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LAUDO PERICIAL dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE. 5 V. Federal - Proc. N 10335-19.2009

S U M R I O:1.0 INTRODUO 2.0 OBJETIVO

3.0 REA DE TRABALHO 4.0 - HISTRICO E AVALIAO DAS RUINAS DE EDIFCIOS NA RMR (ITEP2001)4.1 ALVENARIA ESTRUTURAL TPICOS ESPECIAIS

5.0 LOCALIZAO E CONSTITUIO DOS IMVEIS5.1 REGISTRO FOTOGRFICO POR BLOCO, COM DESENHO ESQUEMTICO DA FUNDAO/EMBASAMENTO E FICHA DE VISTORIA. 5.2 PLANILHA RESUMO DA AVALIAO DAS UNIDADES HABITACIONAIS POR BLOCO

6.0 COMENTRIOS 7.0 RECOMENDAES

8.0 - CONCLUSO 9.0 - RESPOSTAS AOS QUESITOS FORMULADOS 10.0 ENCERRAMENTO 11.0 - ANEXOS:

ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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LAUDO PERICIAL dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE. 5 V. Federal - Proc. N 10335-19.2009

1.0 INTRODUO: Segundo dados divulgados na imprensa, o dficit habitacional no Brasil gira em torno de 6 milhes de unidades; s em Pernambuco este nmero da ordem de 350 mil unidades habitacionais. Com a concentrao populacional nos grandes centros urbanos, houve um acrscimo significativo no valor por metro quadrado de rea construda. Notadamente, com o aumento brusco da demanda do mercado imobilirio, houve o incremento de novas tecnologias no processo construtivo, principalmente na concepo de unidades habitacionais destinadas a classe de menor poder aquisitivo, com a expectativa de aumentar a oferta e baratear os custos. Esta modalidade de construo teve grande impulso a partir da dcada de 70, quando cooperativas habitacionais dos estados (COHABs) e cooperativas particulares, como: INOCOOP, SETE DE SETEM BRO, GUARARAPES etc., foram incentivadas pelas polticas de aplicao de recursos oriundos do FGTS e das cadernetas de poupana para a execuo de projetos habitacionais . Estimase que hoje existem aproximadamente 6.000 prdios com essas caractersticas (prdio tipo caixo) construdos na RM R (ITEP 2001). Segundo o Eng e Professor Romilde Almeida de Oliveira, tecendo comentrios acerca da qualidade do material usado nesse tipo de construo, afirmou o seguinte: em busca de preos mnimos, passou-se a ousar cada vez mais, chegando-se ao limite extremo de uso dos materiais. Nesta escalada foram sacrificados os elementos estruturais importantes, tais como: pilares, cintas e vergas. Os Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE, assim como outros, so exemplos deste novo processo construtivo, do qual passamos a descrever abaixo em nosso Laudo Pericial. 2.0 OBJETIVO: O presente Laudo Pericial foi elaborado em cumprimento ao despacho constante s fls. 339/340 dos autos, atravs de suas fases prprias de todo o processo construtivo dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. M uribeca Jaboato/PE; com a finalidade especfica de oferecer subsdios no tocante deciso judicial da ao de Indenizao

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Securitria movida pelo M inistrio Pblico Federal - M PF, contra a Caixa Econmica Federal. 3.0 REA DE TRABALHO: 3.1 - Leitura dos autos do processo n 010335-19.2009.4.05.8300(trs volumes); 3.2 - Entrevista com o Eng Carlos Wellington Pires (ITEP), acerca da concepo do projeto e das patologias em prdios tipo caixo (Alvenaria resis tente) da R.M . do Recife; 3.3 - Conhecimento in loco, da tcnica de reforo aplicada nesse tipo de construo, nos blocos 2 e 4 do Conj. Res. Vivenda do Rio Doce - Olinda (obras paralisadas por deciso Judicial); 3.4 - As vistorias tcnic as realizadas nos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca foram compostas das seguintes etapas: Abertura de valas para anlises ttil visual dos elementos das fundaes, compostas de sapatas corridas, com elementos em forma trapezoidal de concreto, com suas sees internas preenchidas com concreto, suportando todas as cargas das edificaes transmitidas atravs das paredes dos embasamentos em blocos de concreto simples, nas dimenses nominais de 40x20x9cm, com os furos dispostos na vertical, sem impermeabilizao, revestimento e chapisco, na presena das aguas do lenol fretico, caixo aterrado parcialmente com material argiloso; lajes de piso do pavimento trreo e tipos pr-fabricadas; alvenarias resistentes de elevao em blocos de concreto simples nas dimenses nominais de 40x20x9cm, com revestimento interno e externo, cinta de amarrao externa, fachadas, vergas, contra-vergas, mdulo das escadas, reservatrios para gua, telhado, reas comuns internas e externas, acrscim os e supresses, instalaes eltricas, telefone, contra incndio e hidrulico-sanitrias, conforme registro fotogrfico, etc.; 3.5 - Conhecimento do processo de interdio de outros Blocos componentes do Cj. Habitacional M uribeca; 3.6 A metodologia adotada nas pericias foi demonstrada em duas reunies com o Conselho de Moradores da M uribeca; 3.7 Vistorias em unidades habitacionais, com relatos de seus proprietrios; 3.8 Laudo de Avaliao das 352 unidades habitacionais correspondente aos 11 blocos; 3.9 Material tcnico de autoria do Instituto de Tecnologia de Pernambuco ITEP, constante do anexo II; 3.10 NBR 14.653 parte 2 de 2004 Norma Brasileira para Avaliao de imveis Urbanos, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT; 3.11 Vis torias tcnicas realizadas nos dias 01/02, 09/02, 16/02 e 22/02;ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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3.12 Pesquisa de mercado imobilirio com registro fotogrfico e material tcnico para avaliao, incluindo tabela de preos oficial da EMLURB-Recife e revista Construo da editora Pini, constante do anexo I; 3.13 Registro fotogrfico, desenhos esquemticos das fundaes, Planilhas resumo da avaliao das unidades habitacionais, etc.

