Laudo de Avaliação -...

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Laudo de Avaliação Contratante: Transmissora do Atlântico de Energia S.A. – TAESA Objeto do Relatório: Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. CONFIDENCIAL | Novembro de 2009

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Laudo de AvaliaçãoContratante: Transmissora do Atlântico de Energia S.A. – TAESAObjeto do Relatório: Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.

CONFIDENCIAL | Novembro de 2009

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Índice

SEÇÃO 1 Notas Importantes 3

SEÇÃO 2 Sumário Executivo 9

SEÇÃO 3 Informações Sobre o Itaú BBA 12

SEÇÃO 4 Descrição do Setor e da Terna 16

SEÇÃO 5 Metodologias de Avaliação 21

SEÇÃO 6 Fluxo de Caixa Descontado 23

SEÇÃO 7 Metodologias Complementares de Avaliação 37

SEÇÃO 8 Resumo dos Resultados de Avaliação 42

SEÇÃO 9 Glossário de Termos e Definições Utilizados no Relatório de Avaliação 44

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Notas Importantes

SEÇÃO 1

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Notas Importantes

► Este laudo (“Laudo de Avaliação”) foi preparado pelo Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”) a pedido da Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica S.A. – TAESA (“TAESA” ou “Ofertante”) para os fins previstos na Instrução n° 361, de 5 de março de 20021, conforme alterada (“Instrução CVM 361”), da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), e do Regulamento do Nível 2 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa (“Regulamento do Nível 2”) da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), nos termos e condições a seguir estabelecidos, no âmbito da oferta mandatória (“Oferta”) para a aquisição das ações ordinárias, ações preferenciais e Unitsde titularidade dos acionistas não controladores da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (“Terna” ou “Companhia”) a 100% do preço pago aos controladores, na forma do Artigo 254-A1 da Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”), do art. 31 do Estatuto Social da Terna2 e com observância dos procedimentos previstos na Instrução CVM 361.

► A Ofertante é uma sociedade holding cujos acionistas são a CEMIG Geração e Transmissão S.A. (“CEMIG GT”) (49%), companhia aberta (subsidiária integral da CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais (“CEMIG”)), e o Fundo de Investimento em Participações Coliseu(“FIP Coliseu”) (51%), tendo sido constituída a partir de uma alteração de razão social, com o objetivo de adquirir 173.527.113 ações ordinárias representando, aproximadamente, 85,28% do capital votante e 65,87% do capital total da Terna. A Ofertante, através de representantes indicados, forneceu suas informações relativas a dados, projeções, premissas, estimativas relacionadas com a Companhia e seu mercado de atuação que foram utilizadas neste Laudo de Avaliação. O Itaú BBA não realizou qualquer verificação independente com relação às informações fornecidas pela TAESA e não pode atestar sua precisão, correção e suficiência, sendo que a Ofertante assume responsabilidade pelas informações fornecidas ao Itaú BBA.

► As informações mencionadas no parágrafo anterior constituem a melhor avaliação da TAESA a respeito dos negócios da Terna.

► O Itaú BBA não assumiu a responsabilidade de conduzir ou conduziu (i) qualquer avaliação dos ativos e passivos contabilizados ou não (contingentes ou não) da Companhia, suas controladas e coligadas; (ii) revisão ou auditoria das demonstrações financeiras e dos documentos que embasaram a elaboração da dívida líquida; (iii) auditoria técnica das operações da Companhia, suas controladas e coligadas; (iv) avaliação da solvência da Companhia, suas controladas e coligadas, de acordo com qualquer legislação estadual ou federal relacionada àfalência, insolvência ou questões similares, ou ainda das suas subsidiárias, controladas e coligadas diretas e indiretas; ou (v) qualquer inspeção física das propriedades e instalações da Companhia, suas controladas e coligadas.

Notas:1 O artigo 254-A da Lei das Sociedades por Ações estabelece que o controle de uma companhia aberta somente poderá ser contratada sob a condição de que o

adquirente se obrigue a fazer oferta pública de aquisição das ações com direito a voto de propriedade dos demais acionistas da companhia, de modo a lhes assegurar o preço no mínimo igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle. Não obstante, o Regulamento do Nível 2 estabelece que o adquirente do controle de uma companhia aberta deve assegurar o tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante para ações com direito a voto, e, quando a companhia tiver emitido ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito, o mínimo de 80% (oitenta por cento) do valor oferecido aos detentores de ações com direito a voto

2 O artigo 31 da Terna estabelece que a Alienação de Controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do Poder de Controle se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa Nível 2, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante

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Notas Importantes

► Adicionalmente, o Itaú BBA utilizou informações obtidas de fontes públicas, incluindo os demonstrativos financeiros publicamente disponíveis nesta data, auditados ou objeto de revisão limitada dos auditores, conforme o caso. As informações obtidas a partir de fontes públicas foram obtidas de fontes que o Itaú BBA julga confiáveis, não obstante, o Itaú BBA não realizou investigação independente a respeito de tais informações e não assume responsabilidade sobre a precisão, correção e suficiência das mesmas.

► As informações relativas a dados, projeções, premissas, estimativas relacionadas com a Companhia e seu mercado de atuação que foram utilizadas neste Laudo de Avaliação têm como base um certo agrupamento de contas que pode diferir sensivelmente em relação ao agrupamento de contas apresentado pela Companhia na preparação das Demonstrações Financeiras Padronizadas (“DFP”) publicamente disponíveis. Tal procedimento foi adotado de modo a permitir a manutenção da referência histórica vis-à-vis as projeções apresentadas, que foram apresentadas de acordo com os agrupamentos de contas constantes nos demonstrativos financeiros gerenciais disponibilizados. Eventuais diferenças nos agrupamentos de contas não impactam as conclusões apresentadas.

► As estimativas e projeções aqui contidas incluindo, mas sem limitação, as projeções de receitas, custos, margens de rentabilidade, crescimentos de volume e despesas operacionais, são aquelas utilizadas e/ou fornecidas pela Ofertante e refletem a melhor avaliação da Ofertante e de sua administração a respeito da evolução da Companhia e de seus mercados de atuação.

► Exceto se de outra forma expressamente indicado por escrito através de notas ou referências específicas, todos os dados, informações históricas, informações de mercado, estimativas, projeções, premissas incluídos, considerados, utilizados ou apresentados neste Laudo de Avaliação são os que foram fornecidos pela Ofertante ao Itaú BBA.

► As informações aqui contidas relativas às condições financeiras e contábeis da Companhia, bem como as de mercado, são aquelas disponíveis em 24 de novembro de 2009. Qualquer alteração dessas condições poderá afetar o resultado deste Laudo de Avaliação. O ItaúBBA não assume qualquer obrigação de atualizar, rever ou aditar o Laudo de Avaliação em função da divulgação de qualquer informação posterior à data de 24 de novembro de 2009 ou em função de qualquer evento subseqüente.

