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Ano 30 • Outubro de 2011 • Nº 137 Perfil de investimento: e agora? Página 6 Quais as vantagens e os riscos em optar pelo benefício em cotas Conheça em detalhes o que mudou na concessão de empréstimos Página 5 A partir de dezembro, o participante do Plano B poderá mudar seu perfil. Mas essa alteração foi flexibilizada e poderá ocorrer em outro mês. Entenda mais sobre o assunto. Encarte especial

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Página 6 Página 5 Conheça em detalhes o que mudou na concessão de empréstimos Quais as vantagens e os riscos em optar pelo benefício em cotas Ano 30 • Outubro de 2011 • Nº 137

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Ano 30 • Outubro de 2011 • Nº 137

Perfil de investimento: e agora?

Página 6

Quais as vantagens e os riscos em optar pelo benefício em cotas

Conheça em detalhes o que mudou na concessão de empréstimos

Página 5

A partir de dezembro, o participante doPlano B poderá mudar seu perfil. Mas essaalteração foi flexibilizada e poderá ocorrerem outro mês. Entenda mais sobre oassunto. Encarte especial

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Em uma das edições anteriores do Jor-nal Forluz, alertei os participantes sobreos constantes questionamentos feitos pe-la Superintendência Nacional de Previ-dência Complementar – Previc quanto aonão cumprimento da legislação atual, porparte da Forluz, no que diz respeito à pa-ridade no custeio administrativo.

Custeio administrativo é o valor desti-nado ao pagamento das despesas decor-rentes da administração dos nossos re-cursos depositados na Forluz. Nele estãoincluídos, dentre outras, as despesascom pessoal, aluguel, estrutura, etc.

Os questionamentos se devem ao fatode a legislação regulamentada em 2001prever que empresas públicas e de eco-nomia mista, como é o caso da Cemig,só poderem fazer contribuições normaispara os seus respectivos fundos de, nomáximo, o mesmo valor que os partici-pantes.

Essa determinação legal é conflitantecom os nossos dispositivos regulamenta-res e com os convênios de adesão assi-nados pela Cemig, quando da criação dosplanos. Estes preveem a responsabilida-de das patrocinadoras por todo o valor re-lativo ao custeio administrativo.

Constatado o problema, a Previc, querealiza fiscalizações periódicas nos fun-dos de pensão, vem destacando em seusrelatórios que a Forluz está desenquadra-da e, por isso, os dirigentes, conselheirose diretores estão passíveis de autuação ea entidade de uma eventual intervenção.

O assunto já está sendo discutido por

alguns participantes no âmbito do judi-ciário. No entanto, está longe de uma de-finição, pois só foi julgado em primeirainstância, onde a decisão não foi favorá-vel. A novidade é um parecer do Ministé-rio Público Federal na mesma direção daargumentação defendida pelos partici-pantes, mas isso já em segunda instân-cia e ainda sem data para julgamento.

Diante disso, e por determinação doConselho Deliberativo, a direção da For-luz vem estabelecendo contatos frequen-tes com a Previc com o objetivo de cons-truir um acordo, negociado entre as par-tes, onde participantes e patrocinadorasnão sejam prejudicados e atendam à le-gislação.

Até o momento, não existe uma solu-ção para o impasse, mas alguns pontosparecem estar mais claros para as partes.A Previc, que exigia a cobrança de meta-de do custeio administrativo de todos osparticipantes da Forluz, independente seativo ou aposentado, já admite que o va-lor é devido somente por quem aderiu à

Fundação após a regulamentação da le-gislação, ou seja, maio de 2001.

Outro ponto de conflito está relaciona-do ao pagamento de eventual valor retro-ativo. A Superintendência entende queos valores devidos por aqueles partici-pantes que entraram depois de maio de2001 deverão ser apurados e pagos, oque também discordamos por entenderque existia uma regra vigente e que todosaqueles que aderiram ao plano de previ-dência complementar o fizeram de boa fée sabendo que não haveria esse tipo decobrança.

Ainda não é uma posição definitiva.Nós, conselheiros e diretores, estamosenvolvidos na discussão e tentando pre-servar os direitos dos nossos participan-tes. Para isso, continuaremos divulgandoas informações e, no momento oportuno,convocaremos todos para um debatemais aprofundado.

