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1\^__ PCt. a,:

ANNO XXXII RIO DE JANEIRO, t DE MAIO OE1935 J^/ ^

^£^ J/^^Sjm^P c"°im I__&**••*. \W. \ i \L^\ wr » V^^ Desenho de Cicero Vallaflares l1'1 >r /^""V

O infeliz Tu Sú estava numa miséria tão grande ^^V\^»^>5'//, / Vf~^S3Ê\\sYr • ¦ res0'veu sahir para a rua par_

que não tinha que comer. O seu gatinho r\c vel-r* V^^ iííjf \_ir vw se achava, ao menos, algumaassim tâo triste... ^X<'» li' sardinha para trazer para...-Vj I; ^\^^T~ [1 [3 1

/^w1*^/' o^íV fe^l \.t.ii "'•^'''', v *¦U'-^™R™^) s

. .seu amo. Em vez de sardinha. ~^T~

o lindo gato encontrou uns O pobre gato, desesperado, apenas se viu livremeninos muito travessos, que. por maldade, o agar"ram e lhe amar- das mãos d'esses malvados meninos, sahiu, a cor-raram uma panella velha á cauda.

--T^É__3^il(UJ ¦'"-*v ^sséL^ ¦ ffy - ¦

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rer, arrastando a panella...

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E, assim correndo, atravessou pelas pernas do cozinheirole um mandarim, qua ia passando com um tacho levando umasoberba gallinha assada. O cozinheiro escorregou, a g«JIinhacahiu do...

PROTEGE OS'j_NlÀAj_à

...tacho e Foi parar mesmo na panella que o gatinho Ie*vava amarrada á cauda. E o gato foi assim correndo iiiá casa do infeliz Tu Sú, que, nesse dia, almoçou ir.Pgnifi-cs mente. " **,

COME COM MODERAÇÃO.

O TICO-TICO 1 _ Haio __ tSBS

Eucalolt**M«*

CORRESPOMPEflCIA PO DR. 5<1BE TOPOOlguinha Mendes (Rio) — Recebi o seu postal,

A gerencia vae providenciar.Ama Deu (São Paulo) — A phosphoiescencia

que você notou é proveniente da planta. Envie a im-portancia, mesmo em sellos, á gerencia,

Musicista (Bahia) — Não sei se o film a quese referiu será exhibido no seu Estado. Escreva áCINEARTE para obter as informações alludidas nc.fina! da sua carta. A collaboração vae ser publicadaem Meu Jornal.

Botânico (Bello Horizonte) — O guapurú é umarbusto do Peru E' bellissima a cultura de malvasque você está fazendo, a julgar pela photographia queme enviou. Para a rega use o salitre do Chile.

Leonidas Bastos (Recife) — O Parthenon deAtlienas foi construído no V século por um celebreavchitecto grego chamado Ictino.

Jerusa (Camapuan) — A peça é de EduardoHarrido. Para a pintura dos bastidores a côr citada- Não indico medicamento'".

Constante leitor (Fortaleza) — O meu amigo ébastante joven e não deve ter interesse pela política.Prefira ter partido em um grupo escoteiro, por exem-pio. Ideogenia é a sciencia que trata da origem dasEdéas.

Torcida Roxa (Rio) — Mais alguns dias de es-pera e você conhecerá a* bases do "Grande ConcursoBrasil", o maior até hoje levado a effeito.

Pery e Cecy (Porto Alegre) — A macta é umaespécie de concha, cujo desenho vocês encontrarão napagina 31 do livro citado. Para aprender os rudimentosmusicaes é «optima a artinha que possuem.

Orlando Brito iSão Paulo) — E' o menor dosinsectos, a meu ver. As pinças você encontrará ávenda ai mesmo em São Paulo.

Carolina Mineira (J. Fora) — O livro que ob-teve por prêmio será enviado, sob registro. Leia o"Meu

Jornal".Cantidio (Belém) — Attribuo o seu mal á vida

sedentária que'diz levar. Procure um medico.BA-BA (Rio) — Não comprehendi o segredo do

seu methodo de ensino das primeiras letras. Comoposso dar opinião sebrp. cousa que não conheço ? Opreço é 20$000.

Beatriz de Dantes (Curityba) — A traducção éde autor desconhecido. A edição da "Divina Comedia"você encontra em qnalquer livr iria d'ahi.

Nunca mais (Rio) — Mande a traducção d'"0Corvo", de Edgard Poe. Quero conhecer o seu tra-balho Não ha mais á venda o "Almanach d'0 TICO-TICO" de 1920.

Pedralvares (S. Luiz) — Você acertou. E' o cri-terio gcographico o mais lógico, pelo menos.

Nininho (Campos) — E' a inflammação do cana!interno do ouvido que causa taes dores. Trata-se douma otité, et ira vel, Procure um medico.

LIMPEZA DO CORPO. ® HYGIENE DO ESPÍRITO.

O I l C (1 - i 1 ,: o Maio — J!'.;.">

(D§M\ MlN_ A_= _»!)_ _.\

° BANAV/AA, BANAM/LK\ E BANAMEL _

Total de BANA-.o_.ici- _5-_ 06

..E-Yt-MCS MAIS UMA V£Z DixER BEh CLARO:O .ANACLU& E.' <,PATUiTO PARA TOOC5OS H-IUH05 ti MENlHAÍ ATE' \5 AWh.o*i.NAo se PACrA HAPA PAKA 5*- iHSCRE-VÊ-R. COMO B AM Asoao, APê NA-, bOUSBAMACoHTO-, G.-IE- SE GHCoHTRAH HAí>CAIXAS P6. E.A..AVITA JUNTAMÊNJ-<_.om DMA FO.<HULA DE I HS C R.p_. A©

A V » S o 1 r-| P O R.TA N T i_-A rncnincclíi c,cs Est-fl-los «p-r-le m_.r.-

cJ-tp- -.5 _u_._. mscnp^o-5 irrir-p__-i_? ^m_;r-h* _ p_K-_<l--<5 «dc-pois ? _j 4.i-i r. ^'0 05. nos.ti-j-ro.nc 105 íôrcrr. Po-j tc.5 pc, Y_-n«3-i nc.ssuflS Icjoc,'i'<5Í_._í i-S ¦ Tn5_li p<r-ii> poi"«*< 6--ei». -Cup-la-i-rc. í.b_i-l"-t 6*te Si c.«2^"}£»»b*>1>*j3.

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•'¦PH.ÍA VA_ PARECER

BçO-OH'BÓ»-,t-_vÀ.-M._ /10Í -oRMO-'. CALua.' QueR. d'_ '-A' CÓNTEHPl-AR ESSAT6RRA P-íCfrA.ORA E <:a<Cu.ir. PLPRA5

¦.ESSES D-lS rtr-; AI.TA5-y/.r.A.-M-K C &ANAM-Í-/EÚ JA' ME SINTO COf.t.

... _CK_.,.LR,0 <TC-.MAP-.I--TE .O &RAF ZEfPEUN-

. .»p'oí. bode: .AM|C,<-p' o ALÔ-jOi. QjF. B-BESTH v: ROü p-VAZ-

BaMAPai-IÇA > VAM05/IA-AR. Dt" C-S-rR-U_A A

1_ .TR-XCA.'

ACÊU5, P,AnJTA .' TU'E. A C.LORIA P>-> BEA-

, _ fe ill-tA U.HAA .AO MOt-DO EM <._*'L.-MqviA.iT.' Ha El.RAIO.-RAloS COS- I,

Jo-., f.U,^

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nve Q-E ca-HIR. L0'6O EMcima de-NA-A<A P6 MA-Kl-CrtpJO. PEchape'-'A».' L'J

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Ei TE BÓD_ PaS.MpYBanÕ R'UM PARRI^-rA D£ MARCA/ EU.EJA'8E8-0 A CÓpo', D_ CACHA-C\ Q a GARRAFA- DE vlsiM<>

&_ CrENIPAPC-', iMC-RI-J7 MA^DIOCÍÍ BRA|«j£C»^Ch05 -E^BA- ííT^m Hui-rõnTíTA Pt"liANA, SAO THO- FRiM-pRA/oÍ-U/p Q^t

1-1 _',UM PA- l.P-EI-l PEWNAí .ap-iBaí

E TEM -MA MARCHA MAÍIACOMO PELLE OE 7-E_ftA t?ôPOl-O 50L. .EU 5e>' -PlEÍPEÇO -'QUE TENHA r-i cuDADO PARA NAo RIS££ÍREM l-pno-PHORo^ PE»

to D£ SUAS NARWM,Pul1) LU.f RE-5P,

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PUPO ÁLCOOL

-Ti ro DE Suas NA'-'""-. g_J_____lIpoi. Eu.f RC-.Pi»Aj|I Puro ai tooL v_JX<-aiJ_DT _flÉ__T-jrffc^--"^^áP.0ç _ Aii.i?Af-Wy/v- \ft ^JmKÈVriÊÊÊm. _____________rEM ÜM .«^W/ 1—-JÃ /1^^04ÍS___!^^_-_______I

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-TA.RAPA-UADa/A 6.T1*-AT0SPH€R.A t.HA UVA/ O AR E' RAliEPEITO A,' 8tS-SA_E TIV- QU_ USAR. 05 ^_i___L__i__->MO~e . E o. DO BOPC. ^ÍBLi.. fPARA EfíCONTRAiN. -MA p»fr*_^\ »At<Av. pMIGALHA PE AR. PASí. ft lb I'; ^"LRESPIRAR.- Ü BOO_ HAa\cJ^_/r-^' !v,"«'i_1.fPP.ECI5A Ri.5PIRAR- P-íR-r-íA CACHAÇA Q.OE E.--E <»"

fi-ft-- viRou .xy-ÉNi*HA S-A Pt^nÇA, OtPOiSt>E 87. _(-,3'/_ M-TRO<PE £-.£->'A CJÃ_>./ .

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/F-iCAP. C-H OMA IN-VEJ4 OHfA-P6 BaNAV,TA . IMACiINAA RECEPÇÃO «-&3ANAvi-rA vms, r£RFÊEo IMPC3.A.0R PA E-A.'

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A<iORA £'_?-£ VA"MO*i TEU CERT|-2.A JI A __/> Jç'o'JMÃçl ha,i-tapa'Pf)|74_M O.UE O-í |,A-PITANTES O A t__ATLtM •+ MARI -E-5

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n. CífcMyo Pu SRAÇü.

Tal A falta Oi.: AR /.

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ÍAVeTEANA.' publicoI AMI -fO.' HA'. NOVIPA-J 0E5 NA PP.OXIH AI StMANA.' _^

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MORAL'BANAVITA.5ANAMILK E BANAMEL ,A0..ÜCITS DE GRANDE DlCiESTIBILIDAD- £VALOR NUTRITIVO . _RlcTJS E.M VITAMI-NA« A._».C QUE ÍAO E5SÊNCIAE-AO CRESCIMENTO fMS CRE-ANCA5.