4.0 - HISTRICO E AVALIAO DAS RUINAS DE EDIFICIOS NA RMR ( ITEP2001) ...Um dos primeiros edifcios a ruir na RMR foi o Edifcio Aquarela, em 1992, prdio localizado em Piedade, Jaboato dos Guararapes. O mesmo foi construdo em alvenaria portante com fundao em caixo vazio, seu desabamento no deixou vtimas, graas constatao antecipada da ruptura parcial da fundao e a existncia de cintas de amarrao na sua estrutura... Em maro de 1994, um dos blocos do Conjunto Residencial Bosque das Madeiras, locali zado no bairro de Engenho do Meio, Recife, ainda na fase de construo, utilizando alvenaria portante com fundao em caixo vazio, tambm ruiu sem deixar vitimas. Em novembro de 1999, o Edifcio rika, localizado em Jardim Fragoso, Olinda, tambm construdo em alvenaria portante com caixo vazio, ruiu bruscamente deixando 5 vitimas fatais. O laudo de avaliao foi conduzido pela CODECIPE... Em dezembro de 1999, o Edifcio Bloco B do Conjunto Enseada do Serrambi, localizado em jardim Fragoso, Olinda, tambm construdo em alvenaria portante com caixo vazio, ruiu bruscamente deixando 7 vitimas fatais... Em maio de 2001, o edifcio Iju, localizado em Candeias, Jaboato dos Guararapes, tambm construdo em alvenaria portante com caixo vazio, ruiu sem deixar vitimas, graas a constatao de ruptura parcial da fundao... O Edifcio Delmiro Goveia, localizado no bairro do cordeiro, na cidade do Recife, apresentou runa parcial. Os dois ltimos Laudos Tcnicos, sobre as causas de runa dos edifcios rika e do Bloco B do Conjunto Enseada do Serrambi, ambos localizados em Olinda/PE, concluram que a forma brusca de ruptura, a baixa quali dade dos materiais e a constatao de vcios construtivos, muitos destes inerentes ao processo de construo, so caractersticas agravantes nesse tipo de construo.

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O sistema construtivo comumente empregado na construo de edifcios de at quatro pavimentos, conhecido regionalmente como edifcios caixo, so estruturado em elementos de alvenaria de blocos de vedao em concreto ou cermico. Tal sistema equivocadamente chamado de alvenarias estrutural, vez que a Norma NB 1228/89 que trata do clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto define como alvenaria estrutural. Aquela construda com blocos vazados de concreto, assentados com argamassa, e que contm armaduras com a finalidade construtiva de amarrao, no sendo esta ltima considerada na absoro dos esforos calculados. Por outro lado, o sistema atualmente empregado utiliza blocos cermicos vazados de seis ou oito furos. A Norma NBR 7171/92 Bloco cermico para alvenaria, define o bloco utilizado como bloco de vedao comum e no como bloco estrutural. Como se pode ver, o sistema construtivo empregado na nossa regio para edifcios caixo no tem respaldo tcnico em Normas nacionais e nem to pouco internacionais. Em maro de 2000, o CREA-PE promoveu o I Seminrio de Alvenaria Estrutural, onde os vrios conferencistas convidados desaconselhavam o uso desse sistema construtivo. Como no existem documentos tcnicos coerentes, respaldados pela comunidade cientfica sobre este sistema construtivo, sua prtica considerada emprica e, por isso diversas alteraes foram efetuadas ao longo do tempo, muitas das quais contrariando prticas consagradas da engenharia. Uma das alteraes efetuadas, atualm ente muito empregadas, foi utili zao da fundao em alvenaria com funo de arrimo (regionalmente conhecido como caixo vazio), onde alm das cargas verticais, as paredes recebem empuxo lateral do terreno. A construo deste tipo de fundao em regies alagadas/alagveis e/ou que apresentem nvel de gua na altura da fundao sem qualquer proteo agrava o risco de instabilidade das edificaes. Foi constatado que blocos cermicos podem perder sua capacidade de resistncia devido expanso por umidade, como no caso do Bloco B do Conjunto Enseada de Serrambi; e que blocos de cimento podem sofrer degradao por ao de guas agressivas, como no caso do Edifcio rika. Estima-se que cerca de 10% a 15% das edificaes construdas na RMR com esse tipo de sistema apresentem

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este tipo de fundao. Complementando esse histrico, relatamos tambm o desmoronamento em outubro de 2004, do edifcio Areia Branca, em estrutura de concreto armado, com falhas na sua fundao e recentemente (dezembro/2007), o afundamento parcial do Bloco 2 do Cj Res. Sevilha, ambos localizados no Municpio de Jaboato dos Guararapes. O problema apresentado no tem soluo simples, a populao que habita nesses prdios, em sua grande maioria, pode ser enquadrada como de classe mdia baixa, onde o comprometimento da renda a impede de assumir gastos com avaliao e recuperao da edificao. Soma-se a isto o fato de muitos moradores, insatisfeitos com as dimenses e reparties das unidades, facilitado pela caracterstica do prprio sistema construtivo, que no contem elementos mais resistentes(pilares e vigas), e pela falta de informao, modificam por conta prpria a arquitetura interna, desestabilizando ainda mais o sistema. Por outro lado, os construtores sentem-se desobrigados de assumir o problema, j que muitos entendem que aps 5 anos no tm mais responsabilidade. Por sua vez, o cdigo de Defesa do Consumidor no deixa clara essa questo. Os agentes financiadores e/ou seguradores habitacionais se esquivam de assumir a responsabilidade sobre o problema, o que impede uma soluo rpida. Os municpios, por outro lado, com cdigos de obras arcaicos, carentes de recursos para fiscalizao e com quadro tcnico reduzido, atuam de forma tmida, e em alguns casos homologam edificaes cheias de vcios construtivos e fora dos padres tcnicos.

4.1 ALVENARIA ESTRUTURAL TPICOS ESPECIAIS A alvenaria um sistema construtivo que utiliza peas industrializadas de dimenses e peso que as fazem manuseveis, ligadas por argamassa, tornando o conjunto monoltico. Estas peas industrializadas podem ser moldadas em: Cermica Concreto Slico-calcreo A alvenaria estrutural um sistema construtivo tradicional, utilizado milhes de anos. Inicialmente eram utilizados blocos de rocha como elementos

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de alvenaria, mas a partir do ano 4.000 a.C. a argila passou a ser trabalhada possibilitando a produo de tijolos. O sistema construtivo desenvolveu-se inicialmente atravs do simples empilhamento de unidades, tijolos ou blocos. Os vos eram executados com peas auxiliares, como vigas de madeira ou pedra. Ao passar do tempo, foi descoberta uma alternativa para a execuo dos vos: os arcos. Estes seriam obtidos atravs do arranjo entre as unidades. Assim foram executadas pontes e outras obras de grande beleza, obtendo maior qualidade alv enaria estrutural. Um exemplo disso a parte superior da igreja de Notre Dame, em Paris. Ao longo dos sculos obras importantes foram executadas em alvenaria estrutural, entre elas o Parthenon, na Grcia, construdo entre 480 a.C. e 323 a.C. e a Muralha da China, construda no perodo de 1368 a 1644. At o final do sculo XIX a alvenaria predominou como material estrutural, porm devido falta de estudos e de pesquisas na rea, no se tinha conhecimento de tcnicas de racionalizao. As teorias de clculos eram feitos de forma emprica, com isso no se tinha plena garantia da segurana da estrutura, forando um super-dimensionamento das mesmas. Em 1950 surgiram cdigos de obras e normas com procedimentos de clculo na Europa e Amrica do Norte, acarretando em um crescimento marcante da alvenaria estrutural em todo mundo. No Brasil em 1966 foram construdos os primeiros prdios em alvenaria estrutural, com 4 pavimentos em alvenaria armada de blocos de concreto, no Conjunto Habitacional Central Parque da Lapa. estimado que no Brasil, entre 1964 e 1966, tenham sido executados mais de dois milhes de unidades habitacionais em alvenaria estrutural. A alvenaria estrutural atingiu o auge no Brasil na dcada de 80, disseminada com a construo dos conjuntos habitacionais, onde ficou tida como um sistema para baixa renda. Devido ao seu grande potencial de reduo de custos diversas construtoras e produtoras de blocos investiram nessa tecnologia para torn-la mais vantajosa. A inexperincia por parte dos profissionais dificultou sua aplicao com vantagens e causou vrias patologias nesse tipo de edificao, fazendo com que o processo da alvenaria estrutural desacelerasse novamente.

