural Linfadenectomia retroperitoneal 27/tronco celaco Pancreatectomia Resseco de tu de parede abdominal Vagotomia TORAXHerniorrafia diafragmtica Mediastinotomia Resseco de tumor de mediastino Tratamento cirrgico de fratura do externo PLASTBlefaroplastia Dermolipectomia abdominal Enxerto de pele Exerese de cistosMamoplastias Reconstruo de mama Retrao cicatricial Ritidoplastia NEUCIArtrodese de coluna Correo de aneurisma Cranioplastia / craniotomia Derivao ventrculo peritoneal (exceto reviso de complicaes) Descompresso neurovascular Drenagem de hematomas Exciso de tu (exceto via transesfenoidal) Laminectomia Lobectomia UROCIAdrenalectomia Epididimectomia Linfadenectomia Orquidopexia Toro de testculo Varicocele GINECMastectomia Ooforectomia Salpingectomia Ginecomastia CIVASVarizes Safenectomia Linfadenectomia Enxertos Vagotomia Aneurisma de aorta abdominal Fstulas arterio-venosas CGERAEsplenectomia / esplenorrafia Hepatectomia / hepatorrafia Hernioplastia hiatal Herniorrafia (sem inflamao/ infeco) diafragmtica / inguinal/ umbilical / crural Pancreatectomia Obs:Osprocedimentosdescritosporespecialidadecirrgicaseroconsideradosconformeaequipe cirrgica responsvel por sua realizao no hospital (Ex: cirurgia geral X cirurgia gstrica). ltima linha: Total. O arquivo em planilha "Excel" j calcula automaticamente o nmero totaldecasosedecirurgias,bemcomootaxadeinfecoemcirurgialimpa.NO PREENCHER ESTE CAMPO. 28Modelo: Planilha 1 PLANILHA 1 - INFECES DE STIO CIRRGICO EM CIRURGIA LIMPAIMPORTANTE: NO EDITAR AS PLANILHAS. Indicao: indicado para preenchimento por hospitais e clnicas-dia que realizam cirurgias limpas.Indicador que ser gerado: Incidncia de infeco de stio cirrgico em cirurgia limpa (%)Frmula de clculo: n total de infeces de stio cirrgico (ISC) / CL x 100Preencher um quadro para cada ms do ano e enviar os dados mensalmente. JaneiroEspecialidade cirrgicaNmero total de infeces de stio cirrgico em cirurgia limpa (ISC)Nmero de cirurgias limpas realizadas (CL)ISC/CL (%)CCARD #DIV/0!CGERA #DIV/0!CIRPE #DIV/0!CIVAS #DIV/0!GASCI #DIV/0!GINEC #DIV/0!NEUCI #DIV/0!ORTOP #DIV/0!PLAST #DIV/0!TORAX #DIV/0!UROCI #DIV/0!Total 0 0 #DIV/0! PLANILHA 2 - INFECO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTO, CORONARIANA E PEDITRICA Indicao:indicadoparapreenchimentoporhospitaisgeraisouespecializadosque possuemqualquerumadasseguintesunidades(outodas):UnidadedeTratamento IntensivoAdulto(UTI);UnidadeCoronariana(UCO),UnidadedeTratamentoIntensivo Peditrico (UTIPE). Indicadores que sero gerados:a)densidade de incidncia de pneumonia associada a ventilador mecnico (DI PN X VM) b)densidade de incidncia de infeco sangunea associada a cateter central (DI IS X CT) c)densidadedeincidnciadeinfecourinriaassociadasondavesicalde demora (DI IU X SV)d)taxa de utilizao de ventilador mecnico (TX VM) e)taxa de utilizao de cateter central (TX CT) f)taxa de utilizao de sonda vesical (TX SV) Frmula de clculo: 29a) (PN / VM) x 1000 b) (IS / CT) x 1000 c) (IU / SV) x 1000 d) VM / Pacientes-dia e) CT / Pacientes-dia f) SV / Pacientesdia Modo de preenchimento:Preencher um quadro para cada ms do ano e enviar os dados mensalmente. Primeira coluna: j est pr-preenchida. Para os hospitais que possuem mais do que umaUTI,numerarasUTIsde1a4enotificartodomsnamesmaordemde numerao. Segunda coluna: PN (pneumonia associada ao ventilador mecnico). Preencher com o nmerototaldepneumoniashospitalaresdiagnosticadasempacientesemusode ventilador mecnico para cada UTI. DIPNXVM:clculoautomticodadensidadedeincidnciadepneumoniasem pacientes com ventilao mecnica. NO PREENCHER ESTE CAMPO. Terceira coluna: IS (infeco sangunea associada a cateter central). Preencher com o nmerototaldeinfecessanguneas,laboratorialmenteconfirmadasesepseclnica, diagnosticadas em pacientes em uso de cateter central para cada UTI.DIISXCT:clculoautomticodadensidadedeincidnciadeinfecesdacorrente sangunea em pacientes com cateter central. NO PREENCHER ESTE CAMPO. Quarta coluna: IU (infeco urinria associada sonda vesical de demora). Preencher comonmerototaldeinfecesurinrias(incluindoinfecourinriasintomticae bacteririaassintomtica)diagnosticadasempacientesemusodesondavesicalde demora para cada UTI.DIIUXSV:clculoautomticodadensidadedeincidnciadeinfecesurinriasem pacientes com sonda vesical de demora. NO PREENCHER ESTE CAMPO. Quintacoluna:VM(pacientescomventiladormecnico-dia).Preenchercomasoma total dos dias com ventilador mecnico dos pacientes no perodo de um ms, para cada UTI.TXVM:clculoautomticodataxadeutilizaodeventilaomecnica.NO