DRP PRESTA CONTAS

Con se lho De li be ra ti vo: Efetivos: Sérgio Roberto Belisário (Presidente), Denys Cláudio Cruz de Souza, Helder Godinho da Fonseca, Luciano Lopes Amaral, Guilherme de Andrade Fer-reira, Carlos Alberto de Almeida. Suplentes: Gilberto Gomes de Lacerda, João Batista Pezzini, João Carlos Zamagna Bouhid, Vanderlei Toledo, Rogério Mota Furtado, José CarlosFilho. Con se lho Fis cal: Efetivos: Marcos Túlio Silva (Presidente), João Victor Marçal, Maura Galuppo Botelho Martins, Helton Diniz Ferreira. Suplentes: Ângela Maria de OliveiraSouza, Paula Sylvia Ridolfi Aguiar Carrara, Mário Lúcio Braga, Jarbas Discacciati. Di re to ria: Fer nan do Al ves Pi men ta (Pre si den te), Hel mer Li ma de Pau la, Jo sé Ri bei ro Pe na Ne -to e Wilian Vagner Moreira. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca ção Bi mes tral. Edi ta do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti ra gem: 20.250. Edi to r e Jor na lis ta Res pon sá vel: Victor Correia(MG 03519JP). Re da ção: Victor Correia, Cinara Rabello, Viviane Primo e Patrícia Ferreira (estagiária). Pro je to grá fi co e dia gra ma ção: Cláu dia Tar ta glia. Im pres são: Lastro. Cor -res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no, 6594 - 7º an dar - Fo ne: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: for luz@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti vo:www.for luz.org.br. Obs: as ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga ção por par te da For luz.

Sustentabilidade: a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI, da ONU, e apoiadora do Carbon DisclosureProject – CDP, organização que visa minimizar emissão de gases de efeito estufa (GEE).

E X P E D I E N T E

Wilian Vagner Moreira

Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz

E- mail: drp@for luz.org.br - Tel: (31) 3215-6701

“Essa determinação legal é conflitante com os nossos dispositivos regulamentares

e com os convênios de adesão assinados pela Cemig...”

Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do di re tor

de Re la ções com Par ti ci pan tes.

Custeio administrativo: direitos do participante em discussão

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RECONHECIMENTO

Cemig é homenageadapela Bolsa de Nova York

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FIQUE LIGADO

CENTRAL DE ATENDIMENTO TEM NOVO E-MAIL

O presidente da Forluz, Fernando Al-ves Pimenta, foi convidado a integrar acomitiva da Cemig que participou da ce-rimônia de encerramento do pregão daBolsa de Valores de Nova York - NYSE,dia 6 de outubro. A iniciativa fez parte daprogramação especial da sétima ediçãodo Cemig Day, homenagem promovidapela New York Stock Exchange.

Este ano, a solenidade comemorou osdez anos do lançamento oficial das açõesda Cemig no mercado norte-americano naforma de American Depositary ReceiptNível II – ADR. O objetivo do Cemig Dayfoi homenagear a Companhia por ter sedestacado como uma das empresas bra-sileiras mais bem cotadas e negociadasno mercado internacional.

A programação da cerimônia foi com-posta pelo hasteamento da bandeira daCemig na entrada do edifício da Bolsa,recepção formal da diretoria da Empresa,coletiva para a imprensa especializada,além do tradicional toque do sino – “Clo-sing Bell”, acompanhado por investidorese mais de 200 milhões de telespectado-res em todo o mundo.

A Central de Atendimento For-luz ganhou um novo endereçoeletrônico, desativando o ante-rior que tinha o nome Forluz àfrente. O e-mail ficou mais sim-ples, direto e fácil de memorizar.Portanto, sempre que precisarenviar uma mensagem à Funda-ção, utilize o seguinte endereço:[email protected]

ERRATA - Na última edição do Jornal Forluz, a de nº 136, no texto do encarte referente ao regulamento do concurso de de-senhos, abaixo do subtítulo “Tema”, foi publicada a palavra “posso” com grafia incorreta.

A Forluz re-gistra, com pe-sar, o faleci-mento de seuex-presidente,Affonso Viannade Paula Filho,ocorrido no dia 14 de setembropassado, em Belo Horizonte. Ex-empregado da Companhia Força eLuz de Minas Gerais, ele filiou-seà Fundação nos momentos ini-ciais, fazendo parte de seu pri-meiro Conselho de Curadores.

