LANE, S.M.T. Psicologia Social O Homem Em Movimento. 10a19

6
SlII .. .C .I! -ã' •. .. .Jl ... 1985 1~edição 1984 3~edição Psicologia. soe_ai O homem. em .movimento Silvia T. M. Lane/WanderleyCodo(cirgs.) •• 0,-. Caminh(Js:Cruzados'; Lingúagem, Antropologi~-é Ci,ências Naturais' ~- Diversás.Autores . .• .-Dialética da Fa.milia' .....:.. - M8~sjmo' Canev.a"cci"(o.rg;) .,"Oialéticà do lndivrduo - Massimo. Canevacci fóTg.) o Estado, Escola.e Ideologia. - LiaZDnotta Machado ••Filosofia B,Cómpbrtamento _- ,l!ento Prado. Jr. .• Introdução à Psicologia -" Charles N. Cofer o Práticâ da TerapiaComportamental -" J. Wolpe .. . .0 Psicanálise em Questão. 'Almanaque 12 - DiVersos Ai/tores . .• Psi.ce)logi8'~ HaflowMeGaúgh e,Thompson' . ,.' _" '.• PsicoJogia' do.:DesEúivolvimento ,.- Ellen Strommen e 'Hífen Fitzgerald _' .. '., Trabalho e Reflexãó'~, Ensaios-para u'ma'.oia'létiCa.-da". Sociabiiidade -"- José Arthur Gianotti. .- '0-" .' :Co,leçio -Primeiros' P8S_S0~. • O-que é Capitalisrrio.~-,,Af;ãnio Mendes Catsl1i ~.Oque-é Famjlia.-"- Danda Prado.. o O que é Ideolõgia- Marilena de Souza Chaul . ".:O-qlJe é Posit.ivismo ,~ _ João Ribeiro Jr. . cocique é P~icanálise - Fá~!o.. Heimai>n '~""O"_qu:e é"Psiçelogia So.eial,.':;": S;lvia ,1. Maurer Lan.e" ,': o O qüe é PSiquialria ""iiernativa- Alan índio Serrano o O que' ~ Realidade - João-Franci$co Duarte Jr'- '0'0 queé ..!i0ciologia - Carlos B. Martins .. cColeçilo.EncantoRadical, . Sigmund FreUlJ- A Cónquista do Proibido - Renaio Mezan " "

Transcript of LANE, S.M.T. Psicologia Social O Homem Em Movimento. 10a19

  • SlII...C.I!-'. ...Jl ...1985

    1~edio 19843~edio

    Psicologia. soe_aiO homem. em .movimento

    Silvia T. M. Lane/WanderleyCodo(cirgs.)

    0,-. Caminh(Js:Cruzados'; Lingagem, Antropologi~- Ci,nciasNaturais' ~- Diverss.Autores .

    . .-Dialtica da Fa.milia'.....:..-M8~sjmo' Canev.a"cci"(o.rg;).,"Oialtic do lndivrduo - Massimo. Canevacci fTg.)o Estado, Escola.e Ideologia. - Lia ZDnotta Machado Filosofia B,Cmpbrtamento _- ,l!ento Prado. Jr .. Introduo Psicologia -" Charles N. Cofero Prtic da TerapiaComportamental -" J. Wolpe .. .

    .0 Psicanlise em Questo. 'Almanaque 12 - DiVersos Ai/tores .. Psi.ce)logi8'~ HaflowMeGagh e,Thompson' . ,.' _"

    '. PsicoJogia' do.: DesEivolvimento ,.- Ellen Strommen e 'HfenFitzgerald _' ..

    '., Trabalho e Reflex'~, Ensaios-para u'ma'.oia'ltiCa.-da".Sociabiiidade -"- Jos Arthur Gianotti. .-

    '0-" .'

    :Co,leio -Primeiros' P8S_S0~. O-que Capitalisrrio.~-,,Af;nio Mendes Catsl1i~.Oque- Famjlia.-"- Danda Prado ..o O que Ideolgia- Marilena de Souza Chaul .".:O-qlJe Posit.ivismo ,~ _Joo Ribeiro Jr .