«L1 uda -orrespo-idencia sobre os "BANA-BOYS" deve ser dirigida á S/A. Docevita,

Kj_a Buenos Atres. 87 — Rio de Janeiro

Maio _ÍK.._. o t i c o - t i c a

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Grande ConcursoBrasil cTo

O Tico-Tico

PRÊMIOS KO VALI OE 5.:.......!9 Entre os innumeros prêmios queserão distribuídos neste GrandeConcurso que está sendo organisa-do pel'0 TICO-TICO e officialisadopelo Departamento de Educaçãodesta Capital e de vários outrosEstados, salientam-se os que aquireproduzimos:

25 PRÊMIOS25 Relógios pulseira da aíamada marca'Cyma" e que tem o valor de 130SOOO cadaum. ¦ Sabem os leitores dO TICO-TICOquem offerece estes 25 lindos prêmios ?

O BANACLUB!os meninos/ e meninas de iodo o Brasildevem ser sócios ao BANACLUB. o cluboriginalíssimo para creanças até 15 annos,onde se tem todos os divertimentos gratui-tos. a Basta comer os saborosos doces. Ba-navita. Banamilk e Banamel para ter osbanacontos e banaierros com que poderãoser banasocios e adquirir brinquedos.

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bÁ,r.--í --, A ¦ '¦ ' •- '•- -¦--_aw^-fctv;^^».;-^g¦ ;-.-¦*¦ jz_y w A'<$. y-'EE-:+-Ai%&&iíi moK^m^f^rj^t^s ¦¦¦ u.:..'.^.-^:-^_-_^-. ,.'.- «^^^*"*"",,*,w

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BWfcM-i-^y IH3_________f-_B

A BONDADE ENNOBRECE. ® A PRUDÊNCIA E' VIRTUDE.

Rtídactor-Ctiete: Caríos Mauhãea — Director-Gerrence: A. ae ->ouza e tiuvn

jCiçoe^^S^Üêvà'Plagiar é má acção

Meus Netinhos:

Ha muita coisa que omenino pratica, inconsci-ente ou innocentemente,

sem saber que commetteuuma acção das mais feias.

Entre essas cousas figura

o acto de copiar trechos es-criptos por outrem e assig-nal-os com seu próprio no-me. Isso constitue, meusnetinhos, um crime por-

que quem se apodera deum escripto alheio e o to-ma para apresentai-o co-mo seu commette um rou-

bo e o roubo é punidocom os rigores de um cas-*tigo chamado prisão. Nemura só de vocês, meua

^netinhos, deve, embora

pojr brincadeira, apro.

lhes pertence, principal-mente qualquer producçãoliterária. E' muito feio ofacto de dizer-se autor de

trabalho literário gue per-tence a outro e muito mais

f# t_4M

reprovável enviar á publi-cação, em jornaes ou revis-tas, composições ou versos

furtados a outrem. Vovô

faz taes considerações e dá

os conselhos acima ennu-

merados porque, ha dias.

do. enviou á redacçãod'0 TICO-TICO, para se-rem publicados no "Meu

Jornal", uns versos que nãoeram de sua autoria, masde poeta conhecido e já pu-*blicados. Vovô não dá aquio nome do menino, paranão envergonhal-o, masaconselha a todas as crean-

ças conservarem, no maiorrequinte de perfeição, o

espirito de honestidade e

de honra.

Quem se apropria de um

objecto que não lhe per-tence commette uma acçãode todo reprovável e ás

creanças -— flores de pu-reza e do bem — não de-vem fazer jus a censuras.

V ô V Opriar-se daquillo que não um menino, menos ajuiza-V^*^**AA'ft**A^i«^^^A-Ni*V*N^^AA.*-VN^%*_%.^.%^.*_.*-N*A_»-^ * wmjwrwy<r>»<»rf%A*w <^i|IWAW^AawwüWUMU^tfs\*Vip

AMA 0 PRÓXIMO. FRATERNIDADE E' PERFEIÇÃO.

O TICO-TICO (3 — 1 — Maio — iy;.5

y^/^^m^-- /^_^^_Jj

ii|li'iijii.'

O muco ê uma cousa ex-tranha que ha dentro de umtoro de madeira. Para desço-bril-o necessita-se de um ap-parelho chamado micros-copio.

Olhando-se por um micros-copio através de um — fun-gus —-. por exemplo, vê-se

O mucoum mundo de cousas extraordina-rias. Ha em todas as madeiras do

mundo, mais ou menos 500 es-peeies de muco — e não se podeclassifical-os como sendo plantasou animaes.

Os mucos desenvolvem-se poimeio de sporos como as ferns eos cogumelos, mas não da mesmaforma que os desta planta. Pro-duzem um protoplasma sem côr,ie onde o soóro se desenvolve.

___/_ v a _ ._ m^^flB_3S_s_3_ a_-" * _m i

HYMNO Á BANDEIRASalve! lindo pendão da esperança,.Salve ! symbolo augusto da Paz !Tua noEre presença a lembrança,!A grandeza da pátria nos traz.

CôRO

Recebe o affecto que se encerraEm nosso" peito varonil —

Querido symbolo da Terra,Da amada Terra do Brasil!

'Em teu seio formoso retratasEste céo de puríssimo azulA verdura sem par destas mattasE o esplendor do Cruzeiro do Su!..»

Contemplando o teu vulto sagrado,Comprehendemos 0 nosso dever:E o Brasil, por seus filhos amado.Poderoso c feliz ha de ser.

Sobre a immensa Nação Brasileira,Nos momentos de festa ou de dôr,Paira sempre sagrada Bandeira,Pavilhão d_ justiça e de amor!

RENDE CULTO A' VERDADE.

_tf___^i_Carrel

O S M*I CR O BIOSO sábio Leeuwenhoek, com o

seu microscópio, descobriu um mun-do fantástico de pequenos seres vi-vos e de plantas, mas não soube

que muitos desses pequenos sereseram também terríveis inimigos dohomem.

Erlictl Pasteur — uma das maiores fi-

guras do século XX e de todos os tempos — porém, soube estudar

cuidadosamente muitas doenças,"que atacavam os homens e ás vinhas,

dando-lhes remédio seguro.Pasteur foi quem descobriu a d oença que ataca o bicho da seda; foi

quem estabeleceu o isolamento dos germens da tuberculose, descobriu o

phylloxera que ataca ás vinhas dando-lhe remédio fatal, quem descobriu

a diphteria e a hydrophobia. creando soros anti-diphtericos e anti-rabicost

e, finalmente foi o autor deste campo immenso: a sorologia.

Koch descobriu o germen da tu-

berculose, chamado por isso "bacillo

de Koch'1.Metchnikoff, Erlich, von Behe-

ring. Reed e Carrel são os grandesnomes da sciencia moderna, que sé-

guiram as pegadas de Pasteur.

Lj ___. _fi / i /

Koch MetchnikoffusaiNAO OFFENDAS A NINGUÉM.

1 — Maio — 1935 0 T I C 0 - T I C d

OS BEIJA-FLORES j:

Os menores pássaros domundo são os beija-flores. Hojeessas aves quasi se acham to-das na America tropical.Algtímas dessas aves têm 8pollegadas de comprimento, em-quanto outras nem isso crescem.

Embora tão pequeninos, po-dem voar como as outras aves,

A noz de kola

A CAFEÍNA

Sabem vocês o quê é a cafeína,tantas yezes vista nas ampolas ?

F/or e folhas do chá

Não sabem, certamente, mas vão/icar conhecendo a sua origem.

A cafeína é um importante ai-

PERSEVERA E VENCERÁS.

isto é — para baixo —•para os lados, para traze em qualquer direcção

Quando os beija-flores estão su-gando o mel das flores, ficam suspen-sos no ar. Quando emigram fazemum percurso de 500 milhas sem pa-rarem. São tão bons voadores quenão podem andar, pois se esqueceramdesses movimentos.

caloide, isto é, substancia orgânicaque, por suas propriedades, se pa-rece com os alcalis, soda. Foi des-coberto no anno de 1820 por Fer-dinando Runge nas folhas do chá.

A cafeína, ou theine — não temcheiro algum e é de sabor um poucoamargo. Crystalliza-se em pequena,agulhas.

A cafeina encontra-se tambémno café, no chá, no guaraná, no

Flor e fructo do café

chá do Paraguay ê na noz dekola.

A cafeina, com a theobromina ea theophillina causa os effeitos es-timulantes das beberagens que cor-têm essas drogas. Certas marcasde chá e de café quando especial-mente preparados, é que dão acafeína.

t\i M ,\i \1 ,M M _,

VI.TELLIUSVitellius, imperador de Roma,

era dotado de um appetite de-vorador. Fazia tal glutão um semnumero de refeições por dia. Nofim de cada uma dellas enfiavaos dedos na garganta, para pro-vocar vômitos afim de novamentepoder sentar-se á mesa e reco-meçar os seus banquetes ultra-nababescos.

A prodigahdade dos jantaresde Vitellius nunca pôde seregualada. Num banquete que esseimperador offereceu a um ami-go, vieram para a grande mesacerca de dois mil peixes e desete mil pássaros raros caçadosnas florestas de Roma. Não erasó em jantares que esse impera-dor consumia o dinheiro do Es-tado. No jogo, nos circos deferas, é em combates de gladia-dores, fazia elle paradas fabulc-sas. pouco protegido pela sorte,perdia sempre. Se não tivessemorrido tão cedo, acabaria fatal-mente por arruinar o império.Tendo Primus investido contraRoma, no campo dos pretorianostravou-se um sangrento combate,no qual um historiador calculaem 50.000 o numero das victi-mas. O povo, habituado a taesscenas, applaudia os contendores,emquanto Vitellius, vendo suaforça desapparecer, tentava fugir,levando comsigo seu padeiro eseu cozinheiro.

O SOL E' SEMPRE Cl ARO.

O T I C O - T 1 C O 8 — 1 _ Maio — 1932

' Eram 10 hora» da manhã quando Carrapi'cho entrou na sala do districto policial. Vinha pedir para capturarem Lamparina que fugira.

— Ella gosta de balas? — perguntou o commissario. — "Pretere bananas, — respondeu......

...Carrapicho". Mais Urde, appürêcéu Lamparina, attrahicfa por uma ba-nana que fora collocada debaixo de uma janella.

Lá adeante os investigadores espreitavam, prevendo o grande sue-cesso do estratagema.

dL

Mas Lamparina desconfiou porqut ha»'

»ía bananas espalhadas pela» saliência» da»

parade»,.., i^&fityry*

Sc. >~mm% B (x ¦"""'v ' m~~~2Mmmm m\ Mmm^\\ "

. . .com pequenos espaços, e numalinha que se estendia pela rua in-teira.

mhMBHMHHM

Entretanto a pretinha foi co-mendo as frutas com muita cautelae guardando, cuidadosamente, . .

¦ ¦¦¦ ¦—-i —ií——*»**mm mammmT^Sm teS.

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m^m^Êm^^+^TmwÈ ¦ ¦ ¦ - i*— ,^Ktt.^9L

. !^Bm_Ml_^ . ..—"-* .—MUMm^mMM^m\\ ^Mas cascas até chegar á ultima

banana. Mal ella havia esticado obraço,. ..

SÈ^Ql...A» do!» invettigadore* sahiram brusca-manta da seu e»conderijo t »• precipita»ram sobre a pretinha.

Ella, porém, atirou ao passeio o pu-cihado de cascas de banana e os policiaea

«celosos . .