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Apesar disso, as vantagens econmicas proporcionadas pela alvenaria estrutural em relao ao sistema construtivo convencional incentivaram algumas construtoras a continuarem no sistema e buscarem solues para os problemas patolgicos observados. Atualmente, no Brasil, com a abertura de novas fbricas de materiais assim como o desenvolvimento de pesquisas com a parceria de empresas do ramo (cermicas, concreteiras, etc.) fazem com que a cada dia mais construtores utilizem e se interessem pelo sistema. Neste tipo de estrutura, a alvenaria tem a finalidade de resistir ao carregamento da edificao, tendo as paredes funo resistente. A remoo de qualquer parede fica sujeita a anlise e execuo de reforos. Atente-se a dupla funo das paredes: resistncia e vedao. As lajes da edificao normalmente so em concreto armado ou protendido, podendo ser moldadas no local ou pr fabricadas. Para se ter um bom projeto a Alvenaria Estrutural no pode ser vista meramente como um conjunto de paredes superpostas, resistindo o seu peso prprio e outras cargas adicionais. Deve ser compreendida como UM PROCESSO CONSTRUTIVO racionalizado, projetado, calc ulado e construdo em conformidade com as normas pertinentes, visando funcionalidade com segurana e economia. No processo criativo de uma edificao em alvenaria estrutural fundamental a perfeita integrao entre Arquiteto e Engenheiro Estruturista, objetivando a obteno de uma estrutura economicamente competente para suportar todos os esforos previstos sem prejuzo das demais funes: compartimentao, vedao, isolamento termo-acstico, instalaes hidrulicas, eltricas, telefnicas e ter funo esttica. A concepo estrutural pode ser facilitada se alguns aspectos forem observados: forma; distribuio das paredes resistentes; lajes. Um projeto arquitetnico em alvenaria portante ser mais econmico na medida em que for mais repetitivo e tiver paredes coincidentes nos diversos pavimentos, dispensando elementos auxiliares ou estrutura de transio. A capacidade portante (tenso admissvel) da alvenaria deve estar bem definida.

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Esta determinao pode ser feita em laboratrio ou apenas estimada sempre baseada em ensaios j elaborados e de acordo com o material utilizado. Para se obter uma boa alvenaria, necessrio controlar no apenas o tijolo ou bloco, mas tambm a argamassa utilizada. A execuo da alvenaria portante tambm deve ser controlada, pois a espessura das juntas, o prumo das paredes e sua altura tambm modificam a sua capacidade resistente. As maiores vantagens da alvenaria estrutural em relao aos processos tradicionais so: Economia no uso de madeira para formas; Reduo no uso de concreto e ferragens; Reduo na mo-de-obra em carpintaria e ferraria; Facilidade de treinar mo-de-obra qualificada; Projetos so mais fceis de detalhar; Maior rapidez e facilidade de construo; Menor nmero de equipes ou sub-contratados de trabalho; tima resistncia ao fogo; timas caractersticas de isolamento termo-acstico; Flexibilidade arquitetnica pelas pequenas dimenses do bloco; As maiores desvantagens da alvenaria estrutural so: As paredes portantes no podem ser removidas sem substituio por outro elemento de equivalente funo; Impossibilidade de efetuar modificaes na disposio arquitetnica original; O projeto arquitetnico fica mais restrito; Vos livres so limitados; Juntas de controle e dilatao a cada 15m. Este tipo de estrutura pode ser dividido em 2 (dois) tipos: -Alvenaria Estrutural No Armada -Alvenaria Estrutural Armada. Alvenaria Estrutural No Armada: Este sistema vem sendo tradicionalmente utilizado em edificaes de pequeno porte, como residncias e prdios de at 8 (oito) pavimentos. Existem normas tanto para o clculo estrutural (NBR 10837 Clculo de alv enaria estrutural de blocos vazados de concreto) como para a execuo (

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NBR 8798 Execuo e controle de obras em alv enaria estrutural de blocos vazados de concreto). O tamanho do bloco a ser utilizado definido na fase de projeto, pois necessria a paginao de cada uma das paredes da edificao. Na alvenaria estrutural no armada anlise estrutural no deve acusar esforos de trao.( PUCRS- Prof Slv ia Maria Baptista Kalil)

5.0 LOCALIZAO E CONSTITUIO DOS IMVEIS

Vista da quadra 01 do Cj. Habitacional Muribeca.

O Conjunto Residencial Muribeca foi concebido com de 70 blocos de apartamentos (o bloco 01 da quadra 01 foi demolido em 1986), em uma gleba de topografia plana dividido em quatro quadras (01, 02, 03 e 04), sendo entregue para os moradores em 1982, atravs da COHAB/PE, com financiamento pelo SFH Sistema Financeiro da Habitao, gerenciado pelo BNH Banco Nacional da Habitao, perfazendo um total de 2.208 unidades habitacionais. O Empreendimento foi edificado com as vias de acesso em terreno natural, sendo a principal revestida em CBUQ concreto betuminoso usinado quente. Os prdios da quadra 01 so compostos de 04 (quatro) pavimentos; sendo 01 (um) trreo e 03(trs) elevados, com dois blocos (A e B) interligados, por uma rea comum; onde cada bloco servido de um mdulo de escada de acesso que tambm suporta 02 (duas) caixas em PVC/fibra de vidro com capacidade para