    . cocique P~icanlise - F~!o..Heimai>n'~""O"_qu:e "Psielogia So.eial,.':;": S;lvia ,1. Maurer Lan.e" ,':o O qe PSiquialria ""iiernativa- Alan ndio Serranoo O que' ~ Realidade - Joo-Franci$co Duarte Jr'-'0'0 que ..!i0ciologia - Carlos B. Martins ..

    cColeilo.EncantoRadical, .

    Sigmund FreUlJ - A Cnquista do Proibido - Renaio Mezan

    " "

  • conseguia iniervir nem explicar, muito menos prever comporta-mentos "sociais.As rplicas de pesquisas e experimentos no permi-tiam formular leis, os estudos interculturais apontavam para umacomplexidde" de" variveis que desafiavam os pesquisadores eestatsticos ~" "oretorno s anlises fatoriais e novas tcnicas deanlise de multivarincia; que afirmam sobre relaes existentes,mas fi'ada erntennos de "como" e "porqu". .

    Na Frana, a tradiopsicanalitica retomada com "toda aveemncia ap6s o movimento de 68, e sob sua 6tica feita umacritica ""psicologia"social norte.americana "comouma cincia "ideo-16gica;"reprodutora"dosinteresses da classe domina~te, e produto decondies hist6ricas especficas, "oque invalida a transposio tal equal deste conhecimento para outros pases, em outras condieshist6rico-sc;>i:iais.Esse !lIovimentotambm tem suas repercusses naInglaterra, onde Israel e Tjfell analisam a "crise" sob o ponto devjstaepistemol6gico com os derentes pressupostos que embasam ocon~e,cim~n:tocien~fico~ critica ao positivismo, que em nomeda objetividade perde o ser humano.

    Na Amnca Latioa, Terceiro Mundo, dependente econmicae culturalmente,,, a Psicologia Social"oscila entre o pragmatismonorte-americano e"a viso abrangente de um homem que s6 eracompreendido filos6fica ou sociologicamente - ou seja, um homemabstrato. Os congressosinteramericanos de Psicologia so exce.lentes termmetros dessa oscilaO e que culminam em 1976(Miami), com criticas mais sistematizadas e novas propostas,principalmente Pelo"grupo da Venezllela, que se organiza numaAssociai:1ioyen"e;

  • A ideologia nas cincias humanas

    A afirrriativa de que o positivismo, na procura da objetividadedos fatos, perdera o ser humano decorre;' de uma anlisecritia de~m 'conhecimento ~minucioso enquanto descrio ---d ',c~niporta-m~ntos'qu,e"ijo 'e~tail~o"n~~,,~v3:,~oritado\er humano ,age~tedemdana;, sujeito 'da histria. O homem ou, era socialmente dter-

    ...-'niiri~do./'bu-era"ca':isa 'de"si-. 11!e'smo: s,iciol;Jgismo.\rs'.biologismo? Se'

    ocorre "dentro dele", quando ele se defronta comestimulos domeio.

    Porm o homem fala,pensa" aprend~e enSi!l,transforma a, natureza; o'homem cultura, hist6riaiEste homem 'biolgico nosobrevive por si e nem Uma espcie,que se reprodli'tate qual, com',variaes decorrentes de clima; alimentao,~tc. O seu organismo , uma infra-estrutura que permite o desenvolvimento de uma superes.trutura que social e, podanto; histri~a. Esta desconsiderao da,Psicologia ,em geral, do' ser 'humano cOIDO'produto histrico-scK:Hl1,. qu a torit~se no.iilcua',' unia, cincia' qu~'feprdti~hi.'a'ideologia dominante de uma sociedade; quando descreve' compor-tamento e baseada etn freqncias tira concluses sobre relilescausais pela'descri6 pura e simples de comportamentos ocorrendo:emsituaes dadas. No discutimos' a validde daslelS de aprendi.zagem; indiscutivel que o reforo ,mmerita aproliabilidadc 'daocorrnCia do. comportamento, -ass4n' coma' .a'.::puniO- exti:ilgtie,comportamel\tos, porm a questo que se 'coloca .' por ,que seapreende certas coisas e outras so extintas, por qu~ objetos soconsiderado~ refordores e outros punidores?, m ohtr'as P\avras,'em que condies sociais ocorre a aprendizagelD e oq,!eela"sigrnficano conjunto das relaessoci~is que defineni, coIieretameIiteep ,individuo na sociedade em qlleele vive. ,