' escorregaram. Dessa vez tambem traças-tou a astucia do» inimigos de Lamparina.

Se LIBERAL_0 OROU LHO AVILTA

AnmAEHOMSTRUCTORtS' :i

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Se examinássemos todos os oí.icios a que se dedicam oshomens, ficaríamos mais surpresos ainda se estudássemos osdifferentes modos como os pequenos operários da Naturezaconstróem suas habitações. O homem dispõe do carvão, daelectricidade, de ferramentas e machinas para construir asua habitação. O pequeno obreiro só tem o que a Naturezalhe dá e é o bastante. Entre os innumeros animaes que cons-troem suas próprias casas destacaremos como mais interes-.antes — a marmota ou cão dos prados, porque os seus gri-tos se parecem com latidos.

Vivem em colônias numerosas, perfurando excellentescâmaras e tunneis, Collocam uma de sentinclla, que previneas outras, com um latido, da approximação do inimigo}

A habitação da toupeira,outro admirável constructorda Natureza, é maravilhosa,Tem uma sala central comtecto abobadado e cinco ou seisentradas.- Aposentos especiaespara os filhos, corredores e pa-redes solidamente construídascontra as derrocadas das chu-vas. A toupeira faz longos cor-redores subterrâneos para ca-çar vermes.

¦ *y^7~:'(_i2^y-

Os nossos an-dos primi-

os — ena-rriadós tro»glodytas o u homens

das cavernas viviam,como estes pequenos animaes, em

grutas ou esconderijos e pare-cem ter procurado imital-os.

O ornithorhynco constróe a suacasa em logares próximos da

água ou á beira dos rios ecannaviaes. Afim de poderchegar junto da água, sem

contrariedades^ dispõede um subterrâneo quepõe em communíca-

ção a sua morada como fundo das lagoas! Es»te tunncl segue debaixo

do solo e conduz aum vasto e propor-cionado aposento.

___&-É____________________,

. v^^^Ç^ ^Bra____£?TT__

y" '' ':':^9anm

_____«____ 'O.ornithorhynco na sua habitação

.t.Merranea.PROTEGE OS ANIMAES.. FALA A VERDADE.

o t i c o -1 11; o — 10 — 1 — .Maio

AS PROEZAS DO GATO FELIX{Desenho de Pat Sultivan — Exclusividade dOTICO-TICO para o Brasil)

11—4. i "~ ~f

"li ^ ÊTIS li

i^M_________L':-—-As* s"íi'*

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~K9 . ri' sq

A familia inteira está gostandoda minha habilidade! Estou ouvindopalmas! — dizia Gato Felix-

— Agora vou agradecer as palmas'com uma curvatura distincta, como fazemos artistas no theatro'

E Cato Felix descobriu queas palmas que ouvira eram.... pai-madas no seu protectora

O gury, que tão hospitaleiramente aco-lhera Gato Felix, recebia da mamãe uma

iuzia de palmadas.MM

— Não disse a você que não trou-xesse esse gato para dentro de casa?perguntava a senhora ao filho.,

"- "Estou sem sorte l — exclamavaGato Felix. Esse garoto irá apanhar to-das as vezes que cu estiver dentro de.,,..

«',¦¦"' —•""¦ -—¦ ¦ •• n—n—» ' ^_M- * . i /Mm^mk* .' \ \(ma~

_____$&A *. £\ u 9—

^-_, _ _ _ _., -*-*'\ _»«^<ÍBf w!--^_____-F-____. -^^^*___^*'_ ^^^^^

....casa!" Com lagrimas a lhe sal-tarem dos olhos, Gato Felix la-mentava a vida martyrisante quepassavarr

.

4 ,% V, í__________ ___. -

___fl___P__________Li_

¦— Preciso deixar essa casa!— falava Gato Felix. Irei embusca de outro pouso mais so-cegado!

i \

Áf>.

Ijí tf

" Ê assim falando, iaabrir a porta da rua quan_ido um homem surgiu, Era

dono da casa.

JlJp

' —' Que tentação! Queiporçâo de cousas saboro-sas! — exclamou, entãüCato Felix, olhando...»

. ei. ^A

..-.para as iguarias que o'dono da casa trouxera pa-(ra o almoço c que coüoca-'ram sobre.-,.".

— Olha.que trouxealmoço! —saboroso!

queridinha, Opara o nosso

E' uni petisco

,. .,a mesa" da cozinha,lEram peixes,«salsichas,•frangos, etc, um almoço;completo! — Oue hei...,.

jj

.-.

^_fl !__-*

i-______:-/ií?7~ -S-üi-W-V^iV—.

.de fazer? Partir ou nioipartirj —hesitante.

dizia Cato Felijc

[Continua...COME COM MODERAÇÃO. NÃO FALES ALTO,

A NN O I

Órgão dos leitorí»d'0 TICO-TICO MEU JORNAL

DIRECTOR: — Chiquinho — Collaboradores: — Iodos que quizerem

N." Q

A creança diz nojornal o qus quer

UMA BRIGAHouve um dia uma brisa.

O ouro, arrogante pela suabclleza, nienospresava o car-Vão, zombando da sua sorte.

Eu sim, dizia 0 ouro,todo o mundo me quer.Adorno a cabeça dos reis,o.s meus raios fulgem comoo sol, sou querido pelosgrandes e cobiçado pelospequenos. Em toda a parteonde quer que vá, vivo eimpero! E tu? Sujo, immun-do vives despresado.

Ora essa, atalhou cal-mamenté o carvão. Nem porisso deixo de ser Útil. Mo-vimento fabricas a n i m oforjas, dando trabalho a to-da sente, a quem de pois tuserves, metal arrogante!

O ouro não teve remédiosenão reconhecer a verdaderio carvão. Ficou terminadaa contenda, O ouro conti-iiiiou a ser o qne era e ocarvão tambem.

Ruy A. Mello

ANECDOTAUni caipira viajava num

desses trens da linha auxi-liar, e defronte delle senta-va-se um desses inglezes,celebres pela sua pachorrafumando um vasio cachim-bo.

Em toda estação que pas-sava, o caipira tirava o cha-péu, e o inglez, já aborreci-do com aquillo, perguntouao primeiro:

Por que senhor tinachapéu, todo o estação quepasso?

Ahi é que eslá o nego-ço. O sô muito religioso c,como todas as estações temnome de santo, eu tiro ochapéu.

O inglez deu-se por salis-feilo com a explicação econtinuou calmamente tra-gando seu cachimbo.

Quando o trem passourangendo os ferros na Es-tação das bananas, o ingleznão poude mais conter-se cberrou:

—¦ Por que senhor tinachapéu no Estação das 15a-nanas?

Ah, é que ou penseimie fosse banana de SãoThonié.

Rruno Corrêa

A PRINCEZA E AMENDIGA

Era uma vez, um rei mui-to poderoso que tinha umafilha muito linda, mas qneera má para os pobres.

Um dia, -a princeza, quese chamava Rosabélla, foipasseiar na floresta. O paemandou diversos lacaios pa-ra a acompanharem, com oque ella não concordou, masnão <iuiz dizer r.ada ao paec ao chegar despedia-os edisse que ella sabia ir sozi-nha á floresta. E poz-se acaminho, maltratando todosos passarinhos que encontra-va. Chegou alta noite e ellaquiz voltar mas não poudeporque não sabia o caminho'Então passa uma velhinha elhe pede u.n tosta*, ao queella retribue com uni ponta-pé.

Ao mesmo tempo a velhase transforma numa fada ecom a sua varinha de con-dâo tocou na princeza e dis-se: d'ora em deanle seráspedra.

O rei, sabedor da historia,mandou enforcar os lacaiosporque tinham deixado aprinceza sozinha.

Depois de muito tempo, arainha que era muito cari-dosa e que gostava muito dafilha, todas as noites rezavapara que appareeesse a fi-lha, até que, numa noite,ella viu cm sonho uma fadaque lhe disse: para que re-vejas tua filha é preciso iresá fonte milagrosa que distamuitas léguas daqui, ao che-gaies lá encontrará» umapedra quadrada e vermelha,tirarás um pouco de águada fonle c jogorás em cimada pedra e logo verás tuarilha.

A rainha, !ogo que açor-dou, contou no rei o suece-(lido.

No outro dia poz-se emmarcha com a sua comitivae ao chegar lá fez como lhetinha dito a fada c logo suafilha appareceu.

Foi um delírio, houve fes-Ias durante um mez.

Rosabélla se tornou cari-(lusa, bôa e viveu feliz alé ofim.

Ernani Duarte fíarrelo (ltanms).

O MENINO BEMEDUCADO

Ao sahir da escola, .doismeninos pobres pararam abrincar na estrada'. Um via-jarte. approximou-se dellese disse: "Meus meninos, po-deis fazer-mC o favor de meindicar uni hotel em que eupossa descansar e Pinar umpouco dc alimento?"

"Pois não, disse logo umdellcs, chamado I.uiz; o Sr.tenha a bondade de meacompanhar, que vou leval-oa unia casa onde ba de serbem tratado".

O seu compa nheiro, meni-no mal criado e brincalhão,disse: "Porque atrapalharnosso jogo por caus i destehomem (pie nem conhece-mos! Deixa-o ir para ondequizer..."

Mas o jovem I.uiz, em lo-gar de escutar o máu com-panheiro, contii-utíu a guiaro viajante. Pediu mesmoque o deixasse carregar-lhea mala alé o hotel, ao que oviajante permittiu de bomgrado por estar muito can-sado. O viajante, que erarico e generoso, agradeceu¦o seu guia e deu-lhe umanota de vinte mil réis. di-zendo: "Leva isto para ca-sa, meu amigo, e diz a teuspae^ que1 quiz agradecer oserviço que me pivslar.te, otambem recompensai o daboa educação que te deram".

I.uiz correu para casa eexplicou com alegria, comomerecera esta magníficarecompensa.

João Cândido Fontana (14annos) .

PERGUNTASSe tu lêres ás direitas,Um passarinho acharás,Mas se lêres ás avessasLindos cantos ouvirás.

(Sairá árias)Qual foi a moeda antigaQue em Portugal circulou1. que é avc/.inha implumeQue a frango não chegou?

(Pinto)Do vestuário sou parte,Sou fruta bem conhecidaSou um filtro afuniladoE tromba d'agua aborrecida.

(Manga)I(inc-. Oliveira da Situa

ANNUNCIOS

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d'0 Tico-Tico custa. ..25$000. Pedidos á gerencia'travessa Ouvidor, 31 —Rio.

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te de bordar", á vendaremtodo o Brasil.

A MENTIRA AVILTA. ® NÃO TE VENÇA A PREGUIÇA

o t i «; o € O 12 Maio — 1035

inHrSUPPLEMENTO" DO "MEU JORNAL5

MODA EBORDADO

é o melhor figu-rino que se ven-

de ao Brasil.um i -iiii-i-irin-fi-rr -»-.-___-r__-«-^

Saldanha da Gama,hotavcl a 1 ra i rantebrasileiro, foi com-mandante das forçasque constituíam a re-

V o 1 u ç ão_^Ss^ 1 federa-

f \i da. NumBj m: * embateÍ6C J com as

__£__: __j forcas le-g a 1 i st as,

1LLUSTRAÇ.ÍOBRASILEIRA

E m Maio

Gavetínha do Saber

eonimandad a s peloscoronéis Azambuja eJoão Francisco, tra-vado em Campo Oso*rio, no dia 24 de Maiode 1859, morreu Sal-danha da Gama.