► Não há quaisquer garantias de que quaisquer das premissas, estimativas, projeções, resultados parciais ou totais ou conclusões utilizadas ou apresentadas neste Laudo de Avaliação serão efetivamente alcançadas ou virão a se verificar, total ou parcialmente. Os resultados finais verificados poderão ser diferentes das projeções, e estas diferenças podem ser significativas. Tais diferenças podem resultar de diversos fatores, incluindo, mas sem limitação, mudanças nas condições de mercado. O Itaú BBA não assume qualquer responsabilidades por tais diferenças.

► As somas de valores individuais apresentadas neste Laudo de Avaliação podem ser diferentes do resultado da soma apresentada em função de arredondamento.

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Notas Importantes (cont.)

► Nos termos do artigo 8º, parágrafo 4º, da Instrução CVM 3611, a faixa de valor da Companhia está limitada a um intervalo de 10% exclusivamente para atender ao disposto na Instrução CVM 361.

► O Laudo de Avaliação foi preparado de acordo com os termos da Instrução CVM 361 e não representa uma proposta, solicitação, aconselhamento ou recomendação por parte do Itaú BBA de adesão ou não à Oferta, sendo a decisão de aderir ou não à Oferta, vendendo suas ações ordinárias, ações preferenciais ou Units à Ofertante, de responsabilidade única e exclusiva dos acionistas da Terna detentores de ações ordinárias, ações preferenciais ou Units de emissão da Companhia (“Acionistas”), não podendo o Itaú BBA ser responsabilizado por qualquer decisão tomada pelos Acionistas.

► Os Acionistas devem realizar suas próprias análises quanto à conveniência e oportunidade de aderirem à Oferta e devem consultar seus próprios consultores jurídicos, tributários e financeiros a fim de estabelecerem suas próprias opiniões sobre a Oferta de forma independente. O Laudo de Avaliação deve ser lido e interpretado à luz das qualificações e restrições mencionadas acima. O leitor deve considerar em sua análise as restrições e características das fontes de informação utilizadas.

► Este Laudo de Avaliação deve ser utilizado exclusivamente no âmbito da Oferta, devidamente informada ao mercado por meio do Fato Relevante datado de 23 de abril de 2009, veiculado nos jornais Gazeta Mercantil e Diário Oficial do Rio de Janeiro, na edição do dia 27 de abril de 2009

► Relatórios de análise de empresas e setores elaborados pelo Itaú BBA e/ou empresas do Grupo Itaú podem tratar premissas de modo diferente da abordagem desta avaliação e conseqüentemente apresentar resultados significativamente diferentes.

► Este Laudo de Avaliação não pode ser reproduzido ou publicado sem o prévio consentimento do Itaú BBA, ressalvada a sua utilização por interessados na Oferta nos estritos termos da Instrução CVM 361.

► O Itaú BBA declara que:– Nos termos do artigo 8º, inciso V, “a”, da Instrução CVM 3612, na data deste Laudo de Avaliação, o Itaú BBA, seu controlador e

pessoas a ele vinculadas não são titulares de ações/Units3 de emissão da Companhia e/ou de pessoas vinculadas3 a ela e possuem sob sua administração discricionária 55.500 Units de emissão da Companhia4, 1.269.245 ações ordinárias4 e 4.478.882 ações preferências4 de emissão da Cia Energética de Minas Gerais (“CEMIG”) (empresa vinculada a Companhia)

Notas:1 O artigo 8º, parágrafo 4º, da Instrução CVM 361 dispõe que o laudo de avaliação de uma OPA poderá avaliar a companhia em uma faixa de valores mínimo e máximo, desde

que a diferença entre tais preços não ultrapasse 10% (dez por cento)2 O artigo 8º, inciso V, “a”, da Instrução CVM 361, solicita a declaração do avaliador quanto à quantidade de ações de emissão da companhia objeto de que ele próprio, seu

controlador e pessoas a eles vinculadas sejam titulares, ou que estejam sob sua administração discricionária3 Posição em 30 de setembro de 20094 Posição em 24 de setembro de 2009

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Notas Importantes (cont.)

– Nos termos do artigo 8º, inciso V, “c”, da Instrução CVM 3611, não possui conflito de interesses com a Ofertante ou a Companhia, seus acionistas controladores e seus administradores, que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções em relação à elaboração do Laudo de Avaliação

– Nos termos do artigo 8º, inciso V, “d”, da Instrução CVM 3612, receberá da Ofertante o montante de R$150.000,00 (cento e cinquentamil reais) pela elaboração e apresentação deste Laudo de Avaliação

– Nos termos do artigo 8º, parágrafo 6º, da Instrução CVM 3613, não recebeu quaisquer valores da Ofertante, da Companhia ou da Cemiga título de remuneração por serviços de consultoria, avaliação, auditoria e assemelhados nos 12 (doze) meses anteriores ao requerimento de registro protocolizado pela Ofertante. O Itaú BBA e outras sociedades do Grupo Itaú mantêm relação comercial no curso normal de seus negócios de banco comercial e de investimento com a CEMIG e outras sociedades do grupo, pela qual recebem e esperam no futuro receber remuneração

– De acordo com o inciso X do Anexo III da Instrução da CVM 3614, o processo interno de aprovação relativa ao Laudo de Avaliação do Itaú BBA inclui a revisão, por um Comitê Interno de Avaliação, das análises independentes realizadas pelo time de execução deste Laudo de Avaliação

– A Ofertante, a Companhia, seus acionistas controladores e seus administradores não direcionaram, interferiram, limitaram, dificultaram nem praticaram quaisquer atos que tenham comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade das conclusões ora apresentadas, nem tampouco determinaram ou restringiram a capacidade do Itaú BBA de determinar de forma independente as metodologias por ele utilizadas para alcançar as conclusões apresentadas no Laudo de Avaliação, ou restringiram a capacidade do Itaú BBA de determinar as conclusões apresentadas no Laudo de Avaliação

► As informações aqui contidas relativas as despesas com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido projetados e utilizados para as projeções de fluxo de caixa descontado baseiam-se na adoção do Regime Tributário Transitório (RTT - Lei nº 11.941/09) pela Companhia. Nesse sentido, conforme permitido pela legislação fiscal, referidos custos fiscais projetados não levam em consideração as mudanças introduzidas no padrão contábil brasileiro pela Lei nº 11.638/07, as quais visam a harmonização desse padrão às normas internacionais (IFRS). Lembramos que o RTT é um regime transitório, que será substituído no futuro por regulamentação fiscal definitiva. Essa regulamentação ainda não foi divulgada e permanece desconhecida, motivo pelo qual quando essa nova regulamentação for conhecida, os dados contidos nesse relatório poderão vir a ser impactados

Notas:1 O artigo 8º, inciso V, “c”, da Instrução CVM 361, solicita a declaração do avaliador de que não tem conflito de interesses que lhe diminua a independência necessária ao

desempenho de suas funções2 O artigo 8º, inciso V, “d”, da Instrução CVM 361, solicita a declaração do avaliador quanto ao custo do laudo de avaliação3 O artigo 8º, parágrafo 6º, da Instrução CVM 361 solicita que o avaliador apresente declaração dos valores recebidos do ofertante e da companhia objeto, a título de

remuneração por quaisquer serviços de consultoria, avaliação, auditoria e assemelhados, nos 12 (doze) meses anteriores ao requerimento de registro da OPA4 O inciso X, “b” do Anexo III, da Instrução CVM 361 solicita que o laudo de avaliação apresente uma descrição sucinta do processo interno de aprovação do laudo de avaliação

pela instituição avaliadora

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Notas Importantes (cont.)