    O ser humano traz consigo 'uma dimenso, que no pode serdescartada; que a sua condio social e,histrica, sob o ,risco'

  • sobrevivncia da espcie, os psic610gos se esqueceram de que estehomem, junto com outros, ao transformar a na:tureza,_ se trans-formava .aolongo da hist6ria, .

    . Como exemplo,' po(\emos citar Skinner, que, seni dvida,causou uma revoluo nal'sicologia,mas as condies strico-sociais que O cercam,.impediraQl-no de driumoutro salto quali-tativo.Aosuperar o esquemaS-R, chamando.a:eno para.arelao homem-ambiente, para o controle que .esteambiente. exercesobre o comportamento;. crltiando o reduCionismo biol6gico,permitiu aSkinner ver o hom.em como produto dll1lsuas relaessociais,pormno chega .~ ver estas relaes como produzidas apartir dacondio'hist6ricade uma sociedade; Qu~do Skinner,atravs da anlise experimenti do compoJiamento, detecta oscontr()les sutis que, atravs das instituies, .os homens ~xercem unssobre. os outros; e.defrneleis deapren'dizag~m ~e no podemosnegar que reforos e punies de/ato controlam c:olJ.1portamentos_temos lma descrio perfeita de um organismo que se transformaeJll ful1odas conseqncias.destia :ao, tamb.in .~ anl!lise do_Ut,?C6,jt'9l~s'e,~pr~xiina-doq~.e'cci~sider~o'~.~onsci~ti~~ad~ 'si e contracontrole descreve aes de um .indiVduo em processo deconscientizao soil .. Ski'ineraponta. para a. cmnplejddaded~r~lpessiaiseas implic~es. para a 'an{)ise'doscomportaQlentos

    .. envolvidos;de~afiandoos psi6Iogospara.lllabor..o: de ulJ.1ati,nologi;l de .anlise que".d conta destac:omple,qdade,. enquantocontingncias, presentes em comunidades. Ahist6ra-jndividual considerada enquanto hist6rinoci'l1queantecede.~ sllcedehistria do Individuo, Nesta linha de raci0cinio cberia questionarpor que alguns comportamentos so refor.;'dos outros punidosdentro de um mesmo grupo social. Sem rspondera estas questes,passamos a de'screve'r o status qu: conio imutvele;-tnesmq que-rendo transformar.o homem, como o. prprio Skiniler prope,jamais o conseguiremos numa dimenso histrico-social.

    Impasse semelhante podemos observar em Lewin, que procuradetectar os, "casos' puros-" maneira' galileica e assim precisar leispsicol6gicas. Tambm para ele Individuo e Meio so indissociveis,e. namedid;' em que o meio social e secarac!eriza pelacomplexidade de regies e sub-regies e seus respectivos sistemas .deforas, se v num inipassepara a comprovao e prevISo de .comportamentos. Esteinipasse surge, entre ol)(ros, na descrio deproc~ssos grupais sob lideranas autocrticas, democrticas e.lissez-[a;re, quando, entendendo ser o prcessodemocrtico o mais

    o ",_. " _. '.""