Barlavcnto é o bor-do de onde vem ovento; solavento obordo opposto aovento, e linha do:vento a direcção deonde vem o vento.

O Dr. Affonso Au-gusto Moreira Pennafoi um estadista bra-sileiro e parlamentarde renome que che-

gou a serpresidenteda Bepu-blica, pos-Io em quea morte ocolheu no

anno de 1909. Espi-rito ponderado e cul-to, dedicou sua vidaá resolução dos pro-blemas da adminis-tração publica.

E' nos Estados Uni-dos que se registra amaior proporção deagglomerações urba-

nas relativas á popu-lação total do pfiiz.

Nova York contaactualmen te 10.901.000 habitan-tes; Chicago4.305.000, e Philadel-phia, 2.400.000.

Ma ainda 6 cidadesde mais de um mi-lhão de habitantes:Detroit, com 1.603.000; Los Ange-les, com 1.400.000;Boston, 1.300.000;Saint Louis1.200.000, e Cleve-land.com 1.100.000.

Cm espirito é tan-lo mais forte quantomais resiste á tenla-ção dos vicios.

Eduardinho traz oboletim d a s notasmensaes do collegio.O papae ao lel-os dizseveramente:

E's sempre ò uf-timo da classe. Porque não trabalhas pa-ra alcançar um postomelhor? '

Porque já estãotodos oecupados, pa-pae.

Não imites as ac-ções feias í

___*_ m

H;-, no territóriodo Sarre, um monteque está ardendo hamais >Ie 250 annos.Nesse monte, situadoperto de St. Ingbert,no Palatinado sar-rense, existe um filãocarbonifero, que seinflammou a 300 me-tros de profundida-de, e cujo fogo desdeentão nunca mais seextinguiu. Pequenascolumnas de vapord'agua, que sobem dointe. ior da terra, ac-cusam ainda hoje ositio onde se acha ofilão incendiado.

A flor chamada gl-rasol desprende, ánoite, uma phospho-rescencia luminosa.

Felisherto CaldeiraBranf, marquez deBarbacena, nasceu noanno de 1772 e foinotável político, di-

plomata emilitar degrande re-levo noi m p crio.

C o mman-d o u, no

posto de g neral, astropas b r a s ileirasconlra Buenos Aires.Morreu no Rio de Ja-neiro no anno de1843.

Olympiada era operíodo de quatro an.nos que medeiava en-

tT/yl

Ainda se encon-tra á venda a edi-cão extraordina-ria d'0 Tico Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Pedidos á Traves-sa do Ouvidor, 34.

PREÇO 1*500

tre duas celebrações'consecutivas dos jo-gos olympicos.

A ddta de 1 deMaio — Dia do Tra-balho — é comme-morada em quasi to-dos os paizes domu.i lo. El-Ia relem-bra a exe-cução dedois ope-rarios deC h i cago,que foram apontadoscomo autores de umattentádo terrorista.

61SmW^m

Boas pratica'; dia-rias de saúde. — Es-cove os dentes todosos dias. Coma fruetastodos os dias. Bebapelo menos 4 coposd'agua todos os dias.Tome cada dia 4 co-pos de leite. Brinquealgumas horas ao arlivre todos os dias.Tome diversos ba-hhós p o r semana,Durma muitas horascom as janellas aber-tas.

-—•:•—O maior escriptor

de comédias de Athe-nas foi Aristophanes,'que viveu dc 448 a385 antes de JesusChristo.

.;.—_A obediência devi-

da aos paes deve sero sagrado dever detodo menino.

Ha em cada cora-ção unia affeição dasmaiores e mais sa-gradas — é a dos fi-Ihos para os paes.

i "Meu livro dehistorias"

O ostreiro é umpássaro, de bico com-prido, que se encon-tra nas praias dequasi todos os marese que se alimentap r i ncinalmenlc deostras.

Caçar uma vela éabril-a ao vento.

Um mendigo quecostumava parar áesquina de unia rua,tinha amarrado umletreiro ao pescoçodo seu cão com a se-guinte inscripção:

"Sou cego"Uma manhã o men-

digo no seu logar docostume, lia o jor-nal. Aprescnta-se-lheum policia que lhediz:

— Mas, como? Vo-cê não é rego?

. Eu não, respon-de o mendigo, é omeu cão.

pre-f sente de valor pa-J ra a creança. A'

venda. . J,^r~.-.-*-~ in __ii iiiiibii—i alai

Pedro de AraujoLima, marquez deOlinda, foi um illus-tre estadicta . brasileiro, re-gente doimpério esen ador.Nasceuem P e r-n a uibuco,em 1793 e era forma-do em leis pela Uni-versidade de Coim-bra. Morreu no Riode Janeiro, em 1870.

A bondade é a cruzde todas as religiões.

. Os japonezes cultt-vain uma c pecie deamor-perfeito que éfortemente cie côrrar» ^.

A coruja é ulil. De*vora os ratos quecausam damnos áagricultura.

Hippolyto José daCosta foi um brasi-leiro illustre, ardoro-so paladino da inde-pendênciado Brasil.D e sterra-do da Pa-tria, fun-d o u emL o n dres,onde se"Correiose", que circulou de1808 até 1822.

.—*O continente ame-

ricario é quatro vezesmaior que o euro-peu.

asylara, oBrasilien-

LeiamO MALHO

A's quintas-feiras.

CUMPRE TEUS DEVERES. $ NÃO MOLESTES OS IGNORANTES,

1 — Maio — Wóò — io —> O TICO-TICO

DESENHOS QUE A GENTE FAZX V/y MW?r)/ÍÍK§mak-lnf i. '2 I

Joe Grown —¦ re-traio por Danillo

Bellentassi(13 annos).

Paizagem — desenho de DjalmaMagalhães (II annos).

wM v-^vJ^^ nk

V k. t

tifefiftt>4vV',l— » • '. i ¦;•' -^ .-•-.'-¦, 7 .. -

Moinhos — desenho de EdgardOliveira Guerreiro (13 annos).

Vovô e netinhos —• desenho deYolanda Barros Freire

(14 annos).

Vendedor de ovos — desenhode José David Waltenberg

; (11 annos).

Ei Ghazi — desenho de AlbertoMitano (13 annos).

ir Jl'-<u>-4 í a n -, r J=a

Navio — desenho de WaldemarCatunda Marques (10 annos).

fi l/£LH(\

Desenho de Re-ginaldo Eastwood

(9 annos).

'São Paulo" — desenho de Fer-nando Brugger de Mello

(5 annos).

Nesta pagina collaboram todos os pequenos desenhistas do Brasil. Os originaes, dese-nhados em papel branco, sem pauta, com tin ta chineza nankim, devem ser enviados á re-dacção d'0 TICO-TICO, onde serão examinai, os, antes de publicados, por um jury compostode artistas de nomeada, um professor do Departamento de Educação Municipal e um reda-ctor deste jornal. As composições que o jury d'0 TICO-TICO classificar em 1.° logar Uíus-trarão, em cores, a nossa capa.

O SOL E' UM TÔNICO. A ARVORE E' UM THESOURO.

*

O TICO-TICO 14 1 — Maio — 1ÍKÍ5

EXERCÍCIO ESCOLAR- (DESENHOS PARA COLORIR)

Pierrot A ventacol

Os quatro desenhos^ desta pagina devem ser coloridos a lápis dé cornou aquarella. Constituem taes desenhosmotivos para os nossos leitores se aperf éiçòarem na bella arte que ê o desenho.

T" 1 -^^T "" c^^ZZi

'y^yf^-^yMmmAs fructas

E' SANTO 0 NOME DE MÃE.O p h a r o /

RESPEITA Á VELHICE.

% _ Maio — 1935 0 TICO-TICO

AVENTURAS DE BROCOIÓ, O MARINHEIRO POPPEYE

8 &J»~ ,/-

— Allô, Magestade! Por queestá contrariado agora ? — Brocoió,aquelle thesouro que nós dois en-contramos no oitavo mar não vale'50 bilhões de...

.. . dollares como nós pensamos.Temos dez toneladas de ouro ecada onça a 20 dollares faz 6 mi-lhões e 400.000 dollares. Está di-reito ?

I

&1 M

$y^h\ílá

- o.400.000 dollares em ouro é ...egual a 9.876.543.210. etc.egual a.. etc... pesos.

^\Si|§r/tf

Pjfj~3 '' '¦'»>. Kiiig l^ra.r. >>nJ,.JU-.-:hK..'f3

»— Sr. guarda-livros, desejo queveja quanto valem em papel-pesos5.400.000 dollares em ouro equeira levar o resultado â S. Ma-gcstade.

— Bem, bem, que somma com-¦prida, hein Brocoió? — E' verdade.

CONSELHOOs povos ignorantes e por isso imprevidentes abdicam de si nos outros e

votam-se á servidão e ao desapparecimento.Um Brasil prospero e eterno, que honre a cultura greco-latina, as tra-

dições lusitanas, a sua própria historia, das quaes deve ser legitimo orgulho,

que propague e cultive a lingua portugueza, da qual é depositário, e já hoje omaior responsável, deve ser, para começar, um povo instruído e educado.

Só ha um caminho para a conquista da natureza, dos homens, de si mes-mo: — saber. Não ha outro meio de o conseguir: — querer. — AFRANIOPEIXOTO.

crê :na tua accão. DESANIMO E' QUASI COVARDIA.

O T I l, O - T I (*, O — 10 — 1 _ Maio — 1935

O papagaio voador

ÇO//7JU./2 SO//

opdnbu-ua o

\ Ss/~as partes brancas <r/obra-mrSQ \-fiora cima c depois para hatxo e ^»— ' A

EXPLICAÇÃO: — Depois de tudo colado em papel cartão, bem fino e leve, e de acordo com as in-dicnçôes. deve-se amarrar um linha nos pontos A. A. que por sua vês é amarrada a uma vara. Depoisdá-se o impulso no ar tendo o efeito dc um pássaro que vòa.

A PÁTRIA E* SAGRADA. A FAMÍLIA E' UM THESOURO.

1 — Maio — 1935 — 17 — O T I C O - T I C 0

Bebê. seu galinha c suas fantasias

Colem as . eças em cartolina fina, antes da recortar-

ESMERA-TE NO TEU TRABALHO. $ CULTUA A PÁTRIA,

O TICO-TICO- — 18 -- _ —¦ Maio Jí_!5

R N M TI/=_=**

• - • . **, . y** '- ¦ — '"¦" "¦ ¦""¦> - - ¦ —

irm/so deMEU PAE

(JÕ^UE SEâ í^ESP|P>A

¦Mt—

-O P JOSÉ' CASTRO& C!A

50 BR © FLQjIii,SAftoo, © @t_Slc/*/

_Ks/__ A ARVO.METAL

5 I PRECIOSO3Outra carta enigmática offerecemos

hoje aos nossos prezados amiguinhos.,E' fácil e os meninos devem decifral-ac cnvial-a á redacção d'0 TICO-TICO,porque os decifradores que assim o fi-zeretn entrarão em sorteio para o premio— um bello livro de historias infantis.