Em 1996, Affonso Vianna as-sumiu a presidência da Fundação,onde permaneceu por dois man-datos, até julho de 2002. Partici-pou, com seu empenho e dina-mismo, de grandes conquistas vi-venciadas pela Fundação ao longode seus 40 anos de história.

Morre Affonso Vianna, ex-presidente da Forluz

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PARA VIVER MELHOR

QUIZ

Matrícula: Telefone:

Aproveite o passatempo para aprender um pouco mais sobre os perfis de in-vestimento e, ainda, concorra a brindes. Ressaltamos que os jogos deste se-mestre serão sorteados na primeira quinzena de janeiro.

Para participar, basta preencher os campos que solicitam seus dados, res-ponder às perguntas, recortar e enviar para a Assessoria de Comunicação daForluz. No caso de participante ativo, encaminhar por malote ao setor FPR/AC– AM 7º andar. Os assistidos devem enviar correspondência para av. do Con-torno, 6594/7º andar – Lourdes, BH/MG – CEP: 30110-044, aos cuidados daFPR/AC.

1 é a forma de aplicação finan-ceira do saldo da conta de aposentadoria do participante, no Plano B, con-forme sua escolha anual, de maneira a conjugar sua disposição em correr ris-cos com maior ou menor comprometimento das aplicações em renda fixa ourenda variável (3 termos).

2 Em todo investimento existe e ele está associado àincerteza do seu retorno. Ou seja, é a falta de garantia em obter ou não o ren-dimento esperado ou mesmo sofrer uma perda.

3 Quando se faz um investimento em tem-se a expectativa de que o retorno será maior que modalidades mais con-servadoras, mas isso não é garantido (2 termos).

4 Forluz oferece quatro perfis de investimento: ultraconservador, conserva-dor, moderado e , para que cada um, le-vando em conta o tempo para se aposentar, apetite ao risco, entre outros fa-tores, escolha o perfil mais adequado à sua situação.

Nome:

foram contempladas com ação especí-fica do Programa de Educação Previ-denciária e Financeira da Forluz. Oevento ocorreu dia 28 de outubro, noauditório do edifício Amadeus, apro-veitando o mês da criança, e contoucom apresentação da peça “O boi damanta” e de divertidas oficinas de ori-gami, fantoche e imã de geladeira.

Algodão doce e pipoca animaram afesta da meninada. As oficinas, comsua dimensão lúdica, tiveram tambéma intenção de mostrar às crianças no-ções de educação financeira. Além

disso, foram distribuídos aos peque-nos o livro infantil de educação finan-ceira “Zequinha e a porquinha Pou-pança”.

Cerca de 60 crianças, filhos, so-brinhos e netos de empregados daForluz, Gasmig e Condomínio Ama-deus, com idades entre 3 e 10 anos,

Educação financeira também para os pequenos

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EMPRÉSTIMO

O Comitê de Investimentos da Forluzalterou o regulamento para concessãode empréstimos aos participantes. En-tre as principais mudanças estão o au-mento de nove para 15 vencimentosbrutos e do número máximo de parcelasde 84 para 120 meses. Também passoua ser obrigatório o envio do contratoacompanhado do regulamento de em-préstimo com todas as páginas assina-das pelo financiado e pelo cônjugequando aplicado.

Para imprimir o formulário, acesse oportal Forluz, clique no item “Previdên-cia”, no menu superior, e digite matrí-cula e senha. Clique em “Simular Em-préstimo”, escolha o plano de acordocom a tabela e acesse o link “Cliqueaqui para imprimir seu formulário”. Adocumentação assinada deverá ser en-caminhada ao setor de Empréstimos daForluz (FIC/RP), por malote ou direta-mente no atendimento presencial na se-de da Fundação. Participantes do inte-rior poderão contatar os atendentes Ce-mig Saúde.

A Forluz recomenda ao participanteque leia com atenção o contrato e o re-gulamento e analise as novas regras, le-vando em consideração sua capacidadefinanceira. “O participante deve aguar-dar o crédito do empréstimo em contacorrente antes de assumir compromis-sos”, ressalta a gerente de Gestão deRenda Fixa, Participações e Emprésti-mos, Patrícia Totino.