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1.000 litros cada. Os prdios vistoriados da quadra 01 agrupam 08 (oito) unidades habitacionais por pavimento, totalizando 32(trinta e duas) unidades. Os apartamentos obedecem a um mesmo projeto arquitetnico, com p direito de 2,60m, divididos em dois grupos: um com (02) dois quartos (com rea de 44,60 m) e outro com 03 trs quartos (com rea de 51,82 m), sendo compostos dos seguintes cmodos: uma sala de estar/jantar, circulao, dois ou trs quartos, wc social, cozinha, rea de servio e wc de servio. Unidades habitacionais com 02 (dois) quartos 101, 104, 106, 107, 201, 204, 206, 207, 301, 304, 306, 307, 401, 404, 406 e 407. Com 03 (trs) quartos 102, 103, 105, 108, 202, 203, 205, 208, 302, 303, 305, 308, 402, 403, 405 e 408 Quanto a parte comum interna do pavimento trreo, as edificaes possuem portarias de controle de acesso, pequenas reas, utilizadas para lazer e convvio social; sistema de drenagem de guas pluviais, e sistema de esgotamento sanitrio interno com destinao final para a rede coletora pblica atravs de caixas de passagens interligadas. Vale salientar que em alguns blocos o referido sistema se encontra bastante obstrudo, forando o acmulo de efluentes nas fundaes dos prdios. Os Blocos da quadra 01 esto situados em um bairro de classe social, predominantemente de baixo poder aquisitivo e apresentam a concepo dos seus projetos em estruturas mistas, com os arcabouos em alvenarias resistentes e pequenas estruturas isoladas em concreto armado que so regionalmente conhecidos como prdios tipo caixo, pela sua semelhana ao formato de uma caixa sobre o solo, caracterizado pela ausncia de uma estrutura reticulada em toda a edificao, formada por prticos em concreto armado e sem o pavimento trreo vazado, apoiado sobre pilares (pilotis). Suas fundaes so compostas de sapatas corridas, apoiadas diretamente sobre o solo, com seus elementos pr-moldados em concreto de forma trapezoidal, com suas sees internas preenchidas com concreto, suportando todas as cargas das edificaes. (Ver desenhos esquemticos constantes do item 5.1) deste Laudo. As paredes dos embasamentos so de vez, em blocos pr-moldados de concreto, nas dimenses nominais de 40x20x9cm, com os furos dispostos na vertical, sem im permeabilizao, chapisco e revestimento (existe revestimento parcial na parte externa com altura varivel), e a presena de duas cintas em concreto, sendo uma logo acima dos elementos da fundao, com seo de 20cmx10cm e a outra (radier) com seo de 10cmx10cm, no coroamento das alvenarias dos embasamentos, sendo o caixo parcialmente aterrado com material argiloso e com a presena das guas do lenol fretico, que em alguns blocos esto contaminadas pelas guas servidas, ocasionando acmulo e elevao de seu nvel dentro do caixo (vide desenho esquemtico da fundao

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item 5.1). As edificaes esto bastante tomadas em seus permetros por ampliaes irregulares (puxadinhas com uso residencial/comercial), e reformas no interior das unidades habitacionais em desacordo com os normativos e sem permisso dos rgos competentes, acarretando esforos no previstos no projeto original e agravando o risco para os usurios. As paredes resistentes das superestruturas tm seus componentes em blocos pr-moldados em concreto nas dimenses nominais de 40x20x09cm sendo chapiscadas e revestidas com argamassa nas partes interna e externa e pintura em tinta ltex. Em alguns blocos dessa quadra, as alvenarias resistentes possuem formao mista com a presena de blocos cermicos de 08 furos, assentados com os septos dispostos na horiz ontal. Por sobre as paredes externas, abaixo das lajes, dos pavimentos tipo existe uma cinta em blocos pr-moldados tipo canaleta, em concreto, sendo sua seo preenchida com 04 ferros corridos de 6.3mm e grauteada internamente em toda extenso; As lajes dos pisos dos pavimentos trreos so pr-fabricadas, sem revestimento no teto do caixo e revestidas em cermica, no piso trreo. As lajes elevadas (pavimentos tipo) so tambm do tipo pr-fabricadas com blocos em concreto, nervuras e capeadas, apoiadas sobre as alvenarias, sendo revestidas no piso com cermica e no teto com argamassa e pintadas. Cada prdio possui duas escadas de acesso, sendo uma em cada bloco, com formato retangular, apoiadas em estruturas em concreto armado. Os mdulos das escadas so compostos por estruturas reticuladas em concreto armado (vigas, pilares e lajes), com algumas apresentando a ocorrncia de vcios de construo quanto ao cobrimento das ferragens, com a presena do processo de oxidao em parte das mesmas. Os blocos foram construdos originalmente com duas caixas dgua de 1.000 litros sobre os mdulos das escadas, sendo acrescidas de outras unidades pelos moradores em diversos locais dos blocos para suprir o fornecimento de gua (vide registro fotogrfico); Segundo consta nos autos, e informaes de moradores primitivos dos blocos, o empreendimento tem a idade de 28 anos, no sendo apresentado nos autos: habite-se, projeto estrutural, arquitetnico, complementares e lic ena de construo. Em nossas inspees vistoriamos vrias unidades habitacionais em companhia de seus proprietrio/inquilinos. O Conjunto residencial M uribeca servido pelos seguintes melhoramentos: rede de abastecimento de gua, sistema interno de esgotamento sanitrio ligado ao coletor pblico, rede de energia eltrica, iluminao pblic a,

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telefonia fixa (instalaes externas e precrias), coleta domiciliar de resduos slidos, escolas, posto policial, posto de sade e transporte coletivo e equipamentos para lazer.

5.1 REGISTRO FOTOGRFICO POR BLOCO, COM DESENHO ESQUEMTICO DA FUNDAO/EMBASAMENTO E FICHA DE VISTORIA.

BLOCO 30 Q. 01REGISTRO FOTOGRFICO/FUNDAO.

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Foto 01 Fachada lateral do Bloco 30 da Q. 01, voltada para a Rua 04, com detalhe para a abertura de vos de janelas, em desacordo com o projeto original da edificao.

Foto 02 Vista de outro ngulo do Bloco 30 da Quadra 01, com detalhe para as ampliaes no entorno do prdio.

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Foto 03. Inspeo nos elementos da alvenaria do embasamento que esto em contato com as guas do lenol fretico e apresentam reduo gradativa de sua resistncia compresso.

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Foto 04 - Bloco pr-moldado do embasamento em processo de perda gradativa da resistncia compresso.

Foto 05 Medio do perfil da fundao/embasamento.

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Foto 06 Vista parcial da parte do caixo vazio do prdio, com a alvenaria do embasamento sofrendo o empuxo do aterro externo.

Foto 07 Vista parcial da laje pr-moldada do caixo vazio.

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Fotos 08 Ampliaes irregulares para uso residencial, edificadas contigua ao prdio, em desacordo com os normativos, sem permisso do rgo competente, gerando esforos no previstos e acentuando o risco para todos.

Foto 09 Vista parcial da fachada, com a tubulao do sistema de esgoto e gua pluvial assentada externamente e pintura se deteriorando.

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Foto 10 Umidade decorrente de vazamento pelo telhado do prdio.

Foto 11 Vista parcial da laje do teto do mdulo da escada, apresentando infiltrao provocada por guas pluviais, decorrente da falta de fechamento do vo sobre a mesma.

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Foto 12 Ampliao com abertura de vo na alvenaria resistente, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

Foto 13 Reforma interna, executada por proprietrio, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

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Foto 14 Idem para a retirada da parede da sala.