► Data do Laudo de Avaliação: 24 de novembro de 2009► Técnicos responsáveis pela elaboração do Laudo de Avaliação:

Fernando Meira Pedro Garcia de Souza

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Sumário Executivo

SEÇÃO 2

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1.701

2.035

1.233

2.590

3.158

3.492

5.434

3.491

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Valor Patrimonial

Valor de Mercado

Múltiplos de Negociação

Múltiplos Precedentes

Fluxo de Caixa Descontado

Sumário da AvaliaçãoA análise do valor da Terna contemplou cinco metodologias de avaliação

Resultados da Avaliação da Terna – Valor para os acionistas e múltiplo EV / EBITDA 09E implícito 6 (R$ milhões)

Notas:1 Preparado com base em informações públicas e projeções fornecidas pela TAESA. A faixa de valor é baseada no ponto médio mais ou menos 5%2 Múltiplos EV / EBITDA UDM (últimos doze meses) de transações precedentes no setor de transmissão no Brasil. Intervalo com base no mínimo e no máximo da amostra3 Múltiplos de negociação em bolsa de valores de empresas do setor elétrico no Brasil. Intervalo com base no mínimo e no máximo da amostra4 Preço médio ponderado por volume de cotação das Units da Terna em bolsa de valores nos últimos 12 meses anteriores a 23 de abril de 2009. Para referência, o preço médio ponderado por volume

desde 24 de abril de 2009 até 24 de novembro de 2009 é R$35,02, equivalente a um valor de mercado de R$3.075 milhões 5 Valor do patrimônio líquido com base em 30 de setembro de 20096 EBITDA 09E de R$618 milhões, com base nas projeções da avaliação por fluxo de caixa descontado

1

2

3

4

5

5,1x

5,7x

7,5x 8,0x36,0 39,8

23,2

19,4

Legenda

EV / EBITDA 09EPreço por Unit

4,4x 8,0x14,0 39,8

6,6x 11,2x29,5 61,9

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Informações sobre o Itaú BBA

SEÇÃO 3

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Qualificação do Itaú BBANos termos do inciso X, “a” do Anexo III, da Instrução CVM 361, o Itaú BBA apresenta suas qualificações como avaliador através de sua experiência em transações de M&A

Empresa Operação Data

Assessor Financeiro dos acionistas da MMX na venda de participação na MMX Minas-Rio para a Anglo American, no valor de US$5,5 bilhões

Assessor Financeiro dos acionistas da Rodovia das Cataratas na sua alienação para a Ecorodovias, no valor de US$245 milhões

Assessor Financeiro dos acionistas da Big TV na sua alienação para a Net, no valor de US$180 milhões

Assessor Financeiro da Klabin Segall na aquisição da Setin, no valor de US$112 milhões

Assessor Financeiro dos acionistas da Suzano Petroquímica na sua alienação para a Petrobras, no valor de US$1,24 bilhão

Assessor Financeiro da Santos Brasil na aquisição da Mesquita, no valor de US$51 milhões

Assessor Financeiro da Energisa na venda de ativos de geração, incluindo 11 PCHs e 4 Projetos, no valor de US$156 milhões

Assessor Financeiro dos acionistas da Serasa na venda de 65% de participação na Serasa para a Experian, no valor de US$1,78 bilhão

Assessor Financeiro na desverticalização dos ativos de geração e distribuição da CEEE, no valor de US$179 milhões

Assessor Financeiro da International Paper na venda da Amcel, no valor de US$56 milhões

Assessor Financeiro da Cetip na alienação de 30% de seu capital para a Advent International, no valor de US$ 170 Milhões

Assessor Financeiro da Nova América na Venda para a Cosan

Assessor Financeiro do Grupo Rede no swap de ativos com a EDB envolvendo Lajeado e Enersul, no valor de US$ 782 milhões

Elaboração de Laudo de Avaliação na incorporação dos ativos petroquímicos da Petrobras, no valor de US$ 1,7 bilhão

Elaboração de Laudo de Avaliação na venda de participação para a Oi/Telemar, no valor de US$ 3,0 bilhões

Assessor Financeiro dos acionistas da Vivax na incorporação da Vivax pela Net, no valor de US$676 milhões

Assessor Financeiro dos acionistas da Fertibrás na venda do controle da Fertibrás para a Yara International, no valor de US$339 milhões

Assessor Financeiro da CEMIG, Andrade Gutierrez, JLA Part. e Pactual na aquisição da Light, no valor de US$2,1 bilhões

Assessor Financeiro da Duratex na incorporação da Duratex pela Satipel, no valor de R$1,2 bilhão

Jan/2008

Jan/2008

Dez/2007

Out/2007

Ago/2007

Ago/2007

Jul/2007

Jun/2007

Dez/2006

Nov/2006

Mai/2009

Mar/2009

Jun/2008

Mai/2008

Abr/2008

Out/2006

Jul/2006

Mar/2006

Jun/2009

Assessor dos acionistas controladores da Kroton e da Advent na alienação de 50% do controle da Kroton, no valor de US$200 mm Jun/2009

Assessor do Grupo Suzano na fusão das operações de corretagem de seguros com o Sonae Jun/2009

Elaboração de Laudo de Avaliação na fusão com a Perdigão Ago/2009

Assessor da Santelisa Vale na alienação de 60% de seu capital para a Louis Dreyfus Commodities Nov/2009

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Descrição do Setor e da Terna

SEÇÃO 4

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Eletrobras47%

CTEEP17%

Outros9%

CEMIG + Terna13% Plena

6%

Abengoa4%

Alusa3%

CYMI1%

Visão Geral do Setor de Transmissão

Sistema de Transmissão BrasileiroDestaques

Market Share (RAP 2008/2009)

► O Sistema de geração e transmissão de energia elétrica é um sistema hidrotérmico, com predominância de usinas hidroelétricas. O Sistema Interligado Nacional (“SIN”) é formado pelo conjunto de usinas e linhas de transmissão com tensão igual ou superior a 230 kV que transporta a energia gerada pelas usinas aos consumidores de todo o País

► Apenas 3,4% da capacidade de produção de energia elétrica encontram-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica

