LEA 2015 2 TurmaG Exp2 Daniel Cesar Fernanda
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Experimento 2 – Análise de circuitos CADaniel Pereira de Souza – 12/0009722
Cesar Antonio Marques Júnior – 12/0113830
Fernanda Viana Ribeiro – 14/0020101
I. INTRODUÇÃO
De uma forma geral, a indústria de
geração e distribuição de energia elétrica
usa, predominantemente, geradores
senoidais. A senóide também pode ser
representada pela função cosseno, já que
esta difere do seno apenas pelo ângulo de
fase de (MARTINS, RODRIGO DA SILVA. 2012).
Para a análise de circuitos
excitados por fontes senoidais deve-se
conhecer o conceito de fasor, o qual é
representado por um vetor bidimensional
com coordenadas reais e imaginárias,
também é possivel representá-lo na forma
polar, com um módulo e um ângulo. A
aplicação de fasores nesse tipo de
circuitos é importante pois, quando em sua
forma polar, o ângulo do fasor mostra a
desafasagem da onda, outra vantagem é
que trabalhando em regime permanete os
cálculos se resumem a operações
vetoriais.
Nos circuitos CA os elementos
passam a ser representados por uma
impedância, a qual é dada por :
Onde R é a resistência em Ohms
e X é a reatância, que é representada de
forma diferante para capacitores e
indutores.
Da seguinte forma :
Capacitor :
Indutor :
II. OBJETIVOS
Utilização do osciloscópio para
análise do circuito elétrico;
Análise da defasagem entre
tensões.
O experimento tem como objetivo,
familiarizar os discentes com o uso do
osciloscópio, além de verificar as
diferentes formas de ondas, análise da
defasagem entre os sinais e
desenvolvimento de uma estratégia para
isso e também montar os circuitos
propostos na bancada WEG e comparar
os resultados obtidos com os analíticos.
III. MATERIAIS
Placa P040 – 3 resistores de 50Ω;
Placa P042 – 1 Indutor de 300mH;
Placa P044 – 3 Capacitores de
10uF;
Placa P049 Transformador
220/10V
Osciloscópio BK Precision
IV. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
Primeiramente, fez-se ligação
fase-fase no transformador para 9V (em
valor eficaz). O primeiro circuito proposto
foi o circuito resistivo, onde ambas as
cargas possuem 50Ω. Além disso, fez-se a
ligação em paralelo com o osciloscópio
tanto com a fonte quanto com a carga de
saída.
Logo a seguir, a mesma tensão foi
ligada em uma carga capacitiva, onde a
capacitância possuia o valor de 30uF, e a
mesma ligação foi feita com o
osciloscópio. Finalmente, fez-se a ligação
com o indutor.
V. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A) RESULTADOS ESPERADOS
I) CARGA RESISTIVA
Nesse ponto, consideramos que é
uma resistência de valor 50 , que D2 é
igual å resistência fixa. De acordo com a
literatura, que pressupõe que a resistência
não altera a fase da entrada, deve-se
esperar que, a tensão nos terminais da
resistência deve estar em fase com a
tensão da fonte de alimentação. De fato,
podemos observar os resultados obtidos
com cálculos teóricos, juntamente com
imagens obtidas com auxilio de um
simulador, alem do diagrama fasorial
esperado:
II) CARGA INDUTIVA
Aqui, deve-se considerar que D2 é
um indutor de 300mH. Sabe-se através da
literatura que o indutor atrasa em 90
graus.
Figura 1 – Diagrama fasorial resistivo
Figura 3 – Simulação do circuito indutivo
Figura 4 – Diagrama fasorial indutivo
Figura 2 – Gráfico de simulação do circuito resistivo
III) CARGA CAPACITIVA
Aqui, deve-se considerar que D2 é
um capacitor de 30 F. Sabe-se através da
literatura que o capacitor adianta em 90
graus o sinal de entrada.
B) RESULTADOS EFETIVOS
A imagem obtida no osciloscópio
do circuito resistivo encontra-se logo a
seguir.
Nota-se que assim como era esperado, as
tensões estão em fase. Baseando-se
nessa figura as seguintes tabelas foram
preenchidas:
SINAL DE ENTRADA:
SINAL DE SAIDA:
A imagem obtida no osciloscópio
do circuito indutivo encontra-se logo a
seguir.
É possivel observar que, assim
como esperado, o sinal esta 90 graus
atrasado em relação a fonte. Sabendo
disso, as seguintes tabelas foram
Figura 5 – simulação da carga capacitiva
Figura 6 – Diagrama fasorial capacitivo
Figura 7 – Saída do circuito resistivo
Figura 8 -Saída do circuito indutivo
preenchidas:
SINAL DE ENTRADA:
SINAL DE SAÍDA
A imagem obtida no osciloscópio
do circuito capacitivo encontra-se logo a
seguir.
É possivel observar que, assim
como esperado, o sinal esta 90 graus
adiantado em relação a fonte. Sabendo
disso, as seguintes tabelas foram
preenchidas:
SINAL DE ENTRADA
SINAL DE SAÍDA
VI. CONLUSÕES
Comparando-se as tabelas da
analise analítica com as tabelas das
analises experimentais, podemos tirar as
seguintes conclusões:
→ Apesar das mais diversas fontes
possíveis de ruído, o erro, apesar de
existente, foi sempre muito pequeno;
→ As freqüências obtidas, bem como as
fases, obedeceu sempre o que era
esperado em termos de adiantamento ou
atraso – Para perceber isso, basta
comparar as fotos do osciloscópio com as
imagens extraídas do simulador;
→ Apesar de em alguns momentos haver
uma pequena variação da freqüência e
das tensões captadas no osciloscópio, o
sinal se manteve estável em todos os
momentos, como era esperado.
Sendo assim, afere-se a acurácia
do modelo proposto e a elegância da
teoria dos fasores. Os valores calculados
se aproximaram satisfatoriamente dos
valores obtidos experimentalmente, de
forma que teoria e pratica se convergiram
de bom grado.
VII. REFERÊNCIAS
[1] – Dorf, Svoboda – Análise de
Circuitos Elétricos – Editora Pearson,
2014
Figura 9 – Sinal de saída do circuito capacitivo