Foto 15 Vista de uma fachada interna do Bloco, com detalhe para as tubulaes hidro-sanitarias e guas pluviais assentadas externamente de forma precria e a falta de manuteno na pintura, ocasionando a deteriorao da argamassa de revestimento.

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Bloco 30 quadra 01

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FICHA DE VISTORIA DO BLOCO 30 DA QUADRA 01.1- N do processo/Vara/Comarca: 10335-19.2009 2- Localizao (rua, Bairro, CEP etc). O bloco 30 da Quadra 01 est localizado na rua principal (04). 3- A Edificao isolada? Sim. 4- A rua pavimentada? Sim. Qual o tipo de pav.? Asfalto. 5- Ano de construo. Conforme consta nos autos e relato de moradores primitivos, o emp reendimento foi entregue em 1982. Habite-se. No temos conhecimento do termo de habite-se do emp reendimento. 6- A Edificao est ligada rede Pblica do sistema de esgotamento sanitrio? Sim, o sistema constitudo com tubos em PVC de 100 mm, interligados atravs de caixas de p assagens, com destinao final para a rede coletora p ublica. 7- O fornecimento de energia eltrica e gua esto cortados? No, o p rdio est habitado. 8- O Prdio composto de estrutura mista Caixo/Pilotis? No a edificao em alvenaria resistente com p equenas estruturas isoladas em concreto. 9- J houve por parte da S eguradora, alguma interveno para o reforo da estrutura do Prdio? Conforme vistoria e informe de moradores, no houve interveno p or p arte da seguradora. 10- O piso da rea comum externa revestido? Na maioria dos blocos as reas externas so revestidas com lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. Qual o tipo de revestimento? Lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. 11- Existem Jardineiras prximas s fundaes? No. 12- Qual o material utilizado e dimenses das fundaes? A fundao do bloco 30 da Quadra 01, em sap ata corrida, ap oiada diretamente sobre o solo, com seus elementos p r-moldados de forma trap ezoidal, com dimenses de 40 cm na base maior, 20 cm na base menor e 30 cm de altura, em concreto, com suas sees internas p reenchidas em concreto sup ortando toda a carga da edificao; seguido com a alvenaria de embasamento de vez, comp osta de elementos vazados, p r-moldados em concreto, com dimenses de 39x19x09ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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18- A laje de piso do pav. Trreo pr-moldada ou de concreto? A laje de impermeabilizao do p avimento trreo p r-fabricada. 19- Qual a espessura da argamassa de revestimento e assentamento das alvenarias de elevao? Varia de 1,5cm a 3,0 cm. 20- Qual a composio do material utilizado nas lajes de piso/teto dos apartamentos. So tipo p r-moldadas, ap oiadas sobre as alvenarias, sendo revestidas no p iso com cermica e no teto com argamassa. 21- Existe cinta de amarrao (Radier) no coroamento das alvenarias do embasamento? Sim, tem a seo transversal medindo 10cmx10cm. Qual a dimenso de sua seo? M ede 10cmx10cm.

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5.2 PLANILHA RESUMO DA AVALIAO DAS UNIDADES HABITACIONAIS DO BLOCO 30.UNIDADES HAB. COM 03 Q. LOTES FRONTAIS A RUA 04 Andar Apt 102 Trreo 103 105 108 202 1Pav t . 203 205 208 302 2Pav t. 303 305 308 402 3Pav t. 403 405 rea (m) 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 Valor do Imv el (R$) 46.033,55 46.033,55 46.033,55 46.033,55 48049,15 48049,15 48049,15 48049,15 46.839,79 46.839,79 46.839,79 46.839,79 44.824,19 44.824,19 44.824,19

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UNIDADES HAB. COM 02 Q. - LOTES FRONTAIS A RUA 04 Andar Apt 101 Trreo 104 106 107 201 1Pav t. 204 206 207 301 2Pav t. 304 306 307 401 3Pav t. 404 406 407 rea (m) 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 Valor do Imv el (R$) 39.760,38 39.760,38 39.760,38 39.760,38 41.518,65 41.518,65 41.518,65 41.518,65 36.746,79 36.746,79 36.746,39 36.746,39 35.165,51 35.165,51 35.165,51 35.165,51

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BLOCO 50 Q. 01REGISTRO FOTOGRFICO/FUNDAO

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Foto 01 Fachada lateral do Bloco 50 da Q. 01, voltada para a rua principal (04), com detalhe para as construes irregulares no seu entorno.

Foto 02 Vista de outro ngulo do Bloco 50 da Quadra 01, com detalhe para as ampliaes no entorno do prdio e em desacordo com o projeto original.

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LAUDO PERICIAL dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE. 5 V. Federal - Proc. N 10335-19.2009 Fotos 03, 04, 05, 06 e 07 abaixo: Inspeo in loco da fundao do bloco 50 da quadra 01, em sapata corrida, apoiada diretamente sobre o solo, com seus elementos pr-moldados de forma trapezoidal, com dimenses de 40 cm na base maior, 20 cm na base menor e 30 cm de altura, em concreto, com suas sees internas preenchidas em concreto suportando toda a carga da edificao; seguido com a alvenaria de embasamento de vez, composta de elementos vazados, prmoldados em concreto, com dimenses de 39x19x09 cm, sem revestimento, impermeabilizao indo at o encontro do radier em concreto simples, com seo transversal de 10cmx10cm, em contato permanente com as guas do lenol fretico, (com nvel varivel), sendo o caixo semi-aterrado e coberto por uma laje de piso pr-fabricada. Vale salientar que os elementos pr-fabricados das alvenarias do embasamento esto com a resistncia compresso bastante reduzida. A composio e metragem da fundao/embasamento esto demonstradas no desenho esquemtico logo aps as fotos.

Foto 03. Inspeo nos elementos da alvenaria do embasamento que esto com a resistncia a compresso bastante reduzida e em contato com as guas do lenol fretico.

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Foto 04 - Bloco pr-fabricado do embasamento em processo de perda excessiva da resistncia compresso, se desintegrando com um simples emassamento manual.

Foto 05 Medio do perfil da fundao/embasamento.

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Foto 06 Vista parcial de parte do caixo vazio do prdio, com a alvenaria do embasamento sofrendo o empuxo do aterro externo.

Foto 07 Vista parcial da laje pr-moldada do caixo vazio.

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Fotos 08 Recuperao de forma inadequada da ferragem de parte do mdulo da escada, decorrente do processo de oxidao da armadura, devido a falha na moldagem da pea, no tocante ao cobrimento do ferro.

Foto 09 Inspeo da cinta de amarrao externa do prdio.

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Foto 10 Processo de oxidao da armadura, devido a falha na moldagem da pea, no tocante ao cobrimento do ferro.

Foto 11 Vista parcial da laje do teto do mdulo da escada, apresentando infiltrao provocada por guas pluviais, decorrente da falta de fechamento do vo sobre a mesma.