    A psiclogia sodale O materialismo histrico

    Se oposiiivismo, ao enfrentar a contradio entre objetividadee subjetividade, . perdeu o ser humano, produto e produtor daHistria", ,se tomou, necessrio .recuperar o subjetivismo enquantomater;adadeps;coI6g;ca ..A dualidade fisico X psquico implicauma concepo idealista 'do ser humano,. na velha tradio anitp.s-tlca da psicologia, ou ento camos num organicismo onde homem ecomputador so im'agem e semelhana um do outro. Nenhuma dasduas tendncias d. conta de explicar o homem criativo e trans-formador. Tomou-se necessria lma nova dimenso espao-tem-poral' para se apreender. o '.1ndivduo como um ser. concreto,manifestao de uma totalidade hist6rico_social - da a procura deum.. psicologia. social que partisse da materialidade histricaproduzida por e produtora de homens;

    dentro do' materialismo histrico e da16gica dialtica. quevamos encontr~r os .press':lpostos -epistemolgicos -para a recons-

    15INTRODUO

    criativo e produtivo; prope. uma "liderana democrtica forte"como forma de se chegar a esta relao grupal. ..

    Tambm a psicanlise, em suas vrias tendncias, enfrentaeste probl~ma, desde as criticas de Politzer a Freud at as anlisesatuais dos franceses, que procuram fazer uma releitura da obra deFreud numa perspectiva hist6rico-social do ser humano.

    ,No negamos a psicobiologia nem as grandes contribuies dapsiconeurologia. Afinal; elas descrevem a materialidade do orga-nismo humano que se transforma atravs de sua pr6pria atividade,mas elas pouco contribuem. para entendermos o pensamento hu-mano e que se desenvolve atravs das relaes entre os homens, paracOl;'preendermos o hom'em criativo, transformador - sujeito dahist6ria social do seu grupo.

    Se a Psicologia apenas descrever o quc observado ou enfocaro Indivduo como causa e efeito de sua ~dividualidade. ela ter umaao conservadora,estatizante - ideolgica - quaisquer que sejamas prticas .decorrentes. Se o homem no for visto como produto eprodutor, no s6 de sua hist6ria pessoal mas da histria de suasociedade, a Psicologia estar apenas reproduzindo as condiesnecessrias para.impedir a emergncia das contradies e.a trans-formao'social.

    I!

    SILVIAT. M. LANE14

  • tniilo de um collhecimento que 'atenda realidade social'e' aocotidiano de cada indivduo e que permita uma- intervenio -efetivana' rede de rellles sociais que define cada.' individuo .~ objeto da:Psicologia Social. . .

    Das criticas feitas. detectamos que' definies .cemceitoscons-tructos'quegeram teorias abstrataS em I'ada contriburam para' umaprtica psicossoCial. Se ,nossa meta "atingiro indiViduo concreto,manifestao de umatotalldade,hist6rico-social;temos de partir do'emprico (queo .positivismo to bem nos, ensinou a: descrever) e,atravs de. anlises sucessivas nos aprofundarmos, alm do apa-re~te, ,em, direo a ,esse'-concreto,' c-par~ ,.t~tl_to'neces~i~amos.decategorias que.a partir do emprico (imobilizado. pela descriAo) noslevem ao processo subjacente e real compreenso' do' Indivduoestudado. .

    Tambm a partir de criticas' psicologia.social ..tradicional pudemos perceber dois fatos fundamentais para: o'conhecimento doIndivduo: 1) o homem no sobrevive a no, serem.,relao'comoutros homells, portanto a dicotomia 'Indivduo X Grupo falsa -desde o seu nascimento (mesmo'antes).o homem.estA inseric!o numgrupo social..,.,; 2) a sua participao, as suas aes; por estar em

    . grupo, depen'dem fundamentalmnte daaquisiilo,.dali!lguagemqlle preexist" ao indivduo coriio c6digo p~oduzido .historicamentepela sua sociedade.(langue), mas :que el'aprendna sua relaoespecfica com.oultos.indivduos (parole). Se a lngua traz em seuc6digo significados, para" indivduo as palanas terO um Sentido

    . pessoal decorrente .da relaoentre pensamento e ao, mediadaspelos outros Significativos. .