As decifrações devem estar na redqc-

ção d'0 TICO-TICO até. o dia 18 deMaio vindouro.

Damos a seguir o resultado da cartaenigmática publicada em 28 de Janeiro:"Não ha felicidade que não seja nas-cida do estudo ou do trabalho. Seriiestudar e sem trabalhar ninguém vencena vid»."

Recebemos 2.008 soluções certas e pre-miamos, com um bello livro illustrado,a da concurrente:

ODILA RIMOLI

de 12 annos de edade e moradora emJabotiçabal, caixa 3, São Paulo.

_quella casa grande da villa era umaoptima vivenda, pela sua construcção so-lida, de compartimentos-vbem divididos,rodeada de arvores que lhe davam som-bra amena, e- frescura nos dias ouentesdo verão. *••

Seu proprietário, precisando de se au-sentar, por algum tempo, para a cfdade,poz úm.aviso na porta, declarando alu-gal-a.'Appareceram logo pretendentes eelle escolheu o que lhe offéreceu maioraluguel e melhores garantias de pagamen-to. Isso despertou uma certa inveja em'outros'proprietários de casas para alugar'c

que continuaram com ellas fechadas evazias... de inquilinos.

Mão tardou, porém, que o morador dacasa grande se mudasse porque, muitosupersticioso e tímido declarou que ouvia$ noite gemidos, choro, arrastar de cor-rentes, etc. Estava "mal-assombrada" acasa...^ Outro que foi morar ali, dizendo não

.ter medo de assombrações, em pouco¦tempo se mudou tambem allegando que,& noite a casa era. apedrejada, efuebran-'do-ihe as telhas ç.ós viíros das janellas.yAs i-rianças da villa estavam apavora-tias com o qua^contecia e já não queriamSc reunir á noite, comç- ç>utr'ora o faziam,em frente á. casa do tio André para lheouvir as* interessantes historias.

. Um domingot ao sahirêm da missa na"Capc-üa da villa, o tio André, ali mesmotio adro dp templo lhes contou que tudoaquillo que. se passava na .{'casa mal-assombrada"," nada tü}. a de extraordi-nario, nem de sobrenatural."

— Mais dia menos dia se descobrirá

& %

oukjA casa mal-assombrada

a verdade e o autor ou autores do em-busté serão desmascarados; disse elle.

O povo, continuou o tio André, —-é supersticioso e acredita cm "almaspenadas" que perseguem os viventes.

Os nossos indios diziam que o "espi-rito" só deixava o corpo depois' dacompleta decomposição e ficar reduzidoao esqueleto.

Assim, ficava vagando pelas florestas, -^"vivendo" entre elles, assistindo ás suas/estas, etc, emquanto não fossem paraa Lua, que era sua morada definitiva.

«_- E' morada, ou maradia que se diz?»—_pej-guntou um pequeno. -i

E' morada, porque moradia é oalygucl ou aluguer, o foro _ue se pagapela casa. E continuou a explicar:

Em algumas tribus havia, ainda, acrença na remuneração das boas obras.Os bons iriam habitar tuna região de

calma e socego, "além das montanhasazues", a grande serra a costa do Brasil,chamada a Serra do Mar.'

Os espiritos dos maus eram excluídosdali e condemnados a percorrer logaresestéreis, "vivendo" sem ter descanso,abrigando-se nas furnas e tocas dosanimaes ferozes.

Essas crenças, attenuadas, ainda per-duram entre certa gente do ovo queacredita em espiritos máos e "zombe-teiros"..

E o tio André continuou conversandoassim com os seus amiguinhos, sempreque os encontrava.

Certa noite, em que a "assombração"da casa grande era mais impressionante,o Pedrinho, um pequeno corajoso e quenão acreditava nisso, dispoz-se a des-cobrir a causa do apedrejameuto. Re-parou a direcção das pedras, e, comoestava, vestido de preto, dirigiu-se, sor-rateiramente, a uma arvore copada,divisando, lá no alto, um sujeito escon-dido e atirando pedras com uma "funda"

para s casa.Voltou e communicou sua descoberta

aos demais garotos' que acompanhadosde vários rapazes armados de cabos devassouras, cercaram a arvore, pondoabaixo o sujeito que ali estava oceulto.

Verificou-se que era um empregadode um dos proprietários de varias casasda villa que se lembrara de desacreditara "casa grande", fazendo-a "mal-assom-brada"...

„*— E assim são todas essas assombra*ções... disse o tio André, sorrindo.quando lhe contaram o caso..«i

TRANCOSO

TODO 0 IDEAL E' ATTINGIVEL. FALA SEMPRE A VERDAE.

O TICO- T I .: o 1 — Maio

Às aven.uras do Camondongo Mickey(Desenho de Walter Disney . Af 8. {_•._._" exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)~1

— Não posso encon- .. .Mickey*Mouse. Eteri- ...uma portinhola. Sur- ...Mickejt Mouse" Mas a alavanca, acciona-tr.ir o meu pobre Hor.i- j0 apoiado a mio á pa- giu a seus olhos uma ala- da, fez abrir o chão aos pés de Mickev, quetío! — exclamava, des- rede, o camondonRO Mi- vanca! — ''Vou .ccionar viu um tanque enorme cheio de ferozes cru»alentado,... ckcy viu que se .ibria... JJssaj.ijjy;mca_[—-disse codilos! Immcdiatamenrc.. ..-^U' -i ^

^=___:r. • ¦• i • c_~n {

_-_._____: ' ¦¦^--J~ _t_J

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^_ .. .__

__:.Mi._ey Mouse accionoti de novoa Üávanca e o tanque fecitou-se eu-mo pôr encanto.

Emquanto isso se passava, os sãbfos•para Horacio Cavallinlio hypnohsad.. —olhar bestializad.... _

olhavam¦ Olhe a

...do Horacio! A nossamachina é uma descobertaimportante!. — diziam.

ri«,:*<1- *íj f'¥\' _ - ,/r>3r-_ iSaáfvv. / >___i rT-MRs. ' -^rilf«r^

— Vamos"agora tentar a "se^

parte da nossa experiência! Vamoia resistência hypnotiç.1. de Horaci

und_;5 ver'

l- ip_p -s-.

"_.iá

1 í77í.:\r~. H j

— Vamos tirai-o desta cadeira ; datlhe liberdade dentro desta casa! Ellefará tudo que quizermos!

" ¦ I __T.I

E os sábios conduziam Horacio Ca-vallinho para um enorme corredor, on-de o deixaram livre.

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EtS CÓ'nsequencia do raio hypno-,tíc-, Horacio Cavallinho pensa queo resto do mundo .'inimigo seu.

E nesse estado dc espirito íef: com Mickey Mouse, para quem avança,cheio de cólera! E com formidável...

•• ..coiee atira Mickey ,M >us_ _!: encon-ir pa .d. escura do corredor!

(Continua).

;u .NUNCA TB l URI TE 3/ MODERAÇÃO E' VIRTUDE.

Maio — 1935 — 19 O T 1 «: O - T I c 0

Aventuras de Tinoco, caçador de feras

________

jÍ^#Tinoco, em suas palestras com o Mislei Uma oceasião, dizia Tinoco, quando es-Brown, nunca deixava de contar as suas tive no Polo, caçava ursos brancos comvantagens, quando falava em caçadas, auxilio de cerveja. Os ursos embebeda-

vam-se e tão viciados ficavam que tnva-diam os acampamentos a procura de bar-ris de chopp!.. £, replicou, Mister Brown,

eu tambem já observei essa inclinação dosanimaes para os vicios dos homens. Umavez, notei que um enorme gorilla acom-

,panhava curioso a minha maneira de fu- no matto e quando voltei o pobre go-¦mar cachimbo! Tive uma idéia das suas, -rílla estava completamente tonto... Tinoco«seu» Tinoco. Deixei fumo e cachimbo, .enfiou.

Dorme tranquillo Não ha riqueza sem trabalho

7B OS ROMANCES D"0 TICO-TICO»

elle estoa tiranco como um morto, ao chegar perto da embarcação. Mas elleali es.tíro/você me entende, e os seis outros mortos, mortos e enterrados-. Comofizera elle, nenhum homem a bordo saberia explicar. Devia ter havido lucta,morticínio, ou morte súbita pelo menos. Elle sozinho contra seis! Billy Joiu-áera o immediato; Long John era o quartel-mestre, e estes perguntaram-lhe ondeo«tava o thesouro. "Ah! disse elle, vocês podem ir á terra, se quizerem, c alificar. Quanto ao barco, esse seguirá o caminho que lhe convier, çom os diabo.s! "

Foi isso o que elle disse. Pois bem, eu estava em um outro barco ha tres annese chegámos á vista desta ilha. "Camaradas", disse eu, "é ali onde está o the-souro de Flint. Desembarquemos e vamos procural-o." O capitão estava muitodescontente com isso, mas os meus camaradas estavam todos de accordo, e di^i-embaraçaram. Procuraram o thesouro durante dez dias, e cada dia ficavam maiafuriosos commigo, e, afinal, uma manhã, todos voltaram para bordo. "Quanto avocê, Benjamin Gunn", disseram, "aqui tem uma arma de fogo e pólvora, c umalança. Você pode ficar aqui e encontrar, sozinho, o thesouro de Elint*'. Poisbem, Jim, aqui fiquei tres annos, e até agora nem um pouco de alimeno civ.-üzado, desde esse tempo. Mas, agora, escute: olhe-me. Tenho cara de simplesmarinheiro? Não, diz você. E não era absolutamente, affirmo-lh3.

E para corroborar o que dizia,-piscou um olho e me deu um beliscão. Você deverá dizer apenas isto ao "squire", Jim. continuou... e nada

niai?. Durante tres annos ella foi o único homem desta ilha, aqui vivendo noittc dia, em bom e mau tempo; e algumas vezes talvez pensasse em orar, dirá você,t outras talvez pensasse na velha mãe, se é que ainda vive, mas a mór parte dotempo de Gunn, isto você precisa dizer, a maior parte do tempo foi empregadaem uma outra coisa, e você lhe dará um b-eliscãozinho como eu.

E beliscou-me. novamente, com um ar dos mais confidenciaes. Então, continuou, então você parará, e dirá isto: Gunn é um homem

honesto, e tem mais confiança, a máxima — não esqueça — em um gentil-homem de nascimento, do que nesses outros gentis-homens de fortuna, poiselle tambem a possue.

Pois bem, disse eu. Não comprehendo nada do aue você disse. Blasisso não importa. Mas como vou voltar para bordo?

Ah! exclamou, ahi está o busilis. certamente. Pois bem, ha o meubote. que fiz com as próprias mãos. Trago-o escondido debaixo da rocha bran-ca; no caso mais desfavorável, poderemos tentar a viagem á noite. He! ex?la-mou bruscamente, que é isso?

Pois, nesse momento, se bem que o sol ainda estivesse longe de se deitarfaltando uma ou duas horas, echoou por toda a ilha o estampido do canhão.