► No setor de transmissão de energia elétrica, a união possui participação relevante, através das empresas controladas pela Eletrobrás

► As empresas estaduais detêm também uma participação relevante no mercado

► As linhas de transmissão restantes são de propriedade de empresas privadas, cuja concessões foram adquiridas por meio de leilões proporcionados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

► O sistema de transmissão brasileiro é composto de 40 concessionárias de transmissão, sendo 17 delas empresas privadas

Fonte: TAESA, ONS e ANEEL

O sistema de transmissão é chave para conectar pólos produtores com regiões de consumo de energia

Ambiente regulatório definido e já testado propicia um cenário previsível e estável para os players do setor

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A Terna é uma das principais empresas de transmissão de energia elétrica do BrasilVisão Geral da Terna

Localização Geográfica dos AtivosVisão Geral

Estrutura Acionária

► A Terna é uma empresa de transmissão de eletricidade que opera 8 concessões de transmissão no Brasil com uma extensão total de 3.754 km e R$799 mm de Receita Anual Permitida ("RAP") no ciclo 2009/2010

– Total de 3.754 km, sendo 2.447 km de linhas de transmissão em 500 kV, 502 km em 440 kV, 805 km em 230 kV, já existentes e em construção, e 5 subestações próprias com presença em todas as regiões do país

– Contratos de concessão de 30 anos expirando em 2030 (76% do total), 2031 (1%), 2032 (9%), 2034 ( 3%) e 2038 (11% do total)

► Em dezembro de 2003, a Terna SpA adquiriu o controle acionário da TSN e a totalidade do capital social da Novatrans

► Em 31 de março de 2006, a TSN concluiu a aquisição e incorporação da Munirah► Em 7 de junho de 2006, a Companhia recebeu da Terna SpA a totalidade das ações de emissão

da TSN e da Novatrans– Em contrapartida, na mesma data, a Terna emitiu em favor da Terna SpA 202.368.566

ações ordinárias e 6.631.434 ações preferenciais, representativas da totalidade do seu capital social

► Em outubro de 2006, a Terna concluiu seu IPO de R$626,7 milhões. A Companhia está listada sob o Nível II de governança corporativa da BM&F Bovespa

– Precificação da oferta: R$21,00 por Unit (cada Unit representa um 1 ação ordinária e 2 preferenciais)

– Oferta primária: R$371,4 milhões

– Oferta secundária: R$255,3 milhões

► Em Novembro de 2007, Consórcio Brasnorte no qual a Terna detinha participação de 35% ganhou um leilão para operar uma linha de transmissão e duas subestações no estado do Mato Grosso sob um contrato de concessão de 30 anos

► Em 30 de novembro de 2007 a TSN concluiu a aquisição e incorporação da Goiana Transmissora de Energia S.A (“GTESA”) e da Paraíso Açu Transmissora de Energia S.A. (“PATESA”)

► Em 28 de dezembro de 2007 a Companhia adquiriu 52,5838 % do capital social da Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. (“ETAU”)

► Em 30 de maio de 2008 a Companhia adquiriu 100 % do capital social da Empresa de Transmissão de Energia do Oeste S.A. (“ETEO”)

► Em 28 de maio de 2009, foi aprovada pela AGE da Cemig a compra do controle acionário da Terna pelo valor de R$40,29 por Unit e de R$13,43 por ação ordinária ou preferencial

► Em 3 de novembro de 2009, o controle da Terna passou a ser exercido pela TAESA através da venda de 85,3% do capital votante e 65,9% do capital total, conforme anunciado em 23 de abril de 2009

– R$37,14 por Unit e R$12,38 por ação ordinária ou preferencial– Em 26 de outubro de 2009 a Companhia pagou R$302,5 milhões, relativos ao resultado

até julho de 2009 e as reservas de lucros referentes a exercícios anteriores

TAESA Free Float

Terna

ON: 85%PN: 0%T: 66%

ON: 15%PN: 100%T: 34%

Fonte: Site da Terna

Linhas de Transmissão

Novatrans (100%)TSN (100%)GTESA (100%)PATESA (100%)ETEO (100%)ETAU (52,6%)BRASNORTE (35%)Munirah (100%)

Legenda:ON: Ações OrdináriasPN: Ações PreferenciaisT: Capital Total

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16

247 269 269 280313 324

225245 244

255

287303

84

91 9195

106110

14

34 3435

3941

9

13 1313

1515

578

652 650678

7607996

2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010

Novatrans TSN ETEO TSN LT ETAU Brasnorte

A Terna apresentou historicamente altos níveis de desempenho operacionalDados Operacionais

Disponibilidade de LinhasEvolução da RAP1 (R$ milhões)

Parcela Variável / RAP

Fonte: TernaNota:1 Incluindo os projetos de reforços de Bom Jesus da Lapa, Serra da Mesa e Serra da Mesa I2 Incluindo DIT dedicada a RGE3 Valor de RAP proporcional a participação da Terna

CAGR 7%

2,3 3

99,90%

99,99%

99,92%

99,97%

99,94%

99,98%

2005 2006 2007 2008 3T08 3T09

0,75%

1,68%

1,01%0,83%

1,05%

1,57%

2005 2006 2007 2008 3T08 3T091

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2007 2008 9M08 9M09

Demonstrativo de Resultados

Receita Líquida 509 625 458 572

EBITDA 442 531 391 456

Margem EBITDA (%) 87% 85% 85% 80%

Resultados Financeiros (66) (167) (98) (76)

Lucro Líquido 214 188 132 225

Margem Líquida 42% 30% 29% 39%

Balanço Patrimonial

Caixa e Equivalentes 262 301 263 405

Ativo Total 2.716 3.235 3.204 3.406

Dívida de Curto Prazo 119 640 646 659

Dívida de Longo Prazo 1.112 1.030 1.037 914

Dívida Total 1.231 1.670 1.684 1.573

Dívida Líquida 969 1.369 1.421 1.168

Patrimônio Líquido 1.381 1.476 1.429 1.701

Credit Ratios

EBITDA / Resultados Financeiros 6,8x 3,2x 4,0x 6,0x

Dívida Total / EBITDA 2,8x 3,1x 3,2x 2,6x

Dívida Líquida / EBITDA 2,2x 2,6x 2,7x 1,9x

Dívida Total / Capital Total 47% 53% 54% 48%

A Terna apresentou historicamente altas margens de EBITDA e sólida posição financeira

Perfil da Dívida (R$ mm) – 30/set/09Destaques Financeiros (R$ mm, exceto quando indicado)

Destaques Financeiros

Fonte: TernaNota:1 Considera EBITDA anualizado

1

1

Curto Prazo42%

Longo Prazo58%

TJLP56%

Cesta de Moedas

6%

CDI38%

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Metodologias de Avaliação

SEÇÃO 5

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Metodologias de Avaliação

Metodologia principal► Fluxo de caixa livre desalavancado, descontado a um custo médio ponderado de capital (“WACC”)► O fluxo de caixa foi projetado em R$ nominais, convertido para US$ pela taxa média de câmbio projetada, e descontado a um WACC de 7,0%

a 8,0% em US$ nominal► O fluxo de caixa contempla todo o período de duração de cada uma das concessões► Valor terminal estimado com base no imobilizado líquido de depreciação para cada uma das empresas no último ano de concessão