PREENCHER ESTE CAMPO. Sexta coluna: CT (pacientes com cateter central-dia). Preencher com a soma total dos dias com cateter central dos pacientes no perodo de um ms, para cada UTI. TX CT: clculo automtico da taxa de utilizao de cateter central. NO PREENCHER ESTE CAMPO. Stima coluna: SV (pacientes com sonda vesical-dia). Preencher com a soma total dos dias com sonda vesical de demora dos pacientes no perodo de um ms, para cada tipo de unidade. TXSV:clculoautomticodataxadeutilizaodesondavesicaldedemora.NO 30PREENCHER ESTE CAMPO. Oitavacoluna:Pacientes-dia.Preenchercomasomatotaldosdiasdeinternaode todosospacientesnoperododeumms,paracadatipodeunidade.Obs.: ver exemplo de clculo de dispositivos-dia e pacientes-dia no Quadro 10 a seguir. Quadro 10 - Exemplo de clculo de pacientes-dia e procedimentos-dia para uma Unidade de Terapia Intensiva de Adulto com 5 leitos, no perodo de 1 semana. Dia do ms Nmero de pacientes internados Nmero de pacientes com ventilador mecnico Nmero de pacientes com cateter central Nmero de pacientes com sonda vesical de demora 13333 24433 34444 45545 55555 64433 73333 Total28282526 Concluso:paraoexemplocitado(perodode1semana)temos:28pacientes-dia;28 ventiladores-dia; 25 cateteres-dia e 26 sondas-dia. 31Modelo: Planilha 2 PLANILHA 2: INFECES EM UTI ADULTO, UCO E PEDITRICAIMPORTANTE: NO EDITAR AS PLANILHAS. Indicao: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas):Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI); Unidade Coronariana (UCO), Unidade de Tratamento Intensivo Peditrico (UTIPE)Observao: Hospitais que possuem mais do que uma UTI geral, numer-las de 1 a 4 e reportar cada UTI sempre no mesmo nmero.Indicadores que sero gerados: a) densidade de incidncia de pneumonia associada a ventilador mecnico (DI PN X VM)b) densidade de incidncia de infeco de corrente sangnea associada a cateter central (DI IS X CT)c) densidade de incidncia de infeco urinria associada a sonda vesical de demora (DI IU X SV)d) taxa de utilizao de ventilador mecnico (TX VM)e) taxa de utilizao de cateter central (TX CT)f) taxa de utilizao de sonda vesical (TX SV)Frmula de clculo: a) (PN / VM)x 1000b) (IS / CT) x 1000c) (IU / SV) x 1000d) VM / Pacientes-diae) CT / Pacientes-diaf) SV / Pacientes -diaPreencher um quadro para cada ms do ano e enviar os dados mensalmente. JaneiroUnidade PN IS IU VM CT SV Pacientes-dia(Nmero de pneumonias associadas a ventilador mecnico)(Nmero de infeces da corrente sangunea associadas a cateter central)(Nmero de infeces urinrias associadas a sonda vesical de demora)(Nmero de pacientes com ventilador mecnico/dia)(Nmero de pacientes com cateter central / dia)(Nmero de pacientes com sonda vesical de demora / dia)UTI - 1UTI - 2UTI - 3UTI - 4UCOUTIPEUnidade DI PN X VM DI IS X CT DI IU X SV TX VM TX CT TX SVUTI - 1 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 2 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 3 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 4 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UCO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTIPE #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! PLANILHA 3 - INFECO EM UTI NEONATAL Indicao: indicado para preenchimento por hospitais gerais que possuem Berrio de Alto Risco ou UTI NEONATAL Indicadores que sero gerados: a)densidadedeincidnciadepneumoniaassociadaaventiladormecnico, estratificada por peso ao nascer (DI PN X VM) b)densidadedeincidnciadeinfecodecorrentesangunealaboratorialmente confirmadaassociadaacateter central/umbilical,estratificadaporpesoaonascer (DI ISLC X CT). c)densidadedeincidnciadeinfecodecorrentesanguneadefinidaporsepse clnica associada a cateter central/umbilical, estratificada por peso ao nascer (DI ISSC X CT). d)taxadeutilizaodeventiladormecnico,estratificadaporpesoaonascer(TX VM).e)taxa de utilizao de cateter central/umbilical, estratificada por peso ao nascer (TX CT). 32Frmula de clculo:a) (PN / VM) x 1000b) (ISLC / CT) x 1000 c) (ISSC / CT) x 1000 d) VM / Pacientes-diae) CT / Pacientes-dia Modo de preenchimento:Preencher um quadro para cada ms do ano e enviar os dados mensalmente. Primeira coluna: j est pr-preenchida. Define a estratificao do grupo de pacientes internadosnoBerriodeAltoRiscoouUTINeonatalsegundoopesoaonascer.Os pacientes devem ser inseridos em seu estrato de acordo com o peso ao nascer e devem permanecer nesta categoria durante toda a internao. No considerar as variaesdepesoaolongodotempo.Notarquepelosnovoscritriosde definiodeInfecesneonatais,aestratificaoepeso