Começaram o combate! exclamei. Siga-me!E comecei a correr para o ancoradouro, esquecendo todos os receios, em-

quanto ao meu lado, o homem abandonado, com a pelle tostada, trotava ra-i>ido e.ligeiro.

A' esquerda, á esquerda, tome á esquerda, camarada Jim! Não saia defofe as arvores! Foi ahi que matei a minha primeira cabra. Agora ellas nãovêm mais até cá. Refugiaram-se todas nesses montes, com medo de Benjamin

1

A ILHA DO THESOURO 79

Gunn. Ata! e ali está o cemitério, você vê os montinhos. Vinha rezar aqui.de quando em vez, quando suppunha que o dia era domingo. Não era própria-mente uma capella, mas o logar parecia mais solemne; e então, você bem vê,Ben Gunn não estava apparelhado, nem padre, nem Bíblia, nem nada.

Continuava a falar assim, emquánto eu corria, sem esperar nem recebsrresposta.

O tiro de canhão foi seguido, depois de um longo espaço de tempo, poruma salva de fuzilaria.

Nova pausa, c então, a menos de um quarto de milha de distancia, per-cebi um pavilhão inglez que fluctuuva no ar, mais alto que a floresta.

89

O

OS ROMANCES D'uO TICO-TICO"

QUARTA PARTE

A S S ALTO

(NARRAÇÃO CONTINUADA PELO DOUTOR)

COMO FOI ABANDONADO O BARCO

Era mais ou menos hora e meia da tarde, tres badaladas em linguagem demarinheiro, quando os botes da "Hispaniola" largaram o costado do barco, di-recçâo á terra,

O capitão, o "squire" e eu conversávamos no camarote, se o vento tivessesoprado, nós nos teríamos arrojado contra os seis amotinados que ficaram abordo, levantando ancora, navegando rumo ao mar alto. Mas não havia vento,e por maior infortúnio, Hunter nos veiu communiear que Jim Hawkins S9mettera num bote e partira para terra com os outros.

Absolutamente não chegámos, nem por um momento, a duvidar de JimHavkins, mas ficámos receosos do que lhe pudesse acontecer.

Dada a disposição de espirito em que estavam os marujos. parecen-nosque nos seria difficil rever o rapaz.

Corremos para o tombadilho. O betnnie. das juntas do soalho do barco,"eslava molle. derettendo-se pela acção do calor.

O ar empestado do local deixava-mo em mal-estar; acredito que foi nestaancoradouro abominável que nasceram a febre paluslre e a dysenteria.

Os seis revoltosos murmuravam e resmungavam, sentados sob uma veiado castello de proa.

A uma das praias, víamos, amarrados, botes nossos, um marinheiro dea-ef.nsando em cada um. bem na embocadura do arroto.

Um delles assobiava o " Lillibullero". Era insupportavel a espera ,Decidiu-se. assim, que Hunter e eu fossemos á terra em um botezinho,

afim de nos informarmos.As duas chalupas tinham amarrado á direita, mas Hunter e eu remamos

em linha recta em direcção á estacada marcada na carta.Os dois homens que guardavam as chalupas pareceram inquietar-se per-

ceircndo-nos. e vi que os dois discutiam sobre o que deviam fazer em tal caso.Se fossem prevenir Silver. as coisas provavelmente tomariam outro rumo,

mas, afinal, decidiram ficar sentados onde se encontravam e a continuar aassobiar '•Lillibullero".1

A costa apresentava neste local uma pequena ponta de terra, e en remeifie maneira a resguardar-me atraz delia,

A TLHA DO THESOURO

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^^f\<êsWfÂS^t^^^í •» I

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Flint desembarcou nwilha com seis homens,mas voltou para bordosó, rtejKtis de ter as.sa._-sinado todos os seu s

comiMUiheiros.

cerca cie unia semana,emquanto nos ficamosa bordo, no velho "Wal-rus"... Um bello dia.ouvimos o s i g n a 1, ".Flint chega sozinho emum bete, a cabeça co-berta com um lençoazul. O sol nascia, e

¦— Estou absolutamente se-guro disso, disse eu ; estava,aliás, já combinado que todo.tivessem a sua parte.

— E a viagem de volta?ajuntou elle com um "olhar dogrande malícia.

¦— Mas. exclamei, o "squl-re" é um gentil-homem. E. de-mais a mais, se nos desembara.-çarmos dos outros, teremos ne-eessidade de você para nos ajr-dar na viajem de retorno.

— Ah! disse elle, terão necessidade de mim.

E parecia mais trai__quillizado,

—• Agora,; vou diz-er-lhe, continuou, o que pos-so dizer, nada mais, Esta-

va no barco de Flintquando elle escondeuo thesouro, elle emais s-eis outros, seis

marinheiros ro-bustos. Fica-

,: ram em terra.t^_""

J Mitilr -li- — 23 - O TICO-TICO

13ÂO* macaco. * C1A- 0 lei-t-CO firoii contra a leiticeire

^\^T tgpmmmmWr

A Lcôa tinha um ódio de morte ao Dr. ...levar ao simio. " —Ah! excla-Simão e. sem o assentimento do Rei seu mou o simio. queres lutar commi-marido, fixou um edital pondo a premio go? Verás quem vencerá". E, ser-a cabeça do macaco. A Raposa, porém, vindo-se dos mesmos editaes, ai-aproveitando um descuido da feroz rai- terou-lhes os dizeres para os se-nha, roubóu-lhe os editaes e foi. guintes: — Um premio a^.À

¦—quem entregar o Leão vivo ou mor-to: assignado: S. M. A Rainha. Destemodo o Dr. Simão indispunha o Rei coma Rainha. Os outros bichos quando vi-ram o edital ficaram muito admirados e.muitos que não gostavam do Rei

^-^^Btr ____|^.•7T.feroz acharam o momento azado para a sua viu-gança. contando com o apoio da Rainha. E partiramjao encontro do Rei para prender-o. Encontraram, po-irem, o Rd ao lado da Rainha. Esses animaes eram.na sua maioria possantes elephantes, rhinocerontes....

. .e oocodülos. Então, o "Leão para provar que

aquillo só podia ser uraa traição da Rainha, atirou-seá ella matando-a. A Raposa que assistia.com o maça-co a tragédia, disse: "— Aquillo é o feitiço virando

-contra o feiticeiro'

PROMETTB B CUMPRE ELEVA SEMPRE A PATRI/*

O TICO-TICO Maiíi — 1*135'

0 SEGREDO D 0 CA Pi TA' CONTINUAÇÃO DAS "VINTE MJL LÉGUAS SUBMARINAS". DE lULIO VãRNE.- (46)

c\T _• ^è—~Wl r-h''\J I I l&J^t* ^J£*Í2&y^ l) Cf_* *" yy /. » <^ ilO*- ¦ «j-_

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Uma ou duas vezes o repórterainda se arriscou a caminhar umbocado pela estrada do curral edeu uma volta em roda da esta-cada. Levava comsigo Top e iade carabina apurada, prompto parao que desse e viesse.

Nestas poucas e curtas sortidasGedeão Spilett não teve máos en-contros, nem logrou sequer encon-trar vestígios suspeitos. Depois ocão tel-o-ia advertido do menorperigo, e como Top nem sequerladrou, era licito concluir d'aquique nada havia a recear, pelo me-nos naquelle momento, e que osdegredados estavam occupados nou-tra parte da ilha.

No entretanto, por occasião dasegunda sortida que fez, % a 27 deNovembro, Gedeão Spilett, que semettera pelo bosque a dentro umbom quarto de milha para o ladodo sul da montanha, notou queTop farejava alguma ciusa. O cãonão estava com ar tão indifferentecomo da outra vez, e pelo Con-trario, andava de um lado para ooutro, sempre farejando e espreí-tandò nas moitas de hervas e dematto, como se pelo faro advinhassecousa suspeita.

Gedeão Spilett seguiu Top, ani-mou-o com a voz, sempre de olhoè ouvido a espreita, com a arma acara, e ap.oveitando-se do abrigodos troncos das arvores para co-brir o corpo. ' _*..-*"

Èra pou'co~*provavel que Top ti-vêssc farejado a presença dc umhomem, porque nesse caso tel-a-iaennum.ado com latdios semi-conti-dc. c com uma espécie de cólerasurda. Ora. como o cão não ros-

nava, certo era que não havia pe-rigo próximo oi< imminente.

Assim decorreram uns cinco mi-nutos, continuando Top sempre afarejar, e o repórter á seguil-o comtoda a prudência, até que, de su-bito, o cão arremessou-se direito auma moita espessa e trouxe de láum farrapo de panno.

Era um pedaço de fato qual-quer, mas maculado, rasgado, queGedeão Spilett trouxe logo para ocurral.

Chegado que foi Gedeão ali como seu achado, todos os colonos oexaminaram e reconheceram que eraum pedaço da veste de Ayrton, umfarrapo daquelle feltro, que só sefabricava nas fabricas de Granite-House.

Bem vedes, Pencroff, adver-tiu Cyrus Smith, da parte do des-graçado' Ayrton houve séria resis-tencia. Levaram-o os desgraçados áforça ! Ainda duvidaes da honradezdaquelle infeliz ?

Não, Sr. Cyrus, respondeu omarinheiro —¦ já ha muito que meconvenci de que não tinham funda-mento, as minhas suspeitas de uminstante ! Mas o que me parece, éque devemos tirar mais algumaconseqüência deste facto. ~

—• Que conseqüência ? — per-guntou o repórter.

Que Ayrton não foi morto nocurral ! Que o levaram d'aqui vivo,visto gue ha vestígios de resis-tencia. E depois, quem sabe se elle

"estará ainda vivo 1^ *>Effectivãmcntc, é possivel. res-

pondeu o engenheiro ficando pen-sativo.

Os vestígios encontrados da re-

sistencia de Ayrton, davam di-reito aos companheiros para conce-berem de novo uma certa esperança/Effectivamente, até então, era natu-rai suppor que Ayrton tinha sahi-do victima de uma bala, como sue-cedera a Herbert.

Mas, se como agora parecia pro-savel, os degredados o não tinhammorto logo, se o tinham levado vivopara alguma outra parte da ilha,não seria porventura admissível queelle estivesse ainda prisioneiro ?

[Continua no próximo numero)

C I C __L Q V » IL»--»..

A TERRA E' UM THESOURO $ AR E LUZ SÃO TÔNICOS.

1 — Maio — 1935 — 25 O TICO-TICO

K/H

teA £•_. '-». <Y /> EE yg«

sai «t _¦)

____________/ : ir*-!- X ¦- ^AmW ___.X _r *» ^ÜV^__F _

Azeitona encontrando-se Convidou-o,a apostar umacom o Pirolito,qué traziaun. carreira «áe a esquina. Pi-bonito pão doce, sentiu de- poilto aceitou eentão'Azei-sejo de saboreai-o. Para is- tona diss»e .-Quando euconhrso arranjou um magnífico õle ores, vôce sahi'rj.

p'ano. . 0/£q e feito. Quando,.*.

...Azeitona disse CPCS, Piro-lito sahiu em disparada,Isso e. que o prattnho que-

pia. Apanhou o pao doce

e comeu-o ali! mesmo, Piro-lito -ficou a vêr navi03

CONSERVA 0 CARACTER LIMPO. ® AMA AS ARVORES.