– Valor do imobilizado na data final da concessão de cada empresa e trazido a valor presente pelo custo de capital► O valor da firma foi calculado em US$, e convertido para R$ com base na taxa de câmbio em 24 de novembro de 2009, de 1,7282 R$ / US$► Para definição do intervalo de valor indicado neste Laudo de Avaliação, em atendimento ao artigo 8º da Instrução CVM 361/02, considerou-se

uma faixa de mais e menos 5% em relação ao ponto médio do intervalo de avaliação obtido com base nos parâmetros de WACC e percentual de melhora na margem de EBITDA ao longo dos anos

Metodologias complementares► Múltiplos EV / EBITDA UDM1 de transações precedentes no setor de transmissão de energia elétrica brasileiro► Múltiplos EV / EBITDA 2009E de negociação em bolsa de valores de empresas do setor elétrico no Brasil► Preço médio ponderado por volume de cotação das Units da Terna em bolsa de valores nos últimos 12 meses anteriores a 23 de abril de 2009► Valor do patrimônio líquido com base em 30 de setembro de 2009

Considerações adicionais► A data base da avaliação por fluxo de caixa descontado é 30 de setembro de 2009► A dívida líquida utilizada na determinação do valor para os acionistas era de R$1.168 milhões, em 30 de setembro de 2009► Consideramos para ajuste de valor o dividendo pago em outubro de 2008 pela Terna no valor de R$302,5 milhões

A principal metodologia de avaliação utilizada foi o fluxo de caixa descontado

Nota:1 Últimos doze meses (“UDM”)

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Fluxo de Caixa Descontado

SEÇÃO 6

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Principais Premissas Macroeconômicas

Taxa de câmbio (R$ / US$) Taxa de Inflação Brasil (%)

Taxa Selic (%) Taxa de Inflação Americana

► Projeções de 2009 até 2013 com base nas expectativas de mercado► De 2014 em diante, assume-se ausência de desvalorizações reais do câmbio

(“PPP”)

► Projeções de 2009 até 2013 com base nas expectativas de mercado► De 2014 em diante, assume-se mesma taxa de 2013

► Projeções de 2009 até 2013 com base nas expectativas de mercado► De 2014 em diante, assume-se mesma taxa de 2013

► Projeções de 2009 até 2013 com base nas expectativas de mercado► De 2014 em diante, assume-se mesma taxa de 2013

Fonte: Banco Central do Brasil, em 24 de novembro de 2009 Fonte: Banco Central do Brasil, em 24 de novembro de 2009

Fonte: Banco Central do Brasil, em 24 de novembro de 2009 Fonte: Congressional Budget Office, em 24 de novembro de 2009

1,7 1,7 1,8 1,9 1,9

3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 3,9 4,1 4,2 4,3

2,0 1,8 1,8 1,9 1,9

3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,8 3,9 4,0 4,1 4,3

0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0

2009

2010

2011

2012

2013

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

2039

R$ / US$ - Final do Período R$ / US$ - Média do Período

4,3%4,4%4,6%4,4%4,4% 4,4%

-1,1%

4,5%4,6%4,5%4,6% 4,6%

-2,00%-1,00%0,00%1,00%2,00%3,00%4,00%5,00%6,00%

2009

2010

2011

2012

2013

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

2039

IPCA IGPM

9,8%

9,5%

10,2%10,4%

10,0% 10,0%

9,0%

9,2%

9,4%

9,6%

9,8%

10,0%

10,2%

10,4%

10,6%

2009

2010

2011

2012

2013

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

2039

1,7%

1,3%1,1%1,1% 1,1%

-0,5%-1,0%

-0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2009

2010

2011

2012

2013

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

2039

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Principais Premissas Operacionais

Fonte: TernaNotas:1 RAP proporcional a participação da Terna.2 Segundo a Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, as empresas que tiverem projeto aprovado até 31 de dezembro de 2013 para instalação,

ampliação, modernização ou diversificação de empreendimentos em setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento das áreas de atuação da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), terão direito à redução de 75% do imposto sobre a renda. A concessão desse benefício fiscal está condicionada à expedição de laudo pelo Ministério da Integração Nacional e, uma vez concedido, permanecerá em vigor pelo prazo de dez anos, contados a partir do ano de início de sua fruição.A TSN e a Novatrans passaram a fazer jus a esse benefício fiscal a partir de 01 de janeiro de 2004 e 01 de janeiro de 2005, respectivamente. A redução de 75% do imposto sobre a renda é calculada somente sobre o lucro resultante da exploração do empreendimento objeto do benefício fiscal. O lucro de exploração da TSN foi fixado em 84,4% para a Interligação Nordeste–Sudeste, enquanto para a Novatrans o valor fixado foi de 73,3%. Esses valores são referentes ao percentual dos ativos de cada uma de nossas subsidiárias localizados na respectiva área de concessão do benefício.

TSN Novatrans ETAU ETEO Brasnorte Holding

Participação Terna 100.0% 100.0% 52.6% 100.0% 35.0% 100.0%

Principais Datas

Assinatura do Contrato de Concessão dez-00 dez-00 dez-02 mai-00 mar-08 NA

Início de Operação Comercial abr-03 abr-04 mai-05 out-01 ago-09 NA

Data de Redução da RAP abr-18 nov-19 mai-20 out-16 NA NA

Término do Contrato de Concessão dez-30 dez-30 dez-32 mai-30 mar-38 NA

Premissas do Demonstrativo de Resultados

RAP (2008/2009)1 343.8 324.0 15.2 109.6 6.3 NA

Indexador IGPM IGPM IGPM IGPM IPCA

Custos e Despesas Operacionais (em R$ de 2008) 33.5 33.5 4.1 11.1 0.0 6.1

Taxa Anual de Depreciação 2.90% 2.90% 2.67% 2.82% 2.82% 2.82%

Premissas Fiscais

Regime de Imposto Lucro Real Lucro Real Lucro Presumido Lucro Real Lucro

Presumido Lucro Real

Benefício de Imposto de Renda (Adene/Ada)2 Sim Sim Não Não Não Não

Último Ano de Fruição do Benefício 2013 2013 NA NA NA NA

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Receita Bruta

Receita Bruta Consolidada 1 (R$ milhões)

Principais premissas:► As RAPs de TSN, NovaTrans, ETEO e ETAU foram reajustadas de acordo com a variação do IGP-M até o término do contrato de concessão