Mudanças ampliam teto e prazo para concessão

CONFIRA OUTRAS MODIFICAÇÕES

Fundo de Quitação*

n A taxa do Fundo de Quitação por Morte passou de0,0118% para 0,018% ao mês.

n O valor referente ao Fundo, juntamente com o IOF, é des-contado no momento do crédito em conta.

Saúde do participante

n A Forluz poderá solicitar à família atestado de óbito e re-latório médico do participante que vier a falecer antes decompletar 20% do prazo contratado.

Inadimplêncian Participantes com parcelas em aberto não terão direito aoempréstimo.

*O Fundo de Quitação tem como finalidade quitar o saldo devedor do tomador que falecer durante a vigência do contrato de empréstimo, nos casos em que o vencimento do contrato

ocorrer até 76 anos de idade completos do tomador.

ATENÇÃO: outras informações encontram-se no regulamento, disponível no portal www.forluz.org.br.Dúvidas também poderão ser esclarecidas pelo 0800-0909090 ou e-mail:

[email protected].

SANTANDER OFERECE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

O Banco Santander lançouum pacote de financiamentoimobiliário com condições espe-ciais para participantes da For-luz. Todo o processo de avalia-ção, análise dos documentos edemais condições do financia-mento são realizados diretamen-te pelo banco. Para se candida-tar, o interessado deve compare-cer à sua agência munido docontracheque.

FACILIDADES OFERECIDAS:

n Aprovação de crédito sem cus-to;

n Sem tarifas para análise decrédito, proposta de financia-mento e análise cadastral;

n Prazo de aprovação de créditocom validade de 120 dias;

n Possibilidade de incluir des-pesas no financiamento: tarifa,ITBI, registro do contrato, certi-dões;

n Composição de renda entreduas pessoas, independente deparentesco;

n Política de seguros do Santan-der é muito competitiva;

n Documentação simplificada(documentos solicitados em có-pia simples);

n Amortização sem carência devalor e prazo;

n Financiamento em até 30anos;

n Juros a consultar.

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Em 2009, a Forluz criou no Plano Ba opção pelo recebimento do benefíciona forma de renda temporária em valorvariável, que ficou conhecida como be-nefício “em cotas”. Veio se somar às op-ções já existentes de renda vitalícia erenda temporária em valor certo, tornan-do ainda mais flexível o plano.

A nova opção atendeu a duas deman-das dos assistidos: poder usufruir dosbons resultados dos investimentos eprogramar a velocidade do recebimentodo benefício conforme suas necessida-des específicas. E tornou-se logo popu-lar. Tanto que hoje 524 participantes járecebem seu benefício nessa modalida-de e a soma de suas contas alcança R$246 milhões.

Este ano a turbulência no mercado fi-nanceiro mundial e o péssimo desempe-nho das bolsas de valores têm levadoquem investiu em ações a perdas signi-ficativas. A Forluz, ainda que conse-guindo melhores resultados do que amédia do mercado, também sofreu per-das. Isso refletiu na rentabilidade denossos planos e, portanto, nas contasdos participantes que estão recebendoem cotas. Muitos deles têm-se queixa-do, questionando a Fundação. Algunstêm até sugerido a criação de perfistambém para os benefícios concedidos,como, por exemplo, o ultraconservadorque não está sujeito à volatilidade dabolsa.

“Não existe almoço grátis” é uma co-nhecida frase que os economistas apre-ciam e que virou título de livro de umdos mais famosos, Milton Friedman. Elatraduz a ideia de que tudo tem um pre-ço. E vale não só para a economia comopara qualquer coisa na vida. Não é pos-sível ganhar sempre. Tudo que se ganhatem um custo. O importante é avaliar seesse custo vale a pena.

No caso da renda em cotas, a vanta-gem que o participante leva é recebertoda a rentabilidade que a aplicação dosrecursos proporciona. E o preço? Issocusta para ele ter que assumir os riscosinerentes aos investimentos. Quando seassumem riscos é fundamental ter cons-ciência de que pode haver ganho, mas

também pode acontecer perda. Quemassume o risco tem de estar preparadopara conviver com isso. Só deve optarpela renda temporária em valor variávelquem tem “estômago” para convivercom eventuais momentos de mau humordos mercados de capitais e acreditaque, no longo prazo, conseguirá melhorrenda do que se escolhesse a renda vi-talícia ou a renda certa.