O TICO-TICO — ZG — Maio — ifj;}>

O câchorrinho "Periquíto**

Faustina um dia teve uma surpresao^radavel. Fizeram-lhe presente de umlindo, e original câchorrinho.

/ m çoítavinho! áQk

A' ' \mlS\ \i( ' .-.v .* • *x ___? mSmS0 \v'-' .¦- < .1

x."*'' ,«*~""""'-\ ^^T^ V"-/ "' ¦»\\

Faustina enthusiasmada tratou logode dar um passeio elegante com o beilo Itótósinho. Ella o baptisou de Periquito.

^7 à

Periquito, porém, apesar do seuaspecto, assim que viu um cachorrão po-licial. desprendeu-se dos.

——;—; %

, . . braços da sua patroa e foi provo-cal-o. O cachorrão achou graça I

Msa Periquito que é câchorrinhomoderno applicou um golpe de "çatch-às-can" no grande cão» atirando-o vio-lentamente ao chão.

jQUVE &EM E FALA FOUCQlllllt!1'!

O cachorrão ficou seriamente con-.fundido e não achou mais graça, retiran-do-se prudentemente. Periquito voltouao collo da Faustina.

NAO ASSOBIES

1 — Maio — lífi».*- — 27 — 0 TIUU-TICO

Nossos CoNCUR/OSS0LUCI0NISTA.S 1

— Eduardo Eva-risto de Souza,Armando DiasFernandes, NilzaTeixeira, DioneCarvalho, Verade Carvalho, Ar-mando, MariaAmélia Moniz deAragão, Luiz Cai--los de Camargo,Deocleciano Bor-ges Netto, Hcli-ton Motta Haydt,Paulo SizenandoT e i xeira, EdyCosta, Mar ceioMendonça Lima,

RESULTADO DO CONCURSO N." 25

JCAH I <J|^,^ ^[-^PvHÍÍI

Solução exacta do concurso

Delly de Almeida Alvares, Carlos Al-berto de Castro Azevedo, Maria He-lena da Silva Freire, Luiz GonzagaLucas da. Silva, Ped:-o Daet Lapinha,Hugo Kocck Júnior, Léa Novaes,João Benedicto Villaça Ribeiro,Oman Alves de Carvalho, Nilza Pau-Io Pessoa Martins, Erb Faller, Ruthde Castro Savaget, Neye de Carva-lho, Dahyres Paulo, Déa Silva, Joa-quim Rodrigues, Julieta EugênioBraga, Dilza Carrijo Lopes de Men-donça, José Antônio de Mattos DuqueEstrada..Zulmar Chaves, Neuza Car-valheira, Gilza Sylvia Chaves Leal,Laerfe Pereira da Motta, Mary Ben-tini Ramos, Henrique de Oliveira,José Carlos de Paula Freitas, Jeusade Barros Correia. Ilza d'AlmeidaPorto, Nice Leite Dayrell, José Re-zende, Nicia da Cunha Velho, Rba-nez Timm Duarte, José FranciscoPombo do Amaral, Vera Azevedo,Clecy Porto Cardoso, Mayda Pimen-ta de Oliveira, Maurício C. FerreiraLima, Newton de Mattos, Célia Ma-chado Silva, Lourdita de Carvalho eS^Iva. João Bosco Ferreira, Maria

pílulas

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Empregadas com suecesso nas moléstias!do estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São ura pode-roso digestivo e regularisador das fuuc-ções gastro-intestinaes.

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O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

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Drogarias.

Helena da Silva Henriques, Lúcio deLima Castro, Samuel da Costa Gril-Io, Amélia Carolina Souza, Humber-to de Mendonça Gomes, Henrique Sa-rioli, Neuza Blondet, Geraldo Guima-rães Br?ga, Sérgio Soares, SôniaSouza, Celina Gloria Amaral, Eleo-nora Jorge, Leonor Nogueira Soares, ,Elza de Menezes Freitas, HenriqueJorge Moraes, Orlando Veterc, Yvon-ne Sparapani, Silvio Coutinho Fi-lho, Sylvio Ney Guerra Ribeiro, Fer-dinando de Oliveira Figueiredo, Ro-berto Patrício, Sebastião d'AngeIoCastanheira, Cincinato Cario C. Ca-margo, Josefina Travesei Godinho.Alice Lopes

Foram premiados cem um bello li-vro dc historias para creanças os se-guintes concurrentes:

JOAQUIM RODRIGUES

residente á rua Bella de S. João n."194 — jj. Christovão, nesta Capital.

MARIA HELENA DA SILVA HEN-RIQUE

residente à rua Santo Amaro n.° 232Lavras, Estado de Minas Geraes.

HENRIQUETA SARIOLIresidente á Avenida Marechal Deo-do n." 32, Santos, Estado de S. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSON.» 26

Respostas certas:

1* — Rio — tio.2* — Peru* — Pery.3» — Norte — r.iorie.4* — Fé — café.

Solucionistas : — Lourdi.a deCarvalho e Silva, João Bosco L. Fer-reira, Lúcio de Lima Castro, JonasCorreia Netto, Luiz Carlos de Gamar-go, Therezina Falcão, Geysa de Bar-ros Correia, Hza d'Almeida Porto,Corina Pires Mansur, Delcio CarlosDayrell, José Rezende Henrique deOliveira, Ibanez Timm Duarte, NiloGomes de Mattos, Darcylla Daisy Pi-nheiro" da Silva, Clecy Porto Cardo-so, Magda Pimenta de Oliveira, Er-melinda Gonçalves da Cunha, OttcC. Rezjnde, Ò.ga Saldanha, EduaidoEvaristo de Souza, Célia Machado.Silva, Vera de lastro Savaget, Erb'Faller, Helena Olga Pires Ferreirade Sá.' Dalva Consuelo Noronha, Nil-za Paulo Pessoa Martins, Omar Al-ves de Carvalho, Esmeraldina Al-ves Dias, Joé Novaes, Pedro de Aze-vedo, João Benedicto Villaça Ribei-ro, Luiz Gonzaga Lucas da Silva, Vé-ra de Carvalho Armando, Maria He-lena da S. Freitas. Paulo SizenandaTeixeira, Heliton Motta Haydt, Ma-noel Campos Filho, Vinicio d'Ar.geloCastanheira Norma Amorim Ivars,

Escove os seus dentes de manhã,á noite e após as refeições. Escove-os, pelo menos, de manhã, ao meiodia e á noite.

SÊ PACIENTE.

HOMEOVERMIL.Sê forte, caro D_a__io_Sê utll ao teu Brasil!Tens vermes. Não mais hesites.Tomes Já HOMEOVERMIL.

De Faria & da. — R. S. José, 74e li. Arcliias Cordeiro, 127 A - Kio

NAO TE IRRITES.

O T 11; O - T I c o — 28 — Uai» — 1935

VIL%%^ij'/ 'C /«A. jà ^"_á tf 1/ ^yJ

1Um encanto para o lar!

Um milhão de attroctivos, um mundo de suggestões, um difu*via de adornos e de cousas que tornam o lar cheio de gra»ciosidade e augmentam a belieza do mulher estão reunidos no

ANNUARIO DAS SENHORASmmtm

Dulce Maria Nunes, Laerte Pereirada Motta, João Baptista dc CastroRodrigues Filho, Ilka de AlmeidirBerolatti, Maria Eugenina de Maga*Ihães, Neuza Carvalhcira, Déa Silva,Julieta Eugenia Braga, Joaquim Ro-«Irigues, Belty Bentim Ramos, Henri-que Carregai, Enio Mario da Silva,Neydo dc Carvalho, Leda CoelhoLeal, Celina Gloria Alonso, Hedwi-ges Helena Jorge, Onofre Pirppino,Augusto da G. Castello Branco, Lco-nor Nogueira Soares, Arina da Sil-va, José Gomes, Elza de MenezesFreitas, Yara Alves de Almeida, Syl-vio Ney Guerra Ribeiro, Roberto deOliveira Figueiredo, Antonietta Cava-lieri, Roberto Patrício, Dellyo de Al-meida Alvares, Anna Romana. Cin-cinato Carlos C. Camargo, OswaldoCândido de Souza, Amélia CarolinaSouza, José Francisco Pinheiro, Wal-demar Cotunda Marques, Carlos Eu-gênio Sobral Vieira, Elisa Leal daSilveira, Vera Azevedo, Adelia Fer-reira Castro, Roque Genny Villela deQueiroz, Neuza Blondet, Geraldo Gui-niarãcs Braga, Elynea Henrique daCunha, Helena Roubaud, Sônia Sou-ia, Nicia da Cunha Velho, Jorge Sil-va dos Santos, Alice Lopes.

Foram premiados com um lindo li»vro de historiai infantis os seguintesconcurrentes:

MANOEL CAMPOS FILHOresidente á rua João Pessoa n.* 43 —aAracaju', Sergipe.

PEDRO DE AZF.VFDOresidente a rua Dr. Manoel Rei.» n.*108 — Nilopolis, Estado do Rio,

ríHJUUUH.rn1' "MUi-urr"" fiv.Mi ti.i"!."11

Cariocas

I__K?___»^_á~~ «i S*^___Hw^_--__M__l ¦¦¦¦ ¦;*_. ¦ ________K__Kf*^ __H

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Betinho, Drianinho e Didoca, filhi-nho» do casal Franca^Begnl, no par-

qr.e de águas dé S. Lourenco.

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Sônia Souza, Milton Paes e Silva,Nelsinho Xavier Lopes. Hélio Barro*de Aguiar.

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Curvello Noronha, Sônia Souza, Bea-triz M. de Miranda Jordão, LeopoldoSilva, Netinha Xavier Lopes.

N.° 19Manoel Campos Filho, Nelly Ama-

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Pedro Silva de Menezes, Aristidesde Araujo, Clementino dos Santos,Raul de Azeredo de AlbuquerqueLins.

N.» 21Déa Silva, Ney de Carvalho, lio-

que Guy Villela de Queiroz, Aman-cio Gonçalves.

N." 22Aniancio Gonçalves, Lourdes Sá,

Celia da Silva Lopes, Déa Silva-.N.° 23

Zely Rodrigues, Dione Carvalho,Paulo Sizenando Teixeira, MarthaBezerra de Mello, Maria Helena daSilva Freire, Therezinha Maria Pes-sôa, Humberto de Mendonça Gome»,Izidro Lael Lapinha, Alaor Paes deAndrade Silva, João flenedicto Ri-beiro, Léa Novaes, Yolanda BarrosFceire, Neyla Leal, José Antônio deMattos Duque Estrada, Nilza Teixei-ra, Julieta Eugenia Braga, MauricioC. Ferreira Lima, Laerte Pereira daMotta, Cincinato C. Camargo.

OCIOSIDADE E' UM CRIME. NÃO COMAS DEMASIADAMENTE

1 _ Maio — 193-5 — - Vii --. 0 TICO-TICO

X. 24

I.aerte Pereira da Motta, Dulce Azevedo, Maria Helena da SilvaMaria Nunes. Julieta Eugenia Braga, Freire; Paulo Si.-.t. nando TeixeiraNeyde <le Carvalho, Yolanda Barros Cincinato Campos Camargo.