– A partir do décimo quinto ano de concessão, as RAPs foram reduzidas pela metade► Para Brasnorte, a RAP foi reajustada de acordo com a variação do IPCA até o término dos contratos de concessão► A RAP de cada linha de transmissão é ajustada pela inflação em julho de acordo com a inflação apurada nos doze meses anteriores

773,8827,1 851,8 890,5

950,2 934,9

128,2 127,475,9 53,1 50,2 52,4 54,8 14,0

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

TSN NovaTrans ETAU ETEO Brasnorte

Nota:1 Não considera os impactos da mudança de tratamento contábil para as concessionárias do serviço de transmissão de energia elétrica conforme entendimento da CVM que se espera que sejam implementadas a partir do primeiro trimestre de 2010

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Deduções da Receita

Principais premissas:► Impostos sobre a Receita: PIS e COFINS equivalentes a 9,65% da Receita Bruta quando regime tributário utilizado é o de Lucro Real e 3,65%

quando é o de Lucro Presumido, com exceção de Brasnorte, cuja RAP é líquida de PIS e COFINS► Encargos regulatórios

– Contribuição obrigatória de 1,0% da Receita Bruta para pesquisa e desenvolvimento– Reserva Global de Reversão (RGR) equivalente a 2,5% da Receita Bruta até 2010

► Assume-se parcela Variável de 1%

Deduções da Receita Consolidada (R$ milhões)

55,158,5

39,0 40,743,5 42,0

4,4 4,31,9 0,7 0,5 0,5 0,5 0,1

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

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Receita Líquida

Principais premissas:► Receita Líquida de impostos e encargos

Receita Líquida Consolidada (R$ milhões)

718,7768,6

812,9 849,7906,7 892,9

123,7 123,174,0 52,4 49,7 51,9 54,3 13,9

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

TSN NovaTrans ETAU ETEO Brasnorte

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Custos e Despesas Operacionais

Custos e Despesas Operacionais Consolidados (R$ milhões)

Principais premissas:► Assume-se custos e despesas equivalentes a 14,0% da Receita Líquida em 2009, com ganhos de escala reduzindo-os a até 10,0% em 2013

– Essa é uma das premissas que foi sensibilizada em função de sua relevância► Com a queda da RAP a partir do décimo quinto ano de projeção, os custos e despesas operacionais de cada linha chegam a 19,4% da

Receita Líquida, refletindo a redução das receitas

100,3 99,7 97,3 93,2 90,4

169,8

20,1 19,810,1 5,7 5,0 5,2 5,4 1,4

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

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EBITDA

EBITDA Consolidado (R$ milhões)

Principais premissas:► Margem de EBITDA de 86,0% em 2009, com ganhos de escala aumentado-a até 90,0% em 2013► Com a queda da RAP a partir do décimo quinto ano de projeção de cada concessão (excluindo Brasnorte), a margem de cada linha é

reduzida para 80,6%, refletindo a redução das receitas

618,4668,9

715,5 756,5816,3

723,1

103,6 103,3 63,9 46,7 44,7 46,7 48,9 12,5

86,0% 87,0% 88,0% 89,0% 90,0%

81,0% 83,7% 83,9% 86,4% 89,1% 90,0% 90,0% 90,0% 90,0%

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

EBITDA Margem EBITDA

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Depreciação e Amortização

Depreciação e Amortização Consolidado (R$ milhões)

Principais premissas:► Depreciação calculada de forma linear com base na vida média dos ativos conforme demonstrações financeiras de 30 de setembro de 2009► Taxas médias de depreciação de:

– TSN e Novatrans: 2,90% do Ativo Imobilizado Bruto– ETAU: 2,67% do Ativo Imobilizado Bruto– ETEO, Brasnorte e Holding: 2,82% do Ativo Imobilizado Bruto

138,0 141,4 141,2 140,9 141,4

95,0

9,8 9,8 6,3 6,3 6,3 6,4 6,4 1,6

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

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Investimentos de Capital

Investimentos de Capital Consolidado (R$ milhões)

Principais premissas:► Para 2009 equivalente a 3,19% da RAP por concessão► Para 2010 equivalente a 3,85% da RAP por concessão► Para 2011 equivalente a 1,99% da RAP por concessão► De 2012 em diante equivalente a 1,00% da RAP por concessão

185,9

102,0

17,5

119,2

9,8 9,70,8 0,8 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,1 0,0

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

Reforços Manutenção

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30

Capital de Giro

Capital Giro Consolidado (R$ milhões)

Principais premissas:► Com base em médias históricas de dias de recebimento e pagamento► Fator pouco relevante para companhias de transmissão► Foram assumidas as seguintes premissas de dias de Receita para cada concessão:

– Contas a receber: 40 dias– Spare Parts: 2 dias– Contas a Pagar: 30 dias

(5,6)

(1,5) (1,3) (1,3) (1,9)

2,7

24,5

0,01,7 0,9 (0,1) (0,1) (0,1)

1,80,0

2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

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Valor Residual

Valor Residual (R$ milhões)

Principais premissas:► Valor terminal estimado com base no imobilizado líquido de depreciação para cada uma das empresas no último ano de concessão► Valor do imobilizado convertido para dólares, trazido a valor presente pelo custo de capital médio (WACC) e convertido novamente

para Reais com base na taxa de câmbio atual

Valor residual estimado tomando como base a premissa de não renovação das concessões e reembolso pelo poder concedente do ativo imobilizado líquido das linhas

40,7

39,5

1,7 0,0 0,8

82,8

TSN Novatrans ETAU ETEO Brasnorte

Término da Concessão

% Terna

Ativo Imobilizado

Bruto(R$ mm)

Depreciação Acumulada

(R$ mm)

Ativo Imobilizado

Líquido(R$ mm)

Taxa de Câmbio

(R$ / US$)

Ativo Imobilizado

Líquido (US$ mm)

Fator de Desconto

Valor Presente(US$ mm)

TSN dez-30 100% 1,546 1,157 389 3.31 117.7 20.0% 23.6Novatrans dez-30 100% 1,415 1,037 378 3.31 114.4 20.0% 22.9ETAU dez-32 53% 131 93 38 3.52 10.8 17.3% 1.0ETEO mai-30 100% 623 623 0 3.20 0.1 21.5% 0.0Brasnorte mar-38 35% 226 179 47 4.13 11.4 12.1% 0.5

Total (US$ mm) 47.9Total (R$ mm) 82.8

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Taxa de Desconto – Custo Médio do Capital Ponderado (WACC)

Custo do Capital Próprio

Prêmio de mercado7,1% 3

Taxa livre de risco4,1% 1

Custo do Capital Próprio (US$ em termos nominais)

9,4%

Beta0,50 4

Risco Brasil1,7% 2

A taxa de desconto foi calculada pela metodologia Capital Asset Pricing Model (“CAPM”), resultando em 7,5% em dólares nominais