    O resgate destes dois fatos e'fupricos permite aopsic610gosocial se aprofundar ilaanlise' do indiVduo concreto; consideraidoa imbricao entre relaes grupais, .linguagem; pensamento e aesna definio de caracteristicasfundamenfais.'para, a lmlisepsicos-social..Assim, a atividade implica aes encadeadas, junto com outros'.indivduos, para. a' satisfao de uma 'necessidade' comum. Para''haver este encadeamento necessria'acoinunicao(lngliagem)assim como um plano de ao (p.ensamento), que por 'sua' vezdecorre 'de atividades anteriorinente desenvolvidas. '

    Refletir sobre uma atividade' realizada: implica :repensar.suasaes, ter onscincia de si me,smo e dosoutl'os envolvidos, refletir

    ,...sobre os sentidos pessoais atribdos s palavras, c"nfront'las comas conseqnCias. gerada~ pela ati~idad' desenvolvida' pelo '/VUpo

    social, e nesta reflexo se-processa a'conscincia do individuo, que u;,dissocivel enquanto de.si.e social.

    Leontiev ilIclui ainda apersonalidade como categoria, decor-rente do princpio de que o homem, ao agir, transformando o seumeio se transforma, criando caractersticas pr6prias que se tomamesperadas pelo seu grupo no desenvolver de suas atividades e de suasrelaes com outros indivduos.

    Caberia ainda, na especificidade psicossocial, uma anlise dasrelaes grupais enquanto mediadas pelas instituies sociais ecomo tal exercendo uma mediailo ideol6gica na atribuio depapis sociais e representaes decorrentes de atividades e relaessociais' tidas como "adequadas, corretas, .esperadas", etc.

    A 'conscincia da reproduo ideol6gica inerente aos papissocialmente definidospermite.aos individuosno grupo superaremsuas individualidades e se conscientizarem das condies hist6ricascomuns ao~me~b.ros do grupo, . levando-os a um processo deidentificao e de atividades conjuntas que caracterizam o grupocomo ullidade. Este prOcesso pode ocorrer individualmente e cons-tataramoso desenvolvimento, de uma conscincia de si idntica consCincia social. Na medida em que o processo grupal, ou seja,ocorre 'cm todos .os membros, elelende a caracterizar o cjesen-volvim~nto de uma consCinciade classe, quando o grupo se percebeinserido n~processo de produo material de sua vida e percebe ascontradies' geradas historicamente, levan17INTRODUOSILVIA T. M. LANE16

  • ' . '

    individuo, do grupo, daso~iedade e da produo de sua existncia.material e concreta. .

    "pecorrncilJSlDetodoigicas: ," "apesquiSa.aoenquanto prxis

    p.a.rtir.MulIlen!oque, f1ll)damentalmel)~,? intetilisciplinar, ', o pe"quis~dor-prodto,l1ist6rio pa;te dum'avislo de mundo edohomemnecessaiiamentecompiometidae neste, sentido no hI!~~~ibi1ida\e,'pe,}eger~rulll p,!hec\tel\t() "l)e~trO""Ilem' um ,olheeiniento do outi-o',que ho Interfira iJasua el!'isttia~'esqui-s,ad~re p'esguisadose definempor,r~laessociais (Iue tanto podem

    'ser,reproduto'ascomopodemser trll11sformador~s"da!;olldi~ssod'ais:oni1: ~bos_se:'iri~erem;",~e~ta'_''fo~na,:c'onsiente.s.,ou '1~,.se~preap~Sq~is~ inipli~a ititerveno;aode ullssobreoutros.Apesq~isaeWsi ulllaprticasoj~londepesqllis~dor e pesquisadosapresent,"rieriqu~to subjetividades que se materializam, nas'rla~es;desen'-IIIMas;e , onde, osp~piss~co'.!ftilldeme."ea1tem"m; ambos objetos de anlises e po.rtanto desctitos empiri~c~metiie. Esta relao~ objeto de;;Iise - c~ptada e;n seufi,l~vi~~to,~-o.que iniplic.a,:n~c;essari~me"~e/pesquisA.~o',:':, Por. outro lado; as condies histric~sociais do pesquisadore de pesquisados que respondem pelas 'relaes sociais, '1ueo~identificam como individuos permitem a acuml.llaod conheci-~ent.s ri,. ..medida'~_em'que as' con4ies"So as-~esm~, .orde'~especificidadesit!dividu"is apontam para o .comum grupal e social,~u':seja.