Temos avaliado a possibilidade decriar perfis de investimentos tambémpara os benefícios pagos em cotas. Pelomenos por ora, acreditamos que não de-vemos. Perfis mais arrojados não sãotecnicamente recomendáveis para re-cursos que estão sendo utilizados parapagar benefício. O mais importante narenda de quem já se aposentou é a se-gurança. Por outro lado, quem quer evi-tar maiores riscos pode escolher a rendacerta ou a renda vitalícia. Não faz, pois,sentido oferecer um perfil ultraconser-vador.

Além do risco financeiro, o partici-pante que opta pelas cotas deve se lem-brar de que existe outro fator muito im-portante: o de sua sobrevivência. O di-nheiro um dia vai acabar. Só não acaba-rá se a quantia recebida for igual ou me-nor do que a rentabilidade, valor que pa-ra a grande maioria das pessoas não ésuficiente. E o dia em que vai acabarpode ficar bem próximo se o ritmo derecebimento for muito veloz. Portanto, émais um ponto de preocupação: calibrara velocidade de retirada e ficar prepara-do para viver muito.

Alguns participantes alegam que pre-ferem as cotas porque, quando morre-rem, “não deixarão dinheiro para a For-

luz”, mas para sua família. Atenção: is-so será verdade somente se ainda hou-ver dinheiro quando falecerem!

Quem não quiser correr riscos no re-cebimento do benefício do Plano B de-ve optar pela renda vitalícia. Se quisercorrer apenas o risco de viver muito, po-de escolher a renda certa. Se estiverpreparado para conviver com os dois ris-cos, o de sobrevivência e o da rentabili-dade, então opte pela renda em cotas,se achar que vale a pena, claro.

Uma palavrinha sobre a conversão dobenefício em cotas para renda vitalícia.O regulamento permite. Anualmente, édada essa oportunidade. Recomenda-mos apenas cuidado ao escolher a oca-sião. Se for num momento em que arentabilidade está baixa, os maus resul-tados serão levados para o resto da vida.

Concluindo, cada um dos três tiposde renda no Plano B tem suas vantagense seu preço. Avalie bem o que melhor seencaixa ao seu estilo de vida e a seusplanos para a aposentadoria. Procure fa-zer simulações e se informar. A Forluzpode ajudá-lo nisso. Só não pode tomara decisão por você, pois o preço é vocêquem paga. E não há nada de graça!

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RENDA EM COTAS

Não existe almoço grátis

José Ribeiro Pena Neto

Diretor de Seguridade e Gestão

“Procure fazer simulações e se informar. A Forluz pode

ajudá-lo nisso. Só não pode tomar a decisão por você, pois o preço é você quem paga”.

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AVALIAÇÃO MENSAL

Desde o início de outubro, a Forluzpassou a disponibilizar urna e formulárioespecífico no local de atendimento pre-sencial, em sua sede, com o intuito deavaliar e, consequentemente, promovermelhorias de acordo com as demandasdos participantes.

No primeiro levantamento, referente aoutubro, 298 pessoas que passaram pelolocal participaram da avaliação referenteao atendimento prestado e suas instala-ções. Com isso, a média de satisfação,somando todos os itens envolvidos, ficouem 93,53%. Confira o resultado:

Atendimento presencial é avaliado positivamente

CONTRACHEQUES PODERÃO CHEGAR AO PARTICIPANTE VIA E-MAIL

Agora, receber o contrachequese tornará mais fácil, rápido eprático para os participantes as-sistidos. Em dezembro, a Forluzcomeça a enviar contrachequespor e-mail para quem optar poressa forma de recebimento.

Para que a nova modalidadede envio possa valer, o partici-pante deverá antes cadastrar seue-mail. Mesmo os participantesque já possuem e-mail cadastra-do deverão manifestar o interes-se de usufruir do serviço.

A medida reduz custos, con-tribui com o meio ambiente, di-minuindo o uso do papel, e eli-mina os atrasos que às vezesocorrem com a postagem via Cor-reios.

MAS ATENÇÃO, O PARTICI-PANTE QUE OPTAR PELO RE-CEBIMENTO VIA E-MAIL, NÃORECEBERÁ MAIS A VERSÃOIMPRESSA.

A partir de 1º de dezembro, ointeressado deverá acessar o por-tal Forluz e fazer a alteração. Sepreferir, também pode entrar emcontato pelo e-mail [email protected] ou ligar para o0800 0909090.

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