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Foto 12 Ampliaes na rea comum, de forma precria, com abertura de vos na alvenaria resistente executada por morador, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

Foto 13 Reforma interna, executada por proprietrio, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

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Fotos 14 Inspeo nos blocos cermicos componentes das alvenarias resistentes do prdio, nas dimenses de 20x17x08cm.

Foto 15 Vista de uma fachada interna do Bloco com detalhe para as tubulaes hidro-sanitarias e guas pluviais assentadas externamente de forma precria e falta de manuteno na pintura, ocasionando a deteriorao da argamassa de revestimento.

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BLOCO 50 QUADRA 01

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FICHA DE VISTORIA DO BLOCO 50 DA QUADRA 01.1- N do processo/Vara/Comarca: 10335-19.2009 2- Localizao (rua, Bairro, CEP etc). O bloco 50 da Quadra 01 est localizado na rua principal (04). 3- A Edificao isolada? Sim. 4- A rua pavimentada? Sim. Qual o tipo de pav.? Asfalto. 5- Ano de construo. Conforme consta nos autos e relato de moradores primitivos, o emp reendimento foi entregue em 1982. Habite-se. No temos conhecimento do termo de habite-se do emp reendimento. 6- A Edificao est ligada rede Pblica do sistema de esgotamento sanitrio? Sim, o sistema constitudo com tubos em PVC de 100 mm, interligados atravs de caixas de p assagens, com destinao final para a rede coletora p ublica. 7- O fornecimento de energia eltrica e gua esto cortados? No, o p rdio est habitado. 8- O Prdio composto de estrutura mista Caixo/Pilotis? No a edificao em alvenaria resistente com p equenas estruturas isoladas em concreto. 9- J houve por parte da S eguradora, alguma interveno para o reforo da estrutura do Prdio? Conforme vistoria e informe de moradores, no houve interveno p or p arte da seguradora. 10- O piso da rea comum externa revestido? Na maioria dos blocos as reas externas so revestidas com lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. Qual o tipo de revestimento? Lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. 11- Existem Jardineiras prximas s fundaes? No. 12- Qual o material utilizado e dimenses das fundaes? A fundao do bloco 50 da Quadra 01, em sap ata corrida, ap oiada diretamente sobre o solo, com seus elementos p r-moldados de forma trap ezoidal, com dimenses de 40 cm na base maior, 20 cm na base menor e 30 cm de altura, em concreto, com suas sees internas p reenchidas em concreto sup ortando toda a carga da edificao; seguido com a alvenaria de embasamento de vez, comp osta de elementos vazados, p r-moldados em concreto, com dimenses de 39x19x09ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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18- A laje de piso do pav. Trreo pr-moldada ou de concreto? A laje de impermeabilizao do p avimento trreo p r-fabricada. 19- Qual a espessura da argamassa de revestimento e assentamento das alvenarias de elevao? Varia de 1,5cm a 3,0 cm. 20- Qual a composio do material utilizado nas lajes de piso/teto dos apartamentos. So tipo p r-moldadas, ap oiadas sobre as alvenarias, sendo revestidas no p iso com cermica e no teto com argamassa. 21- Existe cinta de amarrao (Radier) no coroamento das alvenarias do embasamento?

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BLOCO 70 Q. 01REGISTRO FOTOGRFICO/ FUNDAO

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Foto 01 Fachada lateral do Bloco 70 da Q. 01, voltada para a Rua 04, com detalhe para as construes irregulares no seu entorno.

Foto 02 Vista de outro ngulo do Bloco 70 da Quadra 01, com detalhe para as ampliaes e aberturas de vos na alvenaria resistente do prdio, em desacordo com o projeto original.

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Foto 03 - Inspeo nos elementos da alvenaria do embasamento, com a constatao da reduo da resistncia a compresso.

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Foto 04 - Bloco pr-moldado do embasamento em processo de perda gradativa da resistncia compresso e com espessura de 09 cm.

Foto 05 Medio do perfil da fundao/embasamento.

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Foto 06 Vista parcial da parte do caixo vazio do prdio.

Foto 07 Vista parcial da laje pr-fabricada de coberta do caixo semivazio.

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Fotos 08 Inspeo nos blocos pr-fabricados em concreto, componentes das alvenarias resistentes do prdio nas dimenses de 39x19x09cm.

Foto 09 Inicio do processo de oxidao da armadura, decorrente de falha na moldagem da viga, localizada no mdulo da escada.

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Conforme vistoria in loco, em companhia do Eng Calculista Dr. Nilson Freitas Filho, em 20/04/11, para inspeo da patologia detectada no Bloco 70 da quadra 01, no que tange ao deslocamento de sua estrutura (giro), descrevemos abaixo seu relato; Verifica-se que h um deslocamento relativo entre as partes do bloco 70, separadas pela junta de dilatao (fotos 10 e 10-A). Uma das partes, ou as duas de maneira desigual, girou como um corpo rgido em torno de sua base (fundao). A causa provavelmente est relacionada a ocorrncia de recalques nessa rea (do giro). Para a confirmao da causa do recalque, recomenda-se uma anlise mais aprofundado, com estudo do solo (Relatrio de Sondagem) e verificao do estado de resistncia dos blocos a nvel da fundao. Considerando o Relatrio de Sondagem n 039.796, (parte do anexo II) elaborado pelo ITEP, correspondente ao bloco 50, da mesma quadra e vizinho ao bloco 70, tendo o mesmo aprovado a resistncia do solo, conforme abaixo, concluise em primeiro plano, que o giro da edific ao est caracterizado pela perda de resistncia dos elementos componentes da alvenaria de embasamento do Bloco 70. (...) Considerando que a resistncia a penetrao do SPT m dio na profundidade de 1,80m variou em torno de 6 golpes em solo de argila siltearenosa e aterro, indica que a resistncia esperada para este solo est entorno de 0,60MPa. Assim teram os um a reserva de resistncia da ordem de 3 vezes, sendo com patvel com as cargas atualmente aplicadas. (Relatrio de sondagem do ITEP)

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Foto 10 Junta de dilatao trm ica apresentando um giro acentuado, dando indicativo de movim entao contnua da estrutura do prdio, no tocante a fundao, necessitando com urgncia de estudo tcnico aprofundado por parte do ITEP, atravs do contrato Seplan n 001/2209, firm ado para esse fim, com a Prefeitura Municipal de Jaboato dos Guararapes, seguindo determ inao do Ministrio Pblico Federal. Por medida de precauo, e conforme nosso exame corroborado pela vistoria tcnica do Eng calculista Dr. Nilson Freitas Filho, somos de parecer favorvel quanto anlise por parte da Defesa Civil desse Municpio, da ao de desocupao imediata e interdio do Bloco n 70 da quadra 01.

Foto 10- A Junta de dilatao trm ica apresentando giro acentuado do Bloco 70.ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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Foto 11 Servio executado de forma inadequada para conter o processo de oxidao da ferragem da estrutura em concreto armado do mdulo da escada.