C O X C U R S O X. 3 3

Puni os leitores desta Capital e. dos Eslados

Freire, Daisy da Silv-, Lopes, Alaor 2* — Qual a nota musical que comPaes de Aiid.ad;-, Silva, Pedro de, a inicial trocada é sòhrenOme-í

Outro concurso de'palavras crií-sadas offereuws hoje aos nossosamiguinhos. I" de autoria de uni lei-tor, Nivaldo Campello e suas "cha-**es" sãn as seguintes:

2223242728

Tres letras dePlanície.Exclamação.Do carneiro.Do verbo arai,

100.

Horizàntaes:

1 — Ruido.r-r Mulher'.— Para avivar o fogo— Inter.jeição.

!) — Criminosa.7 — Separado do trigo

10 — Xão c volta,11 — Imaginação,12 --- Possuímos.13 — Costumes.10 — Annel.18 — Passe no peito.19 —- Sobrenome.20 — Extremidade.21 — Pedra.22 — Appeilam.2.") —* Animal feroz.20 — Enche c vasa.

Verticaet:

— Sou de mais.— Rezae.— Homem em inglez,— Nome de homem.

0 — Contracção,— Agora._ Mando

10'— Outra vez.11 _ pedra.14 — Cosi nha ao forno.1". — Reza.it — Astro.19 — Tgrejn.

As soluções devem ser enviadas áredacçao d'0 TICO-TICO. separadasdas de outros quaesquer concursos eacompanhadas não só do vale quelem. o numero ,'iã. como lambem daasslgUalura, (dade e residência doconcurrente. Para este concurso, queserá encerrado no dia 2 de Junhovindouro- daremos eomo prêmios de1", 2" e 3' logares. por sorte, entre ;.s.soluções certas tres livros iliustradosde historias infanlis.

ILIMH IIUfHIHIMI II MIIH

PARA OCONCURXON 35.

CONCURSO N. 3 C

Para os leitores desta Capital c dosEstados próximos

Perguntas:

1* — Qual n material de cons-frucção que com a inicial trocada étempero?

(1 syllaba).Américo Vieira ,

(1 syllaba). Odette Sá3" — Qúa! o alimento que com a

inicial trocada é animal doméstico**(1 syllaba).

Carmen Veiga4* — No masculino c riqueza.

No feminino corta.'Que é?

Ci syllabas). __ Cintra Lopes

5* — Qual a preposição que Iam-bem é tempo ile verbo?

(2 syllaba*.).Américo Almeida

Eis organi-ád ) o novo concurso,dim cinco perguntas fáceis. As so-luçòes devem se:- enviadas á redac-cão d'0 TICO-TICO, separadas dasde outros quaesquer concursos eacoippai liadas das declarações denome, edade c residência do concur-rente e do vale n." 3li. Para este con-curso, i|iu- será encerrado no dia 21di- Maio vindouro, daremos comaprêmio de 1" e 2" logares, por sorte,dois ricos livros de historias in*íantis.

VALIPARA OCONCURSO

= 36.

A N N Ü. A R IG DASSENHOR A S

''Annuario das Senhoras" é umapublic: cão de luso dedicada ao bellosexo e contendo uma lindn collecçãode contos, poesias, ehronicas, arli-gos, curiosidades, e especialmenteIndo o que interessa ao se\o femini-no. desde as novidades sobre modao elegância até aos mais uteis ensina-iiu-nlos sobre o lar

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O T 1 C O - T I C Q 3U — 1 _ Sfriio — 1__5

V O C A C Õ E E R R A D AS-.-.-."."--".-.-.-»-ftfl^-_-r_-.-n,_f__"..

Personagens'.

Martha — criada.José — .1 iado,

Scenario:

í.iin «a__ mobiliada onde haja es-pelhii.

Martma (Entra, de avental, pe.(jiiena toucado á cabeça, nm espana-dor debaixo do braço e varias revis-tas cinematographicas nas mãos, faz"poses" em frente ao espelho, com-parando-se com os

'clichê:, das revis-

tas) — Assim... Assim está bem...Fico tal e qual a Marlene Dietrichi-qne... (.Contínua tomando afitudesem frente ao espelho)

JosÉ (Entrando com uma vassourana mão esquerda e na direita variasrevistas de cinema) — Ou visagenssão cs.sa.s_ Martha?

Martha — Visagens, não. EstOMfazendo "poses" de Greta (iarbo...(Ergue as mãos, deixando cahir oesfianador e os revistos).

José - ,. imitação está tão períei-Ia como o natural. Não lhe falta na-da paru ser a Greta Garbo, pois gar-bo já tem bastante e as mãos estãogretadas pela água sanitária com quevocê esfrega o chão da cozinha...

Martha — Não me fale em cozi-nha, nem agna sanitária agora, José,quando eu estou ense!_ndo para es-trella de cinema.

José —¦ E' uma pena, realmente,porrme a estrella do meu destino étambem outra que não a dc creado.Eu não inasci para varrer casa nempara servir á mesa. Minha vocação

ser director artistico de films, ou,no mínimo, operador cinematogra-phico.

Mautiia — E, por falar nisso, vo-cê sabe que o patrão comprou umamachina de fiimar?

José — Não sabia.Martha — Pois então está você

como elle que não sabia hontem co-mo havia ilc operar.

José — Homem ignorante!... Umacousa tão simples: é só focali/ar erodar a nianivela... (Faz o gesto deOiiem acciona a manteula de umamachina ctnematographíctí, imialn-do o ruido da engrenagem) — Tac,ta., tac, tac. . .

Mautiia — 01h_. vae á sala da cs-criptorio do patrão, apanha a ma-china e vamos fazer aqui uns films.

José — liem lembrada a idéa,mesmo porque o patrão sahiu com apalma e tão cedo não voltarão. Vou,mim pulo, buscar a machina, (Sahe,

correr, deixando a vassoura e a»revistas).

Martha — Continuemos nosso en-i.-iii (Fica deante do espelho dando

os pura um lado e para outro,

ENSINA AO IGNORANTE,

(DIALOGO CINEMATOGRAPHICO.)•_¦-¦_-• j"_-r.-.-^_-wj_v"__^j-í__rt^rt/__,.

avançando, recuando grotescamentee com exaggerados gestos) — Admi-ravell. ..

José (Entrando com lima caixinhaque imite um apparelho de apanharvistas cinematographicas, e com duasvassouras) — Eis aqui cs apetrechosda filmagem...

Martha — Duas vassouras?!...José — Sim. Vassouras figurada-

mente, apenas, porque isto aqui re-presenta o segundo e o terceiro pódo tripé da machina, cujo primeiropé ali está ds pé_ ao pé daquellapé... quena mesa... (Aponta umamesinha junto da qual deixou a vas'soura, ao sahir),

Martha — Pé... rrfeltamente.José — Vou armar a machina e

iniciar a filmagem. (Junta os tresrabos das vassouras como si fosse untripé. Ageita sobre elles a "machina'

V. S. ESTÁ CONCORRENDODIARIAMENTE, TALVEZSEM SABER, A

6 -prêmios de 100$000EM DINHEIRO NO CONCURSO DO

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por dia, p'ra h.*iNADA tem V. S a fazer paraconcorrer a esses prêmios e

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Somente os leitorca do Disdieto Federal e Nictheroy podem concorrer.Para os assistentes do interior lia outro concurso, com o prcmio diário d_30G.-3000.

TUA PALAVRA E' SAGRADA.

1 — Maio — — 31 — 0 TICO- T 11; o

cinematographicu e declara) : l'v >ni-pto! Pode começar... a «-cena...

Martha — A scena representa unij..rdiiã illuminado pela lua... (Re-cord ando-se) : E' verdade... Esque-cemo-nos da lua... Onde se eneou-traria tfri uma lua... disponív-1...

José — Isto é diffícilr porque es-fa no* na "liia nova" e somente nasemana próxima teremos um quarto"-¦escente. Mas. no film não é precisolua de verdade. Tira-se Ji fita ao solou com os reflectores electrieos ¦ de-pois dá-se, na fixação nm banho devirgem azul ou verde c se obtém oeffeito do luar. . .

Martha — Com os cães ladrnn-do?..r Isso ilepende da vontade «loartista. Você rae cantar no film?

Martha — E' bem pcisivel.. .José — Então não é preciso fazer

ladrar os cães... Pôde começar...que o film é sonoro. ..

Martha (Canta uma musica qual-tiner com exaugerada movimentarãodos braços, expressão phusionOmicae c/estos cômicos).

José (Como si estivesse filman-do) — Magnífico! Estupendo!....Metteu em uin chinello a Clara Bow* a ZaSu* Pitts...

(Uma voz feminina fora) — Mar-lha! O' Martha!

Martha (Assustada) — A patroa!(Uma voz masculina idem) — Jo-

sé!. . . O' José!...José (Assustado) — O patrão!...Martha — E agora?...Josi — E' esoonder tudo isto e

rorrer a lhes abrir a porta...Martha (Penalisada) — A filma-

gem estava correndo tão bem!. . .José — E'; mas agora epiem terá

de- correr somos nós, antes «jue ellesentrem e nos corram pela parti áfora...

Ma-hha. (Sahindo a correr) — JáTOf-y patroa"

José (Sahindo a correr) — Lá voueu, patrãof...

(Fim)

Fitstorriio 'Wanderley

iMübL,

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO HORRÍVEL pezadelo

¦ A f v. a,, • ;av ' y/^ké-.

<l A. - v/iChiquinho jantou tarde e sem at-

tender aos conselhos da sua "Bá", a tiaGenoveva, comeu feijão á noite. —"Vosmecê vae drumi mal, feijão é cumida braba e além disso vosme.cê não mastiga direito!" Chiquinho não ligou. . .

. . . ao que disse a boa velha. Dei-tou-se com a digestão incompleta,dormiu e sonhou que estava passe-ando a cavallo contornando o gran-de lago de Lambary, em Minas Ge-raes. O dia estava muito quenie,...

... o cavallo com muita sede, olhavapara o lago forçando a rédea e, de re-pente, poz-se a descer o barranco do la-go que, além de escorregadio, era mui-to Íngreme. O menino viu que já não po-dia retroceder e que nadando para o. . .

lá vendo! Foi come feijãoua hora de drumi !

_EBí ~?V3____P*^ ^H --t__I __r i"1 """

^-—r _«-*ç -... ^M ^^^^3 v **- ¦ - -^v *-"-*l_1 m H_, Ê

•I ^ WpJntcc;/)*... barranco vinha um enorme jacaré. Gritou muilo, pu-xou a rédea e nada detinha o cavallo. Por fim agarrou-se»o galho de uma arvore e o cavallo cahiu no lago. O ja-caré então, apanhou com os dentes o focinho do cavallo.

Chiquinho sentiu que o galho estava se partindo ecahiu no lago, mas, gritou tanto que se accordou. A suacama estava rodeada de pessoas que lhe vieram acudir:-—- "Então, falou a tia Genoveva, eu não lhe avisei"?

OS VELHOS TÉM SABEDORIA E' UM THESOURO O CONSELHO DOS PAES