Fonte: Bloomberg e Relatórios das Companhias, em 24 de novembro de 2009Notas:1 Baseado na média dos últimos 3 meses da US Treasury de 20 anos - Fonte: Bloomberg2 Baseado na média dos últimos 3 meses do spread do Brasil Global’27 sobre o US Treasury

equivalente - Fonte: Bloomberg3 Baseado na média aritmética da diferença histórica entre o retorno do S&P e bonds do governo americano

(1926-2007) - Fonte: Ibbotson Associates’ Stocks, Bonds, Bills and Inflation 2008 Yearbook4 Baseado na média dos betas das companhias comparáveis re-alavancado pela estrutura ótima de capital. Foram consideradas as

seguintes empresas no cálculo do beta: Terna, CTEEP, AES Eletropaulo, Equatorial, CELESC, Tractebel, AES Tietê e CESP -Fonte: Bloomberg, série semanal com período de dois anos, em 24 de novembro de 2009

5 Estimado pela área de Renda Fixa do Itaú BBA6 Com base na legislação tributária vigente7 Estrutura ótima de capital para a indústria estimada na Nota Técnica nº 68 de 2007 da ANEEL8 Beta histórico desalavancado

Taxa efetiva de imposto34,00% 6

Custo da Dívida

Custo da dívida antes de impostos

8,0% 5

Custo da dívida pós imposto (US$)5,3%

WACC Nominal (US$)7,5%

57% 7

43% 7

Fonte: Bloomberg

Média 0,34

Companhia Raw Beta8

CTEEP 0,30AES Eletropaulo 0,34Equatorial 0,24CELESC 0,44

Terna 0,32

Tractebel 0,33AES Tietê 0,33CESP 0,39

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33

Unidade 2009 2010 2011 2012 2013 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038

EBIT R$ mm 121 513 558 598 656 598 62 60 35 17 13 14 15 4IR & CSLL sobre EBIT R$ mm (39) (165) (180) (192) (211) (197) (16) (15) (10) (4) (2) (3) (2) (0)Depreciação & Amortização R$ mm 34 136 136 135 136 89 4 4 2 2 2 2 2 1Variação no Capital de Giro R$ mm (0) (2) (1) (1) (2) 3 25 0 1 1 (0) (0) (0) 1Alteração em Outros Ativos R$ mm 0 0 0 0 0 (0) 3 0 (1) 0 0 0 0 10Capex R$ mm (6) (101) (17) (119) (10) (9) (0) (0) (0) (0) (0) (0) (0) (0)

Fluxo de Caixa Livre para Firma R$ mm 110 381 496 421 570 483 77 49 27 16 13 14 15 14Fluxo de Caixa Livre para Firma US$ mm 56 216 274 228 303 151 23 14 8 4 3 3 4 3

WACC % (US$) 7.5%

Valor Presente do Fluxo de Caixa US$ mm 2,450.2Taxa de Câmbio (24/11/09) R$ / US$ 1.73Valor Presente do Fluxo de Caixa R$ mm 4,234.5

Valor Presente do Valor Residual R$ mm 82.8Benefício Fiscal R$ mm 477.9

Valor da Firma R$ mm 4,795.2Dívida Líquida R$ mm 1,167.8Provisões para contingências R$ mm 0.2Dividendos Pagos em Out/09 R$ mm 302.5

Valor do Equity R$ mm 3,325Valor por Unit R$ /Unit 37.86

Fluxo de Caixa e Avaliação

Fluxo de Caixa para a Empresa e Avaliação1

Baseamos a avaliação da Terna no método do Fluxo de Caixa Livre da Firma descontado a valor presente

Notas:1 Fluxo ajustado para participação da Terna em cada uma das empresas consideradas2 Considera somente fluxo a partir de 30 de setembro de 2009, já que é esta a data base da avaliação3 Considera o valor presente dos benefícios fiscais de ADA / ADENE e juros sobre capital próprio

Descontamos do valor da firma a dívida líquida, provisões para contingências e dividendos pagos em out/09 conforme reportadas pela Terna em 30 de setembro de 2009 para apurar o valor do equity

3

2

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Valor da Firma (R$ mm)

Análise de Sensibilidade

Valor do Equity (R$ mm)

EV / EBITDA 09E EV / EBITDA 10E

Nota:1 Percentual de incremento de margem anual a partir dos 86% projetado para o início da concessão do período de projeções

11

11

WACC6,50% 7,00% 7,50% 8,00% 8,50%

0,00% 4.912 4.737 4.572 4.417 4.270

0,50% 5.034 4.854 4.684 4.523 4.372

1,00% 5.157 4.971 4.795 4.630 4.474

1,50% 5.280 5.087 4.907 4.736 4.576

2,00% 5.402 5.204 5.018 4.843 4.677

Gan

ho M

arge

m

WACC6,50% 7,00% 7,50% 8,00% 8,50%

0,00% 3.441 3.266 3.102 2.946 2.800

0,50% 3.564 3.383 3.213 3.053 2.902

1,00% 3.687 3.500 3.325 3.159 3.003

1,50% 3.809 3.617 3.436 3.266 3.105

2,00% 3.931 3.734 3.547 3.372 3.207

Gan

ho M

arge

m

WACC6.50% 7.00% 7.50% 8.00% 8.50%

0.00% 7.4x 7.2x 6.9x 6.7x 6.5x

0.50% 7.6x 7.3x 7.0x 6.8x 6.6x

1.00% 7.7x 7.4x 7.2x 6.9x 6.7x

1.50% 7.8x 7.6x 7.3x 7.0x 6.8x

2.00% 8.0x 7.7x 7.4x 7.2x 6.9x

Gan

ho M

arge

m

WACC6.50% 7.00% 7.50% 8.00% 8.50%

0.00% 7.9x 7.7x 7.4x 7.1x 6.9x

0.50% 8.1x 7.8x 7.6x 7.3x 7.1x

1.00% 8.3x 8.0x 7.8x 7.5x 7.2x

1.50% 8.5x 8.2x 7.9x 7.7x 7.4x

2.00% 8.7x 8.4x 8.1x 7.8x 7.6x

Gan

ho M

arge

m

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Metodologias Complementares de Avaliação

SEÇÃO 7

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Preço Atual Valor de Mercado Valor da Firma EV / EBITDA P / ECompanhia (R$ / ação) (R$ mm) (R$ mm) 2009E 2010E 2009E 2010E