Foto 12 Ampliaes na rea comum, de forma precria, com abertura de vo na alvenaria resistente executada por moradores, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

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Foto 13 Reforma interna, executada pelo proprietrio, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

Foto 14 Vista parcial da laje pr-moldada sobre o mdulo da escada, apresentando infiltrao provocada por guas pluviais, decorrente da falta de fechamento do vo sobre a mesma.ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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BLOCO 70 QUADRA 01

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FICHA DE VISTORIA DO BLOCO 70 DA QUADRA 011- N do processo/Vara/Comarca: 10335-19.2009 2- Localizao (rua, Bairro, CEP etc). O bloco 70 da Quadra 01 est localizado na rua principal (04). 3- A Edificao isolada? Sim. 4- A rua pavimentada? Sim. Qual o tipo de pav.? Asfalto. 5- Ano de construo. Conforme consta nos autos e relato de moradores primitivos, o emp reendimento foi entregue em 1982. Habite-se. No temos conhecimento do termo de habite-se do emp reendimento. 6- A Edificao est ligada rede Pblica do sistema de esgotamento sanitrio? Sim, o sistema constitudo com tubos em PVC de 100 mm, interligados atravs de caixas de p assagens, com destinao final para a rede coletora p ublica. 7- O fornecimento de energia eltrica e gua esto cortados? No, o p rdio est habitado. 8- O Prdio composto de estrutura mista Caixo/Pilotis? No a edificao em alvenaria resistente com p equenas estruturas isoladas em concreto. 9- J houve por parte da S eguradora, alguma interveno para o reforo da estrutura do Prdio? Conforme vistoria e informe de moradores, no houve interveno p or p arte da seguradora. 10- O piso da rea comum externa revestido? Na maioria dos blocos as reas externas so revestidas com lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. Qual o tipo de revestimento? Lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. 11- Existem Jardineiras prximas s fundaes? No. 12- Qual o material utilizado e dimenses das fundaes? A fundao do bloco 70 da Quadra 01, em sap ata corrida, ap oiada diretamente sobre o solo, com seus elementos p r-moldados de forma trap ezoidal, com dimenses de 40 cm na base maior, 20 cm na base menor e 30 cm de altura, em concreto, com suas sees internas p reenchidas em concreto sup ortando toda a carga da edificao; seguido com a alvenaria de embasamento de vez, comp osta de elementos vazados, p r-moldados em concreto, com dimenses de 39x19x09ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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18- A laje de piso do pav. Trreo pr-moldada ou de concreto? A laje de impermeabilizao do p avimento trreo p r-fabricada. 19- Qual a espessura da argamassa de revestimento e assentamento das alvenarias de elevao? Varia de 1,5cm a 3,0 cm. 20- Qual a composio do material utilizado nas lajes de piso/teto dos apartamentos. So tipo p r-moldadas, ap oiadas sobre as alvenarias, sendo revestidas no p iso com cermica e no teto com argamassa. 21- Existe cinta de amarrao (Radier) no coroamento das alvenarias do embasamento? Sim, tem a seo transversal medindo 10cmx10cm. Qual a dimenso de sua seo? M ede 10cmx10cm.

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LAUDO PERICIAL dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE. 5 V. Federal - Proc. N 10335-19.2009 32- Existe posto de vigilncia patrimonial no Prdio? No 33- Existe poo artesiano? No prximo a fundao? Vide resp osta anterior 32 34- Existem unidades habitadas no prdio? Todas. 35- Os moradores executaram reformas/ampliaes em suas unidades habitacionais? Sim, esse p rocedimento vem a acarretar um desequilbrio nas cargas atuantes na edificao com a concep o do p rojeto em alvenaria estrutural. 36- Observaes: 1 Somos favorveis a um estudo tcnico ap rofundado no Bloco 70 da quadra 01, p or p arte do ITEP, atravs de contrato firmado p ara esse fim com a Prefeitura M unicip al de Jaboato dos Guararap es, conforme determinao do Ministrio Pblico Federal. 2 Unidades habitacionais vistoriadas: 104 fez reforma; 106 fez reforma; 107 fez reforma; 206 sem reforma; 301 fez reforma; 302 fez reforma; 401 fez reforma. 402 fez reforma.

5.2 PLANILHA RESUMO DA AVALIAO DAS UNIDADES HABITACIONAIS DO BLOCO 70.UNIDADES HAB. COM 03 Q. LOTES FRONTAIS A RUA 04 Andar Apt 102 Trreo 103 105 108 202 1Pav t . 203 205 208 2Pav t. 302 303 rea (m) 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 56,85 Valor do Imv el (R$) 46.033,55 46.033,55 46.033,55 46.033,55 48049,15 48049,15 48049,15 48049,15 46.839,79 46.839,79

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UNIDADES HAB. COM 02 Q. - LOTES FRONTAIS A RUA 04 Andar Apt 101 Trreo 104 106 107 201 1Pav t. 204 206 207 301 2Pav t. 304 306 307 401 3Pav t. 404 406 407 rea (m) 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 44,60 Valor do Imv el (R$) 39.760,38 39.760,38 39.760,38 39.760,38 41.518,65 41.518,65 41.518,65 41.518,65 36.746,79 36.746,79 36.746,39 36.746,39 35.165,51 35.165,51 35.165,51 35.165,51

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BLOCO 80 Q. 01REGISTRO FOTOGRFICO/FUNDAO

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Foto 01 Fachada lateral e posterior do Bloco 80 da Q. 01, voltada para o interior da quadra, com detalhe para as construes irregulares no seu entorno.

Foto 02 Vista de outro ngulo do Bloco 80 da Quadra 01, com detalhe para as ampliaes e aberturas de vos na alvenaria resistente do prdio, em desacordo com o projeto original.

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Foto 03 - Inspeo nos elementos da alvenaria do embasamento, com a constatao da reduo da resistncia a compresso e a presena das guas do lenol fretico.

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Foto 04 - Bloco pr-moldado do embasamento em processo de perda gradativa da resistncia compresso e com espessura de 09 cm.

Foto 05 Inspeo no perfil da fundao/embasamento.

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Foto 06 Vista parcial da parte do caixo vazio do prdio.

Foto 07 Vista parcial da laje pr-fabricada de coberta do caixo semivazio.

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Fotos 08 Fissura provocada pelo inicio do processo de oxidao da armadura em um pilar localizado no pavimento trreo do mdulo da escada, decorrente de falha na moldagem do mesmo.

Foto 09 Incio do processo de oxidao da armadura de um pilar localizado no mdulo da escada, decorrente de falha na moldagem do mesmo.

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Foto 10 Fissura no fundo de uma viga do mdulo da escada, decorrente de falha na moldagem da pea.

Foto 11 Vista de parte da fachada interna do bloco, com as tubulaes do sistema de esgoto implantadas externamente.

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Foto 12 Reforma interna, executada pelo proprietrio, com a retirada de parte da parede da sala, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio, e, indo de encontro com a concepo do projeto em alvenaria estrutural.

Fotos 13/13A Reformas internas, executada pelos proprietrios, provocando um desequilbrio na distribuio das cargas atuantes na estrutura resistente do prdio.

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Foto 14 Vista parcial da laje do teto do mdulo da escada apresentando infiltrao provocada por guas pluviais, decorrente da falta de fechamento do vo sobre a mesma.

Foto 15 Vista de uma fachada interna do Bloco com detalhe para as tubulaes hidro-sanitarias e guas pluviais assentadas externamente de forma precria e falta de manuteno na pintura, ocasionando a deteriorao da argamassa de revestimento.ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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BLOCO 80 QUADRA 01

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FICHA DE VISTORIA DO BLOCO 80 DA QUADRA 011- N do processo/Vara/Comarca: 10335-19.2009 2- Localizao (rua, Bairro, CEP etc). O bloco 80 da Quadra 01 est localizado em rua voltada p ara o interior da quadra. 3- A Edificao isolada? Sim. 4- A rua pavimentada? Sim. Qual o tipo de pav.? Asfalto. 5- Ano de construo. Conforme consta nos autos e relato de moradores primitivos, o emp reendimento foi entregue em 1982. Habite-se. No temos conhecimento do termo de habite-se do emp reendimento. 6- A Edificao est ligada rede Pblica do sistema de esgotamento sanitrio? Sim, o sistema constitudo com tubos em PVC de 100 mm, interligados atravs de caixas de p assagens, com destinao final para a rede coletora p ublica. 7- O fornecimento de energia eltrica e gua esto cortados? No, o p rdio est habitado. 8- O Prdio composto de estrutura mista Caixo/Pilotis? No a edificao em alvenaria resistente com p equenas estruturas isoladas em concreto. 9- J houve por parte da S eguradora, alguma interveno para o reforo da estrutura do Prdio? Conforme vistoria e informe de moradores, no houve interveno p or p arte da seguradora. 10- O piso da rea comum externa revestido? Na maioria dos blocos as reas externas so revestidas com lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. Qual o tipo de revestimento? Lajotas p r-fabricadas medindo 50cmx50cm. 11- Existem Jardineiras prximas s fundaes? No. 12- Qual o material utilizado e dimenses das fundaes? A fundao do bloco 80 da Quadra 01, em sap ata corrida, ap oiada diretamente sobre o solo, com seus elementos p r-moldados de forma trap ezoidal, com dimenses de 40 cm na base maior, 20 cm na base menor e 30 cm de altura, em concreto, com suas sees internas p reenchidas em concreto sup ortando toda a carga da edificao; seguido com a alvenaria de embasamento de vez, comp osta de elementos vazados, p r-moldados em concreto, com dimenses de 39x19x09ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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LAUDO PERICIAL dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE. 5 V. Federal - Proc. N 10335-19.2009 cm, sem revestimento, impermeabilizao indo at o encontro do radier em concreto simples, com seo transversal de 10cmx10cm, em contato p ermanente com as guas do lenol fretico, (com nvel varivel), sendo o caixo semiaterrado e coberto p or uma laje de p iso p r-fabricada. Vale salientar que os elementos p r-fabricados do embasamento, esto com a resistncia comp resso reduzida. A composio e metragem da fundao/embasamento esto demonstradas no desenho esquemtico logo ap s as fotos. 13- Qual a composio e dimenso dos elementos componentes da alvenaria do embasamento? As alvenarias dos embasamentos dos p rdios so constitudas com blocos prmoldados em concreto, com os furos disp ostos na vertical, nas dimenses de 39x19x09 cm, sem imp ermeabilizao, chapisco e revestimento. 14- Qual a composio e dimenso dos elementos componentes das alvenarias dos pavimentos tipos? Os elementos fazem p arte do corp o da superestrutura do prdio, funcionando como elemento de sustentao e transmisso das cargas dos p avimentos sup eriores. So constitudas at o 1 p avimento p or blocos pr-fabricados em concreto, nas dimenses de 39x19x09cm. e da at o 3 p avimento composto por tijolos cermicos, medindo 18x 20x09cm. 15Existe a presena do Lenol Fretico nas fundaes? Sim, vide registro fotogrfico. A que profundidade? Vide resp osta a p ergunta anterior (12). 16- O CAIXO do Prdio aterrado? O aterro p arcial, com material argiloso. 17- Qual o N de Apartamentos do Prdio? Cada bloco comp osto p or 32 unidades habitacionais. Todos esto desocupados?Todos os blocos pericia dos esto ocupados.

18- A laje de piso do pav. Trreo pr-moldada ou de concreto? A laje de impermeabilizao do p avimento trreo p r-fabricada. 19- Qual a espessura da argamassa de revestimento e assentamento das alvenarias de elevao? Varia de 1,5cm a 3,0 cm. 20- Qual a composio do material utilizado nas lajes de piso/teto dos apartamentos. So tipo p r-moldadas, ap oiadas sobre as alvenarias, sendo revestidas no p iso com cermica e no teto com argamassa. 21- Existe cinta de amarrao (Radier) no coroamento das alvenarias do embasamento?

ALUISIO BARBOSA DA SILVA FILHO ENG CIVIL CREA N 17303-D/PERua Srgio Magalhes, 65/2101-Graas, Cep. 52050-270 - Recife/PE. Fone: (81) 30914013/9952-3240

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LAUDO PERICIAL dos Blocos 30, 50, 70, 80, 90, 98, 110, 120, 130, 140 e 150 da Quadra n 01 - Cj. Hab. Muribeca Jaboato/PE. 5 V. Federal - Proc. N 10335-19.2009 Sim, tem a seo transversal medindo 10cmx10cm. Qual a dimenso de sua seo? M ede 10cmx10cm. 22- Existe cinta de amarrao nos encontros das lajes com as alvenarias dos pavimentos tipos Sim, no p ermetro externo entre p avimentos, p or sobre as alvenarias, existe uma cinta em concreto armado que recebe as lajes tip o volterrana (nervuras e blocos em concreto). Qual a dimenso de sua seo? Vide registro fotogrfico da insp eo no bloco n50 da quadra 01 (interditado). 23- Existem vergas e contra vergas nos vos de portas e janelas? S constatamos a p resena de vergas. 24- Identifique, se houver as fissuras na rea comum de circulao do Prdio Vide registro fotogrfico. 25- Material utilizado e capacidade dos Reservatrios dgua do Prdio Os p rdios foram edificados com duas caixas de 1.000 litros em fibra de vidro/amianto p or sobre cada bloco. 26- Qual o P direito dos Apartamentos? M ede 2,60m. 27- Existem instalaes de preveno contra Incndio? Este projeto no foi contemplado 28- Existem instalaes para telefone? A telefonia fixa foi instalada ap s a construo dos p rdios e de forma p recria. 29- Como composta a coberta do Prdio Telha em amianto tipo calheto. 30- Qual o estado de con