TransmissãoTerna 36,92 3.243 4.713 7,7x 6,6x 13,4x 12,6x

CTEEP 51,90 7.783 8.542 6,2x 5,9x 9,0x 9,2x

DistribuiçãoAES Eletropaulo 35,35 5.844 8.594 5,2x 4,8x 6,9x 6,8x

Equatorial 17,02 1.802 3.652 5,0x 4,8x 7,3x 8,2x

CELESC 34,89 1.472 1.737 4,4x 3,5x 7,3x 5,7x

GeraçãoTractebel 21,15 13.805 16.789 8,2x 7,0x 12,9x 11,5x

AES Tiete 19,17 7.097 7.474 5,7x 5,5x 9,0x 8,9x

CESP 21,08 6.555 12.038 6,8x 6,9x 6,1x 10,7x

Mínimo 4,4x 3,5x 6,1x 5,7x

Máximo 8,2x 7,0x 13,4x 12,6x

Fonte: Release de Resultados, Capital IQ e Bloomberg em 24 de novembro de 2009Notas:1 Considera dívida líquida ajustada por ativos e passivos regulatórios, fundo de pensão e participação de minoritários. Não considera provisões para contingências.2 Com base no consenso da projeção de EBITDA da Terna para 2009, de R$608 milhões3 Considera o pagamento de dividendos em outubro de 2009 pela Terna

Múltiplos de Negociação em MercadoMúltiplos de Negociação

Avaliação por Múltiplos de Negociação2,3

1

EV / EBITDA 2009EValor da Firma (R$

mm)Valor do Equity

(R$ mm)Valor por Unit

(R$)

Mínimo 4,4x 2.703 1.233 14,04

Máximo 8,2x 4.962 3.492 39,76

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Data Comprador Alvo EV / EBITDA LTM

Transmissão2006 ISA CTEEP 8,3x2007 Terna Part ETAU 11,6x2007 Terna Part GTESA/Patesa 10,4x2007 Terna Part ETEO 7,9x2008 Cemig Lumitrans 8,2x2008 Cemig STC 10,6x2008 ISA Cteep IEMG n.a.2008 Cemig TBE: EATE, ETEP, ENTE, ERTE, ECTE 6,8x

Mínimo 6,8xMáximo 11,6xMédia 9,1xMediana 8,3x

Fonte: Cemig e Relatórios das Companhias1 Com base no EBITDA da Terna nos últimos 12 meses em setembro de 2009, de R$596 milhões2 Considera o pagamento de dividendos pela Terna em outubro de 2009

Múltiplos de Transações Precedentes

Múltiplos de Transações Precedentes

Avaliação por Múltiplos de Transações Precedentes 1,2

EV / EBITDA LTM

Valor da Firma (R$ mm)

Valor do Equity(R$ mm)

Valor por Unit (R$)

Mínimo 6,8x 4.060 2.590 29,49

Máximo 11,6x 6.904 5.434 61,87

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38

0

5

10

15

20

25

30

35

40

out-06 jan-07 abr-07 jul-07 out-07 jan-08 abr-08 jul-08 out-08 jan-09 abr-09 jul-09 out-090

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Volume (R$ mm) Preço (R$ / ação)

Desempenho Recente das Ações da Companhia

Terna: Desempenho das Units (R$ / Unit) 1,2

Fonte: Economática em 24 de novembro de 2009Notas:1 Considera preço de fechamento2 Ajustado por dividendos e juros sobre capital próprio

MáximoR$ 36,99 (19/nov)

MínimoR$ 14,09(28/out)

IPO

Preç

o (R

$ / A

ção)

Volume (R

$ mm

)

Venda de Controle Acionário(23/abr)

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Outras Metodologias Complementares de Avaliação

Negociação das Units da Terna – Últimos 12 meses1

Fonte: EconomáticaNota:1 12 meses antecedentes ao aviso da oferta

Valor patrimonial por mil ações

Fonte: Terna

Quantidade(# units)

Volume(R$)

Preço Médio(R$ / unit)

abr/08 572.500 17.041.323 29,77

mai/08 761.400 22.684.362 29,79

jun/08 672.900 21.488.865 31,93

jul/08 960.000 29.772.526 31,01

ago/08 561.300 16.243.032 28,94

set/08 1.830.000 43.929.668 24,01

out/08 1.700.100 28.226.034 16,60

nov/08 721.000 13.010.704 18,05

dez/08 961.400 18.753.539 19,51

jan/09 1.446.200 28.601.637 19,78

fev/09 799.800 16.473.187 20,60

mar/09 1.021.600 22.064.641 21,60

TOTAL 12.008.200 278.289.518 23,17

Patrimônio Líquido em 30/09/2009 (R$ mm) 1.701

Número Total de Units (mm) 87,8

Valor Patrimonial por unit R$ / unit 19,37

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Resumo dos Resultados de Avaliação

SEÇÃO 8

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1.701

2.035

1.233

2.590

3.158

3.492

5.434

3.491

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Valor Patrimonial

Valor de Mercado

Múltiplos de Negociação

Múltiplos Precedentes

Fluxo de Caixa Descontado

Sumário da AvaliaçãoA análise do valor da Terna contemplou cinco metodologias de avaliação

Resultados da Avaliação da Terna – Valor para os acionistas e múltiplo EV / EBITDA 09E implícito 6 (R$ milhões)

Notas:1 Preparado com base em informações públicas e projeções fornecidas pela TAESA. A faixa de valor é baseada no ponto médio mais ou menos 5%2 Múltiplos EV / EBITDA UDM (últimos doze meses) de transações precedentes no setor de transmissão no Brasil. Intervalo com base no mínimo e no máximo da amostra3 Múltiplos de negociação em bolsa de valores de empresas do setor elétrico no Brasil. Intervalo com base no mínimo e no máximo da amostra4 Preço médio ponderado por volume de cotação das Units da Terna em bolsa de valores nos últimos 12 meses anteriores a 23 de abril de 2009. Para referência, o preço médio ponderado por volume

desde 24 de abril de 2009 até 24 de novembro de 2009 é R$35,02, equivalente a um valor de mercado de R$3.075 milhões 5 Valor do patrimônio líquido com base em 30 de setembro de 20096 EBITDA 09E de R$618 milhões, com base nas projeções da avaliação por fluxo de caixa descontado

1

2

3

4

5

5,1x

5,7x

7,5x 8,0x36,0 39,8

23,2

19,4

Legenda

EV / EBITDA 09EPreço por Unit

4,4x 8,0x14,0 39,8

6,6x 11,2x29,5 61,9

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Glossário de Termos e Definições Utilizados no Relatório de Avaliação

SEÇÃO 9

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Glossário de Termos e Definições

EBITDA do inglês, Earnings Before Interest , Taxes, Depreciation and Amortization significa, com relação a um período, o Lucro Operacional Antes das Despesas Financeiras, Impostos, Depreciação e Amortização

Valor doEquity do inglês, Equity Value ou Valor das Ações

Valor da Firma ou EV do inglês, Enterprise Value, ou Valor da Firma

Capex do inglês, Capital Expenditures, ou Investimentos em manutenção e/ou expansão de capacidade

CAGR do inglês, Compounded Average Growth Rate, ou Taxa Média Composta de Crescimento

EBIT do inglês, Earnings Before Interest and Taxes significa, com relação a um período, o Lucro Operacional Antes das Despesas Financeiras e Impostos

WACC do inglês, Weighted Average Cost of Capital, ou Custo Médio Ponderado de Capital ou Taxa de Desconto